• A compreender que, por definição, os discípulos são pessoas que moldaram a vida à imagem da vida do seu Mestre. • A vida de discipulado é desafiante, sim, mas é também caracterizada por aspetos positivos. 1º PASSO A compreender que, por definição, os discípulos são pessoas que moldaram a vida à imagem da vida do seu Mestre •“A velha vida ficou para trás, completamente rendida. O discípulo é arrastado da sua vida de relativa segurança para uma vida de insegurança absoluta (isto é, na verdade, para uma vida de segurança e proteção absolutas na comunhão com Jesus) … .” Dietrich Bonhoeffer, The Cost of Discipleship (O Preço do Discipulado), Nova York: Collier Books, 1963, p. 62 e 63. • “Se quisermos seguir a Jesus, devemos dar alguns passos definidos. O primeiro passo, que se segue ao chamado, separa o discípulo da sua existência anterior.” Dietrich Bonhoeffer, p. 66 e 67. • “A cruz é imposta a cada Cristão. O primeiro sofrimento por Cristo que todo o homem tem de experimentar é o chamado a abandonar as ligações com este mundo... . Quando Cristo chama um homem, Ele convida-o a vir e a morrer.” Dietrich Bonhoeffer, p. 99. “Os corredores punham de lado toda a condescendência que tendesse a diminuir as suas faculdades físicas, e, mediante uma disciplina severa e contínua, treinavam os músculos de modo a tornarem-se fortes e resistentes, para que, ao chegar o dia da competição, pudessem exigir das suas forças o máximo rendimento. Ora é muito mais importante que o cristão, que tem em jogo interesses eternos, coloque os apetites e as paixões sob o domínio da razão e da vontade de Deus! Não deve permitir que a sua atenção seja alguma vez desviada por entretenimentos, luxos ou comodidades. Todos os seus hábitos e paixões devem ser conservados sob a mais estrita disciplina. A razão, iluminada pelos ensinos da Palavra de Deus e guiada pelo Seu Espírito, tem de tomar as rédeas do controlo.” – Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 220, Ed. P. SerVir. 2º PASSO A vida de discipulado é desafiante, sim, mas é também caracterizada por aspetos positivos O preço de negar-se a sim mesmo, de ser perseguido, de deixar de dar valor às coisas deste mundo, de deixar de fazer a nossa vontade para fazer a de Deus não é nada comparado com a recompensa da vida eterna que Jesus nos promete. Parece que há quem pense que, a fim de serem verdadeiramente disciplinados, os Cristãos têm de estar imersos em disciplinas espirituais durante todo o dia, todos os dias. Isso seria prático, se vivêssemos em mosteiros ou conventos; a grande maioria de nós, contudo, necessita de trabalhar para ganhar a vida; a maioria tem a vida no mundo real, não numa fantástica terra de fantasia, onde nunca chega a haver um pensamento secular. Jesus sabia que as experiências no cimo da montanha são boas. Mas Ele não ficou no cimo da montanha, nem permitiu que os Seus discípulos ali montassem tendas (ver Mat. 17:3-5). O Seu ministério era trabalhar entre as pessoas em qualquer aldeia onde Lhe fosse possível fazer o maior bem. Jesus é honrado quando os Seus discípulos atuam do mesmo modo. Os Cristãos bem equilibrados não pensam unicamente em coisas espirituais; encontram-se também ativos em ser cônjuges, pais, colegas de trabalho e amigos. Levam a sério as palavras de Jesus: “Vós sois o sal da Terra” (Mat. 5:13), e não receiam manter contacto com a sociedade. Continuam a praticar as disciplinas espirituais do estudo da Bíblia, da oração, do testemunho e do serviço. E, graças a isso, influenciam o mundo mais do que o mundo os influencia. • Desejo tomar a minha cruz e seguir a Jesus? • Desejo procurar compreender como é que renunciar faz parte do discipulado? • Já se dispôs a fazer exercício ou uma dieta? Foi fácil permanecer nos planos préestabelecidos? Se for como eu, penso que foi difícil! • Pense em como necessita da ajuda do Espírito Santo para pôr em prática a disciplina cristã. Que princípio bíblico da lição podemos usar hoje? Espera-se que o discípulo siga os passos do seu Mestre. 1. Aceitar as promessas de Jesus para a minha vida. 2. Aceitar também as renúncias que Ele me convida a fazer. Pensar que conseguirei chegar à meta sem me preparar para tal. Durante a próxima semana, vou procurar reservar tempo para analisar as renúncias que tenho feito e as que ainda esperam ser feitas na minha vida de discípulo.