HIDRANTES São canalizações metálicas que conduzem a água sobre pressão desde os reservatórios (elevados ou subterraneos) até os seus terminais simples ou duplos, onde são acoplados em seus acessórios. TIPOS DE HIDRANTES HIDRANTES SUBTERRANEOS HIDRANTES DE COLUNA HIDRANTES DE PAREDE HIDRANTES SUBTERRANEOS DEFINIÇÃO São aqueles que estão ligados a rede hidráulica, situados abaixo do nível do solo,com suas partes constitutivas (expedição e comando de registro) colocadas em uma caixa de alvenaria, fechada por uma tampa de ferro fundido. FONTE : MANUAL DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNCIOS - SENAC HIDRANTES SUBTERRANEOS HIDRANTES DE COLUNA DEFINIÇÃO Segundo a ABNT (NBR 5667-2 e NBR 5667-1): Hidrante de coluna: Dispositivo instalado sobre o piso de passeios públicos, com corpo cilíndrico e três saídas, utilizado para combate a incêndios. No Manual Técnico de Bombeiros da Policia Militar – SP Hidrante de coluna: São denominados “hidrantes emergentes”, combinam as formas permanentes de hidrantes e de aparelhos de hidrantes, são dotados de meios de conexão direta ás mangueiras. HIDRANTES DE COLUNA HIDRANTES DE PAREDE DEFINIÇÃO São aqueles utilizados nas empresas particulares em instalação e proteção contra incendios embutidos em paredes (ou encostados a elas), a cerca de 1 metro do piso, podendo ser expostos em abrigos especial, onde também se acha os lances de mangueiras, esguichos e chaves de mangueira. HIDRANTES DE PAREDE HIDRANTES E MANGUEIRAS É O CONJUNTO DE : ABRIGO MANGUEIRAS ESGUICHO CHAVES DE UNIÃO REQUINTE ENGATES RÁPIDOS REGISTRO DE RECALQUE Terminal de tubulação metálica destinado a receber água sobre pressão externa a rede de incêndios, para a utilização em caso de emergência. Pode ser encontrado no passeio (calçada)ou na parede no interior da empresa. SINALIZAÇÃO Deve ser instalada em local visível e a uma altura mínima de 1,80 mm, medida do piso acabado até a base da sinalização. Devem ser distribuídas pelas áreas de riscos. Devem ser claramente visíveis e e ter uma distancia de 15 cm entre si. OBJETIVO Reduzir o risco de ocorrência de incêndio, alentando para os risco existentes e garantir que sejam adotadas ações adequadas à situação de risco. Facilitam a localização dos equipamento e das rotas de escapes da edificação proporcionando um abandono seguro em caso de incêndio. TIPOS DE SINALIZAÇÃO Hidrantes DISPOSITIVOS ESPECIAIS CHUVEIROS AUTOMÁTICOS – SPRINKLERS Quando se analisa um sistema de proteção contra incêndio, deve-se considerar uma série de importantes fatores, como: Redução ou paralisação total das atividades comerciais e/ou industriais; Perdas de vidas humanas; Desde sua invenção, os sprinklers (chuveiros automáticos) tem demonstrado ser o melhor equipamento disponível, e que obteve maior êxito no combate a incêndios em edificações. Contudo, é sempre bom lembrar que um sistema de sprinklers tem como sua principal função realizar o primeiro combate ao incêndio, na sua fase inicial, para extinguí-lo ou então controlá-lo até a chegada do Corpo de Bombeiros. SUAS CARACTERISTICAS Os chuveiros automáticos ou sprinklers são compostos pelos seguintes componentes: Corpo: parte do chuveiro automático que contém rosca, para fixação na tubulação. Defletor: componente destinado a quebrar o jato sólido, de modo a distribuir a água. Obturador: componente destinado à vedação do orifício de descarga de agua e que também atua como base para o elemento termo-sensível. Elemento Termo-Sensível: componente destinado a liberar o obturador por efeito da elevação da temperatura. Os elementos termo-sensíveis podem ser do tipo ampola de