MARÍLIA – 06/10/2010
AVALIAÇÃO NA MACRO REGIÃO CENTRO OESTE PAULISTA
A PARTIR DE QUESTÕES FOCADAS PELO MS
QUESTÕES:
1 – PROCESSO DE CONSTRUÇÃO E ESTRATÉGIAS UTILIZADAS.
BAURU
MARÍLIA
PRESIDENTE PRUDENTE
A partir da criação do CDQSUS, desencadeou ações
para construir com os
gestores dos 5 CGRs e
núcleos de EP, a política de
EP em saúde para a região.
Foram realizados encontros
para a reflexão e troca de
experiências fundamentadas
nas
necessidades
dos
municípios.
Produto:
fortalecer
o
planejamento, execução e
avaliação das ações de EP.
O processo se deu a partir
da construção coletiva, com
o envolvimento de gestores,
profissionais
de
saúde,
técnicos
do
DRS,
representantes
de
instituições de ensino, e
usuários das 5 regiões de
saúde, para elaboração do
PAREPS 2008/2009, a partir
das
necessidades
dos
municípios.
É um movimento que
continua
com
o
fortalecimento dos espaços
estabelecidos.
Foram utilizados os espaços
já estabelecidos como: CIR,
CGRs., Câmaras Técnicas,
etc... para estabelecimento
de um movimento de
implantação da política de
Educação Permanente em
Saúde.
Foram
implantados
os
NPIES
(Núcleos
Permanentes de Integração
Ensino
e
Serviços)
e
realizado um Seminário
Regional para reflexões
sobre a implantação do
processo.
2 – DESCOBERTAS, AVANÇOS E RETROCESSOS.
BAURU
MARÍLIA
PRESIDENTE PRUDENTE
Descobertas: importância
dos NEPs., identificação de
diferentes
saberes
e
articulação com Secretaria
da Educação e usuários.
Avanços: avaliação das
ações implementadas, a
participação efetiva dos
articuladores da atenção
básica
nos
NEPs.,
conscientização
dos
gestores em relação ao
repasse de recursos fundo
a fundo.
Retrocessos: a constituição
do CIES, considerando as
distâncias entre as regiões.
Descobertas: estabelecimento
de espaços coletivos para
reflexões e construção de
coletivos, amadurecimento da
idéia de instituição da EP.
Avanços:
Criação
dos
NEPERs., transferência de
recursos fundo a fundo,
estabelecimento de parcerias
com instituições de e outras
entidades.
Retrocessos:
não
foram
considerados
retrocessos
mas desafios de consolidar a
construção das políticas de
EP nas regiões de Saúde do
DRS IX.
Descobertas: possibilidade
de se estabelecer espaços
para
reflexões
das
necessidades
dos
municípios com relação à
formação e qualificação dos
profissionais de saúde.
Avanços: criação de área
técnica de EP nos DRSs.
Retrocessos: considera-se
como desafios no sentido de
implementações
nesse
processo
de
implementações
das
políticas de EP na Região.
3 – POTENCIALIDADES ENCONTRADAS.
BAURU
MARÍLIA
PRESIDENTE PRUDENTE
- Participação de diversos
atores na construção do
PAREPS;
- Valorização das parcerias;
- Execução
do
repasse
financeiro fundo a fundo.
-Criação de espaços de
reflexões e construção de
EP a partir de necessidades
identificadas;
- Possibilidade de se ter
decisões horizontalizadas;
- Inserção de instituições de
ensino;
- Dimensionamento
de
projetos
voltados
para
mudanças de práticas de
saúde.
-Experiências
anteriores
com vários espaços criados
para a implantação e
implementação da EP na
região.
4 – DIFICULDADES E PONTOS CRÍTICOS.
BAURU
MARÍLIA
PRESIDENTE PRUDENTE
- Grande rotatividade dos
profissionais municipais nos
serviços de saúde;
- Falta de estabelecimentos
de regras claras quanto ao
repasse de recursos fundo a
fundo;
- Aprovação de cursos para
um CGR e não para outro.
- Dificuldade
dos
profissionais
de
se
apropriarem da metodologia
aplicada no processo de EP;
- Dificuldades de fazer cogestão,
coresponsabilização;
de
exercer a representatividade
nos espaços de discussão;
- Modelos de cursos que
ainda representam um modo
de funcionar a educação
continuada;
- Falta de conscientização
dos gestores em relação à
EP.
