GERENCIAMENTO DE
SEGURANÇA INDUSTRIAL, MEIO
AMBIENTE E PATRIMÔNIO REVISÃO
Escola Técnica de Maracanaú – ETM
Curso Técnico em Segurança do Trabalho
Prof: Matheus Carneiro
Agosto/2010
PROCESSO PRODUTIVO
Desse modo são classificados em: Industria de base, bens intermediários e de
bens de consumo.
Indústria de Base
A indústria de base atua na transformação de matéria-prima bruta em produtos
a serem utilizados por outras indústrias, nessas podemos destacar:
• Indústria de extração de minérios.
• Indústria de refinaria de combustíveis fósseis.
• Indústria Siderúrgica: atua no processamento de minérios.
• Indústria química: desenvolve produtos químicos usados nas indústrias e em
outras atividades.
PROCESSO PRODUTIVO
Indústria de bens intermediários
Desenvolve atividades voltadas para o desenvolvimento de máquinas e
equipamentos direcionados para outras indústrias, com isso destaca-se:
• Indústria de autopeças.
• Indústria mecânica produz implementos agrícolas e industriais.
• Indústria naval.
PROCESSO PRODUTIVO
Indústria de bens de consumo
Esse tipo de indústria divide sua atuação em:
Indústria de bens de consumo duráveis:
• Indústria de automóveis.
• Indústria de eletrodomésticos.
• Indústria de móveis.
Indústria de bens de consumo não-duráveis
• Indústria de confecção de roupas.
• Indústria de cosmético.
• Indústria de alimentos.
LAYOUT
Estudo do Arranjo Físico
O estudo da disposição física dos móveis e equipamentos de qualquer local de
trabalho é relevante pra o bem estar dos funcionários e o rendimento das
atividades executadas. Um bom arranjo físico melhora o fluxo de trabalho e
a aparência do local onde as pessoas exercem suas atividades.
Podemos citar como objetivos do arranjo físico:
– Eficiência no fluxo de documentos;
– Facilitar a supervisão das tarefas
– Melhorar o desempenho dos empregados e
– Otimizar a utilização de máquinas, equipamentos, móveis e espaço
físico.
LAYOUT
LAYOUT PELO PROCESSO OU FUNCIONAL
Nesse arranjo físico as máquinas são agrupadas de acordo com a natureza da operação
que é executada (departamentalização por processo dominante), típico de
organizações que utilizam produção intermitente ou que atendem a encomendas,
produzindo produtos variados a intervalos regulares.
VANTAGENS:
•
•
•
•
Grande flexibilidade para suportar variação e flutuação na demanda;
Reduz a necessidade de duplicação de máquinas e equipamentos;
Redução de custos de manutenção e separação;
Maior controle sobre os produtos.
DESVANTAGENS:
•
•
•
•
•
Maior movimentação com materiais e produtos;
Maiores inventários dos estoques;
Se os materiais caminham em lotes, aumenta o tempo de espera entre processos;
Planejamento e controle em maior volume e mais oneroso;
Maior trabalho burocrático (devido aos itens 2 e 4).
LAYOUT
LAYOUT PELO PRODUTO
Nesse tipo de layout as máquinas e equipamentos são dispostos numa
seqüência lógica com base no produto. É utilizado quando o processo de
produção é contínuo, linha de produção.
VANTAGENS:
•
•
•
•
•
Minimiza o manuseio dos materiais;
Reduz o tempo de ciclo de produção;
Reduz os inventários;
Economiza espaços;
Automatiza o controle da produção.
DESVANTAGENS:
•
•
•
•
•
Perda da flexibilidade para atender modificações no produto;
Manutenção e reparos onerosos;
Processo de planejamento muito elaborado;
Seleção de equipamentos;
Armazenamento temporário no final da linha de produção.
LAYOUT
COMPARANDO COM O LAYOUT LINEAR
A grande diferença do layout por produto (linear), para o layout Funcional (por
Processo), é que no linear, as máquinas e processos envolvidos na obtenção
ou montagem de um produto ou série de produtos, encontram-se
agrupados, juntos e em seqüência, de modo a propiciar que os materiais ao
entrarem na fase de produção sigam sempre a mesma linha entre os pontos
de processamento.
