CITOPLASMA
Citosol
Organelas +
endomembranas
Células procariontes
Células eucariontes
Envoltório nuclear
Ausente
Presente
DNA
Desnudo
Combinado com proteínas
Cromossomas
Únicos
Múltiplos
Nucléolos
Ausentes
Presentes
Divisão
Fusão binária
Mitose e meiose
Ribossomas
70S* (50S + 30S)
80S (60S + 40S)
Endomembranas
Ausentes
Presentes
Mitocôndrias
Ausentes
Presentes
Cloroplastos
Ausentes
Presentes em células
vegetais
Parede celular
Não celulósica
Celulósica em células
vegetais
Exocitose e endocitose
Ausentes
Presentes
Citoesqueleto
Ausente
Presente
Sistema de Endomembranas
As células eucarióticas possuem compartimentos internos envoltos por
membranas bilipídicas similares à Membrana Plasmática.
Cada compartimento ou organela contém moléculas e enzimas
especializadas, e um complexo sistema de transporte, de uma
organela para outra.
É constituído pelas seguintes organelas:
•Retículo endoplasmático
•Complexo de Golgi
•Endossomos
•Lisossomos
•Vesículas transportadoras
Retículo Endoplasmático Liso e Rugoso
Rugoso
Liso
R.E.Rugoso
•Apresenta polirribossomas que possibilitam sua
função: síntese de proteínas.
•Muito desenvolvido em células com intensa
síntese protéica, destinada à exportação ou a
organelas com membrana.
•Também participa de modificações póstraducionais protéicas: sulfatação, pregueamento
e glicosilação.
R.E. Liso
•Síntese de esteróides, colesterol e triglicérides,
armazenam glicogênio ou possuem atividade de
desintoxicação (ex.: hepatócito).
•Contém enzimas necessárias ao metabolismo
de lipídios e açúcares
Têm importante função no controle do Ca2+
intracelular.
Complexo de Golgi (CG)
•É um sistema de cisternas achatadas e
ligeiramente curvas, que se situam entre o RE e a
Membrana Plasmática (MP).
•O CG possui uma face cis (convexa), voltada para
o núcleo, e uma face trans (côncava), voltada para
a membrana plasmática. Entre elas estão as
cisternas medianas.
•As moléculas protéicas chegam ao CG pela
incorporação de vesículas de transporte, advindas
do RER, na face cis.
•Daí migram, também através de vesículas
transportadoras, para as cisternas medianas e,
finalmente para a cisterna trans, de onde serão
endereçadas à MP, aos lisossomas, ao RE ou ao
próprio Golgi.
•Funções: modifica as proteínas produzidas pelo
RER, além disso, enzimas associadas à
membrana do CG concentram e endereçam bioquimicamente - estas proteínas para os
diferentes compartimentos membranares.
Endossomo
•O Compartimento
Endossômico é o conjunto de
vesículas endocíticas mais
ou menos próximas da
membrana plasmática.
•Os Endossomas são
vesículas formadas pelos
mecanismos de endocitose
(micropinocitose, pinocitose e
fagocitose).
Lisossomos
•Formada por membrana
simples
•Contém enzimas capazes de
realizar a digestão de proteínas,
polissacarídios, ácidos
nucléicos e lipídios
São sítios de reciclagem:
quebram moléculas complexas
trazidas
pela endocitose
celular e fragmentos de células
vizinhas fagocitadas, além de
degradarem organelas
defeituosas da própria célula
Peroxissomos
São estruturas em forma de vesículas,
semelhantes aos lisossomos, contendo
certas enzimas relacionadas a reações que
envolvem oxigênio.
São encontrados em todas as células
eucarióticas e são especializados no
processamento das reações oxidativas.
Têm catalase, que facilita a decomposição da
água oxigenada em água e oxigênio.
Além disso, os grandes peroxissomos
existentes nos rins e no fígado têm um
importante papel na destruição de moléculas
tóxicas
Vacúolo das céls Vegetais
Organelas de tamanho
variável envoltas por uma
membrana
Armazenam água com
substâncias dissolvidas, como
gases, pigmentos, açúcares,
proteínas entre outras.
Mitocôndria
Mitocôndria
• As mitocôndrias (do grego mito: filamento e chondrion: grânulo) estão
presentes no citoplasma das células eucarióticas, sendo caracterizadas
por uma série de propriedades morfológicas, bioquímicas e funcionais.
