O ABSOLUTISMO
ESTADO MODERNO
• Absolutismo
∟ poder total
∟ reis
• População
∟ novos impostos
∟ segurança jurídica
∟ patriotismo
∟ nacionalismo
TEÓRICOS DO ABSOLUTISMO
• Justificar
∟ Legitimidade
∟ Razão
∟ Fé
• Estado moderno
∟ Absolutismo
Niccolò Machiavelli
• (1469-1527)
∟ Florença
∟ Repúblicas italianas
∟ 1º pensador político moderno
∟ “O príncipe”
∟ Lorenzo di Medici
∟ Sociedade em conflito
∟ Vários grupos sociais
∟ Desestabilizam o poder
Niccolò Machiavelli
∟ Governo forte e único
∟ Pelo bem comum
∟ “Os fins justificam os meios”
∟ rompe com a moral cristã
∟ Governo
∟ esfera humana
∟ O homem
∟ determina o real
OBS: considerado maldito.
Maquiavélico.
"O príncipe não precisa ser piedoso, fiel, humano,
íntegro e religioso, bastando que aparente possuir tais
qualidades. (...) Um príncipe não pode observar todas
as coisas a que são obrigados os homens
considerados bons, sendo freqüentemente forçado,
para manter o governo, a agir contra a caridade, a fé,
a humanidade, a religião (...). O príncipe não deve se
desviar do bem, se possível, mas deve estar pronto a
fazer o mal, se necessário (...) Os fins justificam os
meios”.
(Adaptado de Nicolau Maquiavel, O PRÍNCIPE, em
OS PENSADORES, São Paulo, Nova Cultural, 1996, pp. 102-103)
JEAN BODIN
• (1530-1596)
∟ “Os Seis livros da República”
∟ Direito divino
∟ Onipotência
∟ Poder absoluto
∟ “O rei faz, porque Deus quer”
THOMAS HOBBES
• (1588-1679)
∟ Natureza humana
∟ má e egoísta
∟ “O homem é o lobo do homem”
∟ Estado forte → Leviatã
∟ limitar a liberdade individual
∟ Impedir
∟ “Guerra de todos contra todos”
∟ morte → destruição da sociedade
THOMAS HOBBES
∟ Indivíduo → Pacto
∟ Renunciar a própria liberdade
∟ Paz → Estado
→ Leviatã
OBS: considerado maldito
JACQUES BOSSUET
• (1627-1704)
∟ Bispo
∟ Corte de Luís XIV
∟ príncipe perfeito → virtudes cristãs
→ herói
∟ Reformas religiosas (contexto)
JACQUES BOSSUET
∟ “Política tirada da Sagrada Escritura”
∟ Direito divino
∟ Vontade de Deus
∟ Rebelião contra Deus?
∟ “Um rei, uma fé, uma lei”
∟ Só Deus julga o rei
OBS: Propagandista de Luís XIV
“ O trono real não é o trono de um homem, mas o trono do
próprio Deus. Os reis são deuses e participam de alguma
maneira da independência divina. O rei vê de mais longe e
de mais alto; deve acreditar-se que ele vê melhor; e deve
obedecer-lhe sem murmúrio; pois o murmúrio é uma
disposição para a sedição”
BOSSUET, Jacques-Bénigne (1627-1704). A
política inspirada na sagrada escritura. In: FREITAS, G. 900 textos e
documentos de história. Lisboa: Plátano. s/d.
