COMBATE A INCÊNDIO
SURGIMENTO DO FOGO
ELEMENTOS DO FOGO
FORMAS DE TRANSMISSÃO
TIPOS DE MISTURAS
 TIPOS DE COMBUSTÃO
 PONTOS DE TEMPERATURAS
 Fulgor
 Ignição
 Combustão
CLASSES DE INCÊNDIOS
MEIOS DE EXTINÇÃO
AGENTES EXTINTORES
SISTEMAS DE COMBATE
 Fixos
 Móveis
TIPOS DE EXTINTORES
SURGIMENTO DO FOGO
 HOMOERECTUS, que viveu na China entre
500.000 a 1.000.000 anos atrás.
PROTEÇÃO




Animais;
Frio;
Cozer alimentos;
Etc.
IDADE MÉDIA
ALQUIMISTAS - Classificavam o fogo
como elemento básico indivisível
como o ar, a terra e a água.
HOJE
Reação química exotérmica que libera
luz e calor.
INCÊNDIO
 É todo o fogo não controlado pelo homem;
 Que têm a tendência de se alastrar e de destruir.
COMBUSTÃO
Reação química rápida, em que há geração
de luz e calor;
Para tanto, é necessário a combinação de
alguns elementos essenciais em condições
apropriadas.
ELEMENTOS BÁSICOS
 Até alguns anos só eram considerados três elementos
como influentes na química do fogo.
 Triângulo do fogo

Comburente (oxigênio);

Combustível;

Calor.
 Aceitação da reação em cadeia como elemento essencial
à combustão.
 Quadrado do fogo

Comburente (oxigênio);

Combustível;

Fonte de ignição;

Reação em cadeia.
COMBURENTE
Qualquer substância que mantém a combustão, no caso
são os gases ou vapores que envolvem o combustível;
 O comburente mais comum é o OXIGÊNIO.
Composição do AR
Oxigênio 20,9%
Nitrogênio 78%
Outros Gases 1%
COMBUSTÍVEL
Qualquer substância:
 Sólida;
 Liquida;
 Gasosa.
FONTE DE IGNIÇÃO
Calor que representa a energia térmica necessária para
ativar a reação química entre um material combustível e
o oxigênio.
Intensidade adequada para elevar a temperatura e iniciar
a combustão.
REAÇÃO EM CADEIA
Reações químicas que ocorrem quando as moléculas
iniciais dos combustíveis, ao se combinarem com o
oxigênio, oxidam-se numa série de etapas
sucessivas até que sejam atingidos os produtos finais
da combustão
FORMAS DE TRANSMISSÃO
Condução
 Transferência de calor, molécula a molécula.
Radiação
 Transmissão de calor por ondas de energia
calorífica que se deslocam através do espaço
em todas as direções.
Convecção
 Processo de transmissão de calor característicos
dos fluídos quando aquecidos;
 Tem sua densidade diminuída;
 Movimentam-se no sentido ASCENDENTE.
TIPOS DE MISTURAS
 Mistura Rica – Mais combustível
 Mistura Pobre – Mais oxigênio
 Mistura Ideal – Mesma dosagem
Gás
TIPOS DE COMBUSTÃO
VIVA
LENTA
ESPONTÂNEA
COMBUSTÃO
INCOMPLETA
COMBUSTÃO VIVA
 É aquela que produz chama de imediato e sua temperatura
se eleva rapidamente:
 Exemplo:

Líquidos inflamáveis;

combustíveis sólido.
COMBUSTÃO LENTA
É aquela que não produz chama de imediato e sua
temperatura não se eleva com rapidez.
 Exemplo:

