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Hergorina Cunha
Sobrinha de Euripides
Barsanulfo
Ministério do Auxílio
“atende-se a doentes, ouvem-se
rogativas, selecionam-se preces,
preparam-se reencarnações
terrenas, organizam-se turmas
de socorro aos habitantes do
Umbral, ou aos que choram na
Terra, estudam-se soluções para
todos os processos que se
prendem ao sofrimento.”
“Nosso Lar”
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CAPÍTULO 11 – NOVOS APONTAMENTOS
Lar da Benção
•Educandário com mais de 2 mil
crianças
•Conjunto de lares – almas femininas
reajustam para missão da
maternidade
•Crianças abrigadas – quase todas
retornando à Terra
Hilário se surpreende que existem cursos para alfabetização
e Clarêncio ensina que o auxílio divino é como o Sol
irradiando-se para todos. As instituições e as almas que se
voltam ao Pai recebem os recurso segundo a possibilidade de
recepção que demonstrem.
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CAPÍTULO 11 – NOVOS APONTAMENTOS
H – Como ajudar os nossos irmãos católicos
romanos com o impedimento da comunicação
direta?
M – Com oração. A mente que se coloca em prece
estabelece um fio de intercâmbio natural
conosco... pelo pensamento a intuição beneficia
em toda parte.
Na missa por pura convenção, nossa colaboração
é invariavelmente nula. Mas, se o ato religioso é
simples, partilhado por mentes e corações
sinceros, centralizados na oração, com os
melhores sentimentos, o culto se reveste de
grande valor, pelas vibrações de paz e carinho a
quem é endereçado.
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CAPÍTULO 11 – NOVOS APONTAMENTOS
H – A organização católica é suficiente para conduzir o mundo moderno?
M – As igrejas nascidas do Cristianismo caminham para grande renovação. O
progresso exige. As idéias de céu e inferno e os excessos de natureza
política na hierarquia eclesiástica, estabeleceram grandes perturbações para
a alma popular.
Auxiliemos as igrejas, em vez de acusá-las. Todos
somos filhos do Pai Celestial e onde houver o
mínimo gérmen de Cristianismo aí surgirão
recursos de recuperação do homem e da
coletividade para o Cristo.
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CAPÍTULO 12 – ESTUDANDO SEMPRE
Antonina volta a sua residencia. Começa a ajuda ao velhinho no seu lar
(Leonardo)
O ancião trazia um veículo semelhante ao
nosso, segundo os princípios organogênicos
que presidem à constituição do corpo
espiritual, contudo mostrava-se tão pesado e
tão denso como se ainda envergasse a túnica
de carne
O psicossoma ou o perispírito da definição espírita não é idêntico em todos
nós, assim como não existem dois corpos físicos totalmente iguais. No círculo
de matéria, a alma encarnada sofre os efeitos da herança recolhida dos pais,
mas, na essência, a lei da herança funciona invariavelmente do indivíduo para
ele mesmo. Detemos tão somente o que seja exclusivamente nosso ou aquilo
que buscamos.
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CAPÍTULO 12 – ESTUDANDO SEMPRE
Renascemos junto daqueles que se afinam com o
nosso modo de ser. O dipsômano não adquire o
hábito dos pais, mas quase sempre, ele mesmo já se
confiava ao vício do álcool. E há beberrões
desencarnados que se aderem àqueles que se fazem
instrumentos deles próprios.
A hereditariedade é dirigida por princípios de natureza espiritual. Se os filhos
encontram os pais de que precisam, os pais recebem da vida os filhos que
procuram. Lembrei-me repentinamente de alguns dos grandes gênios da
humanidade, que produziram filhos monstruosos ou medíocres.
Mas o orientador observou:
C– NA FAMÍLIA CONSANGÜÍNEA OU NA FAMÍLIA HUMANA, OBTEMOS O QUE
BUSCAMOS. QUEM JÁ ACERTOU AS PRÓPRIAS CONTAS COM A JUSTIÇA,
PODE CONFIAR-SE AOS SUBLIMES RASGOS DO AMOR.
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CAPÍTULO 12 – ESTUDANDO SEMPRE
C - Conforme a vida de nossa mente, assim vive nosso
corpo espiritual. Leonardo entregou-se às criações
interiores do tédio, ódio, desencanto, aflição e
condensou semelhantes forças em si mesmo,
coagulando-as no veículo que lhe serve às
manifestações. Daí, esse aspecto escuro e pastoso.
