A PRESENÇA DA PROVIDÊNCIA DE
DEUS NA ALIANÇA
NUMA PERSPECTIVA REFORMADA
S E N H OR , C O N C E D E - NO S A P A Z ,
PORQUE TODAS AS NOSSAS
OBRAS TU AS FAZES POR NÓS.”
ISAÍAS 26.12
“
1. INTRODUÇÃO
Aparência do mundo :
- sem uma lógica e ordem aparente
- sem esperança e direção
Três categorias de pessoas :
-se abandonam nas mãos do “azar”, “sorte”, ou “destino”
-tentam fazer algo para mudar o rumo das coisas e controlar a
vida
-confiam que tudo está sob o controle de Deus
Jesus nos convida a conhecer a sua verdade J.8:32
1. INTRODUÇÃO
 Adiantamentos :
- O mundo tem um dono
- Deus é o Rei dos reis (I Tm 6:15, Sl 2:2-4) e ele reina sobre
tudo
- Em tudo Deus tem um propósito (Pv 16:4) e é bom
(Rom8.28)
- O propósito maior a sua própria glória (Is 42: 8 e 48: 11).
- Deus tem participação em tudo que acontece
- A providência de Deus opera em constantemente com todos
os seus demais atributos.
1. INTRODUÇÃO
 Justificativa :
A presença e a atuação providencial de Deus na sua criação é
algo muito nítido nas Escrituras
A Confissão de Fé de Westminster, reconhecendo a existência
e o valor deste tema, dedicou a ele um capítulo inteiro em
eu conjunto.
As pessoas têm dificuldades em entender e aceitar a
soberania de Deus através de sua providência
1. INTRODUÇÃO
 Objetivos:
- Ajudar na orientação das pessoas em sua vida de oração
- Ajudar às pessoas a se conformarem à realidade
- Ajudar os professores de Escola Dominical e líderes a ter um
melhor entendimento sobre Deus e suas ações
- Ajudar no processo de pastoreio e aconselhamento
1. INTRODUÇÃO
 Definição de Termos:
Providência :
- Relaciona-se às obras soberanas de Deus. Significa o
exercício de todo o cuidado e controle que a infinita
previsão de Deus de seus próprios fins e seu conhecimento
que seus instrumentos apontados podem sugerir.
- Embora o termo “providência” não se encontre nas
Escrituras, tem sido tradicionalmente usado para resumir a
contínua relação de Deus com sua criação
1. INTRODUÇÃO
 Definição de Termos:
Aliança :
- O relacionamento de Deus com seu povo é definido através
da aliança que ele estabelece com este
- A aliança é um pacto de sangue soberanamente
administrado(rev. O. Palmer Robertson)
1. INTRODUÇÃO
 Definição de Termos:
Confissão de Fé de Westminster e os Catecismos
Maior e Breve :
- Os Catecismos são um sistema de doutrina cristã baseados
na Escritura e notáveis por sua coerência
- Elaborados por um grupo de teólogos eruditos entre 1643 -
1649 em Londres, na Abadia de Westminster.
- Confissão de Fé de Westminster resume aquilo que
chamamos de teologia reformada
1. INTRODUÇÃO
 Definição de Termos:
Teologia Reformada :
- Refere-se basicamente à doutrina desenvolvida no período
da Reforma do século XVI por homens de Deus como João
Calvino, Lutero, Zwinglio.
- A Teologia Reformada nos dá ensino quanto à providência
de Deus na Confissão de Fé de Westminsiter no capítulo V
2. PANORAMA BÍBLICO
 Tratamos da providência de Deus na Bíblia como:
- Presença de Deus
- Sua atividade
- Seu governo
- Seu relacionamento
- Seu envolvimento
 Para entender melhor a providência de Deus ver :
- a forma através da qual Deus se relaciona com o homem
- propósito para o qual serve a providência.
2. PANORAMA BÍBLICO
 Perigos de uma compreensão errada:
- Sem a providência de Deus o mundo fica confuso e sem
rumo
- Providência sem relacionamento seria como um mundo
solitário
Solução:
- Observamos a providência através da aliança de Deus com
o homem .
- Assim temos um mundo controlado e bem definido indo
para certo fim e o homem e sua responsabilidade no seu
relacionamento com Deus.
2. PANORAMA BÍBLICO
 2.1 A Providência Dentro da Aliança :
- Da criação à consumação, a aliança tem determinado a
relação de Deus com seu povo
- Através dessa aliança contínua Deus revela seus fiéis
propósitos, age soberanamente para o cumprimento destes,
guia e abençoa seu povo, guia o mundo e julga conforme
sua justiça.
2. PANORAMA BÍBLICO
 2.1 A Providência Dentro da Aliança :
podemos destacar no Antigo Testamento três momentos
nos quais Deus afirmou sua aliança com o homem, através
de três grandes representantes:
Abraão: Gn 6: 18, 15: 18,
Moisés: Ex 24: 8
Davi e seus descendentes : Sl 89: 3, Jr 31: 31
Essa aliança foi cumprida no Novo Testamento em Cristo.
Lc 22: 20
2. PANORAMA BÍBLICO
 2.1 A Providência Dentro da Aliança :
É importante ver Deus continuamente em relacionamento
de aliança com seu povo e, principalmente numa aliança
contínua evidenciada durante a história culminando coma
vinda de Cristo, porque assim se faz mais clara a
providência de Deus através de sua presença e atuação
específica com o determinado fim e propósito claro no meio
do seu povo e toda a sua criação, enfaticamente sua igreja.
