Princípios da Gestão Empresarial
mercado
ideias
cenário
 Processos bem definidos e entendidos por toda organização
 Plano de negócios precisa de uma estratégia
 Fluxo realimentado a cada nova estratégia ou para correção de
rumo dos processos
 Os processos devem ser o mais eficientes possível
estratégia
Iniciativa
#1
•Projeto A
•Projeto B
Iniciativa
#2
•Projeto C
•Projeto D
Iniciativa
#3
•Projeto E
•Projeto F
Planejar
Controlar
e
melhorar
Implantar
operar
Princípios da Gestão Empresarial
 Princípios que fundamentam a adoção das boas práticas de gestão empresarial
 Preconizados por modelos de gerenciamento consagrados
 Nota-se convergência e coerência, independente do modelo
Governança Corporativa
Conselho de Administração
Diretoria Executiva
Comitês
Conselho Fiscal
Auditoria Interna
Relação com Investidores
Unidade de Controle Interno
Auditoria Independente
Ouvidoria
Conselho de Consumidores /
Autoridades Reguladoras
Acionistas
Stakeholders
Resumo Histórico da Governança Corporativa
 O conceito surgiu na Inglaterra em 1992
 Origem na expressão inglesa "corporate governance"
 O propósito inicial era o de reunir as melhores práticas de mercado
 Começa a ser introduzida no EUA em 1994
 Conceito incorporando ao cenário econômico nacional como “Governança Corporativa”
 Sistema pelo qual os acionistas de uma empresa “governam” ou seja, tomam conta, de sua
empresa.
 “Em essência, trata-se de um sistema que, usando principalmente o conselho de
administração, a auditoria externa e o conselho fiscal, estabelece regras e poderes para
conselhos, comitês, diretoria e outros gestores, procurando prevenir abusos de poder e
criando instrumentos de fiscalização, princípios e regras que possibilitem uma gestão
eficiente e eficaz. “
 No Brasil o termo “Governança Corporativa” não é muito adequado, pois remete a
CORPORAÇÃO, e corporação entende-se por um grupo de profissionais reunidos por
determinado oficio, dando talvez a impressão de que a Governança será feita por um grupo
de profissionais, quando na verdade Governança Corporativa é um conjunto de práticas que
garante mais segurança ao mercado, maior proteção ao seus investidores.
Resumo Histórico da Governança Corporativa
 Em 1999 é criado no Brasil o IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, quando
então foi organizada uma listagem de recomendações e boas práticas denominada “Novo
Mercada Bovespa”. http://www.ibgc.org.br
 O Novo Mercado Bovespa é considerado como sendo as diretrizes da Governança
Corporativa no Brasil
 Não há obrigatoriedade legal em se adotar estas diretrizes, entretanto, aquelas que adotem
 Entretanto, a adoção e comprometimento com estas diretrizes pode acontecer em níveis
diferentes, dependendo do quanto querem se comprometer com esta ideologia
 A Governança Corporativa deve objetivar, entre outros, os seguintes pontos:
 Proteção aos acionistas e investidores, com demonstrações de balanços e documentos
contábeis confiáveis
 Tornar tudo mais público e mais transparente nos números, negociações e no retorno a
seus acionistas e investidores
Sistemas de Governança Corporativa
De modo geral, pode-se dividir os sistemas de Governança Corporativa no mundo em:
Outsider System (acionistas pulverizados e tipicamente fora do comando diário das operações
da companhia)
Sistema de Governança anglo-saxão (Estados Unidos e Reino Unido):
- Estrutura de propriedade dispersa nas grandes empresas;
- Papel importante do mercado de ações na economia;
- Ativismo e grande porte dos investidores institucionais;
- Foco na maximização do retorno para os acionistas (shareholder oriented).
Insider System (grandes acionistas tipicamente no comando das operações diárias diretamente
ou via pessoas de sua indicação)
Sistema de Governança da Europa Continental e Japão:
- Estrutura de propriedade mais concentrada;
- Presença de conglomerados industriais-financeiros;
- Baixo ativismo e menor porte dos investidores institucionais;
- Reconhecimento mais explícito e sistemático de outros stakeholders não-financeiros,
principalmente funcionários (stakeholder oriented).
