Língua Portuguesa Ensino Médio 1. Qual é o tema desse texto? (A) O novo corretor ortográfico. (B) O novo acordo ortográfico. (C) A nova regra da acentuação. (D) A nova regra da máquina. 2. Na placa o autor se precipitou informando um anúncio óbvio. Onde (A) pintura não pode ser a domicílio. (B) domicílio é apenas na casa do pintor. (C) se vai fazer a pintura já é a domicílio. (D) há erro, que pintura não é a domicílio. 3. Ao ler o primeiro quadrinho do texto, o leitor é levado a pensar que, na sequência, o texto: (A) defenderia as mulheres. (B) criticaria as mulheres. (C) reclamaria da qualidade do trabalho das mulheres. (D) daria mais tarefas para a mulher. 4. O elefante sentado nas costas do menino representa (A) a raiva dos pais pela demora do filho de acordar. (B) o bichinho de pelúcia do menino. (C) a chateação do menino pelo elefante estar nas suas costas. (D) O sono pesado e a vontade do menino de ficar na cama. 5. No 3º quadrinho da tira, observe o trecho da “fala” do personagem Verdugo – “...NÃO POSSO COMPRAR PORQUE ME CUSTAM OS OLHOS DA CARA...”. A expressão destacada significa que o personagem deseja coisas que são (A) desprezíveis. (B) muito caras. (C) impossíveis de se comprar. (D) bastante populares. Neologismo Beijo pouco, falo menos ainda. Mas invento palavras que traduzem a ternura mais funda E mais cotidiana. Inventei, por exemplo, o verbo teadorar. Intransitivo Teadoro, Teodora. http://www.casadobruxo.com.br/poesia/m/neo.htm 6. O sentido da palavra do título - Neologismo - está ratificado no seguinte verso: (A) “Beijo pouco, falo menos ainda”. (B) “Mas invento palavras”. (C) “É mais cotidiana”. (D) “Intransitivo”. 7. O significado da palavra “avariados” é (A) de largura maior. (B) de tamanho maior. (C) com material pesado. (D) apresentados com danificações. Preciso de costureira para malha e tecido plano. Moda feminina. Média de 50 peças por mês. Fonte: http://maps.google.com.br/maps 8. O trecho sublinhado indica que (A) são feitas exatamente 50 peças por mês. (B) 50 é o número máximo de peças feitas em um mês. (C) nunca são feitas 50 peças em um mês. (D) podem-se fazer mais ou menos 50 peças em um mês. Disponível em: <http://www.burigotto.com.br/site/manuais/burigotto/tucanor.pdf>. Acesso em 09/10/08. 9. Em “1. Puxe pelo cabo para abrir a armação”, a forma verbal puxe indica (A) um convite. (B) uma ordem. (C) uma opinião. (D) uma resposta. 10. Nessa tirinha, a palavra BLAM indica o (A) barulho de um relâmpago. (B) grito do bichinho que estava no livro. (C) som do livro se fechando. (D) susto do homem vendo o bichinho. Em vez do médico do Milan, o doutor José Luiz Runco, da Seleção, é quem deverá ser o responsável pela cirurgia de Cafu. Foi ele quem operou o volante Edu e o atacante Ricardo Oliveira, dois jogadores que tiveram problemas semelhantes no ano passado. 11- O termo “ele”, em destaque no texto, refere-se: (A) Ao médico do Milan. (B) A Cafu. (C) Ao doutor José Luiz Runco. (D) Ao volante Edu. 12. Muitas pessoas hoje utilizam e-mail para se comunicar à distância com rapidez. O objetivo que melhor expressa a mensagem acima é (A) enviar o contrato do novo fornecedor. (B) solicitar a definição da data da reunião. (C) enviar o contrato do novo fornecedor e solicitar a data da reunião. (D) exigir com urgência a definição da data da reunião de março. 13. Este texto pretende (A) mostrar que as crianças adoram este biscoito. (B) explicar que compensa pagar caro por este biscoito. (C) lembrar que as crianças precisam do biscoito no lanche. (D) ensinar várias maneiras de se conseguir o biscoito. 14. O texto mostra a conversa entre Helga e seu marido, Hagar. A resposta do marido revela que ele (A) trabalha demais todos os dias. (B) não gosta muito de dormir. (C) não gosta de trabalhar. (D) cumpre sempre o que promete. 15. Observando na charge os aspectos da linguagem verbal e da não verbal, pode-se afirmar que se trata de uma crítica a pessoas (A) conscientes da gravidade do problema da dengue. (B) assustadas com a proliferação do mosquito. (C) contrárias às medidas de prevenção contra a dengue. (D) zelosas quanto ao aproveitamento da água. Futilidade pública Espantei-me ao abrir o jornal [6/10], (...) trouxe uma lição de consumismos, sobre roupas para usar em eventos únicos. É difícil de acreditar que, em meio a tantas mudanças e polêmicas, esse foi considerado o assunto mais importante a ser tratado. Acho que vale lembrar que vivemos num país onde, apesar de o voto ser obrigatório, as pessoas são muito pouco politizadas. Temos de mudar isso, começando por nós mesmos; os jovens. O papel irrefutável que a média tem é evidenciar isso, mostrar o quão importante é o envolvimento na vida pública. – [...] NOGUEIRA, Lílian. Folha de S. Paulo, São Paulo, 13 out. 2008. Fragmento. 