PLANEJAMENTO REPRODUTIVO DRA. ISABEL C E SORPRESO POR QUE PENSAR EM PLANEJAMENTO REPRODUTIVO? • ESTRATÉGIAS DE REDUÇÃO DE MORTALIDADE MATERNA E INFANTIL: – AMPLIAÇÃO MÉTODOS CONTRACEPTIVOS – Otimizar equipamentos de saúde – Investimento nas urgências – Instituição Plano Nacional e Prioridade de intervenção do gestor (alinhamento com a rede cegonha) QUAL IMPACTO DE UMA GRAVIDEZ NÃO-PLANEJADA? •Prematuridade •Baixo peso ao nascer Abandono Violência Baixo acesso à saúde e educação Singh et al., Matern Child Health J. 2012 Apr 18. [Epub ahead of print] •Diminui a adesão ao pré- natal •Maiores taxas de mortalidade infantil Abandono Violência Baixo acesso à educação Singh et al., Matern Child Health J. 2012 Apr 18. [Epub ahead of print] A taxa de gestação não-planejada no mundo é de 41% Mundo Gestações (milhões) 208,2 Não-planejadas 41% Europa Estados Unidos Gestações (milhões) Não-planejadas Gestações (milhões) 13,2 7,2 Não-planejadas 44% 48% Ásia (menos Japão) Gestações (milhões) Não-planejadas América Latina / Caribe Gestações (milhões) Não-planejadas 17 58% África Gestações (milhões) 49,1 Não-planejadas 39% Singh S et al. Stud Fam Plann. 2010;41(4):241–250. 118,8 38% A taxa de gestação não-planejada no mundo é de 41% Mundo Gestações (milhões) 208,2 Não-planejadas 41% Europa Estados Unidos Gestações (milhões) Não-planejadas Gestações (milhões) 13,2 7,2 Não-planejadas 44% 48% Ásia (menos Japão) Gestações (milhões) 40 a 55% de gestações não-planejadas Não-planejadas América Latina / Caribe Gestações (milhões) Não-planejadas 17 58% África Gestações (milhões) 49,1 Não-planejadas 39% Singh S et al. Stud Fam Plann. 2010;41(4):241–250. 118,8 38% Evitar a gestação não planejada. Salva custos e reduz mortalidade materna e infantil 90% custos se devem ao aborto inseguro e complicações parto e neonatal precoce. O custo de uma gestação não planejada no país é de R$ 2.293,00 por gestação. POR QUE PENSAR EM PLANEJAMENTO REPRODUTIVO? Principais fatores de risco na vida de uma mulher (15-44 anos) que levam a óbito: ANTICONCEPÇÃO / sexo inseguro SITUAÇÃO necessidade de anticoncepção não atendida VIOLÊNCIA anemia álcool doença crônica não tratada (DM,HAS, obesidade) tabaco Women and health: today’s evidence, 2009 Estado de São Paulo: 36,9% dos nascidos vivos são filhos de mulheres negras 17% filhos de mulheres de baixo nível educacional (menos de 7 anos de estudo) 58,9% são filhos de mulheres solteiras, viúvas, separadas e sem união estável 14,85% são filhos de mulheres menores que 20 anos de idade 3558 nascidos vivos de mães de 10-14 anos no ano de 2013 SINASC, 2012/13 SEMPRE Conceito da Anticoncepção de Longa Duração: Maior SEGURANÇA MANUTENÇÃO DA FERTILIDADE NÃO DEPENDEM do comportamento ou DO USUARIO METODOS REVERSIVEIS QUE IMPACTAM NA REDUÇÃO MORTALIDADE MATERNA, INFANTIL E ABORTO INSEGURO. SITUAÇÕES ESPECIAIS : pos parto, adolescentes, nulíparas, doenças cronicas (HAS, DM, trombofilias ) e pacientes que vivem com HIV. PLANEJAMENTO REPRODUTIVO É UMA QUESTÃO DE ESCOLHA? O que será que as mulheres preferem? qual método escolhido, quando devidamente orientadas sobre todos os métodos contraceptivos disponíveis e retirado o custo financeiro? Modificou o modo de orientar os diferentes métodos contraceptivos Eliminou a barreira do custo de todos os