2. PANORAMA BÍBLICO
 2.2.A Unidade da Aliança :
A unidade da aliança mostra que Deus sempre teve um só
propósito em todos os tempos e pode ser demonstrada de
várias formas.:
2.2.1. As características do estabelecimento da aliança
demonstram unidade
Deus mostra seu interesse e seu propósito em separar um povo
para si mesmo e estabelece sua aliança com Abraão como
representante do povo de Deus (Gn 15: 17).
2. PANORAMA BÍBLICO
 2.2.A Unidade da Aliança :
2.2.1. As características do estabelecimento da aliança
demonstram unidade
- Deus providencia a liberdade dos israelitas da escravidão do Egito sob o
comando de Moisés (Ex 2: 24).
- A aliança mosaica, conecta-se claramente com a libertação do Egito que
já estava prometida dentro da aliança com Abraão
- As promessas de Deus chegam a Davi e as palavras de Deus para Davi e
de Davi para Deus refletem a experiência passada da libertação do
Egito que Deus concedeu a Israel como seu povo (II Sm 7: 6).
2. PANORAMA BÍBLICO
 2.2.A Unidade da Aliança :
2.2.2. A unidade da aliança também é vista através de uma
ministração genealógica.
- o conceito “semente”e um das chaves (Gn 15: 18, Ex 20: 5,6 Dt 7:9 e II
Sm 7: 12) no quadro amplo da aliança reafirmada com Abraâm, Moises
e Daví.
- a promessa da Aliança até mil gerações implica uma aliança eterna (Dt
7:9, Ex.26).
- Aliança, em sua dimensão genealógica, não se relaciona apenas com
coisas externas, mas inclui o dom do Espírito Santo ao povo de Deus (Is
59: 21).
2. PANORAMA BÍBLICO
 2.2.A Unidade da Aliança :
2.2.2. A unidade da aliança também é vista através de uma
ministração genealógica.
- O dom do Espírito Santo aos crentes na Novo Testamento vem em
cumprimento das promessas da Aliança com Abraão (Gl 3: 13, 14).
- Um princípio importante para entender a continuidade da Aliança, seu
caráter genealógico e a presença de outras pessoas e nós é o princípio
“enxerto”.
- No N.T os gentios podem também fazer parte do povo de Deus pela fé
(Rm 11: 17-19). Pessoas de todas as nações podem tornar-se “israelitas”
(Gl 3: 29).
2. PANORAMA BÍBLICO
 2.2.A Unidade da Aliança :
2.2.3. A história do povo de Deus indica que a Aliança é uma
só.
- A relação da aliança em Cristo com a aliança em tempo de abraam , moises
e daví encontra desenvolvimento explícito tanto nas profecias do Antigo
Testamento relacionadas à Aliança, quanto nas realizações do Novo
testamento dessa Aliança consumada.
Jer. 31: 31 Nova aliança com Cumprimento do Vt
Jer. 32: 39- 41 Combina a referência à cumprimento de Aliança em Cristo
Jesus com alusão à aliança feita com Abraão
Ez .34: 20, 23 e 24 Aliança cumprida em Cristo Jesus se funde com a aliança
davídica
Ez .37: 24-26 O profeta Ezequiel combina alusões à aliança em tempo de
abraam , moises e daví com uma palavra de profecia concernente às
expectações futuras de aliança de Israel.
2. PANORAMA BÍBLICO
 2.2.A Unidade da Aliança :
2.2.4. O relacionamento de Deus com seu povo através da
Aliança.
Deus se relacionou continuamente com seu povo sob a
forma da Aliança mostrando seu interesse e propósito com
este numa frase :“eu serei vosso Deus e vós sereis o meu
povo”.
Essa frase pode ser considerada o “Princípio Emanuel” da
Aliança
2. PANORAMA BÍBLICO
 2.2.A Unidade da Aliança :
2.2.5. O tema unificador da Bíblia.
O grande tema do Antigo Testamento é Deus escolhendo um
povo para ser o seu povo
A mesma coisa encontramos no Novo Testamento. Cristo
escolhendo um povo para ser seu
2. PANORAMA BÍBLICO
 2.2.A Unidade da Aliança :
2.2.5. O tema unificador da Bíblia.
 Encontramos assim o tema “eu serei o vosso Deus e vós
sereis o meu povo” explicitamente em conexão com a
aliança em tempo do Abraám, Moises, Daví e seu
cumprimento em Cristo
2. PANORAMA BÍBLICO
 2.2.A Unidade da Aliança :
2.2.5. O tema unificador da Bíblia.
- Gênesis 17:7 em relação ao estabelecimento da circuncisão
como selo da aliança abraâmica
- (Ex 6: 7, 19: 4, 5, Lv 11: 45, Dt 4: 20 e 29: 13). em tempo de
Moises e é relacionada à libertação de Israel da servidão do
Egito
- Ezequiel 34: 24 Dentro da reafirmação da aliança no tempo de
Davi vemos a mesma ênfase “Deus e seu povo”, no qual Davi é
o representante legal do povo
- Hb 8: 10 e II Co 6: 16 No N.T também vemos esse propósito
de ter um povo exclusivamente seu
2. PANORAMA BÍBLICO
 2.2.A Unidade da Aliança :
2.2.5. O tema unificador da Bíblia.
Providência divina que se manifesta claramente na formação e governo
desse povo escolhido.
Ele intencionou não apenas liderar um povo, mas se relacionar de forma
íntima, morar com ele e esse povo estar em sua presença.
