LOGÍSTICA REVERSA: Nova área da LOGÍSTICA EMPRESARIAL PROFESSORA: CECÍLIA TOLEDO HERNÁNDEZ [email protected] [email protected] 1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL LOGÍSTICA CONCEITOS LOGÍSTICA REVERSA GESTÃO LOGÍSTICA REVERSA PROCEDIMENTOS LOGÍSTICA REVERSA NO BRASIL 2 OBJETIVOS: 1. Estabelecer origem, conceitos e importância da logística reversa diferenciando-a com a logística direta. 2. Definir as inter-relações internas e externas do sistema de logística reversa no contexto da organização empresarial. 3. Analisar as práticas de logística reversa em empresas brasileiras, assim como exemplos em alguns setores econômicos do país. 3 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Parte do Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management) que planeja, implementa e controla o eficiente e efetivo fluxo direto e reverso, a estocagem de bens, serviços e as informações relacionadas entre o ponto de origem e o ponto de consumo no sentido de satisfazer as necessidades dos clientes. 4 LOGÍSTICA REVERSA Processo de planejar, implementar e controlar a eficiência do custo efetivo do fluxo de matérias-primas, estoques de processo, produtos acabados e as respectivas informações, desde o ponto de consumo até o ponto de origem com o propósito de recapturar valor ou adequar seu destino. ROGERS; TIBBEN-LEMBKE (1999) 5 LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010. Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605 (1998) Logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada; OBJETIVOS o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania; INSTRUMENTOS a coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e outras ferramentas relacionadas à implementação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; DISPOSIÇÕES GERAIS Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. 6 ARTIGOS Art. 30. É instituída a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, abrangendo os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, os consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos. I - compatibilizar interesses entre os agentes econômicos e sociais e os processos de gestão empresarial e mercadológica com os de gestão ambiental, desenvolvendo estratégias sustentáveis; II - promover o aproveitamento de resíduos sólidos, direcionando-os para a sua cadeia produtiva ou para outras cadeias produtivas; III - reduzir a geração de resíduos sólidos, o desperdício de materiais, a poluição e os danos ambientais; IV - incentivar a utilização de insumos de menor agressividade ao meio ambiente e de maior sustentabilidade; V - estimular o desenvolvimento de mercado, a produção e o consumo de produtos derivados de materiais reciclados e recicláveis; VI - propiciar que as atividades produtivas alcancem eficiência e sustentabilidade; VII - incentivar as boas práticas de responsabilidade socioambiental. 7 ARTIGOS Art. 31. Sem prejuízo das obrigações estabelecidas no plano de gerenciamento de resíduos sólidos e com vistas a fortalecer a responsabilidade compartilhada e seus objetivos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes têm responsabilidade que abrange: I - investimento no desenvolvimento, na fabricação e na colocação no mercado de produtos: II - divulgação de informações relativas às formas de evitar, reciclar e eliminar os resíduos sólidos associados a seus respectivos produtos; III - recolhimento dos produtos e dos resíduos remanescentes após o uso, assim como sua subsequente destinação final ambientalmente adequada, no caso de produtos objeto de sistema de logística reversa; IV - compromisso de, quando firmados acordos ou termos de compromisso com o Município, participar das ações previstas no plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, no caso de produtos ainda não inclusos no sistema de logística reversa. 