FEDERAÇÃO DE JUDÔ DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Apresentadores: Rubens Machado da Silva. José de Almeida Souza. Em muito boa hora, a Federação de judô do Estado do Rio de Janeiro, implementou o Campeonato anual de Nage-no-Kata (forma de projeção), Katame-no-Kata (forma de controle), Ju-no-Kata (forma de suavidade), Kime-no-Kata (forma de decisão), Kodokan-Goshin-Jitsu (defesa pessoal) e Itsutsu-no-Kata (forma de 5 katas). É uma tentativa de mestre Kano, mostrar a relação entre o microcosmo (dentro do corpo) e o macrocosmo (o universo). É baseado, de acordo com tradições japonesas, e em 5 elementos do universo. Queremos parabenizar, pela grande contribuição que está dando ao Judô do Rio de Janeiro, Professor Marco Aurélio da Gama e Silva, M. D. Diretor de Cursos, Projetos e Pesquisa da Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro e da UFRJ. Os dois primeiros Katas ("Nage no Kata" e "Katame no Kata") foram criados por Jigoro Kano com base na prática do “Randori”(formas livres de exercícios ou treino livre). Esses katas foram apresentados publicamente em 1908, tal como eram praticados no instituto Kodokan. Receberam o nome conjunto de “Randori Kata”, com a finalidade de ficarem bem distintos do “Kime no Kata”, técnicas formais de decisão para o combate real. Em 1924, Yoshiaki Yamashita ( 1865-1935) e Nagaoka Hidekazu (1876-1952) publicaram o primeiro livro sobre o assunto, apresentando numerosas variações para a mesma técnica. Esse trabalho foi supervisionado pelo mestre Kano, que aprovou a dedicação daqueles dois alunos que alcançaram o 10º Dan. Depois da Segunda Grande Guerra Mundial, o judô expandiu-se rapidamente pelo mundo e as técnicas dessa modalidade sofreram influências as mais diversas possíveis. Tal fato deu origem ao Primeiro Grande Seminário que ocorreu no dia 10 de abril de 1960, no instituto KodoKan de Tóquio, então sob a presidência de Risei Kano, filho do criador do judô. Um assunto que mereceu atenção especial foi a definição singular dos katas de judô. As formas, as técnicas e a realização dos katas foram bem definidas para serem praticadas igualmente em qualquer ponto do planeta. A elaboração e interpretação serão sempre únicas, sendo essa uma maneira de fortalecimento do judô segundo a tradição original. Ficou estabelecido que a superfície mínima para a apresentação do Kata é de 6 metros por 6 metros. A saudação será na posição de joelhos (‘”seiza”) Tori e Uke dobram primeiro o joelho esquerdo e depois o direito. Após a saudação, levantam-se e dão um passo a frente com a perna esquerda e depois avançam a direita. Os pés devem ter a mesma separação que a largura das espáduas. Durante a execução do Kata, Tori e Uke não devem virar as costas para o “joseki” (lugar de honra, onde estarão as autoridades). Tori é o que recebe o ataque para depois revidar. Algumas vezes o revide é feito durante o ataque de Uke. Uke é o designado para atacar e receber o contra-ataque final. Os dois parceiros devem se lembrar que executam um trabalho conjunto, dentro do espírito preconizado pelo mestre Kano. O Kata é um trabalho de corpo e espírito. É preciso que a dupla mantenha a atitude correta, a precisão das ações, o controle dos gastos e uma perfeita concentração. A dupla deve passar para os assistentes uma imagem de credibilidade, sinceridade e eficácia das técnicas. As seqüências devem fluir sem paradas bruscas, ainda que o ritmo possa ser modificado no decorrer da execução das técnicas. Uke nunca deve se antecipar a intenção de Tori, como se projetar antes de sentir realmente o desequilíbrio, nem opor uma resistência que atrapalhe a execução das técnicas. Certos detalhes apesar de tudo diferem segundo o país ou a confederação. A forma do Kodokan, no entanto, permanece como a mais representativa. A seguir será feita uma análise resumida dos três primeiros katas