16. No texto 1, em relação ao fato de os jovens não se envolverem na vida pública há uma opinião em (A) “Espantei-me ao abrir o jornal...”. (B) “...sobre roupas para usar em eventos...”. (C) “...apesar de o voto ser obrigatório,...”. (D) “...as pessoas são muito pouco politizadas.”. A ideia surgiu quando um amigo, Ken Marshall, dono de uma importadora de vinhos, disse que, se o câmbio continuasse disparando, voltaria para o antigo negócio de exportação de móveis artesanais brasileiros... Época, 17/02/03. p. 451. 17. Na frase “... disse que se o câmbio continuasse ...”, a palavra em destaque estabelece uma relação de (A) tempo. (B) consequência. (C) causa. (D) condição. 18. A raiz suspirava porque (A) a árvore perdeu a beleza. (B) a vida da flor foi breve. (C) o trabalho foi em vão. (D) o vento causou sofrimento. “Tem gente que nasce com coração maior ou menor, com vários defeitos. Essas são as cardiopatias congênitas, né, o coração pode nascer com inúmeros defeitos. Agora, o tamanho do coração também tem a ver com outros problemas que não são congênitos, como a insuficiência coronariana.” www.acd.ufrj.br 19. Nesse texto, a fala representada revela um vocabulário muito comum no dia-a-dia de um (A) advogado. (B) médico. (C) mecânico. (D) economista. “Há uma geração sem palavras” A malhação física encanta a juventude com seus resultados estéticos e exteriores. O que pode ser bom. Mas seria ainda melhor se eles se preocupassem um pouco mais com os “músculos cerebrais”, porque, como diz o poeta e tradutor José Paulo Paes, “produzem satisfações infinitamente superiores”. Fonte: Marili Ribeiro – Jornal do Brasil, caderno B, Rio de Janeiro, 28 de dez. 1996, p. 6. 20. No fragmento apresentado, o autor defende a tese de que (A) A malhação física traz ótimos benefícios aos jovens. (B) Os jovens devem se preocupar mais com o desenvolvimento intelectual. (C) O poeta José Paulo Paes pertence a uma geração sem palavras. (D) Malhar é uma atividade superior às atividades cerebrais. TEXTO I TEXTO II Marcelo Cavalcanti, repórter do Jornal do Comércio, de Pernambuco Wianey Carlet, colunista do Zero Hora e ClicRBS Dunga tem sido perseguido gratuitamente por muitos jornalistas. Mas as suas atitudes são injustificáveis. A sua resposta aos detratores já havia sido dada dentro de campo, onde a seleção jogou bem e venceu a Costa do Marfim. Mas ele sente necessidade de ser grosseiro, sarcástico e chato, potencializando os seus defeitos. Esquece que, como comandante, deveria dar exemplo, mostrando que não se sente incomodado com as críticas. [...] Conflitando com o seu bom trabalho de treinador, a sua incorrigível grosseria. Suas sistemáticas agressões são fruto de uma personalidade autoritária e incapaz de reconhecer o mundo além da própria sombra.[...] Dunga está fazendo um bom trabalho na Seleção Brasileira. Mas, o que constrói com o cérebro, destrói com a sua esfarrapada língua. Que pena. 21. Sobre as opiniões expressas nos textos I e II, podemos dizer que (A) o texto I elogia o comportamento do treinador; o texto II afirma que ele realiza um bom trabalho técnico com os jogadores. (B) o texto I critica o treinador por tratar os jornalistas de forma grosseira; o texto II critica o treinador pelo seu trabalho junto à Seleção . (C) o texto I critica a agressividade do técnico ao falar; o texto II elogia a inteligência do trabalho do técnico (D) o texto I elogia o comportamento do treinador; o texto II elogia seu trabalho técnico. 22. Nesse texto, o clímax do enredo ocorre no trecho: (A) “AHÃ...”. (primeiro quadrinho) (B) “...não vou mais fazer nenhum trilho...”. (segundo quadrinho) (C) “HAGAR!”. (sétimo quadrinho) (D) “Eu tô ouvindo!”. (oitavo quadrinho) 23. O fato gerador dessa história foi (A) a vontade de Mônica brincar com Magali. (B) a necessidade de Magali usar o presente. (C) a dificuldade de comunicação entre as meninas da história. (D) a dúvida sobre a brincadeira que as meninas iriam escolher. 