8 ARTIGOS Art. 32. As embalagens devem ser fabricadas com materiais que propiciem a reutilização ou a reciclagem. Art. 33. São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de: I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso, observadas as regras de gerenciamento de resíduos perigosos; II - pilhas e baterias; III - pneus; IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes. 9 DOS INSTRUMENTOS ECONÔMICOS Art. 42. O poder público poderá instituir medidas indutoras e linhas de financiamento para atender, prioritariamente, às iniciativas de: I - prevenção e redução da geração de resíduos sólidos no processo produtivo; II - desenvolvimento de produtos com menores impactos à saúde humana e à qualidade ambiental em seu ciclo de vida; III - implantação de infraestrutura física e aquisição de equipamentos para cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda; IV - desenvolvimento de projetos de gestão dos resíduos sólidos; V - estruturação de sistemas de coleta seletiva e de logística reversa; VI - descontaminação de áreas contaminadas; VII - desenvolvimento de pesquisas voltadas para tecnologias limpas aplicáveis aos resíduos sólidos; VIII - desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial voltados para a melhoria dos processos produtivos e ao reaproveitamento dos resíduos. 10 EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA LOGÍSTICA EMPRESARIAL GESTÃO DE MATERIAIS GESTÃO DE DISTRIBUIÇÃO FLUXO INFORMATIVO LOGÍSTICA SUPRIMENTO LOGÍSTICA DISTRIBUIÇÃO LOGÍSTICA PRODUÇÃO FLUXO DIRETO FLUXO REVERSO 11 DIFERENÇAS ENTRE FLUXO DIRETO E REVERSO • FLUXO DIRETO • Recursos para a estimação da demanda. • Transporte de um ponto a muitos pontos. • Preço uniforme. • Custos claros e monitorados por sistemas de contabilidade. • Gestão de estoques mais simples. • Métodos de marketing bem conhecidos. • FLUXO REVERSO • Impossibildade na estimação da demanda. • Transporte de vários pontos a um ponto. • Preço não uniforme. • Custos menos visíveis e poucas vezes contabilizados. • Gestão de estoques mais complexa. • Métodos de marketing mais complexos. 12 INCERTEZA NO FLUXO DE RETORNO QUANTIDADE TEMPO QUALIDADE DIFICULTA -PLANEJAMENTO -GESTÃO DE ESTOQUES -MARKETING -INFLUI NO PREÇO 13 RELAÇÃO ENTRE CUSTOS LOGÍSTICOS DIRETOS E REVERSOS • CUSTOS • COMPARAÇÃO COM LOGÍSTICA DIRETA • • • • • • • • • • • • • • Transportes. Inventário. Obsolescência. Diagnóstico qualidade. Manuseio. Coleta. Reparação, re-embalagem Maior. Menor. Pode ser maior. Muito maior. Muito maior. Maior, pouco padronizada. Significativo em logística reversa, não existem em logística direta. 14 LOGÍSTICA EMPRESARIAL GERIR FLUXO DIRETO FLUXO REVERSO DIFERENÇAS LOGÍSTICA REVERSA LOGÍSTICA PÓS-CONSUMO PÓS-VENDA 15 LOGÍSTICA REVERSA DE PÓS-CONSUMO • MOTIVO DO RETORNO • DESTINO DOS PRODUTOS • FIM DE UTILIDADE AO PRIMEIRO CONSUMIDOR. • • MERCADO SECUNDÁRIO. REMANUFATURA. • FIM DE VIDA ÚTIL. • RESÍDUOS INDUSTRIAIS. • • • • DESMANCHE. RECICLAGEM. ATERRO SANITÁRIO. INCINERAÇÃO. 16 CANAIS REVERSOS DE PÓS-CONSUMO 1. LEILÕES INDUSTRIAIS. 2. AUTOMÓVEIS. 3. ELETRODOMÉSTICOS. 