Consumo Sustentável Vamos pensar... Quanto de água você consome por dia? Você apaga a luz quando sai de um cômodo? Você recicla papel ou só joga no lixo? Você só compra o que precisa ou compra um monte de “bobeiras”? Você faz comida a mais e depois acaba jogando fora? Se não começar a pensar nessas questões, além de consumir os recursos naturais do Planeta, que vão comprometer a vida das gerações futuras, esse consumismo desenfreado tem também impacto no seu bolso? Sociedade de Consumo O mundo atual gira em torno do consumo. Consumimos tanto, que chamamos a nós mesmos de sociedade de consumo. Produz-se mais do que é consumido. Assim, exaurimos os recursos energéticos e os recursos naturais, como a água, além de poluirmos o ar. Produção, Consumo e Proteção do Meio Ambiente Dessa relação de interdependência surge a necessidade de se falar em Consumo Sustentável. Consumo Sustentável quer dizer saber usar os recursos naturais para satisfazer as nossas necessidades, sem comprometer as necessidades e aspirações das gerações futuras. Consumo Sustentável Implica, necessariamente, na redução do volume de produtos e serviços consumidos e na alteração dos hábitos de consumo. Adquirir apenas o necessário, minimizar o desperdício e a geração de lixo, consumir apenas produtos e serviços produzidos com respeito ao meio ambiente são algumas das ações em prol do consumo sustentável. Lixo O que fazer com ele? Onde estocá-lo? Botar fogo? Estocar em: terrenos baldios? Lixões? Não!!! Aterros sanitários Compostagem Política dos três Rs: Reduzir, Reutilizar e Reciclar Compostagem Política dos três Rs Reduzir Reutilizar Reciclar Reduzir significa que devemos produzir menos lixo, comprando apenas o que for necessário, utilizando ao máximo tudo o que compramos, evitando o desperdício. Reutilizar é dar nova utilidade àquilo que iríamos descartar, já que grande parte do conteúdo de uma lata de lixo comum é reaproveitável. Reciclar, apesar de não ser a solução final para o problema do lixo inorgânico produzido, é um caminho obrigatório. Coleta seletiva: é responsável pela transformação do lixo em riqueza, ajuda no crescimento do emprego, ajuda na economia de energia e de recursos naturais, reduz o volume de lixo e a poluição. Água Não importa quem somos, o que fazemos, nem onde vivemos, dependemos de água para viver. No entanto, por maior que seja a importância dela, nós seguimos com grande descaso poluindo e desperdiçando-a, esquecendo o quanto este recurso é essencial para nossa vida. DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA DA TERRA Toda a água Distribuição da água doce Água doce Água doce superficial de fácil acesso FORMAS DE CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA Somente 1% do total da água do planeta é água superficial de fácil acesso (doce) e grande parte dessa reserva já está poluída ou continua ameaçada pela poluição. A água é um poderoso solvente. Ela dissolve algumas porções de quase tudo com o que entra em contato. Na cidade a água é contaminada por esgoto, monóxido de carbono, poluição, produtos derivados de petróleo e bactérias. A agricultura contamina a água com fertilizantes, inseticidas, fungicidas, herbicidas e nitratos - que são carregados pela chuva ou infiltrados no solo, contaminando os mananciais subterrâneos e os lençóis freáticos. FORMAS DE CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA A água subterrânea também é contaminada por todos estes poluentes que se infiltram no solo, atingindo os mananciais que abastecem os poços de água de diversos tipos. A água da chuva é contaminada pela poluição que se encontra no ar, podendo estar contaminada com partículas de arsênico, chumbo, outros poluentes e inclusive ser uma chuva ácida. A indústria contamina a água através do despejo nos rios e lagos de desinfetantes, detergentes, solventes, metais pesados, resíduos radioativos e derivados de petróleo. Água A água é o mais crítico e importante elemento para a vida humana. Compõe de 60 a 70% do nosso peso corporal, regula a nossa temperatura interna e é essencial para todas as funções orgânicas. Consumimos por dia, em média, 250 litros ou mais de água: no banho, com cuidados de higiene pessoal, na comida, lavando louças e roupas, limpando a casa, regando plantas e, claro, bebendo-a. Como não conseguimos viver sem ela, a saída é fazer um uso racional deste recurso precioso, devendo usá-lo com responsabilidade e parcimônia... Então, para não faltar, a ordem é poupar! Quando você escova os dentes, molhe a escova e depois feche a torneira. Só volte a abri-la para enxaguar a boca e a escova. Você estará economizando 16.425 litros de água por ano! Lavar o carro com a mangueira aberta envolve o uso de aproximadamente 600 litros de água, enquanto que lavá-lo com o balde, 60 litros são gastos. Não demore no banho! Gasta água e energia elétrica. 