HISTOLOGIA VEGETAL
Farmacognosia I
Prof. Andréa Carla Tavares Romani
GENERALIDADES SOBRE TECIDOS
VEGETAIS
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Histo – tecido + logia – estudo
Estuda os tecidos vegetais.
A palavra tecido por sua vez corresponde ao particípio
passado do verbo tecer, que encerra a idéia de
entrelaçar fios regularmente.
Contém a idéia de reunião de elementos para formar
uma peça.
Tecido vegetal é um conjunto de células de origem
comum, igualmente diferenciadas para o desempenho
das funções fisiológicas.
As células vegetais apresentam formas variadas,
tendendo geralmente para formas poliédricas.
Suas membranas formam faces levemente curvas ou
planas.
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Os tecidos vegetais podem ser divididos em
tecidos verdadeiros e tecidos falsos, também
denominados plenctênquimas.
Os tecidos verdadeiros se caracterizam pela
presença de plasmodesmos que interligam os
conteúdos das células vizinhas.
Essas células formam blocos tridimensionais
relacionando-se entre si em diversas direções.
Nos plenctênquimas, freqüentemente
encontrados entre os fungos e constituídos de
hifas entrelaçadas, os plasmodesmos ligam
apenas as células da mesma hifa.
SERES VIVOS SÃO AGRUPADOS EM 5
REINOS:
Reino Monera: procariontes autótrofos ou
heterótrofos que incluem as bactérias e as algas
azuis.
Reino Protista: eucariontes, unicelulares e
pluricelulares como mixomicetos e algas.
Reino Fungi: eucariontes heterótrofos como fungos
em geral.
Reino Animalia: seres complexos eucariontes,
heterótrofos.
Reino Plantae: seres eucariontes e autótrofos, ou
seja, plantas em geral.
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As hifas são
filamentos
ramificados
constituídos de células
dispostas em uma
série.
Denomina-se também
micélio ao conjunto de
hifas entrelaçadas que
formam o
plectênquima.
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A grande maioria das drogas vegetais pertence ao
grupo das angiospermas, sendo formadas por
tecidos verdadeiros.
Como exemplo de drogas constituídas de
plectênquimas temos o “esporão de centeio”,
Claviceps purpurea T. e o “ agárico branco”,
Polyporus officinalis Fries.
“ESPORÃO DE CENTEIO”
“ESPORÃO DE CENTEIO”
“AGÁRIO BRANCO”
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Os tecidos vegetais diferem bastante entre si.
Sua classificação é feita levando-se em conta as
características anatômicas e fisiológicas das
células que os integram.
Sob o ponto de vista didático é habito classificálos em dois grupos:
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Tecidos meristemáticos ou meristemas.
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Tecidos permanentes ou tecidos adultos.
CLASSIFICAÇÃO DE SACHS
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Essa classificação usa, como critério de divisão, a
função do tecido exercida no organismo.
Os tecidos podem ser divididos em três
categorias:
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Tecidos dérmicos,
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Tecidos vasculares e

