Cristologia
José Orlando Silva
Mestre em Teologia Sistemática e Ciências
da Religião (UNICAP)
A Centralidade da Encarnação para Teologia
A humanidade de Cristo e suas implicações
especulativas
A encarnação como a suprema
hierofania:Releituras interpretativas do
Cristianismo
A encarnação e o Santuário: Tipos e
antítipos correlacionados
2

A humanidade do Filho de Deus é tudo
para nós. É a corrente de ouro que liga
nossa alma a Cristo, por meio de Cristo a
Deus. Isto deve constituir nosso estudo.
Cristo foi um homem real; deu prova de
sua humildade tornando-se homem.
Entretanto, era Deus na carne. Quando
abordamos este assunto, bem faremos em
tomar a peito as palavras dirigidas por
Cristo a moisés. junto a sarça ardente:
‘Tira as sandálias dos pés, porque o lugar
em que estás é terra santa’ (Mensagens
escolhidas, Livro I, pág. 244).
3
Tema mais repetido
 No
ministério de Ellen G. White,
a declaração de que a união do
homem com o divino era
essencial para expiação,
tornou-se um dos temas mais
repetidos durante o seu
ministério.
4
Entendendo Teologia






Definição:
É uma ciência teológica.
Vem de duas palavras gregas Theos e Logia
É o estudo sobre Deus
No sentido mais amplo:
É o estudo de Deus e tudo que está relacionado
com Ele, seja a favor ou contra Deus.
A Ciência Teológica Divide-se
em 4 áreas:
Teologia
Bíblica
Teologia Sistemática
Teologia Histórica
Teologia Aplicada ou
Prática
Teologia Aplicada


a)
b)
c)
d)
e)
Pode ser também chamada de pastoral.
São conceitos que tratam dos seguintes
assuntos:
Evangelismo
Liderança Eclesiástica
Aconselhamento
Psicologia Pastoral
Liturgia, ou seja áreas de caráter prático.
Teologia Histórica



Apresenta o desenvolvimento do
transcurso da história sobre a Teologia.
Em uma retrospectiva histórica visa
identificar como a teologia foi entendida
em cada período transcorrido.
Exemplo: Lutero e suas ideologias.
Teologia Bíblica


É o estudo Teológico em cima do texto, ou
seja, é o estudo do texto.
Exemplo: Cristo no livro de João. Não é o
estudo somente do livro, mas do capítulo
e versículo.
Teologia Sistemática





Centraliza-se no aspecto temático.
Aborda um certo assunto em toda a Bíblia.
Exemplo: O Espírito Santo na Bíblia. Ou o
que a Bíblia fala sobre determinado
assunto?
Diferença entre a Bíblica e Sistemática:
Esta engloba a opnião de toda a Bíblia e
aquela sobre um texto da Bíblia.
A Sistemática divide-se:


I.
Dogmática e Ética
Ética: Pode ser moral e Devocional.
Devocional: Estudo da Bíblia,
oração, ou seja, tudo para edificação
Espiritual
II. Moral: Lei de
Deus,Sábado,Mordomia
Dogmática

a.
b.
c.
d.
e.
f.
g.
Definição: Teologia que estuda a Deus, e o que
está relacionado diretamente com Ele.
Trindade
Pneumatologia
Angeologia
Antropologia
Hamartiologia
Eclesiologia
Escatologia
Cristolog
ia
A Cosmovisão define o método

Método Críticohistórico- Vê a
Bíblia apenas
como um volume
de documentos
do passado,que
devem ser
analisados como
outros
documentos
antigos. A razão
se torna o
príncipio do
14
método.
A Cosmovisão
determina
crença e
Atitude.
15
Phillip E. Johnson afirma:
Aquele
que afirma ser
cético em relação a um
conjunto específico de
crenças, é na verdade, um
verdadeiro crente em
outro conjunto de
crenças.
16
A Importância do Método
 “Toda
ciência tem seu próprio
método, determinado por sua
natureza peculiar”, afirmou
Cullmann. Se uma pessoa adota
um falso método, ela é semelhante
a alguém que toma uma estrada
errada que jamais a levará ao seu
destino.
Teologia é a Própria Bíblia?

Se a visão Teológica não estiver amparada pela palavra
de Deus, esta será distorcida. A teologia foi em um
dado momento definida como a palavra de Deus, alguns
podem argumentar, no entanto, que a própria Bíblia é a
Teologia. Samuel Wakefield conceitua Teologia como a
ciência que trata da existência, do caráter, e dos
atributos de Deus, William Burton afirmou que é a
ciência das coisas divinas baseada na revelação,
Bultman já a define como a apresentação dos fatos
Bíblicos em sua ordem própria e em relação aos
princípios, Anselmo de Canterbury, no século XII, deunos uma boa definição. Ele falou de “fides quaerens
intellectum- Fé que busca compreensão.
Cave afirma:
 Essas
declarações parecem
confirmar a distinção que Sidney
Cave fez entre a Teologia e a
palavra de Deus. Cave vê a
escritura como a palavra de Deus e
a Teologia como a hipótese do
Homem acerca dos ensinos da
Escritura.
Conclusão Lógica
 Se
Cristo é o centro das
escrituras (ver João 5:39), a
Cristologia devida, só pode ser
extraída da palavra de Deus.
Cristologia é o estudo de Cristo
também com base em sua
manifestação ao Homem e Seu
relacionamento com ele.
Atenção