Sistemas de Governança Corporativa
Prioridade Internacional
 Hoje, a comunidade internacional prioriza a Governança Corporativa, relacionando-a a um
ambiente institucional equilibrado e à política macroeconômica de boa qualidade.
 O G8, grupo das nações mais ricas do mundo, considera a Governança Corporativa um pilar
da arquitetura econômica global.
 A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) desenvolveu uma
lista de princípios de Governança Corporativa e promove periodicamente, em diversos
países, mesas de discussão e avaliação dessas práticas.
 Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional (FMI) consideram a adoção de boas práticas
de Governança Corporativa como parte da recuperação dos mercados mundiais, fragilizados
por sucessivas crises em seus mercados de capitais.
 Em praticamente todos os países surgiram instituições dedicadas a promover debates em
torno da Governança Corporativa.
Modelo de Governança Corporativa
O caso das Sociedades Anônimas - SA
 DEFINIÇÃO
Sociedade anônima (normalmente abreviado por S.A., SA ou S/A) é uma forma jurídica de
constituição de empresas na qual o capital social não se encontra atribuído a um nome em
específico, mas está dividido em ações que podem ser transacionadas livremente, sem
necessidade de escritura pública ou outro ato notarial. Por ser uma sociedade de capital, prevê
a obtenção de lucros a serem distribuídos aos acionistas.
 ESPÉCIES
COMPANHIA ABERTA
Também chamada de empresa de capital aberto
Capta recursos junto ao público
É fiscalizada no Brasil pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários)
COMPANHIA FECHADA
Também chamada de empresa de capital fechado
Obtém seus recursos dos próprios acionistas
Em contrapartida, numa sociedade limitada existe uma escritura pública (no Brasil, contrato
social), que define a quem pertence o capital da empresa.
O caso das Sociedades Anônimas - SA
 A estrutura de uma SA
A estrutura de uma SA é composta de quatro órgãos
 Assembleia Geral (AGO)
 Conselho de Administração (CA)
 Diretoria ou Diretoria Executiva (DE)
 Conselho Fiscal (CF)
O caso das Sociedades Anônimas - SA
 Pontos Importantes da Estrutura de uma SA
Nem sempre todos este órgãos estão presentes
O CA só é obrigatório em algumas companhias abertas
A eleição do CA é de no mínimo 3 pessoas para sua composição
Os administradores precisão ser necessariamente acionistas
Podem praticar atos que não são de interesse da SA, que beneficiem suas empresas ou terceiros
O Administrador presta contas de seus atos, e pode ser responsabilizado por atos que
contrariem a vontade da Sociedade ou por se beneficiar
A SA pode entrar com uma ação contra o Administrador (ação de responsabilidade) com base
nos artigos 158 e 159 da lei de SA (6404/1976)
Quem decide se vai ou não propor a ação é a Assembleia Geral Ordinária (AGO). Ela quem
delibera sobre as contas ou eventual ação
Problema: a AGO pode até decidir pela ação, mas se os responsáveis não entrarem com a ação
em no máximo 03 meses (inercia), qualquer acionista pode entrar com a ação, não para
proteger direito próprio e sim os interesses da SA. Mas qualquer acionista poderá entrar com
esta ação porque antes a Assembleia assim decidiu.