exigidos nos exames de faixas pretas, para que seja possível fechar as afirmações feitas anteriormente. Ao todo são 8 katas, mas a pequena amostra dos 3 primeiros certamente já transmite o objetivo desejado. A análise se baseia na obra de Tadao Inogai (1908-1978) 8º Dan, responsável pelos cadernos técnicos sobre judô da extinta revista “Judo-Magasine”. É o Kata das formas de projeção. Está composto de 15 técnicas de projeção, grupadas em 5 séries de 3 movimentos cada uma. Segundo seu criador, mestre Kano, esse Kata abrange 3 direções de estudo: o ataque e a defesa de pé em judô (“nage-waza”); os movimentos ou posicionamento dos corpos (“tai-sabaki”) e os deslocamentos (“shintai”). É o único Kata em que os movimentos ou ações são demonstrados dos dois lados, em simetria e em alternância. Como foi dito, os praticantes devem proceder com fluidez, sem precipitação nem brutalidade, apresentando um espírito de sinceridade e confiança recíproca. É o Kata exigido nas primeiras graduações de faixas pretas. É o Kata das formas de controle. É composto por 15 técnicas de judô no solo (“newaza”), grupadas de 3 séries de 5 movimentos. O ponto comum nas técnicas é que se constituem de controle de Uke no solo, seja por imobilização (osae-waza”), estrangulamento (“shime-waza”) ou chave de articulação (“kansetsu-waza”). Nos 3 casos, a realidade do controle de Uke deve fazer com que este reconheça a vitória de Tori, fazendo o sinal tradicional. Em comparação com os outros katas, aqui a atuação de Uke é relativamente passiva. Cada técnica é demonstrada seguidamente em 3 fases: o movimento preparatório, que é feito lentamente e quando Tori se coloca sobre uke que está imóvel; a execução da técnica, que deve ser forte e intensa, ocasião em que a dupla atua plena de vigor, principalmente nas 3 tentativas de sair da imobilização; finalmente, há o retorno à calma e as posições originais, depois que Uke fez o sinal de desistência. Este Kata é exigido parcialmente no exame para o 2º Dan e integralmente nos exames para o 3º e 4º Dan. O KATA é uma forma de exercícios arranjados e sistematizados para aplicação mais apropriada de técnicas em alguns casos determinantes ou determinados. Pela prática do Kata, pode-se facilmente aprender a teoria de ATAQUE, e DEFESA e ao mesmo tempo, a aplicação de golpes fundamentais. O JU NO KATA foi idealizado pelo professor JIGORO KANO, que se baseou num estilo de delicadeza ou suavidade. Em 1.885, na era do ano 20 de Meiji, o mestre professor JIGORO KANO introduziu no Instituto Kodokan de Tokyo - Japão, como parte de exercícios físicos para melhorar ainda mais o desenvolvimento do judô. A atividade física é muito importante para uma vida saudável. Necessidade de exercícios físicos torna-se evidente se considerarmos a importância do nosso corpo. E indispensável conservá-lo e cuidá-lo para que possamos desfrutar melhor a vida. O JU NO KATA é praticado, na maioria, pelo sexo feminino, não e necessário ter o local adequado (ginásio ou dojô) para o seu treinamento. Para sua demonstração os executores concentram-se espiritualmente e praticam lentamente o KATA.O executor mostra o aproveitamento máximo da força do adversário (aquela palavra do mestre professor JIGORO KANO- SERIYOKU ZENYÓ) quando em desequilíbrio do oponente e em seguida para serem aplicados os golpes fundamentais. É constituído por 15 (quinze) golpes fundamentais e sob-divididos em 3 (três) séries: DAI IKYO, DAI NIKYO E DAI SANKYO ou seja, 1ª – 2ª e 3ª séries com cinco técnicas cada. É o Kata das formas de decisão. Este Kata não tem nada a ver com o espírito do “Randori Kata”. Trata-se de um verdadeiro Kata de combate (“Shinken Shobu no Kata”), impregnado do espírito de decisão (“Kime”) que deve estar presente na defesa a um ataque e no subseqüente contra-golpe visando pontos vitais do adversário. Este espírito marcial, que promove