REGIONALIZAÇÃO Revisão do PDR da Bahia 2007 PLANO DIRETOR DE REGIONALIZAÇÃO – PDR Revisão dos Territórios Regionais Objeto Regionalização das ações e serviços de saúde com garantia de acesso à saúde resolutivo e com equidade. Problemas Desigualdades Regionais Muitos Pólos com baixa capacidade resolutiva das necessidades de saúde de sua microrregião. Pólos com baixa capacidade de expansão da rede assistencial Ausência de PDI – estado não teve capacidade de investir em todas as microrregiões que criou. Problemas Acesso – concentrado na capital e mais quatro cidades do interior do estado. Diversos níveis de Desorganização: Não se cumprem as pactuações; Quando se seguem as pactuações, as mesmas não refletem as necessidades de saúde da população. Problemas Resolutividade – universalização medíocre do acesso, sem garantia de qualidade e, consequentemente, de resolutividade. Cadeia progressiva de falta de resolutividade e desperdício – a peregrinação dos usuários pelos serviços. Pólos regionais não têm garantido resolutividade. Problemas Regiões de saúde não se consolidaram enquanto instância regional de gestão do SUS DIRES não vinham sendo ator no cenário da regionalização Premissas Norte Ético-Político: a defesa do SUS enquanto sistema público e participativo; enquanto política de estado-dispositivo para inclusão social e garantia da saúde como direito de todos. Norte Ético-Político Critérios técnicopolíticos Objetivos Contribuir para o desenvolvimento de Regiões Sanitárias com maior grau de autonomia e maior resolutividade. Integrar Regiões Sanitárias e Regiões Administrativas Contribuir para construção da integralidade das ações e serviços de saúde na região. Construindo nova proposta de Territórios Regionais de Saúde no Estado Conceitos Conceitos Economia de escala: Ocorre quando determinadas necessidades de saúde demandam uma organização do processo de trabalho e de gestão em saúde de forma tal que justificam uma concentração da sua oferta por conseguir garantir, desta forma, maior resolutividade e menor custo. Conceitos Economia de escala Os custos médios de longo prazo diminuem, à medida em que aumenta o volume das atividades e os custos fixos se distribuem por um maior número dessas atividades São mais prováveis de ocorrer quando os custos fixos são altos relativamente aos custos variáveis de produção, o que é comum nos serviços de saúde. Conceitos Economia de escopo: Ocorre quando uma determinada unidade de saúde ou quando um município de referência aumenta a variedade dos serviços que oferece. É um potencializador da economia de escala na medida em que, aumentando escopo, permite ofertar um leque de procedimentos que, quando integrados no processo de atenção a determinadas necessidades de saúde ganham também em resolutividade e custo. Conceitos Capacidade de Investimento Refere-se à capacidade do estado de garantir investimento para os municípios de referência, de forma a construir a integralidade da atenção à saúde. Varia em função do estágio de desenvolvimento sócioeconômico do estado e dos municípios. Sustentabilidade econômica Refere-se à capacidade do município de sustentar uma ampliação da rede atual ou futura de maneira a não limitar a economia de escopo. Conceitos Acesso Refere-se à distância e ao trajeto que os usuários devem percorrer até o município de referência. Deve compatibilizar a economia de escala com uma