O meu nome é Ricardo Miguel Fernandes Nunes, sou filho de Augusto Luís Gomes Fernandes Nunes e Isabel Maria Lopes Cardoso Nunes Fernandes, nasci no dia 07 de Maio de 1988 pelas 14 horas e 15 minutos, na Maternidade Alfredo da Costa, na Freguesia de São Sebastião da Pedreira em Lisboa, mas acontece que no dia seguinte ao efectuarem o meu registo de nascimento na conservatória de Queluz, por lapso fiquei com a naturalidade na Freguesia de Queluz conselho de Sintra. Nos primeiros anos da minha vida vivi em Queluz na casa dos meus avós paternos juntamente com os meus pais dessa época tenho muito poucas recordações, mas ainda me recordo de quando a minha tia Fátima irmã da minha mãe que estudava no liceu de Queluz antes de ir para a escola sempre ir ter comigo e dar um pequeno passeio na rua. Quando tinha 3 anos os meus pais adquirirão a sua 1ª habitação própria, era uma T2 com cerca de 75m² na Rua Carlos Charbel no Cacem dessa altura recordo-me de ter de acordar todos os dias bastante cedo para ir para casa a minha avó materna que era relativamente perto a cerca de 3Km, esta deslocação devia-se à deslocação dos meus pais para o local de trabalho que era em Lisboa, a chegada a casa da minha avo fazia-se por volta das 6 horas onde depois ainda ia dormir mais um pouco até a chegada do meu primo Flávio que é apenas 10 meses mais velho que eu, o nosso dia geralmente era passado a parte da manhã a brincar na rua como jogar a bola, apanhada e escondidas e depois do almoço íamos para a horta da minha avó que se situava nuns terrenos abandonados na zona de Mira-Sintra, nesse local era onde a brincar se aprendia pois a minha a avó ensinávamos como alimentar os animais e como tratar dos vegetais que ela cultivava. Por cerca das 19 horas a minha mãe chegava do trabalho e ia me buscar para voltar para casa e assim era o meu dia-a-dia até por volta dos 6 anos. Idade a que entrei para a escola primária neste local foi onde comecei a fazer as minhas amizades e as actividades desportivas como por exemplo o Karate, Escola Numero 1 de Mira-Sintra e até ao 4º ano de escolaridade sempre estudei lá com bom aproveitamento até à conclusão do ensino primário. Foi também nesta que voltei a mudar de casa fui viver para a Tapadas das Merçês, para um T2 com cerca de 140m², casa onde resido até a actualidade. Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 1 Aos 10 anos decorriam o ano de 1997 deu-se a grande mudança no termo da educação na minha vida, foi a 1ª mudança de escola a nova escola chamava-se Escola Básica D. Domingos Jardo, e deixei de ter 1 professor por ano lectivo para ter cerca de 7 professores e varias salas de aulas, os primeiros dias foram um pouco complicados até compreender como tudo funcionava, mas depois de perceber todo o funcionamento da escola, foi muito bom pois conheci muitos amigos. Pela primeira vez tive contacto com uma língua estrangeira, o inglês, foi a que optei na altura em que fiz a matrícula. No final do ano lectivo tive uma surpresa dos meus pais a minha 1ª grande viagem que foi ir de férias para Tenerife que é uma ilha do Arquipélago das Canárias em Espanha ao largo de Marrocos. A meio do 6º ano lectivo o meu pai teve algumas complicações de saúde o que me fez durante cerca de 6 meses viver entre a casa da minha avó e dos meus tios maternos, o que lhe aconteceu foi um deslocamento total da retina do olho esquerdo manifestandose com perda súbita da visão no olho afectado, como se tivessem colocado uma cortina escura ou baixado o pano de fundo à frente do olho a situação se não for tratada de imediato poderá tornar-se definitiva, devido ao estado em que já se encontrava teve de ser operado de urgência no Hospital de Setúbal a operação foi bastante morosa devido a sua complexidade e ao material existente na época, após a operação teve de estar em repouso absoluta cerca de 6 meses com o mínimo de movimentos possível. Mesmo com este acontecimento e apenas tendo conseguir acompanhar os meus pais ao fim de semana visto terem ficado em casa do meu avô em Brejos de Azeitão devido a proximidade ao hospital, consegui obter um bom aproveitamento escolar. Nos anos lectivos seguintes, correspondentes ao 3ºCiclo mantive-me na mesma escola. No ano 2003 devido a passagem para o ensino secundário tive de mudar novamente de escola foi para a Escola Secundaria Matias Aires, no Cacem, lá pela primeira vez reprovei com 3 negativas, mesmo assim com uma media global de 13.7 Valores. No ano seguinte experimentei o ensino Professional e fui para a Escola Profissional Gustave Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 2 Eiffel, no Pólo da Amadora foi com a mudança para esta escola que comecei a utilizar transportes públicos diariamente, nesta escola a grande diferença em relação a todas as anteriores é que não existia área de convivo entre colegas depois das aulas assim que saímos das aulas a única hipótese era sair da escola pois o único espaço existente era um passeio com cerca de 50 centímetros de largura, por decisão própria no 2 período de aulas decidi anular a minha matricula naquele estabelecimento e voltar a tentar no ensino normal no ano seguinte. Foi na escola Leal da Câmara em Rio de Mouro decorria então o ano de 2005, juntamente com o inicio deste ano lectivo inscrevi-me juntamente com mais 2 amigas nos Bombeiros Voluntários de São Pedro de Sintra durante este ano frequentei sempre a escola e tinha 3 vezes por semana tinha escola para bombeiro de 3ª Classe entre as 21 horas e as 00:30 tendo concluído ambas com êxito no mês de Junho de 2006, mas devido as funções que já podia exercer enquanto bombeiro voluntario, não me voltei a inscrever na escola. E foi ainda este ano que tive o meu primeiro emprego foi na Escola Nacional de Bombeiros no Núcleo de Equipamento e Viaturas neste local tinhas a responsabilidade de verificar se todo o equipamento necessário para as acções de formação a decorrer se encontrava em perfeito estado de funcionamento, distribuir o material pelos formandos e ainda preparar os campos de treino, trabalhei neste local por cerca de três meses saí por opção própria pois não gostava do ambiente que se sentia entre colegas, de seguida fui trabalhar para a empresa Essilor no local tinha a Função de Técnico de armazém, preparava os produtos para a expedição final, devido a possibilidade que apareceu entretanto também só trabalhei neste local cerca de 2 meses e fui trabalhar para a empresa Essegur com a Função de Vigilante Bombeiro no Edifício da Caixa de Geral de Depósitos, na Avenida 5 de Outubro em Lisboa, neste edifício trabalhava em equipa juntamente com outro elemento também ele bombeiro e tínhamos como função prestação de 1º Socorros, combate a incêndios e rondas periódicas a todo o edifício não podendo especificar mais pormenores devido a sigilo Professional. Trabalhei neste local até Novembro de 2010, saindo devido a caducidade do contrato de trabalho, enfrentando pela primeira vez o desemprego durante o período que estive desempregado cerca de seis Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 3 meses procurei diáriamente novas oportunidade de emprego sem sucesso, e ocupava o restante tempo livre fazendo voluntariado nos bombeiros. No mês de Maio surge finalmente uma boa noticia, a proposta para vir trabalhar para os Bombeiros. Muitas das vezes deparamo-nos com situações de ordenados extremamente baixos que práticamente não dão para fazer face ao elevado custo de vida. Patrões e chefes que abusam dos seus subordinados não respeitando minimamente os direitos dos trabalhadores. Proclama a Declaração Universal dos Direitos do Homem como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação universais e efectivos tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre as dos territórios colocados sob a sua jurisdição. Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade. Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação. Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de soberania. Seria maravilhoso que que na pratica isto fosse realmente possível mas como é do conhecimento geral isto é só em teoria. No meu ponto de vista os direitos humanos são atropelados diáriamente em todo o mundo mesmo nos países ditos desenvolvidos. Todos os dias somos confrontados com situações de violação dos direitos humanos nos orgãos de comunicação social. As próprias forças de segurança são das que mais violam os direitos humanos talvez por excesso de zelo. As forças policiais na ocorrência de desacatos espancam todas as pessoas que se cruzem no seu caminho, independentemente estarem ou não envolvidas. Os casos mais vergonhosos são os relacionados com situações de guerra tais como do Iraque ou da Líbia entre outras. Desde as forças militares internacionais, o próprio governo, a polícia, as mílicias ou as facções religiosas todos têm culpa na violação dos direitos humanos. Tudo isto associado á pobreza e excassez de bens essenciais faz com que exista uma crise humanitária sem procedentes. Estas situações infelizmente ocorrem Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 4 com demasiada frequência por interesses obscuros de países sem escrúpulos que sobrevivem da venda de armas ou exploração de recursos naturais desses países. Com o andar do tempo e devido à minha actividade comecei ter contacto com a realidade humana e presenciei situações muito graves de alcoolismo, tendo acompanhado uma situação que me ficou gravada. Apesar de nos dias de hoje haver muita informação sobre o alcoolismo nota-se cada vez mais os adolescentes terem contactos com o alcool muito cedo, apesar de terem a noção de que o fumar e beber bebidas alcoólicas é bastante prejudicial para a saúde. O consumo de alcool com muita frequência e em grandes quantidades pode degenerar em sirrose. A cirrose hepática é considerada uma doença terminal do fígado. O fígado é um órgão importante que recebe sangue de duas fontes diferentes. Muitas das substâncias transportadas através do sangue são modificadas durante o seu percurso pelo fígado. Este órgão tem uma variedade complexa de funções como: limpar e purificar o subministro de sangue, degradar certas substâncias químicas no sangue e fabricar outras. Como é do conhecimento geral o figado é um orgão que se pode retirar cirurgicamente mais de dois terços que tem capacidade regenerativa podendo crescer até praticamente ao mesmo tamanho. É possível em certos casos o tratamento da cirrose hepática, através de tratamento natural utilizando plantas: Couve- Tomar sumo de couve em abundância. Cebola- Pode ser usada de várias formas: comida crua (uma cebola média diária), beber em sumo (meio copo três vezes ao dia) ou cozida ou assada (comer duas ou três cebolas diariamente). Boldo- Infusão: 20g de folhas de boldo para um litro de água a ferver. Deixa-se em infusão 10 minutos e toma-se uma chávena 3 vezes ao dia, antes das refeições. Pode-se associar a outras plantas como o alecrim, alcachofra, abismo, maravilha e a genciana. Rabanete e rábano- Sua acção é de descongestionar, desintoxicar o fígado e ajuda a regenerar as células hepáticas lesadas. Utiliza-se cru em salada ou bebe-se em sumo fresco várias vezes ao dia, antes das refeições. A doença quando não tratada a tempo dá origem à formação de fibrose nesta fase sem qualquer possíbilidade de tratamento.. A cirrose apresenta alguns sintomas tais como: Fraqueza, emagracimento, impotência sexual, inchaço da barriga e pernas, nos casos mais graves aumento do abdomen por Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 5 acumulação de líquidos, a pele e os olhos ganham uma tonalidade amarelada, tremores e câmbrias. Esta é sem dúvida alguma um dos principais problemas que a nossa sociedade enfrenta. O álcool é uma droga como a heroína ou a cocaína porque vicia, levando a alterações do estado mental e a actos insensatos e muitas vezes violentos. È sem dúvida alguma a doença que causa mais problemas à sociedade e à família. A causa principal associada à cirrose hepática é o uso exagerado e crônico do álcool pode levar à cirrose, sendo que a probabilidade disso acontecer depende muito do tempo, da quantidade de álcool ingerido e da predisposição genética. A prevenção no caso da cirrose provocada pelo consumo de alcool é a abstinência total do consumo de álcool. No caso de cirrose hepática o único tratamento possível é o transplante de fígado. Nos dias de hoje graças aos Decretos Lei nºs. 122/78, de 8 de Maio, 252/86, de 25 de Agosto, 168/97, de 4 de Julho, 370/99, de 18 de Setembro, o governo restringiu bastante a venda de bebidas alcoólicas para tentar sanar este grande problema social. Assim: Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta, para valer como lei geral da República, o seguinte: Artigo1.º Definições Para efeitos do presente diploma, considera-se bebida alcoólica toda a bebida que, por fermentação, destilação ou adição, contenha um título alcoométrico superior a 0,5% vol. Artigo2.º Restrições à venda e ao consumo de bebidas alcoólicas 1 - É proibido vender ou, com objectivos comerciais, colocar à disposição bebidas alcoólicas em locais públicos e em locais abertos ao público: a) A menores de 16 anos; b) A quem se apresente notoriamente embriagado ou aparentepossuir anomalia psíquica. 2 - É proibido às pessoas referidas nas alíneas a) e b) do número anterior consumir bebidas alcoólicas em locais públicos e em locais abertos ao público. 3 - É ainda proibida a venda e o consumo de bebidas alcoólicas: a) Nas cantinas, bares e outros estabelecimentos de restauração e de bebidas acessíveis ao público localizados nos estabelecimentos de saúde; b) Em máquinas automáticas. 4 - A violação do disposto na alínea b) do n.º 3 acarreta responsabilidade solidária entre o proprietário do equipamento e o titular do espaço onde aquele se encontra instalado. Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 6 Chegou-se à conclusão de que era necessário dar mais informação ás pessoas. O meio escolhido foi a televisão, rápido, eficaz e com grandes audiências. A revolução que o aparecimento da televisão trouxe à escala mundial, foi o acesso generalizado das populações aos meios de comunicação e entertinimento. As vantagens introduzidas é que é muito generalista e independentemente da faixa etária, classe social ou grau de instrução, todas as pessoas têm livre acesso. A televisão tem também a função educativa. Diáriamente uso a televisão para poder consultar informações dos mercados bolsistas e sobre notícias relacionadas com a evolução económica do país. As características das televisões que possuo em minha casa são digitais e de ecrã plano. Sendo a televisão mais utilizada por mim a que se encontra na minha sala de estar. É uma Samsung led 8000, com tecnologia 3D. Esta televisão permite-me estar ligado à internet, vêr fotos, filmes ouvir música tudo isto com grande qualidade. Permite que eu esteja com o meu computador portátil ligado para a utilizar como monitor e visualizar conteúdos do meu interesse e da família. A sua criação e evolução envolveram um conjunto de diferentes estudos, tecnologias e descobertas. A televisão teve uma grande evolução desde a primeira emissão de imagens em movimento realizada em 30 de Outubro 1925 em Londres. A televisão teve a sua estreia em Portugal em 04 de Agosto de 1935. Na altura as imagens eram de fraca qualidade e a emissão era a preto e branco, aparelho de dimensão generosa, inicialmente em caixas de madeira para albergarem a lâmpada de imagem, o altifalante de som e os diversos componentes electónicos na altura a válvulas, bastante rudimentar com o actual. A televisão a cores surgiu em 1954 e em 1960 a empresa Sony introduz no mercado a televisão com transistores. Com a evolução constante da tecnologia a televisão passou a ter ecrã plano de dimensões variadas e imagens de grande qualidade e bastante mais económicas. Actualmente com a televisão digital os programas tornaram-se muito mais diversificados, interactivos e com centenas de canais que podemos ver de acordo com as preferências de cada um. No meu caso pessoal disponibilizo pelo menos 3 horas diárias do meu tempo livre em frente da caixa que mudou o mundo, as matérias que mais interesse tenho são as noticias, filmes e documentários. A televisão faz parte do nosso dia-a-dia, em média passamos 4 horas em frente da televisão segundo estudos realizados. Com toda a informação que podemos obter através da televisão e do tempo que lhe disponibilizamos criámos situações nefastas para a nossa saúde como o sedentarismo, maiores probabilidades de termos acidentes cardiovasculares, principalmente acabou em grande parte com a socialização entre as pessoas. No meu vasto grupo de amigos, há um Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 7 que tenho um pouco mais de carinho devido