• Organela citoplasmática formada por duas membranas
lipoprotéicas, sendo a interna formada por pregas. O interior é
preenchido por um líquido denso, denominado matriz
mitocondrial.
• Apresenta forma de bastonete ou esférica. Geralmente, são
estruturas cilíndricas com aproximadamente 0,5micrômetros
de diâmetro e vários micrômetros de comprimento.
• Quanto maior atividade metabólica da célula, maior será
quantidade de mitocôndrias em seu interior. Uma célula
hepática normal pode conter de 1.000 a 1.600 mitocôndrias,
enquanto alguns ovócitos podem conter até 300.000.
• Possuem DNA, RNA e ribossomos próprios, tendo assim
capacidade de auto-duplicar-se.
• Dentro delas se realiza o processo de extração de energia dos
alimentos (respiração celular) que será armazenada em
moléculas de ATP (adenosina trifosfato). É o ATP que fornece
energia necessária para as reações químicas celulares.
• Apresentam capacidade de movimentação, concentrando-se
assim nas regiões da célula com maior necessidade
energética.
A mitocôndria é organizada em:
a. Matriz:
contêm uma mistura altamente
concentrada de centenas de enzimas,
incluindo aquelas necessárias à
oxidação do piruvato e ácidos graxos e
para o ciclo de Krebs.
A matriz contêm também várias cópias
do DNA mitocondrial, ribossomos
mitocondriais essenciais, RNAt, e
várias enzimas requeridas para
expressão dos genes mitocondriais.
b. Membrana Interna:
é desbobrada em numerosas cristas
que aumentam grandemente a sua
área superficial total. Ela contêm
proteínas com três tipos de funções:
1.aquelas que conduzem as reações
de oxidação da cadeia respiratória
2. um complexo enzimático chamado
ATPsintetase, que produz ATP na
matriz
3. proteínas transportadoras
específicas, que regulam a
passagem para dentro e fora da
matriz.
Uma vez que um gradiente
eletroquímico é estabelecido, através
dessa membrana pela cadeia
respiratória, para direcionar a
ATPsintetase, é importante que a
membrana seja impermeável a
maioria dos pequenos íons.
c. Membrana Externa:
devido ao fato de conter uma
grande proteína formadora de
canais (chamada de porina), a
membrana externa é permeável a
todas as moléculas de
5.000daltons ou menos.
- Outras proteínas existentes
nesta membrana incluem as
enzimas envolvidas na síntese de
lipídeos mitocondriais e enzimas
que convertem substratos
lipídicos em formas que possam
ser subseqüentemente
metabolizados na matriz.
d. Espaço Intermembrana:
esse espaço contêm várias
enzimas que utilizam o ATP
proveniente da matriz para
fosforilar outros nucleotídeos.
Eletromicrografia de uma mitocôndria de uma célula pancreática mostrando a membrana
externa lisa e as numerosas invaginações da membrana interna chamadas de cristas.
Notar também grânulos escuros de alta densidade no seio da matriz com diâmetro de 30
a 50 nm provavelmente constituído por um arcabouço protéico ou lipoprotéico ao qual se
prendem íons de metais (cálcio e magnésio). Além desse componemtes distingue-se com
certa dificuldade no interior da matriz regiões filamentosas constituídas por filamento de
DNA e ribossomos medindo 15nm de diâmetro
Função da mitocôndria:
- Produção de Energia- as substancias nutritivas penetram nas
mitocôndrias, onde reagem com o gás oxigênio, em um processo
comparável à queima de um combustível. Essa reação recebe o nome de
respiração celular. A partir daí é produzido energia em forma de ATP
(adenosina trifosfato).
- Respiração Celular através do Ciclo de Krebs e da Cadeia
respiratória.
• A mitocôndria realiza a maior parte das oxidações celulares e produz
a massa de ATP ( energia celular) das células animais.
• Na mitocôndria o piruvato e os ácidos graxos são convertidos em
acetil-CoA que são oxidados em CO2, através do ciclo de Krebs
(ciclo do ácido cítrico).
• Grandes quantidades de NADH e FADH2 são produzidas por essas
reações de oxidação. A energia disonível, pela combinação do
oxigênio com os elétrons reativos levados pelo NADH e pelo FADH2,
é regulada por uma cadeia transportadora de elétrons na membrana
mitocondrial interna denominada de cadeia respiratória.
