TERRORISMO
Professor Adriano Medeiros
GEOGRAFIA
Investigadores buscam pistas de
explosão na Maratona de Boston
Bombas explodiram na linha de
chegada da maratona de Boston nesta
segunda-feira (15) por volta das 15h50
(horário de Brasília).
https://vine.co/v/bFdt5uwg6JZ
Duas bombas cheias de peças de metal
explodiram no meio da multidão perto da linha
de chegada da Maratona de Boston, matando
três pessoas e desencadeando uma caçada.
Pouco tempo depois, a polícia confirmou a
explosão de uma terceira bomba, na Biblioteca
que leva o nome do ex-presidente John
Kennedy.
Nesta terça-feira, em busca dos
responsáveis pelo ataque, que a Casa
Branca disse que será tratado como
"um ato de terror".
Autoridades disseram que mais de 100 pessoas
ficaram feridas pelos dispositivos, que foram
embalados com pólvora, rolamentos de esferas e
estilhaços para maximizar os ferimentos das
vítimas, de acordo com uma autoridade policial
com conhecimento da investigação, que não quis
ser identificada.
O atentado foi o pior ataque a bomba no solo dos EUA desde que
o militante norte-americano de extrema-direita Timothy McVeigh
detonou um caminhão-bomba que destruiu um edifício federal em
Oklahoma City, em 1995, matando 168 pessoas.
Dois anos antes, militantes islâmicos explodiram bombas nas
torres gêmeas do World Trade Center, matando seis pessoas e
ferindo mais de 1.000.
O presidente dos EUA, Barack Obama, disse que os
responsáveis "sentirão o peso da Justiça" e a Casa Branca
afirmou que estava lidando com o incidente como "um ato de
terror".
Outros
dois
explosivos
foram
encontrados e o nível de segurança foi
elevado em diversas cidades do país,
como Nova York e Washington.
As causas das explosões ainda não foram ditas,
nenhum grupo assumiu o "atentado", mas as forças de
segurança acreditam que outra bomba fosse instalada
em um hotel da região.
A polícia norte-americana destacou que as bombas
explodiram de latas de lixo - ou seja, as explosões já
haviam sido planejadas.
Na segunda-feira era feriado no estado de
Massachussetts, onde fica Boston, para comemorar o
início da guerra de independência dos EUA. Haviam
131 brasileiros na maratona.
O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou os ataques
a bomba, esta segunda-feira, durante a corrida da maratona de
Boston, que deixou duas pessoas mortas e vários feridos.
Ban criticou, o que chamou de "violência sem sentido que
aconteceu num evento para unir as pessoas do mundo inteiro
num espírito esportivo e de harmonia.“
O chefe da ONU expressou condolências às famílias das vítimas
e desejou uma rápida recuperação dos feridos.
Ban disse que conforme os detalhes neste caso forem surgindo,
ele fará um novo pronunciamento, mas neste momento, quis
expressar que seu pensamento está com todos aqueles em
Boston.
11 de Setembro: doze anos depois
Os ataques terroristas do 11 de Setembro mudaram o
mundo em questão de horas. A primeira reação foi
questionar: por quê? O que levou 19 muçulmanos a
seqüestrar jatos comerciais com 40 mil litros de
combustível e transformá-los em bombas contra civis?
A escassez de explicações para o 11 de Setembro fez
do cientista político Samuel Huntington o profeta do
momento.
Ele passou os anos 90 defendendo que o mundo pósGuerra Fria seria marcado por conflitos entre
identidades culturais, entre as quais a islâmica era a
mais encrenqueira.
As democracias ocidentais, pluralistas e liberais, seriam
o alvo. O choque de civilizações foi a primeira seqüela
do 11 de Setembro: um surto de islamofobia.
Tragédia consumada, o presidente George W. Bush
não tinha outra opção senão um revide proporcional ao
golpe. Mas dessa vez o adversário não era um Estado.
Na falta de alvos convencionais, ele declarou "guerra
ao terror", anunciando sanções contra países que
protegessem terroristas e prenunciando as primeiras
ações no Afeganistão.
