Leishmaniose
Protozoário causador.
• A leishmaniose é uma doença não contagiosa
causada por parasitas ( protozoário
Leishmania) que invadem e se reproduzem
dentro das células que fazem parte do
sistema imunológico (macrófagos) da pessoa
infectada.
Sintomas
• Os sintomas variam de acordo com o tipo da
leishmaniose. No caso da tegumentar, surge uma
pequena elevação avermelhada na pele que vai
aumentando até se tornar uma ferida que pode
estar recoberta por crosta ou secreção purulenta.
Há também a possibilidade de sua manifestação
se dar através de lesões inflamatórias no nariz ou
na boca. Na visceral, ocorre febre irregular,
anemia, indisposição, palidez da pele e mucosas,
perda de peso, inchaço abdominal devido ao
aumento do fígado e do baço.
Transmissão
• Sua transmissão se dá através de pequenos
mosquitos que se alimentam de sangue, e, que ,
dependendo da localidade, recebem nomes
diferentes, tais como: mosquito palha, tatuquira,
asa branca, cangalinha, asa dura, palhinha ou
birigui. Por serem muito pequenos, estes
mosquitos são capazes de atravessar
mosquiteiros e telas. São mais comumente
encontrados em locais úmidos, escuros e com
muitas plantas.
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O mosquito, ao picar um ser infectado para se alimentar ,absorve o parasita (agente
causador da leishmaniose) que se desenvolverá atacando algumas células sanguíneas
tornando-se infectante após cerca de sete dias. Ao fim deste tempo, quando o
mosquito for picar outro vertebrado para se alimentar, vai deixar nele o parasita na sua
corrente sanguínea, onde se reproduzirá e provocará a doença. E termina aqui o ciclo. O
mosquito não passa de um hospedeiro intermediário que, ao picar este vertebrado
doente servirá de veículo do parasita a outro ser (sadio) que vier a picar e assim
sucessivamente.
Sem o mosquito não haverá o ciclo. Por isso, o contacto de um cão contaminado com
um sadio ou o simples contacto do cão com o homem não constituem qualquer perigo
de contágio da doença como frequentemente se pensa. O contágio cão-cão só poderia
ocorrer se se usasse a mesma agulha de vacinação num infectado e noutro não
infectado, por exemplo.
O período de incubação, isto é, desde a picada do mosquito até ao aparecimento dos
primeiros sintomas da doença é muito variável e isso também dificulta o diagnóstico de 10 a 25 dias, podendo chegar a um ano ou mais.
Ciclo de Vida
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1- Cão ou raposa naturalmente
infectados
2-Ao picar o animal ou o homem
infectado, o inseto (mosquitopalha) suga, juntamente com o
sangue, o parasito (Leishmania
chagasi) que causa a doença
3-4 No intestino do inseto, o
parasito se multiplica
5-6 Ao picar o homem ou outro
animal sadio, o flebótomo
inocula o parasito
7 No homem, no cão ou na
raposa, o parasito se multiplica
principalmente no baço,
fígado e medula óssea,
provocando a doença.
• Além do cuidado com o mosquito, através do
uso de repelentes em áreas muito próximas a
mata, dentro da mata, etc. É importante
também saber que este parasita pode estar
presente também em alguns animais silvestres
e, inclusive, em cachorros de estimação.
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