• A cadeia respiratória bombeia prótons ( H+) para fora da matriz
para criar um gradiente eletroquímico de hidrogênio
transmembrana. O gradiente transmembrana, por sua vez, é
utilizada para sintetizar ATP e para dirigir o transporte ativo de
metabólitos específicos através da membrana mitocondrial
interna. A combinação dessas reações é responsável por uma
eficiente troca ATP-ADP entre a mitocôndria e o citosol de tal
forma que o ATP pode ser usado para prover muitas das
reações celulares dependentes de energia.
Plastos ou Plastídeos
Plastos Ou Plastídeos
• Organelas típicas de células vegetais.. Apresentam RNA, DNA,
proteínas e dupla membrana lipoprotéica.
• São classificados em leucoplastos e cromoplastos.
• Leucoplastos: acumulam substância
de reserva, não apresentam
pigmentos.
a) amiloplastos - acumulam amido,
comuns em órgãos subterrâneos
b) oleoplastos - acumulam lipídios
c) proteoplastos - acumulam proteínas
•
Uma forma comum de leucoplasto é o amiloplasto , o qual acumula
amido em tecidos de reserva. Em algumas plantas, tal como batatas,
os amiloplastos podem crescer tanto que chegam ao tamanho médio
das células animal.
•
Os plastídeos não são somente sítios para a fotossíntese e para o
depósito de materiais de reserva.
•
Os vegetais exploraram os seus plastídeos na compartimentalização
celular do metabolismo intermediário. Os plastídeos produzem mais
energia e força redutora (como ATP e NADPH) do que a planta pode
utilizar em suas reações biossintéticas.
3- Substâncias ergásticas: Produtos do metabolismo
celular. Podem ser material de reserva ou produtos
descartados pelo metabolismo da célula.
Encontradas na parede celular e nos vacúolos, além de
outros componentes protoplasmáticos.
As mais conhecidas são: amido, celulose, corpos de
proteína, lipídios, cristais de oxalato de cálcio (drusas,
ráfides, etc.), cristais de carbonato de cálcio (cistólitos)
e de sílica (estruturas retangulares, cônicas, etc.).
Também são esgásticas as substâncias fenólicas,
resinas, gomas, borracha e alcalóides. Muitas vezes as
células que contêm essas substâncias são diferentes
morfo e fisiologicamente das demais, sendo
denominadas idioblastos.
CLOROPLASTOS
• Cromoplastos: Portam pigmentos carotenóides são encontrados em
estruturas coloridas, como pétalas, frutos e algumas raízes. Surgem a
partir dos cloroplastos
a) Eritroplastos - plastos vermelhos, predominância de licopenos
b) Xantoplastos - plastos amarelos, predominância de carotenos e
xantofilas
c) Cloroplastos - plastos verdes, com predominância de clorofilas
Cloroplasto:
• Esta
organela fotossintetizante contém três membranas distintas:
a membrana externa, altamente permeável
a membrana interna e na qual proteinas carreadoras especiais estão
embebidas
a membrana tilacóide.
que definem três compartimentos internos separados:
o espaço intermembranas,
o estroma, o qual é análogo à matriz mitocondrial e contém várias
enzimas, ribossomos, RNA e DNA
• ocorrem as reações de fixação de gás carbônico para a produção de
carbohidratos, além de aminoácidos, ácidos graxos e orgânicos. Pode
haver formação de amido e lipídios, estes últimos em forma de glóbulos
(plastoglóbulos).
o espaço tilacóide.
A membrana tilacóide contém todos os sistemas geradores de energia do
cloroplasto.
Os tilacóides individuais estão interconectadas, uma que tendem a se
empilhar para formar agregados chamados de grana.
• Há, uma importante diferença entre a organização das
mitocôndrias e a dos cloroplastos:.
- A membrana interna dos cloroplastos não é dobrada em cristas
e não contém uma cadeia transportadora de elétrons. Ao invés
disso, a cadeia transportadora de elétrons, bem como o sistema
fotossintetizante que absorve luz e uma ATP sintase, estão todos
contidos em uma terceira membrana distinta, que forma um
conjunto de sacos achatados semelhantes a discos, as tilacóides.
-Os cloroplastos fazem as suas interconversões energéticas por
mecanismos quimiosmóticos de maneira muito semelhante
àquela utilizada pelas mitocôndrias, e são organizadas pelos
mesmos princípios .