Nossas obras ficam conosco. Somos herdeiros de nós
mesmos
H – Mas... e se nosso irmão trabalhasse?
C - O trabalho renova qualquer posição mental. Gerando
novos motivos de elevação e novos fatores de auxílio, o
serviço estabelece caminhos outros funcionam como
recursos de libertação.
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CAPÍTULO 12 – ESTUDANDO SEMPRE
Se pretendemos possuir psicossoma sutilizado capaz de
reter a luz dos nossos melhores ideais, é imprescindível
descondensá-lo pela sublimação incessante de nossa
mente, que precisará centralizar-se no esforço do bem. É
para isso que o Pai nos concede a dor e a luta, a provação
e o sofrimento, elementos reparadores, suscetíveis de
produzir em nós o reajuste, quando nos pomos em
desacordo com a Lei.
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CAPÍTULO 13 – ANÁLISE MENTAL
O velho Leonardo mantinha-se na sala,
pensando... Adensamo-nos ante a visão dele e
reconhecendo-nos, começou a gritar por ajuda.
Clarêncio orou e aplicou passes magnéticos no campo
cerebral, arrancando-o da sombra anestesiante da
amnesia, fazendo com que a memória dele regredisse
no tempo o que nos trará a informação quanto à causa
que o retém junto da neta
C-Em obras de assistência, é preciso recorrer aos arquivos
mentais produzindo certos tipos de vibração para atrair a
presença de companheiros ligados ao irmão sofredor que nos
propomos socorrer, e também para descerrar a mente nas fibras
recônditas em que ela detém as suas aflições e feridas invisíveis
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CAPÍTULO 13 – ANÁLISE MENTAL
A mente e o corpo, podem e devem sofrer intervenções para
reequilibrar-se. Mais tarde, a ciência evolverá em cirurgia
psíquica, tanto quanto hoje avança em técnica operatória. No
futuro, o médico desentranhará um labirinto mental, com a
mesma facilidade com que atualmente extrai um apêndice
condenado.
–
Freud vislumbrou a verdade, mas toda verdade sem amor é
como luz estéril e fria. Ele observou aspectos de nossa luta
espiritual na senda evolutiva e catalogou os problemas da
alma, mas não estendeu bálsamo curativo. O médico do
porvir, para sanar as desarmonias do espírito, precisará
mobilizar o remédio da compreensão e do amor, retirando-o
do próprio coração. Sem mão que ajude, a palavra erudita
morre no ar.
– Leonardo, recorda! Volta ao Paraguai, onde adquiriste o remorso
que hoje te retalha o coração! A dor, quase sempre, é culpa
sepultada dentro de nós... Retrocedamos ao ponto inicial de teu
sofrimento!...Recorda!
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CAPÍTULO 13 – ANÁLISE MENTAL
O velhinho, acordou de olhos transtornados. Ergueu a fronte, mas seu rosto
alterara-se de maneira sensível. Sustentava traços fundamentais, mas fizera- se
mais jovem.
Diante da surpreendente transfiguração, Hilário perguntou:
– Oh! que força mágica será esta?
C– O veículo espiritual é por excelência vibrátil. O corpo da alma
modifica-se profundamente, segundo o tipo de emoção que lhe flui
do âmago.
Na Terra, a máscara física altera-se na alegria ou no sofrimento, na
simpatia ou na aversão.
Em nosso plano, semelhantes transformações são mais rápidas e exteriorizam
aspectos íntimos do ser, com facilidade e segurança, porque as moléculas do
perispírito giram em mais alto padrão vibratório, com movimentos mais
intensivos que as moléculas do corpo carnal.
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CAPÍTULO 13 – ANÁLISE MENTAL
Leonardo soerguera-se refeito, vigoroso clamou: – Lola!
estás aqui? Sinto-te a presença... Onde te ocultas? Ouve-me!
Com espanto, vimos dona Antonina escapar do aposento,
no corpo espiritual. Avançou ao nosso encontro, e,
avistando o avô transfigurado, estampou súbita alteração
facial, renovando-se igualmente aos nossos olhos.
