Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente Controle de Admissão para Fornecer QoS em Redes DiffServ IP: A Abordagem TEQUILA Professor: Eduardo Parente Aluno: Edson Watanabe 1 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente Principais componentes no tratamento de QoS SBRC2001 Ações de controle sobre os parâmetros de admissão (CAC) •Configuração estática •Sinalização por fluxo agregado(MPLS) •Sinalização por microfluxo(RSVP) Tratamento dos dados •Classificação dos Fluxos •Prevenção do congestionamento •“Condicionamento”: shaping, policing, dropping •Gestão do congestionamento: escalonamento /enfileiramento Plano de dados Plano de roteamento QoS Plano de controle •Roteamento pelo caminho mais curto •Engenharia de tráfego •Roteamento por restrições e por fluxo agregados 2 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente Soluções existentes para a garantia de QoS em redes IP IntServ 1994 – Integrated Services DiffServ 1998 – Differentiated Services • Fluxo em tempo-real e fluxo best effort Gerenciamento de QoS no nível de micro fluxos Diferentes níveis de QoS alocados em diferentes grupos de usuários Gerenciamento de QoS no nível de fluxos agregados Especificações do IETF Internte Engineering Task Force 3 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente DiffServ A qualidade de serviço na solução DiffServ é garantida através de mecanismos de priorização de pacotes na rede Não utiliza nenhum tipo de mecanismo de reserva de recursos Os pacotes são classificados, marcados e processados segundo o seu rótulo (DSCP Differentiated Service Code Point ) 4 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente Idéia básica da solução DiffServ Reduzir o nível de processamento necessário nos roteadores para fluxos de dados (streams ). Realizado com a definição de poucas "Classes de Serviço" numa estrutura comum de rede Os inúmeros fluxos de tráfego (Pacotes IP) gerados pelas aplicações são agregados a poucas classes de serviço em função da qualidade de serviço (QoS) especificada para o fluxo. 5 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente Arquitetura de Serviços Diferenciados - DiffServ Núcleo da Rede Borda da Rede Network Boundary: Localizado entre diferentes domínios administrativos ou sistemas autônomos Network Edge: particular nodo “limite” conectado a um conjunto de áreas clientes do serviços diferenciados. 6 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente Arquitetura de Serviços Diferenciados - DiffServ Formato do campo DS DSCP (Differenciated Services Code Point) CU (Currently Undefined) DSCP CU Compatibilidade ascendente com o campo ToS do IPv4 7 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente Arquitetura de Serviços Diferenciados - DiffServ Utiliza-se os elementos Per Hop Behavior Comportamento exterior observável de um nó realizado por técnicas proprietárias de gerência de filas de espera e de escalonamento Comportamento local ao nível de um nó e não global ao nível da rede Traffic Conditioners Bandwidth Broker 8 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente Idéia básica da solução DiffServ Inúmeros fluxos de tráfegos (pacotes IP) gerado pelas Agrega os fluxos a aplicações poucas classes de serviço em função da QoS especificada para o fluxo Processamento fica mais simplificado e independente dos fluxos individuais das aplicações 9 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente Arquitetura de Serviços Diferenciados - DiffServ Os roteadores de backbone roteiam "agregados de fluxos” Cada pacote recebe um processamento baseado na sua marcação (DSCP). O DiffServ define duas classes de serviço que podem também ser entendidas como "comportamentos" (PHB - Per-Hop Behavior), na medida em que definem como os equipamentos (Roteadores, ...) se comportam com relação aos pacotes (Como os pacotes são processados) 10 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente Classes definidas pelo DiffServ Expedited Forwarding (EF): Provê o maior nível de qualidade de serviço. Emula uma linha dedicada convencional minimizando os atrasos, probabilidade de perda e jitter para os pacotes Utiliza mecanismos de traffic shaping, buferização (buffering) e priorização de filas. 