Danilo Mendes Akiau
Eduardo Medeiros Batista
Laura Helena G. Fernandes
Paulo Eduardo Latorre Martins Tavares
Sandra de Jesus Santana
Thaís Cristina de Oliveira
Disciplina: Coleta de materiais
Professora: Ana Marina
Colocar o paciente sentado, em local
de boa iluminação. A coleta deverá
ser feita de preferência pela manhã,
antes da ingestão de alimentos
líquidos e/ou sólidos, antes do uso de
qualquer produto tópico e da
administração de antimicrobianos
sistêmicos.
•
Lavar as mãos;
•
Calçar luvas de procedimento;
•
Com um abaixador de língua, expor a faringe posterior procurando visualizar e coletar o material
das áreas com hiperemia, sem pus ou material necrótico, pois uma amostra destas áreas
inviabiliza o isolamento de germes patogênicos. Nesses materiais, a presença de substâncias
tóxicas inibidoras e a restrição nutritiva impedem a sobrevivência de microrganismos mais
exigentes;
•
Para diminuir o reflexo de vômito, pedir ao cliente para fazer um ¨AAA ¨ prolongado para
ocasionar a elevação da úvula;
•
Coletar a amostra fazendo esfregaços sobre as amígdalas e faringe posterior, evitando tocar na
língua e na mucosa bucal para não contaminar, pois a saliva é rica em micróbios da microbiota
normal, que prejudicam o isolamento dos patogênicos.
•
Colher um swab e introduzí-lo no meio de transporte Amies ou Stuart;
•
Colher um segundo swab e realizar um esfregaço em duas lâminas para bacterioscopia (Gram);
•
Retirar as luvas de procedimento;
•
Lavar as mãos
•
Enviar imediatamente ao laboratório
•
O material que não for semeado em 15 minutos deverá ser mantido em meio de transporte
adequado (Stuart).
•
Colher um swab sem meio de transporte e fazer o esfregaço imediatamente em duas lâminas de
vidro limpas, friccionando-o duas vezes sobre cada uma delas. Esperar secar. Enviar as lâminas
embrulhadas em papel ou em envelope próprio. Lâminas preparadas após 15 minutos da coleta
podem alterar de forma significativa a qualidade do material (com morte da bactéria e destruição
celular) e, consequentemente, o resultado.
•
No momento de uso, os meios de cultura não podem estar gelados, sendo necessário retirá-los
do refrigerador pelo menos 30 minutos antes. No início da coleta ,os meios de transporte PAI
deverão estar à temperatura ambiente;
•
A coleta deverá ser realizada preferencialmente antes do início da antibioticoterapia, contudo
deverá sempre ser feita;
•
Identificar os tubos com N (nariz) e G (garganta) para facilitar o manuseio e evitar trocas;
•
Nariz (N) – utilizar o mesmo swab para ambas as narinas. Introduzir o swab ultrafino flexível e
estéril na narina do paciente até encontrar resistência na parede posterior da nasofaringe.
Realizar movimentos rotatórios;
•
Imediatamente após a coleta, introduzir o swab no meio de transporte;
•
Garganta – (G) – com o auxílio de um abaixador de língua, pressionar a língua para
baixo e com swab estéril, fazer a coleta ao redor da superfície da garganta,
passando o swab pelas amígdalas, úvula e toda a parede da garganta. Caso se
verifique a presença de placa pseudomembranosa, o swab deve
•
ser passado com cautela, tomando-se o cuidado de não removê-la;
•
Imediatamente após a coleta, introduzir o swab no meio de transporte;
•
A coleta de casos suspeitos deve ser feita em hospital sob acompanhamento
médico;
•
Após a semeadura, identificar os tubos e anexar a ficha de encaminhamento de
amostras clínicas, devidamente preenchida.
•
O meio de transporte PAI deve ser armazenado sob refrigeração (2 a 8°C),
observando sempre a data de vencimento antes de sua utilização;
•
O meio de transporte PAI deve ser armazenado sob refrigeração (2 a 8°C), observando sempre a
data de vencimento antes de sua utilização;
•
Passar o swab em toda a extensão (superfície) do meio, girando e fazendo movimentos de zigzag da base até o ápice;
•
Encaminhar o material coletado ao laboratório à temperatura ambiente, imediatamente após a
coleta ou incubar a 37ºC por no máximo 24h e em seguida encaminhar ao laboratório à
temperatura ambiente;
•Por serem doenças de transmissão respiratória, o uso de jaleco, máscara e luvas é essencial
para proteção do profissional que realiza a coleta;
•Todo material descartável utilizado na coleta deverá ser acondicionado em saco plástico,
vedado com fita crepe, identificado como “contaminado”, recolhido no lixo hospitalar;
•Não deve ser feita qualquer improvisação do material.
