Período da Presidência de Juscelino Kubitschek definido em uma única palavra: DESENVOLVIMENTISMO. Início do período de luta pela sonhada modernidade. Política desenvolvimentista – uma visível aceleração histórica (“50 anos em 5”). Mudanças de costumes e mentalidade. Contexto Mundial: Guerra Fria: › Nacionalismo X Nacionalismo; › Democracia X Ditadura; › Capitalismo X Comunismo; Governo Dutra (1946 a 1950): › Favorecera o imperialismo e um padrão norte- americano de vida social. Governo Vargas (1951 a 1954): › Voltou ao poder pelo voto popular e apoio dos comunistas que lutaram pelo nacionalismo econômico, cujo símbolo máximo foi a criação da Petrobrás. Nacionalistas "Entreguistas" Estado deveria intervir na economia, investindo em áreas estratégicas (petróleo, siderurgica, transportes...) A economia deveria caminhar sem a interferência do Estado Limitação e controle da entrada de capital estrangeiro O capital estrangeiro é condição para o progresso do Brasil. Prosperidade econômica + tranqüilidade política (comparado aos períodos anteriores) “50 anos em 5” 1957 – Bossa Nova – Chega de Saudade (Tom Jobim e Vinícius); 1958 – Teatro de Arena – Eles não usam Black-tie de Gianfrancesco Guarnieri; Plano de Metas:energia,transporte, indústria, educação e alimentação → voltado sobretudo para a industrialização acelerada e obras de infra-estrutura; › Industrialização desenvolveu-se atrelada ao capital estrangeiro; › Multinacionais; › Construção de Brasília; Concentração de renda. Mecanização do campo – êxodo rural. Achatamento salarial. Aumento da divida externa. Alta inflação. “Não tomamos a bossa nova como ‘reflexo’ do desenvolvimento capitalista da era JK, como muitas vezes é vista, mas como uma das formas possíveis de interpelação artisticocultural deste processo” (Napolitano,p.68) Não houve unanimidade sobre a bossa nova. A Bossa ganhou uma “audiência” mais sofisticada. A publicidade aproveitando do boom do consumo utlizou da Bossa Nova devido ao seus ouvintes (consumidores) mais abastados. Entre 1959 e 1962 – A Bossa Nova consagrou-se. › Vendagem de discos. › Novo status sociocultural que ela proporcionou à música popular brasileira. Após 1959 – interesse americano: › Qualidade musical. › Novo ritmo chave do latin jazz. Chega de saudade – João Gilberto › http://www.youtube.com/watch?v=f- 8UjONoaI4&feature=related O barquinho – Wanda de Sá e Roberto menescal › http://www.youtube.com/watch?v=ohNcq_eEU 9k Garota de Ipanema –João Gilberto e Tom Jobim › http://www.youtube.com/watch?v=KJzBxJ8ExRk › http://www.youtube.com/watch?v=Gm5G4SQJ nmM&feature=related Copia do Jazz. Cantar “garota de Ipanema”, o “amor, o sorriso e a flor”, o “barquinho” dentre outras era o mais bestial sinal de alienação. O “olhar Zona Sul” das letras da Bossa Nova, de costas viradas para os morros e sertões ocupados pela zmais humilde, inquietava os intelectuais de esquerda. “Nasceu” uma Bossa Nova por volta de 1960 e 1961 engajada. › Zelão http://www.youtube.com/watch?v=i_McR4Fq ots › Opinião – Nara leão http://www.youtube.com/watch?v=sRpcc 65lQZE Entre 1960 e 1962 – um grupo de jovens cineastas, entre eles Glauber Rocha, Arnaldo Jabor, Ruy Guerra alem do veterano Nelson pereira dos Santos, preconizava a necessidade de um cinema ousado, que falasse do Brasil sem copiar os padrões hollywoodianos. Duas fases: Até o golpe de 1964: › Temática: Meio rural. › Obras: Vidas secas (Nelson Pereira dos Santos), Deus e o Diabo na terra do Sol (Glauber Rocha) e Os Fuzis (Ruy Guerra). Pós o Golpe de 1964: › Temática: Classe Média. › Obras:O Desafio (Paulo Cesar Saraceni), São Paulo, sociedade anônima (Luiz Sergio Person) e Terra em Transe (Glauber Rocha) Cinema novo – primeira fase › http://www.youtube.com/watch?v=s5fRglG h_z8 Cinema novo – segunda fase › http://www.youtube.com/watch?v=DzhHDR HGBkI&feature=related Semelhanças: › “Alcançaram” a classe média. › Exportação. Diferenças: › Temática e a “continidade”. Mentindo - Angela Maria. › http://www.youtube.com/watch?v=8L8EttjG yp0 Não me diga adeus – Elizeth Cardoso e Elza Soares › http://www.youtube.com/watch?v=yRhNmf SZqRA Dindi – Claudia Telles › http://www.youtube.com/watch?v=Doc99e DvohE&feature=related Impossibilitado de assumir – As Forças Armadas vetaram a posse de Jango: › Alegaram risco de esquerdização no Brasil – Jango era herdeiro do varguismo e líder da estrutura sindical; › Ministros militares solicitaram ao congresso que aprovasse a manutenção do presidente interino (Ranieri Mazzilli) – Congresso rejeitou pedido → CRISE POLÍTICA; › Alguns militares eram favoráveis a manutenção da legalidade, ou seja, a posse de Jango; Setores democráticos e de esquerda articularam para garantir o respeito da constituição: › Leonel Brizola – a Voz da Legalidade; Solução encontrada para o impasse: › Implantação do parlamentarismo (emenda constitucional em 2 de setembro de 1961) – de modo experimental até ser realmente aprovado em um plebiscito que seria realizado em 1965; 1961 a 1963 – Parlamentarismo (frágil) no Brasil: › Rápida sucesso de três primeiros-ministros: Tancredo Neves (PSD); Brochado da Rocha (PSD); Hermes Lima (PSB); › Impossível qualquer continuidade administrativa → Aprofundamento dos problemas econômicos e da crise política; › Jango tentou ampliar sua base de apoio popular; › Plebiscito antecipado para 1963: › 9 milhões de votos para NÃO ao parlamentarismo contra 2 milhões favoráveis (SIM); Governo “REAL” de Jango: › Montou seu ministério com algumas figuras notáveis da vida política e intelectual brasileira (como Celso Furtado e San Thiago Dantas); › Plano Trienal: Objetivos centrais: Combate à inflação e a retomada do crescimento industrial; › Reformas de Base: Agrária, tributária, financeira e administrativa; Falta de apoio externo (capitais) e interno (setores mais conservadores); Sem o apoio das elites econômicas Jango buscou apoio nos sindicatos; Jango cada vez mais se torna “refém” do apoio popular – radicalização de seu discurso; › Pressão de sua base popular: Ligas camponesas no nordeste (Francisco Julião); Surgimento da Confederação Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGT); 1964 – Comício das reformas de Base na Central do Brasil; 1964 – Marcha da Família com Deus pela Liberdade – Resposta da elite e das classes conservadoras ao comício de Jango; 1964 – Golpe militar;