ROTEIRO DE ESTUDOS CÉU INFERNO PURGATÓRIO Criação do Espírito Foi uma “pessoa boa”? Nascimento Vida de Relação na Terra Análise da Vida Terrestre Morte do Corpo Físico (julgamento) Pouco Sim C É U !!! Não Purgatório Pouco “ruim” ou muito “ruim”? Muito INFERNO Para analisar os problemas da visão tradicional de Céu e Inferno, devemos iniciar por examinar alguns atributos de Deus: Deus é amor infinito; Deus é bondade e justiça infinita; Deus é perfeito; Deus é Criador de todos os espíritos; Deus é sabedor de todas as coisas em todos os tempos; O destino e o funcionamento de todo o universo é regido pela vontade e amor de Deus Considerando que esses atributos Divinos são verdadeiros, e são realmente aceitos por todas as religiões, cabem algumas interrogações: 1- Ao criar o Espírito Deus já não saberia o seu destino final, ou seja, o céu ou o inferno? Claro que sim pois Deus possui a onisciência 2- Se Deus já sabia o destino de um Espírito ao criá-lo, por que cria Espíritos destinados ao “inferno”, ao sofrimento eterno? Se Deus criasse Espíritos destinados eternamente ao sofrimento e a dor (ao inferno), isso estaria em desacordo com sua infinita bondade, justiça e amor 3- No “inferno” tradicional, temos a figura do demônio, diabo, satã, belzebu, o anjo decaído, guardião eterno do mal, encarregado de “punir” os “pecadores” no “fogo do inferno”. Isso é coerente com os atributos divinos? Evidentemente que não. Se o demônio existisse, seria criação de Deus e, portanto, o mal teria sido criado por Deus Além disso se Deus tivesse criado o demônio, teria criado um filho seu destinado ao sofrimento e ao mal eterno. Ele não o faria. Se for verdadeiro que o demônio era um “anjo rebelado”, Deus teria falhado ao criar “anjos”, e com isso não seria perfeito, e sem perfeição, Deus não existiria. 4-No “Céu” ou paraíso tradicional, existe a figura dos anjos, arcanjos, querubins, serafins e outros da plêiade dos “anjos”. Esses seres foram criados por Deus, para trabalhar ao seu lado e para ajudar os Homens. Isso está de acordo com os atributos de Deus? Claro que não. Se Deus tivesse criado os “anjos” de forma diferenciada do que cria os espíritos dos seres humanos, estaria cometendo uma enorme injustiça; teria criado seres privilegiados, os anjos, que nada fizeram para merecerem receber tal título e incumbência, e teria criado os espíritos, seres de segunda classe, destinados ao sofrimento e a dor. Algumas Considerações sobre CÉU, INFERNO e o PURGATÓRIO Teologia cristã – região da gloria eterna TRÊS CÉUS: região do ar e das nuvens espaço em que se movem os astros morada de Deus e de seus eleitos, além da região dos astros CIÊNCIA – Pela lógica e observação comprova a insignificancia dessas teorias O céu foi deslocado. A região das estrelas, sem limites, não lhe deixa mais espaço “Em que sentido se deve entender a palavra Céu?” L.E- 1016 “É o espaço universal; são os planetas, as estrelas e todos os mundos superiores em que os Espíritos gozam de todas as suas faculdades, sem as tribulações da vida material nem as angustias inerentes a inferioridade.” “...Ou qual de vós, porventura, é o homem que , se seu filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, porventura, lhe pedir um peixe, lhe dará uma serpente? Pois se vós outros, sendo maus, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai que esta nos Céus, dará boas dádivas aos que lhas pedirem” (Mateus- 7:11) O inferno cristão se origina das concepções pagãs sobre as penas e gozos eternos O Inferno cristão conseguiu, em alguns pontos, superar, em exagero, o próprio inferno pagão: “Se estes tinham o tonel das Danaides, a roda de Íxion, o rochedo de Sísifo, eram estes suplícios individuais; os cristãos, ao contrário, têm para todos, sem distinção, as caldeiras ferventes cujos tampos os anjos levantam para ver as contorções dos supliciados(1); e Deus, sem piedade, ouve-lhes os gemidos por toda a eternidade. Jamais os pagãos descreveram os habitantes dos Campos Elíseos deleitando a vista nos suplícios do Tártaro (2) ” (Céu e Inferno – Allan Kardec- (1) Sermão pregado em Montpellier em 1860 (2) Sao Thomás de Aquino) Estado de consciência Compartilhado por aqueles cujas imperfeições e sentimentos ruins predominam O inferno está dentro das consciências imperfeitas e ignorantes “Pode traduzir-se inferno por uma vida de provas extremamente penosas, com incerteza de melhora.” L.E- 1014 Admitido pela igreja no ano 593 Detenção temporária em relação com a pena de condenação Sem o purgatório: Duas alternativas: Felicidade suprema Suplício eterno “É incontestavelmente um dogma mais racional e mais conforme com a justiça de Deus do que o inferno, porque estabelece penas menos rigorosas e resgatáveis para as faltas de gravidade mediana. Jamais foram determinados e definidos claramente o lugar do purgatório e a natureza das penas aí sofridas” “À Nova Revelação estava reservado o preenchimento dessa lacuna, explicando-nos a causa das terrenas misérias da vida, das quais só a pluralidade das existências poderia mostrarnos a justiça ” O erro da concepção do inferno gerou a idéia do purgatório determinando a reformulação da teologia cristã e a tentativa de volta ao cristianismo primitivo que preparou, com a Reforma Protestante, o caminho ao Espiritismo A reencarnação em mundos de provas e expiações, como a Terra, funciona como “purgação” para o Espírito se depurar de suas imperfeições “O purgatório não é uma ideia vaga e incerta, ele se encontra nos mundos inferiores.” (Kardec) Criação do Princípio Inteligente Evolução do Princípio Inteligente Vida de Relação na Terra Ciclo de Aprendizado Volta ao Plano espiritual Necessita novo Ciclo de Aprendizado na Matéria? Sim Morte do Corpo Físico Reencarnação Não Continua Evolução no Plano Espiritual Construção Eterna do Conhecimento e da Felicidade auxiliando a Deus “Trazemos em nós mesmos o nosso inferno e o nosso céu e encontramos o nosso purgatório em nossa encarnação, em nossas vidas corpóreas ou físicas.” L.E- 1017