o realismo nas situações concretas de enfrentamento, em oposição ao encontrado em outros katas, como Ju no Kata ou o Itsutsu no Kata, exige dos executantes uma tensão mental extrema, lembrando que o judô provém do Jujutsu. Certas técnicas do Kime no Kata têm as mesmas fontes que as do Karatê ou Aikijutsu. Este Kata é composto de 8 técnicas executadas de joelhos (“idori”) e de outras 12 executadas a partir de uma posição em pé (“tachiai”). São 20 técnicas em que a construção tem como base a idéia fundamental do judô: a esquiva (“sabaki”), seguida pelo controle com golpes de percussão (“atemi”,, ou “ate-waza”), chaves de braço (“kansetsu-waza”), estrangulamento (“shime-waza”) ou projeções (“nage-waza”). Com a velocidade e a precisão de seus movimentos, com o controle do tempo de reação a cada mudança, o Kime no Kata é um supremo meio de proteção na arte do judô tradicional. Foi realmente um método de defesa pessoal eficiente para o tempo dos samurais, mas que estaria defasado ou precisaria de adaptações para os dias de hoje. Sob outro prisma, o espírito de manter a calma, anular o ataque do oponente e revidar eficientemente estará sempre presente em qualquer modelo moderno de defesa pessoal. Posteriormente, os mestres do Kodokan, que sucederam os pioneiros criaram, o Goshin Jitsu no Kata, que é o Kata das formas modernas de defesa pessoal, onde se encontram técnicas para defesas contra armas de fogo. No Kime no Kata, Tori jamais deve tomar a iniciativa, apenas aguarda passivamente e assume o estado de alerta para reagir vigorosamente ao ataque de Uke. Determinadas técnicas desse kata são repetidas na posição de joelhos e em pé. Uke ataca de mãos vazias ou se utiliza de “katana” (sabre ou espada do Japão medieval) ou do “tantoo”(punhal ou espada de menor tamanho, usada preferencialmente em ambientes fechados), para desferir golpes de corte ou perfuração. Nesse Kata, as armas são substituídas por réplicas em madeira (“bokken”), com o intuito de evitar o risco de acidente e permitir que os executante trabalhem com a mente livre de qualquer receio, podendo imprimir a velocidade real. Os golpes de Tori são realizados com precisão e decisão, mas não chegam a atingir o alvo. O “atemi” estanca a poucos centímetros do ponto visado, com total controle, como ocorre na arte do Karatê-do. A atitude de decisão do Kata é materializada pelo “kiai”, ou seja um breve grito impulsionado pela expiração bloqueada, que brota do fundo da alma, no momento decisivo da ação, visando reunir toda a força mental. Esta emanação de energia vem do ventre (“hara””, ou “seika-taden”) e ressalta o aspecto guerreiro desse Kata. Tori emite o “kiai”cada vez que conclui uma ação, pontuando a decisão do seu gesto. Na versão antiga do Kodokan, não estava previsto o “kiai”executado por Uke, embora alguns professores já o achassem recomendável, exceto para a técnica de “Sode-tori”. Na França, um dos principais centros da prática do judô, é adotado o “kiai”para Uke, que emite um breve grito reunindo toda a sua energia para se lançar ao ataque. A arrumação do judogui, depois da ação, também passou a ser permitida, desde que feita discretamente e sem a cerimônia ou ritual de outros katas. Tal como foi dito para os katas anteriores, aqui também os executantes não devem virar as costas para o “joseki”. O “kime-no-kata”é exigido no exame para o quarto DAN. O QUE É GOSHIN -JITSU / DEFESA PESSOAL. Inicialmente vamos tentar explicar de forma resumida o que constitui DEFESA PESSOAL. Com a velocidade e a precisão de seus movimentos, com o controle do tempo de reação a cada mudança, o Kime-no-Kata, é um supremo meio de proteção na arte do judô tradicional. Foi realmente um método de defesa pessoal eficiente para o tempo dos samurais, mas que estaria defasado ou precisaria de adaptações para os dias de hoje. Sob outro prisma, o espírito de manter