Já no layout funcional, todas as operações semelhantes ou máquinas do mesmo
tipo são agrupadas para aproveitar ao máximo sua potencialidade. Possui
essa nomenclatura pelo fato da localização da máquina e/ou equipamento
determinar sua função; em outras palavras, a posição da máquina indicará
sua função ou finalidade.
LAYOUT
LAYOUT DE PRODUTO ESTÁTICO
É aplicável quando o produto a ser fabricado é consideravelmente grande ou
pesado. Neste caso, o produto deve ser processado ou montado em local
fixo pré-determinado. As máquinas se deslocarão ao redor deste
equipamento, conforme seja necessário. Este tipo de layout e encontrado
frequentemente em fabricantes de turbinas hidrelétricas, aviões, grandes
transformadores de tensão, navios e etc.
LAYOUT DE FAMÍLIA OU CÉLULA
O Layout por agrupamento é aplicável quando uma família de componentes
será processada por uma pequena célula de fabricação. Neste arranjo, um
encadeamento de máquinas e equipamentos forma a célula. Cada célula
possui seu próprio sistema de manuseio de materiais, tipicamente um robô
ou sistemas de transporte.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
•
•
•
•
•
ESTUDOS AMBIENTAIS SIMPLIFICADOS:
RCA (Relatório de Controle Ambiental): elaborado pelo empreendedor, contendo a
descrição da atividade de perfuração, riscos ambientais, identificação dos impactos e as
medidas mitigadoras;
EVA (Estudo de Viabilidade Ambiental): elaborado pelo empreendedor, contendo o
plano de desenvolvimento da produção para a pesquisa pretendida, com avaliação
ambiental e indicação das medidas de controle a serem adotadas;
RAA (Relatório Avaliação Ambiental): elaborado pelo empreendedor, contendo o
diagnóstico ambiental da área onde se encontra implantado a atividade, descrição dos
novos empreendimentos ou ampliações, identificação e avaliação do impacto ambiental e
medidas mitigadoras a serem adotadas, considerando a introdução e outros
empreendimentos;
PCA (Plano de Controle Ambiental): elaborado pelo empreendedor, contendo os
projetos executivos de minimização dos impactos ambientais avaliados nas fases da
Licença Prévia para Perfuração (LPper), para a Licença Prévia de Produção para Pesquisa
(LPpro) e Licença de Instalação.
PRAD (Plano de Recuperação de Áreas Degradadas ): A função deste plano é apresentar
as medidas a serem adotadas quando ocorrer a paralisação ou o fim das atividades,
visando o retorno da área degradada a condições ambientais mais favoráveis e deve ser
analisado conjuntamente com os estudos ambientais considerados para o licenciamento.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
• LICENÇA PRÉVIA (LP):
Concedida na fase preliminar do planejamento da atividade, aprovando sua
localização e concepção. Contém os requisitos básicos e condicionantes a
serem atendidos nas próximas fases de instalação e operação, obedecendo
aos planos municipais, estaduais e federais de uso do solo.
A emissão da LP ocorre depois da aprovação do Estudo de Impacto Ambiental
e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) pelo órgão
ambiental competente, caso o empreendimento esteja listado na Resolução
CONAMA 001/86.
Essa licença não autoriza qualquer tipo de inicio de obra, serviço local ou
ampliação e sim, somente, o planejamento inicial do empreendimento,
possuindo um prazo de validade determinado, não podendo ser superior a 5
anos.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
• LICENÇA DE INSTALAÇÃO (LI):
Concedida após a análise e aprovação do projeto executivo e de outros estudos
como os PCA, RCA, PRAD.
Esta licença autoriza a instalação ou construção do empreendimento ou
atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas,
projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental, citado no
parágrafo anterior.
