ESCOLA BÍBLICA (Escola da Fé) EVANGELHO SEGUNDO MATEUS EVANGELHO SEGUNDO MATEUS A COMUNIDADE E A JUSTIÇA (II) (Mateus 18,21-35) PERDOAR SEM LIMITES Mateus é muito realista a respeito da comunidade cristã. Ele sabe que viver sozinho não é bom, mas sabe também que viver junto não é fácil. Em 18,1-20 ele falava das tentações humanas (busca de abundância, prestígio, poder, riqueza, e as consequências do escândalo, desprezo, abandono, expulsão fácil da convivência). Agora ele aborda a fraqueza humana, a convivência EVANGELHO SEGUNDO MATEUS machucada pelos conflitos, atritos e ofensas. Na verdade, a comunidade cristã é um grupo de pessoas que se ofendem, e a vida em comum só é possível quando os irmãos repartem entre si o perdão que cada um recebeu de Deus. Quantas vezes devo perdoar? Agora não se trata de escândalo ou pecado público, mas de uma ofensa pessoal, dirigida contra um irmão. Como o irmão ofendido deve reagir? Os judeus diziam que o máximo de vezes a perdoar era quatro. Pedro é generoso: EVANGELHO SEGUNDO MATEUS elevando o número para sete (simbolicamente "muitas vezes"), ele pensa chegar ao pensamento de Jesus. No fundo, tanto ele como os judeus estão preocupados com os limites, preocupação egoísta de quem não quer se entregar totalmente a misericórdia. Sem limites! Na resposta de Jesus está implícita uma questão fundamental: é o perdão que possibilita a própria existência e continuação da comunidade. Ela se constrói no amor que é fruto da justiça, mas é amor entre pessoas EVANGELHO SEGUNDO MATEUS frágeis que sofrem todas as consequências do egoísmo das tentações. A outra face do amor deve ser o perdão, que testemunha e assegura a justiça do verdadeiro amor. A resposta de Jesus é dada em dois passos: Perdão proporcional ao desejo de vingança Jesus retoma o canto de vingança de Lamec (Gênesis 4,24: "Se a vingança de Caim valia por 7, a de Lamec Valerá por 77"), mas aplica-o ao perdão. O texto do evangelho permite ler 77 vezes ou 70 vezes 7, sendo que o significado é o mesmo: o perdão não tem limites, ou EVANGELHO SEGUNDO MATEUS melhor, deve ser proporcional ao desejo de vingança. Só o perdão pode salvar e cimentar a vida da comunidade que se comprometeu com a justiça. Ela é constituída de homens ao mesmo tempo santos e pecadores (leia Romanos 7), que só continuam vivos porque Deus renuncia a vingança. O perdão não compartilhado A parábola de 18,23-35 explica por que o perdão entre as pessoas da comunidade não pode ter limites: a exigência do perdão fraterno decorre do perdão que cada um já EVANGELHO SEGUNDO MATEUS recebeu de Deus em Jesus. Trata-se de lembrar a própria situação diante de Deus: a misericórdia do Pai tirou cada um da morte e da escravidão para o devolver a liberdade e a vida (confira Lucas 15). E em nome do perdão que Deus nos concedeu que devemos perdoar. O ambiente da parábola evoca o de uma corte oriental, e a história tem o aspecto de um drama em que todos os elementos são fantásticos, apontando para um significado maior. EVANGELHO SEGUNDO MATEUS O início mostra que o Reino, ou a comunidade, é semelhante não ao Rei, mas a situação que o descrita na parábola. A soma que o empregado deve é fantástica: cada talento equivalia mais ou menos a 34 quilos de ouro! Tentemos imaginar 340.000 quilos de ouro... Aquele homem estava perdido e, mesmo que fosse vendido com a família, jamais conseguiria pagar a divida. E o empregado suplica, não para que a dívida seja perdoada, mas para que lhe seja dado um prazo. Outro aspecto fantástico: de que modo ele pensava pagar uma divida tão grande? EVANGELHO SEGUNDO MATEUS O mais fantástico vem agora: o Rei se compadece dele e concede, não o prazo