Células Fotovoltaícas Células Fotovoltaícas – Assuntos a Tratar • • • • • • Mecânica Quântica – Efeito Fotovoltaíco Diodo Fotovoltaíco. Células de Silício Cristalino, Amorfo, Policristalino. Células orgânicas O Módulo Fotovoltaíco. Bibliografia Efeito Fotoelétrico • Existem evidências experimentais de que a radiação se comporta como partícula ao interagir com a matéria, diferente de seu comportamento ondulatório quando se propaga. • Em 1886/1887 Heinrich Hertz descobriu que uma descarga elétrica entre dois eletrodos ocorre mais facilmente quando se faz incidir uma luz ultravioleta sobre eles. • Mais tarde Lenard mostrou que elétrons eram emitidos do catodo ao se incidir luz ultravioleta (efeito fotoelétrico). Entre 1886 e1887 Heinrich Rudolf Hertz realizou experiências que confirmaram a existência de ondas Eletromagnéticas e a Teoria de Maxwell sobre a propagação da Luz. Porém observou que : “Uma descarga elétrica entre dois eletrodos ocorria mais facilmente se fizéssemos incidir uma luz ultravioleta sobre um deles”. Entretanto Hertz não conseguia entender tal fenômeno Ciência dos Materiais - CEUNES 4 Philipp Eduard Anton von Lénárd mostrou que elétrons eram emitidos do catodo ao se incidir luz ultravioleta. A emissão de elétrons devido a incidência de luz é chamado de: Ciência dos Materiais - CEUNES 5 Uma luz monocromática incide sobre o catodo e libera fotoelétrons; Quartzo Devido a uma DDP entre o catodo e o anodo, estes fotoelétrons são atraídos para o anodo gerando uma corrente elétrica i A ia Amperímetro Chave inversora KMax V0e (elétron mais rápido) V0 - + V Potencial de corte Ciência dos Materiais - CEUNES 6 Até aqui nada contradiz a teoria ondulatória. Entretanto se tomarmos uma luz incidente com intensidade menor, o potencial de corte continua o mesmo. i ia Bem, sabemos da teoria ondulatória que a amplitude do campo elétrico da onda luminosa incidente diminui se a intensidade diminuir. Como a força aplicada ao elétron é dado por: ib V0 - + V dU F eE W K Fdr dr O que sugere que a energia cinética deveria diminuir se a intensidade diminui. Entretanto Kmáx é o mesmo, independente da intensidade. Ciência dos Materiais - CEUNES 7 Numa outra experiência, mediu-se o potencial de corte em relação a freqüência da luz incidente. De acordo com a teoria ondulatória clássica o efeito fotoelétrico deveria acontecer para qualquer freqüência de luz. No entanto, para freqüências abaixo de 0 o efeito não ocorre. V0 0 v0 v (1014 /s) Outra discordância é que se a intensidade da luz é fraca, pela teoria clássica deveria haver um retardamento temporal até que o átomo recebesse energia suficiente para ejetar o elétron. No entanto, isto não acontece. Ciência dos Materiais - CEUNES 8 2) O Efeito Fotoelétrico E hf hc (Energia do fóton) Kmax 12 mv 2 max hf Em 1905, Einstein propôs que a energia radiante está concentrada em pacotes (fótons). Esta concentração em pacotes leva a quantização da energia. Supôs que toda onda eletromagnética é quantizada em energia, isto é, se tem uma freqüência de vibração v, ela só pode ser gerada com valores discretos de energia. E nh Energia de Planck Quanto maior o número de fótons em uma onda eletromagnética torna-se mais difícil perceber a natureza discreta da luz, o comportamento é clássico Ciência dos Materiais - CEUNES 10 Teoria de Einstein – Efeito Fotoelétrico • Em 1905, Einstein propôs que a energia radiante está concentrada em pacotes concentrados, mais tarde chamados de fótons. • Einstein supôs que tal pacote de energia se afasta da fonte com velocidade c. Ele supôs que a energia do pacote ou fóton está relacionada com a frequência pela relação: E h Um fóton tem energia dada por: E h ou Onde E w w 2 v Esta representação