- Construção do tabernaculo Êx 25: 8 ;
- Um lugar de encontro Ex 29: 42 e 44;
- Moradia de Deus com seu povo Ez 37: 26, 28;
- Principio Emanuel Jo 1: 14;
- Os crente com templo Ef 2: 22;
- Nossa moradia futura Jo 14: 1,2 e Ap 21: 1-3;
- Nossa conservção Fp 4: 6).
3. PANORAMA BÍBLICO 2
 3.1 A Providência dentro da Aliança
 Analisaremos a Providência na Bíblia de maneira específica






através do relacionamento de Deus com o homem pela
aliança sob alguns aspectos:
As promessas de Deus
As responsabilidades do povo
O caminho para o cumprimento das promessas
O próprio cumprimento das promessas
A cooperação Dele no caminho para cumprir seus decretos
Seu governo sobre todas as coisas
3. PANORAMA BÍBLICO 2
 3.1 A Providência dentro da Aliança
3.1.1. A Providência e a Aliança no tempo de Abraão
- Gênesis 12: 1-9, Deus revela um interesse em Abraão e sua
-
-
descendência
Deus tinha um plano tanto Abraão e sua descendência
Um povo que viria da descendência de Abraão. (v7)
Abraão é chamado a crer e experimentar providência de
Deus ,algo contínuo e longo prazo ,para o futuro.
O propósito de Deus é uma prova da providência na qual
Ele vai agir segundo algo que foi prometido
3. PANORAMA BÍBLICO 2
 3.1
A Providência dentro da Aliança
3.1.1. A Providência e a Aliança no tempo de Abraão
 Temos
 A promessa de uma terra
 A promessa de um povo
 A promessa da bênção de Deus na vida deles e
 A responsabilidade por parte de Abraão
 Observamos a providência como:
 - Causa primaria (Deus seu plano e suas promessas)
 - Causas secundarias ( os acontecimentos naturais e atuação
natural humana)
3. PANORAMA BÍBLICO 2
 A Providência dentro da Aliança
3.1.1. A Providência e a Aliança no tempo de Abraão
 Gen.15:7-20 – cerimônia da aliança – começo do que vai
acontecer
 Gen.15:2-4 – promessa da descendência contra
incapacidade humana
 Gen.15:8 a questão do poder e autoridade da descendência
– resposta `` Minha aliança com vc é garantia `` v.10-20
 Gen.15:14,16 promessa de um povo liberto ,Deus com eles
 Gen.15:14,16,20 provindecia em relação a outros povos
 Gen.12:1 ,17:9-14 responsabilidade humana c.s(Abraão)Gen15:7 ação de Deus c.p
3. PANORAMA BÍBLICO 2
 A Providência dentro da Aliança
3.1.1. A Providência e a Aliança no tempo de Abraão
 Gen.21:1,2 Isaque – cumprimento da promessa
 Gen.21:8 Ismael afastado – descendência de Ab e Sara
(Gen17:21)
 Gen.21.17-21 graça ou providência comum – cuidado com
Ismael
 Gen.22.15-19 multiplicação ,cap.24 Isaque se casa
3. PANORAMA BÍBLICO 2
 A Providência dentro da Aliança
3.1.1. A Providência e a Aliança no tempo de Abraão
 Gen.25:21 - problema e solução
- impossibilidade humana - ação providencial
- Deus gen.17:21 - responsabilidade humana (orar)
Gen.27:28,29 – vontade humana – vontade divina (Jacó)
 Gen.28.1-5 Jocó abençoado conforme aliança
 Gen.28.3-15 descendência através de Jacó
 Gen31.3,23 Deus agindo em seu favor
 Gen.31.24-29 Deus fala como Jacó e Labão
3. PANORAMA BÍBLICO 2
 A Providência dentro da Aliança
3.1.1. A Providência e a Aliança no tempo de Abraão
Gen.32.24-29 – Deus abençoa Jacó
Gen. 35.23- 26 – 12 tribos prefiguração da estrutura do povo
Gen.36-46 – a família da aliança chega ao Egito
Gen.46.1-7 – a presença de Deus com seu povo
Gen.48:21 ,50:24 menção a terra prometida
Gen.50.19-21 menção a Deus com causa principal e
responsabilidade humana não anulada
Ex.1:8-12 povo multiplicado – cumprimento de Gen.15 Deus
no controle
3. PANORAMA BÍBLICO 2
 A Providência dentro da Aliança
3.1.1. A Providência e a Aliança no tempo de Abraão
 Ex.2:23-25 , 3:7-10 ,15-17 aliança causa principal – clamor
do povo causa secundar (o meio pelo qual Deus ágio)
 Ex.6:1 – Ex.12 providência na natureza e outros povos
 Ex.12:25-28 valor da aliança (páscoa – sacrifício de Cristo)
 Ex. 13:3,4 confirmação da promessa depois de 400 anos
 Ex.13.21 , Ex.14:14 Deus com seu povo
 Josué 3 Povo chega a terra prometida
3. PANORAMA BÍBLICO 2
 3.1
A Providência dentro da Aliança
3.1.2. A Providência e a Aliança no tempo de Moisés.
 Ex.20-24 -Deus reafirma sua aliança com o povo
 A aliança mosaica mostra a continuidade e o cumprimento da
aliança feita no tempo de Abrão
 Mostra o preparo na nacionalização do povo (Ex.19:5,6;24:1,4)
 Deus mostra sua vontade externa para povo
 Ex.3:5,Ex.19.10-5, Gen15:16 – santidade na presença de Deus
 Se paca de um de um trato familiar num trato nacional
 O coração e o fundamento da aliança são as dez palavras do
Decálogo
3. PANORAMA BÍBLICO 2
 3.1 A Providência dentro da Aliança
3.1.2. A Providência e a Aliança no tempo de Moisés.
 Através dessa aliança Deus revela seu caráter santo e o
caráter requerido do seu povo
 A Lei da aliança revelada no tempo de Moises se faz
presentes como condição moral do povo de Deus em todos
os tempos.
