17 de Dezembro de 2014 – São Paul, SP
Elaboração e análise de um jogo para avaliação de conhecimentos em
magnetismo.
Fábio da Silva Cruz¹, Anne L. Scarinci², Mario R. Oliveira Filho³
¹Licenciando em Física/Universidade de São Paulo, [email protected]
²Orientadora/Universidade de São Paulo, [email protected]
³Professor da Instituição/Universidade de Sã o Paulo, [email protected]
Apoio Capes
1. CONTEXTUALIZAÇÃO DA PROPOSTA
Este trabalho analisa a elaboração de um jogo, usado como uma estratégia didática para ser aplicada na escola E.E. Emygdio de Barros, sob supervisão do professor
Mario. O jogo foi aplicado na quarta aula do tema de magnetismo, e tinha o objetivo (conceitual) de avaliar o conhecimento sobre propriedades magnéticas de ímãs
permanentes. A avaliação na forma de um jogo foi pensada com o intuito de motivar os alunos, pois considerou-se que esta atividade constituiria uma novidade, não usual
na rotina deles na escola. Portanto, a avaliação dos resultados deve levar em conta dois aspectos, o motivacional e a aprendizagem.
2. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS
O jogo teria 15 perguntas, divididas em dois níveis (fácil / desafiador). Cada grupo deveria fazer a pergunta para outro grupo e o grupo que acertasse mais ganharia o
jogo e um prémio.
APLICAÇÃO
ANÁLISE DA APLICAÇÃO DO JOGO.
DO JOGO
Com os alunos organizados em grupo expliquei a regra do jogo e
fizemos o sorteio da ordem de perguntas e definimos qual grupo
cada grupo deveria perguntar, o sorteio foi feito pelo professor
da classe, coloquei na lousa quem perguntaria para quem.
Aqui se apresentou um possível erro, quando coloquei na
lousa os números dos grupos e os números que eles iriam
perguntar não especifiquei qual coluna representava, os
perguntantes e os respondentes. Na hora de pontuar me
atrapalhei um pouco.
Por ordem em que estava na lousa os grupos foram perguntando Neste ponto acredito que as perguntas realmente estavam em
e respondendo, como as perguntas eram de níveis fáceis eles
um nível fácil, mas eram perguntas de fixação, indispensável
foram acertando rapidamente, o que levou alguns alunos
para fazer a avaliação do conceito.
comentarem: “há essa é claro que eles vão acertar”
Em certo momento da aplicação um grupo errou a pergunta. Eu
não havia pensado se isso acontecer quem responde a pergunta,
e logo venho o questionamento dos alunos sobre essa regra (Ou
melhor falta dessa regra), para solucionar a questão, pedir para
que um representante de cada grupo levantasse a mão e quando
eu contasse até 3 eles deveriam bater a mão na mesa (péssima
ideia), para uma melhor visão da sala inteira fiquei no canto da
sala, contei até 3, e escolhi o grupo que achei ter batido primeiro
na mesa, neste momento começou os questionamentos sobre
minha escolha, foi um tumulto total na sala, o que levou um
tempo para que eles se acalmassem.
Acredito que esse momento foi o ponto crucial da aula, pois os
alunos ficaram agitados e havia percebido eu tinha errado em
propor aquele método e não ter pensado nesta regra, mas foi
de importância isso, pois era a primeira aplicação do jogo, e
estava sujeito a erros.
Por esse motivo perdei um tempo da aula, e para solucionar o problema da regra foi proposto que daquele momento em diante
seria feito sorteios para ver qual grupo responderia a pergunta que outro grupo errou. Continuando o jogo mais uma fez os
alunos questiona : “Professor não tem perguntas mais difíceis”, respondi que tinha, mas estava reservada para a terceira rodada.
Por falta de tempo este aluno acabou não respondendo as perguntas da terceira rodada. Chegamos ao final da segunda rodada e
devido o tempo, foi necessário mudar a regra, os dois grupos que mais pontuaram iriam responder a terceira rodada. Eles
responderam as perguntas e foram acertando e como iria bater o sinal, foi decidido que os grupos dividiriam o premio.
3. AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE
Pode-se perceber que foi uma aula que teve alguns problemas em sua elaboração, o que nos leva a uma análise sobre o que pretendemos obter quando aplicamos uma
atividade nesse aspecto, no caso tinha como objetivo a avaliação dos resultados deve levar em conta dois aspectos, o motivacional e a aprendizagem, acredito que quando
avaliado a questão motivacional, obtivemos sucesso. Acreditamos que se os alunos reclamaram que as questões estavam fáceis é porque sabiam a resposta o que foi
comprovado pelas respostas rápidas. Então apesar de todo o impasse foi possível através da atividade obter bons resultados. Mas se faz um questionamento para possível
pesquisa e análise até que ponto atividades como jogos realmente auxiliam os alunos na aprendizagem dos alunos e será que os mesmo reconhecem que a atividade é de
aprendizagem, ou encaram como apenas um jogo.
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
5. CONSIDERAÇÕES PARA UMA
POSSÍVEL REELABORAÇÃO DO JOGO.
Para uma possível elaboração do jogo, se pertente avaliar os níveis das questões e que
os alunos proponha questões e respostas . Para avaliar a aprendizagem colocaríamos
uma regra que fosse capaz de tratar o erro analiticamente.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Eduarda, Maria Vaz Moniz dos Santos .Percurso educativos que atravessaram o século XX- Completar com a editora do livro e ano e local. p 23 – 36.
Pietrocola, Maurício; Pogibin, Alexandre; Andrade, Renata;Romero, Talita ; Coleção Física em contextos – volume 3 – São Paulo: Editora FTD S.A, 2010
Fortuna, Edilson de Moradillo; Messeder, Hélio da Silva Neto ; Ludicidade na Perspectiva Sociocultural: Contribuições para o Ensino e a Aprendizagem dos Conceitos Científicos. Atas do IX
Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências – IX ENPEC Águas de Lindóia, SP – 10 a 14 de Novembro de 2013 .
Lariucy Santos Martins, Larissa Cristina Silva Lima, Marici Anne Costa e Silva, Maria Angélica Bolina Lucas, Milton Antonio Auth; JOGOS DIDÁTICOS: UMA ALTERNATIVA PARA O ENSINO DE
FÍSICA. XX Simpósio Nacional de Ensino de Física – SNEF 2013 – São Paulo, SP
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