Música...5:02 Música...5:02 Phil Collins (britânico) escreveu a música em 1989. Ele estava com um grupo de amigos que foram para conhecer os EUA e ficaram horrorizados com a situação de tal mulher no “Paraíso” (pós G.Fria=> 89) EUA... Acabaram por pesquisar a história da mulher negra de origem haitiana e de como seu país acabou tornando-se o país mais pobre das américas. Por ser o primeiro país de negros livres e independente do mundo... Inclusive influenciando outros países como o Brasil, onde os rumores acerca da revolta escrava do Haiti, alimentava seu desejo por mudanças. (Enem) No tempo da independência do Brasil, circulavam nas classes populares do Recife trovas que faziam alusão à revolta escrava do Haiti: Marinheiros e caiados / Todos devem se acabar, / Porque só pardos e pretos / O país hão de habitar. AMARAL, F. P. do. Apud CARVALHO, A. Estudos pernambucanos. Recife: Cultura Acadêmica, 1907. O período da independência do Brasil registra conflitos raciais, como se depreende a) dos rumores acerca da revolta escrava do Haiti, que circulavam entre a população escrava e entre os mestiços pobres, alimentando seu desejo por mudanças b) da rejeição aos portugueses, brancos, que significava a rejeição à opressão da Metrópole, como ocorreu na Noite das Garrafadas. c) do apoio que escravos e negros forros deram à monarquia, com a perspectiva de receber sua proteção contra as injustiças do sistema escravista. d) do repúdio que os escravos trabalhadores dos portos demonstravam contra os marinheiros, porque estes representavam a elite branca opressora. e) da expulsão de vários líderes negros independentistas, que defendiam a implantação de uma república negra, a exemplo do Haiti. d. (Enem) No clima das ideias que se seguiram à revolta de São Domingos, o descobrimento de planos para um levante armado dos artífices mulatos na Bahia, no ano de 1798, teve impacto muito especial; esses planos demonstravam aquilo que os brancos conscientes tinham já começado a compreender: as ideias de igualdade social estavam a propagarse numa sociedade em que só um terço da população era de brancos e iriam inevitavelmente ser interpretados em termos raciais. MAXWELL. K. Condicionalismos da Independência do Brasil. In: SILVA, M.N. (coord.) O Império luso-brasileiro, 1750-1822. Lisboa: Estampa, 1986. O temor do radicalismo da luta negra no Haiti e das propostas das lideranças populares da Conjuração Baiana (1798) levaram setores da elite colonial brasileira a novas posturas diante das reivindicações populares. No período da Independência, parte da elite participou ativamente do processo, no intuito de a) instalar um partido nacional, sob sua liderança, garantindo participação controlada dos afro-brasileiros e inibindo novas rebeliões de negros. b) atender aos clamores apresentados no movimento baiano, de modo a inviabilizar novas rebeliões, garantindo o controle da situação. c) firmar alianças com as lideranças escravas, permitindo a promoção de mudanças exigidas pelo povo sem a profundidade proposta inicialmente. d) impedir que o povo conferisse ao movimento um teor libertário, o que terminaria por prejudicar seus interesses e seu projeto de nação. e) rebelar-se contra as representações metropolitanas, isolando politicamente o Príncipe Regente, instalando um governo conservador para controlar o povo. Para evitar tal popularização dos rumos da Independência também no Brasil, a “historiografia” acabou gerando uma visão “clássica” do 7 de setembro de 1822... Independência Brasil Filme (historiografia clássica)...3:28 http://www.youtube.com/watch?v=mheime48ibA Determinados aspectos dessa versão, no entanto, são contestados por alguns historiadores em nossos dias. Um dos mais conhecidos é Eduardo Bueno ??? a. (Pucpr) "O espelho da historiografia reflete imagens côncavas e convexas. A imagem real em frente do espelho, porém, parece revelar uma nação rude, dividida, de espírito escravista e anti-legalista, que relutou ao máximo antes de alterar sua ordem econômica e social baseada na exploração do trabalho escravo. Uma nação que, às 3h15 de uma tarde ensolarada de domingo, 13 de maio de 1888, não apenas não se livraria de seu passado conturbado como, ainda hoje, parece incapaz de lidar com ele.“ (Bueno, Eduardo. "Brasil: uma História".1. edi., SP, Ática, 2005, p. 218.) Sobre a abolição da escravidão: I - Para historiadores com tendências monarquistas, a princesa Isabel foi a heroína que teve a coragem de abolir a escravidão, o que lhe causou a perda do trono. II - A radical e intensa pressão da Igreja durante quase todo o segundo reinado, foi uma das mais importantes forças a favor da libertação dos escravos. III - A Lei Rio Branco, também conhecida como "Lei dos Sexagenários", que libertava escravos maiores de 60 anos, na verdade beneficiava os proprietários, permitindo que se livrassem de escravos com idade avançada. IV - Por meio do Fundo de Emancipação, foram pagas indenizações apenas aos cafeicultores, após uma manobra política bem executada por deputados