No entanto, a Cristologia se restringe, em
particular, ao estudo da pessoa de Cristo,
e independe de suas obras e ensinos. A
Cristologia responde sobre quem é Cristo,
e não sobre o que Ele fez e ensinou. O
próprio Cristo expôs o cerne da
Cristologia, mediante as célebres
perguntas aos discípulos: “Quem diz o
povo ser o filho do Homem?” “Quem
dizeis quem Eu Sou?” (Mt 16:13-16).
O Novo Testamento não deixa
dúvidas sobre sua identidade:







O Messias (Jo 1:41)
O Servo do Senhor (Isa 42,49,53)
O Bom Pastor (Jo 10:11).
A Luz do Mundo (Jo 8:12)
O Pão da vida (Jo 6:35)
A Porta das Ovelhas (Jo 10:7)
O Amém de Deus (Apo 22:20)
22








O Lírio dos Vales (Ct 2:1)
A estrela da manhã (Ap 22:16)
A ressurreição e a vida (Jo 11:25)
Ele é o caminho, a verdade (Jo 14:6)
O cordeiro de Deus que tira o pecado do
mundo (Jo 1:29)
O único Fundamento (I Cor 3:11)
A pedra de esquina (Ef 2:20)
O Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap
19:16).
23
Sua
Identidade Central e
Primária
DEUS
ENCARNADO
24

SUA IDENTIDADE ERA O PONTO MAIS
IMPORTANTE DE SEUS ENSINOS.

C.S. Lewis, um agnóstico que se
converteu a fé cristã e se tornou um dos
maiores defensores do cristianismo,
desafiou aqueles que querem
transformar Jesus num mero exemplo de
moralidade, rejeitando-O como Deus
encarnado. Ele afirma que Jesus é o
único homem que afirmou ser Deus
estando em perfeita sanidade.
25
Passagens que revelam a integridade
das duas naturezas de Cristo




Lucas 1:35- “O ente santo que há de nascer”.
Col 2:9- “Em Cristo habita corporalmente toda
a plenitude da Divindade”.
Gál 4:4- “Na plenitude do Tempo Deus enviou
Seu Filho nascido de mulher”
As duas naturezas(humana e Divina)
preservadas e integradas em uma só pessoa.
26
Colossenses 2:9

Esse verso, interpretado a partir da tradição e
concepção cristã, revela a essência da encarnação. A
palavra “corporalmente”, vem do grego
“       (somatikos), que aparece como
adjetivo e advérbio (FRIBERG; FRIBERG, 1990, p.
614), e a palavra que define a quantidade de
Divindade que habitava corporalmente, é
“plenitude”, grego “     (Pleroma), que está no
substantivo neutro singular (FRIBERG; FRIBERG,
1990, P. 614). O termo “pleroma” é fundamental
para o entendimento de que a divindade residia
completa em Cristo.
27

“A noção de encarnação foi há muito tempo
colocada no centro do mistério cristão. A teologia
especulativa da idade média, depois a da
contrarreforma mantiveram a proeminência dessa
noção” (MOINGT, 2010, p. 305). Essa noção
referente à encarnação influenciou fortemente a
piedade popular e a arte religiosa. Conforme Joseph
Moingt, foi a partir do século XX, que a
encarnação perde sua centralidade, em função da
reversão da teologia, quando a história de Jesus foi
vista a partir de uma hermenêutica nova dos
evangelhos. A noção de preexistência foi vista
como prejuízo a integridade da existência humana
de Jesus. (MOINGT, 2012, p. 305).
28
Carl Henry

Pode-se admitir, é claro, que o nascimento virginal não é
categoricamente idêntico à encarnação, assim como o túmulo
vazio não é idêntico à ressurreição. Um pode ser afirmado sem o
outro. Mas a ligação é tão estreita, aliás, indispensável que no
caso de o nascimento virginal ou o túmulo vazio serem negados,
é provável que tanto a encarnação como a ressurreição sejam
questionadas ou sejam afirmadas numa forma muito diferente
daquela que têm na escritura e no ensino histórico. O nascimento
virginal bem pode ser descrito como indicação essencial,
histórica, da encarnação, comportando não apenas uma analogia
com as naturezas divina e humana do encarnado, mas também
revelando a natureza, o propósito e o significado dessa obra de
Deus para a salvação (1959, p. 20).
29

Cristo tornou-se o que é
(Carne, humanidade), sem
deixar de ser o que era
(Deus), para nos salvar. Não
aceitar essa Cristologia
Bíblica significa afetar nosso
entendimento da ciência da
salvação.
O
Mistério da
Encarnação é Deus
se revestindo de
Homem com
finalidade redentiva.
31
O Efeito Dominó