Antonina é Lola Ibarruri reencarnada. Leonardo está vinculado a ela por laços de
imenso amor. Ambos procedem de lutas enormes, na teia infinita do tempo. A
mulher irresponsável de ontem, hoje é mãe amorosa e digna, à procura da
própria regeneração.
Tendo abandonado outrora o marido, foi induzida a desposar um homem
animalizado, com quem se encontra igualmente enleada por laços do pretérito ,
que relegou-a ao esquecimento. Recebeu antigos associados de destino por
filhos do coração, que conduz para o bem.
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CAPÍTULO 14 - ENTENDIMENTO
ENCONTRO DOLOROSO ENTRE LOLA E LEONARDO
Antonina(Lola) Pede que ele a perdoe e não a
reconduza ao passado
L– Não lembrar? Que condenado no tormento da expiação será capaz de esquecer?
A culpa é um fogo a consumir-nos por dentro. Para mim é como se o tempo fosse o
mesmo. A dor paralisa a vida dentro de nós... O remorso é um monstro invisível
que alimenta as labaredas da culpa... A consciência não dorme…
Leonardo achava que ela era feliz e que havia se reerguido. Antonina (Lola)
relata então os seus sofrimentos: a perturbação ,o arrependimento a aflição
do abandono, a desilusão, o desprezo e doença.
L – Sim, entendo-te... Mas, porque trago o fantasma dele? Ter-se-á convertido
num demônio intangível? Estaremos no inferno, sem saber, agarrados um ao
outro? Viverei dentro dele, quanto ele vive dentro de mim? Porque me não
permite o verdadeiro repouso? Se procuro dormir, desperta-me, cruel; se
tento olvidar, agiganta-se-me no pensamento .
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CAPÍTULO 14 - ENTENDIMENTO
O TORMENTO DE LEONARDO
L- Desde que meu espírito foi ocupado por “ele”, não consigo coordenar as
idéias que me são próprias... Sim, certamente sou culpado...
Leonardo e Antonina mantinham-se detidos na posição vibratória em que
haviam subitamente caído.
A e H - Porque não se recordavam os dois do parentesco que os reunia?
C– Encontram-se ambos imobilizados em certo momento do pretérito, num
encontro provocado por influência magnética.
Em tais recursos utilizados por nosso plano, no
tratamento salutar das moléstias da alma,
determinados centros da memória se reavivam,
ao passo que outros empalidecem.
As sensações do presente dão lugar às sensações do passado, para efeito de
reajustamento perante o futuro. O fenômeno, é momentâneo. Em breve
minutos regressarão à consciência normal, melhorados para a boa luta.
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CAPÍTULO 14 - ENTENDIMENTO
O TORMENTO DE LEONARDO
L clamou: homem ou diabo, onde estiveres, em mim ou fora de mim,
corporifica-te e vem!... Acertemos a diferença!... Vítima ou carrasco, aparece!
Que meu pensamento te encontre e te traga!... Que as forças do nosso destino
nos reúnam, enfim, corpo a corpo!...
Sob a positiva invocação de Leonardo, Esteves,
parcialmente libertado pelo sono, comparece ao desafio.
E - Conheço-te e odeio-te!... Assassino!
C a L - Meu amigo, extirpa da mente a idéia do
crime. Achas-te cansado, enfermo. Receberás a
medicação de que necessita.
Dois amigos do plano espiritual , transportam Leonardo semi-inconsciente para
um santuário de reajuste, e Clarêncio acomodou Esteves na poltrona
recomendando-lhe esperar, enquanto se dava o processo de recomposição do
espírito e religação à vestimenta carnal de Antonina.
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CAPÍTULO 15 – ALÉM DO SONHO
Esteves, hoje Mário Silva regressa ao Lar, e relata à sua mãe o
sonho que teve, onde se viu num cubículo de prisão, junto
de um criminoso e de uma mulher em pranto. Sentia aversão
por ele e ternura por ela e a impressão nítida de que os
conhecia.
M (E)- O criminoso avançou e tentei uma reação , quando apareceu um
delegado policial, seguido de dois guardas impedindo-nos de brigar. Depois,
não consigo precisar as recordações …
– A mãe lhe disse : Há sonhos que valem por terríveis pesadelos...
– Meu filho, o sonho terá alguma relação com Zulmira? Estou certa de que, à
noite, reencontramos as pessoas que amamos ou detestamos. Nosso espírito, no
sono, procura os afetos ou os desafetos do caminho para acertar as próprias
contas. Disso, não tenho qualquer dúvida.