O caso das Sociedades Anônimas - SA
Porem se a AGO decidir por não entrar com a ação, os acionistas que tiverem pelo menos 5% do
capital social, apesar da negativa da AGO
O interesse é sempre da Sociedade e não do acionista
O acionista entre com a ação, mas em caráter de legitimidade e extraordinário, ou seja,
representando o interesse de terceiros
O CA é responsável por eleger os membros da Diretoria Executiva
A diretoria deve ser composta por no mínimo 2 pessoas
Pode dividir os diretores em pastas ou funções diferenciadas, por exemplo RH e Financeiro
O que faz a diretoria? De acordo com a lei representa e executa as decisões da AGO. O diretor
não representa e sim presenta (mais adequado); O diretor de uma SA tem poder limitado,
decidindo apenas sobre aquilo que lhe foi atribuído; portanto ele torna presente a SA quando
ele presenta a SA em uma ação judicial, por exemplo;
Ele executa as decisões da AGO. Por exemplo, se a AGO de uma Companhia de capital fechado
decidir por abrir o seu capital, a diretoria é quem vai viabilizar esta abertura;
A DE tem função de presentação e execução
Os diretores prestam conta somente ao CA, afinal foi o CA quem os elegeu;
Se por acaso não existir CA, por exemplo nas cias fechadas, a DE é eleita pela AGO, acumulando
função de CA e DE;
O caso das Sociedades Anônimas - SA
O conselho fiscal tem como atribuição fiscalizar as decisões de toda a Sociedade;
O CF é composto por no mínimo 3 pessoas e no máximo 5 pessoas
A existência do CF é obrigatória, mas seu trabalho é facultativo, pois depende de convocação do
CA ou AGO.
Nas sociedades de economia mista o CF é permanente, ou seja, independe de convocação por
causa do interesse público;
Diagrama da Governança Corporativa
Niveis de Governança
Introdução à Governança de TI
Introdução à Governança de TI
A Governança de TI
compreende três
conceitos básicos
Os Princípios da
Governança de TI
As Partes
Interessadas da
Governança de TI
Escopo da
Governança de TI
Introdução à Governança de TI
Os Princípios da Governança de TI são
 Direcionamento e Controle
 Responsabilidade
 Prestação de Contas (Accountability)
 Alinhamento Estratégico
Introdução à Governança de TI
O Princípio do Direcionamento e Controle
Governança de TI é uma estrutura de relacionamentos e processos para proporcionar:
 Direcionamento
A Alta Direção de TI fornece a direção para implementar uma mudança. Para fornecer
direcionamento efetivo, a Alta Direção precisa entender a intenção da mudança e direciona a
agenda das pessoas.
 Controle
o controle garante que o objetivo é atingido e agendas não desejáveis ocorram.
Introdução à Governança de TI
O Princípio da Responsabilidade
Um dos grandes desafios da Governança é atribuir o nível adequado de controle para a TI:
 O CEO é o responsável pelos Controles Internos da empresa
 Os Diretores atribuem responsabilidade para o estabelecimento de políticas e procedimentos
específicos de controles internos para as suas áreas
 O controle interno é de responsabilidade de todos e deve ser parte implícita ou explicita de
suas atribuições
Introdução à Governança de TI
O Princípio da Prestação de Contas (Accountability)
 A prestação de contas é a obrigação dos funcionários em prestar contas, reportar ou explicar
suas ações sobre o uso dos recursos que lhes foram disponibilizados
 Os gestores devem prestar contas ao Comitê Executivo, que por sua vez fornece a definição
de responsabilidades, direção e monitoramento
 É essencial que as pessoas saibam que suas ações podem impactar o resultado da empresa
Introdução à Governança de TI
O Princípio do Alinhamento Estratégico
 Tipicamente, a área de TI foca em parâmetros técnicos como % de disponibilidade, tempo de
repostas, etc. Apenas atendendo estes parâmetros não determina o sucesso da TI em
atender os objetivos de negócio da empresa
 A área de TI tem sucesso quando a empresa é bem sucedida. Portanto, para a TI estar
alinhado com os objetivos da empresa ela dever definir um indicador de desempenho e não
um parâmetro técnico
 Não é ter excelência tecnológica e sim atender os requerimentos de serviços. Por exemplo,
uma típica necessidade de negócio é a folha de pagamento ser processada no final do mês; a
área de TI precisa atender a esta necessidade
Introdução à Governança de TI
 As Partes Interessadas (Stakeholders) da Governança de TI
 Uma pessoa que tem tanto uma responsabilidade de TI ou espera algo da área de TI em uma
empresa é uma parte interessada no programa de Governança de TI
 Os Stakeholders podem ser classificados como
INTERNOS
EXTERNOS
•Acionistas
•Diretores
•Gerentes de Negócio
•Gerente de TI
•Funcionários
•Fornecedores
•Clientes
•Público Geral
•Usuários
•Governo
Uma Introdução ao Modelo
A Historia do CobIT
Surge em 1967 o ISACA - Information Systems Audit and Control Association
O grupo é formalizado em 1969 e incorporado como a Associação de Auditores EDP
Em 1976 a associação formou uma fundação de educação para assumir esforços de pesquisa
em larga escala para expandir o conhecimento de valor da governança de TI e áreas de
controle
Atualmente, mais de 86 mil membros espalhados em mais de 160 países
Caracterizam-se por sua diversidade e variedade de profissionais de TI
Auditores de sistemas de informação, consultores, educadores, profissionais de segurança da
informação, reguladores, diretores de TI (CIOs) e auditores internos
Atuam em várias áreas de negócio, incluindo setor financeiro e bancário, contabilidade
pública, governo e empresas do setor público, utilitários e manufaturas
Possui 185 capítulos estabelecidos em mais de 75 países
Áreas de Foco da Governança de TI
OS painéis de controles (dashboards) precisam de indicadores, os “scorecards” precisam
de meios de medição e o “benchmarking”, de uma escala para comparações.