a calma, anular o ataque do oponente e revidar eficientemente, estará sempre presente em qualquer modelo moderno de defesa pessoal. Todas as artes marciais possuem técnicas que o identificam no seio da sociedade, contudo, para se conseguir um bom conhecimento, tornar-se necessário que a pessoa interessada treine com afinco, dedicação e persistência durante anos e mais anos, até que chegue a um nível que seja reconhecido como perito detentor de KNOW HOW nesta ou naquela arte marcial, razão porque dizemos, sem medo de errar, que é necessário um período médio de 08 a 10 anos, para que uma pessoa possa desenvolver em qualquer situação, previsível ou não, uma defesa de bom nível, através das técnicas aprendidas ao longo dos anos a depender da situação que se encontra e das oportunidades oferecidas pelo adversário, propiciando a sua iniciativa ou não de ataque ou defesa, visando uma solução satisfatória para o constrangimento que está sendo submetido, ou seja, ter capacidade de oferecer defesa própria ou em prol de terceiros. Nas lutas orientais, existem centenas de técnicas que o expert utiliza na contenda, já que os anos gastos com os treinos, lhe dirão qual a melhor opção técnica para haver uma finalização em seu favor. No curso de Defesa Pessoal, o aluno não será um expert na luta mãe, aquela que está lhe outorgando os conhecimentos técnicos, contudo, o praticante conhecerá todas as situações em que poderá ser agredido e aprenderá a safar-se. O objetivo da Defesa Pessoal é garantir as integridades física e moral do cidadão, caso alguém de má índole tente colocar em risco a sua vida e a sua saúde, mediante o intento de atos físicos que visam muitas vezes, aniquilar até mesmo o próprio agredido. Na obtenção do que almeja, o praticante de Defesa Pessoal terá a opção de escolher entre as inúmeras Artes Marciais existentes a que melhor lhe convir observando, contudo, que algumas delas têm o poder de colocar nas mãos do praticante o direito de dosar o seu grau de agressividade e até do próprio resultado (maior ou menor lesão vida/morte), como é o caso do JUDÔ, que tem a competência de neutralizar sem machucar qualquer desafeto ou causar seqüelas no agressor, ao ponto de lhe causar lesões corporais que variam do leve ao grave, ou até mesmo um indesejável aniquilamento físico do agressor, isto através de projeções, estrangulamentos, chaves, pancadas, etc. Diz o Artigo 25 do CPB (Código Penal Brasileiro): Art. 25 Entende-se em legitima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. Como visto a própria lei aquiesce e faculta que alguém agredido injustamente, use dos meios necessários para extinguir a aludida agressão, contra si ou terceiros e isto naturalmente só será possível, em certas condições, se o agredido tiver conhecimento de GOSHIN-JITSU. O praticante de Judô, consciente, deve ter, atitude, gesto e duração. TÉCNICAS USADAS EM DEFESA PESSOAL I- UKEMI -Amortecimento de quedas. II- KIAI - Grito Especial para subjugar o adversário em fração de segundos, Exerce papel psicológico. III- TAI-SABAKI - Esquivas. IV- KANSETSU-WAZA - (TÉCNICA DE CHAVE) Técnica que se utiliza de chaves de braço, mão, perna, joelho, tornozelo, etc. Técnica muito eficaz para o domínio de qualquer indivíduo, uma vez que se levado avante, causa fraturas em ossos, rompimento de tendões, cartilagens, entre outros. O agressor é DOMINADO RAPIDAMENTE pela dor, contorção, imobilização contensão. Há chaves tão especiais, que são utilizadas pela POLÍCIA, FORÇAS ARMADAS, AGENTES PSIQUIÁTRICOS E DE SEGURANÇAS, etc. SÃO AS DENOMINADAS CHAVES POLICIAIS. As maiores Policias do Mundo dão preferência ao aprendizado deste tipo de técnica para controlar meliantes, a exemplo da SCOTLAND YARD, SWAT, etc. V- SHIME-WAZA TÉCNICA DE ESTRANGULAMENTO. Há três tipos de estrangulamento: O aéreo, o sanguíneo e o neurológico. Todos causam de imediato