metodos contraceptivos disponiveis para mulheres 14-45 anos Critérios de Elegibilidade Organização Mundial de Saúde Classificação das condições 1 2 3 4 Com julgamento médico Método usado sem restrição Método geralmente usado (benefício de uso supera riscos) Método geralmente não recomendado Método não usado http://www.who.int/reproductivehealth/publications/family_planning/en/index.html ACOG – 2012 libera os LARCs para nulíparas. Oferecer contraceptivos reversíveis e de longa duração (implantes e DIUs) como primeira opção para reduzir a taxa de gestações não-planejadas PREVENÇÃO DE REINCIDÊNCIA DE GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: UM PROJETO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE DA MULHER. Profa Dra. Isabel Cristina Esposito Sorpreso Profa. Dra. Albertina D Takiuti Prof. Dr. Edmund Chada Baracat Nº da Carta Acordo: BR/LOA/13.000.39.001 firmado entre a Organização Pan Americana de Saúde (OPAS) e a FUNDAÇÃO FACULDADE DE MEDICINA – FFM. SEM CONFLITOS DE INTERESSE 2014 Número do Parecer: Data da Relatoria: 778.800 23/07/2014 Curso de capacitação de Médicos de Família e Comunidade no conceito de LARCs Profa Dra. Isabel Cristina Esposito Sorpreso Prof. Dr. Edmund Chada Baracat Saúde da Mulher no Estado de São Paulo: Momento atual e perspectivas ISABEL CRISTINA ESPOSITO SORPRESO RESPONSÁVEL TÉCNICA PELA ÁREA DE SAÚDE DA MULHER – SES/SP Saúde da Mulher no Estado de São Paulo: Momento atual e perspectivas Estrutura organizacional da Secretaria Diretrizes PROGRAMAS ESPECÍFICOS (AÇÕES) The Brazilian health system: history, advances, and challenge. Lancet 2011; 377: 1778–97 Saúde da Mulher no Estado de São Paulo: Momento atual e perspectivas Gabinete Coordenadoria de Planejamento de Saúde Coordenadoria dos Serviços de Saúde Coordenadoria de Gestão dos Contratos de Serviços de Saúde Coordenadoria das Regiões de Saúde Coordenadoria de controle de doenças Áreas Técnicas DRS Imunização Centro Referência e Treinamento / DST-AIDS Saúde da Mulher no Estado de São Paulo: Momento atual e perspectivas Áreas Técnicas Saúde do Idoso Saúde da Criança Saúde da Mulher Atenção Básica Saúde do Adolescente • Outras Áreas Técnicas como a saúde indígena, da população negra, humanização, saúde mental. Saúde da Mulher no Estado de São Paulo: Momento atual e perspectivas Inserção desde novembro de 2013 Equipe da Saúde da Mulher (julho-2014) : Técnica e Enfermeira: Marisa Ferreira da Silva Lima Técnica e Enfermeira: Sandra R A Neves Canson Técnica e Enfermeira: Luciana Bordinoski Técnico e Psicólogo: Antonio Carlos Vazquez Técnica e Psicóloga: Mirian Bonomi Técnica e Ginecologista e Obstetra: Vanda P. Fonteles Saúde da Mulher no Estado de São Paulo: Momento atual e perspectivas Coordenadoria Regiões de Saúde/ ATSM/SES/SP Telefone: 30668257 Envolvidos desde então com diferentes Áreas Técnicas e Coordenadorias. Envolvimento com entidades representativas de especialistas e sociedade civil. Saúde da Mulher no Estado de São Paulo: Momento atual e perspectivas DIRETRIZES: Atingir diferentes ciclos de vida Especificidades (Negras, indígenas, rurais, privadas de liberdade, gênero e vivem com deficiência) Romper o enfoque reprodutivo Atingir a mulher nos diferentes níveis de atenção á saúde (prevenção, promoção, assistência, recuperação) Atender