vidro ou fusíveis de liga metálica. TEMPERATURAS Os chuveiros automáticos são clasificados em graus de temperatura para seu acionamento, variando de 57˚C a 343˚C, determinados pelas temperaturas máximas permitidas nos ambientes. Para que o acionamento dos chuveiros automáticos fique dentro do tempo estimado previsto pelos fabricantes, vários fatores podem influenciar, sendo principal: A altura do pé-direito: quanto maior a altura, maior o tempo de acionamento. ACIONAMENTOS As temperaturas de acionamento são determinadas na NBR 6135, e que seguem o padrão internacional, são identificadas da seguinte forma: Temperatura Nominal (˚C ) Coloração do Líquido 57 68 79 93 - Laranja Vermelha Amarela Verde 141 - Azul 182 - Roxa 183 a 260 - Preta OBS: Para cada cor do elemento térmo-sensível, consiste em um grau de temperatura para seu acionamento. IDENTIFICAÇÃO As normas ABNT NBR 6135 e 6125 definem que os sprinklers devem apresentar no mínimo, em seu corpo e/ou no defletor, as seguintes marcações: Marca do fabricante e modelo do sprinkler Temperatura nominal de operação Ano de fabricação Diâmetro nominal do orifício Letra código da posição Cores corretas dos elementos termo-sensíveis MODELOS DE SPRINKLERS SPRINKLERS MODELO EC e EC -QR Designados para risco leve, proporciona cobertura máxima de até 4,9 x 7,3 metros. SPRINKLERS MODELO ESFR K1 Designado para grandes riscos,com a liberação de grande quantidade de água em alta velocidade. SPRINKLERS MODELO H DRY É utilizado em áreas onde a água do interior da tubulação está sujeita ao congelamento em razão de baixas temperaturas, ou em áreas onde a qualidade da água pode causar obstruções nos orifícios de saída dos sprinklers. O exemplo mais típico para essa aplicação é em câmaras frias. SPRINKLERS MODELO PS são projetados para controle e detecção de incêndio em seu estágio inicial, em instalações comerciais e industriais. MANGUEIRAS Mangueira de incêndio é um condutor flexível utilizado para conduzir a água sob pressão da fonte de suprimento ao lugar onde deve ser lançada. MATERIAIS DAS MANGUEIRAS São feitas de fibras de tecido vegetal (algodão, ramil, linho, etc...) ou tecido sintético (poliéster). São todas revestidas internamente de borracha. Obs: As mangueiras sintéticas são indicadas para locais onde existe a ação de ácidos, solventes, gases hidrocarbonetos, etc... TIPOS DE ACOPLAMENTO Juntas de união de rosca “macho-fêmea” (tipo americano); Juntas de engate rápido (tipo alemão). LINHA DE MANGUEIRAS É o conjunto de uma ou mais mangueiras acopladas entre si. Tipos: Linha adutora: transporta a água da fonte de abastecimento até as imediações do incêndio. São utilizadas mangueiras de 63 mm. Linha de ataque: utilizada para o ataque direto do fogo. São utilizadas mangueiras de 38 mm. TIPOS DE MANGUEIRA O tipo de mangueira de incêndio é adequado ao local e as condições de aplicação, conforme a norma NBR 11861. Mangueira Tipo 1 - Destina-se a edifícios de ocupação residencial. Pressão de trabalho máxima de 980 kPa (10 kgf/cm2). Mangueira Tipo 2 - Destina-se a edifícios comerciais e industriais ou Corpo de Bombeiros. Pressão de trabalho máxima de 1.370 kPa (14 kgf/cm2). Mangueira Tipo 3 - Destina-se a área naval e industrial ou Corpo de Bombeiros, onde é indispensável maior resistência à abrasão. Pressão de trabalho máxima de 1.470 kPa (15 kgf/cm2). TIPOS DE MANGUEIRA Mangueira Tipo 4 - Destina-se a área industrial, onde é desejável maior resistência à abrasão. Pressão de trabalho máxima de 1.370 kPa (14 kgf/cm2). Mangueira Tipo 5 - Destina-se a área industrial, onde é desejável uma alta resistência à abrasão. Pressão