O PODER VIVIFICADOR DA
ORAÇÃO
MATEUS 6:5-13
CONTEXTO - Jesus está tomado de compaixão
pelas multidões.
• Jesus está falando com os discípulos
• Jesus está ensinando como orar
Jesus ensina como se deve orar
Ele nos ensina de modo bem objetivo aquilo
que precisamos saber para viver uma vida de
oração.
Ele mesmo nos ensina que, em relação à oração,
o que conta não é a extensão do conhecimento
ou a sofisticação das práticas, mas a intenção e a
intensidade com que isso acontece em nosso
coração.
Jesus ensina como se deve orar
O que vamos apreender com Jesus
sobre oração é singelo. Elimina
qualquer forma de pensamento que
tenta sofisticar e, portanto,
complicar, a prática da oração.
Advertências sobre oração
• Oração não é fator de autopromoção
espiritual.
• Oração é uma experiência de
profundidade íntima.
• Oração é uma experiência de família
Advertências sobre oração
• Oração não é uma argumentação
nem moeda de troca
• Oração é o Testemunho da nossa
Fé.
Pai nosso: Adoração em Espírito e
Verdade
A Identidade, Natureza e Propósito
de quem ora
• Enquanto o homem olha para a
aparência, Deus vê o coração. Ele não
se impressiona com o que fazemos ou
como fazemos, mas quer saber das
razões por que fazemos. Não está tão
interessado em nossas ações quanto
está em nossas motivações.
A Identidade, Natureza e Propósito
de quem ora
A forma como Jesus nos introduz a uma vida de
oração deixa claro qual deve ser nosso
entendimento sobre nossa relação com Deus e
uns com os outros. Não se trata apenas de me
apresentar diante Daquele que tem todo o poder,
para resolver meus problemas da forma mais
rápida e eficiente possível. É fundamental que eu
tenha uma consciência clara do que essa relação
representa para mim e mais, a consciência do
que eu represento para essa relação.
• Nascidos da Vontade de Deus, não da
carne, nem do sangue, nem da vontade do
homem, mas de Deus. Não nascido de
esforços e capacidades humanos, para que
em nada, nem eu e nem ninguém se glorie.
Uma vida totalmente fundamentada na
convicção da suficiência da Graça.
Conforme o Salmo 100: “Foi Ele Quem nos
fez e Dele somos
• Somos a Família de Deus. Aquele que era o
Unigênito deu a Sua vida para se tornar o
Primogênito – o Primeiro de muitos irmãos.
Portanto, quando estamos diante do Pai que é
Nosso, não podemos buscar aquilo que seja
de particular interesse. Esse não pode ser o
espírito de quem ora. A oração é parte do
exercício sacerdotal na administração do bem
comum. Através da oração buscamos o que é
do interesse de todos.
• O Espírito de Adoção e não de serviço. A
oração não é uma atividade obrigatória, uma
taxa ou pedágio que devem ser pagos para
que eu tenha acesso o mundo das benesses. A
oração é a atividade da alma que foi liberta de
todo o medo. É o meio mais singelo de
expressar meu amor a quem oro e por quem
oro.
Tudo que pedirem em meu nome
Pedem e não recebem porque pedem
mal, para seu próprio interesse
• Temos muita dificuldade de saber pedir o
que convém.
• As extensas listas de pedidos que temos
a fazer a Deus, falam mais da nossa
ansiedade e desconfiança, do que da
nossa fé e esperança.
Pedem e não recebem porque pedem
mal, para seu próprio interesse
• O esforço em detalhar cada pedido, fala mais
da nossa presunção de que somos mais
zelosos e atentos do que Deus, do que do
nosso compromisso com a excelência.
• A eloquência com que apresentamos esses
pedidos, fala mais da nossa impaciência e
prepotência, do que da nossa submissão.
Santificado seja teu nome
• Vida de oração começa com vida de
quebrantamento. Deus recebe o de
coração humilde e quebrantado, mas
o soberbo Ele rejeita de longe.
Santificado seja teu nome
• O Nome de Deus está acima de todo o
nome, e Sua Vontade prevalece para
sempre. Nenhum dos Seus planos pode
ser frustrado. A vida do “crente” Jó foi
totalmente transformada e sua mente
iluminada quando ele discerniu que Deus
é absolutamente Soberano.
Venha o Teu Reino
• Oração é o nosso testemunho de total e
incondicional compromisso com a Vontade
Eterna de Deus. Traduz nossa consciência de
valores, revela nossa maneira de ver e pensar
a vida. Através da oração estamos
apresentando a Deus a nossa resposta ao Seu
clamor: “Quem irá por mim? A quem
enviarei?”.
Venha o Teu Reino
• Oração é um ato responsivo =
responsável a esse apelo de Deus. Ele
está à procura daqueles que têm esse
compromisso com a manifestação das
Suas Virtudes, que se dispõem a serem
Seus representantes no mundo.