Origem:
• Todos os plastídeos se desenvolvem a partir de proplastídeos,
os quais são organelas relativamente pequenas presentes nas
células imaturas dos meristemas vegetais.
•
Os proplastídeos se desenvolvem de acordo com as
necessidades de cada célula diferenciada, e o tipo que estará
presente é determinado em grande parte pelo genoma nuclear.
• Se uma folha é cultivada no escuro, os seus proplastídeos se
alargam e se tornam etioplastídeos, os quais possuem um
arranjo semicristalino de membranes internal que contém um
precursor amarelo de clorofila ao invés da clorofila.
• Quando a folha é exposta à luz., os etioplastos rapidamente se
desenvolvem em cloroplastos, convertendo este precursor em
clorofila e sintetizando uma nova membrana, pigmentos,
enzimas fotossintetizantes e componentes da cadeia
transportadora de elétrons
• As mitocôndrias e os cloroplastos são capazes de
autoduplicação, o que se justifica pela presença de ácidos
nucléicos (DNA e RNA). Ambas as organelas movimentam-se
de forma passiva (ciclose) ou ativa (por movimentos próprios).
Referências
• ALBERTS B. BRAY D. et all Biologia Molecular da Célula 3a.
Edição Artes Médicas Porto Alegre, 1997
• DE ROBERTIS e DE ROBERTIS, JR Bases da Biologia Celular e
Molecular 2a. Edição Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 1993
• JUNQUEIRA E CARNEIRO Biologia Celular e Molecular 3a.
Edição Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 1983
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA
HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA HUMANA
ESPERMATOGÊNESE
Profª Roberta Lopes da Silva Trois
PRINCIPAIS TÓPICOS A SEREM ABORDADOS:
• Revisão Geral da meiose
• Conceito de gametogênese e suas principais fases:
– Fase 1 - Proliferativa
– Fase 2 - Produção de gametas
– Fase 3 - Diferenciação de gametas
• Revisão do sistema reprodutivo masculino: principais estruturas
envolvidas com a espermatogênese
• Espermatogênese: fase proliferativa e de produção dos gametas
– Espermiogênese
• Controle hormonal da espermatogênese: hormônios esteróides e
hipofisiários
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DUMM, CG. Embriologia humana 1ª ed.
Buenos Aires: Al Ateneo, 2003
SILVERTHORN, DU. Fisiologia humana:
uma abordagem integrada. 2ª ed. São
Paulo: Manoele, 2003.
JUNQUEIRA, LCU; CARNEIRO,
J. Histologia Básica. 10ª ed. Rio de
Janeiro: Guanabara-Koogan, 2004.
Uma breve revisão...
ÓRGÃOS SEXUAIS
HOMENS
MULHERES
 Gônadas
 Ductos
 Glândulas acessórias
 Estruturas reprodutoras externas
(genitálias)
Gônadas [Gonos, semente] = órgãos que produzem gametas
= TESTÍCULOS
= OVÁRIOS
Gametas [Gamein, acasalar-se] = células reprodutoras
= ESPERMATOZÓIDES
= OVÓCITO (ÓVULO)
Células Gonadais indiferenciadas = células germinativas
Uma breve revisão...
O desenvolvimento sexual é determinado por fatores presentes no
genoma humano
22 pares de cromossomos autossômicos
Célula nucleada
somática
X ou Y contém genes que
direcionam o desenvolvimento de
órgãos sexuais externos e
internos.
O X é maior que o Y e apresenta
genes inexistem em Y!
Uma breve revisão...
óvulo
22+X
22+X ou
22+Y
Decorrência da
meiose
espermatozóide
Processo de divisão
celular através do qual a
célula tem o seu número
cromossômico reduzido
pela metade
Uma breve revisão...
• Principais características da meiose:
– reduz o número de cromossomos das células: permitindo que a dois
gametas se fundam, formando uma célula totipotente, capaz de originar
um novo organismo tridimensional a partir de uma única célula
– O produto final da meiose sempre será quatro células haplóides (n),
ainda que no sexo feminino apenas uma seja funcional (óvulo), enquanto
no sexo masculino as quatro são funcionais (espermatozóides)
– Ocorrência de recombinação (permuta ou crossing-over): troca de
segmentos dos cromossomos homólogos, variabilidade genética
GAMETOGÊNESE
• Os gametas são derivados de células germinativas primordiais
• Estas células são produzidas pelas gônadas masculina (testículos) e feminina
(ovários)
• Existe uma linhagem primordial de células germinativas que é estabelecida na
gônada, as células-tronco desta linhagem dividem-se por mitose para produzir os
gametas requeridos para que o organismo se reproduza.
