PEDAGOGIA DAS DIFERENÇAS
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Adriele Barbosa
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Ângela Tonon
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Luciana Capelli
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Melina Fernandes
PEDAGOGIA DAS DIFERENÇAS
Não se trata, como muitos pensam, de ensino
individualizado, mas de métodos organizados
com base na realidade da classe, nas diferenças
presentes!
Ela defende que ninguém pode priorizar uma só
cultura, uma só linguagem. Na prática, isso
significa conhecer e valorizar os conhecimentos e
experiências que os alunos trazem de suas
famílias e amigos, e estar atento às necessidades
e interesses de cada um.
A nossa sociedade hoje:
Em uma cidade localizada no estado do Rio de
Janeiro há uma escola de Ensino Fundamental
que soube driblar as dificuldades e inserir com
êxito a inclusão de crianças com necessidades
especiais em sala de aula tendo envolvimento e
apoio
voluntário
da
comunidade
nesta
empreitada!
DÚVIDA
O que nos chama a atenção no slide anterior?
Devemos nos atentar para o fato de ser apenas
UMA escola que conseguiu tal feito com estes
resultados positivos.
É claro que existem outras escolas que
obtiveram
sucesso,
porém,
elas
ainda
representam a minoria em nosso país.
NOVA DIVISÃO DE CLASSES?
Como bem destacou o ministro Paulo Renato
Souza em artigo publicado na Folha de S.Paulo,
"temos de admitir que, entre nós, existem os mais
desiguais entre os desiguais", porque a sociedade
"tolerou que se criasse um fosso entre a elite
branca, rica e educada, e o seu povo, pobre,
negro, excluído e invisível".
Vivemos em uma sociedade excludente, que
teve sua gênese marcada por relações de
dominação
racial
explícita,
colonialismo,
escravismo e patriarcado, constituindo-se pelos
pilares da cultura branca, machista e homofóbica.
EDUCAÇÃO MULTICULTURAL
Em nossa sociedade, temos a capacidade de
não vermos a discriminação acontecendo, mas
esta nos é visível no racismo, por exemplo.
Pesquisas nos apontaram as relações
diferenciadas entre as crianças devido a diferença
de cor da pele (raça) e evidenciou a necessidade
URGENTE de uma educação multicultural para
sanar esta patologia social!
COMO FAZER?
Trabalhar a cooperação entre as crianças é um
bom caminho a ser trilhado e cabe ao professor
tal tarefa, ao desenvolver atividades em grupo
para resolução de problemas cotidianos dos
alunos!
Mas, como o professor não é o único
personagem nesta história, a ESCOLA deve fazer
da heterogeneidade um projeto coletivo, e nunca
deixar que os professores tentem resolver a
questão sozinhos.
Sem dúvida, não devemos tratar nenhum aluno
de forma diferente, mimando-o, poupando de
alguma atividade ou discriminando. Porém, há
certos casos a que precisamos estar atentos. Um
cego, precisa de Braille, um surdo de intérpretes,
uma pessoa com paralisia cerebral pode requerer
comunicação alternativa.
DIAGNÓSTICO
É fundamental que um diagnóstico seja feito
para definir, em reuniões, o que precisa ser feito e
de que forma a situação deve ser encarada e
resolvida pelo grupo.
Em muitos casos, é necessário rever até a infraestrutura do prédio: rampas, banheiros com vasos
especiais, local para atividades externas.
Especialistas concluiram que a principal
dificuldade para trabalhar corretamente as
diferenças, sejam físicas, culturais ou de
aprendizagem, ainda é o preconceito e a falta de
informação do professor em não observar que
cada aluno é UM e possui o seu próprio ritmo.
LIÇÃO Nº 01:
Quando a dificuldade está na própria escola, a
primeira e mais importante atitude é fazer com
que todos tomem consciência desse preconceito
e lutem para superá-lo.
LIÇÃO Nº 02:
Buscar informações, participando de cursos,
seminários e palestras que tratem das diferenças
existentes em sala de aula.
LIÇÃO Nº 03:
Outra boa alternativa é promover discussões e
debates na própria comunidade acadêmica. "Só a
ação efetiva no dia-a-dia da sala de aula permite
construir sucessos ou fracassos", ensina Neusa
Banhara, da Universidade de Taubaté, no interior
paulista. "Não se trata de transferir para o
professor a culpa, antes atribuída aos alunos e
suas famílias, pelas dificuldades escolares.
Juntos podemos transformar a escola."
ATENDIMENTO ESPECIAL
O fato da criança estar inserida em uma sala de
aula convencional, não significa que não mais
precisar de cuidados especiais, muito pelo
contrário,
profissionais
de
outras
áreas
específicas
se
fazem
necessários
no
desenvolvimento
destas
crianças,
como
psicólogos, fonoaudiólogos e fisioterapeutas.
REFLEXÃO
Mesmo possuindo deficiência auditiva, não é
preciso que se fale alto com o aluno, já que o
mesmo fará leitura labial!
MAIS DICAS:
Trabalhar histórias sobre diferenças também dá
excelentes resultados. Episódios corriqueiros,
como um estudante chamar outro de ‘baleia’,
‘neguinho’ ou ‘burro’, são boas chances de
interromper a aula e propor uma conversa sobre
preconceitos.
O PRECONCEITO MORA AQUI...
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Opção sexual;

Portadores de doenças como HIV;
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Gravidez na adolescência;
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Obesidade;
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Racismo;
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Condição social;
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Religião...

ACEITAR AS DIFERENÇAS E VALORIZÁLAS, eis a solução!
Referências bibliográficas
Pedagogia das Diferenças na Sala de Aula, Marli André (org.),
Laurizete Ferragut Passos, Maria Regina Guarnieri, Marta Maria
Pontin Darsie, Neusa Banhara Ambrosetti e Neuza Bertoni Pinto,
152 págs., Ed. Papirus. 2.002.
Pedagogia Diferenciada, Phillipe Perrenoud, 183 págs., Ed.
Artmed. 2.000.
Introdução Conceitual para a Educação na Diversidade e
Cidadania, Mara Sueli Simão Moraes, Elisandra André Maranhe
(Orgs), Coleção UNESP -SECAD – UAB, vol. 1;3, 2009.
http://www.youtube.com/watch?v=Quj3aIKkTqs
http://www.clarocurtas.com.br/versao-2008/paginas/videoPlayer.jsp?idVideo=9&tipoVideo=3
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Pedagogia Diferenciada