a ter uma deficiência motora devido a ter nascido com espinha bífida. A espinha bífida é uma grave anormalidade do sistema nervoso que se desenvolve nos dois primeiros meses de gestação na formação de tubo neural. Devido a essa mal formação ela apresenta grandes dificuldades de locomoção, e então é muito acarinhada por nós pois estamos cientes das suas dificuldades e complexos. Pois não há ninguém mais cruel para gozar com as deficiências dos outros do que as crianças e adolescentes. Existe uma grande entre ajuda para que ela se senta bem e completamente integrada. Corria o ano 2007 decidi comprar um apartamento para investimento o local escolhido foi a Tapada das Mercês um apartamento T1 com 55m². Tendo sido um dos primeiros a comprar o apartamento fiquei como adiministrador do edifício, tarefa fácil mas a obrigar a tempo extra para realizar os diversos trabalhos inerentes ao cargo. A tarefa mostrou-se bastante gratificante, porque conheci a grande maioria dos meus vizinhos e temos um condomínio sem grandes problemas. O relacionamento com todos eles é bastante pacífico e de grande entreajuda. Estipulámos regras que são cumpridas por todos nós, existe uma grande harmonia no nosso condomínio devido há união de esforços. Das tarefas que eu tenho de fazer com mais frequência é a de mudar lâmpadas devido a queimarem. Organizavamos reuniões de quinze em quinze dias com os outros administradores, para organizarmos a ordem de trabalhos a realizar. Um desses trabalhos foi de pedir orçamentos a empresas no intuíto de automatizar todas as lampâdas existentes nos espaços comuns do prédio. Com o intuíto de conseguirmos baixar o consumo energético do prédio. Essa automação é conseguida através de sensores, que permite que só acendam as lâmpadas do piso em que existam pessoas a circular. Também alterámos as lâmpadas de incandescência para as economizadoras. Numa reunião de condómino, sugeri o uso da sala de condomínio para ser equipada com um pequeno ginásio, com materiais fornecidos pelos condóminos. A ideia agradou e tomou forma e hoje esse espaço ganhou vida em vez de estar fechado e com pouco uso. As tarefas que menos gostava de realizar eram as realacionadas com a contabilidade que por norma delegava nos outros administradores. Devido à harmonia existente no condominio e ao respeito mútuo. Os problemas de convivência que são apontados por muitos administradores como os maiores entraves na administração de condomínios não existem no nosso condomínio. Oferecer um ambiente acolhedor e voltado para a prática de atividades que facilitem o bem-estar é uma das tendências para minimizar os atritos e promover a qualidade de vida de todo o condominio. Devido às implementações que eu introduzi, consegui uma excelente Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 8 harmonia entre todos os condóminos, o que nos porporciona uma melhor qualidade de vida. Claro que é impossível agradar à totalidade dos condóminos mas mais de 90% vive em harmonia. Acabamos por ser tolerantes uns com os outros apesar das diferenças. Com a actividade de administrador fui obrigado a ter contactos frequentes com a repartição de finanças do meu respectivo bairro fiscal, conservatória e câmara municipal, contactos esses inerentes ao tratamento de documentação necessária para mover acções aos condóminos incumpridores. Nas minhas deslocações que faço às diversas entidades públicas o atendimento deixa muito a desejar. A falta de motivação dos funcionários que nos atendem, a demonstração de impaciência, a má vontade no atendimento, a dificuldade em se conseguir uma informação quando necessária, estes são alguns dos exemplos que enconto nos diversos locais de atendimento dos organismos públicos. O caso muda de figura quando somos conhecidos, passamos a ter bom atendimento e facilidade na prestação de informação. Falando de presidentes de câmara aí sim a falta de respeito pelas pessoas é enorme. Muitas das vezes com uma falta de educação acima da média devido ao poder por eles detido acham-se com um Deus porque têm consciência de que sem o seu aval os processos são indeferidos. Deveriam pensar que estão num cargo público com ordenados chorudos pagos por todos nós contribuintes. Quanto a mim penso que a maioria dos funcionários públicos deveriam frequentar cursos de atendimento ao público, pois os utentes não têm culpa dos problemas de cada um e muito menos serem atendidos por profissionais que a maioria das vezes não demonstram ter profissionalismo algum. Na minha actual actividade comecei a ter mais sensibilidade para questões relacionadas com o Património Comum da Humanidade. O tema identidade e patrimónios culturais remetenos para a questão da relatividade cultural. Pois, muitas são, com efeito, as identidades culturais, presentes internacionalmente na diversidade de países ou nacionalmente na diversidade de regiões; e, correlativamente muitos são também os patrimónios culturais directamente relacionados com as referidas identidades, nacionais ou globais. Hoje, mais do que nunca, a questão da relatividade cultural tem-se perspectivado como uma forma de enriquecimento pessoal. Se abundam as agências de viagens, superabundam os turistas que procuram conhecer o melhor que cada país pode oferecer. A gastronomia, música, arquitectura, as lendas, as danças e os trajes regionais, as paisagens são um ponto de passagem obrigatório para cada turista. É por isso que a preservação do património cultural tem-se constituído como uma prioridade absoluta, já que permite uma forte fonte de ingressos para cada país assim como a manutenção da identidade Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 9 nacional. Se são de louvar todas as políticas, nacionais e internacionais, que visam preservar o património cultural da humanidade, são igualmente de rejeitar todas as atitudes de vandalismo e desprezo pelo legado ancestral da humanidade. Deste modo, atitudes como a destruição das estátuas dos doisBudas esculpidos nas montanhas de Bamiyan, pelo regime taliban, são altamente condenáveis já que atentam contra a história e contra a identidade cultural de um povo, que se estrutura sempre entre na tensão que o presente histórico estabelece entre o seu passado e seu porvir. O programa foi fundado pela Convensão sobre a Proteção do Património Cultural e Natural, adotado pela Conferência Geral da UNESCO de 16 de Novembro de 1972 como é o caso da Serra de Sintra com os seus magestosos Palácios. Em 2011, um total de 936 sítios estavam listados, sendo 725 culturais, 183 naturais e 28 mistos, em 153 países diferentes. A herança cultural e património são exemplos para as actuais e futuras gerações. Da importância de toda a humanidade que devemos aumentar e preservar. A sua preservação faz com que sejam, divulgados e conhecidos pelo mundo. O património mundial são vários locais como por exemplo florestas, lagos, montanhas, desertos edificíos e cidades. A Unesco funciona como uma agência para formar acordos universais, considerados especialmente valiosos para a humanidade. Como exemplo de património mundial podemos salientar Sintra em todo o seu explendor. Sintra é um lugar de magia e mistério, com os seus palácios e casas senhoriais, magnificas igrejas e monumentos, encostas de um verde luxuriante, jardins e parques exóticos. Em Sintra respira-se serenidade, paz, e acima de tudo sente-se o romantismo deste lugar maravilhoso, que merece sem sombra de dúvida uma visita. A lindíssima vila no sopé da Serra do mesmo nome, as suas características únicas fizeram com que a UNESCO ao classificá-la como património mundial fosse obrigada a criar uma categoria específica para o efeito – a de paisagem cultural que desta forma considera tanto a riqueza natural como o património construído na vila e na serra. EM 1992, a UNESCO alargou as categorias do Património Mundial e acrescentou a de Paisagem Cultural. Merecidamente, Sintra foi classificada Património Mundial, no âmbito da categoria “Paisagem Cultural”, no dia 6 de Dezembro de 1995, durante a 19ª Sessão do Comité do Património Mundial da UNESCO realizada em Berlim. A exemplo disso destaco; O Castelo dos Mouros - Construído durante o período de dominação árabe. Erguido sobre um maciço rochoso, isolado num dos cumes da serra de Sintra, na Estremadura, do alto das suas muralhas descortina-se uma vista privilegiada de toda a sua envolvência rural que se estende até ao oceano Atlântico. Palácio Nacional da Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 10 Pena - Representa uma das melhores expressões do Romantismo arquitectónico do século XIX no mundo. Em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal, sendo aliás o primeiro palácio romântico da Europa. O Palácio remonta a 1839, quando o rei consorte D. Fernando II de Saxe Coburgo-Gotha (1816-1885) adquiriu as ruínas do Mosteiro Jerónimo de Nossa Senhora da Pena e iniciou a sua adaptação a palacete, segundo a sua apurada sensibilidade de romântico. Convento dos Capuchos, (Convento de Santa Cruz da Serra) - Escondido no meio da natureza, é um dos raros locais na serra onde estão preservadas espécies autóctones. Idealizado por D. João de Castro, IV Vice-Rei da Índia e proprietário dos terrenos onde o convento se encontra, foi o seu filho, Dom Álvaro de Castro que, em 1560, levou a cabo o projecto do pai, com a ajuda dos frades, da Ordem dos Frades Menores de São Francisco, cuja procura espiritual se baseava na libertação dos bens terrenos. Palácio da Regaleira - O Palácio da Regaleira é o edifício principal e o nome mais comum da Quinta da Regaleira. Também é designado Palácio do Monteiro dos Milhões, denominação esta associada à alcunha do seu primeiro proprietário, António Augusto Carvalho Monteiro. É um dos mais marcantes exemplos de arquitectura revivalista no país, privilegiando o neomanuelino e com influências camonianas. É célebre por em muitos dos seus elementos arquitectónicos, ter sinais de ritos e concepções maçónicas. Um dos locais mais emblemátiocs da quinta é sem sombra de dúvida o Poço Iniciático, invocando a aventura dos Cavaleiros Templários, ou os ideais dos mestres da Maçonaria. Trata-se de uma galeria subterrânea em espiral, de 27 metros, por onde se descem nove patamares até às profundezas da terra. Palácio e Jardins de Monserrate - Palacete romântico cujo projecto se deve ao arquitecto James Knowles Jr., 1858. construído no terceiro quartel do século XIX, por iniciativa de Francis Cook, visconde de Monserrate. Este palácio é rasgado por janelas ogivais, antecedido por um pórtico enquadrado por sólidos entablamentos, ornados de modilhões, volutas e arcadas trilobadas. No seu interior, ostenta uma decoração eclética de folhagem relevada, rendilhados finíssimos, bustos, arabescos e arquitecturas de sabor indo-persa. Palácio Nacional de Sintra - Também conhecido por Paço Real ou Palácio da Vila, fica situado no Centro histórico de Sintra e foi provavelmente construído pelos mulçumanos, mas desde o inicio que a monarquia portuguesa, fez do Palácio Nacional de Sintra a sua morada. Foram várias as mudanças efectuadas no Palácio, mas a mais marcante foi a de D. João I que o reconstruiu por inteiro e a de D. Manuel I que acrescentou a ala manuelina. As suas principais salas são: Sala dos Archeiros; Sala dos Cisnes, Quarto de Hóspedes, Sala Árabe; Sala Chinesa; Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 11 Quarto de Afonso VI; Sala das Armas ou dos Brasões; Sala das Pegas e a Capela. Podemos hoje aceder virtualmente a locais património da humanidade sem sairmos do conforto do nosso lar em qualquer ponto do globo, através do nosso computador pessoal. Com o acesso generalizado aos computadores podemos aceder aos seus inúmeros atributos, entre eles armazenamento de dados, processamento de dados, cálculo, desenho, tratamento de imagens, realidade virtual, entretenimento e cultura. O aparecimento do computador trouxe uma enorme revolução para a minha actividade. Podemos gravar e guardar na nossa base de dados os diversos documentos e voltar a usá-los quando necessário. O computador passou a ser uma ferramenta de comunicação muito poderosa com a ligação à internet podemos falar com outras pessoas através de telefone alguns dos sistemas que eu uso são o SKYPE ou o VOIPBUSTER. Podemos também comunicar através das redes sociais a que eu mais uso é o FACEBOOCK. No início tive algumas dificuldades pois fui um auto didacta, pesquisei pedi informações e obtive a ajuda de alguns amigos para me explicarem certas funções. Com o tempo fui dominando certos programas e funcionalidades que me permitem hoje com alguma faciliade utilizar. O meu primeiro computador foi um Pentium 386. O computador é um sistema que consiste em vários componentes que trabalham em conjunto. Os componentes físicos, que se podem ver e tocar, são chamados hardware. Por outro lado temos o software, (a parte lógica) refere-se às instruções, ou programas, que comandam o hardware. O computador é constituído por monitor, teclado, rato e a torre. O computador é constituído por outros compenentes que são os periféricos tais como a impressora, colunas de som, webcam, scanner. O funcionamento do computador utilizando uma linguagem fácil baseia-se num processador unidade central de processamento (cpu), funciona em ligação direta com unidades de memória ou armazenamento de dados. Na verdade no mundo tal como o conhecemos nos dias de hoje o computador é imprescindível, no trabalho, no entretinimento, na cultura, na comunicação e informação. No passado dia 03 de Junho do corrente ano adquri um computador portátil um Thoshiba NB500- 10Z no valor de 249,00€, em virtude do computador se encontrar em promoção e em comparação com outros modelos semelhantes em relação qualidade/ preço esta era a melhor opção. No acto da compra a embalagem encontrava-se fechada por esse motivo não fiz questão de abrir, erro meu, ao chegar a casa e ligar o computador não me apercebi que tinha um problema no monitor. Durante mais ou menos 15 dias fui trabalhando com o computador sem me aperceber de que tinha uma linha de leds danificada. Certo dia o meu amigo Hugo Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 12 pediu-me o meu computador emprestado, porque o dele não estava em casa e então como ele é muito observador deu pela avaria no monitor. Nesse mesmo dia fui à loja onde efectuei a compra e reclamei ao funcionário a avaria detectada, na espectativa de que o computador fosse trocado, tal não aconteceu. O funcionário entendeu que a avaria teria sido causada por mau uso, e não efectuou a troca, perante tal atitude do funcionário pedi o livro de reclamações. Felizmente para podermos tratar destes assuntos foram criadas leis para protecção dos consumidores. A par dessas leis também foram criados diversos organismos para que possam acompanhar e aconselhar os consumidores. Entre eles descata-se a DECO. Este organismo foi fundado em Fevereiro de 1974. A informação prestada ao consumidor, tomadas de posição polémicas, apoio jurídico, projectos educativos, reperesentação perante poderes públicos, a Deco destacase.Tornou-se um forte aliado das famílias sobreendividadas, construiu uma forte credibilidade na nossa sociedade. A população actualmente está mais sensibilizada para os seus direitos e deveres e muito contribuiu a legislação que foi criada para a sua defesa. Um dos mecanismos mais usados nos dias de hoje, é o livro de reclamações, que é obrigatório em todos os locais de atendimento ao público. Também é possível consultar nos diversos sites disponíveis na internet como proceder e consultar os direitos dos consumidores em sites como: www.consumidor.pt , www.deco.proteste.pt , www.imtt.pt , entre outros. Em todos eles encontramos alegislação actualizada e em vigor, os direitos, a jurisprudência, como reclamar e a quem reclamar, denúncias. O direito do consumidor lida com conflitos de consumo e com a defesa dos direitos dos consumidores. Um aparelho que também veio revolucionar as comunicações entre as pessoas foi o aparecimento do telemóvel. O telemóvel passou a ser o meio de comunicação mais utilizado no mundo inteiro estima-se que só em Portugal nos dias de hoje existam mais de 14,5 milhões de assinantes. Nas minhas deslocações em trabalho surgiam dúvidas e havia a necessidade de contactar com o meu escritório para obter informações. Para poder falar tinha de recorrer a cabines públicas para falar e obter respostas. Processo moroso que obrigava a ter muitas moedas no bolso. Quando adquiri o meu primeiro telemóvel todo o trabalho se tornou mais rápido e fácil, porque no próprio local com um simples telefonema resolvia qualquer situação. O primeiro telemóvel que comprei foi o Motorola Startack que foi adquirido através de uma promoção de pontos nas bombas de combustível da Galp. Com