M (E) - Evitemos recordações de Zulmira e Amaro. O melhor sentimento para
eles é o ódio com que os reúno em minha lembrança.
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CAPÍTULO 16 – NOVAS EXPERIÊNCIAS
M (E) - Se as almas podiam reencontrar-se, fora do corpo ,
conseguiria rever o adversário e revidar... Chamaria o
renegado esposo de Zulmira a explicar-se. Concentraria
nele o poder do pensamento. Buscá-lo-ia onde estivesse.”
Mário sai pelas ruas chamando Amaro que vem ao seu encontro, mas sendo mais
educado, recua. Mário segue-o até sua casa. Amaro explica que não sabia da afeição
de Mario por Zulmira, que se casaram em segundas núpcias, que seu filho morrera e
Zulmira adoecera. Pede a compreensão e perdão de Mário.
M – Nunca! Odeio você!
Amaro começa a rezar. André, Hilário e Clarêncio respondem à prece e se adensam
para serem vistos.
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CAPÍTULO 17 – RECUANDO NO TEMPO
Mário pensa que Clarêncio é o delegado. Clarêncio põe a
mão na sua fronte, aquietando-o e induz à lembrança.
Mário lembra que o agressor da noite anterior era
Leonardo Pires que o matou por causa de Lola. Lembrase que era casado com Lina. Trouxe dois amigos Júlio e
Armando para sua casa. Júlio e Lina tornam-se amantes.
Quando interpela Lina, ela diz que o ama como irmão. Ele foge para Assunção
entregando-se ao jogo e álcool. Encontra Lola e Leo e não exita em exterminar a
felicidade deles, tornando-se amante de Lola.
Lina trai Júlio com Armando. Júlio toma grande dose de corrosivo, mas é socorrido
a tempo e salvo da morte, mas não suportando as sequelas, embriaga-se e atira-se
no rio Paraguai, morrrendo afogado.
Amaro se transforma e se aproxima de Mário. Era Armando. Mário se afasta, mas
Clarêncio pede calma para ouvir a história de Amaro.
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CAPÍTULO 18 - CONFISSÃO
• Amaro conta sua história: ele, Júlio e Esteves eram
amigos inseparáveis. Esteves se apaixona e casa com
Lina Flores. Quando Júlio e Armando a conhecem se
apaixonam por ela. Júlio e Lina tornam-se amantes,
Esteves descobre e conta para Armando que
desaconselha qualquer violência. Esteves segue para
Assunção e a última notícia que Armando recebera
fora de sua morte misteriosa.
• Lina percebe sua inclinação e o procura confessando que odiava Esteves e Júlio.
Tornam-se amantes e Julio encontra-os juntos. Toma uma dose grande de
corrosivo, mas é socorrido a tempo. Não suportando as sequelas, suicida-se no
Rio Paraguai.
• Armando foge de Lina, volta ao Rio, casa-se e certo dia socorre uma pobre
mulher embrigada, atropelada pelos cavalos. Era Lina. Ela o reconhece e morre
revoltada e sofredora. Encontrou-a novamente na vida espiritual com Júlio.
Prometeu ajudá-los. É preciso solver os compromissos do passado,
conquistando o futuro.
• Mário começa a chamar Júlio com brados terríveis.
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CAPÍTULO 19 – DOR E SURPRESA
• Mário, possesso chama por Júlio. Para a surpresa de
André e Hilário, irmã Blandina aparece e explica que
Júlio está sob sua guarda, em provas de reajuste.
Implora por caridade e compreensão. Júlio, filho de
Amaro era o companheiro do Paraguai.
• Mário convoca então o testemunho de Lina. Clarêncio
lidera o grupo explicando que Lina não está longe,
convidando-os a entrar na casa.
• No quarto Zulmira continua subjugada por Odila.
Clarêncio abraça Mário dizendo : “Deixe que a
compreensão beneficies sua alma ulcerada.
Não nos cabe prejudicar o caminho de quem
procura a regeneração que necessita.
Quando amamos realmente, antes de tudo é
a felicidade da criatura amada que nos
interessa.”
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CAPÍTUO 19 – DOR E SURPRESA
• Zulmira é Lina que volta. O consórcio de Zulmira e Amaro
foi uma associação de interesse espiritual para trabalho
regenerativo. Armando é compelido a ajudar Lina em
serviço renovador auxiliando Júlio como mãe e filho.