Se a visão da natureza humana e Divina de
Cristo for distorcida,
a soteorologia,
justificação pela
Fé, e as demais
doutrinas serão
alteradas, e
haverá um
EFEITO DOMINÓ.
32
Eric C. Webster afirma:

Certamente está correto ao lembrar-nos
de que quase todas as áreas da crença
são influenciadas pelo ponto de partida
do crente no que diz respeito à natureza
de Cristo. Isso é verdade especialmente
em questões tão importantes quanto
justificação, santificação, expiação, o
propósito do tema do grande conflito e a
natureza do pecado.
33
A UNIÃO DAS DUAS
NATUREZAS DE CRISTO
 “O
homem não pode definir esse
maravilhoso mistério: a mistura das
duas naturezas. Este mistério nunca
pode ser explicado”. (SDABC, Vol 7,
pág 904).
 Não porque não haja explicação, mas
porque a explicação transcede a
razão.
34
 Embora
a palavra encarnação
não seja encontrada na Bíblia, o
ensinamento sobre esse tema está
ali presente. Ela define a
encarnação em termos de
“mistério” (I Tim 3:16) e isso não
poderia ser diferente, pois, na
tradição judaico-cristã, o próprio
Deus é, na sua essência um
35
 Mistério
vem do grego “Mystérion”, que
significa “enigma”, “segredo”. São
verdades divinas, que estão ocultas, e na
perspectiva cristã, somente o Espírito
Santo pode revelá-las. Nem mesmo os
profetas são capazes de desvendá-las
(ANDRADE, 2001, p. 215). A palavra mistério ainda é
definida da seguinte forma: “Culto secreto,
tudo o que na religião depende da fé, e é
impenetrável à razão humana, aquilo que
é incompreensível” (COSTA, 1981, p.997).

Se o próprio Deus é um mistério, quanto mais
a Sua encarnação. No entanto, segundo a
interpretação teológica cristã, esse mistério é
aludido nas Escrituras, e qualquer tentativa
meramente humana para explicá-lo se
caracteriza como insuficiente. Quanto a isso,
as palavras: “As coisas encobertas pertencem
ao Senhor, porém as reveladas nos pertencem
a nós e a nossos filhos para sempre, para que
cumpramos todas as palavras desta lei”
(Deut. 29:29), são de importância decisiva
para compreensão deste mistério, a partir da
37

Era Deus e fez-Se homem. Era eterno e
nasceu em tempo. Era imenso e
determinou-se a lugar. Era impassível e
padecia. Era imortal e morreu. Era
Supremo, Senhor, e fez-Se servo. E
servir o Senhor, morrer o imortal,
padecer o impassível, alimentar-se o
imenso e humanizar-se o divino, não só
foi tomar o que não era, senão deixar o
que era. Não deixar deixando, que isso
não podia ser, mas deixar retendo.
Deixar conservando; deixar sem
deixar.[1]
38


Se tivesse vindo na forma de um
anjo não seria o modelo nem o
substituto perfeito para nós. Na
mitologia pagã, os homens se
divinizam exaltando apenas a si
mesmos. Na encarnação Deus se
humaniza para salvar os homens. E
este ato sublime e misterioso, revela
seu grande amor pela humanidade e
seu determinado propósito em nos
salvar. Por isso, Jesus Cristo
encarnado é o nosso substituto
perfeito.
39
Visão
Bíblica
DIVINDADE
DE JESUS
A divindade de Jesus nas
Escrituras
I - Declarações explícitas de que
Ele é Deus:
1. Isa. 9:6 - “Deus Forte”, “Pai da
Eternidade”
2. João 1:1,14 - O Verbo era Deus e o
Verbo encarnou, logo, o Verbo era Jesus.
3. João 20:28 - “Senhor meu e Deus
meu”. Tomé chega a tal conclusão mesmo
contrário às suas inclinações naturais e
sem reprovação por parte de Jesus.
4. Rom. 9:5 - diz ser Jesus “Deus
bendito eternamente”.
5. Heb. 1:8 - registra a declaração do
Pai dizendo que o Filho é Deus.
6. I João 5:20m - declara ser o filho
“o verdadeiro Deus e a vida eterna”.
7. II Pedro 1:1 - “nosso Deus e
Salvador Jesus Cristo”.
8. II Tess. 1:12 - “graça do nosso Deus
e Salvador Jesus Cristo”.
9. II Tess. 2:16,17 - “Jesus nosso
Deus e Pai... Console...”.
10. Tito 2:13 e 14 - “grande Deus e
nosso Senhor Jesus Cristo; o qual se
deu a si mesmo...”
11. Apoc. 22:6 e 16 - Jesus é o
Deus dos santos profetas.
II - Passagens substitutivas:
YHWH substituído por Jesus.
Tais passagens aparecem no NT citando
o VT e substituindo a original referência
pela explícita aplicação a Jesus.
Como poderiam substituir
YHWH por Jesus se não
acreditassem que o Salvador
fosse real e totalmente Deus?
1. Salmo 102:24 a 27 (Jeová) é
aplicado a Jesus como criador em
Heb. 1:10 a 12;
2.Isa. 40:3 (Jeová) é aplicado a
Jesus em Mat. 3:3 quando João
Batista o precedeu;
3. Isa. 44:6 (Jeová) é aplicado a
Jesus em Apoc. 1:17 e 22:13;
4. Isa. 45:15, 18, 21 a 23
(Jeová) é uma prerrogativa de
Jeová ser adorado e isso é
aplicado a Jesus em Fil. 2:9 a 11.
Êxodo 3:14 (Jeová) aplicado por
Jesus a ele mesmo quando usou a
expressão que se refere a um
presente contínuo, sem referência
a tempo.
Em Isa. 43:10, a
expressão “eu sou”,
usada para Jeová no
grego da LXX, é a
mesma que Jesus usa
em Jo. 8:58. Esta
mesma passagem nos
traz o contraste entre
Jesus que disse “eu
sou” antes que Abraão
existisse (genésthai).
A Humanidade é a encarnação em si.



