DA EMANCIPAÇÃO DA ALMA Emancipar > Tornar(-se) independente; libertar(-se) em Espiritismo “desprendimento do Espírito encarnado”. 1 - O sono e os sonhos. 2 - Visitas espíritas entre pessoas: ENCARNADAS OU DESENCARNADAS André, em sonho , enquanto conversava com a mãe, tinha perfeita consciência de que havia deixado o veículo inferior – o corpo espiritual – no apartamento e que estava em outro nível de realidade (outra dimensão espiritual). Antes de estudarmos os tópicos assinalados para os temas, precisamos entender uma questão inerente a todos eles. André, confirma que tinha perfeita consciência de que havia deixado o veículo inferior e que estava em outro nível de realidade . Perguntamos então: O QUE É CONSCIÊNCIA ? Onde está escrita a lei de Deus? Onde está escrita a lei de Deus? “Na consciência.” O Livro dos Espíritos, Q.621. MAS ENTÃO QUE É CONSCIÊNCIA ? Do latim: hòmo,ìnis 'homem, indivíduo, ser humano‘ único representante vivente do gênero. Homo, da espécie Homo sapiens, é caracterizado por ter cérebro volumoso, posição ereta, mãos preênseis, inteligência dotada da faculdade de abstração e generalização, dotado de consciência e capacidades para se comunicar, refletir , pensar, raciocinar. do ponto de vista espiritualista pode-se investigar e falar do homem em • Liberdade • Moral • Responsabilidade • Dignidade • Individualidade superior • Sentido para a vida humana e para o universo • e...CONSCIÊNCIA 10 O homem é, pois, ao mesmo tempo: espírito e matéria, alma e corpo. Espírito e matéria, alma e corpo, talvez, não sejam mais do que simples palavras, exprimindo de maneira imperfeita as duas formas da vida eterna, a qual dormita na matéria bruta, acorda na matéria orgânica, adquire atividade, se expande e se eleva no Espírito. O que caracteriza a alma e a diferencia da matéria é a sua unidade consciente. No Universo só o Espírito representa o elemento uno, simples, indivisível e por conseguinte, indestrutível, imperecível e imortal! Quem sou eu? CONSCIENTE SUBCONSCIENTE INCONSCIENTE A PERSONALIDADE INTEGRAL A consciência, o “eu”, é o centro do ser, a própria essência da personalidade. O “eu”, possui camadas, zonas internas que pertencem à consciência profunda. O “eu” ordinário, superficial, limitado pelo organismo, não parece ser mais do que um fragmento do “eu” profundo, onde estão registrados fatos, conhecimentos, recordações referentes ao longo passado da alma. No estado de vigília, podem impulsos do “eu” profundo, remontar até às camadas exteriores da personalidade, trazendo intuições, percepções, lampejos bruscos sobre o passado e o futuro do ser, os quais denotam faculdades muito extensas, que não pertencem ao “eu” normal. PERSONALIDADE E INDIVIDUALIDADE Primeiramente precisamos esclarecer o que é PERSONA. Cada um de nós nasce com uma bagagem própria, tendências e potenciais a serem atualizados em vida nas direções do desenvolvimento e crescimento humano, tanto no geral quanto no particular. Mas, somos forçados a uma adaptação ao meio ambiente natural, familiar e cultural. O contato com o meio estabelece quais potencialidades serão mais estimuladas e efetivamente exercidas. Ou seja, o meio ensina à criança o que é certo e o que é errado; ensina o que deve e o que não deve ser feito, pensado, sentido, observado e assim por diante. Isto cria em todos uma diferenciação entre o que cada um é - o que cada um deseja ou pretende - e o quê de cada um é possível de ser exercido ou expressado na situação familiar e social. Deste confronto de forças surge em cada um a noção de um EU autônomo e, principalmente de uma "simulação" do EU PESSOAL cujo resultado poderíamos chamar de EU PARA OS OUTROS ( O EU PESSOAL menos aquilo que é inaceitável pelas exigências do meio ). A simulação através de um EU PARA OS OUTROS já aparece na criança que precisa diferenciar e discriminar o que ela pretende ou deseja SER daquilo que lhe é PERMITIDO SER. PERSONALIDADE E INDIVIDUALIDADE É importante ter uma PERSONA eficiente, que cumpra seu papel de EU PARA O MUNDO e que seja, ao mesmo tempo, eficiente "EMBAIXADOR do EU PESSOAL" nas relações com o meio externo, tornando-se "um respeitável integrante de suas estruturadas organizações". Continuando a usar esta analogia (do embaixador) vemos então que esta condição ideal não é tão frequentemente atingida pela maioria de nós; ou seja, o embaixador não representa eficientemente os direitos e interesses do Reino do EU, o centro de governo para o qual também deveria trabalhar. O Reino do EU é a Individualidade, o Espírito Imortal, a soma de todas as experiências adquiridas através da PERSONAS de cada encarnação. PERSONALIDADE E INDIVIDUALIDADE Sob a personalidade do ser (ego) jaz a realidade profunda (o espírito/a individualidade). A personalidade resulta da experiência de cada etapa, mas a individualidade é a soma de todas as realizações nas sucessivas reencarnações. A personalidade é transitória, está em permanente representatividade dos conteúdos mentais, pelas imposições das leis e costumes de cada época e cultura, representa a aparência para ser conhecida, definidora de experiências nos sexos, na cultura, na inteligência, na arte e no relacionamento pessoal, não raro, em distonia com o eu profundo e real. A individualidade é o ser pleno e potente, imperecível, é o espírito em si mesmo que reúne as demais dimensões e sabe conscientemente o que fazer, quando fazê-lo e como realizá-lo, para ser a pessoa integral, ideal, que supera os condicionamentos e comportamentos pessoais, de consciência livre, é o ser total, como pessoa é transitória, como individualidade é eterna. AS POTÊNCIAS DA ALMA Dos temas, vamos destacar CONSCIÊNCIA (O SENTIDO INTIMO As Potências da Alma Centro do Ser..Permanente...Indestrutível... Persiste...Continua através de todas as nossas transformações... O percebermo-nos no tempo e no espaço... Sabermos o que somos...É também o sentimento que temos de viver, agir, pensar, querer...Múltipla e ao mesmo tempo uma só... Todas essas sensações vão aumentando e apurando pela própria evolução... Sem limites... Manifestará a vida infinita... O sentimento...O juízo... A faculdade de perceber o mundo invisível...De maneira mais elevada... Sente as verdades morais... Suas causas... suas leis... A Consciência “Consciência é um pensamento íntimo, que pertence ao homem, como todos os outros pensamentos.” Allan Kardec. Joanna de Ângelis: “É o encontro com outras dimensões da vida e possibilidades extra-físicas de realizações”. “Relação dos conteúdos psíquicos com o ego, na medida em que é percebida pelo ego.” C.G.Jung. “Conhecimento interior, independente de sua atividade mental. É antes de tudo tomada de conhecimento de si, o conhecimento de quem ele é, de onde está, do que sabe e do que não sabe, e assim por diante.” Ouspensky. “É um estado no qual o homem se torna objetivo em relação a si mesmo. Objetiva contato com o mundo real, objetivo, do qual está separado pelos sentidos, sonhos, e pelos estado de sono desperto de consciência.” Ouspensky. NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA EVOLUÇÃO = EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA Ari Raynsford Herculano Pires fala que “isto” é