pedido, mas o perdão de toda a divida! Somos então levados a perguntar quem é esse Rei. A seguir, o comportamento daquele empregado com o seu companheiro é igualmente espantoso. Ele já esqueceu a sua situação diante do Rei (a falta de memória é a raiz de todas as infidelidades). A soma que o companheiro lhe deve é irrisória (algo como o salário por cem dias de trabalho). O companheiro também lhe pede um prazo, mas o outro nem isso lhe concede. EVANGELHO SEGUNDO MATEUS A reação dos outros companheiros talvez retrate o espanto dos cristãos ao verem os conflitos que existem nas comunidades. A repreensão do Rei traz o centro da questão: o empregado devia ter aprendido a ter compaixão (sofrer junto, ser sensível ao outro), assim como é pelo próprio fato de o Rei ter tido compaixão dele. O v. 34 mostra a sorte de quem não aprende a ser compassivo: a pessoa é excluída da graça que antes lhe fora concedida. O v.35 conclui não só a parábola, mas o capítulo inteiro. O evangelho salienta a gratuidade do perdão de Deus que possibilita a cada um entrar e fazer parte do povo de EVANGELHO SEGUNDO MATEUS Deus, que se comprometeu com a justiça e herdou a liberdade e a vida. Acolhida e perdão fraternos não são condições para se ter a salvação, mas sim a consequência de se ter entrado para o povo de Deus, e também a coerência exigida para construir e cimentar a vida em comunidade. Por isso o perdão deve ser interiorizado "de coração" - isto é, abranger o homem inteiro, no fundo da sua consciência. O homem perdoa porque Deus o perdoou (leia Colossenses 3,12-13). A medida do perdão é o perdão de Deus, ou seja, não tem medida. Aliás, isso é perenizado no Pai-nosso. Toda vez que dizemos "Pai, perdoa as nossas dívidas, assim como nós EVANGELHO SEGUNDO MATEUS perdoamos aos nossos devedores" (6,12), estamos, no fundo, pedindo nossa própria salvação, ou condenação. Para refletir em grupos 1. A outra face da moeda do amor é o perdão. Comente isso. 2. Até onde estamos dispostos a perdoar? Quais os motivos que nos impedem de ir além disso? 3. Ler a parábola. Colocar-se dentro de cada uma das personagens da história, e depois comentar o que sentiu. 4. Perdoar não é fácil. Como interiorizar o perdão, para que ele seja uma atitude constante em nossa vida? EVANGELHO SEGUNDO MATEUS A JUSTIÇA E O HORIZONTE DO REINO (Mateus 19) A partir deste capítulo Mateus começa a projetar o futuro do Reino de Deus, construído através da luta pela justiça. A partir da chegada da justiça as coisas mudam, e a maior surpresa para nós e que elas agora podem se tornar exatamente aquilo que Deus havia projetado e, curioso, também aquilo que nós mais havíamos desejado. E que Deus revela o seu projeto no mais íntimo de nós mesmos. Aceitar esse projeto, portanto, não é apenas ser fiel a Deus, mas em primeiro lugar a nós mesmos. EVANGELHO SEGUNDO MATEUS Matrimônio é amor para sempre Casamento é questão central na vida humana (19,1-9). No projeto de Deus a vida humana nasce e cresce dentro de um ninho de amor. Para as pessoas, porém, as coisas não são fáceis. Ninguém quer viver sozinho. E como é difícil viver junto! Aí vêm os conflitos, os desentendimentos e, por fim, as separações. E a justiça, como vê isso? A pergunta dos fariseus e um desafio. Naquele tempo havia duas tendências: uma bastante permissiva (bastava qualquer motivo para o marido se divorciar da EVANGELHO SEGUNDO MATEUS mulher), outra mais rigorosa, precisava um motivo sério (...). Note-Se que a mulher aqui ficava reduzida a vítima. Mas de que lado está Jesus? Jesus não responde sim ou não. Ao contrário, lembra o texto do Gênesis 2,24, onde está o fundamento do matrimônio indissolúvel. O