- Entendimento
da
“representação”
nos
espaços de discussão;
- Identificação de parceiros
para desenvolvimento das
ações de EP;
- Falta de envolvimento das
Instituições formadoras;
- Dificuldade na execução
financeira.
5 – PERSPECTIVAS A CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO.
À CURTO PRAZO
BAURU
MARÍLIA
PRESIDENTE PRUDENTE
Intensificação
dos
trabalhos,
quanto
aos
projetos já aprovados;
- Ampliação da discussão da
Política de EP na região;
- Desenvolvimento de ações
no CDQ, voltadas para a
Educação Permanente;
- Aprimoramento
na
avaliações
das
ações
executadas na região.
- Implementação
na
estruturação dos NEPERs.,
NIES e CIES, com o objetivo
de fortalecer esses espaços
de discussão;
- Sensibilização de mais
profissionais no processo de
EP;
- Implementar as reflexões
sobre
o
PARESPS,
possibilitando
um
amadurecimento para a
identificação
das
necessidades de apoio aos
municípios.
- Efetiva implantação dos
NEPS por CGR;
- Desenvolvimento
do
PARESPS 2010;
- Execução dos projetos em
andamento.
5 – PERSPECTIVAS A CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO.
À MÉDIO PRAZO
BAURU
-Elaboração do PARESPS;
- Execução dos projetos
demandados pelo PARESPS
de 2009;
- Maior participação dos
profissionais nos processos
de EP;
- Desenvolvimento de ações
internas no CDQ, voltadas
para a EP;
- Encontro dos NEPS, com o
objetivo
de
estabelecer
novas
propostas
e
estratégias.
MARÍLIA
PRESIDENTE PRUDENTE
- Buscar por meio de ações - Execução dos projetos
de EP a mudanças das demandados pelo PARESPS
práticas dos profissionais na de 2009;
região,
com
a
implementação
de
um
modelo
de
assistência
transdisciplinar e que seja
resolutivo;
- Buscar
a
satisfação
popular;
- Implementar
reflexões
sobre
o
processo
de
formação.
5 – PERSPECTIVAS A CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO.
À LONGO PRAZO
BAURU
MARÍLIA
PRESIDENTE PRUDENTE
- Engajamento de todos os - Impacto nos indicadores de - Consolidação da política
atores
envolvidos
no saúde
decorrentes
da regional de EP na região.
processo de EP.
implementação
dos
processos de EP;
- Mudança no processo de
formação do profissional de
saúde.
6 – EXPERIÊNCIAS BEM SUCEDIDAS E SUSTENTABILIDADE.
BAURU
MARÍLIA
PRESIDENTE PRUDENTE
- Projetos executados até o
momento
vem
se
consolidando
e
tem
melhorado o processo de
trabalho;
- O efetivo trabalho dos
NEPs. em conjunto com o
CDQ;
- Mudanças de práticas no
atendimento de usuários
- Potencialização
dos
processo de EP nas equipes
de saúde;
- Sustentabilidade
pelas
parcerias com instituições de
ensino e entidades;
- Reformulação
dos
NEPERs tornou o processo
de implementação da EP
mais dinâmico;
- Espaços
de
reflexão
coletiva;
-- Co-responsabilização e
co-gestão em progressão
são frutos resultantes da
implementação do processo
de EP.
- Ações de EP decorrentes
do PARESPS, determinou
um a potencialização na
implementação da política
de EP na região.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Podemos considerar que em todas as regiões de saúde de
abrangência dos Departamentos Regionais de Saúde de Bauru,
Marília
e
Presidente
Prudente,
ocorreu
movimentos
significativos para a implementação da Educação Permanente
em Saúde, possibilitando uma inserção crescente de atores de
vários segmentos.
• Houve também um crescente fortalecimento dos Núcleos
Regionais
de
Educação
Permanente,
favorecendo
a
identificação de desafios na implementação das políticas de EP
em todas as regiões de saúde.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• O repasse de recursos fundo a fundo favoreceu a execução
dos projetos de EP;
• Há um crescimento efetivo do envolvimentos dos gestores
com o objetivo de implementar o processo de EP nos
municípios;
• Há desafios a serem enfrentados especialmente referentes ao
amadurecimento de novas propostas de construção dos
processos
de
EP
que
impactem
a
qualidade
de
desenvolvimento da qualificação de profissionais para o SUS.
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marília - Secretaria da Saúde