Tutoria: Anatomia Vegetal
Como as células do Parênquima
do Colênquima e do
Esclerênquima se diferem e suas
funções.
Universidade Castelo Branco.
Aluna: Patrícia Soiane
Ciências Biológicas
(primeiro período - turma A)
Características distintas
Parênquima
(Preenchimento)
Colênquima
(sustentação)
Esclerênquima
(sustentação)
é o tecido de preenchimento adulto, origina-se do
meristema fundamental e concentra a maioria das
funções vegetais.
formado de células poliédricas, vivas, com grandes
vacúolos e pouca diferenciação (pode retomar a
atividade meristemática facilmente).
tecido contínuo que pode ser encontrado em toda a
planta, geralmente há muito espaço intercelular e o
citoplasma das células se comunica.
Funções
Fotossíntese
Respiração
Armazenagem
Secreção e
excreção
Formado de células vivas, justapostas (sem espaços)
com paredes espessadas desigualmente.
Ocorre em áreas do vegetal que ainda estão em
crescimento, nunca é lignificado.
Parede primária espessa por celulose.
Geralmente fica logo abaixo da epiderme.
Permitir o
crescimento da
planta.
conferir
flexibilidade e
resistência.
Ocorre nos tecidos adultos,já totalmente diferenciados.
Formado por células mortas,com paredes espessas e
lignificadas.
Espessamento uniforme.
Capacidade de se desenvolver em qualquer corpo
primário ou secundário da planta.
Dar resistência
e dureza ao
tecido.
Conferir
sustentação e
elasticidade.

 Parênquimas.

(tecidos de preenchimento)



O parênquima clorofiliano é o tecido responsável pela
síntese da matéria orgânica do vegetal. Suas células,
ricas em cloroplastos, realizam a fotossíntese e são
encontradas nas partes aéreas dos vegetais,
principalmente nas folhas.
Uma parte da matéria orgânica fabricada pela
fotossíntese é armazenada no parênquima de reserva,
para ser usada posteriormente pela planta ou pelo
embrião. O parênquima de reserva é encontrado nas
raízes (batata-doce, beterraba, cenoura, macaxeira,
etc.); nos caules (batata inglesa, cana-de-açúcar, cará,
etc.); e nas folhas, sementes e frutos.
Nas plantas do deserto, como as cactáceas, o
parênquima pode armazenar água (parênquima
aqüífero).
Em certas plantas aquáticas como a vitória-régia e o
aguapé, as células desse tecido se arrumam de modo a
formar grandes lacunas onde o ar se acumula,
facilitando a flutuação, é o parênquima aerífero.
O parênquima é o principal representante do tecido
fundamental, é constituído por células vivas,
geralmente poliédricas.
As células do parênquima clorofiliano apresentam
paredes finas de natureza celulósica. O seu citoplasma
está, geralmente, concentrado junto da membrana.
Ligado as atividades vegetativas da planta,preenche
os espaços deixados pelos outros tecidos.
Tem como principais funções a fotossíntese ,
respiração, armazenagem, secreção e excreção.
Tecidos Essencialmente Mecânicos (tecidos de
sustentação)




Os tecidos de suporte são constituídos por células que apresentam as
paredes espessas.
Encontra-se em várias zonas do organismo vegetal, às quais conferem
grande rigidez, impedindo assim, o esmagamento das células de
paredes finas.
Permitem também a posição ereta das plantas.
Os tecidos de sustentação dos são:O colênquima e Esclerênquima.
Colênquima e Esclerênquima
Na periferia dos caules e das folhas, logo abaixo da epiderme, há um
tecido formado por um agrupamento compacto de células com
espessamentos de celulose na parede celular. Esse tecido de
sustentação, o colênquima, é resistente e dotado de grande flexibilidade,
permitindo o crescimento da planta. É encontrado em plantas jovens e
em plantas herbáceas, de estrutura delicada.
Já nos caules das plantas lenhosas (troncos) encontramos um tecido
mais duro, o esclerênquima, formado por células com paredes espessas,
constituídas de celulose e de uma substância rígida e impermeável, a
lignina. O esclerênquima forma o ‘cerne’ (parte mais central e dura dos
troncos. A madeira).
Enquanto o colênquima é formado por células vivas, pois a celulose é
permeável; o esclerênquima é formado por células mortas, já que a
lignina impede a troca de gases e a absorção de alimentos.
Rio de Janeiro,23 de abril de 2008
Patrícia Soiane de Carvalho Leal
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tecidos de preenchimento