•É imprescindível que o meio de cultura e o swab estejam obedecendo rigorosamente a
condição de uso no momento da coleta.
•
Todo paciente suspeito de tuberculose sintomático respiratório – aquele que tosse há mais de
três semanas – deve ter três amostras de escarro colhidas e analisadas por método
baciloscópico.
•
A baciloscopia é exame de fácil execução e deve ser realizada em todo o paciente que produza
escarro espontaneamente ou induzido. Sua sensibilidade é de 75%, sendo estimado que sejam
necessários de 104 a 105 bacilos/ml de escarro para ser possível a sua detecção ao microscópio
óptico.
•
A amostra de escarro deve ser coletada
preferencialmente pela manhã, quando o paciente
costuma apresentar uma maior expectoração,
após acordar e realizar higiene oral, sendo
encaminhada para exame de pesquisa direta de
bacilo ácido-álcool resistente (BAAR) através de
coloração específica. Para os pacientes que não
conseguem espontaneamente produzir escarro,
pode-se induzi-lo através de inalação de solução
salina hipertônica.
•
O Paciente é orientado em produzir escarro e não saliva. A respectiva coleta deve ser
realizado fora do prédio no ar livre e distante de outras pessoas.
•
As amostras são recebidas em potes com tampas rosquiada contendo em média 5 ml de
escarro identificada de acordo com a requisição do exame, e acondicionada em bandeja de
inox para serem encaminhada a sala do laboratório de baciloscopia com requisição e ficha de
informação, que deve ser preenchido pela recepção do laboratório, contendo os dados do
paciente. O nome e o registro do paciente deve ser afixado no recipiente propriamente dito e
não na tampa.
•
A amostra recebida nos postos. O escarro devera ser transportado da unidade de saude para
o laboratório por meio de um mensageiro e devera ser acondicionada em caixas térmicas
com gelo reciclável de modo que o pote não vire e não derrame.
•
As amostras são retiradas da bandeja de inox e colocadas na bancada do laboratório de
baciloscopia pelo técnico para procedimentos de identificação e do preenchimento do livro
branco e preparação do esfregaço.
•
Antes de iniciar o registro do material recebido fazer a desinfecção externa do pote, com gaze
ou algodão molhado com hipoclorito de sódio a 1% ou fenol a 5%.
•
As orientações simples deve ser ditas verbalmente, exemplo:
 Horário da coleta
 Dia
 Local
•
As orientações mais complexas deve ser feitas por escrito
•
Deve explicar ao paciente como é feito o exame
•
Verificar se o paciente se encontra nas condições ideais para a coleta
•
O cadastro deve estar completo, com letra legível
•
As etiquetas devem estar coladas sem estarem tortas ou amassadas de modo a fácil
visualização do nome
•
Na lâmina escrever com lápis 2B.
•
A paciente deve estar 2 dias em
abstinência sexual.
•
Não pode usar antissépticos locais,
cremes, óvulos, pomadas vaginais
ou qualquer tipo de medicamento
usado no local.
•
Não pode estar menstruada
•
Não deve esta fazendo uso de
antibiótico ou quimioterápico
•
Não ter realizado exames ginecológicos com toque;
•
Não pode ter feito nas 48 horas antes do exame uma ultrasom transvaginal;
•
Não pode fazer a higiene intima antes do exame;
•
Não fazer duchas vaginal;
•
Deve-se colher pela manhã;
Porta-lâminas
Lâmina
Swab
Espéculo
Gase
• Em uma lâmina limpa e previamente identificada colocar uma gota de
salina sobre ela;
• Introduzir o espéculo no canal vaginal;
• Com o auxilio de um “swab” colete a amostra do saco vaginal;
• Retire o swab, na lâmina com salina coloque a secreção e a
homogieneize e depois cubra com uma lamínula e olhe no microscópio
no aumento de 40x;
• Coloca o material coletado por swab no tubo seco sem aditivo e sem gel
• O tubo deve conter 1 ml de solução salina o,9% estéril (soro fisiológico)
• homogeneizar para que o material se desprenda na salina, turvando-a e
desprezar o swab.(não deixar o swab dentro do tubo).