Tecidos fundamentais.
TECIDOS DÉRMICOS
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Tecidos que envolvem o corpo da planta, podem
ser de dois tipos: epiderme e periderme.
A epiderme, tem por função recobrir o corpo
primário do vegetal.
A periderme recobre o corpo secundário do
vegetal.
TECIDOS VASCULARES
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São responsáveis pelo
transporte de seiva.
O xilema transporta a
seiva bruta e o floema
transporta a seiva
elaborada.
TECIDOS FUNDAMENTAIS
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Parênquima
Colênquima e
Esclerênquima
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Desempenham funções diversas.
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O parênquima corresponde a um tecido que se
caracteriza por ser simples na forma, porém bastante
complexo em suas funções.
No seu interior ocorrem inúmeras reações bioquímicas
imprescindíveis a vida do vegetal.
Ocorre inclusive a reação mais importante do mundo
sem a qual, a vida animal não seria possível: a
fotossíntese.
O
colênquima e o esclerênquima são
caracteristicamente tecidos de
sustentação.
 Alguns
autores modificam essa
classificação incluindo nela uma quarta
categoria de tecidos de formação ou
tecidos formadores.
MERISTEMAS
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A palavra meristema provém do grego, meristos,
que significa divisível.
São tecidos que apresentam células
indiferenciadas e constantemente em divisão.
Deles se originam todos os outros tecidos das
plantas.
A capacidade de formar outras novas células é
constante durante a vida vegetal, sendo exercida
na maioria das vezes através dos meristemas.
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As células meristemáticas possuem paredes
celulósicas finas, citoplasma denso, núcleos
volumosos, e precursores de plastos, os proplastídeos.
Nelas os vacúolos são ausentes ou possuem tamanho
reduzido (microvacúolos).
Os espaços intercelulares não existem e as
substâncias ergásticas ou inclusões celulares não são
observadas.
Os meristemas são classificados de acordo com
diversos critérios.
Conforme os tipos de células iniciais, eles podem ser
denominados promeristemas ou meristemas
primitivos, meristemas primários e meristemas
secundários.
PROMERISTEMAS
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São representados nos ápices dos caules e de
raízes pelas células iniciais e suas mais recentes
derivadas.
Alguns autores atribuem a esse meristema as
denominações de protomeristema (de “proto”=
primeiro) e meristema primitivo.
PROMERISTEMA
MERISTEMAS PRIMÁRIOS
Derivados diretamente dos protomeristemas, nos
quais já se observa certa diferenciação.
 As células são mais volumosas do que as do
promeristema, possuem a presença de
microvacúolos.
 Localizam-se na ponta dos caules e de raízes e
nos primórdios foliares.
 Os meristemas primários apicais são
representados pelo dermatógeno ou protoderme,
procâmbio e meristema fundamental.
 O cambio fascicular e o meristema intercalar são
meristemas primário.
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O
dermatógeno ou protoderme origina a
epiderme.
O
procâmbio origina floema primário e o
xilema primário podendo ou não originar
câmbio e o meristema fundamental, o
parênquima, o colênquima e o
esclerênquima.
MERISTEMAS SECUNDÁRIOS
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São derivados de tecidos adultos que readquirem
o poder de divisão e, por conseguinte, a
capacidade de formar novos tecidos.
Esse tipo de meristema acrescenta ao corpo
vegetal novos tecidos, os quais substituem ou
reforçam funcionalmente tecidos já existentes.
O felógeno, o câmbio interfascicular e os
meristemas de cicatrização pertencem a esta
categoria .
PODEMOS CLASSIFICAR OS MERISTEMAS
PELA POSIÇÃO EM QUE APARECEM
 Meristemas
apicais ( promeristemas e
meristemas primários e apicais)
 Meristemas
intercalares e
 Meristemas
laterais.
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Meristemas intercalares
ocorrem entre tecidos
mais ou menos
diferenciados e são
interpretados como
porções de meristemas
apicais que se separam
do ápice pelo
aparecimento de
camadas de tecidos
diferenciados.
As bases dos entrenós
das gramíneas são
constituídas por esse
tecido.
Os meristemas
laterais são
responsáveis pelo
crescimento horizontal
dos vegetais.
 O felógeno e o câmbio
são meristemas
laterais, resultando de
seus funcionamentos o
crescimento em
diâmetro do órgão
vegetal.

TECIDOS PERMANENTES
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Podem ser divididos em duas categorias:

Tecidos Permanentes simples e

Tecidos Permanentes complexos

Os tecidos permanentes simples são constituídos
por células de natureza semelhante, ao passo que
nos tecidos complexos as células possuem
natureza diversa, podendo eles ser considerados
como uma associação de tecidos simples.
TECIDOS PERMANENTES SIMPLES
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Os tecidos permanentes simples podem ser
divididos em quatro tipos:
 Parênquima
 Colênquima
 Esclerênquima
 Súber
PARÊNQUIMA
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O termo parênquima provém do grego parencheo, que
significa encher ao lado.
Relaciona-se com o antigo conceito de substância
fundamental, pouco diferenciada, semifluida e que
preencheria o espaço localizado entre tecidos mais
sólidos de um ser e os tecidos de revestimento.
As células parenquimáticas são primitivas, pouco
diferenciadas em relação a outros tipos de células.
O parênquima ocorre em algas, hoje pertencentes ao
Reino Protista, como também em plantas
criptogâmicas (sem flores).
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Os parênquimas são tecidos permanentes
simples, cujas células são dotadas de vitalidade.
Suas células possuem paredes muito finas e
celulósicas.
As células são quase sempre isodiamétricas,
podendo assumir aspecto alongado, como em
parênquimas lacunosos.
Em função da vitalidade desenvolvem
importantes funções fisiológicas nas plantas.
São consideradas simples quanto a morfologia,
mas complexas quanto a função.
CÉLULAS DO PARÊNQUIMA
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As células parenquimáticas, são capazes de
sintetizar e armazenar substâncias de natureza
diversa mobilizando-as quando necessário.
Embora a maioria das células parenquimáticas
possuem paredes celulósicas finas, algumas
podem ser espessas como no caso do endosperma
das sementes de “cólchico” Colchicum autumnale
L. e “café”, Coffea arabica L.
COLCHICUM AUTUMNALE L.
COFFEA ARABICA L.
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As células parenquimáticas deixam entre si
espaços celulares, que podem ser classificados
em:
Meatos: quando possuem tamanhos reduzidos,
menores do que os das células que os contornam.
Ocorrem em parênquimas medulares, corticais e
fundamentais.
Lacunas: espaços mais ou menos do mesmo
tamanho das células que os ladeiam. Ocorrem no
mesófilo das folhas.
Câmaras: espaços relativamente grandes,
maiores do que os das células que os contornam.
Ocorrem nos aerênquimas.
MEATOS
LACUNAS
AERÊNQUIMA
OS PARÊNQUIMAS PODEM SER CLASSIFICADOS
QUANTO ÀS CÉLULAS QUE OS ORIGINAM