e compreender a participação civil Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher - Princípios e Diretrizes, 2004 Saúde da Mulher no Estado de São Paulo: Momento atual e perspectivas Determinantes de saúde da mulher Conceito de saúde aspectos biofísicos Cultura/crenças/ nível educacional SAÚDE DA MULHER Diferentes fases da vida Sintomas aspectos psicológicos Qualidade de vida social Saúde da Mulher no Estado de São Paulo: Momento atual e perspectivas Longitudinalidade do cuidado (princípios do SUS) fluxo assistencial da mulher contemplando diferentes níveis de atenção á saúde Saúde da Mulher no Estado de São Paulo: Momento atual e perspectivas 545 municípios 17 Departamentos Regionais de Saúde DRS1 ( cidade de São Paulo – 39 municípios) Modelo de gestão colegiada com participação municipal em cada Departamento Regional de Saúde do Estado. Saúde da Mulher no Estado de São Paulo: Momento atual e perspectivas 15 Articuladoras da Saúde da Mulher no Estado de São Paulo 2013/2014 Servidores trabalham junto as Diretorias Regionais de Saúde no tema Saúde da Mulher Interlocutoras da área técnica nos municípios/ DRS/ ATSM. DRS I, III, IV, VI, VII, VIII, X,XI,XII, XV, XVII (RP,Marília,Barretos, Sorocaba e São João Boa Vista) Saúde da Mulher no Estado de São Paulo: Momento atual e perspectivas Linhas de Cuidado no Estado de São Paulo (2010-2012) Gestante - Puérpera Direitos Sexuais e Reprodutivos da Mulher Câncer de Colo e de Mama Mulheres em situação de violência Saúde da Mulher no Estado de São Paulo: Momento atual e perspectivas Linhas de Cuidado “Gestante – Puérpera” no Estado de São Paulo (2013-2016): Gestante / PARTURIENTE / Puérpera (GPP) INCLUSÃO DE CONCEITOS: PLANEJAMENTO REPRODUTIVO mulheres com vulnerabilidade e multimorbidades Projeto apresentado ao Coordenadoria de Planejamento de Saúde (NOV,2013) Reuniões com assistência farmacêutica, coordenadoria dos serviços de saúde, AMEs Parcerias: Adolescência, CRT – AIDS. Saúde da Mulher no Estado de São Paulo: Momento atual e perspectivas Linhas de Cuidado “Gestante - Parto - Puérpera” no Estado de São Paulo (2013-2016): Gestante / PARTURIENTE / PUÉRPERA (GPP) Atualização: Inclusão Parto – NOTA TÉCNICA Olhar para o puerpério (JANELA DE OPORTUNIDADE – fortalecimento do planejamento reprodutivo – Alto Risco) Saúde da Mulher no Estado de São Paulo: Momento atual e perspectivas Proposta Assistencial – Projeto AME-Mulher (SOGESP) - SES Objetivo Instituir protocolos clínicos nos AMEs para diagnóstico e tratamento das doenças ginecológicas mais prevalentes na mulher. Contemple diferentes fases da vida da mulher Objetivos específicos Otimizar o atendimento à saúde da mulher nos Ambulatórios Médicos de Especialidades – AME; Aumentar a resolubilidade das principais demandas que acometem a mulher; Organizar o fluxo dos diferentes níveis de atenção à saúde da mulher (LONGITUDINALIDADE NO CUIDADO) Ampliar procedimentos especializados, clínicos e cirúrgicos na média complexidade. OBRIGADA Ampliação métodos contraceptivos para todas as mulheres que desejam planejar seu futuro reprodutivo e evitar as consequencias de uma gravidez não planejada. “Melhorar a saúde de uma mulher, além de beneficiar a ela mesma, traz saúde a família, desenvolve a sociedade e por que não dizer o mundo”