esta nova ferramenta de trabalho passei a ter uma significativa melhoria do meu tempo de trabalho. O telemóvel desde que o seu uso começou a ser generalizado sofreu grandes melhorias. No dia 16 de Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 13 Outubro de 1956, foi criado o primeiro telemóvel, naquela época conhecido como sistema automático de telefonia móvel ou MTA como ficou conhecido. O equipamento, inventado pela Ericsson, era bem diferente dos pequenos aparelhos portáteis de hoje, ainda que com a mesma funcionalidade. O aparelho MTA pesava nada mais, nada menos que 40 kilos. Ele era tão pesado que exigia a instalação permanente num carro ou outro veículo. Foram precisos dez anos para que esta tecnologia fosse tornada mais compacta e com aparelhos mais leves. Com o desenvolvimentos dos telemóveis também, foi obrigatório que fossem construídas torres que emitem e reproduzem o sinal para que os telemóveis possam funcionar. A primeira maravilha dessa redução de peso e dimensão foi o Motorola Dyna Tac. Após o seu lançamento em 1983, o DynaTAC 8000X tornou-se um ícone cultural instantâneo, um símbolo de status para os ricos com preços extremamente elevados, uma maravilha quase milagrosa, telefone que uma pessoa poderia usar em qualquer lugar. Com o DynaTAC, a revolução celular tinha finalmente começado. No final da década de 80, surge, a segunda geração de telemóveis o (2G), equipados com o sistema GSM (global System Mobile). Com este sistema as comunicações passaram a ter muito mais qualidade. Permitia mais funcionalidades como o rooming e sms (pequenas mensagens de texto). Em 2003 com a continua evolução aparece o 3G. Com o seu aparecimento surgem inovações que não imaginávamos ser possíveis, tais como, tirar fotografias, filmar, gravar lembretes, jogar, ouvir música, sistemas de GPS. Video conferência instalação de programas que vão desde ler emails e a interagir com computadores. O telemóvel para a esmagadora maioria das pessoa é inimaginável viver sem ele. A sua perda é comparável à perda de um membro. De facto a perda de um telemóvel corresponde, ficar desligado da família, dos amigos e até mesmo dos negócios. O telemóvel representa aspectos simbólicos em diferentes culturas e estão ligados intimamente à moda e à estética, como objectos culturais de performance. O telemóvel acompanha-nos a cada passo desde que acordamos até que nos deitamos. Na vida das sociedades de todo o mundo apesar das diferenças culturais, as pessoas convergem para um conjunto comum de práticas. O telemóvel além de servir para comunicar é também de entertenimento e educativo. Permite partilhar conteúdos: imagens, vídeos, música, jogos. Tal como na internet o telemóvel é um meio comunicação interpessoal com elevados níveis de interactividade, também oferecendo serviços como a televisão móvel. O telemóvel permite-nos usá-lo também como uma ferramenta de segurança porque está sempre acessível independentemente do tempo ou do espaço. Um dos grande inconvenientes é que hoje Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 14 espera-se que estejamos sempre disponíveis em qualquer lugar e a todo o momento. Com o grande desenvolvimento tecnológico começámos a sentir necessidade de reduzir os consumos energéticos e a pensar sériamente em alternativas para que essa redução tivesse impacto na nossa sociedade. A estragégia a seguir em primeiro lugar é o combate ao desperdício, investindo em programas de eficiência energética. A eficiência energética pode representar até 54%do esforço pela redução das emissões de CO² para a atmosfera, que é uma das principais causas para o aumento do aquecimento global. Uma maior informação à população para práticas a optar para uma maior racionalização energética. Algumas das práticas ambientais a serem adoptadas pelas famílias passam por icentivos em diversas áreas tais como: O uso generalizado por parte das pessoas à utilização de transportes públicos nas suas deslocações para os seus locais de trabalho, nas empresas quando possível o uso de energias renováveis, lampâdas economizadoras, nas habitações o uso de electrodomésticos mais eficientes, janelas com vidro duplo. O uso da luz natural o maior de tempo possível, o aumento da eficiência energética dos imóveis, estes exemplos a serem seguidos também se traduzem numa redução na factura energética. Os hábitos das pessoas em relação à preservação do meio ambiente e à redução de energia também se faz notar na em questões relacionadas com a reciclagem. No meu caso específico também colaboro na reciclagem. Efectuamos a separação, do vidro, papel e lixo, que colocamos nos ecopontos existentes relativamente perto da minha do local onde resido. Também efectuamos a reciclagem no meu local de trabalho que se encontra localizado em S. Pedro de Penaferrim. Aqui tentamos ao máximo preservar o meio ambiente. Para tal todo papel, jornais, revistas e tinteiros usados nas impressoras enviamos para reciclar. Como ecopontos nas proximidades do meu liocal de trabalho, diáriamente colocamos nesses ecopontos os diversos tipos de papel utilizados na minha actividade profissional. Em relação aos tinteiros das impressoras, após terem esgotado a tinta, entrego as embalagens vazias à empresa OKAPI- Comércio e Reciclagem de Tinteiros, Lda, com sede na Rua Pedro Alvares Cabral, 7, loja B, em Agualva Cacém para poderem ser carregadas. Apesar de ser apenas responsável pela recolha dos RU (resíduos urbanos) e limpeza do Concelho de Sintra, a HPEM aposta na prevenção. No âmbito da proteção ambiental, a prevenção prende-se com a diminuição de resíduos encaminhados para tratamento e, consequentemente, no aumento da separação correcta dos resíduos passíveis de serem reciclados ou reaproveitados. Juntamente com a Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 15 SUMA, a HPEM tem vindo a desenvolver, ao longo dos anos, diversas, ações de educação ambiental, depositando os seus maiores esforços nas camadas mais novas da sociedade. A experiência tem-nos provado que os mais jovens são aqueles que mais fácilmente aprendem novos hábitos, são aqueles que têm mais consciência ecológica e são os que mais fácilmente sensibilizam os seus próximos, como pais, vizinhos e outros familiares. A HPEM, em parceria com a Câmara Municipal de Sintra e a SUMA, lançou mais uma campanha de sensibilização e educação ambiental para aos mais jovens, chamada «Suminhos». Dedicada aos alunos do pré-escolar, a campanha Suminhos assenta na exploração de um caderno de fichas de atividade lúdico-pedagógicas, a ser trabalhado pelos educadores na sala de aula. No caderno «Suminhos e os Números» cada número é associado a um conceito relacionado com resíduos (Política dos 5R): 1 – Reciclar; 2 – Reutilizar; 3 – Prevenir; 4 – Reduzir; 5- Respeitar e Responsabilizar. O homem é um constante gerador de lixos de todas as espécies, quer em casa, quer no escritório, quer na indústria, no comércio ou na oficina em que trabalha. Refugo, resíduo, lixo, rejeito, restos e outras, são terminologias que confundem um pouco a cabeça, mas isso não importa, porque tudo significa incômodo, mal estar, vontade de se livrar o mais rápido possível etc. Falando do lixo do pobre e do lixo do rico que, evidentemente, têm características diferentes, em questão de tipo e quantidades. Exemplos: os países mais ricos consomem mais produtos embalados que os países mais pobres; nesse caso, os lixos variam em tipo e quantidade, causando incômodos diferenciados. Outro exemplo, a produção industrial dos países ricos é maior e mais diversificada, implicando gerações distintas em espécie e volume gerado. Enquanto isso, o lixo industrial, além de constituir-se em dor de cabeça para quem o gera e para aqueles que sofrem com eles nas proximidades de suas áreas de disposição, é um fator econômico que vem cada vez mais sendo levado em consideração pois, de alguma forma, significa dinheiro. Pior são os lixos industriais, cuja recuperação não compensa, nem de longe, o custo para fazê-la. Os países industrializados, volta e meia, usam do expediente de exportar esses lixos para as regiões mais pobres que o aceitam quando vêem perspectivas de alguma reciclagem lucrativa; como, em geral, esses lixos são pobres no seu conteúdo mais interessante, sobrará o lixo do lixo, que terá que ser "engolido" por quem comprou (ou ganhou) o lixo original. No nosso país temos diversas entidades que se dedicam à recolha de resíduos e do seu tratamento. Algumas das empresas do meu conhecimento destaco as seguintes que actuam em áreas distintas mas com um denominador comum a reciclagem, Amb3E, Suma, Goldenfibra. A Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 16 empresa Amb3E dedica-se á recolha e reciclagem de materiais eléctricos e electrónicos, para o efeito criou uma rede de ecopontos para a recolha desses equipamentos. A Suma é uma empresa que se dedica à recolha de lixos, limpeza de espaços urbanos e tratamento de resíduos, tendo para o efeito criado uma vasta rede de contentores para recepção de lixo, e uma central de triagem de lixos. A Goldenfibra é uma empresa que se dedica ao tratamento de águas residuais e concepção de etars. Uma das muitas formas de valorização de residuos é a compostagem. O principio da compostagem baseia-se num processo biológico os microrganismos transformam a matéria orgânica num material semelhante ao solo a que se chama composto. Com este processo eleminamos os agentes nocívos, estabiliza os resíduos e produz fertelizante natural, actuando como adubo. Com este processo é reduzido o uso de pesticidas e a poluição atmosférica. As desvantagens que esta técnica tem são pilhas demasiado grandes que através da decomposição das matérias biológicas produz muito calor o que impede que o processo decorra correctamente, devido à composição das matérias existe o risco de atracção de animais. Este processo também pode ser realizado através da reciclagem, neste caso é construído uma usina equipada com recursos mecânicos para optimizar a actividade biológica, não existe contacto humano directo. A compostagem sendo um processo de fermentação de resíduos biológicos liberta gás (o biogás) que pode ser utilizado como fonte de energia. Os benefícios da reciclagem são muitos desde económicos, ambientais e sociais. A reciclagem de papel economiza matéria-prima (celulose). A reciclagem de 1 kg de vidro quebrado (cacos) gera 1 kg de vidro novo, economizando 1,3 kg de matérias-primas (minérios). A cada 10% de utilização de cacos, há uma economia de 2,9% de energia. A reciclagem de alumínio economiza 95% da energia que seria usada para produzir alumínio primário. A reciclagem de lixo orgânico, por meio da compostagem, resulta em adubo de excelente qualidade para a agricultura. Uma única latinha de alumínio reciclada economiza energia suficiente para manter um aparelho de TV ligado durante três horas, 50 kg de papel reciclado evitam o corte de uma árvore de 7 anos. Cada tonelada de papel reciclado pode substituir o plantio de até 350 m2 de monocultura de eucalipto. Uma tonelada de papel reciclado economiza 20 mil litros de água e 1.200 litros de combustível. A reciclagem de vidro diminui a emissão de gases poluidores pelas fábricas. A reciclagem do plástico impede um enorme prejuízo ao meio ambiente, pois o material é muito resistente a radiações, calor, ar e água. A cada quilo de alumínio reciclado, 5 kg de bauxita (minério com que se produz o alumínio) são poupados. A reciclagem de vidro aumenta a vida útil dos aterros sanitários e poupa a Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 17 extração de minérios como areia, barrilha, calcário, feldspato etc. Para que a população em geral tivesse uma maior informação sobre como proceder em relação à reciclagem em muito contribuiu o papel dos mídia. Da economia à moral, da publicidade à política, da religião à ciência, todas as manifestações humanas se tornam produtos em circulação nessa imensa teia de televisões, satélites, rádios, computadores, telefones. A humanidade é, sempre, a medida primeira das coisas humanas. Isto é, nada do que é humano nos pode ser estranho ou desumano. Assim, para que esse poderoso sistema de comunicação e informação possa ser mais um elemento na construção de um futuro de maior felicidade, é necessário que saibamos torná-lo num instrumento para a promoção de bem-estar e liberdade para todos os seres humanos. No meio ambiente o recurso mais excasso e que mais preocupações me traz é relacionado com a água. Os diversos organismos que fazem a gestão da água destacam-se IRAR (Instituto Regulador das Águas e Resíduos), a AP ( Águas de Portugal), a APDA (Associação Portuguêsa de Distribuíção e Drenagem de Águas). A água é um recurso natural, renovável e imprescindível para a vida, por esse motivo temos de poupar obrigatóriamente a água. A água disponível para consumo humano representa menos de um por cento dos recursos hídricos do planeta estando localizada nos rios, lagos, na atmosfera. Mais de 1,2 milhões de pessoas não têm acesso a água potável. Por dia gastam-se muitos litros de água como por exemplo: 10 litros numa descarga de autoclismo, 80 litros num banho rápido, 100 litros numa lavagem de roupa na máquina, 50 litros numa lavagem de loiça na máquina. Para que a água chegue ás nossas casas em condições de salubridade passa por diversas etapas, desde a sua captação. A tecnologia mais utilizada é através da captação de água nas albufeiras. Neste caso a água é captada com recurso a bombas submercíveis de grande potência. Ao ser captada passa para um reservatório para que possa começar o precesso de tratamento. Após a recolha da água passa por um processo inicial de filtragem pressurizada, passando no sentido descendente por filtros multicamada compostos por uma camada de antracite e por várias camadas de areia de diferentes tamanhos, após o tratamento inicial a água beneficia de uma forte redução da sua turvação. O passo seguinte a água captada é tratada com ozono a função deste produto é eleminar microorganismos e algas. Na fase seguinte é doseda na água sulfato de alumínio juntamente com um floculante. A adição destes reagentes permite que as partículas em suspenção se juntem e facilite a sua eliminação nas etapas seguintes. A água é então enviada para outro reservatório para que lhe seja adicionado carvão activado em pó, este processo visa eliminar eventuais pesticidas. Agora numa fase Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 18 bastante avançada do tratamento a água passa por um processo de flotação e filtragem. Na flotação são retirados flocos compostos por impurezas resultantes do processo anterior, esses flocos são arrastados até à suprefície do tanque através de microbolhas introduzidas no processo, na filtragem a água que já se encontra com a coloração que conhecemos e entra num filtro composto por areia e antracite, aonde as partículas sólidas ficam retidas. A fase final do processo é a desinfecção com cloro, esta fase é a que confere a qualidade bacteriológica da água e pronta a ser consumida. Infelizmente o homem na sua ambição provoca efeitos devastadores nos nossos recursos naturais sendo a água um dos mais afectados. Uma das causas que contribui para a contaminação da água é a desflorestação, causada pelo desbaste indiscriminado da floresta para uso comercial. Neste processo é usada máquinaria pesada que destroi toda a flora circundante e origina a compactação dos solos evitando que os mesmos absorvam as águas das chuvas. A exploração de recursos naturais tais como: das minas, do petróleo e das pedreiras para além da destruição do meio ambiente contaminam os solos e a água com produtos tóxicos, por toda esta acção produzida pelo homem, os solos tornam-se inférteis, ficando desprotegidos do vento e das chuvas levando a uma rápida erosão dos solos. Uma matéria que me suscita grande interesse é a relacionada com as alterações climatéricas. O clima no nosso planeta define-se através de observações meterológicas de 30 anos. Tem-se observado uma maior frequência de fenómenos extremos. Secas severas e ondas de calor sem precedentes na Rússia que originaram gigantescos incêndios, chuvas intensas num curto espaço de tempo na europa Central e de Leste. Cheias invulgares no Paquistão e na India. Chuvadas acompanhadas por deslizamentos de terras no Brasil e na China. Devido à industrialização, a produção e os transportes queimam quantidades gigantescas de petróleo, gás natural e carvão vegetal, gerando biliões de toneladas de gás carbónico lançado para a atmosfera. O problema é que esse gás actua como uma estufa não deixando a terra arrefecer. Esta situação faz com que as temperaturas no globo aumentem. As consequências resultantes das alterações traduzem-se no aumento do nível do mar, provocado pelo degêlo