Estresse Hídrico na Bacia do rio Paraíba do Sul Experiências, Visão e Expectativas André Luis de Paula Marques Diretor Presidente – AGEVAP Rio de Janeiro 27/04/2015 OBJETIVOS A gestão da bacia do rio Paraíba do Sul Água: bem público com valor econômico O começo da crise hídrica!!!!! Gestão da Bacia do rio Paraíba do Sul Minas Gerais São Paulo Rio de Janeiro Abrangência: • 03 Estados • 184 Municípios (39 SP – 57 RJ e 88 MG) • Área total da bacia 62.074 km2 • Atende aproximadamente: o 6,7 milhões de pessoas na Bacia (IBGE, 2010); o 7,8 milhões de pessoas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (IBGE,2010). Definições de papeis no Sistema Água: bem público com valor econômico JAGUARI 30 m³/s Sta. BRANCA PARAIBUNA 10 m³/s Vazão Natural (MLT) 28 m³/s 40 m³/s Sta. CECÍLIA Rio Jaguari Reservatório equivalente 792 hm³ FUNIL CRISE HÍDRICA 80 m³/s 190 m³/s 71 m³/s Rio Paraíba do Sul 2.636 hm³ 307 hm³ Vazão Natural (MLT) 80 m³/s 602 hm³ 119 m³/s Vazão Natural (MLT) 228 m³/s Vazão Natural (MLT) 69 m³/s Referência: Restrições de vazões mínimas estabelecidas na Resolução ANA nº 211, de maio/2013. Escassez Hídrica – Volume dos Reservatórios Reservatórios Volume Volume Volume máximo mínimo útil hm³ hm³ hm³ % 30/11/2014 29/01/2015 19/03/2015 24/03/2015 06/04/2015 VU VU VU VU VU % VU % VU % VU % VU % VU Água: bem público com Paraibuna Santa Branca Jaguari Funil 4.731,70 2.095,60 2.636,10 61% 44 1,67% -11,5 -0,44% 104 3,94% 119 4,52% 137 5,19% valor econômico 439 131 308 7% 16 5,19% -4,9 -1,59% 16 5,26% 18 5,84% 14 4,51% 1.235,60 443,1 792,5 18% 36 4,54% 14 1,77% 121 15,32% 141 17,75% 157 19,80% 888,3 283 605,3 14% 70 11,56% 24 3,96% 276 45,60% 324 53,59% 422 69,65% Reservatório Equivalente 7.294,60 2.952,70 4.341,90 100% 166 Paraibuna Santa Branca -11,5 -4,9 Volume morto 3,8% 21,6 0,50% 517 11,92% 602 13,87% 729 16,79% A caixa de água da bacia Água: bem público com valor econômico O volume morto de Paraibuna Água: bem público com valor econômico O uso do volume morto de Paraibuna Água: bem público com valor econômico Escassez hídrica - condições hidrológicas – PIOR ANO DO HISTÓRICO Água: bem público com valor econômico 2014 Armazenamento equivalente x vazão objetivo Em 05/04/2014 o armazenamento era: 40,7% Paraíba do Sul – Situação Hidrológica Água: bem público com valor econômico Simulação da bacia do rio Paraíba do Sul Água: bem público com valor econômico Situação da vazão mínima afluente a barragem de Santa Cecília decididas no GTOH Resolução n°145 de 01/02/15 Vigência: até 30/06/15 Autoriza redução de vazão em Santa Cecília 190 m³/s para 110 m³/s Autoriza redução de vazão em Santa Branca de 40 m³/s para 34 m³/s Autoriza redução de vazão em Jaguari de 10 m³/s para 4 m³/s META – 110 m³/s 130 m³/s 35 m³/s Rio Paraíba do Sul 80 - 105 m³/s Rio Guandu 21/01/15 - esgotamento do volume útil de Paraibuna; 24/01/15 - esgotamento do volume útil de Santa Branca; Adaptações necessárias para novas reduções para abastecimento humano META – 110 m³/s RIO DE JANEIRO – COMITÊ CEIVAP Adaptações emergenciais dos sistemas de captação de 8 municípios ao longo do rio Paraíba doÁgua: Sul: bem público com valor econômico 5 municípios operados pela CEDAE: Barra do Piraí, Sapucaia, São Fidélis, Vassouras, São João da Barra; 3 municípios com serviços municipais (Barra Mansa, Volta Redonda e Três Rios). Total Estimado: R$ 8,5 milhões. Adaptações necessárias para novas reduções para abastecimento humano META – 110 m³/s SÃO PAULO – COMITÊ CEIVAP Adaptações emergenciais dos sistemas de captação de 7 municípios ao longo do rio Paraíba doÁgua: Sul: bem público com valor econômico 4 municípios operados pela SABESP: Taubaté, Tremembé/Caçapava e Redenção da Serra; 3 municípios com serviços municipais: Jacareí, Aparecida e Natividade da Serra. Total Estimado: R$ 6,5 milhões. Adaptações necessárias para novas reduções para uso industrial META – 110 m³/s RIO DE JANEIRO – INDÚSTRIAS Usuários do Guandu e Canal de São Francisco Água: bem público com valor econômico 06/11/14 – reunião entre a CSA, o INEA e a SEA, para discutir o problema da intrusão salina na captação de água desta siderúrgica; 28/11/14 – reunião entre as indústrias do Canal de São Francisco, o INEA e a SEA, para reforçar a necessidade de adaptações em suas captações; 09/12/14 – empresas foram notificadas através de ofício SEA para que providências fossem tomadas para redução adicional significativa em janeiro/2015; 20/03/15 – finalização dos projetos. REFLEXÕES Não sabemos como seco ou úmido vai ser este ano? Devemos usar com prudência o volume morto, retirada da água por gravidade; Água: bem público com valor econômico Devemos racionalizar a água no período chuvoso para garantirmos água no período seco – ação preventiva; Se houver necessidade de utilizar o volume morto por bombeamento quem paga a conta?? Se finalizar o volume morto não temos outra alternativa; Obrigado Água: bem público com valor econômico André Luis de Paula Marques Diretor Presidente AGEVAP