que representavam os proprietários de terras do oeste paulista. É correta ou são corretas: a) apenas I. b) I e III. c) I e IV. d) apenas III. e) III e IV. UFSM=d UFSC=24 UEPG = 24 Mackenzie = d Uflavras = e Versão Independência, Eduardo Bueno...Resumo 12:42 http://www.youtube.com/watch?v=3LzGKt9Pd0M Uma das grande preocupações de Eduardo Bueno é a de repensar como “A cultura compreendida como padrões herdados e significados compartilhados e de entendimentos comuns influencia o modo como as pessoas regem suas vidas e oferece uma lente por meio da qual se pode interpretar uma sociedade”. Tais sociedades formadas por “grupos” ou “subgrupos”, estão cada vez mais presentes entre os jovens. Tal afirmação é atribuída á... http://www.cchla.ufr n.br/bagoas/v01n01a rt01_maffesoli.pdf MICHEL MAFFESOLI 2006 Criador do termo “tribos urbanas” http://www.ihu.unisinos.br/noticias/519271-mudar-o-que-e-possivel-hojesociologo-fala-da-retomada-de-manifestacoes-juvenis http://oglobo.globo.com/pais/michel-maffesolivejo-esses-movimentos-como-maios-de-68-pos-modernos-8786658 31. (Uem-pas 2012) A cultura compreendida como “padrões herdados e significados compartilhados e de entendimentos comuns” influencia o modo como as pessoas regem suas vidas e oferece uma lente por meio da qual se pode interpretar uma sociedade (FUNDO de População das Nações Unidas. Relatório sobre a situação da população mundial - 2008. In: SENE, E.; MOREIRA, J. C. Geografia Geral e do Brasil, p. 542). Sobre a cultura, assinale a(s) alternativa(s) correta(s). 01) A cultura e as práticas religiosas nascem da fusão entre ritos e costumes de povos locais e o sistema social e cultural de outros povos com os quais interagem. Assim, a civilização indiana é marcada pela diversidade de povos e de culturas. O grande fator de união é a religião. O hinduísmo é praticado por cerca de 80% da população. 02) A desigualdade de gênero continua disseminada e arraigada em muitas culturas. Algumas normas e tradições culturais e sociais perpetuam a violência associada ao gênero, especialmente na África. 04) A rápida circulação de informações e a diversificação da mídia instantânea favorecem a concentração da veiculação de produtos culturais nas mãos de grupos empresariais poderosos. Assim, as expressões culturais como filmes, músicas, moda e esportes movimentam negócios altamente lucrativos. 08) A cultura de massa, a chamada mass media, foi utilizada para disseminar o modo de vida americano, transformando a cultura em mercadoria, visando a impor novos padrões de consumo às populações do mundo inteiro. 16) A chamada cultura jovem tornou-se uma das matrizes da resistência à padronização global. As tribos urbanas apresentam linguagem própria e estabelecem identidades por meio de marcas definidoras da existência social. Punk, funk, hip-hop e skinhead são alguns exemplos de tribos que se disseminaram pelo mundo. “TRIBOS URBANAS”...até 4 de 7:12 http://www.youtube.com/watch?v=W8txKx1 0QpI Para Maffesoli são subculturas ou sub sociedades que têm como objetivo principal estabelecer redes de amigos com base em interesses comuns. Apresentam uma conformidade de pensamentos, hábitos e maneiras de se vestir. Atualmente, a nova onda seria o “Cosplay”... JN jul2015...1:38 http://globotv.globo.com/rede-globo/jornal-nacional/v/festival-em-sao-pauloreune-fas-de-desenhos-animados-quadrinhos-e-games/4314260/ Ainda, segundo Maffesoli... Vivemos o tempo das tribos, afirma ele, de formas de sociabilidade muito sutis e diferentes das modernas. Mas que se manifestam no desejo de “de estar-junto à toa”. É o deslocamento do racional para o emocional. É um pretexto para o “estar junto”. Eu chamo de “socialidade sem finalidade ou utilidade”. Nesta semana de “7 de setembro” (2015), um novo "viral“ ultrapassou 1 milhão de acessos na internet. Os dançarinos são alunos da Escola Municipal Leonila de Sousa Ribeiro, localizada no município de Agrestina, no Agreste pernambucano... Vídeo...1:56 http://globotv.globo.com/tv-asa-branca-pe/ab-tv-1aedicao/v/banda-de-fanfarra-vira-hit-na-internet-aposcoreografar-musica-de-beyonce/4454218/ O grupo foi criado em 2008 e sempre buscou inovar nas apresentações. "Eu, como coreógrafo, sempre tento fazer algo pra chamar atenção. Seja com a música ou com o figurino. Como o desfile da Independência no nosso município [Agrestina] é sempre dia 11 de setembro, sempre buscamos fugir do tradicional", explicou o coreógrafo do grupo, Anderson Silva, de 19 anos. Para o desfile de Camocim resolvemos preparar uma coreografia nova, que foi da música 'Crazy in love', da Beyoncé", disse. http://www.ihu.unisinos.br/noticias/519271-mudar-o-que-e-possivel-hoje-sociologo-fala-da-retomada-de-manifestacoes-juvenis O tripé dos valores modernos da sociedade oficial eram: razão, trabalho e progresso. A nova geração acentua não o trabalho, mas a criação. Não o progresso, mas o presente. Não a razão, mas a imaginação. Daí a intensão da música “pense duas vezes”... Música...5:02 http://sinapsemrede.wordpress.com/tribos-urbanas/