Todos somos devedores uns dos outros. As almas
aprimoram-se, grupo a grupo. Leonardo e Lola aguardam
a necessária cooperação de Mário (Esteves) para ajudálos a reunirem-se no carinho familiar como filho e mãe
para se redimirem para a benção do amor puro.
• Mário enraivecido nega-se a modificar-se. Com ódio volta ao corpo. André
e Hilário o acompanham, dando passes sedativos. Mário acorda agoniado,
com arritmia, sem conseguir mover-se. Instintivamente ora, pedindo
proteção divina. Basta essa atitude para ligar-se com mais facilidade aos
fluidos restauradores. Amedrontado, toma um calmante e decide procurar
um psiquiatra. André concorda. O ódio gera a loucura. Quem se debate
contra o bem cai nas garras da perturbação e da morte.
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CAPÍTULO 20 – CONFLITOS DA ALMA
• Na casa de Amaro, Odila suplicava a
Amaro que expulsasse Zulmira. Amaro
entre Odila e Zulmira, dividia-se entre o
amor e a piedade. André esperava que
Clarêncio reconduziesse Odila às
impressões do passado, mas Clarêncio
esclarece que a história cresceria
demasiado no tempo. Conduz Amaro de
volta ao corpo, que acorda somente com
a lembrança de Odila chamando por ele.
Irmã Blandina solicita ajuda em favor de Júlio. André pergunta sobre a diferença
dos efeitos do envenenamento entre Esteves e Júlio.
C – Examine as causas. O suicídio acarreta complexo de culpa. O
pensamento que desencadeia o mal, encarcera-se nos resultados
dele, poque sofre fatalmente os choques de retorno ao veículo em
que se manifesta.
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CAPÍTULO 20 – CONFLITOS DA ALMA
» O nosso corpo de matéria rarefeita está regido por sete centros de força que,
vibrando em sintonia sob o poder da mente, estabelecem um veículo de células
elétricas, que podemos definir como um campo eletromagnético, no qual o
pensamento vibra em circuito fechado. Nossa posição mental determina o peso
específico do nosso envoltório espiritual e, conseqüentemente, o “habitat” que
lhe compete. Cada um de nós respira em determinado tipo de onda. Quanto mais
primitiva a mente, mais fraco é o influxo vibratório do pensamento, induzindo a
compulsória aglutinação do ser às regiões da consciência embrionária ou
torturada, onde se reúnem as vidas inferiores que lhe são afins. O crescimento do
influxo mental, no veículo eletromagnético, está na medida da experiência
adquirida e arquivada em nosso próprio espírito. Atentos a tal realidade, é fácil
compreender que sublimamos ou desequilibramos o delicado agente de nossas
manifestações, conforme o tipo de pensamento que nos flui. Quanto mais
próximos da esfera animal, maior é a condensação obscurecente de nossa
organização, e quanto mais nos elevamos, ao preço de esforço próprio, maior é a
sutileza de nosso envoltório, que passa a combinar-se facilmente com a beleza,
com a harmonia e com a luz reinantes na Criação Divina.
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CAPÍTULO 20 – CONFLITOS DA ALMA
O nosso veículo sutil como o corpo, é
criação mental, tecido com
recursos tomados
transitoriamente aos celeiros do
Universo, vaso de que nos
utilizamos para ambientar em
nossa individualidade eterna a
divina luz da sublimação, com que nos cabe demandar as esferas
do Espírito Puro. Tudo é trabalho da mente no espaço e no tempo,
a valer-se de milhares de formas, a fim de purificar-se e santificarse para a Glória Divina.
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CAPÍTULO 20 – CONFLITOS DA ALMA
• –No caso de Júlio, observamo-lo como
autor da perturbação no “centro
laríngeo”, alteração que se expressa
por enfermidade ou desequilíbrio a
acompanhá-lo fatalmente à
reencarnação.
• – E como sanará ele semelhante
deficiência? – perguntou André
• – Nosso Júlio, de atenção encadeada à
dor da garganta, constrangido a
pensar nela e padecendo-a, recuperarse-á mentalmente para retificar o
tônus vibratório do “centro laríngeo”,
restabelecendo-lhe a normalidade em
seu próprio favor.
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