• As linhagens germinativas podem estar associadas a outros tipos celulares que
auxiliam na nutrição, suporte e proteção das células germinativas (células
foliculares ou intersticiais)
GAMETOGÊNESE
Podemos identificar 3 fases gerais do processo de formação gamética:
1ª) Fase proliferativa: durante esta fase as células germinativas são
denominadas gônias (espermatogônia no sexo masculino e oogônia no
feminino). Estas células agem como um “tronco celular” que se divide por
mitose e garante matéria-prima para a formação gamética.
2ª) Fase de produção dos gametas: Quando o organismo atinge a
maturidade ele adquire a habilidade de tornar os seus gametas funcionais
através da meiose. O produto final desta fase será a formação do gameta
masculino e feminino.
3ª) Fase de diferenciação gamética: o gameta depois de formado pode
passar por processos morfo-funcionais que o tornam apto a fecundar. Esta
fase acontece de modo típico na produção do gameta masculino
(espermiogênese).
ESPERMATOGÊNESE
Durante a puberdade, as espermatogônias começam a se
dividir por mitose.
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
Produção de
hormônios e
espermatozóides
TESTÍCULOS + DUCTOS + GLS. ACESSÓRIAS + PÊNIS
Produção de secreções
(importantes para o transporte juntamente com músculos lisos
– e para nutrição dos
espermatozóides)
ESPERMATOZÓIDES + SECREÇÕES DOS DUCTOS E GLS. ACESSÓRIAS =
SÊMEN
(introduzido no sistema reprodutor feminino)
ESPERMATOGÊNESE
TESTÍCULOS
TESTÍCULOS
Produção de ESPERMATOZÓIDES e HORMÔNIOS
Testosterona –
Espermatogênese
Diferenciação sexual
Controle das
gonadotrofinas
Dihidro-testosterona -
Atua nos músculos,
distribuição de pelos
crescimento dos
cabelos,
etc.
ESPERMATOGÊNESE
TESTÍCULOS
• Os testículos se desenvolvem retroperitonialmente na parede dorsal da
cavidade abdominal.
• Durante o desenvolvimento fetal – migram e se alojam dentro da bolsa
escrotal (fora da cavidade abdominal)
• Para o desenvolvimento normal dos espermatozóides é necessária uma
temperatura de 1ºC menor que a dor interior do corpo.
• CRIPTORQUISMO – Quando 1 ou 2 dos testículos permanece dentro da
cavidade abdominal.
• Ocorre de 1 a 3% dos nascidos meninos e em 80% dos casos descem
espontaneamente.
• Se não descem = infertilidade masculina
• Contudo, mesmo os testículos criptorquidos podem produzir andrógenos.
• Aumento de risco carcionogênico (recomendação para estimular que os
mesmos desçam para fora da cavidade abdominal ou por administração
de testosterona ou por cirurgia, se necessário)
HISTOLOGIA DOS TESTÍCULOS
Envolvido por uma camada grossa de tecido
conjuntivo denso: Túnica albugínea –
Da túnica partem septos fibrosos –
dividem o testículo em lóbulos
Lóbulos
Túnica
albugínea
Em cada lóbulo existe de 1 a 4 túbulos seminíferos
Imersos em um tecido conjuntivo frouxo rico em
Vasos sangüíneos, linfáticos, nervos, células
Intersticiais (Leydig).
Túbulos seminíferos
- Túbulos seminíferos: espermatogênese
- Cada testículo: 250-1000.
- Tamanho combinado: ~250 m
HISTOLOGIA DOS TESTÍCULOS
Lúmen
*
Células de Sertoli
-Piramidais
-Formam barreira
Hematotesticular
-Resistentes
-Funções: suporte,
secreção,
nutrição, imune,
fagocitose
Parede:
Epitélio germinativo envolvido
Por uma lâmina de tecido
Conjuntivo (fibroblastos)
Camada + interna –
Aderida a lâmina basal.