4. COMPUTADORES E PERIFÉRICOS. 5. BATERIAS DE AUTOMÓVEIS. 6. EMBALAGENS DESCARTÁVEIS. 7. RESÍDUOS INDUSTRIAIS. 17 LOGÍSTICA REVERSA DE PÓS-VENDA • MOTIVO DO RETORNO • DESTINO DOS PRODUTOS • • • • • • • • • • • • • • ERROS DE EXPEDIÇÃO. EXCESSO DE ESTOQUES. PRODUTOS SAZONAIS. DEFEITUOSOS. VALIDADE DE EXPIRAÇÃO. DANIFICADOS EM TRÂNSITO. MERCADO PRIMÁRIO. CONSERTO. MERCADO SECUNDÁRIO. REMANUFATURA. DESMANCHE. RECICLAGEM. ATERRO SANITÁRIO. INCINERAÇÃO. 18 CANAIS REVERSOS DE PÓS-VENDA 1. REVISTAS E JORNAIS. 2. LIVROS. 3. RETORNO DO E-COMMERCE. 4. RETORNO DO VAREJO. 5. EMBALAGENS RETORNÁVEIS. 19 SURGIMENTO DA LOGÍSTICA REVERSA TECNOLOGIA MARKETING LOGÍSTICA REDUÇÃO DO CICLO DE VIDA DOS PRODUTOS MERCADOLÓGICO NOVOS PRODUTOS NOVOS MODELOS OBSOLESCÊNCIA VIDA ÚTIL DIFICULDADE CONSERTO DURABILIDADE MATERIAIS DESCARTABILIDADE EXAUSTAÇÃO DOS SISTEMAS DE DISPOSIÇÃO FINAL 20 RELAÇÃO CONSUMIDOR - LOGÍSTICA REVERSA CULTURA AMBIENTALISTA CULTURA DO CONSUMO COMPRAR USAR DISPOR RECICLAR LEGISLAÇÕES AMBIENTAIS CADEIA PRODUTIVA REUSAR REDUZIR NOVO CLIENTE CONSUMIDOR GOVERNOS SOCIEDADE 21 PERGUNTAS A SEREM RESPONDIDAS • Todas as regulações ambientais exercem influência nas atividades de logística reversa? • Todas as ações realizadas para minimizar o impacto ecológico das atividades logísticas fazem parte do sistema de logística reversa? • Existem outras regulações que exerçam influência nas práticas de logística reversa? 1 22 SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL • GESTÃO AMBIENTAL DE PRODUTOS. • aquela onde a empresa introduz princípios ambientais ao longo do ciclo de vida de seus produtos que permitam diminuir os impactos ambientais adversos dos mesmos. • GESTÃO AMBIENTAL DE PROCESSOS. • aquela que a empresa utiliza para minimizar os impactos ambientais associados com seus processos de produção. Fim de vida útil Reciclagem Recuperação produtos e materiais 23 PERGUNTAS A SEREM RESPONDIDAS • Todas as regulações ambientais exercem influência nas atividades de logística reversa? • Todas as ações realizadas para minimizar o impacto ecológico das atividades logísticas fazem parte do sistema de logística reversa? • Existem outras regulações que exerçam influência nas práticas de logística reversa? 2 24 LOGÍSTICA REVERSA LOGÍSTICA “VERDE” LOGÍSTICA VERDE: ENCARREGADA DE MEDIR E MINIMIZAR O IMPACTO ECOLÓGICO DAS ATIVIDADES LOGÍSTICAS INCLUI ESTOQUES - Obsolescência - Refugos - Reciclagem materiais LOCALIZAÇÃO - Impacto ambiental da localização - Fornecedores dentro de práticas ambientais - Eficiência energética TRANSPORTE - Impacto pelo consumo de combustíveis - Estado técnico 25 LOGÍSTICA REVERSA LOGÍSTICA VERDE LOGÍSTICA VERDE: ENCARREGADA DE MEDIR E MINIMIZAR O IMPACTO ECOLÓGICO DAS ATIVIDADES LOGÍSTICAS INCLUI RECICLAGEM RESÍDUOS INDUSTRIAIS LOGÍSTICA REVERSA PÓS-CONSUMO IMPACTOS DO TRANSPORTE LOGÍSTICA VERDE COMO FILOSOFIA DE AÇÃO 26 PERGUNTAS A SEREM RESPONDIDAS • Todas as regulações ambientais exercem influência nas atividades de logística reversa? • Todas as ações realizadas para minimizar o impacto ecológico das atividades logísticas fazem parte do sistema de logística reversa? • Existem outras regulações que exerçam influência nas práticas de logística reversa? 