Ferrugem.
COMBUSTÃO ESPONTÂNEA
 Quando se produz a oxidação lenta de uma substância
provocada por temperaturas baixas, que demorem em
produzir o ponto ou a temperatura de ignição.
 Exemplos:
 Estopas
ou trapos, embebidos em óleo;
 Fardo de estopa
 etc.
ou de algodão úmido;
COMBUSTÃO INCOMPLETA
Se produz com insuficiência de oxigênio.
 Geralmente é acompanhada de fumaça.
FLASHOVER
• A teoria do flashover diz que durante o
crescimento do incêndio, o calor da
combustão poderá aquecer gradualmente
todos os materiais combustíveis presentes
no ambiente e fazer com que eles
alcancem, simultaneamente, seu ponto de
ignição, produzindo a queima instantânea
desses materiais (inflamação generalizada).
Flashover – combustão súbita generalizada
BACK DRAFT
• A diminuição da oferta de oxigênio
(limitação da ventilação) poderá gerar o
acúmulo de significativas proporções de
gases inflamáveis, os gases acumulados
forem oxigenados por uma corrente de ar
proveniente de alguma abertura no
compartimento produzirão uma explosão
repentina.
BOIL OVER
• fenômeno que ocorre devido ao
armazenamento de água no fundo de um
recipiente, sob combustíveis inflamáveis,
sendo que a água empurra o combustível
quente para cima, durante um incêndio,
espalhando-o e arremessando-o a
grandes distâncias
PONTOS DE TEMPERATURAS
Ponto de FULGOR
Ponto de COMBUSTÃO
Ponto de INGNIÇÃO
Ponto de FULGOR
Temperatura mínima na qual o combustível começa a
desprender gases ou vapores para formar uma mistura
inflamável com o ar atmosférico e o combustível, que se
incendeia com uma chama externa.
Se retirar a chama externa a combustão cessa.
Ponto de COMBUSTÃO
Temperatura mínima na qual os vapores ou gases
desprendidos do combustível ao entra em contato com
uma fonte externa de calor entram em combustão.
Se retira a fonte calor externa a combustão continua.
Ponto de IGNIÇÃO
Temperatura mínima na qual os gases ou vapores
desprendidos dos combustíveis entram em combustão
apenas pelo contato com o oxigênio.
Independente de qualquer fonte de calor.
 Exemplo:

