A GESTÃO DE ATIVOS DA TRANSMISSÃO
ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PERSONALIZADA
São Paulo, 11 de Junho de 2013
Autores : Antonio Manuel Corvo
Raphael Molina Neto
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COMO TUDO COMEÇOU
QUEBRA - CONSERTA
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No inicio dos anos 70, o Sistema Elétrico Brasileiro estava em processo de construção e as
experiências de Manutenção eram transferidas pelos “montadores” dos fabricantes;
A característica básica era a “intervenção” excessiva nos equipamentos;
As empresas reuniram-se no “GCOI” e desenvolveram a experiência “brasileira”;
Periodicidades foram aumentadas e as atividades reduzidas;
Mas ainda havia excessiva valorização dos profissionais que tinham capacidade para
resolver grandes problemas.
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A ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO E A DESVALORIZAÇÃO DO “TARZAN”
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No inicio dos anos 80 apareceram os conceitos de TPM – Total Productive Maintenance,
onde os operadores deveriam ser os primeiros mantenedores;
Atualmente as empresas elétricas brasileiras estão iniciando a adoção deste principio por
completo;
Nessa época também apareceram os primeiros estudos de MCC – Manutenção Centrada
em Confiabilidade para o Setor Elétrico;
São conceitos básicos para a realização dos estudos dos equipamentos e instalações de
modo a otimizar a programação de intervenção nos equipamentos;
A TPM e a MCC já visavam a realização das atividades “certas”, nas famílias de
equipamentos definidas e na melhor data.
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Os conceitos de TPM têm grande resistência das pessoas:
Devem aprender e realizar novas atividades;
Também sofrem grande resistência dos sindicatos:
Implicarão na redução do número de pessoas necessárias para Manutenção;
Muitas empresas partiram para o desassistimento das SE´s e continuaram com as equipes
centralizadas;
Os técnicos presentes nas SE´s (antigos operadores) devem realizar a manutenção que
pode ser feita por 2 pessoas (cerca de 60%) e também unir-se à equipe centralizada
quando necessário;
Grande economia de horas extras e horas de deslocamento;
E além disso ............. PRONTO ATENDIMENTO QUANDO DE OCORRENCIAS NAS SE´S.
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Os conceitos de MCC implicam em realizar estudos detalhados de famílias de
equipamentos, utilizando os “especialistas” da empresa ou externos;
Sendo estudos de longa duração e com alto custo, as empresas não tem chance de repetilos na forma que seria ideal, pelo menos a cada 5 anos;
A EDF-França, uma das primeiras empresas a abordar a MCC no setor elétrico, avaliou na
ocasião que para realizar o estudo apenas dos disjuntores, teria que desembolsar cerca de
US$2 Milhões com custos internos e externos;
A MCC continua sendo a ferramenta mais importante para apoio à Manutenção;
Os estudos detalhados são realizados para as famílias dos equipamentos mais
importantes.
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A base conceitual da MCC é “admitir correr certos riscos”, quando não houver perigo de
ocorrer falha grave nos equipamentos;
Devem ser “otimizadas” as atividades de manutenção que não tenham chance de levar à
“queda do avião”;
A introdução da PV nas instalações tradicionais passou a ser um ponto importante nos
estudos das “famílias” de equipamentos.
Após a renovação da concessão das Transmissoras em 01/01/2013 criaram-se as
condições para implementação de estudos que vinham sendo desenvolvidos para
aprimorar todos os conceitos de Manutenção.
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Base da Manutenção Personalizada:
• Cada equipamento é um “ser” individual;
• Os estudos de MCC devem ser aplicados a esse equipamento naquela posição e com
os detalhes destacados “por quem cuida dele”;
• As equipes de manutenção em diversos casos informam:
“O equipamento estava em perfeito estado”
“Judiação ter feito a desmontagem do mesmo”
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Aproveitando-se dos recursos de informática, atualmente disponíveis, deve-se personalizar
a manutenção, detalhando-se os estudos de MCC até o nível de equipamento;
A Manutenção Preventiva de determinados equipamentos de uma mesma “família”, pode
servir de parâmetro para realizar ou não a manutenção de outros equipamentos similares;
A criticidade é estabelecer a metodologia para determinar esses equipamentos a serem
mantidos;
Novos conceitos:
• MANUTENÇÃO PERSONALIZADA
• VIE – VERY IMPORTANT EQUIPMENTS (EQUIPAMENTOS DE REFERENCIA PARA
AS “FAMÍLIAS”)
A programação da Manutenção Personalizada exige grandes conhecimentos e disciplina no
estudo a cada ano dos equipamentos e instalações a serem mantidos no ano seguinte.
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Os estudos específicos para determinar se haverá ou não intervenção em um
equipamento ou instalação, bem como,o desempenho, atuações ou ainda intervenções
podem justificar ou não a manutenção de equipamentos idênticos;
Devem ser complementados esses estudos por profissionais experientes;
Naturalmente deve-se desenvolver “ferramentas” para controles e pré-estudos que
determinem quais os equipamentos que precisam ter o estudo mais abrangente pelos
especialistas;
Na CTEEP estamos prevendo a repetição dos estudos personalizados a cada 3 anos;
A decisão de fazer ou não a manutenção preventiva nos “demais” equipamentos da
família deve levar em conta a “folga” existente na periodicidade de manutenção em
relação aos períodos referenciais de manutenção preventiva.
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PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ESTUDO
Entradas
Perspectiva de Ciclo de
Vida
SAP
-Ensaios
-Notas de Melhorias
Historiador da Operação
Análise de Desempenho
(BI)
Estudos de MCC e FMECAS
-Família
-Individual
• Arquivo de
todas
as
informações
aguardando
novo estudo
dentro de 03
anos.
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“Ferramenta”
“Asset
Manager”
Não é necessário
É Necessário
Verificação da
necessidade de
aumento da amostra
Matriz
Ótima de Manutenção
Aprimoramento das
ferramentas existentes
com os conceitos da
Manutenção
Personalizada
VIES
“Amostras”
Atividades de Campo
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Na história da manutenção houve época de termos atividades só de campo;
Em seguida passamos a ter evolução das atividades de Engenharia, às vezes,
esquecendo as necessidades e as observações do campo;
A Manutenção Personalizada vem reforçar a relação entre as atividades de Engenharia e
de Campo;
A Manutenção, como fim, é uma atividade de contato físico, por isso precisamos, cada
vez mais, equipes de campo especializadas.
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A MANUTENÇÃO SOMOS TODOS NÓS
III SIGAMT
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ANTONIO MANUEL CORVO
GERENTE DO DEPARTAMENTO DE MANUTENÇÃO
COMPANHIA DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PAULISTA
Rua Casa do Ator, 1.155 – 4º andar – Vila Olímpia
Cep: 04546-004 – São Paulo – SP – Brasil
T: +55 (11) 3138-7348
E-mail: [email protected]
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Corvo - SIGAMT