INGLATERRA
• Anglos-saxões
∟ 7 estados
∟ Unificação
• Centralização política
∟ Período de guerras civis
∟ Henrique II
∟ restringe os nobres
∟ common law (direito consuetudinário)
∟ conquista a Aquitânia
INGLATERRA
∟ Ricardo Coração de Leão
∟ poder real diminui
∟ cruzadas
∟ João Sem-Terra (1199-1216)
∟ conflito com nobres
∟ perca terras para os franceses
∟ Magna Carta (1215)
∟ nobres
∟ burgueses
∟ rei X lei
∟ Grande Conselho (Parlamento)
INGLATERRA
• Henrique III (1239-1272)
∟ Parlamento
∟ Complemento
∟ Carta Magna
• Nobreza fragilizada
∟ Guerra dos cem anos (1337-1453)
∟ Guerra das 2 rosas (1455-1485)
∟ Fortalecimento real
∟ Exército nacional
∟ Nacionalismo
INGLATERRA
• Guerra das 2 rosas
∟ Dinastia Lancaster
∟ Perde a Guerra dos 100 anos
∟ Lancaster
X York
∟ Nobres contra nobres
∟ muitos morrem
∟ Parlamento se enfraquece
∟ Tudor no poder
∟ Início do absolutismo inglês
INGLATERRA
• Dinastia Tudor
∟ Henrique VIII (1509-1547)
∟ Ato de Supremacia
∟ Igreja Anglicana
∟ Conflitos religiosos
∟ Elisabeth I (1558-1603)
∟ Expansão marítima
∟ Manufaturas → Burguesia
∟ “Senhora dos mares”
∟ América do norte (1584)
∟ Pirataria
∟ Filipe II → Invencível armada
∟ Vence a Espanha
INGLATERRA
• Dinastia Stuart
∟ rainha sem herdeiros
∟ Jaime I da Escócia
∟ Conflitos religiosos
∟ Conspiração da pólvora
∟ Burguesia forte
∟ Revolução Inglesa
FRANÇA
• Francos
∟ Tratado de Verdun
∟ Invasão vinking
∟ Feudalismo
∟ Linhagem carolíngia
• Hugo Capeto (987-996)
∟ Dinastia capetíngios
FRANÇA
• Filipe Augusto (1180-1223)
∟ nacionalismo
∟ exército profissional
∟ burgos independentes
∟ fim da vassalagem
∟ burocracia
• Luís IX (1226-1270)
∟ 2 últimas cruzadas
∟ servos livres
∟ moeda nacional
∟ paz com Inglaterra
FRANÇA
• Filipe IV, o Belo (1285-1314)
∟ Cisma do Ocidente
∟ Papa romano X Papa francês
∟ Assembleia dos Estados Gerais
GUERRA DOS 100 ANOS
• 1337-1453
• Inglaterra
X
França
• Conflito de terras
• Questão sucessória
• Fortalecimento do rei
∟ nacionalismo francês
∟ Joana D’Arc
CONFLITOS RELIGIOSOS
• Calvinismo na França
∟ Huguenotes
∟ proibido em 1534
• 1572 – Noite de S. Bartolomeu
∟ 30.000 - 100.000 mortos
∟ a mando da mãe de Carlos IX
• Guerra civil dos 3 Henriques
∟ 1585
∟ religião
∟ Henrique IV → Bourbon
DINASTIA BOURBON
• Henrique de Navarra
∟ Henrique IV
∟ conciliação religiosa
∟ Edito de Nantes (1898)
∟ Liberdade de culto
∟ Huguenotes
∟ Burgueses
∟ Início do absolutismo
∟ Crescimento econômico
∟ protecionismo
∟ Dinastia Bourbon
∟ Corte + luxuosa da Europa!
DINASTIA BOURBON
• Luís XIII (1610-1643)
∟ 1º ministro
∟ Cardeal Richelieu
∟ Direito Divino
∟ Combate opositores
∟ Huguenotes
∟ Nobres
∟ Combate os Habsburgos
∟ Sacro Império
∟ Espanha
∟ Guerra dos 30 anos
DINASTIA BOURBON
• Luís XIV (1638-1715)
∟ Rei Sol
∟ “O estado sou eu”
∟ Todos os cargos políticos
∟ Ministro das finanças
∟ Colbert
∟ Mercantilismo
Luís XIV (1638-1715)
∟ Propaganda
∟ Teóricos
∟ Príncipe perfeito
∟ Virtudes cristãs
∟ Herói
∟ Luxo
∟ Manufaturas de produtos
luxuosos
∟ Etiqueta
∟ cerimonial
∟ controle social
∟ distinção social
(Charge anônima. BURKE, P. A fabricação do rei. Rio de Janeiro: Zahar, 1994.)
Na França, o rei Luís XIV teve sua imagem fabricada por um conjunto de estratégias que visavam
sedimentar uma determinada noção de soberania. Neste sentido, a charge
apresentada demonstra
a) a humanidade do rei, pois retrata um homem comum, sem os adornos próprios à vestimenta real.
b) a unidade entre o público e o privado, pois a figura do rei com a vestimenta real representa o público e
sem a vestimenta real, o privado.
c) o vínculo entre monarquia e povo, pois leva ao conhecimento do público a figura de um rei despretensioso
e distante do poder político.
d) o gosto estético refinado do rei, pois evidencia a elegância dos trajes reais em relação aos de outros
membros da corte.
e) a importância da vestimenta para a constituição simbólica do rei, pois o corpo político adornado esconde
os defeitos do corpo pessoal.
UNICAMP 2014
À medida que as maneiras se refinam, tornam-se distintivas de uma superioridade: não é
por acaso que o exemplo parece vir de cima e, logo, é retomado pelas camadas médias da
sociedade, desejosas de ascender socialmente. É exibindo os gestos prestigiosos que os
burgueses adquirem estatuto nobre. O ser de um homem se confunde com a sua
aparência. Quem age como nobre é nobre.
(Adaptado de Renato Janine Ribeiro, A Etiqueta no Antigo Regime. São Paulo: Editora
Moderna, 1998, p. 12.)