24. A comparação entre os textos I e II nos permite afirmar que (A) em I, há a valorização do amor dos enamorados e do amor ao time preferido; em II, é exaltado o amor à torcida organizada. (B) em I, há a expressão sobre a facilidade dos enamorados torcerem pelo mesmo time; em II, é indicada a dificuldade de um relacionamento de namorados de torcidas diferentes. (C) em I, há a abordagem da alegria daqueles que amam e torcem para mesmo time; em II, são apresentadas as frustrações oriundas da mesma torcida. (D) em I, há a revelação do sentimento negativo em relação ao time do amado; em II, é exaltada a coincidência entre amor e futebol. 25. No segundo quadrinho, o ponto de interrogação e reticências reforçam a ideia de: (A) Perplexidade e contrariedade. (B) Dúvida e admiração. (C) Surpresa e conclusão. (D) Reflexão e questionamento. 26. No texto, o traço de humor está (A) na constatação de que a vó nunca tira sua bolsa de debaixo do braço. (B) no ato de surpresa da expressão do vovô. (C) na forma com que a Super-Vó trata o Vovô ao chamá-lo de “meu bem”. (D) no fato de os vestidos da Super-Vó serem todos iguais. 27. A disposição das últimas palavras desse texto sugerem (A) dor. (B) giro. (C) queda. (D) volta. Golfinho também é gente Apesar do título acima, esclareço logo que eu não acho que golfinhos sejam “humanos”. Mas podem ser “pessoas”. Se considerarmos uma pessoa como um ser autônomo e ciente de sua identidade, então, os golfinhos têm todo o direito de pleitear essa distinção. Em um estudo que fiz em 2001 com minha colega Diana Reiss – Ph.D. em cognição e comportamento animal –, provamos que os golfinhos-nariz-de-garrafa reconhecem a si mesmos em espelhos. Essa é uma capacidade rara no mundo animal, um clube que, além de humanos, só havia admitido os chimpanzés-anãos. Pelo menos até onde a ciência sabia. MARINO, Lori. Galileu: março, 2010 . 28. O argumento que sustenta a tese de que os golfinhos podem ser pessoas é: (A) os golfinhos reconhecem a si mesmos em espelhos. (B) os golfinhos têm direito de reivindicar a classificação de pessoas. (C) uma coisa rara no mundo animal é a capacidade de reconhecer-se no espelho. (D) uma pessoa é um ser autônomo e ciente de sua identidade. 29. Essa história é engraçada, porque: (A) O dragão realmente engoliu o rei. (B) O homem está com medo do dragão. (C) O rei está fora da história. (D) A princesa está zangada. 30- O texto defende a tese de que: (A) O amor é marcado pelo desencontro. (B) A liberdade deve ser cultivada nos dias de hoje. (C) O amor deve ser para sempre. (D) As histórias de amor sempre têm final feliz. Nova lei ortográfica chega à escrita braile Todas as mudanças promovidas pelo acordo ortográfico serão adotadas pelo português convertido em braile, sistema criado pelo francês Louis Braille para pessoas com deficiência visual. O acordo influencia o braile, pois, nesse sistema, as palavras são escritas letra a letra, e cada vocábulo tem até seis pontos em relevo. Um cego treinado é capaz de detectar a ausência ou a presença do trema em determinadas palavras, assim como hífens, acentos e pontuações. Com isso, o Ministério da Educação já prevê a adaptação de livros didáticos em braile à nova grafia. Língua Portuguesa. nº 41. São Paulo: Segmento, mar. 2009, p. 9. 31. A informação principal desse texto é: (A) o sistema braile adotará todas as mudanças ortográficas. (B) o sistema braile foi criado pelo francês Louis Braille. (C) o MEC está atento ao problema da leitura dos cegos. (D) o cego treinado pode detectar a presença do trema. 32 - As reticências foram usadas, no fim de alguns versos, com o sentido de expressar: (A) O cansaço que a passagem do tempo traz. (B) A lentidão com que o tempo vai passando. (C) A continuidade da passagem do tempo. (D) O sentimento de que nada muda com o tempo. 33. No texto, pode-se inferir que o serralheiro recebeu o telefonema de um: (A) Preso da casa de detenção. (B) Guarda da casa de detenção. (C) Diretor da casa de detenção. (D) Construtor da casa de detenção. 34. Nesse texto, a expressão “que tal” traduz uma: (A) Opinião. (B) Ordem. (C) Pedido. (D) Sugestão. 35. No trecho: “... Teve um filho e o abandonou ao pé da escada da igreja.” A expressão destacada da ideia de: (A) Causa. (B) Lugar. (C) Tempo. (D) Modo. 1- B 2- C 3- A 4- D 5- B 6- B 7- D 8- D 9- B 10- C 11- C 12- C 13- A 14- C 15- C 16- D 17- D 18- D 19- B 20- B 21- C 22- C 23- B 24- D 25- B 26- D 27- C 28- A 29- A 30- A 31- A 32- C 33- A 34- D 35- B