3. PANORAMA BÍBLICO 2
 3.1 A Providência dentro da Aliança
3.1.3. A Providência e a Aliança no tempo de Davi
 Deus atinge o auge no VT,de sua aliança (II Sm 7)
 Sob Davi o reino chega a estabelecer a forma pela qual Deus
mesmo governa seu povo.
 O próprio rei vem e o Princípio Emanuel se faz presente de
novo (II Sm 7: 9)
 Deus mesmo associa sua realeza com o trono de Davi
 Os termos da aliança sob Davi se relacionava com a aliança
feita em outros tempos (I Rs 2: 1-4; 8; 9)
3. PANORAMA BÍBLICO 2
 3.1 A Providência dentro da Aliança
3.1.3. A Providência e a Aliança no tempo de Davi
 Sob Davi a monarquia era instituída, Deus mostrava seu
reinando sobre seu povo que exteriormente
 Existia a terra, o povo, as leis, o lugar do trono em
Jerusalém, (1.Rs.11:11,13,32,34;14:21;2Rs.8;19,19;34)
 O rei Davi que representava ao mesmo tempo o povo e o
reinado de Deus
 Em Davi ficou mais claro que o próprio Deus viria
pessoalmente conduzir e reinar sobre o povo (Ap.21:2,3)
3. PANORAMA BÍBLICO 2
 3.1 A Providência dentro da Aliança
3.1.4. A Providência e a Aliança cumprida em Cristo
 A história é a história de Deus, uma história de redenção
 A aliança ao longo do A.T tem continuidade no N.T e é
renovada em Cristo sob o termo “Nova Aliança". Lc.22.20
 A história de Israel o castigo de Deus, o cativeiro, mostram
a decadência do povo e sua falha em guardar a aliança.
 Em Cristo aliança e cumprida plenamente pela graça
3. PANORAMA BÍBLICO 2
 3.1 A Providência dentro da Aliança
3.1.4. A Providência e a Aliança cumprida em Cristo
- As promessas e providência divina dentro da NA alcançam
o mais alto nível e através do sacrifício de Cristo
- Cristo como representante de Deus e também do povo
cumpri todas as Aliança, de Profeta, Sacerdote e Rei
- Era uma aliança que refletia a graça
3. PANORAMA BÍBLICO 2
 3.1 A Providência dentro da Aliança
3.1.4. A Providência e a Aliança cumprida em Cristo
 Deus providenciou o sacrifício perfeito Lc 22: 20
 Deus providenciou meios para a redenção ser recebida
através da pregação do evangelho Mt 28: 19, 20 e Rm 10:
14-17
 Deus providenciou meios para que a pregação possa ser
feita e eficaz na vida dos que creem (At 1: 8, Ef 2: 7,8 e 4: 6)
 Ele nos providenciou a salvação, nos tirando as trevas e nos
colocando no seu Reino Cl 1: 13.
3. PANORAMA BÍBLICO 2
 3.1 A Providência dentro da Aliança
3.1.4. A Providência e a Aliança cumprida em Cristo
 nos comprando com sangue de Cristo I Co 6: 20
 nos deu vida Ef 2: 7 e nos perdoou dos pecados Hb 10: 15-
17 e I Jo 2: 2, 12
 Nos sustenta e preserva dirigindo até o fim Fp 1: 6
 nos fez também ser seu templo Ef 2: 21, 22
 seremos levados à nossa habitação celestial na presença do
próprio Deus Jo 14: 1-3 e I Ts 4: 13-17
3. PANORAMA BÍBLICO 2
 Percebemos ao longo da Bíblia tanto no Antigo quanto no
Novo Testamento características importantes da
providência de Deus através de: presença direta de Deus no
mundo, seu envolvimento contínuo do início até o fim de
todas as coisas, sua direção e seu governo sobre tudo
conforme seus planos
 Deus mostra sua providência e graça escolhendo um povo,
sustentando e preservando-o para o cumprimentos das
promessas, preparando seu caráter, dirigindo e governando
esse povo para um fim glorioso cumprido na pessoa de
Jesus Cristo.
4. PANORAMA CRISTOLOGICO
 Vamos usar para este capítulo a história bíblica de Gênesis
do capítulo 37 até 50, sobre José e a como Deus usou sua
vida de maneira soberana e providencial no cumprimento
da sua aliança beneficiando o povo da mesma e outros
povos de maneira geral
 Podemos afirmar que o coração da providência divina é o
povo de Deus e o instrumento ou eixo da providência é o
Cristo Redentor
4. PANORAMA CRISTOLOGICO
 Em relação a esta história identificamos o aspecto
cristológico da providência de Deus através de 3 pontos que
serão discutido a seguir, que são:
 1 - Cristo, providência e aliança;
 2 – Cristo, providência e o povo eleito;
 3- Cristo, providência e o mundo.