Fósforo branco.
O fósforo branco é muito reativo, e sofre combustão espontânea quando em
contato com o oxigênio do ar. Já o fósforo vermelho, não.
CLASSES DE INCÊNDIOS
MEIOS DE EXTINÇÃO
 Resfriamento
 Abafamento
 Interferência na Reação em Cadeia
 Isolamento
Resfriamento
Diminuir a temperatura do material em chamas até
que esta fique abaixo do ponto de combustão.
Abafamento
Reduzir a concentração do oxigênio presente no ar, situado
acima da superfície do combustível.
Interferência na Reação em Cadeia
Conhecido como extinção química, em que o agente
extintor evita a reação das substâncias geradas
durante a combustão.
Isolamento (Retirada do Combustível)
Retirar, diminuir ou interromper, com segurança, o
material combustível que alimenta o fogo e aqueles
não atingidos por este.
AGENTES EXTINTORES
 Água – H2O
 Espuma - LGE
 Pó Químico Seco - PQS
 Gás Carbônico – CO2
Água – H2O
Espuma - LGE
Armazenamento de LGE
Pó Químico Seco - PQS
Gás Carbônico – CO2
TIPOS DE EXTINTORES
Pó Químico Seco – PQS;
Água - H2O;
Gás Carbônico - CO2;
Espuma – LGE.
Pó Químico Seco – PQS
 Contém 96% de bicarbonato de sódio e 4% de aditivos;
 Pode ser pressurizado no cilindro ou através de ampola.
Água - H2O
Contém água e gás.
Gás Carbônico - CO2
Contém gás carbônico.
Espuma - LGE
 Espuma, proveniente da reação química entre
o sulfato de alumínio e bicarbonato de sódio.
 Rede;
 Bombas;
 Hidrantes;
 Canhões;
 Abrigo de mangueiras;
 Esguichos e sistemas de SPRINKLER.
Área administrativa
Evitar Incêndio
Combater Incêndios
Ao término do trabalho, desligue a
chave geral de instalação elétrica.
Afaste-se o mais rápido do prédio
se não estiver combatendo o fogo
Acondicione em recipiente com
tampa estopada, panos, etc., sujos
de graxas ou inflamáveis.
Desça sempre pelo seu lado direito
uma escada.
Não jogue em cesta de lixo fósforo
ou ponta de cigarros.
Rasteje quando tiver que atravessar
áreas com fumaça.
Fume somente em locais
determinados, ou seja, em área de
fumantes.
Molhe suas roupas e coloque um
lenço molhado sobre o nariz e boca,
que servirá como filtro.
Não utilize materiais inflamáveis
para limpar o chão, paredes, etc.
Não suba as escadas, a menos que
o prédio tenha saída de emergência
para prédios vizinhos.
Medidas para prevenção de incêndio
• Instalações elétricas
Revise periodicamente as instalações elétricas,
principalmente no que se refere à sobrecarga;
Instale aparelhos de detecção e alarme sonoro
contra fogo;
Não insista na substituição de um fusível,
quando este repetir o curto depois da troca.
Recorra a um profissional de elétrica
Medidas para prevenção de incêndio
•Oficinas
Informe a localização dos extintores e em que classe de incêndio são
utilizados;
Proibida a obstrução da área destinada ao equipamento de combate a
incêndio;
Evite acúmulo de lixo e sobras inflamáveis;
Ventile o ambiente que esteja carregado de poeiras ou emanações
inflamáveis ou explosivas;
Não use materiais inflamáveis para limpeza de chão, parede, etc.;
Não acumule inflamáveis ou explosivos em armários, estantes ou
gavetas;
Acondicione em recipiente com tampa as estopas, panos, etc., sujos de
graxa ou inflamáveis;
Nomeie um inspetor para os locais perigosos do ponto de vista de
incêndio.
Medidas para prevenção de incêndio
•Áreas de Produção e Estocagem
Construa tanques para água visando a um estoque estratégico para
combate a incêndios;
Instale bombas hidráulicas para pressurizar a rede preventiva de
incêndio;
Coloque em locais estratégicos hidrantes fixos para eventual combate
a incêndios;
Armazene todo produto químico dentro de seus grupos;
Afaste-se o mais rápido do prédio se não estiver combatendo o fogo;
Evite o armazenamento de explosivos, corrosivos, inflamáveis e outros
com reações perigosas;
Verifique a validade do último teste dos extintores de incêndio e
providencie sua substituição quando necessário; e
Aceite somente extintor com o selo INMETRO.
Explosões
Definição de explosão
•
É qualquer evento com liberação brusca de
energia associada a uma rápida expansão.
Tipos de explosão
EXPLOSÃO NÃO CONFINADA
A maior parte da energia é liberada sob a forma de radiação
térmica e não apresenta mísseis ou fragmentos.
EXPLOSÃO CONFINADA
Grande parte da energia se manifesta em ondas de choque e quase