Parênquima primário, quando proveniente do
meristema fundamental.
Parênquima secundário, quando proveniente
do meristema secundário, como por exemplo o
feloderma oriundo do felógeno.
DO PONTO DE VISTA DIDÁTICO OS
PARÊNQUIMAS SÃO CLASSIFICADOS:

Parênquimas comuns:
DO PONTO DE VISTA DIDÁTICO OS
PARÊNQUIMAS SÃO CLASSIFICADOS:
Parênquimas
comuns: constituídos
de células poliédricas
delimitando espaços
celulares do tipo
meato.
 Também conhecido
como parênquima
regular.
 Exemplos:
parênquimas corticais,
medulares e
fundamentais.

PARÊNQUIMA DE RESERVA
São do tipo que
passam a acumular
reservas,
principalmente amilo.
 Quando acumula
água, chama-se
parênquima aqüífero.
 Quando acumula ar,
de aerênquima.
 Ou ainda oleífero,
amilífero, inulínico,
aleurônico.

PARÊNQUIMAS CLOROFILIANOS
São os responsáveis
pela realização da
fotossíntese.
 São ricos em clorofila
no interior dos
cloroplastos.
 Os parênquimas
paliçádico e o lacunoso
são exemplos.
 Também são
conhecidos como
clorênquimas.

PARÊNQUIMAS DO SISTEMA DE CONDUÇÃO
Células
parenquimáticas que
integram o xilema e o
floema.
 São tecidos complexos
cujas funções se
relacionam com o
transporte de seiva
bruta e seiva
elaborada
respectivamente.
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COLÊNQUIMA
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A palavra colênquima provém do grego kolla,
cola, reforço, espessamento e encheo, encher.
Colênquima é um tecido simples, de células
dotadas de vitalidade.
Geralmente alongadas e possuindo paredes
celulósicas espessadas.
Alguns autores consideram o colênquima como
sendo um tipo especial de parênquima, adaptado
à função de sustentação.
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Colênquima e parênquima diferem especialmente
em duas características:
O comprimento das células e a espessura
das paredes.
Quando esses dois tipos de tecidos ocorrem em
áreas contíguas, é comum observar uma rgião de
transição entre eles.
As células colenquimáticas apresentam-se
poligonais em cortes histológicos transversais e
alongadas, com extremidades afiladas, em cortes
longitudinais.
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

O colênquima é considerado como tecido
mecânico de sustentação de partes aéreas das
dicotiledôneas.
Nas folhas, caules jovens, pedúnculos florais,
eixos de inflorescências, o colênquima ocorre logo
abaixo da epiderme.
Há casos que se apresentam em lugares bem
mais profundos, com paredes celulósicas
espessadas. Isto ocorre perto dos feixes
vasculares. As quais são designadas por
parênquima colenquimatoso.
DE ACORDO COM O TIPO DE ESPESSAMENTO
DAS PAREDES CELULARES, PODE SER:
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
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Colênquima Angular: quando o espessamento
ocorre principalmente nos cantos das paredes
celulares.
Colênquima Lamelar: quando o espessamento
ocorre principalmente nas paredes tangenciais
internas e externas.
Colênquima Lacunar: quando ocorrem espaços
intercelulares e os espessamentos se formam nas
paredes que delimitam estes espaços.
Colênquima Anular: quando o espessamento é
regular em toda a extensão da parede celular.
ESCLERÊNQUIMA
A palavra esclerênquima provém do grego
sklerós, que significa duro, e encheo, encher.
 É um tecido permanente simples, constituído de
células portadoras de membranas com
espessamento secundário de lignina, adaptadas á
função mecânica de sustentação.
 As células do esclerênquima podem ou não reter o
protoplasma na sua maturidade.
 O esclerênquima é formado por células que já
atingiram o seu estado pleno de diferenciação.
 Estas células são duras e elásticas, e podem ser
distribuídas em dois tipos: os esclereides ou
células pétreas e as fibras.