4. PANORAMA CRISTOLOGICO
 4.1 – CRISTO, PROVIDÊNCIA E ALIANÇA
Todos os acontecimentos que se seguem na sua vida
tiveram a ver com a promessa e a aliança de Deus
José era uma pessoa normal,mas ele era uma pessoa da
aliança, levando a sua vida na terra da aliança (terra
prometida, Canaã – Gênesis 37:1)
A promessa feita a José era parte do cumprimento da
promessa feita a Abraão (Gn15)
4. PANORAMA CRISTOLOGICO
 4.1 – CRISTO, PROVIDÊNCIA E ALIANÇA
 A vida de Cristo, morte e ressurreição foi em concordância
com aquilo que as escrituras nos diz e isto é a essência do
evangelho (ICor. 15:2).
4. PANORAMA CRISTOLOGICO
 4.1 – CRISTO, PROVIDÊNCIA E ALIANÇA
 A sua ida para o Egito era um ato da providência de Deus
para o seu povo. Uma vez no Egito estava já iniciado o
cumprimento da promessa feita a Abraão na expressão da
aliança
 A aparente tragédia familiar era de fato amor e cuidado
divinos para uma grande família e povo
 Jesus como filho da aliança veio no meio do povo da aliança
(João 1:10,11) e foi um instrumento providencial de Deus
para seu povo
4. PANORAMA CRISTOLOGICO
 4.1 – CRISTO, PROVIDÊNCIA E ALIANÇA
 Outro elemento importante para a aliança, além da promessa, é a







presença de Deus no meio do seu povo e com seu ungido.
Presença de Deus com Jose :
39:9 ele entende que vive na presença de Deus
39:2 e 21 se encontra uma fórmula da aliança “Yahweh estava
com José...”
39:3, Potifar reconhece a presença de Deus na vida de José
41:38, 39, Faraó reconhece que Deus estava com José
41 José dá prova de consciência da presença providencial de
Deus quando fala dos nomes dos seus filho
46:4, Deus mesmo fala pra Jacó que estava presente com seu
povo no Egito
4. PANORAMA CRISTOLOGICO
 4.1 – CRISTO, PROVIDÊNCIA E ALIANÇA
 Presença de Deus com Jesus:
 O próprio Deus se encarnou João 1
 no seu batismo, quando foi ouvida a voz de Deus em
relação ao seu Filho Lucas 3:21, 22
 no milagre da ressurreição de Lázaro em João 11
 na sua própria pregação em João 8:28, 29 e até quem não o
conhecia afirmou que Deus estava com Ele e João 9:33
 também foi reconhecido por seus inimigos após sua morte
na cruz (Lucas 23: 47).
4. PANORAMA CRISTOLOGICO
 4.1 – CRISTO, PROVIDÊNCIA E ALIANÇA
 Presença de Deus conosco :
 João 14:16 – 18, Jesus conforta os seus discípulos
prometendo-lhes que não seriam deixados sozinhos e que
enviaria outro Consolador
 Quanto à reunião dos que procuram seu nome, ele também
fala da sua presença no meio deles (Mateus 20:18)
 A grande comição Mateus 28:19,20
4. PANORAMA CRISTOLOGICO
 4.1 – CRISTO, PROVIDÊNCIA E ALIANÇA
 Deus providenciou tudo em relação ao seu povo desde a
eternidade até que seu povo chegue a herdar o seu reino.
 Deus conduz aqui na terra seu povo através de Cristo,
sendo Ele feito a cabeça da igreja (Colossenses 1:18).
 Podemos concluir esta parte dizendo que Cristo é o
elemento central da providência de Deus
4. PANORAMA CRISTOLOGICO
 4.2 CRISTO, PROVIDÊNCIA E O POVO ELEITO
 Deus cooperava com todos os acontecimentos e guiava
tudo com vistas a descendência de Abraão.
 Tudo teve a ver com o cuidado providencial de Deus aos
seus eleitos (Gênesis 45:5-7; 50:20)
 A vinda, vida e morte de Jesus teve por sua vez em vista de
maneira específica os eleitos.
 Aqueles que por sua vez foram eleitos antes da fundação do
mundo (Efésios 1:4).
4. PANORAMA CRISTOLOGICO
 4.2 CRISTO, PROVIDÊNCIA E O POVO ELEITO
 João 6:37-39 Deus providencia o cuidado do seu povo
oferecendo este povo na mão de Cristo para seu cuidado
 João 17:9 o interesse específico nos discípulos e naqueles
que viriam a crer
 Col.2:10 Tudo o que seus eleitos precisam Deus
providenciou em Cristo
 Romanos 8:28-39 aquilo que Deus planejou pra nós está
providenciado em e através de Cristo e fecha com o amor de
Deus por noss
4. PANORAMA CRISTOLOGICO
 4.2 CRISTO, PROVIDÊNCIA E O POVO
ELEITO
 João 10:10 mostra como Jesus vem com propósito
específico, este sendo suas ovelhas (eleitos) para dar-lhes
vida(João 10:11 , Em João 10:28 )
 retorno de Cristo (João 14:1-3; I Tessalonicenses 4:16 e 17)
te sua grande ênfase em beneficiar os eleitos de Deus
4. PANORAMA CRISTOLOGICO
 4.3 CRISTO, A PROVIDÊNCIA E O MUNDO
 Os egípcios e o mundo inteiro foi também abençoados
através de José Gn.41:53-55,
 Ele se torna uma bênção logo no início da sua chegada no
Egito até o fim. Gn.39:5,6,23,29,
 Deus cuidou do mundo usando a vida de José, mostrando
sua graça comum Gn.41:46-49 ,53-57 ,43...