a perda dos sentidos e, se o TORI prosseguir com o estrangulamento, ADVÉM À MORTE. Embora pareça uma técnica cruel, talvez seja a mais humana, uma vez que não causa lesão, seqüelas e quando o agressor (UKE) for liberado de tal técnica, volta à ativa como se nada tivesse ocorrido. É muito eficiente no domínio de pessoas violentas, a exemplo dos TOXICOMONOS, PSICÓTICOS, etc. que possuem uma força anormal. O TORI poderá então estrangular o agressor (UKE) ao ponto apenas de "APAGÁ-LO", dominando então a situação. Observa que existem diversas formas de estrangular um adversário e para tanto usam-se mãos, punho, antebraço, pernas, joelhos, pés, etc. VI- ATEMI-WAZA (Golpes traumáticos em pontos vitais). Utilizam-se através desta técnica, as mãos, os pés, dedos, cabeça, etc. objetivo de atingir uma certa região do corpo, visando-a traumatizar e, assim, sustar o ataque. A depender do local a ser atingido, o agressor poderá sentir dores, perda da consciência ou até mesmo a morte. Como o objetivo da defesa pessoal não é matar ninguém, a utilização do ATEMI-WAZA visa desequilibrar emocionalmente o UKE (agressor), causarlhe dor, sofrimento e paralisação temporária de qualquer iniciativa. É muito comum utilizar-se o ATEMI-WAZA na genitália, nos olhos, na boca, nas costelas, etc., com o objetivo de deixá-lo neutro e psicotrópico, visando nesta fração de segundos a intentar uma técnica de finalização que ponha fim à luta, a exemplo de KANSETSU-WAZA e SHIME-WAZA. VII- NAGE-WAZA TÉCNICA DE PROJEÇÃO. Quando é utilizada como forma principal de defesa decorrente de um ataque injusto ou ACESSÓRIA, ou seja, como TÉCNICA SOLUÇÃO de saída para uma situação aflitiva que o agredido é agarrado no tronco pela frente, por trás, pelo lado, sobre ou sob os braços, estrangulado, clichado, etc. Observa que a pessoa projetada pode sofrer de escoriações a fraturas de braços, pés, costelas, clavículas, etc. ou, até mesmo a ir a morte, a depender da região que primeiro entrou em contato com o solo. Esta técnica fere muito com o psíquico porque causa um grande ABALO MORAL EM DECORRÊNCIA DA PROJEÇÃO SOFRIDA, SUA VIOLÊNCIA E IMPACTO. Muito propícia e muitas vezes até condicionante a aplicação de técnica de finalização. VIII-OSSAE-KOMI-WAZA (TÉCNICA DE IMOBILIZAÇÃO/CONTENSÃO) Técnica que visa aprisionar alguém ao solo, utilizando-se mãos, pés, braços, ombros, etc. em pontos do equilíbrio do agressor. Embora esta técnica não cause dano, é a preferida dos lutadores de vale tudo para sobrepujar o outro lutador, uma vez que, quando imobiliza o faz utilizando o seu corpo (sobre o do outro) e assim o último cansa, esgota-se, acaba o gás e é então FINALIZADO com técnicas de ESTRANGULAMENTO, CHAVES DE BRAÇO, etc. Observa que esta técnica é muito humana, não trás sofrimento, dor ou seqüela ao agressor, não sendo a mais indicada para uma defesa em rua, que exige uma definição rápida em fração de segundos. É aconselhada, contudo, para o domínio de pessoas que se necessitam subjugar, CONTUDO COM O MÁXIMO AMOR, como é o caso dos PSICOPATAS, etc. ITSU no KATA, foi estabelecido como KATA de KODOKAN em 1887 (ano 20 da era Meiji) pelo mestre Jigoro Kano, onde exprime o princípio de ataque e defesa de judô num nível elevado. Como foi constituído até Cinco Kata ou Gohon, daí a denominação de ITSUTSU no Kata, não havendo nome específico para cada Kata. Este kata representam a natureza céu e terra, cujos princípios foram moldados e expressados judoisticamente, com movimentos que transbordam senso artístico. IPON ME Primeiro Kata – Exprime o princípio de que quando é feito um ataque racional contínuo mesmo uma pequena força consegue vencer facilmente grande força. NIHON ME Segundo Kata – Exprime o princípio de aproveitamento da grande força do oponente para si e dominá-lo. SAN BOM ME Terceiro Kata - Exprime o princípio de redemoinho, cujo espiral interno