de trabalho máxima de 1.370 kPa (14 kgf/cm2). OBS: O tipo da mangueira deve estar marcado nas duas extremidades do duto flexível. CONSERVAÇÃO Para Manter as mangueiras em bom estado de uso, devem ser observadas as seguintes regras: Mantê-las desligadas dos hidrantes; Examiná-las visualmente quanto a ruptura; Lavá-las com água pura e escova de fibras longas e macia; Estendê-las no solo de maneira mais reta possível; Levantá-las de uma tal altura, que provoque a total saída de água de seu interior; • Enrolá-la e levar ao local de secagem • OBS: Nenhum produto ou sabão deve ser utilizado para lavagem.Exceto quando a mangueira estiver suja de graxa, óleo, ou qualquer outro produto químico.Nessas condições poderá lavá-la com água morna e sabão neutro, e enxágua-la de imediato. • • • • • MEIOS UTILIZADOS PARA A SECAGEM : Suspensa de preferência por uma de suas juntas; Suspensa e dobrada ao meio; Estendida em plano inclinado; OBS: Tem épocas que a secagem pode demorar Três meses. IMPORTANTE: Devemos testar todos os lances da mangueira Anualmente, de acordo com as especificações do fabricante. INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO Inspeção a cada 3 meses; Ensaio hidrostático a cada 12 meses, conforme a norma NBR 12779. Deve ser realizados por profissional ou empresa especializada. As mangueiras de incêndio devem atender a marca de conformidade ABNT 11861 que aborda os aspectos construtivos e de desempenho das mangueiras. Deve constar na mangueira: - Nome ou marca do fabricante; - Número da Norma (NBR 11861) - Tipo de mangueira - Mês e ano de fabricação TRANSPORTES DE MANGUEIRAS Primeiro Método • A junta de união da mangueira deve estar sempre voltada para quem vai transportá-la. • O bombeiro, com um dos joelhos apoiado sobre o solo, inclina o corpo para gente e segura lateralmente o rolo de mangueira com ambas as mãos.Para deslocar-se , deve proceder de acordo com o que mostram as ilustrações abaixo. SEGUNDO MÉTODO • A mangueira é transportada e apoiada sobre a palma da mão, com o braço estendido, próximo ao corpo, mantendo a junta de união voltada para a frente e para baixo.O levantamento inicial da mangueira, já aduchada, é análogo ao procedimento do primeiro método. MODO DE ENRROLAR • É feito com os lances dobrados ou enrolados. • Para se enrolar um lance de mangueira, deve-se estender a mangueira e dobrá-la de modo que a junta da dobra superior fique sobre a dobra inferior a uma distância de aproximadamente 90cm. Essa forma é conhecida como aduchada. • Enrolar em seguida, começando pela dobra, tendo-se o cuidado de manter a mangueira bem paralela e o rolo bem ajustado.Parar de enrolar quando o rolo atingir a junta da dobra superior.A seguir, trazer para sobre o rolo a junta da dobra superior.A seguir, trazer para sobre o rolo a junta da dobra inferior. TIPOS DE JATO DE ÁGUA Jato sólido: é produzido por esguicho de orifício circular. A água atinge maior distância e penetra a fundo no material incendiado. Usado para extinção de incêndio da classe “A”; TIPOS DE JATO DE ÁGUA Jato chuveiro: é utilizado esguichos reguláveis, sendo assim a água atinge maior área do fogo. Usado para extinção de incêndio da classe “A”; TIPOS DE JATO DE ÁGUA Jato neblina: é utilizado esguichos especiais, que fracionam a água em pequenas gotículas, resfriando o ambiente. Usado para extinção de incêndios das classes “A” e “B”. DEFINIÇÕES E APRESENTAÇÕES FONTE : - MANUAL DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNCIOS - SENAC - DECRETO Nº 46.076, DE 31 DE AGOSTO DE 2001 - ABNT 11861 GRUPO 3 ANA PAULA FÁBIO LEONARDO SUZIANE CINTIA ELIANE MARCELO WAGNER