um estado de coisificação da consciência. Vemo-nos como coisas. CONSCIÊNCIA FÍSICA; DAS SENSAÇÕES; DAS EMOÇÕES e INTELECTIVA "No estado de consciência usual, o indivíduo se experimenta existindo dentro dos limites de seu corpo físico, e sua percepção do meio ambiente é restringida pela extensão, fisicamente determinada, de seus órgãos de percepção externa; tanto a percepção interna quanto a percepção do meio ambiente estão confinadas dentro destes limites” Stanislav Grof Psicólogo Transpessoal AQUISIÇÃO DE CONSCIÊNCIA É resultado de um processo incessante; o psiquismo se agiganta desde o sono, na força aglutinadora das moléculas, no mineral; à sensibilidade, no vegetal; ao instinto, no animal; e à inteligência, à razão, no homem. Estados de consciência “A conquista da consciência abre espaços para o entendimento das leis que regem a vida, facultando o progresso do ser, que se entrega à tarefa de educação pessoal e, por conseqüência, da sociedade na qual se encontra.” Joanna de Ângelis, Momentos de Consciência, cap. 10 Estados de consciência A sobre-excitação dos instintos materiais abafa, por assim dizer, o senso moral, assim como o desenvolvimento do senso moral enfraquece pouco a pouco as faculdades puramente animais. O Livro dos Espíritos, Q. 754, comentário. Clareza mental: Resulta da educação da vontade, do equilíbrio que se adquire com esforço, alcançando-se uma lucidez lógica, que evita a distração das realidades objetivas e subjetivas que constituem a vida, na qual se move e atua. Rumo às Estrelas, cap. 20 OS CINCO ESTADOS DE CONSCIÊNCIA do inconsciênte ao consciênte 1) o estado de sono profundo (inconsciência, sem sonhos) 2) estado de despertar semi-dormindo (sonambúlico) 3) consciência de vigília (tem momentos de lucidez ) 4) consciência de si (estado subjetivo – sabe onde está e quem se é) 5) consciência objetiva (estado de consciência desperta lúcida, mesmo dormindo tem a alma emancipada no mundo espiritual). OS CINCO ESTADOS DE CONSCIÊNCIA 1) Estado de consciência coletiva: a consciência é embrionária e se manifesta através dos vários reinos da natureza pela qual passa o Principio Inteligente; é amorfa, instintiva, sensorial; vive pelos impulsos, mecânica. 2) sono sem sonhos (estado de sono profundo); 3) sono com sonhos: (estado sonambúlico, mágico, mitológico, fantasias, o sujeito fantasia a vida); 4) consciência de vigília: surge com a razão analítica e predominância do ego; aos poucos interroga-se quem se é, porque aqui está e para onde vai. 5) consciência Objetiva: Desperta; Lúcida, Intuitiva, Transcendental. Sabe que é espírito e vive a espiritualidade. A consciência de massa (estado de consciência coletiva) A grande maioria da Humanidade vive neste nível biológico-social instintivo. São condicionadas pelos valores vigentes e pela mentalidade comum. As suas identidades são mera extensão das normas, crenças, costumes e tabus da sociedade em que nasceram. Vivem polarizadas na sobrevivência. Vivem vidas inteiras repetindo os mesmos padrões mentais e emocionais, submersos na sua própria subjetividade e incapazes de se verem objetivamente. Nasce, cresce, come, reproduz e morre como nasceu. Não conseguem se desindentificar do grupo (tribo). Na linguagem vulgar são chamados de “Maria vai com as outras” Estados de consciência Sonolência: (ainda que se encontrem com os olhos abertos, falem e se movam.) • Resulta da falta do hábito da meditação superior, por não fixar a mente em ideias nobres, não estudar, não pensar construtivamente, libertando-se da acanhada situação a que se entrega, vivendo enfraquecido, em contínuo torpor, sem reação de qualquer natureza. Os sentidos da alma, os sentidos psíquicos, dos quais os sentidos do corpo são a manifestação externa e amortecida, entram em ação, despertam nas profundezas do ser; à medida que a alma se desprende e se eleva, a ação desses sentidos torna-se predominante, e os sonhos adquirem uma lucidez, uma nitidez notáveis. • O ser humano é mais do que imagina e do que percebe que é. Ele tem mais capacidades do que acredita que possui. • Damos muita ênfase aos pontos negativos em detrimentos dos positivos! Por que? Estamos acostumados a apontá-los nos outros. • Ao reconhecer nossos pontos negativos, podemos fazer um planejamento e, com disciplina, transformar um por um. • Reconhecendo nossos pontos positivos sentiremos mais confiança em nossa capacidade de conseguir o que desejamos, independente das críticas ou opiniões alheias. Olhando para dentro de si • Uma pergunta jamais deverá deixar de ser o centro de nossas cogitações nas vivências espíritas: em que estou melhorando? • Ter noções claras sobre as conquistas interiores, mesmo que pouco expressivas, é valiosa motivação para a continuidade da empreitada da renovação. •não dar valor aos passos amealhados é permitir o sentimento de impotência e menosprezo aos esforços que já conquistamos. • como adquirir a noção sobre nossa posição espiritual, considerando o tamponamento do cérebro físico? • A única postura que nos assegurará a mínima certeza que estamos realizando algo em favor de nossa melhora espiritual, na carne ou fora dela, é a continuidade que damos aos projetos de renovação que idealizamos. Não somos seres humanos tendo uma experiência espiritual. Somos seres espirituais tendo uma experiência humana. Pierre Teilhard de Chardin. Emancipação da Alma Objetivo: Entender o processo do desdobramento natural e ou provocado como grande recurso de renovação moral e auxilio aos trabalhos da Casa Espírita. Durante o sono, a alma repousa como o corpo? LE - Questão 401 O LIVRO DOS ESPÍRITOS DA EMANCIPAÇÃO DA ALMA capítulo 8 407. O sono completo é necessário para a emancipação do Espírito? – Não; o Espírito recobra sua liberdade quando os sentidos se entorpecem. Ele se aproveita, para se emancipar, de todos os momentos de repouso que o corpo lhe concede. Desde que haja debilidade das forças vitais, o Espírito se desprende, e quanto mais fraco estiver o corpo, mais livre ele estará. Nota: É assim que a sonolência, ou um simples entorpecimento dos sentidos, apresenta muitas vezes as mesmas imagens do sono. Atividade do Espírito durante o sono Enquanto o corpo recupera os elementos que perdeu por efeito da atividade da vigília, o Espírito vai retemperar-se entre os outros Espíritos. Colhe, no que vê, no que ouve e nos conselhos que lhe dão, idéias que, ao despertar, lhe surgem em estado de intuição. ESE: Cap. 28, item 38 Atividade do Espírito durante o sono Os Espíritos mais imperfeitos, em vez de procurar a companhia de Espíritos bons, buscam a de seus iguais. Vão, enquanto dormem em busca de emoções talvez até menos dignas das que alimentam quando em vigília. Assim, por questões de afinidade, entram em contato com outros Espíritos que vivem nos vícios, no erro, na maledicência. Atividade do Espírito durante o sono Os Espíritos mais evoluídos, vão para junto dos seres que lhes são superiores. Com estes viajam, conversam, se instruem e trabalham. Aproveitam essa liberdade provisória para estudar, para em contato com os Espíritos superiores, receber orientações ... Objetivos do intercâmbio com o invisível • Perceber a vida na outra dimensão; Consolo para as nossas lutas; Buscar orientação; Estímulo para viver. Porque não lembramos Durante o sono, o Espírito liberto age e sua memória perispiritual registra os fatos sem que estes cheguem ao cérebro físico; tudo é percebido diretamente pelo Espírito; excepcionalmente, as percepções da alma poderão repercutir no cérebro físico. DA EMANCIPAÇÃO DA ALMA Emancipar > Tornar(-se) independente; libertar(-se). “O sono liberta parcialmente a alma do corpo. Quando o homem dorme, momentaneamente se encontra no estado em que estará permanentemente após a morte.