Agenda 21: Agricultura Sustentável Projeto elaborado pelo Consórcio Museu Emílio Goeldi - Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da USP e Atech, para o Ministério do Meio Ambiente do Brasil, em 1999. Financiado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD - Projeto BRA/94/016 “Formulação e implementação de Políticas Públicas Compatíveis com os princípios do Desenvolvimento Sustentável definidos pela Agenda 21”. Metodologia seguida pelo Consórcio MEG - Procam/USP - ATECH Para cada um dos cinco principais ecossistemas do Brasil (domínios) elaborou-se um diagnóstico para mostrar a história da ocupação do território, os principais problemas do setor agrícola e agro-industrial, as soluções locais e os entraves ao desenvolvimento. Com essas e outras informações foi preparado: um marco conceitual do tema, estratégias para cada domínio, políticas e projetos e definição dos meios de implementação. Domínios geográficos em ordem de antigüidade de ocupação humana Os de uso mais antigo: 1. Mata Atlântica, Florestas, Campos Meridionais e Zonas Litorâneas; 2. Semi-Árido (Caatinga); Os de ocupação recente: 3. Cerrados; 4. Florestas Amazônicas. Domínios Geográficos Brasileiros Proposta da Agenda 21 Brasileira Mais do que um documento, a Agenda 21 Brasileira é um processo de planejamento participativo que analisa a situação atual do País, Estados, Municípios e Regiões, e planeja o futuro de forma sustentável. Esse processo de planejamento envolve os chamados parceiros do desenvolvimento sustentável, isto é, os diferentes atores econômicos e sociais e os formadores de opinião vinculados não apenas à questão ambiental, mas também à participação democrática e à representação civil, para a formação de pactos de trabalho (planejamento regional com metas visando o longo prazo). Implementação da Agenda 21 Planejar o futuro de forma sustentável implica em reconhecer que a proposta atual de desenvolvimento atual está superada. Deve-se gerar capacidade para lidar com novos temas que incluem a extinção da espécie, com consciência que o sistema capitalista não planeja o longo prazo, não trabalha de forma participativa nem deseja uma agenda política. A Agenda 21 convoca parceiros desiguais (os excluídos e os que detêm o poder) para um debate pacífico e democrático visando o estabelecimento de pactos. Um movimento planetário de difícil construção! Porém interessa a população pois permite estudar o presente e propor soluções para o futuro. Agenda 21: Resumo A proposta da Agenda 21 Brasileira é resgatar a capacidade de planejamento do país (auto-organização). Promove ações de planejamento regional (especialmente em bacias hidrográficas otimizando o recurso água). Também demanda ações setoriais e institucionais. Atua de baixo para cima e pretende criar interações entre os grupos que participam da vida pública colocando desta vez objetivos maiores (globais). Incentiva uma “Ciência Cidadâ” ativa e propositiva. Visa um novo modelo de desenvolvimento mundial!!