base bíblica Efésios 5.15-25 "Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios," Introdução A questão da bebida alcoólica é complexa, porque envolve aspectos culturais, ideológicos e científicos, mas principalmente porque não encontra unanimidade nem mesmo entre os cristãos. Se é lícito ou não... se é conveniente ou não... eis a questão! 1. Bebida alcoólica – uma perspectiva sociológica O problema sai de casa e alcança as ruas, afeta o comportamento, atrapalha o trânsito, desestrutura as escolas, desqualifica o trabalho, transtorna relacionamentos, suprime os direitos, degrada a moral, insufla a criminalidade e aniquila toda e qualquer perspectiva de uma vida vitoriosa. Um abismo chama outro abismo... uma dose chama outra dose, e assim as marcas nocivas desse vício logo são reconhecidas nas desordens sociais. 2. Bebida alcoólica – uma perspectiva biológica Bastam 300 ml de cerveja, ou 100 ml de vinho, ou 50 ml de destilado para que as funções mentais e a coordenação motora comecem a falhar. Com uma dosagem a mais a mente relaxa, os reflexos se tornam retardados e o campo visual diminui. Aumente um pouco mais a dose e estará diante de um indivíduo completamente embriagado. E se houver mistura de fermentados com destilados, uma dose a mais é o que basta para um coma alcoólico ou até a morte. 3. Bebida alcoólica - uma perspectiva teológica 1. Yayin 2. Tirosh 3. Shekar 3. Bebida alcoólica - uma perspectiva teológica Argumentos e contra-argumentos quanto ao consumo moderado de bebida alcoólica 1º argumento: o primeiro milagre de Jesus foi transformar água em vinho (Jo 2.1-11). 2º argumento: Jesus tomou vinho na última ceia e fez dele o símbolo do seu precioso sangue (Mt 26.29; Mc 14.25; Lc 22.18) 3. Bebida alcoólica - uma perspectiva teológica Argumentos e contra-argumentos quanto ao consumo moderado de bebida alcoólica 3º argumento: a orientação que Paulo deu aos diáconos (1Tm 3.8). 4º argumento: se Paulo orientou Timóteo a que bebesse um pouco de vinho (1Tm 5.23) Conclusão Se é lícito ou não... se é conveniente ou não... eis a questão que levantamos no início da lição. Na verdade... “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas” (1Co 6.12). Ainda que haja aparente abertura em algumas passagens bíblicas; ainda que a medicina possa recomendar o uso do vinho; ainda que a cultura nos dê total liberdade para desfrutar dos prazeres da bebida, o bom senso cristão nos leva em paz ao caminho da abstinência, porque “Todas as coisas são lícitas... mas nem todas edificam” (1Co 10.23).