Bush encontrou sua doutrina e, os EUA, o unilateralismo
após o 11 de Setembro.
Doze anos depois, o esforço consumiu US$ 5 trilhões e
contribuiu para o buraco nas contas públicas do país.
Pior do que o déficit econômico, porém, foi o desgaste
moral.
Para trancafiar terroristas capturados, os EUA criaram
um centro de detenção em Guantánamo, Cuba, até hoje
um espinho na garganta da nação que era arauto dos
direitos humanos.
A vida dos americanos também nunca mais foi a mesma
depois do 11 de Setembro.
A Lei Patriótica deu ao presidente o direito de prender
sem acusação prévia suspeitos de terrorismo.
Pouco depois, Bush mandou grampear telefonemas e emails de cidadãos sem permissão judicial.
Viajar de avião virou uma via-crúcis. A segurança nos
aeroportos foi reforçada e a inspeção de passageiros
aumentou as filas, os atrasos e o desconforto.
Os ataques terroristas ou atentados de 11 de
setembro de 2001 (às vezes referido apenas como
11 de setembro) foram uma série de ataques
suicidas contra os Estados Unidos coordenados
pela organização fundamentalista islâmica alQaeda em 11 de setembro de 2001.
Na manhã daquele dia, 19 terroristas da al-Qaeda
seqüestraram quatro aviões comerciais de passageiros.
Os seqüestradores intencionalmente colidiram dois dos
aviões contra as Torres Gêmeas do complexo
empresarial do World Trade Center, na cidade de Nova
Iorque, matando todos a bordo e muitas das pessoas
que trabalhavam nos edifícios.
Ambos os prédios desmoronaram duas horas após os
impactos, destruindo edifícios vizinhos e causando
vários outros danos.
O terceiro avião de passageiros caiu contra o
Pentágono, a sede do Departamento de Defesa dos
Estados Unidos, no Condado de Arlington, Virgínia, nos
arredores de Washington, D.C.
O quarto avião caiu em um campo próximo de
Shanksville, na Pensilvânia, depois de alguns de seus
passageiros e tripulantes terem tentado retomar o
controle do avião dos seqüestradores, que tinham
reencaminhado a aeronave para Washington, D.C. Não
houve sobreviventes em qualquer um dos vôos.
Local
Nova Iorque, NY
Condado de Arlington, VA
Shanksville, PA
Estados Unidos
Data
11 de setembro de 2001 (11 anos)
8h46min — 10h28min (UTC-5)
Mortes 2.996 mortos (incluindo 19 terroristas)
Feridos >6.291
Responsável Al-Qaeda, planejado por Osama
bin Laden
Número de participante(s)
19
Os Estados Unidos responderam aos ataques
com o lançamento da Guerra ao Terror: o país
invadiu o Afeganistão para derrubar o Taliban,
que abrigou os terroristas da al-Qaeda.
Os Estados Unidos também aprovaram o USA
PATRIOT Act. Muitos outros países também
reforçaram a sua legislação antiterrorismo e
ampliaram os poderes de aplicação da lei.
O conselho da Organização do Tratado do
Atlântico Norte (OTAN) declarou que os ataques
contra os Estados Unidos foram considerados
um ataque a todos os países da OTAN e, como
tal, correspondem ao 5º artigo da Carta Magna
da organização.
Vários incidentes de assédio e crimes de ódio contra
muçulmanos e sul-asiáticos foram registrados nos dias
seguintes aos ataques de 11/9.
Sikhs também tornaram-se alvo porque os homens que
seguem o sikhismo geralmente usam turbantes, que são
estereotipados e associados com os muçulmanos.
Houve relatos de ataques a mesquitas e outros edifícios
religiosos (incluindo o bombardeio de um templo hindu),
e agressões a pessoas, incluindo um assassinato: Balbir
Singh Sodhi, um sikh confundido com um muçulmano
que foi morto a tiros em 15 de setembro de 2001, em
Mesa, Arizona.
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