dos glaciares, aumento nos canais dos rios e dos padrões normais das chuvas, alterações climáticas extremas, em particular temperaturas muito elevadas. Estas alterações poderão provocar impactos ainda desconhecidos nos ecossistemas, na saúde, e disponibilidade de água em particular na agricultura. Estas catástrofes que assolam o globo nos últimos anos poderão não ter ligações entre si. Mas são fenómenos extremos que constituem uma manifestação das alterações climáticas. Todos os dias somos confrontados com noticias Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 19 nos blocos de informação sobre catástrofes que ocorrem em diversos locais do globo. Existem com alguma frequência debates televisivos sobre o clima e temos inclusivamente um programa diário chamado, o minuto verde, da autoria de um partido político, que nos dá conselhos sobre o ambiente. Para termos uma maior percepção destas alterações, muito contribuiu a televisão. Através de noticiários, documentários e mesmo filmes temos sido chamados à atenção para os problemas relacionados com as alterações climatéricas. A televisão é o meio de comunicação que mais influi na formação de opinião das pessoas. Todos nós desejamos viver num mundo melhor, mais pacífico e ecológico. As questões ambientais estão inter-relacionadas também à questão da identidade cultural de uma comunidade. Ao migrar das cidades do interior para os grandes centros urbanos, além de todos os problemas que acarretam com o crescimento das cidades, as pessoas perdem muito de sua identidade cultural. No interior, apesar das dificuldades, as pessoas eram conhecidas, nas cidades estão isoladas, por gente desconhecida. Sem identidade cultural, pouco importa saber que o seu patrimônio, seja ambiental, arquitetônico, histórico, cultural, a própria rua, a praça, esteja a ser ameaçado ou destruído. Assim, não há nenhuma sensação de perda diante de uma floresta que deixa de existir ou de um lago aterrado, porque a população residente, por não ter identidade cultural com o lugar em que vive, também não se sente parte dele. Esse fenômeno acontece, hoje, principalmente nas periferias das grandes cidades. Este fenómeno acontece devido à dificuldade de emprego das populações e na busca de melhores condições de vida. Em diversas conversas que tenho com os meus amigos quando abordamos questões ambientais vejo que se forma grandes polémicas em torno desta questão, muitas das vezes reparo que não estão sensibilizados para questões ambientais, estas conversas trazem opiniões muito diversificadas muitas delas sem grande sentido, mas é a opinião de cada um. Numa dessas reuniões de família falávamos sobre a eutanásia e como seria de imaginar surgiram opiniões contrárias à minha, eu pessoalmente sou a favor mas gosto de justificar porquê. Há sensivelmente cinco anos foi diagnosticada uma doença ao meu avô, doença essa carcinoma, foi uma situação muito penosa para quem acompanhou a doença diáriamente. A doença quando foi detectada estava num estado muito avançado e infelizmente passado seis mêses ocorreu o falecimento do meu avô. Durante este período vi o que esta doença faz ao ser humano. O meu avô durante este tempo esteve sempre acamado, começou a ter equimoses no corpo, que pouco tempo depois entravam em decomposição, o seu estado mental era extremamente débil, delirava com alguma facilidade foi ver o ser humano a definhar aos Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 20 poucos e a sentir na própria pele a morte a chegar devagar. Perante o que vivi é que argumento a minha posição em relação de ser a favor da eutanásia. A eutanásia é o “ato de proporcionar morte sem sofrimento a um doente atingido por afecção incurável que produz dores intoleráveis. A eutanásia suscita polêmica, porque perpassa a bioética, e também a moral de cada um. Não há consenso a respeito da validade da prática nem mesmo entre os médicos, porque não há acordo a respeito do que sentem e pensam doentes em coma ou em estado vegetativo. A APB (Associação Portuguesa de Bioética) considera que um referendo impõe-se por estarmos perante uma questão de consciência individual que não deve ficar confinada aos corredores da Assembleia da República. Revelando que os médicos, sobretudo os que trabalham com doentes terminais, têm cada vez mais simpatia não só pela eutanásia mas também pela legalização, Rui Nunes apela a todos os partidos para que se pronunciem sobre o assunto. O parecer que será entregue aos órgãos de soberania foi elaborado pelo presidente da APB, por um jurista, uma psicóloga e um especialista de economia de saúde. O projecto de Lei deu entrada na Mesa da Assembleia da República, no dia 22 de Maio de 2009. Apesar da surpresa com o diploma, ainda antes do debate, várias entidades políticas e laicas, como a Ordem dos Médicos, já se manifestaram contra aspectos com relevância, a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) alerta para riscos, a Federação Portuguesa pela Vida aponta para princípios já ultrapassados nos EUA e adverte para cláusulas que podem abrir portas à eutanásia, o ex-Ministro da Saúde do PS Paulo Mendo diz que medidas destas devem ser feitas com calma e não em ano de crise. Considero estranho que Portugal, um país pobre e em grave crise económica, financeira e social, continue a desperdiçar dinheiro com leis a corrigir, que ainda por cima por vezes não são urgentes, nem faziam parte do Programa Eleitoral, como é também o caso desta, e aplique medidas economicistas em áreas sobretudo de vida e de morte, como está também agora a ser noticiado, revelando falta de respeito pela vida das pessoas. A ideia de que a imprensa, a rádio e o cinema podem influenciar e manipular os indivíduos, vem desde o final dos anos 30, princípios dos anos 40. O Poder politico tenta usar os media em proveito próprio, principalmente a imagem: ela vale mais que mil palavras. Mas em assuntos delicados e comprometedores ele zela cuidadosamente para que não circule nenhuma imagem. Neste caso trata-se de uma forma de censura, nem mais nem menos. Os relatos escritos, os testemunhos orais podem ser apresentados dado que nunca irão provocar o mesmo efeito. O peso das palavras não se compara ao choque das imagens. A imagem, quando é forte, apaga o som e o olhar transporta-a até Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 21 ao ouvido. Deste modo hoje existem por aí imagens sob forte vigilância, ou até mesmo, proibidas, que é a maneira mais precisa de segurá-las. A televisão tem um efeito preponderante na educação, como é o caso dos documentários, debates, etc, que desenvolvem uma cultura melhor, uma melhor argumentação um aprofundamento de novas linguagens e uma visão do mundo que não está ao alcance de todos os indivíduos, podendo contribuir para mudanças de atitude e de respeito pela diversidade. De facto é impressionante como a televisão influencia o consumismo da população. Gosto de dar conhecimento da minha posição e dos meus argumentos muitas das vezes concordam com a minha posição, claro que não é uma posição generalizada para todas as situações, há casos e casos. Estou sempre receptivo a ouvir a opinião dos outros embora possa não concordar mas cada um tem a sua opinião que temos de respeitar. Como sou uma pessoa bastante curiosa gosto de ver documentários e de falar com pessoas relacionadas com área da medicina sendo ela convencional ou alternativa. No meu ponto de vista a medicina convencional consiste em práticas e conhecimentos baseada em conceitos materiais e técnicas aplicadas ás pessoas de forma a tratar, a diagnosticar e ou a prevenir doenças sempre direcionadas para o bem estar. As vantagens que advêm desta prática terapeutica é de ser mais rápida na actuação, com conhecimentos provados cientificamente e menos dispendiosa. Esta prática também tem as suas desvantagens certos medicamentos têm efeitos secundários e podem ser nocívos para a saúde. No caso da medecina alternativa no fundo baseia-se num conjunto de procedimentos que visam a cura. É derivada de medicamentos antigos (naturais) e práticas usadas por culturas antigas, que mais tarde muitas são adaptadas a medicamentos modernos. Nas medicinas alternativas existem diversas modalidades de tratamento entre elas a acupunctura, reflexologia, a aromoterapia entre outras, eu acompanhei o meu pai em algumas deslocações para tratamento através de acupunctura. A acupunctura é uma terapia milenar com origem na China, o principio da acupuntura é o trabalho do fluxo de energia através da inserção de agulhas em pontos específicos do corpo, com o objectivo de equilibrá-lo. Apesar de apresentar muitos efeitos positivos nem todas as pessoas sentem os seus benefícios. No meu caso foi uma experiência bastante positiva porque durante e após o tratamento senti-me bastante bem muito mais calmo, menos stressado e obtive um enorme alívio da minha dor lombar. No mundo conforme o conhecemos hoje nos países mais desenvolvidos as práticas medicionais estão mais vocacionadas para a medicina convencional. As medicinas tradicionais têm maior aceitação nos países como a China, Japão, India, embora com nomes diferentes mas com a mesma particularidade Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 22 baseando-se no tratamento do corpo ao equílibrio fisiológico com a tónica do fortalecimento e capacidade curativa natural. Uma das ajudas que podemos dar ao nosso corpo passa pela prática do desporto. Eu sempre pratiquei desporto. A minha actividade centrou-se no badminton que pratiquei durante 5 anos. O badminton é um desporto muito duro e que é necessário uma grande resistência física e velocidade. Nos treinos de badminton o aquecimento é muito importante. Que passa por exercícios físicos que se localizam com grande insidência nos pulsos e tornozelos. O exercício baseia-se em movimentos de rotação de pulsos e dos tornozelos e gradualmente passamos a corridas com acelarações violentas e desacelarações movimentos bastante rápidos. O badminton é um desporto bastante completo em virtrude de obrigar a movimentar todos os músculos do nosso corpo. È um desporto que obriga a fazer cálculos constantes e reflexos mentais muito rápidos. Os benefícios que advêm deste desporto é uma grande capacidade de resistência e destreza física e mental. É o desporto de raquete mais rápido do mundo. A evolução da técnica e dos materiais de competição tornaram a sua velocidade impressionante. A primeira raquete conhecida foi a mão humana. Em um curto período de tempo esses jogadores de tênis começaram a proteger as mãos com luvas, usando a pele de animais para absorver o impacto da bola. No entanto, pouco tempo depois os jogadores começaram a usar Pallas (parece um taco achatado) de madeira, eliminando o desconforto causado pelo impacto da bola na mão. Estas primeiras origens da raquete de são preservadas em seu nome, que é derivado da palavra árabe Rakhat, que significa a palma da mão. Demorou dois séculos para que as Pallas de madeira começassem a evoluir para uma raquete moderna. Os italianos foram os primeiros a dar o passo na evolução da raquete ao conseguirem introduzir o uso de tripas de animais amarrados em armações de madeira. Este novo design foi um grande salto na evolução da raquete. Esta nova estrutura aumentou a absorção de impactos e permitiu golpes mais potentes, assim como uma maior variedade de golpes. Apesar das semelhanças na construção, a Palla era muito diferente da raquete moderna, tinha um cabo longo e cabeça pequena. Em 1976 Howard Head desenvolveu as primeiras raquetes de metal. A armação de metal substituiu a armação de madeira existente até aquela época e a superfície da cabeça da raquete teve um aumento de 50%. As raquetes Head foram um sucesso instantâneo entre os jogadores de nível intermediário por serem mais leves, possuírem uma grande área e oferecerem maior potência. No entanto, as novas raquetes de metal não eram populares entre os profissionais do tênis, que descobriram que essas raquetes ofereciam menos controle e precisão. A necessidade de Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 23 produzir uma raquete para jogadores profissionais levou ao desenvolvimento da raquete de grafite. O grafite usado para essas raquetes não era grafite mineral, mas sim um nome dado a um composto de plástico leve e de fibra de carbono, que deu as raquetes força adicional, melhorando o controle e precisão. A qualidade das raquetes de grafite era tão alta que praticamente estagnou o desenvolvimento das raquetes. Poucas mudanças como algumas pequenas adaptações para a superfície da cabeça e espessura da moldura aconteceram desde 1980. As raquetes de grafite eram fortes, duráveis e capazes de oferecer ótimo desempenho por muito tempo. Atualmente, Innegra é a mais leve fibra que oferece maior desempenho. Sua rigidez junto com a tecnologia do carbono conduzem a um novo composto híbrido ultra resistente. O novo composto híbrido é integrado à raquete para absorção de impacto e maior estabilidade. A nova tecnologia permite que as vibrações sejam reduzidas em até 17% contra o impacto reduzindo os riscos de lesões. Além do alto desempenho, controle e precisão nos golpes, a nova estrutura também oferece maior durabilidade. As raquetes permanecem mais tempo em estado perfeito conservando suas principais propriedades. As origens do badminton remontam a mais de dois mil anos e teve a sua origem na Grécia. É considerado um desporto de raqueta, que pode ser praticado individualmente (singulares) ou em equipa (pares). O objectivo do jogo é fazer passar o volante por cima da rede, respeitando as regras do jogo, fazendo com que ele toque no campo do adversário e impedir que o volante toque no nosso próprio campo. Só pode marcar ponto quem faz o serviço e ganha a jogada. Não há tempo de jogo definido e ganha o jogo o jogador que atingir primeiro os 15 pontos (ou 17, se tiver havido pedido de pontos) Em singulares mulheres, ganha o jogo a jogadora que chegar primeiro aos 11 pontos (ou 13, se tiver havido pedido de pontos). O jogo realiza-se num campo rectangular, com a dimensão de 13,40x5,18 metros (singulares) e de 13,40x6,10 metros (pares). Uma rede suspensa em dois postes colocados nas linhas laterais divide o campo em duas partes iguais. A rede deve estar a uma altura de 1,524 metros. Tendo em conta um campo com as dimensões descritas falta realçar que o volante tem um peso que varia entre os 5,50 e os 7, 74 gramas, a velocidade que o volante atinge num remate chega aos 300km/h., é um jogo que obriga a uma excelente preparação física. Para me manter em forma obrigava a uma dieta alimentar com algum cuidado baseava a minha alimentação em frutas, hortaliças, peixe cozido ou grelhado e algumas vezes carne de preferência grelhada, as batatas fritas ou cozidas não são muito habituais na minha alimentação. A alimentação Mediterrânica descreve uma forma específica de comer e beber, a qual tem Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 24 vindo a ser relacionada com benefícios marcados na saúde das populações. Por esta razão, este tipo de alimentação é muitas vezes definida como gold standard de uma alimentação saudável. São característicos da Alimentação Mediterrânica alimentos como as frutas, os produtos hortícolas, cereais integrais, leguminosas, frutos secos, azeite, peixe, carnes brancas, queijo e iogurte, e quantidades moderadas de vinho tinto. Esta alimentação representa os hábitos alimentares mais comuns dos países da bacia do Mediterrânico. A Pirâmide da Alimentação Mediterrânica trata-se de um instrumento importante para a aplicação deste padrão alimentar no nosso dia-a-dia. Foi desenvolvida com base em estudos epidemiológicos e experimentais, encontrando-se dividida em sectores de diferentes dimensões consoante a periodicidade e a quantidade com que devemos ingerir os respectivos alimentos. As principais recomendações são as seguintes: - Consumir abundantemente produtos hortícolas, frutas, batatas, pão e cereias, leguminosas, frutos secos e sementes; - Moderar o consumo de alimentos processados, tanto quanto possível, preferindo os alimentos frescos, respeitando a sazonalidade, o que maximiza os nutrientes obtidos destes alimentos; - Eleger o azeite como a gordura a utilizar em todas as confecções culinárias; - Ingerir por dia uma quantidade de gordura que deve variar entre 25 a 35% do valor total de energia, onde a gordura saturada não deve fornecer mais de 7 a 8% da energia total consumida; - Consumir diariamente moderadas quantidades de queijo e iogurte (preferir produtos com baixa ou inexistente quantidade de gordura); - Consumir 2 vezes por semana quantidades moderadas de peixe e carnes brancas e de 0 a 4 ovos por semana; - Ingerir com pouca regularidade sobremesas doces, que contenham quantidades significativas