 Esta história na verdade, é uma bela imagem sobre Cristo e
o cuidado providencial de Deus através dele sobre toda a
criação
4. PANORAMA CRISTOLOGICO
 4.3 CRISTO, A PROVIDÊNCIA E O MUNDO
 a criação foi providenciada em Cristo (Col. 1:16)
 tudo se mantém através Dele (Col. 1:17; I Cor. 8:6)
 Muitos foram curados, tiveram suas necessidades supridas,
mesmo não sendo todos parte dos seus eleitos.(relato dos
ev)
 Ele quer estar presente na vida dos seus eleitos, no meio da
sua igreja, mandou os seus em sua igreja ser bênção neste
mundo, amar o próximo e até os inimigos, cuidar dos
necessitados.
5. PANORAMA HISTORICO
 Apesar das dificuldades que a doutrina da
Providência apresenta houve, no entanto, certo
consenso entre os cristãos sobre o fato de que Deus
cuida da natureza e da história
5. PANORAMA HISTORICO
 5.1. O Início e os Pais da Igreja
 Os pais da igreja antiga, os pensadores medievais, os
reformadores protestantes, os teólogos cristãos da pósreforma confessaram a fé consensual cristã de que a
natureza e a história são soberana e providencialmente
governadas por Deus e que nada acontece nem pode
acontecer sem a permissão de Deus.
 Os primeiros cristãos, por serem de posição contrária à
doutrina do destino e em seu desejo de proteger a santidade
de Deus, exageraram em dar ênfase ao livre arbítrio do
homem, sendo assim comprometido o governo providencial
de Deus.
5. PANORAMA HISTORICO
 5.1. O Início e os Pais da Igreja
 Por um bom tempo, por mais que a providência de Deus
fosse bem aceita, era apresentada de forma simples que
coloca peso idêntico entre a soberania de Deus e a liberdade
humana limitada.
 Irineu : acentua tanto a providência divina quanto a
habilidade de escolha humana, como duas verdades
conflitantes ,inegavelmente verdadeiras .
 Tertuliano :Deus realizava de maneira absoluta alguns fatos
e apenas tolerava passivamente outros
5. PANORAMA HISTORICO
 5.2. O Modelo Agostiniano
 No século V, pela primeira vez a providência de Deus é
apresentada de forma racional, inclusiva e sistemática
através do teólogo Agostinho
 Na perspectiva de Agostinho, a providência divina era como
planejamento e controle absoluto e meticuloso de todos os
acontecimentos.
 Agostinho, portanto, é o verdadeiro pai da doutrina cristã
da “providência meticulosa.”
5. PANORAMA HISTORICO
 5.3. A Idade Média
 Durante a Idade Média, apesar de todas as especulações,
todos os teólogos seguiram em linhas gerais o conceito da
providência elaborado por Agostinho.
 Tomás de Aquino, um dos mais conceituados teólogos da
Idade Média segue o modelo de Agostinho sustentando que
a vontade de Deus determinada por seus perfeitos desígnios
preserva e governa todas as coisas criadas.
5. PANORAMA HISTORICO
 5.4. Os Reformadores e a Teologia Reformada
 Os reformadores protestantes não contestaram o consenso
cristão antigo e medieval sobre a fé na soberania e
providência de Deus.
 Zwinglio era um grande adepto da providência meticulosa
 Calvino vê Deus como o que criou tudo com um propósito,
cuida e sustenta aquilo que foi criado, governa e dirige tudo
para um fim determinado.
 Calvino reforça a ideia de que Deus está continuamente
envolvido em sua criação
5. PANORAMA HISTORICO
 5.4. Os Reformadores e a Teologia Reformada
 Muitos teólogos cristãos protestantes depois das fases
iniciais da Reforma do século XVI tentaram abrandar a
interpretação Agostinho/reformada da soberania divina
afirmando uma distinção semelhante à de Tertuliano entre
a ordenação prévia de Deus e permissão.
5. PANORAMA HISTORICO
 5.5. Outra Visão – Arminianismo
 Afirmava intensamente a providência de Deus ao ponto de
insistir em que nada pode acontecer na natureza e na
história sem consentimento divino, mas ao mesmo tempo
argumentou a favor da auto-limitação divina para permitir
o genuíno livre-arbítrio humano e explicar como Deus é
soberano e apesar disso não responsável pelo pecado e mal.
5. PANORAMA HISTORICO
 5.5. Outra Visão – Arminianismo
 Gradativamente, abriu-se a alargou-se uma fenda entre
protestantes que afirmavam a soberania divina e a
providência meticulosa e os que como Armínio e seus
seguidores afirmavam o controle divino limitado somente
sobre os acontecimentos de tal maneira que Deus apenas
permite, mas não predestina ou causa os atos pecaminosos
e maus ou o sofrimento.