3 27 OUTRAS REGULAÇÕES CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR (Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990): GARANTE DIREITOS APÓS A AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS, SEJA DE TROCA, REPARO OU DEVOLUÇÃO. POLÍTICAS LIBERAIS DE RETORNO DE PRODUTOS APÓS A VENDA ESTRUTURAS MÍNIMAS PARA ATENDER O FLUXO DE RETORNO SISTEMAS DE LOGÍSTICA REVERSA PÓS-VENDA 28 OBJETIVOS LOGÍSTICA REVERSA 1.ECONÔMICO OU DE RECUPERAÇÃO: agregação de valor monetário e diminuição das perdas pela recuperação do valor empregado no processo produtivo. 2.IMAGEM CORPORATIVA: pode ser alcançado através do cumprimento de objetivos ecológicos que demonstram a preocupação com os problemas ambientais, mediante o cumprimento de legislações expressas que obrigam aos fabricantes a providenciar a coleta e destino de produtos perigosos ou objetivos sociais a favor da comunidade, entre os que destacam-se determinadas ações como as doações. 3.COMPETITIVIDADE: por diferenciação do nível de serviços aos clientes, os ganhos evidenciam-se na fidelização de clientes e competitividade de custos pelas economias na confecção dos produtos. 29 PROGRAMAS DE LOGÍSTICA REVERSA Programas econômicos (PE) – o programa visa algum tipo de lucro ou resultado financeiro favorável à organização. Programas de imagem (PI) - o programa visa proteger ou reforçar a imagem empresarial através de atividades que demonstrem preocupação com o meio ambiente. Programas de cidadania (PC) - o programa visa responder a algum tipo de solicitação social como o exercício voluntário de responsabilidade social e corporativa. Programas legais (PL) - o programa é realizado por força de lei existente (pós-consumo e pós-venda). Programas de serviço ao cliente (PSC) - o programa visa diferenciar a empresa pelo serviço prestado. Leite (2006) 30 PRÁTICAS DE LOGÍSTICA REVERSA NO BRASIL (Leite, 2003) • OBJETIVOS • Competitividade 86% (PSC) • Recuperação de valor 5% (PE) • POLÍTICAS • Liberais 80% • CONTROLE DO FLUXO • Internamente 50% • Terceirização 46 % • Parcerias 4% • SISTEMAS DE GESTÃO • Não existe 91% 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Objetivos Políticas Controle Sistemas O P C S 31 PRÁTICAS DE LOGÍSTICA REVERSA NO BRASIL (Leite, 2006) • OBJETIVOS EXPLÍCITOS • Econômicos 50% (PE) • Competitividade 36% (PSC) • Legislação 6% (PL) • Meio Ambiente 8% (PI e PC) 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 Econ. Compet. Legisl. Meio ambiente E C L MA DIFICULDADES PARA MEDIR O RESULTADO OBTIDO COM AS PRÁTICAS DE LOGÍSTICA REVERSA EXISTÊNCIA DE RESULTADOS MARGINAIS NOS DIFERENTES PROGRAMAS NECESSIDADE DE DEMONSTRAR A INFLUÊNCIA DA LOGÍSTICA REVERSA NO DESEMPENHO EMPRESARIAL 32 Estudo em Empresas Brasileiras DESEMPENHO EMPRESARIAL FINANCEIRA CLIENTES P.INTERNOS APRENDIZADO INDICADORES ECONÔMICOFINANCEIROS INDICADORES MARKETING / VENDAS INDICADORES OPERAÇÕES / DESENVOLVIMENTO INDICADORES CAPITAL HUMANO E INTELECTUAL -Indicadores financeiros tradicionais -Atração e retenção de clientes -Eficiência operacional -Crescimento profissional -Licença para operar -Valor ao acionista -Valor de marca e reputação -Motivação, satisfação e produtividade dos recursos humanos -Inovação -Acesso ao capital PROGRAMAS ECONÔMICOS L.REVERSA (PE) PROGRAMAS DE IMAGEM L.REVERSA (PI) (HERNÁNDEZ, MARINS, CESPÓN, 2007; 2008) PROGRAMAS DE CIDADANIA L.REVERSA (PC) PROGRAMAS LEGAIS L.REVERSA (PL) PROGRAMAS SERVIÇO AO CLIENTE L.REVERSA (PSC) 33 ALTERNATIVAS/SUBCRITÉRIOS DESEMPENHO GLOBAL (PRIORIDADES) (PE) 0.55715 (PI) 0.24654 (PSC) 0.12111 (PC) 0.05816 (PL) 0.01704 (HERNÁNDEZ, MARINS, DURÁN, ROCHA, 2009) 34 ESTUDO DE PRÁTICAS DE LOGÍSTICA REVERSA DE PÓS-VENDA CASO 1: Empresa DINAP (Distribuidora