Todo aquele que confessa que Jesus veio em carne é de Deus, ao passo que
todo aquele que não o faz “não procede de Deus” (I Jo 4:2 e 3).
Há diversas referências na Bíblia sobre Sua humanidade. João 1:14,
declara que Jesus “Se fez carne”, o que significa que Ele adotou a
natureza humana (TAYLOR, 1983, p. 196). Paulo igualmente afirma:
“Deus enviou seu filho nascido de mulher (Gl 4:4), Cristo foi feito
“semelhança de homens” e foi “reconhecido em figura humana” (Filip.
2:7). Já em I Timóteo 3:16, a manifestação de Deus através da natureza
humana, é chamada “mistério da piedade”.
Ainda a genealogia de Cristo a Ele se refere como “filho de Davi” e “filho
de Abraão” (S. Mt. 1:1). Como homem, Ele, “nasceu da semente de Davi”
(Rm. 1:3; 9:5) e foi o “filho de Maria” (Mr. 6:3).
51

A Humanidade de Cristo é tão evidente que a
mais frequente designação que Jesus faz de Si
mesmo é a de “Filho de homem”. Esse título
(que provavelmente deriva de Dn. 7:13) lhe é
atribuído 70 vezes nos Sinóticos. A
combinação, neste título, de humanidade com
triunfo escatológico, faz com que seja a
designação perfeita para o Salvador dos
Homens. Praticamente todas as escolas de
Teologia hoje reconhecem plenamente a
humanidade de Cristo e cada vez se
apercebem mais de sua significância.

(BERKOUER, 1968, p. 226).
52

O problema para o crente de hoje é
“pensar a identidade divina de Jesus
sem que sua identidade humana
sofra o mínimo prejuízo, sob pena de
que a encarnação perca toda a sua
inteligibilidade” (MOINGT, 2000, p.
328). Em contra partida, a
dificuldade era totalmente inversa
para os cristãos dos tempos passados.
53
A
Parte da Revelação surge a
especulação
 Toda vez que tento explicar o
que não se explica,
estabelecemos uma heresia
 Consciência nunca será
cristã a parte da palavra
revelada.
54
HISTÓRICO
Séc. I - Ebionitas:
Homem comum sobre
o qual repousava o
Espírito Santo. Séc. II - Docetismo: Cristo
tinha apenas uma
natureza divina. Sua
humanidade era aparente
Séc. III - Adocianismo:
O homem Jesus, filho de
Maria, recebeu o logos no
Batismo pelo Espírito Santo.
Séc. IV - Arianismo: Jesus foi criado
pelo Pai, embora o ser mais exaltado da
criação.
Séc. IV - Apolinarianismo: Nega a
humanidade de Jesus e cai num
meio-docetismo.
Séc. V - Nestorianismo: As
naturezas em Cristo são separadas.
Séc. V - Eutiquianismo: Rejeitava a
distinção entre as duas naturezas de
Jesus. Havia uma fusão. Monofisismo.
A Grande Questão da encarnação
consiste em:





Qual humanidade Jesus assumiu?
Igual a nossa?
Antes da queda ou depois da queda de
Adão?
Essa questão tem ecoado e dividido opniões.
E a depender da humanidade apontada,
Jesus deixará de ser Salvador, o homem
viverá sob a pretensão da impecabilidade, e a
salvação se dará por imitação. A Justificação
não será pela fé em Cristo e etc.
58
A Parte da
revelação:
Essas
questões
serão um
tormento.
59
Vejamos:


Lucas 1:35- O Nascimento de Jesus foi
único. Os perfeccionistas querem
transformá-lo em alguém igual a nós em
todos os aspectos.
Vejam o silogismo ilógico da lógica dos
perfeccionistas: “Se Ele foi como nós, nós
podemos ser como Ele”. Pensamento pós
Lapsariano.
60
Jesus não partilhou de nossa
natureza caída e herdada de
Adão