casamento baseia-se num amor tão forte que rompe os laços com os pais e deixa o casal inteiramente livre para constituir nova família, para si e para a humanidade. Ora, como substituir a sabedoria de Deus pelo mesquinho capricho dos homens? EVANGELHO SEGUNDO MATEUS Os fariseus voltam a carga, lembrando a lei do Deuteronômio 24,1, que permitia o divórcio. Mas Jesus salienta que essa lei era apenas um remendo no projeto original de Deus, e que a separação era permitida por causa da dureza do coração, da insensibilidade humana ao amor, que sempre nasce com a vocação de eternidade. Diante dos homens o amor pode acabar, mas diante de Deus ele é para sempre. Daí o sério da questão: quem se divorcia e se casa de novo comete adultério, isto é, trai a esposa a quem antes estava ligado... EVANGELHO SEGUNDO MATEUS Então é melhor não se casar? Até os discípulos, acostumados já com Jesus, ficam admirados e dizem: se é assim, melhor não se casar (19,1O-12). Sim, não se casar é outra opção. Mas ela só se justifica quando o motivo é ainda mais sério do que o casamento. Os que não se casam por causa do Reino, isto é, para se comprometer com o projeto de Deus e de Jesus, são todos aqueles que compreendem que o compromisso radical com a justiça pode ser tão total e ardente que passa a frente de qualquer outro compromisso. Então se dedicam completamente a causa da justiça. EVANGELHO SEGUNDO MATEUS Mas celibato é coisa séria. Não adianta oferecer-se inteiramente a Deus, e depois, de pouquinho em pouquinho, ficar beliscando a oferta que antes se fez. Não é fácil. O casamento é difícil, certo, mas o celibato o é também. Ele não pode ser acomodação egoísta. Só se justifica porque é dom de Deus, pois somente a graça de Deus poderá sustentar tal opção. EVANGELHO SEGUNDO MATEUS O Reino pertence aos pequenos A cena de Jesus com as crianças é sintomática (19,13-15). Levam crianças a Jesus, para que este as abençoe. Os discípulos não gostam. É que naquele tempo a criança com menos de doze anos não tinha qualquer consideração social. Em outras palavras, podia atrapalhar. Jesus censura a atitude dos discípulos e diz que o Reino pertence as crianças. Não porque as crianças sejam perfeitas ou inocentes. Não. É porque elas não têm EVANGELHO SEGUNDO MATEUS pretensões nem ambições, isto é, ainda não conhecem as tentações que provocam a injustiça (busca da abundância, prestígio, poder e riqueza, sempre as custas dos outros). A criança, portanto, é um símbolo do pobre e do fraco que se abrem para a justiça que o Reino lhes trará. Quanto a nós, devemos nos converter, para conquistarmos de novo essa abertura para Deus e seu projeto (leia 18,3). EVANGELHO SEGUNDO MATEUS O Reino é dom e partilha Como o jovem do texto, todo jovem tem boa vontade e anseia por experimentar plenamente a vida (19,16-30). Ora, este quer exatamente isso: a vida em plenitude, que é a vida eterna ou vida de Deus em nós. Que deve fazer? Jesus lembra que deve observar os mandamentos e dá especial atenção àqueles que tratam da relação com o próximo, porque a nossa relação com Deus depende da nossa relação com o próximo. Ora, o jovem já cumpria tudo isso, e quer mais. Então vem o supremo desafio: vender tudo o que possui, dar o dinheiro aos pobres, e EVANGELHO SEGUNDO MATEUS depois colocar-se no seguimento de Jesus, isto é, na busca da justiça. Nada mais que escolher radicalmente a pobreza. O jovem resiste ao desafio: vai embora triste, porque era muito rico. De fato, qual é o rico que queira se tornar radicalmente pobre, para se unir aos pobres e lutar pela justiça? Como diz Jesus, mais fácil um camelo passar pelo buraco da agulha... O espanto dos discípulos leva