Nacional de Publicações) VAREJO (50-60%) TRANSPORTE COLETA REVISTAS E JORNAIS MERCADO SECUNDÁRIO CONSOLIDAÇÃO FINAL MARKETING DOAÇÃO ARMAZENAGEM (REUSO) RECICLAGEM 30% TOTAL EXPORTAÇÃO 35 ESTRUTURAÇÃO DOS CANAIS REVERSOS DE PÓS-VENDA Distribuidora Nacional de Publicações • PROCEDIMENTOS GERAIS • • • RETORNOS DEFINIDOS CONTROLE RECEBIMENTO SELEÇÃO E QUALIFICAÇÃO • TRANSPORTE • • • MEIOS DEFINIDOS CONTROLE DE CUSTOS TRAJETO COLETA DEFINIDO 17 7 CONTRATOS • • CONTRATOS DE RETORNO TERCEIROS CONTRATADOS • ARMAZENAGEM E RECURSOS • • • ÁREAS PARA RETORNO/REPAROS CONTROLE DE CUSTOS PESSOAL DEDICADO AO RETORNO 15 11 • 17 • REVALORIZAÇÃO • • • RECUPERAÇÃO DE VALOR GANHO DE IMAGEM MERCADOS SECUNDÁRIOS 8 • FLUXO INFORMATIVO • • SISTEMAS INFORMATIVOS OPERAÇÕES INFORMATIZADAS TOTAL: 76 36 RELAÇÃO LOGÍSTICA REVERSA – DESEMPENHO EMPRESARIAL (SETOR EDITORIAL – DISTRIBUIDORA DE PUBLICAÇÕES) INDICADORES DE DESEMPENHO EMPRESARIAL PERSPECTIVA FINANCEIRA PROGRAMAS ECONÔMICOS (PE) PERSPECTIVA DOS CLIENTES PROGRAMAS DE IMAGEM (PI) -Reutilização em mercado secundário (RMS) -Tratamento cuidadoso de produtos retornados (PR) -Reciclagem (R) -Ações de propaganda e marketing (AP) -Reuso de publicações atemporais (RV) PERSPECTIVA PROCESSOS INTERNOS PROGRAMAS DE CIDADANIA (PC) -Projetos educacionais e sociais (PES) -Criação de emprego em atividades de reciclagem (ER) PERSPECTIVA DO APRENDIZADO PROGRAMAS DE SERVIÇO AO CLIENTE (PC) -Atender clientes que solicitam edições passadas (fundamentalmente de revistas) (AC) -Doações (D) 37 RELAÇÃO LOGÍSTICA REVERSA – DESEMPENHO EMPRESARIAL (SETOR EDITORIAL – DISTRIBUIDORA DE PUBLICAÇÕES) DESEMPENHO EMPRESARIAL ALTERNATIVAS (ATIVIDADES DE LR) -Reutilização em mercado secundário (RMS) -Reciclagem (R) -Reuso de publicações atemporais (RV) -Tratamento cuidadoso de produtos retornados (PR) -Ações de propaganda e marketing (AP) -Doações (D) -Projetos educacionais (PES) -Criação de emprego (ER) CRITÉRIOS (PROGRAMAS DE LR) -Programas Econômicos (PE) -Programas de Imagem (PI) -Programas de Cidadania (PC) -Programas de Serviço ao Cliente (PSC) -Atender clientes (AC) 38 RELAÇÃO LOGÍSTICA REVERSA – DESEMPENHO EMPRESARIAL (SETOR EDITORIAL – DISTRIBUIDORA DE PUBLICAÇÕES) ALTERNATIVAS/CRITÉRIOS DESEMPENHO GLOBAL RMS 0.10952 R 0.42476 RV 0.04707 PR 0.05030 AP 0.20394 D 0.02067 PES 0.01089 ER 0.08715 AC 0.04569 PE 0.58135 PI 0.27491 PC 0.09805 PSC 0.04569 39 FATORES DE INFLUÊNCIA NOS CANAIS REVERSOS DE PÓS-CONSUMO RECICLAGEM PÓS-CONSUMO NOVO PRODUTO CONDIÇÕES ESSENCIAIS - REMUNERAÇÃO EM TODAS AS ETAPAS REVERSAS. - QUALIDADE DOS MATERIAIS RECICLADOS. - ESCALA ECONÔMICA DA ATIVIDADE. CONDIÇÕES NECESSÁRIAS - FATORES ECONÔMICOS. - FATORES TECNOLÓGICOS. - FATORES LOGÍSTICOS. CONDIÇÕES MODIFICADORAS - FATORES ECOLÓGICOS. - FATORES LEGISLATIVOS. 40 41 ESTUDO DE CASO PARA CANAL REVERSO DE PÓS-CONSUMO SETOR DE RECICLAGEM DE ALUMÍNIO 1. Economias de custo com material reciclado. 2. Alto valor de mercado. 3. Economias de investimento em instalações de fabricação. 4. Possibilidade técnica de ser refundido infinitas vezes sem perder propriedades. 5. Alto valor comercial que permite transportes a grandes distâncias. 6. Reforço de imagem de empresas envolvidas na reciclagem. 7. Não existência de legislações que imponham restrições ao processo. 42 ESTUDO DE CASO PARA CANAL REVERSO DE PÓS-CONSUMO SETOR DE RECICLAGEM DE GARRAFAS PET 1. Alta sensibilidade de preços. 2. Os valores não remuneram os diversos elos da cadeia. 