5. PANORAMA HISTORICO
 5.6. Teísmo Aberto
 De acordo com o teísmo aberto, Deus não sabe com certeza
absoluta tudo o que o futuro contém, mas ele é capaz de
predizer acontecimentos e reagir de tal modo que sua
vontade última e final para o futuro, nunca sendo
contrariada
 Os teístas abertos crêem através de relatos bíblicos (ex. I
Sm 15:11; 15:35; Jn 3:10; Dt 30:19; Mc 16:16; I Tm 2:4; 4:10
e Lc 7:30) que Deus muda de opinião quando seus servos
oram suplicantes e interpretam a providência como
resposta poderosa de Deus à humanidade
6. PANORAMA TEOLÓGICO
 Os teólogos e a igreja se preocuparam em destacar, definir e
organizar as doutrinas bíblicas, logo a da providência
também, através de confissões de fé, catecismos e teologias
sistemáticas
 A doutrina da providência é uma doutrina bíblica aceita por
todos os teólogos, apesar da divergência dos pontos de vista
em sua interpretação
6. PANORAMA TEOLÓGICO
 6.1. A Providência nas Institutas de Calvino
 Calvino mostra que todas as coisas agem em primeiro lugar
por causa dos decretos de Deus, através e conforme sua
natureza, Deus sendo assim, a causa principal de tudo o que
acontece
 Calvino reconhece que o governo de Deus se concentra
principalmente no ser humano
 O ser humano continua responsável por seus atos e
pecados, pois ele age livre conforme seus desejos e natureza
e não por cumprir a vontade de Deus
6. PANORAMA TEOLÓGICO
 6.2. Providência na Confissão de Fé de Westminster
 A Confissão de Westminster mostra em relação à
providência que Deus age e se relaciona soberanamente
sobre todas as criaturas e todas as coisas da menor à maior.
 Deus age e se relaciona não apenas com uma parte do seu
Universo, mas com tudo através da seguinte forma:
sustentando, dirigindo, dispondo e governando tudo para
sua glória.
6. PANORAMA TEOLÓGICO
 6.2. Providência na Confissão de Fé de Westminster
 Todas as coisas seguem o cumprimento do decreto de Deus
e ao mesmo tempo todas as coisas agem livremente
conforme sua natureza
 Deus, apesar de ser suficiente em si mesmo e não precisar
de nada escolheu empregar meios para cumprir seus
decretos
 Usa a própria liberdade e natureza das coisas sendo ele cp
 Em nenhum caso Deus é autor do pecado nem responsável
ou aquele que aprova
6. PANORAMA TEOLÓGICO
 6.2. Providência na Confissão de Fé de Westminster
 Deus permite situações difíceis e pode deixar seus santos
caírem com um propósito específico.
 Até a própria queda dos seus filhos e a sua consumação têm
um propósito bom e operam para o bem do povo de Deus.
 Deus age na vida dos ímpios também tirando os dons deles
e deixando-os cair e pecar, mas isso sendo para sua
condenação.
6. PANORAMA TEOLÓGICO
 6.3. Providência no Catecismo Maior
Se preocupa em mostrar a presença e ação de Deus no
mundo de maneira santa, sábia e poderosa através de sua
providência, sendo ela vista sob três aspectos:
 A preservação na qual Deus mantém e sustenta tudo com
um propósito.
 O governo no qual ele dirige soberanamente tudo
conforme sua vontade.
 A concorrência de Deus através da qual ele ordena todas
as criaturas e todas as suas ações para a sua glória.
6. PANORAMA TEOLÓGICO
 6.4. A Providência por R.C. Sproul
 A providência é explicada por Sproul com base em escritos
da reforma.
 Ele mostra que, de fato, só podemos entender e aceitar as
coisas pelo prisma da providência.
 Para R.C. Sproul tudo é conduzido soberanamente por
Deus, mas o homem permanece moralmente responsável
por seu pecado
6. PANORAMA TEOLÓGICO
 6.5. Nossa Posição
 A presente estrutura se apresentará como:
 a preservação divina
 o concursus divino (ou cooperação)
 o governo divino
6.5.1. A Preservação Divina
 Berkhof define a preservação com aquela obra contínua
pela qual ele mantém as coisas que criou junto às
propriedades e poderes com o quais os capacitou
(Col.1;17;Hb1:3)
6. PANORAMA TEOLÓGICO
 6.5. Nossa Posição
6.5.2. O Concursus Divino (Cooperação)
 Pode ser definido como a obra de Deus através da qual ele
coopera com todas as suas criaturas e faz com que ajam
precisamente como estão agindo.
 Percebemos que são duas as causas que determinam os
acontecimentos, no entanto elas não são iguais :
 Causa primaria (Deus e seu decreto)
 Causas secundarias (criação natural )
 Dt.8:18, Sl.104:20,Am.3;16,Mt.5:45,10:29,Fp.2;13,At14:17)
6. PANORAMA TEOLÓGICO
 6.5. Nossa Posição
 6.5.3. O Governo de Deus
 A atividade contínua de Deus através da qual ele governa
todas as coisas para que elas respondam ao propósito de
suas existências
 Deus é revelado tanto no Antigo quando no Novo
Testamento como Rei do Universo, Rei de toda a terra (Sl
47: 7,8; Jr 10: 7; Dn 4: 34, 35; Mt 5: 35; I Tm 6: 15).
 Deus está governando tudo conforme seus decretos,
conforme seu poder e sua sabedoria (Ef 1: 11, 9; 3: 20).
7. A QUESTÃO DA ORAÇÃO
 Provavelmente nenhum aspecto da doutrina cristã sobre
Deus entra tanto em conflito quanto a concepção
contemporânea sobre o mundo e a vida quando a questão
da providência de Deus.
7. A QUESTÃO DA ORAÇÃO
 7.1. Extremos
 Tendência de recusar a providência e aceitar a vontade
humana como principal ato determinador daquilo que
acontece
 Uma das áreas em que esse extremo se reflete é a prática da
oração.