Jesus a explicar: só a compreensão do projeto de Deus, que é a justiça que traz liberdade e vida para todos, pode levar alguém a EVANGELHO SEGUNDO MATEUS escolher ser pobre com os pobres, com os quais o projeto de Deus triunfará, e todos poderão finalmente ser felizes. Esse é o caso dos discípulos: deixaram tudo para seguir a Jesus. O que vão ganhar? Por enquanto apenas a alegria de se entregar a causa da justiça. Mas, quando o Reino chegar, eles se sentarão no tribunal para julgar toda a injustiça, e então virá o Reino, onde todos terão abundantemente tudo o que necessitam. Então o sentido da vida será pleno, pois a experiência da fraternidade e da partilha fará descobrir o que é, afinal, a própria vida de Deus. EVANGELHO SEGUNDO MATEUS Para refletir em grupos 1. Por que a justiça faz ver de modo diferente o casamento? Quais os problemas que os casais enfrentam? Quando eles começam? 2. O celibato é coisa séria e empenhativa. Que sentido ele tem? É melhor não se casar? 3. Por que a criança é figura do pobre e do fraco? 4. Jesus pediu ao jovem rico para se tornar pobre. Ele tinha direito de fazer isso? Será que o mesmo se aplica para nós hoje? O que significa hoje vender tudo, distribuir o dinheiro aos pobres, e depois seguir a Jesus? 5. O v.30 lembra o nosso provérbio: "Ri melhor quem ri por último". Comente. EVANGELHO SEGUNDO MATEUS O TRABALHO E A JUSTIÇA DO REINO (Mateus 20,1-16) Entre outras coisas, a parábola dos trabalhadores na vinha trata do tema do trabalho, questão importante, pois é no trabalho que passamos a maior parte das nossas vidas. Também é pelo trabalho que podemos multiplicar a vida que recebemos, para produzir mais vida e sustentar a vida que já existe. Todavia, o trabalho e a sua remuneração também são fonte de desigualdade. O que é que o trabalhador recebe em troca do seu trabalho? Que proveito ele pode tirar de todo o trabalho com que se afadiga debaixo do sol? (leia o livro do Eclesiastes). EVANGELHO SEGUNDO MATEUS O Reino de Deus, que é o reinado da justiça, ilumina a questão do trabalho e traz uma nova proposta. Talvez não agrade a todos, mas propõe um desafio: como ser justo com o trabalhador, de modo que o trabalho seja fonte de igualdade e não de injustiça? Primeiros e últimos A parábola está encaixada na moldura formada por 19,30 e 20,16. Deve ser lida nessa direção. E, ponto importante, os estudiosos nos avisam que a frase pode ser traduzida assim: "Todos, mesmo que sejam EVANGELHO SEGUNDO MATEUS primeiros, serão últimos, e mesmo que sejam últimos, serão primeiros". E isso traz o grande desafio: transformar o mundo do trabalho em fonte de igualdade, primeiro fruto da justiça. Contudo, será que os primeiros vão aceitar essa justiça? A vinha Desde o Antigo Testamento, avinha era símbolo do povo de Deus (leia Isaias 5,7). No Novo Testamento tornou-se figura do novo povo de Deus, isto é, o povo comprometido com Jesus e o seu projeto de justiça. Em EVANGELHO SEGUNDO MATEUS outras palavras, o povo de Deus tornou-se o lugar do trabalho e da justiça. Daí nasce o exemplo que irá contaminar e transformar a sociedade. A contratação para o trabalho Todos nós precisamos do trabalho de todos e de cada um, para sobrevivermos neste mundo que Deus e nós criamos. Há, portanto, muitíssimo trabalho a fazer. E aí temos o dono e patrão da vinha, saindo para contratar diaristas para o trabalho. Ele sai as seis da manhã, as nove, ao meio-dia, as três da tarde e, finalmente, as cinco EVANGELHO SEGUNDO MATEUS da tarde. O lugar de contrato é a praça, onde se faz a oferta de trabalho. O curioso é que muitos ficam esperando muito tempo, e que alguém os contrate. Eles não são vagabundos ou