nada de energia térmica. O valor da pressão é 20 vezes maior
que a pressão inicial.
EXPLOSÃO SEM CHAMA E RÁPIDA TRANSIÇÃO
Mudança repentina e veloz do estado físico (líquido para vapor).
Organização dos
planos de emergência
Organização dos planos de emergência
•DEFINIÇÃO
•É o documento formal e padronizado que apresenta definições a serem seguidas
para controle de emergência. É desdobrada nos procedimentos e princípios de
SMS de cada órgão operacional.
•CLASSIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE EMERGÊNCIA
• Nível de emergência 1
• Princípio de incêndio que pode ser debelado com recurso próprio
• Nível de emergência 2
• Utiliza recurso próprio e externo
• Exemplo: Vazamento de gás tóxico.
• Nível de emergência 3
• Acionamento da brigada e recurso externo
• Exemplo: incêndio em tanque com impacto ambiental externo.
Responsáveis pelas ações de controle dos
planos de emergência
Coordenação;
 Grupo de assessoramento;
 Comunicação;
 Segurança interna;
 Socorro médico;
 Comando de Combate;
 Equipe de emergência;
 Líder do Plano de abandono;
 Logística.
Sinais e alarmes de emergência
•Anunciam as ocorrências de Emergência: início,
gravidade, abandono, fim, etc.
Cenários de Acidente
• São as hipóteses acidentais mais significativas, após estudo das
alternativas possíveis, considerando a complexidade da unidade e
seus produtos (carga, derivados, etc).
• Área de processo
Vazamento de H2S e vazamento de hidrocarbonetos.
• Área de transferência e estocagem
Transbordamento de tanque, vazamento de GLP e
hidrocarbonetos
e GLP na tubovia.
• Dutos internos
Vazamento de GLP na tubovia e vazamento de hidrocarbonetos
na tubovia.
Procedimento Geral em Caso de
emergência
•
Detectada a emergência e não sendo necessário a
convocação das equipes de emergência, a pessoa deve:
Avisar a um colega;
Acionar o LIDER DE BRIGADA e informar com clareza – o local da
emergência, qual o equipamento envolvido, se é fogo ou vazamento de
produto, se há feridos, etc.
 Iniciar o combate.
Caso a emergência seja do nível 2 ou 3, inicie o combate
imediatamente e comunique ao plantão da comunicação que
acionará a brigada de emergência .
Procedimento Geral em Caso de
emergência
•Rotas de fuga
•Devem ser preestabelecidas e de conhecimento geral. O
deslocamento para os pontos de reunião devem ser indicados com
placas de sinalização.
•Pontos de reunião
•São locais predefinidos, identificados e considerados, a princípio,
como seguros para a concentração do pessoal evacuado.
•Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT
•São formulários padronizados no âmbito coorporativo onde são
registrados os acidentes ou as anormalidades operacionais
Treinamento e Testes de Sistemas de Alarme
SIMULADOS DE EMERGÊNCIA
•São exercícios práticos com o objetivo de comunicar aos trabalhadores,
através de sinais sonoros convencionais, a situação das Emergências de
uma Industria.
•O desdobramento desta situação até a evacuação de área cumpre uma
seqüência de alarme, que devem ser seguidos pelos componentes da
Brigada de Evacuação da Área (BEA).
•1º toque contínuo com duração de 1 minuto
•Indica situação de emergência
•2º toque contínuo com duração de 1 minuto
•Indica elevado potencial de perda na qual é necessária a evacuação de
pessoas devido à emergência agravada
•Toque intermitente com duração de 1 minuto
•Indica o término da emergência
SISTEMAS DE COMBATE
FIXOS
 Equipamentos dispostos em pontos estratégicos.

Hidrantes

Sprinkler’s
MÓVEIS
Equipamentos em pontos estratégicos de acordo com
o estudo logístico da área de cobertura por estes.
 Viaturas;
 Extintores.
INFORMAÇÕES GERAIS
FUMAÇA
 Mescla de gases, partículas sólidas e vapores de água.
 A cor indica o tipo do material que está sendo queimado.
Fumaça BRANCA ou CINZA CLARA
 Indica que é uma queima de combustível comum.

Ex. madeira, tecido, papel, capim, etc.
Fumaça NEGRA ou CINZA ESCURA
 Originária de combustão incompleta, geralmente produtos
derivados de petróleo,





Graxas;
Óleos;
Pneus;
Plásticos;
etc.
Fumaça AMARELA ou VERMELHA
 Indica que está queimando um combustível em que seus
gases são altamente tóxicos.


Ex. produtos químicos;
etc.
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COMBATE A INCÊNDIO – NR 10