Seja feita a tua vontade
• A vida de oração não é para gastarmos
horas a fio diante de Deus listando o
que gostaríamos que Deus fizesse por
nós, para que a nossa vontade seja
feita.
• Oração é para que encontremos, na
relação com o Pai, o discernimento e as
condições para fazermos o que Ele quer.
Seja feita a tua vontade
• Nossa vida de oração será tanto mais
eficaz quanto maior for nossa
submissão a Deus. “A fé vem de ouvir, e
ouvir da Palavra de Deus”. Portanto,
não se trata de quanto temos para falar
com Deus em nossas orações, mas de
quanto estamos dispostos a ouvir Dele
em oração.
O pão nosso de cada dia nos dá hoje
• É fundamental que o intercessor seja
sensível ao fato de que nós vivemos
em um mundo de carências e de
injustiças. Que o pecado no coração do
homem fez dele um ser usurpador e
dominador. Que cada um corre atrás
do seu próprio interesse.
O pão nosso de cada dia nos dá hoje
• Portanto, a motivação de quem ora não
pode ser o apetite de um ventre
faminto – aquele impulso descontrolado
de quem está diante do pão apenas
para comê-lo e não para reparti-lo. A
pior sequela de um mundo de fome é a
ansiedade de que não haverá pão
amanhã.
Perdoa as nossas dívidas
Não há oração verdadeira enquanto há manchas
de amargura no coração de quem ora. Nessa
petição estamos traduzindo nosso compromisso
com Deus de tratar os outros como temos sido
tratados, e queremos continuar a ser. Há aqui,
nessa parte da oração, o testemunho da eficácia
e suficiência da graça na vida do intercessor. Ele
está pronto a orar, até mesmo pelos que o
perseguem e fazem mal, pois sabe que o
sacrifício de Cristo foi pelo pecado de todos.
Não nos deixe cair em tentação
• Já bem próximo de ser crucificado, Jesus chamou
alguns dos Seus discípulos, para que estivessem
com Ele em oração, naquele momento de grande
agonia. Ele os exortou dizendo: “O Espírito está
pronto, mas a carne é fraca. Vigiem para que não
caiam em tentação”.
• A que tentação Jesus estava se referindo? A
única – a de poupar a nós mesmos daquilo que
representa sacrifício em favor dos outros.
Não nos deixe cair em tentação
• A tentação de, no momento da dificuldade salvar
a própria vida. Ele veio para ser o Cristo – Aquele
que Deus ungiu para ser o sacrifício aceitável em
favor de Seus irmãos. Todas as tentações que Ele
enfrentou podem ser resumidas em uma só: a de
não ser o Cristo. O tentador é o anticristo. A
natureza de todas as tentações que vêm sobre
nós é o egoísmo, a cobiça.
• A oração movida pelo Espírito de Deus já é, em
si, um exercício de tomar nossa cruz em favor do
nosso irmão.
Livra-nos do mal
• Esse pedido é para que, haja o que
houver o mal não ocupe o lugar do bem
em nosso coração.
• Que, apesar de todo o sofrimento a
gente não se canse de fazer o bem, pois
essa é a única forma de vermos o mal ser
vencido.
Livra-nos do mal
• O pedido é para que, em um mundo de
maldade, nosso coração seja guardado
puro, que não se contamine de amargura, e
seja sempre ocupado pelo que é justo,
santo, verdadeiro, perfeito, de boa fama,
digno.
• Que o nosso coração não se corrompa
respondendo mal com mal, mas se
mantenha íntegro respondendo o mal com
o bem.
Amém
Certamente estou convicto de que esta é a
vontade de Deus
• A fé é segundo a Palavra que ouvimos de
Deus. É a forma de consciência que se
estabelece a partir do que o Espírito de
Deus revela ao nosso coração pela
Palavra de Deus. Tudo o que não vem de
fé é pecado. Orar sem fé é pecado, pois
coloca a esperança na oração em si, e
não na Palavra de Deus. A eficácia da
oração é a fé, e o fundamento da fé é o
conhecimento de Deus.
• Temos absoluta e inabalável certeza de
que nossa oração é ouvida e respondida
por Deus quando oramos segundo a Sua
Palavra. Não podemos confundir um
desejo muito forte, uma impressão
contundente, uma obsessão com aquilo
que a Palavra de Deus chama de fé. Essas
outras coisas se parecem com fé, mas
são sentimentos humanos gerados a
partir de carências e expectativas.
• Por mais que sejam sinceros e fortes
não são suficientes para operar a
Vontade de Deus. As seitas e as
religiões se alimentam destes
sentimentos.
• O Amem não é o que gostaríamos que
fosse, mas o que temos certeza que já
é.
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