preguiçosos, como poderíamos pensar; apenas ainda não tiveram chance. O pagamento Quando contrata a primeira turma, o patrão acerta uma moeda de prata, o que naquele tempo dava para um chefe de família sustentar a sua casa por um dia, atendendo a todas as necessidades suas, da mulher e dos EVANGELHO SEGUNDO MATEUS filhos. Na turma seguinte ele diz que vai pagar o que é justo, mas não diz quanto. Depois já não diz o que vai pagar. No fim do dia, porém, ficamos sabendo que o pagamento é o mesmo para todos. E aqui entra a justiça: todos têm o direito de receber o necessário e suficiente para todas as suas necessidades. O comportamento do patrão é igualitário. E aqui vem o choque, para nós que estamos acostumados com a injustiça e a desigualdade. Costumamos pensar que há trabalho mais nobre e menos nobre, mais importante e menos importante, de maior e menor valor. Afinal, por que uma empregada doméstica vale menos que um professor? Sua EVANGELHO SEGUNDO MATEUS responsabilidade também não é grande? Por que o engenheiro tem que ganhar mais que o pedreiro? Suas famílias têm necessidades diferentes? A hora do pagamento Imaginemos como foi: os últimos contratados na frente, os primeiros lá atrás. E conforme o pagamento ia saindo, o clima de suspense e expectativa ia aumentando, os primeiros pensando que iriam ganhar muito mais... E a decepção, vendo que todos acabaram recebendo o mesmo. Aqui nós voltamos para a situação original da EVANGELHO SEGUNDO MATEUS parábola. Ela é sobre o Reino de Deus, o reino da justiça. Nesse Reino ninguém é primeiro e nem último. Todos são iguais. Não é porque eu me converti há muito tempo que mereço mais do que aquele que se converteu apenas ontem. E fácil engolir isso? Claro que não e. Ate parece que estamos arrependidos por "não ter aproveitado mais". Todavia, aproveitado o que? Isso tudo nos lembra o rancor do irmão mais velho pelo fato de o pai ter acolhido o irmão que farreara a vida inteira (leia Lucas 15,11-32). Como ele, será que também nós vamos ficar magoados e emburrados, só porque a justiça de Deus quer liberdade e vida para todos? EVANGELHO SEGUNDO MATEUS O desenlace O patrão, que a essa altura já adivinhamos ser o próprio Deus, vê toda a reação. Eles, no fundo, o estão acusando de injusto. Então diz, não a todos, mas a um dos descontentes, que pode ser eu, você, ou a dona Maria: "Eu não fui injusto com você. Não combinamos uma moeda de prata? Tome o que é seu, e volte para casa. Eu quero dar também a esse, que foi contratado por último, o mesmo que dei a você". Em outras palavras, não queira a diferença. Fique contente com a igualdade. E continua: "Por acaso não tenho o direito de fazer o que EVANGELHO SEGUNDO MATEUS eu quero com aquilo que me pertence? Ou você está com ciúme porque estou sendo generoso?" Sim, ciúme, inveja, a arma de todos aqueles que vivem a competição da desigualdade. E aqui vem a pergunta principal: estamos dispostos a assinar o projeto de justiça de Deus? Estamos prontos para deixar o projeto de "justiça" da sociedade injusta para aceitar o projeto da verdadeira justiça, que trará liberdade e vida para todos? Ou vamos ficar decepcionados, ressentidos e emburrados para sempre? A pergunta fica em aberto, esperando a nossa resposta... EVANGELHO SEGUNDO MATEUS Para refletir em grupos 1. Somos os primeiros ou os últimos no Reino de Deus, que é o seguimento de Jesus para criar o mundo da justiça? Você acha que tem méritos por causa disso? 2. Se somos todos iguais, temos os mesmos direitos. Por que resistimos a isso e ficamos emburrados? 4. Como é que o mundo do trabalho poderia ser mais justo? 5. Como fica o problema do desemprego a luz dessa parábola?