de açúcar e/ou gordura; Consumir carnes vermelhas poucas vezes por mês; - Praticar actividade física com regularidade, o que promove um peso saudável e benefícios físicos e psicológicos; Consumir bebidas alcoólicas, desde que, com moderação, no contexto de uma refeição. As recomendações apontam para 1 a 2 copos de vinho por dia para os homens e 1 copo por dia para as mulheres; - Beber água diariamente em abundância. Benefícios para a Saúde Ao longo dos anos, os cientistas têm vindo a estudar este padrão alimentar, sendo que o primeiro estudo científico remota ao ano de 1940. Este estudo comparou a saúde Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 25 cardiovascular de Gregos e Americanos, ambos residentes na Grécia que sofreram privações durante a 2ª Guerra Mundial. Verificou-se uma maior saúde cardiovascular nos Gregos, tendo sido atribuído à alimentação este efeito benéfico. Estas conclusões despertaram a curiosidade de diversos cientistas que após essa data encetaram-se variados estudos em áreas distintas. Actualmente, são já atribuídos inúmeros benefícios para a saúde, decorrentes da prática de uma alimentação mediterrânica. De seguida, são destacados alguns: Protecção cardiovascular, longevidade, protecção contra diversos cancros, defesa contra diversas doenças crónicas, tais como o síndrome metabólico, Obesidade e Hipertensão Arterial, - Diabetes e Colesterolemia, prevenção da depressão, protecção contra a Doença de Alzheimer, prevenção da Doença de Parkinson, melhoria da Artrite Reumatóide, auxílio de uma melhor respiração, prevenção das malformações fetais. Costumo com bastante frequência almoçar ou jantar com os meus amigos ou familiares com o intuito de socializarmos. Nesses almoços que promovo com os meus amigos tento que os alimentos sejam o mais simples possível e com o mínimo de gorduras. Precisamos ter em mente que uma alimentação normal deve ter, quantidade suficiente e qualidade, além de harmoniosa em seus ingredientes e adequada à sua finalidade e ao organismo a que se destina, para que se possa obter saúde e consequentemente qualidade de vida. Tenho muito cuidado com a congelação e na conservação dos alimentos. A forma mais fácil e eficaz de conservar o sabor, a côr, a frescura e o valor nutritivo dos Alimentos é a congelação. Para obter melhores resultados, envolvo os alimentos em papel próprio para congelar e coloco-os num saco ou recipiente de congelação. Assim, evita as queimaduras do frio que sucedem quando se forma gelo à superficie dos alimentos, alterando o seu sabor e a sua qualidade. - Deixo arrefecer completamente todos os alimentos e liquidos antes de os colocar no congelador. Guardar alimentos quentes no congelador aumenta a temperatura interior e pode descongelar outros alimentos. Embalo os alimentos na quantidade suficiente para uma dose individual, de forma a poder descongelar apenas a quantidade de que necessito. Quando coloco alimentos em sacos de congelador, retiro todo o ar antes de fechar o saco com um nó. Certifico se as tampas dos recipientes estão fechadas. Antes de congelar, coloquo uma etiqueta com o nome do produto, dos ingredientes que tenho adicionado e a data de congelação. Evito sobrecarregar o congelador, alguns Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 26 congeladores dispõem de um modo de congelação rápida. Enquanto a comida congela, deixo espaço entre as embalagens para que o ar possa circular. Uma vez congeladas, posso juntá-las. Conservar os Alimentos A conservação dos alimentos com técnicas tradicionais, como a congelação de compotas e pickles, os frutos conservados em casa sob a forma de compota, geleia, marmelada ou outros doces, não contêm aditivos, apenas os melhores ingredientes. Agora com a falta de tempo continuo a praticar algum desporto que se resume a passeios em passo acelarado numa extensão de 7 km no calçadão de Oeiras e com idas ao ginási que se localiza junto ao meu local de trabalho. Com estes passeios tento evitar a doença do século o sedentarismo. Está cientificamente provado que a actividade física pode influenciar a obesidade, a hipertenção arterial, a alteração nos níveis de glicose no sangue entre outros. Em todo o mundo as sociedades são constítuidas por pessoas diferentes umas das outras, cada um com a sua individualidade e com as suas limitações. No mundo em que vivemos aprendemos a conhecermo-nos e a conhecer os outros. As relações que adquirimos não são apenas aquelas estabelecidas por nós com lugares ou coisas mas sim com as outras pessoas. Na sociedade em que vivemos somos muito preconceituosos com as pessoas portadoras de deficiência. No meu grupo de amigos à um casal que tem um filho portador de trissomia 21. De vez em quando combinamos umas saídas ao café ou a um restaurante para podermos socializar. Estes meus amigos evitam saídas devida ao problema do filho. Com muita frequência olhamos para as pessoas que se cruzam connosco e reparamos nas suas faces alguma repulsa. Na nossa sociedade a grande maioria das pessoas não está preparada para lidar com a diferença. Temos o dever de educar as pessoas para lidar com a diferença porque estamos a falar do nosso semelhante, pessoas com sentimentos, alegrias e tristezas como todos nós. Cada vez que saímos eu tento fazer de tudo para que ele se sinta bem dar muita atenção , falar dos temas que tem mais interesse dar-lhe carinho fazê-lo sentir-se feliz. Com estas saídas também ganhei mais respeito e admiração por pessoas diferentes, pois também têm as suas potencialidades e valências como todos nós. Quando aprendermos a entender as outras pessoas como um ser que tem gostos, experiências e sentimentos peculiares, que são diferentes, mas não menos nobres e importantes do que os nossos. Não existem pessoas de raças diferentes do ponto de vista Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 27 genético. As diferenças existentes no ser humano baseiam-se na sua cultura, língua, religião e política. Como num todo o ser humano é igual genéticamente sendo ele branco, preto, amarelo, alto, baixo, gordo, magro, louro ou moreno. Somos todos formados do mesmo material, na raça humana, somos parecidos uns com os outros em pelo menos 99%. O corpo humano é constítuido por células. As células isoladas ou junto com outras células forma o ser vivo ou parte dele. Além disso, ela tem todo o "material" necessário para realizar as funções de um ser vivo, como nutrição, produção de energia e reprodução. Cada célula do nosso corpo tem uma função específica, mas todas desempenham uma actividade conjunta com as outras células do nosso corpo. Existe uma cooperação de umas com as outras, dividindo o trabalho entre si. Juntas, elas garantem a execução das inúmeras tarefas responsáveis pela manutenção da vida. Para podermos estudar as células o homem inventou o microscópio. O aparelho foi inventado no ano de 1590 por Hans Janssen e seu filho Zacharias. No entanto a primeira pessoa a fazer observações através do microscópio Antonie Van Leeuwenhoek, este aparelho era composto por uma única lente pequena e quase esférica. Nesse aparelho ele observou detalhadamente diversos tipos de material biológico, como embriões de plantas, os glóbulos vermelhos do sangue. A grande evolução do microscópio deu-se com a invenção do microscópio electónico. Este microscópio tem a capacidade de aumentar a imagem através de feixes de eléctrons. Com o desenvolvimento desta tecnologia surge o microscópio electrónico de varredura, com este aparelho abriu-se as portas ao infinito, devido à sua grande capacidade de aumentar a imagem que pode ir até uns incríveis cem milhões de vezes. Possibilitando a observação da superfície de algumas macromoléculas , como é o caso do DNA. Diáriamente estamos expostos cada vez mais a factores e produtos para a nossa saúde, principalmente no nosso local de trabalho. Com o intuíto de proteger física do trabalhador foram criados organismos que têm como função fiscalizar as empresas e a aconselhar. Estes organismos tiveram o seu início em 1891 eos primeiros decretos lei foram promolgados em 14 de Abril 1891 e em 16 de Março de 1893. Com a criação destes decretos lei foi dado o início sobre inspecção das condições de trabalho, que são a base dos princípios que hoje subsiste. Desde os primeiros decretos lei até aos dias de hoje houve uma grande evolução. Com a adesão de Portugal à Comunidade Europeia criaram-se condições para uma nova etapa na melhoria das condições de trabalho, nomeadamente no campo da higiene e segurança e, particularmente, no campo legislativo. Em 1991 é assinado por todos os Parceiros Sociais o primeiro acordo de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, onde são Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 28 acordadas as bases do que viria a ser a Lei-Quadro da segurança e saúde no trabalho em Portugal. A importância que estas medidas touxeram às empresas foi a verificação de condições de segurança e higiene que consiste num estado de bem estar fisíco, mental e social e não sómente doenças. No que respeita à saúde propõe-se combater, as doenças profissionais, identificando factores que afectam o ambiente de trabalho e dos trabalhadores, na prespectiva de eliminar ou reduzir riscos profissionais. Em relação à segurança do trabalho propõe-se combater, os acidentes de trabalho, quer eliminando as condições inseguras do ambiente, quer na educação dos trabalhadores a utilizarem medidas preventivas. Para além disso, as condições de segurança, higiene e saúde no trabalho constituem a prevenção de riscos profissionais. Contribuindo para o aumento da competitividade com diminuição da sinistralidade. No meu local de trabalho a empresa que gere o nosso plano de HST está a cargo da Segurhigiene, temos um plano muito vasto devido ser um espaço com mais de 700m². A prevenção baseia-se em placas identificativas das diversas saídas, do quadro eléctrico, das águas e extintores de pó químico. No que diz respeito à saúde baseia -se na limpeza do espaço, que está a cargo de uma empresa que todas as semanas trata da limpeza e higienização, e produtos de uso pessoal nos diversos quartos de banho, sendo feito através do uso de sabão líquido e de toalhetes descartáveis. O incumprimento do uso destas medidas de prevenção podem trazer graves situações para a nossa saúde. Pelo motivo dos nossos quartos de banhos e balneários serem utilizados por muitas pessoas. È com frequência que falo com os meus colegas para para terem cuidado com o contacto pessoal com as pessoas devido muitas vezes à falta de higiene de algumas. Essa falta de cuidado traduz-se em podermos ser contaminados por uma qualquer bactéria, o que tem dado resultado porque não tivemos baixas por motivo de doença. No meu local de trabalhamos 50 pessoas, cada um com o seu cargo específico e vocacionado para um determinado área, mas com um fim comum prestar auxilio às pessoas. O nosso quartel funciona como uma máquina muito bem óleada em virtude de trabalharmos todos em conjunto e com uma grande entreajuda de todos. Cada área se completa com as outras pois estão interligadas entre si. Todos os dias nos reunimos pela manhã para debatermos estratégias e estabelecer contactos com possíveis clientes nacionais para frequência de cursos e distribuição dos serviços. Tenho conhecimento dos meus direitos e deveres enquanto trabalhador. Os nossos direitos e deveres enquanto, trabalhadores, homens e ou mulheres, estão consagrados desde logo na Constituíção da República, (www.portugal.gov.pt). No entanto, sabemos que estes direitos e deveres nem sempre são cumpridos nem preservados. Um dos direitos mais Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 29 interessantes que encontro na Constituíção da República, é no seu artigo 47º (liberdade de escolha de profissão e acesso à função pública), dado que muitas vezes essa liberdade é condicionada, pelo momento da nossa vida, pelas habilitações académicas que temos, e estou a lembrar-me, que por vezes não “ganha” o lugar a pessoa mais capaz, mas sim aquela que politicamente mais convinha. Relativamente à legislação que rege a minha actvidade profissional, tenho conhecimentos de alguns artigos do código do trabalho. Nas diversa alíneas que compõem a Regulamentação do Código do Trabalho: - Publicado no Boletim do Trabalho e Emprego nº 2, de 15 de Janeiro de 2002. Actualizações 2003- Boletim de Trabalho e Emprego número 45 de 8 de Dezembro de 2003. Actualizações 2007- Tabela Salarial Indicativa e Subsidio de Refeição, não sujeitas a publicação. Relativamente aos decretos Lei acima mencionados destaco alguns dos seus artigos: CAPÍTULO VI Retribuição Cláusula 61.a Definição de retribuição 1—Considera-se retribuição tudo aquilo a que, nos termos da lei e deste acordo, das normas que o regem ou dos usos, o profissional tem direito como contrapartida do seu trabalho. 2—A retribuição compreende a remuneração base mensal e todas as outras prestações regulares e periódicas feitas, directa ou indirectamente, em dinheiro ou em espécie. 3—Até prova em contrário, presume-se constituir retribuição toda e qualquer prestação da entidade patronal ao profissional Cláusula 50.a Definição de faltas 1—Falta é a ausência do profissional durante operíodo normal de trabalho a que está obrigado. 2—No caso de ausência do profissional, por períodos inferiores ao período normal de trabalho a que está obrigado, os respectivos tempos serão adicionados para determinação dos períodos normais de trabalho diário em falta. Cláusula 34.a Mapas de horários de trabalho Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 30 1—Em todos os locais de trabalho abrangidos pelo presente acordo deve ser afixado, em lugar bem visível, um mapa de horário de trabalho, elaborado pela entidade patronal, de harmonia com as disposições legais e com os instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho aplicáveis. 2—Sempre que as alterações ultrapassem 20% dos trabalhadores constantes do mapa de horário de trabalho, este será actualizado. Quando nos encontramos fora do escritório mantemo-nos contactáveis através de telemóvel. No meu local de trabalho é imprescindível o uso do telemóvel e do computador. Para podermos ser rápidos e organizados temos de nos mater actualizados no que diz respeito a novas tecnologias. Actualmente temos um site online para apresentar as nossas actividades e informações de utilidade pública. Este site obriga a dispender de algum tempo diáriamente para o manter actualizado. Todos os dias recebo dezenas de emails de potenciais clientes e não só pois existe cada vez mais emails de spam o que leva a perder imenso tempo a selecioná-los. O site existente foi construido por mim e para o construir utilizei a tecnologia de JOMOLA, introduzi algumas funcionalidades tais como o acesso através do Faceboock, ajuda online Live Help, Linkedin. Uma das ferramentas que recorro com muita frequência é o PowerPoint com esta ferramenta faço apresentações um pouco mais elaboradas para apresentar nos cursos ministrados nas nossas instalações, para enviar por correio electrónico ou para reuniões. Com a utilização da internet tornou-se muito fácil efectuar pesquisas de determinadas áreas de interesse, obter informação e possibilitar a comunicação. Diáriamente vejo as diversas caixas de correio electrónico que possuo. A grande maioria são utilizadas no âmbito profissional e apenas uma pessoal. Utilizo a internet para pesquisar e obter informações sobre ocorrências a nível nacional, estado do tempo, aceder a sites bancários, tudo isto no âmbito profissional. A principal forma de interacção com os cidadãos e a tecnologia é a existência de canais direccionados para sugestões e reclamações on-line, pagamentos e preenchimento de formulários/declarações. Os contactos iniciais são na sua grande maioria feitos através de email. A internet possibilitou que no conforto do meu emprego possa aceder em tempo real a informações em todo o território nacional. Os sites que eu utilizo com mais frequência são: www.santander.pt , www.bes.pt , www.barclays.pt www.cgd.pt , www.predialonline.pt www.portaldasfinancas.gov.pt , www.expresso.pt , www.oje.pt. Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 31 Quando tenho necessidade de pesquisar utilizo o www.google.pt , este último muito importante porque através dele obtemos todo tipo de informação útil. Algumas das vantagens que o uso da internet trouxe foi a faciliadde de comunicação entre as pessoas, muito rápida e eficaz. Informação e comunicação a um baixo custo. Podemos afirmar que o uso da Internet contribui para o desenvolvimento da sociedade, da informação, e também melhoria da vida dos cidadãos. Facilidade de criar conteúdos. Mas toda esta facilidade também nos trouxe desvantagens. As desvantagens que o aparecimento da internet nos trouxe foi um isolamento das pessoas. O fácil acesso aos chamados conteúdos para adultos, pornografia. Uso indevido de suportes tecnológicos como programas para criar vírus, phishing, spam entre outros. O incitamento à violência, actividades xenófobas e terrorismo. O perigo maior é a violação da privacidade e usurpação de identidades, sendo estes o crime mais comum. Existem diversos mecanismos que nos ajudam a proteger de pessoas menos bem intencionadas. Para isso devemos ter em conta que contra os ataques de vírus ou de piratas informáticos, além de um bom pacote de segurança com antivírus, anti-spyware e firewall, é essencial seguir algumas regras. -Devemos Instalar um bom antivírus e firewall. Actualiza-los regularmente, assim como o sistema operativo, para estar protegido contra novos ataques. A maioria dos programas faz actualizações automaticamente quando se liga à Net. -Antes de instalar-mos um pacote, desactive a firewall do sistema operativo XP ou Vista, para não entrarem em conflito. -Ao descarregarmos programas da Net, temos que nos certificar de que o fazemos a partir de sítios de confiança. -Temos de ser cautelosos no acesso à Internet. Os sítios para adultos, de pirataria informática e serviços de partilha de ficheiros são as principais fontes de vírus e de outro software malicioso. -Não podemos aceder à Net como administrador do computador. Crie e use antes uma conta limitada de utilizador. -Devemos Bloquear as linguagens Java, JavaScript e ActiveX no seu browser. -Convém encriptar (codificar) documentos importantes e dados pessoais. -Executar cópias de segurança regulares de ficheiros importantes do disco rígido para um CD, DVD ou disco externo. Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 32 -Não devemos forneçer dados de segurança ou confidenciais como resposta a e-mails ou a páginas a que acedeu por esta via. Mesmo em sítios de confiança, só forneça dados pessoais ou financeiros quando usar uma ligação segura. O endereço da página deve começar por https:// e permitir o duplo clique sobre o símbolo de um cadeado, no canto inferior direito do ecrã. -Temos de ser cautelosos: não responda a mensagens de spam, não abra, nem execute ficheiros ou anexos de desconhecidos (pelo menos, sem fazer correr o programa antimalware). Não forneça o seu endereço de e-mail principal a estranhos e crie um alternativo para utilizar em salas de chat, fóruns ou no registo de outros serviços. Ao enviar um e-mail para vários destinatários, não revele a lista de endereços. Todos os setores da sociedade (economia, política, instituições públicas e privadas) colocam à disposição da rede suas contribuições que consideram interessantes, ou necessárias. É possível encontrar informação de todas as áreas de conhecimento e atividade humana através de uma busca direcionada com a ajuda das chamadas "search engines", que localizam em poucos instantes todas as ofertas relacionadas a um determinado assunto. Exemplos: http://altavista.digital.com/. Com a internet, a informação, cultura e educação deixaram de ser privilégio de apenas alguns. A Wikipedia já é a maior enciclopédia do mundo. Então, para a maioria das pessoas que nunca tiveram acesso à enciclopédia, agora podem-na consultar livremente. Com o uso da internet os velhos costumes foram esquecidos e novos foram assimilados. Antigamente, para se saber mais tinhamos que comprar, livros, revistas, jornais, realizar viagens. Quem não vivia próximo dos grandes centros urbanos não podia frequentar uma biblioteca ou um museu. Aprender era muito caro e de difícil acesso. Com a internet basta navegar e visitar um museu, ou uma biblioteca em qualquer parte do mundo. Visualizamos obras de arte, pinturas, esculturas, textos, imagens ou livros entre outros. Nesta grande biblioteca virtual, podemos conhecer os maiores acervos. Com toda a tecnologia que temos ao nosso dispôr os satélites desempenham um papel fundamental. Satélites artificiais são engenhosamente colocados, por meio de foguetes, em uma órbita elíptica, que tem como um dos focos o centro da Terra. Através da tecnologia da rede de satélites podemos detectar catástrofes, como tornados, evacuando pessoas dessas áreas salvando vidas. A previsão do tempo é também realizada a através dos satélites. Um país que domina a tecnologia de lançamento de satélites é um país já “desenvolvido”, uma vez que a maioria dos meios de comunicação utilizam os satélites como meio de propagação de suas ondas. Um exemplo é a televisão. As ondas eletromagnéticas são geradas numa Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 33 estação chamada geradora, e lançadas para a órbita da terra, onde são recebidas por um satélite. Este, por sua vez, retransmite o sinal para uma segunda estação na terra, chamada receptora, muitas vezes a milhares de quilômetros de distância. A comunicação social enche as nossas casas, impede-nos o caminho, ocupa-nos o tempo de lazer ou serve-nos de companhia. Já não conseguimos passar sem o noticiário, as imagens da televisão ou os comentários jornalísticos. os "media" transformaram-se em forças poderosas que não se limitam ao campo meramente informativo, mas tendem a modificar a mentalidade, a cultura e o nosso comportamento. A mentira e manipulação são cada vez mais utilizadas nos media como forma de condicionar a opinião pública, e de justificar e branquear as politicas do governo. Felizmente, ainda existem muitos jornalistas que pautam o que escrevem pelo rigor e pela objectividade, embora o contrário seja cada vez mais frequente. A falta de objectividade a nível dos média, que leva muitos jornalistas a não cruzar fontes de informação diferentes e a não divulgar opiniões diferentes (o ex. mais recente é o "conselho" dado a Portugal pela OCDE para liberalizar ainda mais os despedimentos individuais que foi transformado por muitos jornalistas em verdade absoluta, inquestionável e única e assim transmitido à opinião publica, assim como a tendência para fazer passar como suas ou como posição dos jornais em que trabalham as opiniões e informações de entidades interessadas em condicionar a opinião publica, bem como em ajustar o que publicam às posições do poder politico e mesmo económico, tudo isto é cada vez mais frequente. Isto não significa que não existam jornalistas, e felizmente ainda existem muitos, que resistem a esta onda, pautando a sua conduta pela objectividade e rigor. Tenho uma grande curiosidade em relação à opinião pública, mas não me deixo imprecionar pela mesma. Existe nos dia de hoje uma noção do poder dos midia, para influenciar a opinião pública. Existem factos muito contraditórios em algumas noticias transmitidas pelos orgãos de comunicação social, que temos de saber digerir e tirarmos as nossas conclusões. Chegam de todo o lado, invadem o espaço e impõem as suas ideologias e os seus modelos culturais. Por vezes, cortam ou relegam para segundo plano o diálogo entre as pessoas. O perigo dos "media" reside no facto de conhecer as pessoas apenas como sermos fácilmente influenciáveis, a quem se deve oferecer tudo o que desejar-mos sem qualquer preocupação. Inventam-se novos valores, despertam-se novos interesses, criam-se imagens de bem-estar. Outro exemplo é o moderno Sistema de Navegação Por Satélite (GPS – sigla de Global Sattelite Position). É um aparelho portátil, que, por meio de uma pequena antena, determina o posicionamento de 3 ou mais satélites em Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 34 órbita da terra. Com base nos dados recebidos desses satélites, e por meio de cálculos matemáticos com relação ao tempo de retorno do sinal emitido pelos mesmos, determina sua posição em qualquer ponto da superfície do planeta Terra. Importante salientar que tudo isso só é possível graças ao auxílio dos satélites artificiais, sem os quais o volume e a qualidade das informações que nós nos acostumamos a receber seriam muito inferiores. No campo da comunicação social, os patrocínios e a publicidade tornam-se vitais para a viabilidade económica das empresas de comunicação, estabelecendo-se um jogo de forças em termos de audiências televisivas que passa a ser mediado pelo investimento publicitário. È no periodo compreendido entre as 20,00h e as 22,00h que é considerado o horário nobre televisivo. Porque é neste periodo em que a maioria da população se encontra em casa, reunidos a jantar na companhia da televisão. O poder económico impõe uma nova lógica à programação televisiva, a qual assenta em programas que permitem gerar maiores níveis de audiência e, por conseguinte, mais receitas. Esta situação de dependência relativamente à publicidade tende a ser associada à concorrência directa entre os canais, conduzindo a que, apesar dos elevados custos da publicidade televisiva, o número de anunciantes tenha sobrevivido à crise económica. Por conseguinte, dois conceitos são fundamentais na lógica da televisão comercial a audiência como mercadoria e a programação como uma estratégia que visa captar a máxima audiência possível. Uma estação de televisão não só procura apresentar uma boa oferta de produtos/programas, para assegurar uma audiência, mas igualmente integrar uma forma harmoniosa, a sua grelha de programas. Esta, além de ser uma técnica comercial, é também uma forma de fixar um discurso, ou seja ela representa a identidade da estação de televisão. É precisamente este discurso, enquanto cultura que se procura captar através de uma análise dos géneros televisivos oferecidos. Nos nossos programas programas preferidos, encontramos com frequência, sugestões dirigidas, à nossa vontade de consumir, desde refrigerantes que refrescam os actores em cena, aos pacotes de batatas fritas, colocados extratégicamente em frente às câmaras. O mesmo acontece quando assistimos a um jogo de futebol, distraídamente consumimos mensagens publicitárias. Por altura do natal o horário nobre é ocupado por mensagens publicitárias direcionadas para as crianças. Com o avanço proporcionado pelas novas tecnologias entramos na era da globalização. A globalização é um processo de interacção e integração entre as pessoas, empresas e governos de diferentes nações. Processo esse impulsionado pelo comércio e investimento internacional, com o auxílio da tecnologia de informação. Esta onda actual de globalização tem sido impulsionada Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 35 pelas políticas que abriram as economias nacionais e internacionais. Desde a Segunda Guerra Mundial e especialmente durante as últimas décadas, muitos governos têm adoptado sistemas económicos de mercado livre, aumentando substancialmente o seu potencial produtivo e criando inúmeras novas oportunidades para o comércio internacional e investimento. A tecnologia tem sido o principal condutor da globalização. Os avanços na tecnologia de informação têm fornecido poderosas ferramentas aos agentes económicos para identificar e captar oportunidades económicas, de forma mais rápida, possibilitando análises de tendências económicas. Os defensores da globalização afirmam que ela permite que os países pobres se desenvolvam economicamente, aumentando os seus padrões de vida. Por outro lado os seus opositores argumentam que a criação dum mercado livre sem restrições tem beneficiado empresas multinacionais do mundo ocidental, em detrimento das empresas locais. A resistência à globalização tem, por conseguinte, tomado forma tanto ao nível popular como governamental. O processo de globalização em marcha acabou com os limites geográficos, mas não eliminou a fome, a miséria e os problemas políticos de milhões de globalizados que vivem abaixo da chamada linha da pobreza absoluta. A modernização do mundo impossibilitou a participação política das pessoas, que tencionadas pela ameaça constante do desemprego, passam a desacreditar o movimento sindical, das entidades de classes, até então centros formadores de lideranças políticas. As pessoas são condicionadas a acreditar que somente uma economia de mercado mundial, será capaz de modernizar o aparelho do estado, aumentar a produção e trazer melhores condições de vida. A participação política na globalização, só acontecerá quanto as pessoas forem capazes de discernir entre o que é apregoado e o que de real acontece nas relações de interatividade universal. Quando conquistarem o entendimento político, que o mundo da globalização é, com certeza, o do domínio da ciência e da técnica, mas é também os seus mundos, onde ocorrem suas relações de homem e cidadão. Sabendo que independentemente da cor, do sítio onde nascemos ou que língua falamos. Todos nós somos seres humanos com identidade própria que devemos respeitar e ser respeitados em qualquer parte do mundo onde nos encontremos. Por sabermos que isso nem sempre acontece. Vão surgindo novas leis, novos conhecimentos para que se possam melhorar as relações entre as populações mundiais. Na minha opinião, vejo a imigração como uma necessidade da melhoria das condições de vida das pessoas. Todo o ser humano ambiciona uma vida melhor, mesmo que para isso tenha de imigrar para outro país. Portugal é conhecido tradicionalmente por ser um país de imigrantes, existem Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 36 imigrantes portuguêses espalhados pelos quatro cantos do mundo, uns com mais ou menos sucesso, mas com um objectivo comum, a melhoria das condições de vida. Ainda há muito a fazer em relação ao acolhimento da população imigrante, há necessidade de um maior aprofundamento em torno da questão imigração, visando oferecer subsídios para políticas de atendimento a imigrantes. Uma vez que os imigrantes fazem parte de uma população que contribui para o desenvolvimento da vida cultural e económica do país de acolhimento. Estamos num bom caminho, cada vez mais uma preocupação crescente sobre a imigração. Estamos a trabalhar para termos cada vez mais uma sociedade que respeite a diferença, valores culturais, inserção social e profissional e trabalharmos para um país global. Mas é preciso fazer muito ainda não podemos esquecer que os imigrantes dão um contributo para o desenvolvimento da economia e natalidade da nossa sociedade. Temos de mudar de atitudes e mentalidades. No caso dos imigrantes em Portugal recomendo uma deslocação ao CNAI – Centros Nacionais de Apoio aos Imigrantes em busca do melhor apoio para as suas questões. Sublinho que o CNAI se trata de um projecto de referência a nível internacional que tem contribuido para agilizar e melhor o relacionamento entre imigrantes e multiplas instituições do Estado português. O Sistema Nacional de Apoio ao Imigrante é um dos Projectos ACIDI e conta como objectivo essencial, apoiar os imigrantes em diferentes áreas tão relevantes como sejam, nomeadamente, a saúde ou o emprego. Os Centros Nacionais de Apoio ao Imigrante são espaços dedicados ao acolhimento e informação com a integração de balcões do ACIDI, SEF, Segurança Social, Trabalho, Educação, Saúde, etc.. Os CNAI funcionam em Lisboa (desde 16 de Março de 2004) e no Porto (desde 5 de Abril de 2004). Tenho conhecimento dos meus direitos que me foram conferidos como cidadão Português. Para que os cidadãos possam participar livremente numa democracia é essencial que o seu país viva num Estado de direito democrático em que os seus princípios se baseiam na Soberania popular, no pluralismo de expressão e organização política democráticas e no respeito e na garantia de efectivação dos direitos e liberdades fundamentais. A moderna noção de democracia desenvolveu-se durante todo o século XIX e afirmou-se no século XX está ligada ao ideal de participação popular, que foram experiencias de libertação do Homem e afirmação da sua autonomia. Quando os cidadãos têm a faculdade de participar na vida política do seu país, estão a contribuir para a realização da democracia económica, social e cultural. É certo que de uma forma indirecta, através do seu voto por sufrágio universal, esta a maneira que permite escolher o partido que melhor programa eleitoral apresentou aos eleitorados Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 37 antes das eleições a aquele que se pensa que pode concretizar as aspirações que cada um deseja, para o seu bem-estar. Esta é a melhor forma de aproximar o poder político ao cidadão, quer seja para a eleição de um partido, presidente da República ou para outro cargo político. E poder o povo certificar, se as promessas estão a ser ou não cumpridas. Por vezes aparecem criticas de descontentamento, talvez se deva a que a opinião do povo só é consultada uma vez em cada quatro anos. E após esses representantes serem eleitos, por vezes parecem agir como bem entendem, até à próxima eleição. Por isso, ficam desapontados, e apontam falhas à democracia, mas de qualquer maneira, nunca é tão