IX CONGRESSO BRASILEIRO DA RAÇA SANTA INÊS “A ovinocultura frente aos desafios da produção animal” Raça Santa Inês: Panorama da produção no Brasil e no mundo Sistema •É um conjunto de partes ou elementos organizados e relacionados entre si. Os sistemas recebem entrada de dados, de energia ou material do ambiente e provém a saída, que é a informação, a energia ou matéria. Artigo: http://queconceito.com.br/sistema#ixzz30lsawccx Sistemas de produção Intensivo Confinado Semiconfinado Extensivo A pasto A campo Sistema de produção extensivo • Animais a campo • Pasto nativo • Alimentação suplementar – cocho • Sem necessidade de grandes conhecimentos e profissionalismo por parte do produtor Sistema de produção intensivo • Animais especializados • Grande capacidade de ingestão de alimentos • Bom sistema de alimentação • Instalações adequadas • Cuidados sanitários • Intensa mão-de-obra Efetivo rebanho ovino no Brasil 18.000.000 16.000.000 14.000.000 12.000.000 10.000.000 8.000.000 6.000.000 4.000.000 2.000.000 0 Fonte: IBGE (2014) Rebanho por estado 4.500.000 4.000.000 3.500.000 3.000.000 2.500.000 2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0 Rio Grande do Sul Fonte: IBGE (2014) Bahia Ceará Pernambuco Piauí 40,00 Ovinos registrados no Brasil (2013) 35,23 35,00 30,00 25,00 20,00 15,00 10,00 5,00 0,00 Fonte: ABSI (2014) Movimentações de ovinos Santa Inês Item Total Observações Criadores ativos 1.835 54,21% Criadores inativos 1.550 45,79% Total 3.385 100,00% Animais registrados Machos 194.961 27,01% Fêmeas 526.723 72,99% Total 721.684 100,00% Tipo de biotécnica reprodutiva Monta Natural 702.050 97,28% I.A. 8.222 1,14% T.E. ou F.I.V. 11.412 1,58% Total 721.684 100,00% Transferência (venda) Machos 11.428 11,95% Fêmeas 84.265 88,05% Total 95.693 100,00% 1 Esse número estimado de animais registrados, está distribuído em todos os estados da federação; a raça compõem mais de 40 % do rebanho comercial. • Ovinocultura brasileira (McManus et al., 2007) – Aplicação de tecnologia relativamente baixa – Frangos e suínos – Consumo de carne: 0,7 a 1,5 kg/hab/ano – Mercado comprador Demanda por carne ovina, em 2012: • se manteve firme no mercado brasileiro • importações de carne ovina uruguaia cresceram 11% • importações argentinas aumentaram 123,2% • chilenas recuaram 97,7% • além disso, o preço pago ao produtor se manteve aquecido (Fonte: MDIC; janeiro a outubro de 2011 e 2012), Índice semestral de abates inspecionados Índice semestral de importações, volume Índice semestral de importações, valor Índice semestral de disponibilidade interna volume de carne ovina disponibilizada no mercado interno nesse primeiro semestre de 2013 chegasse as 5,16 mil toneladas Índice semestral do cordeiro, em R$/kg carcaça médias de R$ 8,28 no RS, R$ 8,77 na BA e R$ 11,35 em SP, configurando estabilidade no Rio Grande e uma leve alta nas praças baiana e paulista. Alguns indíces Zootécnicos Número de nascimentos, tipo de parto, peso ao nascer e amplitude de peso de cordeiros Tabela 1 – Número de nascimentos, tipos de parto, peso ao nascer e amplitude de peso ao nascimento de cordeiros da raça Santa Inês nascidos no período de junho de 2010 a fevereiro de fevereiro de 2011, no Instituto Federal de Brasília (IFB). PS PD Itens M F M F Número de crias 16 23 14 10 Peso ao nascimento 3,77 3,46 3,06 2,78 Amplitude de peso 2,28 a 4,50 2,30 a 4,20 2,10 a 4,30 2,20 a 3,36 P S – Parto simples; P D – Parto duplo; M – Macho; F - Fêmea Fonte: Fogaça (2011) Período jun/2010 a fev/2011 Os índices zootécnicos são capazes de: Nos dizer onde precisamos de melhorias Ajudar-nos a priorizar os alvos de nossas energias e recursos Parte natural integrante ao processo gerencial Motivar a equipe Fonte: Rehagro (2011) Dizer quando nos tornamos melhores Médias de peso ao nascimento (PN), peso aos 90 Tabela 2 - Médias do peso ao nascimento (PN), peso aos90 dias (P90) e ganho dias diário(GD) (P90) edessas ganho diário (GD) em kg, de acordo características em kg, de acordo com o tipo de nascimento do cordeiro. com o tipoe sexo de nascimento e sexo das crias PN P90 GD Tipo de parto Parto Simples 3,62a 20,13a 0,18a Parto Gemelar 2,93b 16,20b 0,14b Sexo Macho 3,66a 19,67a 0,177a Fêmea 3,20b 18,27b 0,167b Média seguida por coluna com letra diferente, diferem entre si pelo teste de Tukey (p < 0,05). Fonte: Fogaça (2011) Desenvolvimento ponderal de cordeiros Santa Inês Santa Inês Variáveis N Média (kg) Peso ao nascer 93 3,29 Peso aos 28 dias 80 9,10 Peso aos 56 dias 79 13,80 Peso aos 84 dias 76 16,10 Peso aos 112 dias 59 17,70 Peso aos 140 dias 48 20,70 Peso aos 196 33 22,90 GMD1 (g/dia) 59 128,00 GMD2 (g/dia) 33 56,00 Fonte: Souza, Lobo e Morais (2005) Características de Carcaça • PCQ : variação entre 9,51 a 23,3 kg • Idade e peso ao abate varia de 77 a 210 dias e 19,7 a 43,7 kg respectivamente • RC de carcaça para esses intervalos variou de 46,7 a 52,6 mesmos Proporção de cada corte nas receitas Fonte: Antunes et al., (2008) Considerações finais Atividade viável Planejamento e execução Padronização dos cortes Escala de produção Aumento dos índices produtivos Obrigado! Emanoel Elzo Leal de Barros [email protected] (61) 92753675 81204129