11 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente Classses definidas pelo DiffServ Assured Forwarding (AF): Emula um comportamento semelhante a uma rede com pouca carga mesmo durante a ocorrência de congestionamento. A latência negociada é garantida com um alto grau de probabilidade. AF define 4 níveis de prioridade de tráfego (Ouro, Prata, Bronze e Best Effort)*. Para cada nível de prioridade são definidos 3 preferências de descarte de pacotes (semelhante ao Frame Relay). Este serviço usa mecanismos de Traffic Shaping (Token Bucket pg15) e usa o algoritmo RED (Randon Early Detection pg22), durante o congestionamento. * Os níveis de prioridade foram inspirados na premiação dos jogos 12olímpicos Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente Arquitetura de Serviços Diferenciados - DiffServ Exemplo: f = medida do fluxo de pacotes do endereço IP a.b.c.d if ( f < 200kbps ) then DS-byte = x else DS-byte = y if ( f > 600kbps ) then Descartar os pacotes “excedentes” 13 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente Princípios de DiffServ Objetivos A solução deve ser aplicável a todas as aplicações sem necessidade de API em particular, nem de protocolo de sinalização particular (como RSVP) Os roteadores do núcleo da rede não devem mais ter que controlar a instanciação de micro fluxos nem gerenciar os estados associados Os ISPs poderiam diferenciar os serviços que eles propõem a seus clientes 14 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente Princípios de DiffServ Abordagem proposta por DiffServ consiste em Classificar, na borda da rede, cada micro fluxo em uma classe de serviço pré definido. Essa classificação se efetua em função de vários campos do pacote IP Tratar de forma adaptada cada classe de serviço no núcleo da rede Os micro fluxos de host a host são assim reagrupados em um fluxo agregado que é tratado de forma particular no núcleo da rede 15 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente Questões a resolver em uma arquitetura DiffServ Plano de dados Classificação (classifier) Escalonamento (scheduler) Serviço garantido (escalonamento/rejeição) para todos s pacotes de uma classe Configuração/Policiamento Plano de Controle Identificar os pacotes que pertençam a uma classe (Política de controle) Plano de roteamento 16 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente Análise crítica de DiffServ * Vantagens Forma simples de diferenciar as classes de serviços para um ISP (base de uma tarifação diferenciada A gerência de classes de tráfego se aplica aos fluxos agregados sem utilizar explicitamente nenhum protocolo de sinalização Resolução dos problemas de escalabilidade de IntServ Os roteadores do núcleo da rede se preocupam apenas com a classificação As funções complexas serão realizadas unicamente na borda da rede 17 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente Análise crítica de DiffServ * Inconvenientes Complexidade crescente das técnicas de configuração e do dimensionamento do núcleo da rede Falta de maturidade dessas técnicas Importância da engenharia de tráfego para conhecer com precisão: Os perfis do tráfego e os volumes transitando nos nós da rede A topologia da rede e as diferentes rotas As garantias de QoS são relativas a uma classe de tráfego agregada e não mais a um fluxo aplicativo 18 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente TEQUILA Traffic Engineering for Quality of Service in the Internet at Large Scale Solução Completa para QoS baseada em Redes IP Diffserv Combinação de funções de SrvMgt e de TE Visão Holística - Altamente Parametrizado Arquitetura Unificada Modelo baseado em Realimentação 21 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente TEQUILA Modelo de Hierarquia de serviço 22 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente TEQUILA Modelo de Hierarquia de serviço Os SLAs descrevem todos os aspectos de um contrato de serviço Os aspectos técnicos de um contrato de serviço são descritos pelas especificações do nível de serviço (SLSs). As classes QoS descrevem as capacidades de transferência elementares de um domínio do Provedor de Serviço(SP) 23 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente TEQUILA Ciclo de Provisão de Recursos 24 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente TEQUILA Ciclo de Provisão de Recursos As funções de TE fornece a infra-estrutura em que as funções de SrvMgt operam As funções de SrvMgt ajustam metas de tráfego para que as funções de TE cumpram Funções de SrvMgt: estabelecer assinaturas baseadas na função da previsão do tráfego produzindo a matriz do tráfego (TM) 25 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente TEQUILA Ciclo de Provisão de Recursos Matriz de Tráfego(TM): especificar a demanda antecipada do tráfego de QoS entre bordas da rede. A demanda do tráfego é prevista dos dados históricos e/ou das expectativas do SP (por exemplo, alvos de vendas). Baseado na demanda prevista do tráfego, a rede é calculada