grave, como se estivéssemos a ser governados por um partido totalitário, porque os diversos partidos que estão representados na assembleia da república, procuram cada um deles fazer o melhor em prol da imagem que querem transmitir, de maneira competente e responsável, para não perderem nos próximos mandatos os seus eleitores. Há pessoas, hoje em dia, que parece a não se rever muito nos valores que a democracia trouxe às sociedades contemporâneas, em que apontam algumas fraquezas, quando a comunicação social tráz ao conhecimento da opinião pública certos acontecimentos que levam a fazer uma desapreciarão negativa de determinados factos apresentados, como por exemplo, corrupção, enriquecimento quer de alguns grupos económicos, como as grandes empresas e a banca, de políticos logo que chegam ao governo ou quando saem desses cargos, muitos ao terminar os seus mandatos vão para gestores de determinadas empresas, usufruindo vencimentos chorudos ao fim do mês. Quanto à criminalidade, são da opinião que os prevaricadores ao serem apanhados, depois de interrogados, saem para a rua, como nada tivesse acontecido. O papel que os partidos têm hoje na nossa politica é fundamental. Um país como Portugal não pode dispensar os partidos para que a democracia funcione. Sem eles, hoje em dia viviamos numa anarquia. A importância que tiveram na transição do 25 de Abril até à normalização foi de extrema importância. Foram pessoas que se organizaram e combateram ferozmente em primeiro lugar, o poder da ditadura e mais tarde a possível transição para o Comunismo. Ainda bem que isso não aconteceu. As grandes decisões que são tomadas têm que ser através dos partidos. São eles que acompanham a vida do país. Que estudam os problemas e procuram as melhores soluções. Procuram solucionar através dos seus dirigentes e militantes qual o caminho que devem seguir. No fundo, são eles que trabalham o país. Sem eles, provavelmente não seriamos governados. Nem teriamos ninguém em quem poder votar ou criticar. Não consigo imaginar a nossa democracia funcionando sem partidos politicos. Sem organizações que defendessem a sua ideologia e batalhassem Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 38 pelos seus ideais. É óbvio que cada um de nós tem a sua forma de pensar. Mas se estivermos sozinhos, ninguém nos ouve ou nos dá importância. Se nos reunirmos em grupo ou em associação a mensagem passa mais facilmente. Temos meios para que aquilo que pensamos possa ser analisado e discutido. O papel dos partidos é este. Passar a mensagem de uma ideologia, ideia, matéria, discussão. Hoje a maioria dos países realiza eleições em que participam todos os cidadãos adultos, com direito a voto, para escolherem os seus representantes no Parlamento e cuja maioria irá formar Governo. O alargamento do voto a todos os cidadãos é relativamente recente e foi sendo conquistado progressivamente, à medida que as hierarquias se reduziam e os sistemas se abriam por pressão da população, transformadas em motor da mudança social. Organizações não-governamentais são atores sociais tão recentes quanto importantes na história do país. As organizações não governamentais (ONG) tiveram origem na sociedade civil, não possuem fins lucrativos e dedicam-se a acções como a solidariedade social, a cooperação e o desenvolvimento, a defesa do património, a defesa do ambiente, a defesa dos direitos da mulher, o auxílio a refugiados, a alfabetização e o planeamento familiar. Estas organizações começaram a surgir depois da II Guerra Mundial, como resposta a catástrofes naturais e em apoio ao grande número de refugiados em diversas partes do Mundo, mas foi durante a última década que se registou um incremento na influência das ONG na cooperação humana. O seu papel tem vindo a aumentar porque é eficaz na procura de soluções concretas para os problemas. Em Portugal estão registadas mais de 40 Organizações Não Governamentais para o Desenvolvimento (ONGDs) e no Mundo existem mais de 5000. Entre as ONGs mais famosas contam-se as seguintes: AMI (Assistência Médica Internacional) Cruz Vermelha Greenpeace A missão de organizações como a AMI ou a Cruz Vermelha Internacional traduz-se em vários tipos de intervenção, desde a ajuda a populações afectadas por guerras ou catástrofes naturais a cursos de educação para a saúde. Com a entrada de Portugal na CEE houve grandes mudanças no meu quotidiano. No dia 1 de Janeiro de 1986 Portugal entrava na CEE. A entrada representou uma efectiva abertura económica e um aumento na confiança interna da população. No meu caso Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 39 específico foi muito importante a abertura do nosso sistema financeiro, acompanhado por fortes entradas de capitais. Estes fundos comunitários fazeram-se sentir com o aumento das pequenas e médias empresas. Houve um aumento nos salários e a respectiva diminuição a nível do desemprego, as regalias sociais vêem uma progressiva melhoria, o aumento do consumo privado o que se traduz numa melhoria do nível de vida. Com a melhoria das condições de vida das pessoas e com os financiamentos de crédito facilitados, a minha empresa tal como a grande maioria das outras empresas, viveu momentos de grande euforia. A venda de habitação disparou para níveis históricos, devido ao facilitismo na concessão de crédito. A minha empresa cresceu e conseguiu criar solidez, emprego e riqueza. A entrada na CEE trouxe-nos um grande desenvolvimento tecnológico, permitiu-me investir em novas tecnologias e assim poder chegar aos mercados internacionais com mais facilidade. Desde que entrou na Zona Euro, Portugal parece ter abandonado definitivamente as taxas de inflação a dois dígitos e começou a registar as variações de preços mais baixas da sua história recente, mas a verdade é que muitos portugueses ainda não acreditam nisso. A variação dos preços, por outro, mostra que a diferença entre a inflação oficial e a inflação sentida se mantém nos últimos anos a um nível elevado, tendo-se agravado especialmente com a entrada em circulação do euro no início de 2002. Portugal, que manteve taxas de inflação muito altas entre 1999 e 2005 (de 2,3 a 4,4 por cento), e uma quase constante divergência real de crescimento face aos parceiros, a taxa de câmbio real subiu 30 por cento, retirando competitividade às suas exportações. A economia portuguesa não conseguiu compensar esta valorização do câmbio real com a melhoria da produtividade. Portugal continua a ser um dos países do Euro com menor nível de poder de compra. Segundo dados preliminares sobre o PIB per capita, no ano passado, cada português obteve um rendimento equivalente a 81% do auferido na média dos 27 países da União Europeia. A CEE, em 1992, dá origem à União Europeia. No horizonte está agora a criação de uma moeda única, uma política externa comum, e a longo prazo a união política. Portugal acompanha todo o processo. Portugal adere ao Euro que, em 2002, substituiu a moeda nacional - o escudo. Este facto que só por si implicava no curto prazo uma revolução na economia portuguesa o país : a) passa a ter uma moeda forte, mas deixa de a poder desvalorizar para tornar competitivos os seus produtos; Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 40 b) o simples fabrico de artigos de baixo valor acrescentado, como os texteis ou o calçado, deixou de ser competitivo; c) o crédito tornou-se mais barato, provocando desde logo o aumento do consumo interno, fazendo subir o endividamento das famílias; As poupanças das famílias desceram a pique. d ) as importações começaram a crescer mais do que as exportações. Os resultados não se fizeram esperar. Entre 1986 e 1998, o PIB português crescia a uma média de 5% ao ano, depois baixou para zero. O desemprego, em 1998, estava nos 5% subiu para 8% em 2005. A divida pública era 55% do PIB subiu para 64%. O rendimento "per capita", em 1998, era 71% da média europeia desceu para 66% em 2005. Apenas a inflação estabilizou entre 1998 e 2005, 2,2 e 2,3, respectivamente. Durante alguns anos viveu-se num mundo irreal, muito acima das possibilidades de cada um o que trouxe graves problemas sociais e económicos. Esta época de prosperidade não durou muito tempo, pois actualmente deparamo-nos com uma crise, gerando taxas de desemprego significativas, o custo de vida é cada vez maior, as pessoas recorrem ao crédito levando, progressivamente, ao seu endividamento e à falência de muitos estabelecimentos públicos, como por exemplo alguns bancos. A internet possibilitou serviços e produtos de empresas nacionais e internacionais com muita rapidez, em diversos locais do mundo. Também passei a efectuar compras através da internet através do site www.ebay.com , através deste site é possível comprar qualquer tipo de produto com uma excelente qualidade preço. Com todo este facilitismo tive o bom senso de ser comedido nos meus gastos e arranjar formas de poupança. Como os meus pais trabalham na área de compra e venda de imóveis, investi num apartamento, com o intuíto de arrendar. È uma boa área de negócio com uma taxa de juro muito atractiva. O investimento em imobiliário é um investimento que obriga a rigorosos estudos de mercado, mas com uma boa margem de rentabilidade. Com uma economia debilitada como a nossa é possível fazer bons investimentos e a valores abaixo do valor de mercado. Isto traduz-se que enquanto for viável o mercado de arrendamento é para manter. Numa prespectiva a longo prazo, com a recuperação do mercado imobiliário prevê-se uma retoma dos valores reais da habitação e que vai gerar uma excelente mais valia na venda do património. Este investimento na minha óptica é um investimento com um risco muito baixo. Senão vejamos no caso de poder haver um Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 41 crash da banca o nosso capital está seguro. Caso ocorram fenómenos da natureza adversos, uma catástrofe natural, os imóveis possuem um seguro obrigatório por lei, que cobre sempre o imóvel pelo valor de mercado. A rentabilização dos valores investidos cifram-se mais ou menos em 10% ao ano, não temos nenhum banco a pagar essa taxa. Neste tipo de investimento muitas das vezes, somos obrigados a realizar algumas obras de manutenção. Em média as obras orçam os trezentos euros. No aquisição que fiz dispendi um pouco mais, porque a casa estava um pouco degradada. Mandei fazer umas obras que importaram em dois mil euros. Obras essas que consumiram quarenta litros de tinta plástica com um custo de cento e cinquenta euros, uma bancada de cozinha que me custou cento e vinte e cinco euros, um móvel de casa de banho por duzentos e cinquenta euros, uma sanita e autocolismo por cinquenta e nove euros, um conjunto de móveis de cozinha por mil e duzentos euros, em materiais gastei mil setecentos e oitenta e quatro euros. Esta obra tornou-se bastante acessível em virtude da crise que atravessamos, porque a mão de obra custou-me a quantia de setecentos e dezasseis euros. Como em todos os investimentos têm as suas despesas. O primeiro imposto a ser liquidado é realizado no acto do registo do contrato de arrendamento, esse imposto é 10% (dez por cento) do valor do arrendamento. Anualmente é liquidado o IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis), que é calculado, sobre o valor patrimonial, e aplicada a percentagem consoante o concelho sendo o limite máximo 0,8% . Este imposto é pago em duas prestações, sendo a primeira em Abril e a segunda em Setembro. Na qualidade de proprietário de um imóvel, tenho também, o imposto sobre o arredamento esse é tributado em sede de IRS, por isso depende do valor que auferimos anualmente da nossa actividade profissional. Mas não pára por aqui, existe ainda a comparticipação para o condomínio, que é variável em função das despesas de cada bloco de apartamentos e o seguro da propriedade. O regime de tributação fiscal em que estou inserido é de trabalhador por conta de outrém. No regime em que estou inserido os meus descontos são cálculados de acordo com o que a lei estipula. No meu caso em concreto os descontos a que estou sujeito Taxa Social 9,3%. Todos os anos como qualquer cidadão tenho de efectuar a entrega do IRS. A modalidade que eu uso para a entrega do IRS é através da Internet. Para tal acedo ao portal em www.portaldasfinancas.gov.pt e acedo à minha área reservada. Para tal introduzo o número de contribuinte e o meu código de acesso. Depois de reunir todos os documentos necessários e despesas a declarar , entro no site da Direcção Geral de Impostos e faço o login, introduzindo o número de contribuinte e senha de acesso. Selecciono a opção Serviços Online/ Contribuintes/ Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 42 Entrega / IRS e preencho todos os campos da declaração, terminando com o comando validar. Para qualquer correcção, o contribuinte dispõe de um prazo de 30 dias após a submissão. Na qualidade de cidadão e contribuinte vejo com demasiada frequência a má aplicação dos nossos impostos. A aplicação dos impostos nos dias de hoje são vistos como para enriquecimento ilícito dos nossos governantes. Senão vejamos dando um exemplo muito simples uma obra orçada num determinado valor, nunca cumpre os valores orçamentados, não se compreende porque é que os valores triplicam. Os orçamentos são feitos para que saibamos quanto custa uma determinada obra, senão não haveria necessidade de os fazer. Para isso é que foram criados. A gestão das finanças públicas, ou antes do dinheiro dos contribuintes, são de um descrédito total para qualquer pessoa com bom senso. Eu digo isto pelo facto de no ano de 2002, constitui uma empresa dedicada à construção civil, essa empresa tinha como nome Isabel Nunes & Augusto, Sociedade de Construções, Lda. A construção é uma área que me fascina, porque gosto de desenvolver o projecto e acompanhar a realização da obra. A área da construção a que me dedicava era construção de moradias. Estes projectos englobam a gestão e a coordenação de muitas pessoas. Na fase de projecto mantinha reuniões com alguma frequência com os arquitectos e engenheiros. Essas reuniões eram essencialmente para transmitir ideias e a eficácia em obra de as concretizar. Passada a fase de discussão de projecto avançamos para a de realização da obra. Esta fase é mais complicada e envolve mais pessoas. Uns dias antes do início de obra, faço uma reunião com todas as pessoas que vão estar envolvidas no projecto. Essa reunião é apresentar o projecto e as diversas especialidades que o compoêm. Serve para que todos os intervenientes envolvidos no projecto se conheçam e troquem ideias e sinergias. Nessa fase estipulamos as pessoas que vão estar envolvidas nas diversas fases da obra, cuidados a ter, material necessário e pessoal indespensável para o bom andamento da obra. Em média mantemos uma média de sete a dez pessoas em obra, o seu trabalho tem que ser muito bem coordenado, para que não haja acidentes nem atrasos. Do inicio de obra à sua conclusão mantemos reuniões com muita frequência com mais de cem, pessoas que concretizam o trabalho em obra e os fornecedores dos diveros materiais, os fiscais camarários e os técnicos de higiene e segurança no trabalho. Nos meus orçamento que realizava por incrível que pareça não havia derrapagem orçamental. Tenho consciência que são obras de montantes e de grau de dificuldade diferentes, mas para isso existem os orçamentistas. Compreendo até que possa haver uma margem de manobra de 5 a 10%, é razoável e não de 200 ou de 300%, Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 43 isso é de que não sabe o que anda a fazer, ou sabe bem demais. As obras que o meu alvará permitia fazer eram moradias e remodelações. Nesta área sentia-me bem pois gostava de planear o projecto e o acompanhamento da obra. O projecto era elaborado por mim em programas de arquitectura em 3D. Claro que não tenho habilitações para a fazer um projecto profissional, mas com as minhas apresentações de 3D, já o arquitecto sabia o que eu pretendia. A minha prioridade vai para a sala, gosto de uma sala ampla com boa área e muita luz, portas em vidro de grandes dimensões, a acompanhar a sala uma cozinha de dimensão generosa, também com muita luz e amplas janelas, os quartos gosto que sejam todos virados a nascente numa zona mais recatada da casa mas também com um bom espaço e grandes janelas. No caso da sala tem que ter um acesso ao jardim para interligar a zona de lazer da casa e a zona de lazer exterior, assim como a cozinha. A sala é a zona em que me sinto melhor, é o local que escolhemos para relaxar e confraternizar após um dia de trabalho ou de descanço. É na sala ou no jardim que tomamos as nossas refeições em família ou com os amigos, jogamos, conversamos, divertimo-nos. A sala é o espaço mais utilizado da casa. É a zona nobre. È o local eleito