ESCLERÊNQUIMA (REGIÃO AVERMELHADA)
ESCLEREIDES OU CÉLULAS PÉTREAS
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São células dotadas de paredes bem espessadas
por lignina.
A forma dessas células podem variar e sua
distribuição no corpo vegetal é ampla.
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Podem aparecer em grupos ou isoladamente.
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Quando isolados são chamados de idioblastos.

Podem ser classificados de acordo com sua forma
em:
BRAQUIESCLEREIDES.
De “braqui” ou “brachy”, proveniente do grego
brakhus, que quer dizer breve ou curto.
São células curtas e isodiamétricas.
São mais freqüentes.
Ocorrem nas regiões parenquimáticas do córtex
primário e secundário, parênquima fundamental,
região floemática e parênquima medular.
BRAQUIESCLEREIDE
MACROESCLEREIDES
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De macro, do grego makros, designando grande,
comprido.
Células pétreas alongadas, aproximadamente
cilíndricas.
Freqüentes no tegumento da semente da família
Leguminosae .
OSTEOESCLEREIDES
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

De ósteo, do grego osteon, idéia de osso.
São células pétreas em forma de osso, como o
fêmur.
Ocorre nas sementes da soja.
MACROESCLEREIDES E
OSTEOESCLEREIDES
ASTROESCLEREIDES

Do grego astron, latim astrum.
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Nome genérico que se designam estrelas.
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
São células pétreas ramificadas em forma de
estrelas.
Ocorrem também no “anis estrelado.”
ASTROESCLEREIDES
 Os
tricosclereides e esclereides
filiformes constituem outros tipos de
esclereides de ocorrência menor que
os anteriores.
TRICOESCLEREIDES
FIBRAS
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
Constituídas por células alongadas e fusiformes,
de paredes espessadas secundariamente,
lignificadas ou não.
As fibras podem ocorrer em várias partes do
corpo vegetal.
Nas monocotiledôneas as fibras envolvem os
feixes vasculares ou formam cordões com os
feixes.
Ocorrem ainda logo abaixo da epiderme, em
folhas e caules.
Nas dicotiledôneas são freqüentes nos tecidos
vasculares, tanto do floema como do xilema.
 Ocorrem também com freqüência na região da
casca.
 Dependendo a localização recebem nomes
especiais:

Fibras pericíclicas,
 Fibras corticais,
 Perivasculares,
 Subepiderme,
 Floemáticas,
 Xilemáticas.



Fibras chamadas gelatinosas podem ocorrer em
certas plantas, caracterizando-se pela sua grande
capacidade de absorver água.
Outras vezes podem se apresentar com amido no
seu interior.
FIBRAS
FIBRAS
SÚBER
É um tecido permanente simples.
 Tem origem a partir de um meristema
secundário, o felógeno.
 É um tecido secundário.
 Súber provém da palavra latina suber, que quer
dizer cortiça.
 Também é denominado felema.
 O felema pode ser constituído de células
suberizadas e de células não suberizadas,
denominadas felóides que podem ter paredes
finas ou espessadas.
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

O felógeno ou felogênio, é um meristema
secundário.
Pode ser originado a partir de células
epidérmicas, do colênquima, do parênquima
cortical, do periciclo e do floema.
O súber, o feloderma e o felógeno em conjunto
constituem a periderme.



O súber é formado de células prismáticas
alongadas no sentido do eixo vegetal, sem espaços
intercelulares e que se dispõem ordenadas em
fileiras radiais.
As células do súber sofrem um espessamento
secundário de suberina e tornam-se
impermeáveis à água e ao ar, impedindo assim a
nutrição dos tecidos que se encontram
externamente a elas, os quais terminam
morrendo e destacando-se da estrutura.
O súber protege a planta contra o excesso de
calor e frio, choques e queimadas.
SÚBER
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

Existem plantas que só desenvolvem uma
periderme.
Existem outras que desenvolvem mais de uma
periderme, nesse caso de localização mais
profunda.
Chama-se ritidoma ao conjunto de peridermes e
de tecidos externos a elas, sem vitalidade, e que
dão proteção aos caules e as raízes que envolvem.
TECIDOS PERMANENTES COMPLEXOS

São três os tecidos permanentes complexos:
 Epiderme
 Floema
 Xilema
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