3. Dificuldade técnica de reciclagem, altos custos de investimentos e o material perde propriedades após várias reciclagens. 4. Falta de política tributária. 5. Proibição de uso de material reciclados para garrafas da indústria alimentícia. 6. Dificuldades para equacionar coleta e transporte. 7. Reforço da imagem das empresas que reciclam ainda não é suficiente. 43 FATORES DE INFLUÊNCIA SOBRE QUANTIDADES DE MATERIAL RECICLADO SETOR ECONÔMICO TECNOLÓGICO LOGÍSTICO ECOLÓGICO POSITIVO POSITIVO POSITIVO NEGATIVO NEGATIVO NEGATIVO POSITIVO NEUTRO LEGISLAÇÃO NEUTRO NEGATIVO 44 ESTUDO DE CASO PARA CANAL REVERSO DE PÓS-CONSUMO SETOR DE RECICLAGEM DE ÓLEOS LUBRIFICANTES 1. Custo sensível aos preços. 2. Legislação do governo para o uso de óleos rerrefinados. 3. A tecnologia garante nível de qualidade equivalente ao óleo novo e inúmeras reciclagens 4. Dificuldades para equacionar coleta e transporte devido a localização das empresas compradoras no sudeste do pais. 5. Exercem impacto negativo ao meio ambiente reconhecido por lei. 45 ESTUDO DE CASO PARA CANAL REVERSO DE PÓS-CONSUMO SETOR DE RECICLAGEM DE MATERIAL PLÁSTICO 1. Sucata disponível concentradas na fontes de lixo o que dificulta o equacionar a coleta. 2. Legislação que proíbe o uso de reciclados para determinados produtos (alimentícios) 3. A tecnologia para a reciclagem é barata e de pouca exigência de conhecimentos. 4. Os materiais reciclados podem ser usados como matéria-prima para elaborar novos produtos, economizando insumos. 5. Não existe impacto negativo ao meio ambiente reconhecido por lei, somente em vasilhames de produtos tóxicos. 6. O maior reconhecimento do impacto é a exaustação dos depósitos de lixo 46 FATORES DE INFLUÊNCIA SOBRE QUANTIDADES DE MATERIAL RECICLADO SETOR ECONÔMICO TECNOLÓGICO LOGÍSTICO ECOLÓGICO POSITIVO POSITIVO POSITIVO POSITIVO NEGATIVO POSITIVO POSITIVO NEUTRO LEGISLAÇÃO POSITIVO NEGATIVO 47 CONCLUSÕES GERAIS 1. ESTADO DAS PRÁTICAS FUNÇÕES INTERNAS OBJETIVOS ESTRATÉGIAS -MEIO AMBIENTE -OPERAÇÕES/LOGÍSTICA -MARKETING/VENDAS PRESSÕES EXTERNAS -REGULAÇÕES -FORNECEDORES, CONSUMIDORES LOGÍSTICA REVERSA INFLUENCIA O DESEMPENHO EMPRESARIAL PRECISA DE INDICADORES PARA MEDIR SEU DESEMPENHO 48 CONCLUSÕES GERAIS 2. A LOGÍSTICA REVERSA NÃO TEM SIDO OBJETIVO PRIORITÁRIO NAS EMPRESAS JÁ QUE É UM TEMA RECENTE... (COISA DO PASSADO) 3.CADA DIA VAI GANHANDO IMPORTÂNCIA (ESTUDOS RECENTES DEMONSTRAM ISSO) E SERÁ UMA RECONHECIDA ÁREA DE ATUAÇÃO NA GESTÃO EMPRESARIAL DE NOSSOS DIAS FIM 49 BIBLIOGRAFIA 1. ROGERS,D.S; TIBBEN-LEMBKE, R.S. Going Backwards: Reverse Logistics Trends and practices. Reno, University of Nevada: 1999. 2. LEITE, P.R. Logística Reversa – Meio Ambiente e Competitividade. São Paulo: Editora Prentice Hall, 2003. 3. http//www.meusite.mackenzie.com.br/pl 4. HERNÁNDEZ, C. T; MARINS, F. A. S; DURAN, J. A. R. ROCHA, P. M. Utilização do AHP e do ANP para avaliar a relação entre a logística reversa e o desempenho empresarial: um estudo no setor automotivo brasileiro. XLI SBPO, Porto Seguro, Brasil – Set/2009. 5. HERNÁNDEZ, C. T., MARINS, F. A. S., & CASTRO, R. C. La logística reversa y el Balanced Scorecard: Una propuesta de aplicación. In: VI Conferência Internacional de Ciências Empresariais, Cuba, 2008. 6. HERNÁNDEZ, C. T.; MARINS, F. A. S.; CASTRO, R. C. A logística reversa e a responsabilidade social corporativa: influência nos indicadores de desempenho empresarial. In: XIV Simpósio de Engenharia da Produção - XIV SIMPEP. São Paulo: Bauru, 2007. 50