SINGULARIDADE- Ausência de Pecado
INDENTIDADE- Intereiza da Humanidade
AFETADO- Degenerescência Física
INFECTADO- Não havia um mínimo de
vestígio de pecado ou contaminação.
Cristo Tomou nossa natureza em seu
estado deteriorado.
61
E O VERBO SE
FEZ CARNE
E O VERBO SE
FEZ CARNE
S. João 1: 1 e 14
“No princípio era o Verbo,
e o Verbo estava com Deus,
e o Verbo era Deus.
E
o Verbo
Seafez
carne
e habitou
entre
nós,
e
vimos
Sua
glória,
como
a
glória
do
Unigênito
do
Pai,
cheio
de
graça
e
de
verdade.”
QUE TIPO DE NATUREZA TINHA JESUS?
1. PRÉ-LAPSARIANA?
2. PÓS LAPSARIANA?
(Lapsus - do Latim = Errar)
PRÉ-LAPSARIANAS
Jesus possuía natureza
humana semelhante a
de Adão antes da
queda.
Ele tinha natureza
humana sem pecado.
DESVANTAGEM DESTA TESE
Teria vantagem sobre
nós que nascemos com
natureza pecaminosa
Eis que em iniqüidade fui formado, e em
pecado me concebeu minha mãe. Salmos 51:5
PÓS-LAPSARIANA
Jesus possuía
natureza humana
semelhante a de
Adão depois da
queda.
Ele tinha natureza
humana pecaminosa.
DESVANTAGENS DESTA TESE
1
Ele fazia parte da raça caída
necessitada de redenção - Então
também necessitava de redenção.
2
Não poderia ser nosso Redentor.
3
Nascem as pessoas culpadas ou só são
culpadas se escolhem pecar?
Nesse caso bebês não precisam de um
Salvador.
ANÁLISE DO
PROBLEMA
PERFECCIONISMO
Os que defendem a idéia que Cristo teve
uma natureza humana pecaminosa,
defendem o conceito do perfeccionismo.
Estes crêem que Deus terá no final uma
geração de pessoas que provará diante do
universo que é possível guardar a lei de
Deus integralmente.
EXPLICAÇÕES SOBRE A
OBEDIÊNCIA
É VERDADE QUE DEUS REQUER
OBEDIÊNCIA À SUA LEI
1
“Deus requer inteira obediência a
todos os Seus mandamentos. Ele
requer agora, como sempre,
perfeita justiça como o único
título para o Céu.”
SDABC Vol 6, pág. 1072.
2 Mas só existe um caminho para
cumprirmos
esse
requerimento:
aceitação de Jesus Cristo como nosso
Salvador. “Pela Graça sois salvos,
mediante a fé; e isso não vem de vós, é
dom de Deus; não de obras para que
ninguem se glorie.” Efés. 2:8 e 9). “No
momento em que o pecador crê em
Cristo, ele aparece à vista de Deus sem
condenação, pois a justiça de Cristo
torna-se sua; a perfeita obediência de
Cristo lhe é imputada.”
Fundamentos da Educação Cristã, pág. 429.
3 Somos então vistos por Deus não
simplesmente como pecadores, mas como
se nunca houvéssemos cometido pecado.
“O caráter de Cristo substitui o seu
caráter e você é aceito por Deus como se
jamais tivesse pecado.”
Caminho a Cristo, pág. 62.
Não
necessitamos
temer
o
julgamento;
4
pois Deus não olha para o que temos
realizado, mas o que Jesus tem feito e
creditado a nosso favor. “Pela fé em Seu
sangue, todos podem ser aperfeiçoados em
Cristo Jesus. Graças a Deus por não
estarmos lidando com impossibilidades.
Podemos pretender santificação. Podemos
fruir o favor de Deus. Não devemos estar
anciosos acerca do que Cristo e Deus
pensam de nós, mas do que Deus pensa de
Cristo, nosso Substituto.”
2 ME, pág. 32 e 33.
A PERFEIÇÃO BÍBLICA
“Sede vós perfeitos assim como é perfeito o
vosso Pai que está nos Céus.” Mat. 5:48
“Como Deus é perfeito em Sua elevada
esfera de ação, assim o homem pode ser
perfeito em sua esfera humana.”
C.P.P.E. pág. 365.
A PERFEIÇÃO BÍBLICA EM
NÓS
A perfeição é um processo e não um ato
A perfeição deve ser vista em cada fase
da vida.
Cristo é o exemplo a ser imitado.
Perfeição não é o que eu faço, mas o que
Cristo fez e é creditado a meu favor.
A PERFEIÇÃO BÍBLICA EM
NÓS
PERFEIÇÃO EM SUA ESFERA E EM
CADA ESTÁGIO
“Embora em cada estágio de nossa vida não
sejamos 100% perfeitos, se estamos em Cristo, Deus
nos aceita como se fôssemos perfeitos”.
A PERFEIÇÃO BÍBLICA
EM
NÓS
SERIA A PERFEIÇÃO BÍBLICA
AUSÊNCIA DE PECADO?
NÃO
“Os que mais perto vivem de Jesus, mais
claramente discernem a fragilidade e
pecaminosidade do ser humano, e sua única
