A VIDA QUOTIDIANA DO SÉCULO
XVI-LISBOA QUINHENTISTA
Escola Básica e Secundária de Povoação
Disciplina de H.G.P.
O CRESCIMENTO DA CIDADE
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No reinado de D.Manuel I , o luxo daqueles que
enriqueceram com o comércio (burguesia e parte da
nobreza) toma aspectos nunca vistos.
A necessidade dos portugueses nas novas terras fez
milhares de portugueses abandonassem o reino.
Para compensar a saída de portugueses, eram trazidos
escravos que passam a realizar quase todas as
actividades. A presença de escravos atingia um
número muito elevado.
VISTA DA CIDADE DE LISBOA
NO SÉCULO XVI
AS NOVAS CONSTRUÇÕES
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D.Manuel I, em 1505, abandonou o Paço da
Alcáçova (lugar onde os reis viviam desde o
século XIII)para se instalar num novo
palácio o Paço da Ribeira.
Com esta construção Lisboa passou a ter dois
importantes largos: o do Rossio e o do Terreiro
do paço.
Aqui localizava-se a Casa da Índia .
AS NOVAS CONSTRUÇÕES
Imagem 1- Rossio –
Local de feiras e de
mercados .
Imagem 2- Terreiro do
Paço
ALTERAÇÕES NO REINO
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Com os descobrimentos, o comércio tornou-se
a actividade predominante no país e a
sociedade portuguesa transformou-se.
Nem toda a gente vivia bem em Lisboa. A
maioria do Povo abandonando os campos
dirigindo-se para o litoral.
As ruas das cidades encheram-se de
mendigos, vagabundos e miseráveis.
Algumas alterações sociais
Nobreza – ressente-se da crise agrícola devido à falta
de mão de obra.
- por vezes dedicava-se ao comércio.
Clero – acompanha o movimento de expansão,
procurando evangelizar os povos do nosso império.
Burguesia – enriquece com o comércio.
- passa a ocupar cargos administrativos
Povo – fica desempregado devido ao aumento de mãode-obra.
Mendigos.
O grande número de
escravos contribuiu para
aumentar o desemprego
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A VIDA NA CORTE
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D.Manuel transformou a sua corte numa das
mais ricas e luxuosas da Europa.
D.Manuel contratou vários poetas, escritores
e músicos.
Os seus saraus eram alegres, com música,
dança, festas e grandes banquetes.
O rei gostava de mostrar a sua riqueza e
passeando pelas ruas nos cortejos mostrava
animais nunca vistos em Portugal.
BANQUTES E CORTEJOS
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Imagem 1 – banquete
Imagem 2 – cortejo
Os primeiros animais vistos na
Europa
Imagem 1 – rinoceronte – o rei usava-o nos cortejos montando-o e para mostrar a sua
riqueza.
Imagem 2 – papagaio – os nobres usavam-no no ombro para também mostrar a sua
riqueza.
A CULTURA
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O contacto dos Portugueses com novas terras e
novas gentes provocou também alterações
culturais.
Quem viaja trás e leva não só os produtos a
comerciar, mas também livros, ideias,
curiosidades, informações, novidades.
Quer tudo isto dizer que com movimento
expansionista se dá o encontro de povos e
culturas diferentes.
CIÊNCIAS
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Matemática, medicina,
geografia, astronomia,
zoologia e botânica.
LITERATURA
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Teatro, historiografia,
poesia, literatura de
viagens
ARTE
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Arquitectura, escultura,
pintura, ourivesaria,
cerâmica e mobiliário.
Destacou-se na
arquitectura a
construção da Torre de
Belém (imagem ao
lado) e o Mosteiro dos
Jeróminos.
POEMAS
«Sou capelão dum fidalgo
Que não têm renda nada
Quer ter muitos aparatos
E a casa anda esfaimada
Toma ratinhos por pajens
Anda já a coisa danada
quero-lhe pedir licença
Pague-me minha soldada »
Fala do capelão, in
«Farsa dos Almocreves», de Gil Vicente
«Em qualquer aldeiazinha
Achareis tal corrupção
Qu’a mulher do escrivão
Cuida que é uma rainha.
E também os lavradores
Com suas más novidades
Querem ter as vaidades
Dos senhores.»
Duarte da Gama, in «Cancioneiro», de Garcia de
Resende
LUÍS DE CAMÕES
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Luís de Camões foi um dos melhores poetas de
Portugal
CONCLUSÃO
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Este trabalho ajudou-me a aprender que os
portugueses foram tão maus como bons.
Maus por maltratarem os negros e bons por
terem inventado algumas das coisas que nós
ainda hoje em dia usamos muito.
BIBLIOGRAFIA
Diciopédia 2008
Livros:
Portugal - A SUA HISTÓRIA 6º.ano de
escolaridade
Portugal uma terra no tempo 5ºano

Trabalho elaborado por:

Bianca
PROFESSORA:

Elsa Gouveia
FIM
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