(...).” CICLOS DO SONO mas R E S T R I Ç Ã O D O S O N O O SONO - A FASE REM (Rapid Eye Movement) Durante o sono, ocorrem cinco estágios distintos. Quatro classificados de Não-REM (NREM) e um de REM. Podem ser caracterizados de acordo com a atividade elétrica cortical de cada um. Passa-se da fase 1 para a 2 e desta, para a 3 e 4. Permanece-se neste estágio por algum tempo, até haver um retrocesso chegando novamente a fase 1 e desta, para a REM. Concluída esta fase, repete-se todo o processo. A cada novo estágio, há um aprofundamento maior do sono sendo que o estágio REM possui características diferenciadas. O SONO - ALGUMAS FUNÇÕES DO SONO REM - É um estágio de consolidação e armazenamento de informações diurnas; é provavelmente neste estágio do sono que o cérebro organiza as informações assimiladas durante o dia. - Seria, também nesta fase, que o cérebro estaria eliminando conteúdos inúteis da memória para liberar espaço de processamento e lidar de forma mais eficaz com as informações mais importantes. - Até os 12 anos de idade, há uma maior incidência do sono REM em relação ao total geral de horas dormidas, indicando que neste estágio do sono, há um envolvimento no desenvolvimento cerebral e estabelecimento de conexões sinápticas. OBS.: Seria esta fase, o momento em que a alma (espírito reencarnado) vivencia com maior intensidade suas experiências e lembranças espirituais, distante ou não do corpo material mais denso de que se utiliza e que, devido a esta intensidade, e pelo laço fluídico que os une, se torna necessário que o cérebro físico esteja relativamente mais ativo para receber, aprender e apreender essas impressões? O LIVRO DOS ESPÍRITOS DA EMANCIPAÇÃO DA ALMA capítulo 8 409. Muitas vezes, num estado que ainda não é a sonolência, quando temos os olhos fechados, vemos imagens distintas, figuras das quais observamos os mais minuciosos detalhes; é um efeito de visão ou de imaginação? – O corpo, estando entorpecido, faz com que o Espírito procure libertar-se de suas amarras. Ele se transporta e vê. Se o sono fosse completo, seria um sonho. 412. A atividade do Espírito durante o repouso ou o sono do corpo pode fazer com que o corpo sinta cansaço? – Sim, pode. O Espírito está preso ao corpo, assim como um balão cativo a um poste. Da mesma forma que as agitações do balão abalam o poste, a atividade do Espírito reage sobre o corpo e pode fazer com que se sinta cansado. Cinco Questões Prévias 1 - São os sonhos o espelho fiel de uma realidade a que ainda não temos acesso? 2 - De que tem valido ao homem a tentativa de interpretá-los sem levar em conta suas verdadeiras dimensões e alcances? 3 - Que ocorre à margem de nossos sentidos e de nossa consciência do que diariamente nos acontece? 4 - Quem maneja durante o sono nossas faculdades mentais, produzindo e reproduzindo vivências, fazendo-nos experimentar sensações tão reais como as da vigília, ou causando à nossa sensibilidade não poucos sobressaltos? 5 - Como registrar conscientemente essas vivências ou atuações no plano metafísico, enquanto nossos sentidos cessam suas funções e perdemos conexão com a realidade que nos circunda? À verdade somente se chega por meio de conhecimentos que dissipem as sombras da incerteza. Os sonhos não podem escapar a essa lei; em consequência, por essa mesma via o homem haverá de descobrir o grande agente que os promove. O sono nos Evangelhos Paulo aos Efésios: 13) Mas, tudo o que é exposto pela luz torna-se visível, pois a luz torna visíveis todas as coisas. 14) Por isso é que foi dito: "Desperta, ó tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e Cristo resplandecerá sobre ti". João Evangelista, em sua Primeira Epístola, (Cap. 3:14) foi ainda mais enfático: "Nós passamos da morte para a vida, porque amamos os nossos irmãos. Quem não ama o seu irmão permanece na morte." Os Evangelhos nos propiciam conhecer numerosos homens que, convivendo com o Cristo, durante a sua curta estadia na Terra, tomando contato íntimo com os seus sinais e suas palavras de vida eterna, preferiram continuar adormecidos ou mortos, distanciados da vivência dos seus ensinamentos; tais como o do "moço rico" (Mateus, 19:16-21), que, recebendo generoso convite do Mestre, para segui-lo, preferiu ficar apegado aos bens terrenos, ou morto para as coisas de Deus. A quem se dirigira o Apóstolo? Quem são os que dormem? Observando a grande massa que se afirma religiosa, a caminhar como se sonâmbula fosse, simplesmente conduzida, podemos entender que as palavras de Paulo de Tarso se referem ao homem que vive na Terra. A esse homem que ouve e fala em Deus, em fé e espiritualidade, mas respira a estranha atmosfera de um pesadelo. Despertar é começar a pensar em si mesmo, o que faz, o que deseja, quais os propósitos que almeja atender em sua vida e a que finalidades se destinam. É urgente, assim, examinar-se e realizar o esforço pessoal para se levantar do estado em que se encontra, permitindo-se plenificar pela luz que emana do Cristo. Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida. João 8:12 Pode-se afirmar que, na visão espírita, trazida por Allan Kardec, nos primórdios do Espiritismo, os sonhos são consequências: 1. das interferências das preocupações do estado de vigília; 2. dos desejos do estado de vigília; 3. das disposições orgânicas; 4. das lembranças de vidas passadas; 5. das atividades do espírito durante o sono; 6. das intuições quanto ao futuro. ESTUDANDO A MEDIUNIDADE - O SONHO - Martins Peralva CLASSIFICAÇÃO DOS SONHOS Comuns: Desligando-se parcialmente do corpo, o Espírito se vê envolvido e dominado pela onda de imagens e pensamentos, seus e do mundo exterior, uma vez que vivemos num misterioso turbilhão das mais desencontradas ideias. Reflexivos: A alma, abandonando o corpo físico, registra as impressões e imagens arquivadas no subconsciente e plasmadas na organização perispiritual. Tal registro é possível de ser feito em virtude da modificação vibratória, que põe o Espírito em relação com fatos e paisagens remotos, desta e de outras existências. Espíritas: A alma, desprendida do corpo, exerce atividade real e afetiva, facultando meios de encontrar-se com parentes, amigos, instrutores e, também, com os inimigos, desta e de outras vidas. O Espírito, por influxo magnético, parte para os locais de sua preferência. O viciado procurará os outros. O religioso buscará um templo. O sacerdote do Bem irá ao encontro do sofrimento e da lágrima, para assisti-los fraternalmente. (...) a atividade em desdobramento, durante as horas do sono, é mais intensa e extensa do que o curto período de uma hora ou duas, em que se desenvolve a tarefa mediúnica propriamente dita.