• Coloque na Lâmina
• cubra com uma lamínula e olhe no microscópio no aumento de 40x;
•
Com o swab envolto pela secreção deve-se girar levemente no centro da Lâmina
limpa com álcool fazendo o esfregaço fino e homogêneo com a forma oval.
•
Não pode macera o material.
•
Espere a lâmina secar e embrulhe com o papel alumínio porém coloque dois palitos
para que o alumínio
•
não fique esfregando na amostra ou coloque no suporte sendo o ideal.
•
Coloque a etiqueta de código de barra no papel que envolve as lâminas, nunca direto
na lâmina.
•
Introduza o espéculo;
•
Limpe com gaze estéril a secreção do fundo do
saco vaginal e a que recobre o colo do útero;
•
Introduza o swab alginatado ou no canal
endocervical, girando-o delicadamente de 8 a
10 vezes, para absorver a secreção. Cuidado
para não tocar as paredes vaginais;
•
Retire o swab, sem tocar as paredes vaginais.
•
•
Material: Secreção uretral
Volume: Suficiente para a confecção de 2 Lâminas
•
Método: Microscopia (Coloração de Gram)
•
Temperatura: Sob refrigeração
•
Coleta: Coletar secreção uretral e confeccionar lâminas.
•
Interpretação:
•
Uso: pesquisa de Trichomonas (coloração Giemsa), fungos, diplococos Gram-Negativos,
bacilos Gram-Variáveis parasitando células epiteliais (clue cells) com morfologia de
Gardnerella; relato da relação leucócitos/células epiteliais. Algumas bactérias isoladas
habitualmente fazem parte da flora bacteriana do meato anterior da uretra. Por esta razão
é muito importante observar os cuidados especiais na coleta da secreção.
•
1.Coloque uma gota de salina sobre uma lâmina previamente identificada;
•
2. Solicite ao paciente para retrair o prepúcio;
•
3. Limpe a secreção emergente com gaze estéril;
•
4. Certifique-se de que a uretra esteja reta;
•
5. Introdu za o swab cerca de 2 centímetros no canal uretral atravessando a
fossa navicular;
•
6. Gire o swab delicadamente de 8 a 10 vezes para absorver asecreção;
•
7. Retire o swab, coloque a secreção sobre a salina na lâmina e
homogeneíze para coloração; ou faça um esfregaço da amostra em meio de
cultura apropriado;
•
Faça a expressão da secreção das glândulas parauretrais
pressionando a parede vaginal com o dedo médio;
•
2. Introduza o swab cerca de 2 centímetros na uretra;
•
3. Colete a secreção girando delicadamente o swab de 8 a 10
vezes.
•
4. Retire o swab, coloque a secreção sobre a salina na lâmina e
homogeneíze para coloração; ou faça um esfregaço da amostra em
meio de cultura apropriado;
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Manual da Vigilância Sanitária: Procedimentos Laboratoriais: da Requisição do Exame à Análise Microbiológica.
2004.
Manual de Coleta de Amostras do Laboratório Central Dr. Almino Fernandes. 2010.
Manual de Procedimentos de Coleta da Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar. Disponível em
<http:http://www.prosaude.org.br/>. Acesso em 26 set 2011.
World Health Organization. Treatment of tuberculosis: guidelines for national programmes. Geneva, Switzerland:
WHO; 1993
Stone BL, Burman WJ, Hildred MV, Jarboe EA, Reves RR, Wilson ML. The diagnostic yeld of acid-fast-bacillus
smear–positive sputum specimens. J Clin Microbiol 1997;35:1030-1031.
Heifets LB, Good RC: Current laboratory methods for the diagnosis of tuberculosis, in Bloom BR (ed):
Tuberculosis: pathogenesis, protection and control. Washington DC: ASM Press;1994. Pag 85-110.
http://www.praticahospitalar.com.br/pratica%2042/pgs/materia%2023-42.html
http://www.felixmotta.blogspot.com/.../ceamp-laboratrio-de-baciloscopia-da.html
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Amostras de exames Microbiológicos II