 O homem pensa que por sua fé, através da oração, conduz
as ações de Deus e aquilo que acontece conforme sua
própria necessidade, vontade e desejo, ou pensa que pode
mudar as decisões de Deus conforme o que lhe agrada.
7. A QUESTÃO DA ORAÇÃO
 7.1. Extremos
 Outro extremo é que o homem não tem nenhuma
responsabilidade ou participação
 7.2. Perigos
 no primeiro extremo, o perigo é representado através de
pensar que somos o centro das coisas e a causa principal
daquilo que acontece
 outro perigo, conforme o segundo extremo é pensarmos
que não precisamos nos dedicar à prática da oração porque
Deus já faz tudo
7. A QUESTÃO DA ORAÇÃO
 7.3. Soluções
 enxergar é que a providência nos proporciona equilíbrio e nos dá





alegria em nossa prática de oração
A oração, portanto, é um dos meios importantes que Deus
escolheu e colocou à disposição para nossa santidade
A oração é um relacionamento com Deus e mostra comunhão e
intimidade com ele
A oração é vital para recebermos de Deus aquilo que ele quer nos
dar (Tg 4: 2).
A oração do justo também é mostrada como tendo grande poder
(Tg 5: 16)
Jesus ensina seus discípulos a orar em Lucas 11: 1-4 e ele mesmo
faz uso da prática da oração
7. A QUESTÃO DA ORAÇÃO
 7.3. Soluções
 Através da oração, nossos pensamentos são levados à
presença de Deus e nossos corações são inclinados para sua
vontade.
 Através da oração, nossos planos são alterados e nos
identificamos com a vontade de Deus.
 Jesus orou em Mateus 26: 40 para que o sofrimento fosse
afastado dele, no entanto, ele pediu para que a vontade de
Deus prevalecesse sobre seu desejo
 Em Romanos 12: 1, 2 somos ensinados a transformar
nossas mentes para discernir a vontade de Deus
7. A QUESTÃO DA ORAÇÃO
 7.3. Soluções
 Os homens de Deus, tendo uma visão do que Deus pretende
fazer, oram para que isso aconteça
 Essa é a verdadeira realidade da oração.
 Por um lado a visão de que Deus cumpre o que promete e
por outro lado, nossa aceitação e desejo de que isso se
cumpra em nós, orando baseados nessas promessas.
8. CONCLUSÃO
 Através do presente material, podemos concluir que tendo
uma boa compreensão da providência de Deus, as pessoas
podem ter direção e propósito claro na vida, podem ter um
bom entendimento e aceitação do que acontece ao seu
redor, podem confiar em Deus e ter uma vida eficaz de
oração, e ter paz no coração independente das
circunstâncias e situações,aconselha de maneira mais real
possível as pessoas que precisa de respostas e consolo.
8. CONCLUSÃO
 Nós não estamos nas mãos do destino, sorte ou acaso, mas
nas mãos providenciais de Deus
 Nada daquilo que não deve acontecer, acontece; nada
daquilo que deveria acontecer, deixa de acontecer.
 Nem tudo é fácil e agradável e nem sempre entendemos
aquilo que se passa, mas podemos ter a certeza de que tudo
é necessário e conduz ao cumprimento dos bons propósitos
de Deus.
 Deus não está distante de nossa vida e do mundo, nem
passivo intervindo de vez em quando. Ele está presente,
ativamente.
8. CONCLUSÃO
 Deus determina tudo o que acontece, sendo sua causa





primária, mas ele usa e age também as causas secundárias
Deus revela e age em cumprimento dos seus planos de
maneira providencial através da sua aliança com seu povo
A aliança é a ligação entre Deus e suas ações com seu
propósito e com seu povo.
A providência se estende a todos os povos e atos
Todos os planos de Deus visam sua própria glória.
A oração e a providência de Deus não são coisas separadas,
estão diretamente relacionadas, operando juntas para o
cumprimento dos decretos divinos
8. CONCLUSÃO
 A visão reformada da providência nos ajuda a viver com
confiança e eficácia, dando toda glória a Deus por sua
soberania, presença e atuação em sua criação.
 8.1. Sugestões:
 Procurar saber a vontade dele em cada situação
 Confiar em Deus
 Seguir de acordo com seu planos
8. CONCLUSÃO
 8.1. Sugestões:
 Não deixar de orar, pois esse é um meio que Deus nos
deixou em cumprimento do que ele prometeu fazer.
 Procurar sempre ter uma doutrina bíblica e verdadeira
assim como ela é, porque essa é a única que nos dá certeza
acerca de Deus, nos dá paz e direção.
 Não tentar mudar ou ter medo de alguma doutrina por
causa de suas consequências.
8. CONCLUSÃO
Considerando, finalmente, a providência de Deus e sua aliança
conosco, devemos:
Agradecer a Deus por todas as coisas (I Ts 5: 18).
Buscar a vontade de Deus em todas as coisas (Rm 2: 2).
Submeter-nos ao Deus Soberano (Tg 4: 7).
Confiar em Deus e em sua providência para com seu povo (Jo
14: 1, 2).
 Confiar que Deus tem poder de salvar e guardar-nos pela
eternidade e que ele ouve nossas orações (Is 43: 13, 14; 11: 13,
27 e Fp 1: 6).
 Glorificar a Deus por sua boa vontade e graciosos planos (Rm
12:2 )



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A PRESENÇA DA PROVIDÊNCIA DE DEUS NA ALIANÇA NUMA