possibilita descrever todo espectro eletromagnético em unidade de energia, como eV Hz eV 4.1357 x1015 Ciência dos Materiais - CEUNES 12 Voltemos então aos problemas apresentados pelo efeito fotoelétrico Quando um elétron é emitido na superfície do catodo, sua energia cinética é dado por: K h w Onde w é a energia necessária para arrancar o elétron do metal, isto é, para superar os campos atrativos dos átomos e as perdas de energia devido a colisões internas. A energia cinética máxima será quando tivermos o menor trabalho possível, isto é, quando o trabalho for somente para vencer os campos atrativos atômicos. Kmáx h w0 função trabalho Ciência dos Materiais - CEUNES 13 Kmáx não depende da intensidade da luz, pois a energia do fóton só depende de . Para Kmáx= 0 h 0 w0 V0 freqüência de corte 0 v0 v (1014 /s) v0 – Energia do fóton para arrancar o elétron sem nenhuma energia cinética. Para <c não existe efeito fotoelétrico. No efeito fotoelétrico um fóton é completamente absorvido por um elétron do fotocatodo. Este fato retira a objeção da teoria clássica sobre o “retardamento temporal”. Ciência dos Materiais - CEUNES 14 O Potencial de corte pode ser expresso por: Kmáx eV0 h w0 Como w0 = hv0 eV0 hv hv0 h V0 v v0 e Tem um comportamento linear com a freqüência Ciência dos Materiais - CEUNES 15 Composição da Luz Composição da Luz - Cor Composição da Luz -Espectro Composição da Luz - Espectro Absorção da Luz pela Matéria Ressonância é o fenômeno físico em que se registra a transferência de energia de um sistema oscilante para outro, quando a freqüência do primeiro coincide com uma das freqüências próprias do segundo. Que luz interage com o que no seu corpo? Que Luz Interage com o que? QUANTIDADE DE ENERGIA SOLAR DISPONÍVEL Estabilização contra fotodegradação do co-polímero EVA por adição de nanopartículas de α-Al2O3/quartzo irradiado com raios gama para uso fotovoltaico Igor Alessandro Silva Carvalho Orientador: José Roberto Tavares Branco Co-orientador: Eduardo Perini Muniz UFOP - C E T E C - UE M G defesa de tese Fonte:www.imotion.com.br 1 Encapsulamento e fotodegradação de módulo fotovoltaico (EVA) Quebra de ligação OCOCH3 Quebra de ligação O-CH3 FIGURA 1: Painel fotovoltaico A Barreira de Potencial na Junção p-n Ao campo corresponde um potencial. E à energia também. A energia de um elétron em um campo elétrico é: E e Portanto: Ecp Ecn e(p n ) eV0 Um modelo concentrado que representa toda a curva corrente-tensão de uma célula fotovoltaica, e não apenas a região próxima ao ponto de potência máxima é o modelo de um diodo e quatro parâmetros. O circuito equivalente deste modelo é mostrado na figura 1. IL é a corrente de fótons e, com ótima aproximação, varia em proporção direta com a intensidade de radiação solar incidente. Também varia linearmente com a temperatura da célula e depende do material e do processo de fabricação. ID representa a característica de corrente de diodo das células fotovoltaicas. RS é a resistência série da célula. Esta resistência encontra-se, na realidade, distribuída na superfície e contatos metálicos da célula. V e I são a tensão nos terminais da célula e a corrente de saída da mesma. RL representa a carga conectada à célula. Bibliografia http://www.nmsea.org/Curriculum/7_12/PV/explore_pv.htm FREIRE, Cristiano Augusto da Silva and CARVALHO, Paulo César Marques de. Comparação de dois modelos de células fotovoltaicas usando dados reais: modelo de dois diodos versus modelo de um diodo e quatro parâmetros.. In: ENCONTRO DE ENERGIA NO MEIO RURAL, 3., 2000, Campinas. Proceedings online... Available from: <http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=MSC0000000022 000000100046&lng=en&nrm=abn>. Acess on: 13 June. 2013.