Células achatadas e contráteis
(mióides)
Espermatogônias
Espermatócitos 1ª e 2ª ordem
Espermatozóides maduros soltos no lúmen
do túbulo
* Epitélio seminífero
HISTOLOGIA DOS TESTÍCULOS
(Leydig – secretam hormônios testosterona)
HISTOLOGIA DOS TESTÍCULOS
HISTOLOGIA DOS DUCTOS
Canais
eferentes
Epidídimo
Túbulos seminíferos iniciam em fundo cego
E terminam em um conjunto de túbulos
- TUBULOS RETOS
Se conectam a REDE TESTICULAR formada
Por túbulos com canais revestidos por
Epitélio simples pavimentoso ou cúbico.
Se conecta aos Ductos Eferentes
Rede
Testicular
Túbulos
Retos
Se conecta ao Epidídimo – tubo único
Altamente enrolado.
Formado por epitélio colunar
Pseudo-estratificado
Nas células colunares- estereocílios.
Função: armazenamento de espermatozóides
TESTÍCULOS
TÚBULOS SEMINÍFEROS
TESTÍCULOS
TÚBULOS RETOS
TESTÍCULOS
REDE TESTICULAR
TESTÍCULOS
DUCTOS EFERENTES
EPIDÍDIMO
DUCTO DEFERENTE
URETRA
GLÂNDULAS ACESSÓRIAS
Vesículas seminais
Responsável por 70%
do volume do
ejaculado
Glândulas bulborretais
Secreta muco
Lubrificante
Revestida por epitélio
Cúbico simples
Próstata
Conjunto de 30-50 gls.
Epitélio cubóide ou
Colunar pseudo-estratificado
Elevar o pH vaginal-aumento
Motilidade espermatozóides
ESPERMATOGÊNESE E ESPERMIOGÊNESE
Célula germinativa primitiva
ESPERMATOGÔNIA
PUBERDADE
Sucessivas divisões mitóticas
Células-filhas
ESPERMATOGÔNIAS DE TIPO A
Continuar as divisões como
Célula-tronco de outras
espermatogônias
ESPERMATOGÔNIAS DE TIPO B
Células progenitoras que se
Diferenciarão em espermatócitos
primários continuar a
espermatogênese
ESPERMATOGÊNESE E ESPERMIOGÊNESE
ESPERMATOGÔNIA B
mitoses
MEIOSE I
MEIOSE II
ESPERMATÓCITOS PRIMÁRIOS
46 cromossomos (4n de DNA)
A prófase I meiótica
Dura cerca de 22 dias!
Difíceis de observar em
ESPERMATÓCITOS SECUNDÁRIOS Cortes histológicos pois
Permanecem pouco tempo
23 cromossomos (2n)
Em interfase
22+X ou 22+Y
n
n
n
n
ESPERMÁTIDES
23 cromossomos (n)
ESPERMATOGÊNESE E ESPERMIOGÊNESE
Epidídimo
Espermatogônia
Células
de
Sertoli
Espermatócio Primário
Espermatócito
secundário
Espermátides
Espermátides
Espermatozóides
Lúmen do
Túbulo seminífero
Corte
transversal
de um
Túbulo
seminífero
Túbulo
seminífero
TÚBULOS SEMINÍFEROS - ESPERMATOGÊNESE
ESPERMIOGÊNESE
É a fase final de produção dos
espermatozóides.
ESPERMÁTIDES  ESPERMATOZÓIDES
É um processo longo que inclui as
seguintes fases:
Formação do acrossomo
Condensação e alongamento do núcleo
Desenvolvimento do flagelo
Perda de parte do citoplasma
ESPERMIOGÊNESE - ETAPAS
ETAPA DO COMPLEXO DE GOLGI
• Espermátides têm complexo de Golgi bastante desenvolvido
• Grânulos pró-acrossômicos acumulam-se e depois se fundem formando um
único grânulo acrossômico no interior da vesícula acrossômica.
• Centríolos migram para posição oposta ao acrossomo que está se formando
e posteriormente migram para perto do núcleo ao mesmo tempo que começa a
se formar o axonema do flagelo
ESPERMIOGÊNESE - ETAPAS
ETAPA DO ACROSSOMO
• A vesícula e o grânulo acrossômico se estendem como um capuz no núcleo =
ACROSSOMO
• O acrossomo contém enzimas hidrolíticas como hialuronidase, neuraminidase, fosfatase ácida
e uma protease com atividade semelhante a tripsina – assemelha-se a um lisossomo.