O texto faz referência à prática da etiqueta na França do século XVIII. Sobre o tema, é
correto afirmar que:
a) O jogo das aparências era uma forma de disfarçar os conluios políticos da aristocracia,
composta por burgueses e nobres, e negar benefícios ao Terceiro Estado.
b) Os sans-culottes imitavam as maneiras da nobreza, pois isso era uma forma de adquirir
refinamento e tornar-se parte do poder econômico no estado absolutista.
c) A etiqueta era um elemento de distinção social na sociedade de corte e definia os
lugares ocupados pelos grupos próximos ao rei.
d) Durante o século XIX, a etiqueta deixou de ser um elemento distintivo de grupos sociais,
pois houve a abolição da sociedade de privilégios.
SACRO IMPÉRIO ROMANO-GERMÂNICO
• Tratado de Verdun
∟ Germânia
∟ Luís, o Germânico
∟ Monarquia eletiva
∟não-hereditário
∟ Força da Igreja (séc. XI-XII)
∟ Querela das Investiduras
∟ Rei → escolha dos clérigos
X
Papa escolhe
∟ excomungado
∟ se arrepende
∟ conciliação
SACRO IMPÉRIO ROMANO-GERMÂNICO
• Habsburgos
∟ Séc. XVI
∟ Espanha e Sacro Império
∟ Carlos V
∟ Lutero
∟ protestantismo
SACRO IMPÉRIO ROMANO-GERMÂNICO
• Guerra dos 30 anos
∟ 1618-1648
∟ Boêmia
∟ Luterana
∟ República Tcheca
∟ Independência
X
Sacro Império
∟ Representantes do imperador pela janela!!
∟ Começa a guerra
SACRO IMPÉRIO ROMANO-GERMÂNICO
• Guerra europeia
∟ Sacro Império + Espanha
X
França, Dinamarca, Suécia e Holanda
∟ Guerra religiosa
∟ Protestantes X Católicos
∟ Guerra dinástica
∟ Bourbons X Habsburgos (muitos territórios)
∟ Paz de Vestfália
∟ 1648
∟ Fim do conflito
SACRO IMPÉRIO ROMANO-GERMÂNICO
• Consequências
∟ Diplomacia internacional
∟ Surge a Suíça
∟ Fim dos conflitos religiosos
∟ Países baixos independentes
∟ Devastação populacional
∟ mosquete
∟ canhões
∟ Barroco
∟ impressionar os sentidos
∟ contrarreforma
OBS: Alemanha unificada?
Fragilidade imperial!
MONARQUIAS IBÉRICAS
• Invasão islâmica
∟ mouro invasor
∟ séc. VIII
• Reino das Astúrias
∟ 722
∟ sobrevivência cristã
MONARQUIAS IBÉRICAS
• Reinos
∟ Leão
∟ Castela
∟ Navarra
∟ Aragão
∟ Guerra de Reconquista
∟ cruzada ibérica
MONARQUIAS IBÉRICAS
• Condado Portucalense
∟ Henrique de Borgonha (francês)
∟ Afonso Henriques
∟ Portugal
∟ Dinastia de Borgonha
∟ 1135
MONARQUIAS IBÉRICAS
• Problemas
∟ Nobreza + Castela
∟ Expansão sobre os mouros
∟ Nobreza + Burguesia
∟ Expansão comercial
• Revolução de Avis
∟ 1º Estado Nacional
∟ 1383 d.C.
MONARQUIAS IBÉRICAS
• Reconquista total
∟ Fernando de Aragão
∟ Isabela de Castela
∟ Casamento
∟ Reino de Espanha → 1469 d.C.
UNICAMP – 2013
Tradicionalmente, a vitória dos cristãos sobre os muçulmanos na Batalha de Covadonga, na região da
Península Ibérica, em 722, foi considerada o início da chamada Reconquista. Mais do que um decisivo
confronto bélico, Covadonga foi uma luta dos habitantes locais por sua autonomia. A aproximação
ideológica desta vitória, feita mais tarde por clérigos das Astúrias, conferiu à batalha a importância de um
fato transcendente, associado ao que se considerava a missão da monarquia numa Hispânia que tombara
diante dos seus inimigos.
(Adaptado de R. Ramos, B. V. Sousa e N. Monteiro (orgs.), História de Portugal. Lisboa: A Esfera dos Livros,
2009, p. 17-18.)
a)
Explique o que foi a Reconquista.
b) De que maneiras a Batalha de Covadonga foi reutilizada no discurso histórico e político pelos clérigos
das Astúrias?
O ESTADO MODERNO
No Estado bem moderno
O rei reina com poder.
Mercantilismo é a economia.
Disse então Maquiavel:
“Os fins justificam os meios”
Tudo bem com o poder do rei bem fortão.
“O Estado sou eu” disse o “Sol” alegre
então.
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