78% da água que consumimos em casa é usada no banheiro. Não "varra" quintais e calçadas com esguicho, use a vassoura! Preste atenção no consumo mensal da conta de água! Você poderá descobrir vazamentos que significam enorme desperdício desse recurso natural! Faça um teste: feche todas as torneiras e os registros da casa e verifique se o hidrômetro (aparelho que mede o consumo da água) sofre alguma alteração; em caso afirmativo, o vazamento está comprovado! Energia Elétrica A energia elétrica se tornou um dos bens de consumo mais fundamentais da sociedade moderna, aumentando ano a ano. Para suprir a crescente demanda de energia são necessários investimentos em construção de usinas de geração, linhas de transmissão e distribuição, com sérios prejuízos ambientais. Energia Elétrica A gravidade dos impactos ambientais depende principalmente da fonte de energia usada na geração da eletricidade. Fontes não renováveis, como o petróleo, o gás natural, o carvão mineral e o potencial nuclear, oferece maiores riscos ambientais, tanto locais (poluição do ar) como globais (efeito estufa). Fontes de energia renováveis, como a água, o sol, os ventos e a biomassa, são consideradas limpas, embora também afetem o meio ambiente, dependendo de como são utilizados estes recursos. O que energia elétrica tem a ver com água? Economizar energia, além de fazer bem ao bolso, também contribui para o adiamento da construção de novas hidroelétricas, que causam grandes impactos ambientais ou para redução da exploração de recursos naturais não renováveis como o petróleo. Assim... Sempre que sairmos de um cômodo devemos apagar as luzes, não devemos deixar vários aparelhos elétricos ligados sem uso e necessidade; se não estiver utilizando, desligue. Para enfrentar a crescente demanda no futuro, precisamos evitar o desperdício e buscar fontes alternativas mais seguras e eficientes para o ser humano e o meio ambiente. Referências http://cadernoaguas.wwf.org.br/inicio.php http://ultimainstancia.uol.com.br/ensaios/ler_noticia.php?idNoticia =28398 http://www.almg.gov.br/not/bancodenoticias/not_549727.asp http://www.amb.com.br/portal/index.asp?secao=artigo_detalhe&ar t_id=623 http://www.consumosustentavel.com/ http://www.deco.proteste.pt/map/src/433621.htm http://www.dhnet.org.br/direitos/sos/consum/csust.htm http://www.idec.org.br http://www.jornaldomeioambiente.com.br http://www.mma.gov.br http://www.portaldovoluntario.org.br http://www.sp.senac.br http://www.terrazul.m2014.net/spip.php?article151 - 17k http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/maio2001/unihoj e_tema162pag04.html Pesquisa bibliográfica e edição desta apresentação feita por Natasha Costa Penatti estagiária da disciplina de Prática de Ensino de Biologia/2007 da UFMS, como atividade curricular e para o projeto Pé na Água Projeto Pé na Água Concepção Synara Broch – Especialista em Recursos Hídricos / ABRH Paulo Robson de Souza – Prof. de Prática de Ensino de Biologia / UFMS Elisabeth Arndt – Especialista em Recursos Hídricos / SEMAC-MS Yara Medeiros – Jornalista Allison Ishy – Jornalista Em atendimento ao Edital CT-HIDRO/MCT/CNPq nº 15/2005 Realização (equipe técnica) Paulo Robson de Souza – Biólogo (Coordenação Geral) Synara Broch – Especialista em Recursos Hídricos (Coordenação Técnica) Yara Medeiros – Jornalista (Coordenação de Comunicação) Elidiene Priscila Seleme – Bióloga (Bolsista CNPq, Coordenação das oficinas, organização do CD-ROM) Ana Claudia Delgado Bastos Braga – Engenheira Sanitarista (Bolsista CNPq, pesquisa) Allison Ishy – Jornalista (Organização da cartilha) Diego Correia – Cientista Social (Bolsista CNPq, pesquisa) Elisabeth Arndt – Engenheira Agrícola/ Especialista em Recursos Hídricos (organização do CD-ROM) Vali Joana Pott – Botânica (levantamento florístico / colaboração Angela Sartori – Botânica (palestra sobre Chaco / colaboração) Lidimila Tadei, Lucas Pestana, Natasha Penatti, Simone Alves da Cunha – bolsistas de extensão UFMS 2007 Paulo Moska – ilustrador Marcelo dos Santos – design e programação do CD-ROM Karina Laetart, Flávia Accetturi, Luis Eduardo Lescano, Gabriel Delgado – coletas botânicas e apoio logístico / colaboração Estagiários de Prática de Ensino de Biologia UFMS 2007 Parceiros CIDEMA SEMAC - MS SED - MS IBAMA - MS REDE AGUAPÉ EMBRAPA WWF Brasil ECOA – Ecologia e Ação REDE DE SEMENTES DO PANTANAL Autores dos capítulos do livro Pé na Água Parceiros / apoio local Prefeituras / Secretarias de Educação e de Meio Ambiente dos municípios brasileiros da Bacia: Antônio João, Bela Vista, Bonito, Caracol, Jardim, Ponta Porã e Porto Murtinho Marinha do Brasil – Porto Murtinho Rádios e ONGs locais Professores(as) das oficinas realizadas nos sete municípios Apoio Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis Contatos www.redeaguape.org.br/penaagua E-mail: [email protected] (coordenações) [email protected] (coordenação geral) Telefone: (67) 3345 7329 (UFMS) 9218 48 53 (Yara) Laboratório de Prática de Ensino de Biologia Departamento de Biologia Centro de Ciências Biológicas e de Saúde Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Campus Universitário, s/n. Caixa Postal: 549 CEP: 79070-900 Atenção Esta apresentação foi preparada exclusivamente para uso em sala de aula. O projeto Pé na Água não detém o direito de utilização de mapas, ilustrações e fotografias utilizadas nesta apresentação, obtidas na internet, exceto as produzidas pela própria equipe do projeto. Para sua utilização em outros materiais ou veiculação em qualquer meio (eletrônico ou impresso), os autores ou os detentores dos direitos autorais devem ser formalmente consultados pelo(a) interessado(a).