“ “ O planejamento e o preparo das sessões é todo feito no mundo espiritual, sob a direção de competentes e dedicados servidores do Cristo.” “ Para isto, recomenda-se que, na prece que precede o sono, coloquemonos à disposição dos nossos amigos espirituais para as humildes tarefas que estiverem ao nosso alcance realizar junto deles, e peçamos a proteção divina para toda a atividade a desenrolar-se além das fronteiras da matéria bruta.” Diálogo com as sombras - 4º parte - cap.38 MISSIONÁRIOS DA LUZ - NO PLANO DOS SONHOS - André Luiz por Chico Xavier - “Contamos, em nosso centro de estudos, com número superior a trezentos associados; no entanto, apenas trinta e dois conseguem romper as teias inferiores das mais baixas sensações fisiológicas, para assimilarem nossas lições. E noites se verificam em que mesmo alguns desses quebram os compromissos assumidos, atendendo a seduções comuns, reduzindo-se ainda mais a frequência geral”. (Instrutor Alexandre) - “Quando encarnados, na Crosta, não temos bastante consciência dos serviços realizados durante o sono físico; contudo, esses trabalhos são inexprimíveis e imensos. (...) Infelizmente, porém, a maioria se vale, inconscientemente, do repouso noturno para sair à caça de emoções frívolas ou menos dignas. Relaxam-se as defesas próprias, e certos impulsos, longamente sopitados durante a vigília, extravasam em todas as direções, por falta de educação espiritual, verdadeiramente sentida e vivida. (Sertório) MECANISMOS DA MEDIUNIDADE – DESDOBRAMENTO André Luiz Desdobrando-se no sono vulgar, a criatura segue o rumo da própria concentração, procurando, automaticamente, fora do corpo de carne, os objetivos que se casam com os seus interesses evidentes ou escusos. O homem do campo, no repouso físico, supera os fenômenos hipnagógicos e volta à gleba que semeou, contemplando aí, em Espírito, a plantação que lhe recolhe o carinho; o artista regressa à obra a que se consagra, mentalizandolhe o aprimoramento; o espírito maternal se aconchega ao pé dos filhinhos que a vida lhe confia, e o delinquente retorna ao lugar onde se encarcera a dor do seu arrependimento. Dormindo o corpo denso, continua vigilante a onda mental de cada um – presidindo ao sono ativo, quando registra no cérebro dormente as impressões do Espírito desligado das células físicas, e ao sono passivo, quando a mente, nessa condição, se desinteressa, de todo, da esfera carnal. Nessa posição, sintoniza-se com as oscilações de companheiros desencarnados ou não, com as quais se harmonize, trazendo para a vigília no carro de matéria densa, em forma de inspiração, os resultados do intercâmbio que levou a efeito, porquanto raramente consegue conscientizar as atividades que empreendeu no tempo de sono. Como um terço da vida física é dedicado ao sono, imenso patrimônio logrará quem converta esse tempo ou parte dele no investimento do progresso, em favor da libertação que lhe credenciará, para uma existência plena, um futuro ditoso. Se alguém diz como e o que sonha, é fácil explicar-lhe como vive nas suas horas diárias. Dorme-se, portanto, como se vive, sendo-lhe os sonhos o retrato emocional da sua vida moral e espiritual. Temas da Vida e da Morte - Manoel P. de Miranda por Divaldo P. Franco PREPARAÇÃO PARA UM BOM SONO: MENTAL: leituras, conversas, filmes, atividades comedidas, não desgastantes; ORGÂNICO: refeições leves, higiene, silêncio, etc. ESPIRITUAL: leitura edificante, meditação, serenidade, perdão, prece; (Mediunidade, Therezinha Oliveira) - Estabeleça horários regulares para dormir e acordar, mesmo nos fins de semana; - Garanta um ambiente apropriado para o sono: quarto escuro, sem barulho, colchão adequado, temperatura agradável; - Pratique atividades físicas regulares durante o dia; - Evite refeições pesadas próximo do horário de dormir; - Evite a ingestão excessiva de café e cafeinados (chás, colas, chocolates, etc) durante o dia e, especialmente, à noite; - Evite o consumo excessivo de nicotina; - Evite fazer exercícios físicos vigorosos à noite; - Evite cochilos, especialmente se prolongados, durante o dia; - Evite ambientes muito iluminados e/ou uso prolongado de aparelhos com iluminação (computadores, por exemplo) durante a noite; O SONO E OS SONHOS Mais que uma faculdade, sonhar é o poder que tem o espírito de usar a mente e demais recursos psicológicos que o ente físico lhe oferece enquanto dorme e assiste-o em sua evolução. Os sonhos são, pois, resultados da intervenção direta do espírito individual, produzida enquanto o ser dorme. Ao se tornarem conscientes, evidenciam o que o homem pode alcançar na vigília, enquanto procura estabelecer o enlace de seu espírito com sua consciência. Repetimos: quando o ser físico dorme, é seu espírito quem manipula seu mecanismo mental. Livro: O ESPÍRITO –Por Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol-Logosofia) O SONO E OS SONHOS Os sonhos podem ser lúcidos ou confusos. Quando a faculdade de sonhar se conecta à consciência, mesmo circunstancialmente, os sonhos são lúcidos; ocorrendo o contrário, tornam-se confusos, pois a memória, alheia nestes casos às funções da faculdade de sonhar, não pode reter claramente o que foi sonhado, ao voltar o ser a seu estado de vigília. A imaginação costuma suprir, então, com ele mentos estranhos ao sonho, a imperfeição da imagem conservada, alterando ainda mais seu aspecto. Em outras ocasiões, tem-se, ao despertar, a sensação de haver sofrido um horrível e inquietante pesadelo, sem que possam ser explicadas as causas que o motivaram. Livro: O ESPÍRITO –Por Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol-Logosofia) SONHOS LÚCIDOS O sono útil em desdobramento. Também chamado de sonho desperto É a consciência Objetiva atuando: Sabe que está fora do corpo, pensa e trabalha, fora do corpo. IMPORTÂNCIA DO SONHO Assim como o sono, o sonho é uma preparação para a morte. Os Espíritos que tiveram sonos inteligentes, quando dormem, vão para junto dos seres que lhes são superiores, com quem viajam, conversam, trabalham e se instruem, ao desencarnarem logo se desligam da matéria. Estes são os Espíritos elevados. A maioria dos homens que, ao morrerem passam por um período de perturbação, durante o sono vão ou a mundos inferiores a Terra ou em busca de gozos de baixo valor. Julga-se a liberdade do Espírito pelos sonhos. KARDEK, Allan. O Livro dos Espíritos. KARDEK, Allan. REVISTA ESPÍRITA, 1858-Dezembro. Como pode o homem ser espectador consciente de seus sonhos? Para isso, o homem deve realizar o processo de evolução consciente, porque a consciência não pode atuar nos sonhos se não está previamente adestrada e munida de conhecimentos essenciais que a habilitem para cumprir essa função. Honesta e sensatamente, não se pode conceber que o ser humano busque tão-só por curiosidade, ou por simples especulação, conhecer semelhante faculdade. Aos que, de posse dela, jamais o usariam com fins mesquinhos, dos quais não está isenta a vaidade pessoal. Os conhecimentos adquiridos por meio da evolução consciente implicam uma responsabilidade impossível de evitar; o caráter insubornável da consciência impediria isso. Livro: O ESPÍRITO –Por Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol-Logosofia) Joaana de Ângelis – Autodescobrimento, Lição 24; Subconsciente e sonhos: ...pode-se programar os sonhos que se deseja ter, assim como evitar aqueles que se fazem apavorantes – os pesadelos. A questão reside nos pensamentos cultivados, armazenados nos depósitos do subconsciente, e que assumem o controle através de pensamentos e ações conscientes. O subconsciente não tem os recursos da crítica e do discernimento, sendo estático, isto é: possui a faculdade de guardar todo o material que se dirige ao inconsciente; não seleciona o que arquiva, que no entanto aí permanece e pode assomar à consciência ou direcionar-se aos registros profundos da inconsciência. O subconsciente aceita qualquer tipo de mensagem, sem reflexão, sem análise de qualidade. Conforme se pensa acumulam-se as memórias, o que permite a sua reprogramação. Joanna de Ângelis – Autodescobrimento, Lição 24; Subconsciente e sonhos: ...Estabelecendo-se um programa de sonhos bons, será possível dar ordens ao subconsciente, ao mesmo tempo racionalizando o material perturbador nele depositado. Antes de dormir, cumpre sejam fixadas as ideias agradáveis e positivas, visualizando aquilo com que se deseja sonhar, certamente para tirar proveito útil no processo de crescimento interior, de progresso cultural, intelectual, moral e espiritual. Será uma conquista ideal o momento a partir do qual o indivíduo esteja consciente da sua realidade, pensando e agindo de forma lúcida, sem os bloqueios das ilusões, os véus dos medos, as sombras das frustrações que escondem essa realidade. “Todo desejo fortemente acionado libera do subconsciente as cargas arquivadas, que retornam ao campo da consciência como sonhos, recordações, memórias...”. Os sonhos são, portanto, também a realização de desejos conscientes e inconscientes. “Jung” “Pode-se afirmar que a tese defendida no Espiritismo, por Allan Kardec e após ele, compreende a visão psicológica a respeito dos sonhos. Os textos citados nos levam à percepção de que a visão espírita atual compreende a visão psicológica, adicionando a ótica do espírito. Essa visão permite a análise objetiva, subjetiva e espiritual. Não observamos conflito de opinião, mas acréscimo de visão. Tanto de um lado como de outro, se é que existe antagonismo, as posições são corretas e podem ser utilizadas na prática clínica sem prejuízo ao paciente e sem a necessidade de convertê-lo a uma crença”. (Adenauer Novaes) Vemos que nesses estudos coloca-se que os sonhos podem ser programados, tanto quanto extintos quando no formato de pesadelos, bastando que, conscientemente se deseje sonhar com algo de agradável e positivo. Como pode o homem ser espectador consciente de seus sonhos? Antes de dormir deve-se aquietar sua mente, para que a faculdade de sonhar atue sem travas; saber também colocar-se no estado mais inefável, para que nada perturbe o labor que será desenvolvido por essa faculdade, com a qual trata de familiarizar-se. Terá conseguido reunir, em resumo, um conjunto de recursos úteis, que lhe permitirão não apenas oferecer seu concurso à faculdade de sonhar, como também confiar no poder realizador dela, enquanto espera que ela dê resposta ao íntimo chamado que, sem dúvida, fará resplandecer na sua inteligência, sendo que, uma agilização maior das faculdades de nossa mente que aumenta nossa eficiência nas atuações que desenvolvemos durante a vigília, também há de favorecer o melhor desempenho de tais faculdades durante o sonho. Na medida do exercício para o processo da evolução consciente os sonhos se tornam mais claros, mais tranquilos, mais reais, conseguido sincronizar os dois movimentos mentais, sonhar e estar em vigília.. Esta faculdade subjetiva se acentuará, em cada fase do mencionado processo, as possibilidades de penetração do próprio entendimento. Só assim poderá incorporar-se à nossa herança consciente o fruto irreversível do saber conquistado, sendo esse saber precisamente o que forja as bases de nosso destino. Alcançar o manejo consciente da faculdade de sonhar implica haver alcançado um dos maiores triunfos evolutivos reservados ao homem: a integração do ser psicofísico com seu espírito. Os sonhos refletem o passado, o presente e o futuro, bem como situações atemporais. Tempo e espaço são relativizados nos sonhos assim como a noção de causalidade. Não se pode querer que os sonhos apresentem a mesma sequência cronológica de eventos como na consciência. Todo sonho tem uma mensagem que, quando não entendida pelo ego do sonhador, se repetirá até que o processo de crescimento tenha atingido seu real objetivo. Essa mensagem é que tem sido objeto de busca e compreensão. Pensar sobre os sonhos, anotá-los, tentar interpretá-los, ou dar-lhes qualquer atenção, disparará um mecanismo psíquico que produzirá novos sonhos criados pelo fato de lhes atribuirmos algum valor. Isso nos leva a entender que há sonhos que são criados pela observação que fazemos deles. Nos sonhos lúcidos, o sonhador tem consciência de que está dormindo e de que sua consciência naquele momento lhe afirma estar sonhando, são sonhos de emancipação do espírito, se apresentam muito nítidos e se referem a aspectos da vida consciente fora do corpo. São mais que sonhos. São situações revividas para serem refletidas pelo ego vígil, de forma objetiva e direta. Alguns sonhos proféticos se devem ao contato com espíritos mais esclarecidos que antevêem as ocorrências futuras e as transmitem ao espírito liberto do corpo pelo sono. PSICOLOGIA DOS SONHOS O que é psicologia? Deveria ser: psicologia é o estudo dos princípios, leis e fatos relativos à evolução possível do homem; AQUELA que estuda o homem não do ponto de vista do que parece ser, mas do ponto de vista do que ele pode chegar a ser, ou seja, do ponto de vista de sua evolução possível. Portanto a psicologia a que nos refirimos é muito diferente do que possam conhecer por esse nome. Nossa idéia fundamental é a de que o homem não é um ser acabado. A natureza o desenvolve até certo ponto, deixando-o prosseguir em seu desenvolvimento por seus próprios esforços e sua própria iniciativa, ou viver e morrer tal como nasceu. A evolução do homem significará o desenvolvimento de certas qualidades e características interiores que habitualmente permanecem embrionárias e esse desenvolvimento só é possível em condições bem definidas, que exige esforços do próprio homem, e ajuda por parte daqueles empreenderam um trabalho da mesma ordem e chegaram a um certo grau de desenvolvimento. PSICOLOGIA DOS SONHOS A ideia essencial é que, para tornar-se um ser diferente (evoluir), o homem deve desejá-lo intensamente . Um desejo passageiro ou vago, nascido de uma insatisfação no que diz respeito às condições exteriores, não criará um impulso suficiente. A evolução do homem depende de sua compreensão do que pode adquirir e do que deve dar para isso. Para compreender isso melhor, para saber que faculdades novas, que poderes insuspeitados pode o homem adquirir e quais são aqueles que imagina possuir, devemos partir da idéia geral que o homem tem de si mesmo. E encontramo-nos, de imediato, ante um fato importante. O homem não se conhece. Está