nas dimensões apropriadamente pelas funções de TE, nos termos dos parâmetros da configuração de PHB e da rota de QoS. 26 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente TEQUILA Ciclo de Provisão de Recursos Funções de TE: produzir a matriz de disponibilidade do recurso (RAM), que especifica estimativas da disponibilidade da rede projetada para acomodar o tráfego de QoS entre bordas da rede. Baseado nas estimativas da disponibilidade, as funções de SrvMgt, utilizando também a informação do estado da rede, seguram a admissão de pedidos do serviço de modo a para não sobrecarregar a rede. 27 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente TEQUILA Ciclo de Provisão de Recursos As interações acima ocorrem em épocas do ciclo do provisioning do recurso (RPC). Caso a antecipação da demanda de tráfego mude significativamente, um novo TM será produzido, a rede é redimensionada apropriadamente, a RAM por sua vez é produzida, e começa um novo RPC(Ciclo de Fornecimento de Recurso). 28 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente TEQUILA Conjunto de Política de operação de Melhores Práticas 29 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente TEQUILA Conjunto de Política de operação de Melhores Práticas Controle de Admissão: A eficácia do controle de admissão depende grandemente da carga oferecida Lógica de Assinatura Lógica de Chamada Garantia de Qualidade de Serviço Especifica alvos de desempenho Os desvios de QoS acordado podem somente ser avaliados a posteriori através de medidas. 30 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente TEQUILA Decomposição da Chamada do Controle de Admissão 31 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente TEQUILA Decomposição da Chamada do Controle de Admissão Modelo de Admissão: A maioria das abordagens utiliza informação da capacidade prealocada da rede. TEQUILA usa estimativas da disponibilidade do recurso calculadas pelas funções TE na RAM por tráfego tronco (TT). Lógica de Assinatura Determinar se os pedidos da subscrição do serviço podem ser aceitos, com a finalidade de não sobrecarregar a rede, maximizando o tráfego subscrito. 32 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente TEQUILA Decomposição da Chamada do Controle de Admissão Lógica de Chamada: Controlar o número e o tipo de serviços ativos Controlar o volume do tráfego injetado por serviços ativos Lógica de Assinatura Maximizar o número de serviços admitidos e do QoS contratado, Maximizar a utilização da rede e impedir a degradação de QoS causada pela sobrecarga da rede Resolver eficazmente os congestionamentos 33 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente TEQUILA Operação Dinâmica da Gerência de Admissão 34 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente TEQUILA Operação Dinâmica da Gerência de Admissão Gerenciamento Ocorrerão monitorações nos eventos recebidos avaliação de alarmes do estado da rede e do seu tráfego agregado Operação O algoritmo opera-se em três estados distintos: normal, reativo, e normalização 35 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente TEQUILA Operação Dinâmica da Gerência de Admissão Operação No estado normal o status da rede é verde maximizar a satisfação do serviço evitar congestionamento. Vermelho o congestionamento precisa ser resolvido o algoritmo prevê estratégias de severidade caso este estado persistir 36 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente TEQUILA Escalabilidade Entidades de ambiente que afetam O número de bordas da rede O número de classes de QoS O número das assinaturas O número total de SLSs = (número de bordas da rede)2 O número de TTs por assinatura = (nº de bordas da rede)2 x nº das classes de QoS 37 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente TEQUILA Assinatura Controle de Admissão A decisão de admissão envolve uma comparação da nova demanda total de tráfego com o ponto inicial que designa a área admissível. Chamada Algoritmo opera por TT - a estratégia de admissão é deduzida deterministicamente pelo estado atual do algoritmo e monitoração do evento recebido. A complexidade da gerência dinâmica de admissão cresce linear com o número de TTs afetados. 38 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente TEQUILA Conclusão Modelo baseado em Realimentação Demanda antecipada Avalia o risco de deterioração Minimizar o tempo de pedido de resposta de serviço Altamente Parametrizada 39 Universidade Federal do Paraná PPGEE – Programa de Pós-Graduação da Engenharia Elétrica Disciplina: Comunicação de Dados Profº.: Eduardo Parente PROJETO TEQUILA FIM 40