distância e trajeto de deslocamento que não prejudique o usuário. Capacidade Instalada Calculada em função da capacidade física disponível no município mensurada pelo número de unidades assistenciais públicas, pelo número de leitos, pelo número de leitos de UTI. Serão priorizados os municípios com maior capacidade instalada pública. Construindo nova proposta de Territórios Regionais de Saúde no Estado Aplicando os Conceitos na Construção de Critérios Aplicando os Conceitos na Construção de Critérios Conceitos Economia de escala Critérios Definição de uma média de habitantes para compor a microrregião = 150.000 a 300.000 habitantes Aplicando os Conceitos na Construção de Critérios Conceitos Economia de escopo Sustentabilidade econômica Critérios Definição de número mínimo de 70.000 habitantes para o município ser referência de microrregião Memória de Cálculo Aplicando os Conceitos na Construção de Critérios Conceitos Acesso Critérios Raio máximo de deslocamento de 100 km dos municípios até o município de referência. Relação Entre os Conceitos Economia de escala x Acesso Numa área de baixa densidade demográfica, a escala trabalha dificultando o acesso. Priorizase o acesso. Economia de escala x Capacidade de investimento Acesso x Quando o acesso for priorizado em relação á escala, deve-se incluir a variável capacidade de investimento na análise do caso. Um número elevado de microrregiões pode limitar a construção da integralidade por diluir mais os investimentos. CRITÉRIOS PARA UM NOVO PDR DO ESTADO Base populacional média de uma microrregião: 150.000 a 300.000 hab; Número mínimo de habitantes para um Município Referência de Microrregião (MRM) = 70.000 hab ; Raio máximo = 100Km (distância entre municípios e o MRM); Capacidade Instalada *. DIRETRIZES PARA UM NOVO PDR DO ESTADO Relação Municípios com número de habitantes maior ou igual a 70.000 hab.: MUNICÍPIO SALVADOR FEIRA DE SANTANA VITÓRIA DA CONQUISTA ILHÉUS JUAZEIRO ITABUNA CAMAÇARI JEQUIÉ LAURO DE FREITAS Pop 2006 2.714.018 535.820 290.042 220.932 208.299 205.070 197.144 148.992 146.150 PORTO SEGURO 140.692 ALAGOINHAS BARREIRAS TEIXEIRA DE FREITAS SIMÕES FILHO PAULO AFONSO 139.818 138.037 123.557 109.930 103.776 EUNÁPOLIS 94.118 SANTO ANTÔNIO DE JESUS VALENÇA CANDEIAS JACOBINA GUANAMBI SERRINHA 86.970 85.300 83.295 76.473 76.247 75.544 Ver mapa Relações Entre os Critérios Nas microrregiões em que o número de habitantes for superior a 600.000, divide-se a microrregião em duas, sendo a referência o município de maior número de habitantes; Nos vazios territoriais de raio maior que 100 km admite-se a construção de microrregião partindo do município de maior número de habitantes; Se numa micro houver mais de um município com população superior a 70.000 hab, prevalece o maior; Nos casos referidos acima, quando a diferença de população entre os municípios maiores for inferior a 10.000 habitantes, considera-se como MR o que tiver a maior capacidade instalada. CAPACIDADE INSTALADA MUNICIPIO Ibotirama Paratinga Oliveira dos Brejinhos Senhor do Bonfim Campo Formoso Monte Santo Euclides da Cunha Ribeira do Pombal Tucano Eunápolis Porto Seguro QTD POP 2006 LEITOS (1) SUS 24.796 30.255 22.086 56.161 61.823 56.962 55.412 49.040 54.137 94.118 140.692 Municipios BA Ribeira do Pombal Euclides da Cunha Total Municipios BA Eunápolis Porto Seguro 52 38 27 196 116 60 107 89 83 157 155 UTI Nº LEITOS 