cheio de idéias falsas sobre si mesmo. Não conhece nem os próprios limites, nem suas possibilidades. Não conhece sequer até que ponto não se conhece. Jesus já havia dito: “Conhecereis a verdade e a verdade os libertará”, mas estamos ainda escravizados ao mundo criado em nosso interior, de hábitos, preconceitos, julamentos e considerações. Ficamos atados pelas amarras dos nossos pensamentos inferiores ou ficamos livres, no ambiente de amor que construímos e que atinge a coletividade. PSICOLOGIA DOS SONHOS > REALIDADE E ILUSÃO A interpretação da realidade mais se aclara, quanto melhor se penetra na realidade das coisas, mudando-se as aparências. Isto ocorre no mundo material e mesmo no psicológico. Sob a máscara da personalidade, encontramse expressões insuspeitáveis da realidade, que somente um percepção profunda se consegue identificar. Os preconceitos criaram uma rede de conceituações hipócritas, confundindo códigos sociais com os morais, criando campos aos escapismos e justificativas, porém geradores de consciência de culpa. Tal comportamento gera condutas cínicas, ausência de padrões corretos, universais, ensejando os desvarios, o pessimismo, a agressividade, os homens-aparência, com suas fobias, ansiedades, e sua solidão. PSICOLOGIA DOS SONHOS O homem deve saber que ele não é um, mas múltiplo. Não tem um Eu único, permanente e imutável. Muda continuamente. Num momento é uma pessoa, no momento seguinte outra, pouco depois uma terceira e sempre assim, quase indefinidamente. O que cria no homem a ilusão da própria unidade ou da própria integralidade é, por um lado, a sensação que ele tem de seu corpo físico; por outro, seu nome, que em geral não muda e, por último, certo número de hábitos mecânicos implantados nele pela educação ou adquiridos por imitação. Tendo sempre as mesmas sensações físicas, ouvindo sempre ser chamado pelo mesmo nome e, encontrando em si hábitos e inclinações que sempre conheceu, imagina permanecer o mesmo. Cada pensamento, cada sentimento, cada sensação, cada desejo, cada “eu gosto” ou “eu não gosto”, é um “eu”. Esses eus” não estão ligados entre si, nem coordenados de modo algum. Cada um deles depende das mudanças de circunstâncias exteriores e das mudanças de impressões. PSICOLOGIA DOS SONHOS O que se deve entender por “desenvolvimento”? Em outras palavras, qual é a espécie de mudança possível ao homem? O desenvolvimento não pode se basear na mentira a si mesmo (autoilusão), nem no enganar-se a si mesmo. O homem deve saber o que é seu e o que não é seu. Deve dar-se conta de que não possui as qualidades que se atribui: a capacidade de fazer, a individualidade ou a unidade, o Ego permanente, bem como a consciência e a vontade. E é necessário que o homem saiba disso, pois enquanto imaginar possuir essas qualidades, não fará os esforços necessários para adquiri-las, da mesma maneira que um homem não comprará objetos preciosos, se acreditar que já os possui. Surge então outra questão: é possível adquirir o domínio de consciência, evocá-los mais freqüentemente, mantê-los por mais tempo ou, até, torná-los permanentes? Em outros termos, é possível tornar-se consciente? Esse é o ponto essencial e é preciso compreender. Por meio de métodos adequados e esforços apropriados, o homem pode adquirir o controle da consciência, pode tornar-se consciente de si mesmo, com tudo o que isso implica. Esse estudo deve começar pelo exame dos obstáculos à consciência em nós mesmos, porquanto a consciência só pode começar a crescer quando pelo menos alguns desses obstáculos forem afastados. deveremos trabalhar para nos livrarmos dos ambientes indesejados, quando em estado de sono e, certamente, em desdobramentos mais ou menos conscientes. Tudo isso faz parte da mediunidade, que transcende todos os acanhados campos da compreensão humana e avança no infinito, na universalidade que é peculiar ao seu verdadeiro estado. Os desdobramentos acontecem em períodos de baixa atividade cerebral (com predominância de ondas teta e delta ao EEG). A atividade corporal é mínima, e até os batimentos cardíacos estão baixos (bradicardia). Talvez seja essa a razão pela qual há relatos de sentir nas saídas do corpo uma paralisia do mesmo, conhecida nos meios científicos como paralisia do sono, e nos meios projeciológicos como catalepsia projetiva. É um estranho estado no qual se está acordado, pode-se ver o quarto em seus mínimos detalhes, mas não se consegue mover um único músculo do corpo. Esta experiência é por vezes assustadora, mas é completamente inócua. Quando qualquer um de nós passar por essa experiência, podemos ter duas condutas: a primeira é aproveitar a experiência e desejar sair do corpo e imaginar que se flutua pelo quarto; peça ajuda aos bons Espíritos; a segunda é abortar o processo, mexendo um pequeno grupo muscular, mexendo o dedo mindinho, por exemplo. Logo que se consegue mover o dedinho, imediatamente, se retoma o controle de todo o corpo. À medida que você começar a estudar e a praticar os exercícios para o aumento da sua concentração e capacidade de visualização, você vai notar um aumento da sua atividade onírica. Os sonhos ficarão mais claros, mais coloridos, ficarão retidos na memória por mais tempo e, ocasionalmente, você vai perceber no meio de um sonho, que está projetado fora do corpo. Na verdade, nossos sonhos são os grandes portais para nossas viagens interdimensionais. PSICOLOGIA DOS SONHOS – técnicas Percepção psicológica – identificação e desindentificação com o ego É de Paulo, II Cor. 12,10 a expressão: ”porque estou fraco, então é que sou forte’’. Pela oposição do Apóstolo, entendemos que os fortes no mundo são os fracos na fé, tanto quanto nela são fortes os que no mundo são fracos, porque a nossa fortaleza no mundo, geralmente, é presunção, orgulho; e a nossa ‘’fraqueza’’ desejável: é humildade, singeleza, simplicidade de coração, é um bem. PSICOLOGIA DOS SONHOS – técnicas Percepção psicológica – identificação e desindentificação com o ego Mas, nosso coração geralmente é quase sempre orgulhoso, nosso espírito, não raro, soberbo, temos a convicção de que sabemos muita coisa. O orgulho é antiespiritual, espiritual é a humildade, mas esta não é o oposto daquele. Se eu disser que sou humilde, disto estou me orgulhando, é um contrassenso; podemos contudo viver humildemente pela compreensão do nosso orgulho, da nossa vaidade, da nossa presunção, como já se disse um sábio da Antiguidade: “Só o que sei é que nada sei” (Sócrates). Esta forma de abarcar o conhecimento de forma negativa (afirmando não ter ainda o conhecimento) é uma forma sábia de compreendê-lo em essência e realidade, identificando-nos com o que realmente sabemos e somos e desindentificando-nos com as nossas ilusões; se quero ser bom, por exemplo, observo-me negativamente no percebimento de que ‘’não sou bom’’. Não sei o que é bondade, mas posso perceber o que ela não é. Da mesma forma será com todo o cortejo do nosso desamor, da nossa desatenção, da nossa inveja, da nossa preguiça........ e do nosso orgulho e da nossa falta de humildade. PSICOLOGIA DOS SONHOS – técnicas Percepção psicológica – identificação e desindentificação com o ego O ego não é para ser contrariado, adorado, adulado, favorecido nem rejeitado, negado ou controlado. O ego é para ser observado à distância, do alto da colina. Quem não tem ego? Todos têm, do mais adormecido ao mais iluminado. Porém, o ego é um caso à parte, à parte de você. Você está além. Você é um ser de luz. O ego é apenas um reflexo pálido da tua luz. Não faça nada a favor nem contra o ego, apenas o observe à distância. De maneira imparcial. Quanto mais a observação aumenta, mais você percebe que você é você, o ego é o ego, um mal necessário para se viver nesta sociedade louca que finge ser “normal”. Lembre-se! Deixe que esta consciência se amplie cada vez mais: Enquanto você estiver tentando controlar o ego, o ego estará controlando você. Somente quando o controle fluir sem nenhum esforço, de maneira totalmente espontânea, é que você, finalmente, será o mestre, e o ego apenas um servo. (Joel Munhoz PSICOLOGIA DOS SONHOS – técnicas Percepção psicológica – identificação e desindentificação com o ego Um homem com muita raiva de Buda cuspiu no seu rosto. Buda limpou o rosto com a veste e, com naturalidade, perguntou ao homem: era só isso o que você tinha para me dizer? No outro dia, consciente do ato vil que tinha cometido, foi ao encontro de Buda, jogou-se aos seus pés e pediu a ele perdão pela agressão do dia anterior. Buda, com o olhar cheio de compaixão, fita o homem e diz: eu não tenho nada a perdoar, pois o homem que aqui está aos meus pés não é o mesmo homem que ontem cuspiu no meu rosto. O homem que cuspiu estava cheio de raiva, não pode ser o mesmo homem que está aqui curvado aos meus pés. O Ganges está sempre fluindo, cada homem é como um rio, nunca é o mesmo. Eu não sou o mesmo homem no qual você cuspiu ontem e posso ver que você também não é o mesmo homem de ontem, você é um homem totalmente novo. PSICOLOGIA DOS SONHOS – técnicas Percepção psicológica – identificação e desindentificação com o ego Evangelho Seg. Espiritismo. Cap. XI Item 11 – O egoísmo “Se os homens se amassem mutuamente, a caridade seria melhor praticada, mas, para isso, devem vos desembaraçar dessa couraça (o egoísmo) que cobre vossos corações a fim de serdes mais sensíveis. A dureza mata os bons sentimentos, sede caridosos, esforçai-vos por não mais notar aqueles que vos olham com desdém, deixai a Deus o cuidado de toda justiça. O egoísmo é a negação da caridade, filho do orgulho, fonte de todas as misérias, monstro devorador de todas as inteligências, sendo preciso extirpá-lo do coração’’. Em o Livro dos Espíritos, Pergunta 9l3, Kardec interroga aos Espíritos: Dentre os vícios, qual o que se pode considerar radical? E a resposta: ‘’Temos dito muitas vezes: o egoísmo. Daí deriva todo o mal’’ PSICOLOGIA DOS SONHOS – técnicas Percepção psicológica – identificação e desindentificação com o ego Como saber do nosso egoísmo? Como percebê-lo em nós? Quais as formas que ele se reveste? Os pensamentos e atos – logo após arquivados no subconsciente – programam as atitudes das pessoas, alterando assim os seus comportamentos. Reflete-se nos sonhos, lapsos orais e de escrita (atos falhos), e é responsável pela conduta moral e social do indivíduo, nas suas formas de parecer e ser aquilo que é. Tornam-se as substâncias que formam a personalidade. Essas identificações expressam-se nas áreas fisiológica – como sensações – e na psicológica – como emoções, ocupando o espaço mental, perturbando o indivíduo ou conduzindo-o às suas metas. Em virtude do atavismo predominante na sua natureza, o homem guarda uma percepção sensorial, uma identificação de consciência orgânica (com o próprio corpo). PSICOLOGIA DOS SONHOS – técnicas Percepção psicológica – identificação e desindentificação com o ego A característica fundamental desse estágio inferior é a prevalência dos conteúdos negativos e a fragilidade do Eu profundo ante as exigências do Ego. O inconsciente profundo, também chamado de sagrado, além de constituir a essência do indivíduo, é também o depósito das experiências do Espírito eterno; a soma de muitas reencarnações, nas quais esteve na condição de personalidades transitórias cujos conteúdos psíquicos transformados em atos, experiências, realizações, decorrentes do ambiente, das circunstâncias, e reminiscências das existências passadas foram-lhe incorporados e ali estão armazenados respondendo pelo comportamento do ser, e dão nascimento à sua individualidade, ao processo da individuação. PSICOLOGIA DOS SONHOS – técnicas Percepção psicológica – identificação e desindentificação com o ego À medida que o ser se conscientiza da sua realidade, transfere-se de níveis, identificando-se com os seus conteúdos psíquicos; sua visão alarga-se, e o sentimento do amor desindividualiza-se, com gratidão aos que antes passaram e prepararam o caminho; desponta-lhe complacência para os que ainda não despertaram, amplia-se a capacidade de ajuda aos que estão empenhados ao despertar espiritual. Atingindo os níveis superiores de consciência, lentamente abre comportas psíquicas que se assinalam por traços dessas percepções até imergir no inconsciente profundo. O indivíduo, lentamente, deixa todos os apegos – remanescentes do ego -, todos os desejos – reflexos perturbadores do ego – todas as reações e impulsos – persistência dominadora do ego, levando-o a identificar-se com Deus em tudo em todos, desindentificando-se com o ego, inundando-se de equilíbrio e de confiança, sem pressa nos acontecimentos, sem ressentimento nos insucessos. PSICOLOGIA DOS SONHOS – técnicas Percepção psicológica – identificação e desindentificação com o ego A batalha ocorre no mundo íntimo e são conduzidas pelo Ego e pelo Eu. O primeiro comanda as paixões, num reinado de egoísmo cego e pretensioso, é herança animal a ser direcionada, o maior adversário do Eu. Este, o Eu, é a individualidade Espiritual, que impele para as emoções do amor e da libertação, aguardando o momento da dissipação da fumaça do Ego, para brilhar em plenitude. O ego encontra-se nas aparências, o disfarce é a sua estratégia, dissimulando os sentimentos para se apresentarem bem, conforme o figurino vigente. O Eu, desculpa, renuncia, humilda-se e serve sem cessar, jamais barganha ou dissimula. A libertação dos conteúdos negativos - desindentificação– das paixões dissolventes, apegos, ilusões, sentimentos inferiores (em razão dos quais a marcha se torna lenta) - faculta outras conquistas, novos valores, nas quais o bem estar e a paz formam novos hábitos, a nova natureza do ser, com os quais se identifica. PSICOLOGIA DOS SONHOS – técnicas Percepção psicológica – identificação e desindentificação com o ego A existência humana é um constante desafio. Cabe ao ser, logicar para agir, medir possibilidades e produzir, trabalhando pelo aprimoramento interior, que responde pela harmonia psicofísica do seu processo evolutivo. As tendências atuais são indícios do que resta corrigir, e à falta de uma lembrança precisa dos erros do passado (que lhe poderia ser penosa), a consciência do bem lhe adverte, dando-lhe novas forças para resistir. O indivíduo deve descobrir a realidade do seu Inconsciente, identificando-se assim com o seu eu total, permitindo-se conhecer as necessidades do seu progresso, desarticulando