Uma resposta para esses requisitos de definição e monitoramento dos controles e nível de
performance de TI é a definição do CobiT de:
· Benchmarking da performance e capacidade dos processos de TI, expressos em modelos de
maturidade, derivados do “Capability Maturity Model (CMM) do Software Engineering
Institute”.
· Objetivos e métricas dos processos de TI para definir e avaliar os seus resultados e
performance baseados nos princípios do balanced business scorecard publicado por Robert
Kaplan e David Norton.
· Objetivos das atividades para controlar esses processos com base nos objetivos de controle
do CobiT.
Medida, Métrica e Indicador
Medida é um padrão usado para dimensionar alguma coisa. Exemplos: unidade de
tempo, unidade de custo, quantidade de alguma coisa, etc.
Métrica é composta por uma ou mais medidas. Exemplo: O prazo médio de resposta a
incidentes é uma métrica. Para chegar nesta métrica é necessário medidas. As medidas
podem ser número de incidentes e tempo de reposta de cada incidente.
Indicador representa uma variação ou percentual no resultado de alguma coisa.
Exemplo: este mês o tempo médio de resposta a incidentes está 10% menor que no
mês passado.
Áreas de Foco da Governança de TI
Assim o CobiT suporta a governança de TI provendo uma metodologia para assegurar que:
· A área de TI esteja alinhada com os negócios
· A área de TI habilite o negócio e maximiza os benefícios
· Os recursos de TI sejam usados responsavelmente
· Os riscos de TI sejam gerenciados apropriadamente
Conteúdo do Cobit
Os produtos do CobiT foram
organizados em 3 níveis criados para
dar suporte a:
· Executivos e Alta Direção
· Gerentes de TI e de negócios
· Profissionais de avaliação (assurance),
controles e segurança
 Board Briefing on IT Governance, 2nd
 Edition
 Diretrizes de gerenciamento / modelos de
maturidade
 Métodos
 Objetivos de Controle
 IT Governance Implementation Guide: Using
CobiT® and Val IT TM, 2nd Edition
 CobiT® Control Practices: Guidance to Achieve
Control Objectives for Successful IT
Governance, 2nd Edition
 IT Assurance Guide: Using CobiT®
Inter-relacionamento dos Componentes Cobit
Princípios Básicos do Cobit
Objetivos de
Negócio para
TI
Estratégia
Organizacional
Requisitos de
Negócio
Objetivos de TI
Arquitetura
Corporativa de
TI
entrega
Requisitos de
Governança
requer
Scorecard de
TI
Informação
influencia
Serviços de
Informação
Processo de TI
processa
Aplicativos
implica
Critérios de
Informação
Objetivos de Negócios para TI
necessita
Infraestrutura
e Pessoas
Arquitetura Corporativa de TI
Princípios Básicos do Cobit
direcionam
investimentos em
as quais
respondem aos
COBIT
usados por
para entregar
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
Uma Introdução ao Modelo COBIT
www.isaca.org
www.itgi.org
www.ibgc.org.br
www.itsmf.com.br
www.ogc.gov.uk
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