• Estas enzimas dissociam as células da corona radiata e digerem a zona pelúcida dos ovócitos.
REAÇÃO ACROSSÔMICA
• Núcleo mais próximo da base do axonema e mais alongado e condensado
• Um dos centríolos forma o flagelo
• Mitocôndrias se acumulam ao redor da porção proximal do flagelo - movimentos
ESPERMIOGÊNESE - ETAPAS
ETAPA DE MATURAÇÃO
• Uma parte do citoplasma das espermátides é desprendido, formando os
chamados corpos residuais que são fagocitados pelas células de Sertoli, e os
espermatozóides são liberados no lúmen do túbulo
ESPERMIOGÊNESE - ETAPAS
O movimento flagelar é resultado da interação entre microtúbulos, ATP
e dineína (proteína com atividade de ATPase)
CONTROLE HORMONAL DA
ESPERMATOGÊNESE
HIPOTÁLAMO  ADENOHIPÓFISE  GLÂNDULA PERIFÉRICA
GnRH
FSH e LH
GnRH = Hormônio liberador de
gonadotrofinas controla a liberação
dos hormônios da Adenohipófise
[-]
Adenohipófise
FSH
LH
[-]
Estimula a síntese de
TESTOSTERONA
Inibina
• Não têm receptores para FSH
• FSH estimula fatores
parácrinos necessários para a
divisão das espermatogônias
• ABP – Proteína liberadora de
andrógenos = as
espermatogônias são sensíveis
[-]
Células de
Leydig
TESTOSTERONA
Células de
Sertoli
Efeitos secundários
no corpo
ABP
T
A Ovogênese
• Nas mulheres, apenas um folículo ovariano entra em
maturação a cada ciclo menstrual, período compreendido
entre duas menstruações consecutivas e que dura, em
média, 28 dias. Isso significa que, a cada ciclo, apenas um
gameta torna-se maduro e é liberado no sistema reprodutor
da mulher.
• Os ovários alternam-se na maturação dos seus folículos,
ou seja, a cada ciclo menstrual, a liberação de um óvulo, ou
ovulação, acontece em um dos dois ovários.
A ovogênese é dividida em três
etapas:
1) Fase de multiplicação ou de proliferação:
É uma fase de mitoses consecutivas, quando as
células germinativas aumentam em quantidade
e originam ovogônias. Nos fetos femininos
humanos, a fase proliferativa termina por volta
do final do primeiro trimestre da gestação.
Portanto, quando uma menina nasce, já possui
em seus ovários cerca de 400 000 folículos de
Graff. É uma quantidade limitada, ao contrário
dos homens, que produzem espermatogônias
durante quase toda a vida.
Fase de crescimento: Logo que são formadas, as
ovogônias iniciam a primeira divisão da meiose,
interrompida na prófase I. Passam, então, por um notável
crescimento, com aumento do citoplasma e grande
acumulação de substâncias nutritivas. Esse depósito
citoplasmático de nutrientes chama-se vitelo, e é
responsável pela nutrição do embrião durante seu
desenvolvimento.
Terminada a fase de crescimento, as ovogônias
transformam-se em ovócitos primários (ovócitos de
primeira ordem ou ovócitos I). Nas mulheres, essa fase
perdura até a puberdade, quando a menina inicia a sua
maturidade sexual.
Fase de maturação: Dos 400 000 ovócitos primários, apenas 350
ou 400 completarão sua transformação em gametas maduros, um a
cada ciclo menstrual. A fase de maturação inicia-se quando a
menina alcança a maturidade sexual, por volta de 11 a 15 anos de
idade.
Quando o ovócito primário completa a primeira divisão da meiose,
interrompida na prófase I, origina duas células. Uma delas não
recebe citoplasma e desintegra-se a seguir, na maioria das vezes
sem iniciar a segunda divisão da meiose. É o primeiro corpúsculo
(ou glóbulo) polar.
A outra célula, grande e rica em vitelo, é o ovócito secundário
(ovócito de segunda ordem ou ovócito II). Ao sofrer, a segunda
divisão da meiose, origina o segundo corpúsculo polar, que também
morre em pouco tempo, e o óvulo, gameta feminino, célula
volumosa e cheia de vitelo.
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Mitocôndrias