os resíduos das experiências negativas. Através da consciência desperta, do pensamento lógico e consciente, e do autodescobrimento encontra-se consigo mesmo e seus arquivos, substituindo-os por pensamentos mais felizes. É inestimável propiciar-se este encontro pela oração, para suavizar-lhe os sentimentos, as aflições; e pela meditação, instrumento precioso para autoidentificação. PSICOLOGIA DOS SONHOS – técnicas Percepção psicológica – identificação e desindentificação com o ego A autoidentificação é mergulho consciente nas estruturas, liberando o inconsciente das impressões, ao invés de esmagá-lo ou asfixiá-lo, e, mais ainda, de o conscientizar, aumentando o entendimento da realidade e compreensão ficando com mais campo livre das imagens perturbadoras ensejando a harmonia e novas condutas para o futuro que assomarão como recursos elevados. No inconsciente estão a presença de Deus, do Espírito, e das percepções em torno da Divindade; ignorar essas possibilidades, é romper com os mecanismos que nos levariam à compreensão de Deus, da Alma e da Vida Imortal. Não cesses de lutar, nem temas a refrega, Ego humano deve ceder o seu lugar ao Eu cósmico, fonte inesgotável de amor e de paz. Extraído das obras de Joanna de Ângelis PSICOLOGIA DOS SONHOS técnicas para os sonhos lúcidos 1 - Durante o dia, pergunte-se repetidamente “estou acordado ou sonhando?” e realize alguns testes de realidade sempre que lembrar. Adquira o hábito de fazer testes de realidade na vida real. Com a prática, você se lembrará automaticamente durante os sonhos e fará isso. Esse ação tornar-se hábitos e você começará a fazê-las nos sonhos e pode chegar à conclusão de que está sonhando. Fazer testes de realidade frequentemente, estabiliza os sonhos. Mande uma mensagem para você: Lembre-se de si mesmo. 2 - Mantenha um diário de sonho. Esse é um passo importante para ter sonhos lúcidos. Mantenha-o perto da cama à noite e escreva nele imediatamente depois de acordar. Isso ajuda a reconhecer os elementos comuns dos seus sonhos (pessoas do passado, lugares específicos etc.). Também ajudará a reconhecer coisas que são únicas dos seus sonhos. Você será capaz de reconhecer seus próprios “sinais de sonho”. Eles serão coisas recorrentes ou eventos que você possa observar nos sonhos. 3 - Determine seu propósito : Aprenda qual é o melhor momento para ter um sonho lúcido. Estando ciente do seu horário pessoal de sonho, você pode organizar seu padrão de sono para ajudar a induzir sonhos lúcidos. Antes de dormir, escreva uma frase simples, com a questão ou o tema que deseja sonhar. Por exemplo: "Eu quero visitar o SEAK". Escreva a frase e se quiser, desenhe algo ilustrando sua vontade. Memorize a frase e a imagem relacionada ao desejo. Caso tenha uma ação em especial a qual queira sonhar, como por exemplo, encontrar com seu protetor espiritual, alguém você a ama, etc. 4 - Não vá direto para a cama depois de ver televisão. De preferência não coloque TV no quarto. Faça uma boa leitura, inclusive sobre o tema “sonhos lúcidos”. Relaxe; Medite em estado de calma, mas focado; ouça música, ore pedindo assistência dos bons Espíritos. 5 - Concentre-se na sua frase e propósito para ficar lúcido. Recorde sua frase e a imagem que desenhou. Visualize você mesmo eu seu sonho, sobre o tema desejado e deseje se tornar lúcido. Continue se concentrando na frase e no propósito desejado até cair no sono. Observe se o pensamento está divagando, caso aconteça, retorne aos pensamentos sobre sua frase, o tema desejado e se tornando lúcido. 6 - Execute o seu propósito no sonho : Ao ficar lúcido no sonho, recorde e aplique o que havia planejado. Ore em seus sonhos, Agradeça.... diga que ama... (conforme o que havia desejado fazer). Aproveite para verificar seus sentimentos e observe bem os detalhes desse sonho: local, cores, pessoas. 7 - Quando acordar, não se mexa, repasse o sonho do fim para o inicio dele, recorde-o e anote o sonho. Isso deve ser feito de imediato, logo ao despertar. Quando você for acordado durante a noite após o sonho, tente lembrar tanto quanto possível, registre-o e retorne ao lugar de descanso, imaginando que está no sonho anterior e tornando-se ciente de que está sonhando. Diga a si mesmo, “Eu estarei ciente de que estou sonhando” ou algo parecido. Faça isso até você achar que “gravou”. Depois durma. É importante buscar recordar os detalhes, sentimentos e observações, seja para resolução do seu problema, dúvida ou experimento planejado. Caso acontecimentos ou algum tema seja repetitivo ou recorrente nos seus sonhos - por exemplo o sentimento de medo ou a presença de algo aproveite quando estiver desperto, para se questionar "Estou sonhando ou não?", sempre que se sentir ameaçado(ou quando se defrontar com a situação repetitiva dos sonhos enquanto desperto)." O sonho lúcido em si é uma experiência muito intensa, talvez seja até mais que a realidade certas vezes, pois assim que acordamos sentimos como se realmente tivéssemos vivido outra realidade; o importante é registrar a experiência assim que despertar para dar vida ao sonho e seus detalhes, pois depois de um tempo desperto sem o registro do sonho tudo ainda parece uma recordação gostosa, mas fica bem distante e vaga...ou simplesmente se apaga. Estudos sugerem fortemente que um cochilo, algumas horas depois de acordar de manhã, é o momento mais comum para ter sonhos lúcidos. Sonhos lúcidos são fortemente associados com sono REM. O sono REM é mais abundante pouco antes do despertar final. Isso significa que eles ocorrem mais comumente bem antes do despertar. 8 – Não faça nenhum tipo de julgamento, substitua o julgamento. Tanto em vigília quanto em sonhos, não julgue ninguém, nem fatos. Se isso vier ocorrer, diga para si mesmo: Eu não sei julgar, não tenho dados para julgar, Jesus disse: Não julgueis”. Completamos o ensinamento com: nem a si mesmo. Ao invés de julgar apenas observe atenciosamente, amorosamente e deseje o bem, ore. Pouca gente imagina que é muito fácil controlar o conteúdo dos sonhos pela autossugestão. Basta a indução do estado hipnagógico (intermediário entre a vigília e o sono) e a repetição da frase para indução subconsciente. Se não acontecer na primeira noite, insista. O que pode acontecer é que você começa a sonhar que está voando, e como este sonho é fruto da sua autossugestão, você acordará no meio do mesmo, transformando-o num sonho lúcido. A partir desse ponto, é fácil induzir uma projeção astral. Dr. Luiz Otavio Zahar Revista Cristã de Espiritismo, edição especial 08 Dependendo da interpretação que dermos... Emmanuel, no livro Roteiro, Lição 24 ...”Homens por homens, inteligências por inteligências, incorreríamos talvez no perigo de comprometermos o progresso do mundo, isolados em nossos pontos de vista e em nossas concepções deficitárias, mas, regidos pela Infinita Sabedoria, rumaremos para a perfeição espiritual, a fim de que, um dia, despojados em definitivo das escamas educativas da carne, possamos compreender a excelsa palavra da celeste advertência: “vós sois deuses”...” Pesquisa realizada pela Equipe de Estudos da SOCIEDADE ESPÍRITA ALLAN KARDEC RIBEIRAO PRETO – SP Coordenador: JOSE LUIZ MAIO 2014