esperança está nos méritos de um Salvador
crucificado e ressurgido. ... E a alegação de
estarem sem pecado é em si mesma
evidência de que aquele que a alimenta
longe está de ser santo. ... Quanto maior a
distância entre ele e Cristo, e quanto mais
impróprias forem suas concepções do
caráter e requisitos divinos, tanto mais
justo parecerá a seus próprio olhos. Grande
Conflito, 471.
Posteriormente ela afirmou: “Nenhum
dos apóstolos e profetas declarou jamais
estar sem pecado. ... Quanto mais nos
aproximamos de Jesus, e quanto mais
claramente distinguirmos a pureza de
Seu caráter, tanto mais claro veremos a
excessiva malignidade do pecado, e
tanto menos nutriremos o desejo de nos
exaltar a nós mesmos.
A. Apóstolos, 561.
A PERFEIÇÃO BÍBLICA
EM
CRISTO
SERIA A PERFEIÇÃO BÍBLICA
EM CRISTO AUSÊNCIA DE
PECADO?
SIM
Já não falarei muito convosco, porque
aproxima o príncipe deste mundo e nada
tem em mim. João 14:30.
Mas com o precioso sangue de Cristo, como
de um cordeiro imaculado e incontaminado.
I Pedro 1:19.
Porque nos convinha tal sumo sacerdote,
santo, imaculado, seprado dos pecadores e
feito mais sublime do que os céus. Heb. 7:26.
A PERFEIÇÃO BÍBLICA EM
CRISTO
Suas Tentações
Cristo foi tentado
como nós?
SIM
Porque não temos um sumo
sacerdote que não possa
compadecer-se de nossas
fraquezas; porém um que,
como nós, em tudo foi
tentado, mas sem pecado.
Heb. 4:15
A PERFEIÇÃO BÍBLICA EM CRISTO
Suas Tentações
Cristo foi tentado
acima de nós?
SIM
“As seduções resistidas por
Cristo são as mesmas que
nós achamos tão difíceis de
enfrentar. Elas O
persuadiram num grau tão
elevado quanto o Seu
caráter é superior ao
nosso.” DN, pág. 116
A PERFEIÇÃO BÍBLICA EM CRISTO
Seus Milagres
Operou Cristo algum milagre
em Seu próprio favor?
1. Foi grande o
NÃO
desejo de usar seu
poder e proteger-se.
2. Foi grande o desejo de usar
Seu poder e fugir de Seus
inimigos durante Sua prisão.
3. Foi grande Seu desejo de
usar Seu poder e fugir da cruz.
A PERFEIÇÃO BÍBLICA EM
CRISTO
Seus Milagres
Usou Cristo o Seu poder para
operar Seus milagres?
NÃO
A PERFEIÇÃO BÍBLICA EM CRISTO
“Quando Jesus foi despertado para enfrentar a
tempestade, estava em perfeita paz. Nenhum
indício de temor na fisionomia ou olhar, pois
receio algum havia em seu coração. Contudo, era
na posse da força onipotente que Ele descansava.
Não era como o ‘Senhor da Terra, do mar e do
Céu’ que repousava em sossego. Esse poder,
depuser-o Ele, e diz: ‘Eu não posso de Mim
mesmo fazer coisa alguma’ Confiava no poder de
Seu Pai. Foi pela fé - no amor e cuidado de Deus que Jesus repousou, e o poder que impôs silêncio à
tempestade, foi o poder de Deus.” DN, 194.
A PERFEIÇÃO BÍBLICA EM CRISTO
Seus Milagres
Usou Cristo o Seu poder para
operar Seus milagres?
NÃO
A PERFEIÇÃO BÍBLICA EM CRISTO
“Os anjos de Deus estão sempre indo da Terra ao
Céu e do Céu à Terra. Os milagres de Cristo pelos
aflitos e sofredores, foram operados pelo poder de
Deus através do ministério dos anjos. E é por meio
de Cristo, pelo ministério de Seus mensgeiros
celestiais, que toda bênção nos advém de Deus.
Tomando sobre Si a humanidade, nosso Salvador
une Seus interesses aos dos caídos filhos de Adão,
ao passo que mediante Sua divindade, lança não
do trono de Deus. E assim Cristo é o medianeiro
da comunicação dos homens com Deus, e de Deus
com os homens.” DN, 77.
A PERFEIÇÃO BÍBLICA EM CRISTO
Seus Milagres
Usou Cristo o Seu poder para
realizar Seus milagres?
NÃO
Os mesmos milagres que Ele realizou, nós
podemos realizar também.
1. Os 12 realizaram milagres que Ele realizou, nós
podemos realizar também. Mat. 10
2. Os 70 realizaram
milagres. Luc. 10
3. Pedro e João curaram. Atos
3
4. Pedro ressuscitou Tabita.
Atos 9
CONCORDA ELLEN WHITE COM
ESTE QUADRO?
CRISTO E SUA NATUREZA SEM PECADO
Ele como “cordeiro sem defeito e sem
mácula” (I Pedro 1:19). O autor do livro de
Hebreus O identifica como santo e
imaculado:
“Com efeito nos convinha um sumo
sacerdote, assim como este, santo,
inculpável, sem mácula, separados dos
pecadores, e feito mais alto do que os Céus.”
Heb. 7:26
CRISTO E SUA NATUREZA SEM PECADO
Embora a Bíblia se demonstre clara a
respeito da inocência de Cristo, algumas
referências do Espírito de Profecia parecem
apoiar a visão pré-lapsariana da Sua
natureza.
“Não devemos ter dúvidas acerca da
perfeita ausência de pecado na natureza
humana de Cristo.”
1 ME, 256
CRISTO E SUA NATUREZA SEM PECADO
“Devemos ser cuidadosos, extremamente
cuidadosos sobre como tratamos a natureza
humana de Cristo. Não devemos apresentáLo diante do povo como um homem
propenso ao pecado. Ele é o segundo Adão.
O primeiro Adão foi criado puro, inocente,
sem uma mancha de pecado sobre si; era a
imagem de Deus. Poderia falhar, e falhou ao
transgredir.
CRISTO E SUA NATUREZA SEM PECADO
Em virtude do pecado, sua posteridade
nasceu com propensões inerentes para a
desobediência. Mas Jesus Cristo foi o
unigênito Filho de Deus. Ele tomou sobre Si a
natureza humana e foi tentado em tudo,
como a natureza humana é tentada. Poderia
haver pecado; poderia ter falhado mas em
nenhum momento houve nEle qualquer
tendência má. Ele foi assaltado por tentações,
no deserto, da mesma forma como Adão foi
tentado no Éden.” SDABC, Vol 5, 1128
CRISTO E SUA NATUREZA SEM PECADO
“Jamais, por qualquer maneira, deixemos a
mais leve impressão nas mentes humanas
de que qualquer mancha, ou inclinação
para corrupção, repousou sobre Cristo, ou
que Ele produziu corrupção. ... É um
mistério que Cristo tinha sido tentado em
tudo, como nós, e todavia seja sem pecado.
A encarnação de Cristo sempre foi e
permanecerá um mistério.
CRISTO E SUA NATUREZA SEM PECADO
O que foi revelado é para nós e nossos filhos,
mas seja cada ser humano advertido do perigo
de fazer de Cristo um ser humano como
qualquer um de nós, pois isso não pode ser.”
SDABC, Vol 5, pág. 1129
“Cristo é chamado o segundo Adão. Em
pureza e santidade unido a Deus, e amado por
Deus. Ele começou onde o primeiro Adão
começou. Voluntariamente ele passou sobre o
terreno onde Adão caiu, e redimiu a sua falha.
Em Sua natureza humana, Ele manteve a
pureza
de
Seu
divino
Caráter.”
My Life Today, 323.
CRISTO E SUA NATUREZA SEM PECADO
“Na plenitude do tempo Ele foi revelado na
forma humana. Assumiu Sua posição como
cabeça da humanidade por tomar a
natureza, não a pecaminosidade do
homem.” SDABC, Vol. 7, pág. 917.
“Cristo não possui a mesma deslealdade
pecaminosa, corrupta e decaída que nós
possuímos, pois então Ele não poderia ser
um sacrifício perfeito.” 3 ME, 31
ALGUNS TEXTOS PARA
CONSIDERAÇÃO
“Tomando sobre si a natureza humana em
seu estado decaído, Cristo não participou,
no mínimo que fosse, do seu pecado. Era
sujeito às debilidades e fraquezas que
atribulam o homem.” 1 ME, 256
“Ele tomou sobre Si a natureza humana,
falha, sofredora, degradada e definhada
pelo pecado.” SDABC, Vol.5, 1124.
ALGUNS TEXTOS PARA
CONSIDERAÇÃO
“Já teria sido quase uma infinita humilhação
para o filho de Deus tomar a natureza
humana, mesmo quando Adão permanecia
em sua inocência no Éden. Mas Cristo aceitou
a humanidade quando a raça humana
encontrava-se debilitada por quatro mil anos
de pecado. Como cada filho de Adão, Ele
aceitou os resultados do trabalho da grande
lei da hereditariedade.” DN, 49
ALGUNS TEXTOS PARA
CONSIDERAÇÃO
“Não foi uma imitação de humanidade
que Cristo tomou sobre Si. Ele tomou a
natureza humana e viveu a natureza
humana.
... Ele tomou nossas enfermidades. Ele
não apenas se fez carne, mas foi feito a
semelhança de carne pecaminosa.”
SDABC, Vol. 5, 1124.
CONSIDERAÇÕES BÍBLICAS SOBRE
SEMELHANTE
“De sorte que haja em vós o mesmo
sentimento que houve também em Cristo
Jesus, que, sendo em forma de Deus, não
teve por usurpação ser igual a Deus.
Mas aniquilou-se a si mesmo tomando a
forma de servo, fazendo-se SEMELHANTE