2 1 0 0 5 0 0 7 0 0 26 Capacidade de Internação por Leito TOTAL Nº TOH = 48% TOH = 80% LEITOS 54 1.579 2.632 39 1.141 1.901 27 790 1.316 196 5.733 9.555 121 3.539 5.898 60 1.755 2.925 107 3.130 5.216 96 2.808 4.680 83 2.428 4.046 157 4.592 7.653 181 5.294 8.823 ESFERA ADMINISTRATIVA ESTADUAL MUNICIPAL PRIVADA 89 0 0 0 69 38 89 69 38 ESFERA ADMINISTRATIVA ESTADUAL MUNICIPAL PRIVADA 0 72 85 125 30 0 Fonte: TABWIN/CNES – Dados março/2007 PRODUÇÃO AIH 2006 2.371 1.946 7.366 4.612 3.531 3.271 3.331 2.333 6.915 9.744 Total 89 107 196 Total 157 155 Critérios para definir Municípios Referência de Macrorregião Será município referência de Macrorregião aquele Pólo Microrregional que tiver o maior número de habitantes; Quando a diferença de habitantes entre os pólos for menor que 20.000 hab, utilizam-se os critérios de capacidade instalada. CAPACIDADE INSTALADA MUNICIPIO POP 2006 ITABUNA ILHÉUS IRECÊ ITABERABA TEIXEIRA DE FREITAS PORTO SEGURO Municipios BA 291480 Itabuna 291360 Ilhéus 291460 Irecê 291470 Itaberaba 293135 Teixeira de Freitas 292530 Porto Seguro Total (1) 205.070 220.932 62.244 62.774 123.557 140.692 QTD LEITOS SUS 770 625 144 239 239 155 UTI Nº LEITOS 38 12 10 8 12 26 TOTAL Nº LEITOS 770 625 144 239 239 181 TOH = 48% TOH = 80% 22.561 18.313 4.219 7.003 7.003 5.294 PRODUÇÃO AIH 2006 37.591 30.513 7.030 11.668 11.668 8.823 ESFERA ADMINISTRATIVA Total ESTADUAL MUNICIPAL PRIVADA Público 0 247 523 247 168 0 457 168 58 69 17 127 0 90 149 90 0 159 80 159 125 30 0 155 351 595 1226 946 Fonte: TABWIN/CNES – Dados março/2007 Dados dos municípios em Gestão Plena são atualizados pelo próprio município 28.060 16.298 4.517 4.050 8.556 9.744 Total 770 625 144 239 239 155 2172 PROPOSTA PDR Municípios Referência de Microrregião - 29 Salvador Camaçari Cruz das Almas Santo Antonio de Jesus Alagoinhas Ribeira do Pombal Feira de Santana Jacobina Ipirá Serrinha Itabuna Valença Ilhéus Jequié Vitória da Conquista Itapetinga Brumado Guanambi Barreiras Bom Jesus da Lapa Ibotirama Irecê Itaberaba Seabra Juazeiro Senhor do Bonfim Paulo Afonso Teixeira de Freitas Porto Seguro PROPOSTA PDR NORTE CENTRO OESTE NORDESTE CENTRO-LESTE LESTE SUL SUDOESTE EXTREMO-SUL Municípios Referência de Microrregião - 29 Salvador Camaçari Cruz das Almas Santo Antonio de Jesus Alagoinhas Ribeira do Pombal Feira de Santana Ipirá Itaberaba Seabra Itabuna Valença Ilhéus Jequié Vitória da Conquista Itapetinga Brumado Guanambi Barreiras Bom Jesus da Lapa Ibotirama Jacobina Irecê Serrinha Juazeiro Senhor do Bonfim Paulo Afonso Teixeira de Freitas Porto Seguro PROPOSTA PDR - MICRORREGIÕES NORTE CENTRO-NORTE OESTE NORDESTE CENTRO-LESTE LESTE SUL SUDOESTE EXTREMO-SUL Municípios Referência de Microrregião - 29 Salvador Camaçari Cruz das Almas Santo Antonio de Jesus Alagoinhas Ribeira do Pombal Feira de Santana Ipirá Serrinha Itaberaba Seabra Itabuna Valença Ilhéus Jequié Vitória da Conquista Itapetinga Brumado Guanambi Barreiras Bom Jesus da Lapa Santa Maria da Vitória Ibotirama Jacobina Irecê Juazeiro Senhor do Bonfim Paulo Afonso Teixeira de Freitas Porto Seguro PROPOSTA PDR - MACRORREGIÕES NORTE NORDESTE CENTRO-NORTE CENTRO-LESTE OESTE LESTE SUL SUDOESTE MACRORREGIÕES CENTRO-LESTE CENTRO-NORTE EXTREMO SUL LESTE NORDESTE NORTE OESTE SUDOESTE SUL POPULAÇÃO 1.930.433 713.565 761.799 4.156.913 1.056.967 969.460 825.732 1.792.007 1.743.270 QTD_MUN 71 37 21 42 40 27 37 72 70 EXTREMO-SUL