domina o espiral externo. YONHON ME Quarto Kata - Exprime o princípio das gigantescas ondas vão de encontro à praia, engolem tudo que se encontra e retornam ao mar. GOHON ME Quinto Kata - Exprime o princípio de ao se defrontar com uma gigantesca onda se entrega ao mar com espírito suicida que virá à tona no baixio (há opinião que diz ser representação do fenômeno do universo). Estes cinco Kata exprimem situação da grande natureza, baseado no princípio da correnteza d’água. Terminamos este estudo afirmando que a verdadeira arte é eterna. QuestionÁrio do Kime no Kata. Apresentadores: Rubens Machado. José de Almeida. 1. Sabendo-se que o kime no kata é uma da formas mais antigas do judô, podemos definilo como: ( ( ( ( ) ) ) ) a. Essencial em técnicas de torção. b. Essencial em técnicas de desequilíbrio. c. Essencial em domínio no solo. d. Essencial em defesa própria. 2. Reconheça a seqüência correta da parte do I Dori no kime no kata? ( ) a. ryote-dori, sode-dori, kirikomi, nuki-gake, kiri-oroshi, suri-age. ( ) b. ryote-dori, tsukkake, suri-age, yoko-uchi, ushiro-dori. 3. Reconheça a seqüência correta da parte do Tachiai no kime no kata? ( ) a. ryote-dori, sode-dori, tsukake, tsuki-age, suri-age. ( ) b. suri-age, yoko-uchi, ushiro-dori, tsukkomi, kirikomi. 4. Distinguir na série abaixo, qual as partes pertencem idori e ao tachi ai no kime no kata? ( ( ( ( ) ) ) ) a. uki-otoshi, uki-goshi, tsurikomi-goshi, yoko-gake, b. ippon me, nihon me, sanbon me, yonhon me. c. ryote-dori, ago-oshi, seoi-nage, ura-nage. d. yoko-uchi, ke-age, ushiro-dori, tsukkomi, kirikomi. 5. Sabendo-se que o ju no kata é a forma de agilidade aplicada em ataque e defesa, utilizando a energia com mais eficiência, qual o nome poderíamos dar ao judoca que executa as posições de defesa no kime no kata? ( ( ( ( ) ) ) ) a. tori. b. tokui waza. c. tandoku geyko. d. uke. 6. Reconheça as posições do kime no kata onde são usadas as armas? ( ) a. tsukkomi, kirikomi, yoko-zuki, nuki-gake, kiri-oroshi. ( ) b. ryote-dori, sode-dori, tsukkake, tsuki-age, suri-age. 7. O kime no kata, é uma das formas que mais se completa com as situações de domínio no judô, reconheça as posições onde usa-se nage waza.? ( ( ( ( ) ) ) ) a. ushiro-dori, sode-dori, ushiro-dori, suri-age b. ippon seoi, kataguruma, harai-gohi, tomoe-nage. c. kesa-gatame, kata-gatame, kamishirogatame d. ude-garami, ashi-garami, uchi-mata. 8. No kime no kata; podemos afirmar que: as técnicas de Idori sejam na posição de joelhos e as técnicas do Tachiai sejam na posição em pé? ( ) a. sim ( ) b. não 9. O professor Jigoro Kano, utilizou o conhecimento de vários outros professores, e a habilidade que cada um possuía, para formatação dos katas; dentro dessa idéia, podemos afirmar que o kime no kata foi o primeiro kata criado, pelo fundador do Judô. Esta informação é: ( ) a. Verdadeira. ( ) b. Falsa. 10. Sabendo-se que no Brasil não existe um grande celeiro no kata, mas destaca-se em competições internacionais. Desta forma podemos reconhecer que a melhor dupla em kata no Pais é formada pelos professores Ryoti Uchida e Luiz Alberto, possuidores de diversos títulos, mundiais. ( ) a. Correto. ( ) b. Errado. IDORI TACHI-AI 1 2 3 4 5 6 7 8 1 Ryote-Dori 2 Sode-Tori 3 Tsukkake 4 Tsuki-Age 5 Suri-Age 6 Yoko-Uchi 7 Ke-Age 8 Ushiro-Dori 9 Tsukkomi 10 Kiri-Komi 11 Nuki-Gake 12 Kiri-Oroshi Ryote-Dori Tsukkake Suri-Age Yoko-Uchi Ushiro-Dori Tsukkomi Kiri-Komi Yoko-Tsuki Diretoria Executiva 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Presidente: Denise Machado da Silva Vice-Presidente: Wanderli Noel da Silva 1º Tesoureiro: Nilza Elisa Noel Borré 1º Secretário: Silvana Noel Alves 2º Secretário: Henrique Noel da S. Moraes Diretor do Departamento de Judô: Rubens Machado da Silva Diretor de Patrimônio: Luiz Claudio Dutra Diretora Médica: Dra. Yara Loos Noel Diretor Jurídico: Dr. Leandro Teixeira Alves