AOS HOMENS; e, achado na forma de
homem, humilhou-se a Si mesmo, sendo
obediente até à morte e morte de cruz. Fil.
2:5-8.
Semelhança: Palavra
Chave
• Em grego como em português significa
semelhança e não igualdade.
• Se Ele fosse exatamente como nós, não seria
nosso salvador, não seria solução, seria parte do
problema.
• Jesus não é o segundo João, é o segundo Adão.
• Filpenses 2:6 e 7. Isos para Deus e homoiomati
em relação ao homem.
104
A Missão de salvar o homem seria
impossível caso Jesus assumisse a
humanidade igual a nossa.
• “O homem não pode fazer expiação pelo
homem, uma vez que ele em sua condição
caída, constituíria um oferta
imperfeita”.(Review and Herald, 17 de
Dezembro de 1872).
• Por isso Jesus não poderia ser exatamente
como nós, partilhando da natureza caída
herdada de Adão. Tinha que ser
105
SEMELHANTE.
CONSIDERAÇÕES BÍBLICAS SOBRE
SEMELHANTE
“Portanto, o que era
impossível à lei, visto
como estava enferma
pela carne, Deus
enviou o Seu Filho em
semelhança da carne
do pecado, pelo pecado
condenou o pecado na
carne.” Rom. 8:3.
E mudaram a glória
do Deus incorruptível
em semelhança da
imagem de homem
corruptível, e de aves,
e de quadrúpedes, e
de répteis.” Rom. 1:23
Em Semelhança vem de “EN HOMOIMATI”
CONCLUSÃO
Henry Melvill, contemporâneo de E. White,
apresenta dois quadros para a natureza de Adão
após a queda:
FRAQUEZAS
INOCENTES
TENDÊNCIAS
PECAMINOSAS
Fome
Dor
Cansaço
Sede
Tristeza
Morte
Inclinação para pecar
Tendência para pecar
Natureza pecaminosa
Propensão humana
para pecar.
ADÃO
Aqui Adão não tinha:
1 Nem fraquezas
inocentes.
2 Nem tendências
pecaminosas
Aqui Adão passou
a ter as duas.
CRISTO
Cristo tinha fraquezas
inocentes mas
NÃO
tendências pecaminosas.
CRISTO
Ele tomou sobre a Sua natureza sem
pecado, nossa natureza pecaminosa,
para que pudesse saber como
socorrer aqueles que são tentados.
Medical Ministry, 181
CRISTO
“Ele era isento de corrupção, um estranho
ao pecado; todavia Ele orava, e isso
freqüentemente com fortes clamores e
lágrimas. Orava por Seus discípulos e por
Si mesmo, identificando-Se assim com
nossas necessidades e nossas fraquezas, e
falhas tão comuns à humanidade. ... Ele foi
um poderoso suplicante, não possuindo as
paixões de nossa falível natureza, mas
circundado por semelhantes fraquezas,
tentado em todas as coisas, como nós.”
Testemonies, Vol. 2, 508
CRISTO
“A natureza humana de Cristo era
semelhante à nossa, e o sofrimento foi mais
agudamente sentido por Ele; por Sua
natureza espiritual estava livre de cada
mancha de pecado. Portanto, Seu desejo
para remover o sofrimento era mais forte
que seres humanos podem experimentar.”
SDABC, Vol. 7, 912
CRISTO
“Por quatro mil anos a raça tem
decrescido em força física, em poder
mental, e valor moral; e Cristo tomou
sobre Si as enfermidades da humanidade
degenerada.”
DN, 117.
CRISTO
“Por um lado Cristo é um representante
perfeito de Deus; por outro lado, Ele é um
especíme perfeito da humanidade sem
pecado. (Manuscritos 44, 1898)
CRISTO
“Cristo é chamado o segundo Adão. Em
pureza e santidade, conectado com Deus e
amado por Deus. Ele começou onde o
primeiro Adão havia começado. Ele
passou pelo mesmo terreno onde Adão
caiu e redimiu a falha de Adão. (The
Youth instructor, 2 de Junho de 1898).
CRISTO
“Ele (Cristo) venceu Satanás na mesma
natureza sobre a qual, no Éden, o inimigo
havia obtido a vitória. (The Youth
instructor, 5 de abril de 1901).
CRISTO
Não tinha natureza pecaminosa.
Tinha fraquezas inocentes.
Tinha a natureza de Adão antes da queda
(Pre-lapsariana) e herdou as fraquezas que
Adão teve após a queda (um pouco da póslapsariana).
Foi tentado como nós e acima de nós.
CRISTO
Realizou Seus milagres pelo poder de
Deus.
Fez-Se carne para poder creditar Sua
vida de obediência a nosso favor.”
Somos gratos por isso?
Pr. José Orlando Silva
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