A obtenção dessa licença implica no compromisso do empreendedor em
executar as especificações apresentada ou comunicar as eventuais mudanças
que venham a acontecer. Esta, não autoriza o funcionamento do
empreendimento e possui uma validade que deve estabelecer no mínimo
pelo cronograma de instalação, não podendo ser superior a 6 anos.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
• LICENÇA DE OPERAÇÃO (LO):
Concedida após a realização de vistoria e da confirmação do efetivo
cumprimento do que consta das licenças anteriores, com o funcionamento
das medidas de controle ambiental e condicionantes determinadas para a
operação especificada.
Ela autoriza o inicio da operação do empreendimento ou atividade e é
concedida com prazo de validade e condicionantes para a continuidade da
operação. Sua validade deve considerar os prazos dos planos de controle
ambiental, sendo de, no mínimo, 4 anos, e no máximo, 10 anos.
Em relação a sua renovação a LO é concedida após a realização de uma nova
vistoria, quando (LRO):
–
–
–
–
vencido seu prazo de validade;
a atividade em operação demandar ampliação de sua área de intervenção;
reformulação em seu processo produtivo;
alteração da natureza de seus insumos básicos, reequipamento.
COLETA SELETIVA
COLETA SELETIVA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
Coleta seletiva serve para a organizar, de forma diferenciada, os resíduos
sólidos que podem ser reaproveitados. Para diminuir o problema do lixo
caseiro, na hora de embalar o lixo (resíduo) deve-se separar os materiais
recicláveis, como papeis, vidros, latas e plásticos.
COLETA SELETIVA
COLETA SELETIVA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
Como fazer a Coleta Seletiva:
Um dos princípios básicos da educação ambiental sobre os resíduos sólidos é o conceito dos
4 R’s: Repensar, Reduzir, Re-utilizar e Reciclar:
— REPENSAR: Significa a mudança dos paradigmas com relação aos resíduos sólidos.
O que pode ser resíduo para um pode ser matéria-prima para outro, sempre
pensando que tudo que está a sua volta um dia será resíduo, inclusive você, e qual o
destino que você dará aos mesmos? Ou para onde irá esses materiais que você
descartou?
— REDUZIR: O cidadão deve aprender a reduzir a quantidade de resíduos que gera,
quando possível. Deve entender que redução não implica padrão de vida menos
agradável. É simplesmente uma questão de reordenar os materiais que usamos no
dia-a-dia. Uma das formas de se reduzir a quantidade de resíduos gerado é
combatendo o desperdício de produtos e alimentos consumidos ou até mesmo na
compra de sapatos ou de camisas, etc. não trazer para casa as caixas de papelão, isso
são tipos de redução de geração de resíduos;
COLETA SELETIVA
COLETA SELETIVA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
— RE-UTILIZAR: Existem inúmeras formas de re-utilizar os mesmos objetos, até por
motivos econômicos. Escrever nos dois lados da folha de papel, usar embalagens
retornáveis e reaproveitar embalagens descartáveis para outros fins (potes plásticos
de sorvete que servem para guardar mantimentos, sacos plásticos do mercantil que
servem para colocar lixo, embalagens metálicas de bombos ou de chocolates que
servem para guardar miudezas, etc.). São apenas alguns exemplos. Uma parcela do
comércio formal já contribui para essa prática, na medida em que os sebos
trabalham basicamente com livros usados, assim como os brechós comercializam
desde roupas até móveis usados; e
— RECICLAR: Sendo a alternativa quando não é mais possível reduzir nem reutilizar,
fazendo a coleta seletiva e entregando os resíduos para a reciclagem. A reciclagem é
o resultado de uma série de atividades através das quais materiais que se tornariam
lixo, ou estão no lixo, são desviados, sendo coletados, separados e processados para
serem usados com matéria-prima na manufatura de bens, feitos anteriormente
apenas com matéria-prima virgem. Reciclar é uma maneira de lidar com os resíduos
de forma a reduzir e reusar responsavelmente. Este processo consiste
essencialmente em fazer coisas novas a partir de coisas usadas.
COLETA SELETIVA
COLETA SELETIVA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
Depósitos dos Postos Entrega Voluntária da Coleta Seletiva
Download

Revisão Meio Ambiente e Patrimônio