para lazer. O lazer deve estar incluido em nossas vidas para que possamos ter um momento de desanuviar as ideias e não pensar sómente nos problemas que enfrentamos diáriamente, se tivermos momentos de lazer com pessoas das quais nos são importantes para nós com certeza teremos uma qualidade de vida melhor e poderemos ficar menos stressados durante os nossos dias. Na concepção de qualquer tipo de habitação, temos sempre que consultar os diversos organismos camarários, para obter informação da viabilidade ou não de construção num determinado local. As Câmaras Municipais têm um papel fundamental na gestão do território, é a instituição pública mais próxima do quotidiano das pessoas. A sociedade pretende alcançar uma base de organização solidária e garantística em domínios como urbanização, habitação, educação, saúde, transportes, qualidade alimentar, qualidade ambiental e paisagística, segurança, recreio e lazer, desporto, cultura, desenvolvimento económico, emprego, entre outros. Actualmente, todos os municípios portugueses contemplam estes domínios na agenda das suas tarefas e preocupações. A prática do planeamento do território legitima-se através do trabalho sobre a identidade cultural das populações locais sendo sensível à expressão arquitectónica e paisagística das regiões e dos lugares; para isso os conteúdos dos planos devem avaliar os seus efeitos sobre os usos do solo e a imagem dos sítios. O Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional (MAOTDR), é o departamento governamental que tem por missão definir, executar e Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 44 coordenar as políticas de ambiente, de ordenamento do território e cidades e de desenvolvimento regional, bem como coordenar globalmente a política de coesão em Portugal, numa perspectiva de desenvolvimento sustentável e de coesão territorial. Os Planos Municipais de Ordenamento do Território são instrumentos da política de ordenamento do território, variam não só segundo a área de intervenção, mas sobretudo segundo a escala de intervenção, sendo eles: Plano Director Municipal (PDM), Planos de Urbanização (PU) e Planos de Pormenor (PP). O PDM abrange todo o território municipal, enquanto os PU abrangem áreas urbanas e urbanizáveis e, também, áreas não urbanizáveis intermédias ou envolventes daquelas. Os PP têm como área de intervenção, em princípio, subáreas do PDM e dos PU. O PDM é, pois, um instrumento de, planeamento de ocupação, uso e transformação do território municipal, pelas diferentes componentes sectoriais da actividade nele desenvolvidas, programação das realizações e investimentos municipais. Plano Director Municipal (PDM), estabelece um modelo de estrutura espacial do território municipal, constitui uma síntese estratégica do desenvolvimento e ordenamento local, integra as opções de âmbito nacional e regional. A sua elaboração é obrigatória. Plano de Urbanização (PU), define a organização espacial de uma determinada parte do território municipal, que exija uma intervenção integrada de planeamento nomeadamente a definição da rede viária estruturante, localização de equipamentos de uso e interesse colectivo, a estrutura ecológica, o sistema urbano de circulação e transportes, o estacionamento, etc. Plano de Pormenor (PP), desenvolve e concretiza propostas de organização espacial de qualquer área específica do município, define com pormenor a forma de ocupação e serve de base aos projectos de execução das infra-estruturas, da arquitectura dos edifícios, etc., tendo em conta as prioridades estabelecidas no PDM e, eventualmente, no PU. Pode dizer-se que o PDM é um instrumento de carácter geral de ordenamento do território do município, de certo modo, tem o carácter de directivas de ordenamento, enquanto os PU e os PP são instrumentos de execução, especificam, quando necessário, a forma como serão atingidos os objectivos definidos no PDM. Os instrumentos de planeamento formam uma hierarquia, que não é obrigatoriamente sequencial, uma vez que cada plano opera a um nível específico de problemas. Podem ser elaborados simultaneamente, planos de nível diferente para a mesma área, uma vez que os objectivos do PDM podem ser concretizados nos PU e nos PP, mas por outro lado, os planos municipais de nível inferior permitem alguns acertos, propostas de acções de monitorização e pormenorização do PDM. Com as alterações introduzidas pelas sucessivas revisões do Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 45 PDM, de dez em dez anos, vão criando cada vez mais zonas habitacionais. Essas revisões e a consequência do aumento de oferta de habitação, traduz-se num aumento do fluxo populacional. Estas migrações de pessoas trazem bastantes incovenientes para deteminados locais que não estavam preparados para uma densidade populacional tão elevada. Um dos grandes fluxos populacionais conteceu no concelho de Sintra. Mais propriamente na freguesia de Algueirão Mem Martins, considerada a maior freguesia da Europa, actualmente com 102.000 habitantes. Os principais motivos que levaram a que houvesse esta explosão demográfica foi a facilidade de deslocação das pessoas, proporcionado pelos transportes públicos, e os valores de habitação mais atractivos. Este aumento fica a dever-se à deslocação da população de alguns concelhos vizinhos como Amadora, Queluz e Cacém. Por sua vez também a imigração, principalmente, de pessoas originárias do Brasil e África, contribuiu significativamente para esta situação que vivemos actualmente. No final da década de oitenta, aumentou o fluxo de imigrantes brasileiros, que usufruindo do regime de isenção de vistos para a sua entrada (como turistas). Dedicaram-se sobretudo a actividades no âmbito da restauração, construção civil e comércio. Importantes redes clandestinas alimentam o mercado da prostituição, não apenas para Portugal, mas para toda a Europa. Nos anos oitenta o número destes imigrantes foi igualmente notório em actividades qualificadas, como a medicina dentária. Os imigrantes brasileiros estão actualmente espalhados por todo o país, incluindo em pequenas aldeias de província, embora a sua principal concentração seja na região da grande Lisboa. Em termos de dinâmica demográfica, entre 1991 e 2001, no contexto da Grande Lisboa, Sintra passou de 14,2 % para 19,4 % da população residente. As freguesias do corredor urbano Queluz-Portela "passaram a concentrar 82 % da população" (era 79 por cento em 1991). As licenças de construção emitidas naquela década representaram "cerca de 50 por cento dos fogos da Grande Lisboa", que se traduziram em "espaços suburbanos desqualificados, que integram urbanizações privadas legais, mas com fraca qualidade urbanística". No que diz respeito à expansão demográfica forte e acelerada, a população de Sintra poderá atingir, em 2016, quase 670 mil habitantes, ultrapassando largamente os actuais cerca de 550 mil de Lisboa. As freguesias mais populosas seriam Cacém, com 90 mil habitantes, Santa Maria e São Miguel, com 60 mil habitantes, e Agualva, com 50 mil residentes. As migrações estão associadas à evolução tecnológica. O homem primitivo, começou por usar o seu próprio corpo como força motriz para se deslocar, com a evolução natural, necessitou de meios que lhe permitiam deslocar-se entre dois lugares, cada vez com maior rapidez. Com a Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 46 invenção da roda, o homem foi capaz de criar meios que lhe permitiram o acesso entre esses pontos com tracção animal. No mar as primeiras embarcações eram movidas apenas pela força humana (remos). Com os descobrimentos de novos Continentes ganhou importância uma nova forma de transporte - o barco. Mais seguro, permitia vencer as grandes rotas marítimas transportando mercadorias e armadas até regiões longínquas, inicialmente eram movidas pela força do vento, e mais tarde, com a revolução industrial, pela máquina a vapor. A necessidade crescente de comunicação entre as diferentes comunidades humanas e, sobretudo, o aparecimento da Revolução Industrial, no século XVIII, vieram modificar profundamente as formas de transporte até aí utilizadas. A descoberta de máquina a vapor (e a utilização do carvão como combustível permitiu uma importante aplicação da sua força motriz aos transportes - o caminho-de-ferro. No século XIX a descoberta de uma nova fonte de emergia o petróleo permitiu o desenvolvimento de novos meios de transporte o automóvel e o avião. Os continentes cobriram-se de linhas de caminhos-de-ferro, estradas e, mais recentemente, de aeroportos. A comunicação entre os grupos humanos e as trocas de mercadorias intensificaram-se, contribuindo para a unificação dos países e a criação de um mercado nacional e internacional de produtos e matérias primas. Como o ser humano os animais também são obrigadops a migrar devido ao impacto ambiental causado pelo ser humano como por exemplo: A FOCA- DA-GRONELÂNDIA – Vive um pouco por todo o lado atlântico Norte e Árctico. Durante milhares de anos a foca forneceu roupa e comida a esquimós e outros povos indígenas mas este equilíbrio quebrou-se quando os europeus invadiram aquelas paragens e começaram a matar focas aos milhares para alimentar uma indústria de peles em expansão. Depois começou a perceber-se que esta tem um apetite voraz , uma espécie de peixe que o homem tanto aprecia, o bacalhau-do-atlântico. Ou seja, a foca entrou para a lista de animais a refugiar não porque é um animal perigoso ou porque ocupa zonas onde se quer construir campos de golfe ou aparthotéis, mas apenas porque consome muito bacalhau e há pessoas que acham que os stocks de peixe não chegam para tanta boca. Os motivos do desaparecimento do bacalhau dos mares canadianos se deve mais ao exagero das frotas pesqueiras do que ao impacto da foca. O LOBO – Com um território que ocupa quase todo o hemisférico norte, esta espécie é um adversário de longa data dos humanos, apesar de estar na origem do nosso melhor amigo. Mais uma vez a razão é a competição pelo alimento, os humanos criam gado e o lobo, vai Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 47 matando algum. Só que neste caso a culpa não é inteiramente do lobo porque ao invadirmos o seu território eliminámos todos os itens da sua dieta natural. Pois, colocamos nos mesmos lugares peças apetecíveis que em tudo se assemelham às presas que o instinto do lobo manda caçar. Não é, por tanto, de admirar que, de tempos a tempos, o animal não resista. É por isso que o lobo é condenado à morte. Sem direito a recurso! Para o lobo há duas estratégias diferentes subsidiar as perdas em gado ou expulsar/matar. A migração também ocorre devido a alteraçõs climáticas. O Aquecimento global é um fenômeno climático de larga extensão. Um aumento da temperatura média superficial global que vem acontecendo nos últimos 150 anos. Entretanto, o significado deste aumento de temperatura ainda é objecto de muitos debates entre os cientistas. Causas naturais ou provocadas pelo homem têm sido propostas para explicar o fenômeno. A Assembléia Geral das Nações Unidas iniciou, em Nova York, seu primeiro debate informal exclusivamente dedicado à questão do aquecimento global. Políticos e cientistas de todo o mundo buscam formular as ações que vão permitir o combate ao aquecimento global, por meio da utilização de novas estratégias nacionais e compromissos internacionais. O debate inclui um encontro interativo com especialistas e a apresentação de projetos desenvolvidos em alguns países, além de discursos de autoridades. "Os efeitos das mudanças climáticas já são graves, e essa gravidade está se intensificando", afirmou hoje o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, no início dos debates. Ele afirmou que, no Ártico, "as temperaturas aumentam duas vezes mais rápido do que na média do planeta". "Isso põe em risco os ecossistemas da região, e o futuro das ilhas e das áreas litorâneas de todo o mundo", disse Ban. Para mostrar a necessidade de empreender ações imediatas que combatam o aquecimento global, a ONU se comprometeu a anular qualquer efeito de seus dois dias de debates sobre a atmosfera. Os gases de efeito estufa emitidos como consequência da viagem dos participantes da reunião em Nova York, e os que a própria sede da ONU produzir durante as sessões, serão compensados com investimentos em um projeto ecológico no Quênia, disse hoje o porta-voz da Assembléia Geral, Ashraf Kamal. O deslocamento dos convidados até a sede da ONU em Manhattan deve produzir cerca de 43 toneladas de dióxido de carbono (CO2), enquanto os dois dias de atividades no edifício podem gerar 52,8 toneladas do mesmo gás. O CO2 é considerado um dos principais responsáveis pela intensificação do efeito estufa. No processo normal, os raios solares penetram na atmosfera terrestre e são refletidos pelo solo, mas o calor não é completamente perdido, pois fica retido graças ao efeito estufa. No entanto, a Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 48 intensificação deste fenômeno pode fazer com que mais calor seja retido, gerando um aquecimento global. Para compensar as cerca de 96 toneladas de CO2 emitidas no debate, a Presidência da Assembleia Geral decidiu apoiar um projeto de produção de energia por biomassa no Quênia. A refinaria de óleo de palma no país africano é alimentada por resíduos agrícolas, em vez de hidrocarbonetos, segundo explicou Kamal. "As coisas não podem continuar como estão. É hora de tomar uma ação decisiva em escala global", defendeu Ban. O secretário-geral da ONU pediu a todos os países que colaborem para conseguir um acordo global até 2009. Dessa forma, seria possível substituir o Protocolo de Kioto a partir de 2012, quando a vigência deste chega ao fim. "Estou convencido de que este desafio, e a maneira como responderemos a ele, definirão nossa era e nosso legado", afirmou Ban. Ele disse ainda que a ONU é a melhor instância para resolver os problemas globais. Por isso, segundo ele, "o organismo mantém a questão do aquecimento global como uma das prioridades de sua agenda e de seus contatos com líderes de todo o mundo". Por sua vez, a presidente da Assembléia Geral, Haya Rashed al-Khalifa, afirmou que a ironia cruel do aquecimento global faz com que os países menos responsáveis sejam os mais afetados. Isto porque as mudanças climáticas "bloquearão seu crescimento econômico" e dificultarão "a redução da pobreza". Além disso, Haya disse que grandes variações no regime de chuvas, junto à elevação do nível do mar, "levarão a climas extremos, especialmente em algumas partes da Ásia, da África Subsaariana e da América Latina". Ela pediu que o mundo avance rumo a um marco de entendimento pós-Kioto, baseando-se na Convenção da ONU sobre as Mudanças Climáticas. O possível acordo mundial, em sua opinião, deve girar em torno da ideia de que o aquecimento global é um problema comum com diferentes responsabilidades. O tempo para tomar decisões urge. Temos que ser muito rigorosos na gestão dos nossos recursos. Quando em 1595, Galileu, ao assistir a uma missa na catedral de Piza, observando a oscilação de um lustre, formalizou a sua famosa teoria sobre os pêndulos, não podia imaginar que estivesse contribuindo extraordinariamente para a evolução da horometria. Após quase 1 século do descobrimento de Galileu, em meados do século XVII, o cientista holandês Christian Huygens, construiu, com um funcionamento bastante precisa, um relógio depêndulo, utilizando-se da descoberta do famoso astrónomo. Galileu concluía que todos os pêndulos de mesmo comprimento e massa, demoravam sempre o mesmo período de tempo para realizar a sua oscilação total, ou, completa. Com o avanço da electrónica e o surgimento dos circuitos integrados, a construção de um relógio totalmente electrónico foi decorrência. Tendo Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 49 essas características fundamentais, não é constituído por partes móveis, factor esse que o torna imune aos problemas resultantes de vibrações ou outras distorções que afectam um relógio, digamos semi-mecânico, apresentando como consequência, uma maior precisão e uma vida útil mais longa. Não necessita de "corda, pois é totalmente mantido numa operação constante por um oscilador de cristal, incomensuravelmente estável. Todo o circuito de mensuração de tempo esta reunido em um só circuito integrado. Nesse tipo de relógio, influencias externas como a temperatura, por exemplo, são praticamente nulas. Em síntese, poderíamos exemplificar a estrutura funcional desses relógios em quatro componentes fundamentais que são: circuito de alimentação; um oscilador de cristal; um circuito integrado, um "display"ou mostrador. De forma determinante, a opção pelo tempo como medida de valor, o vincula directamente a questão do dinheiro. O tempo se torna assim, uma moeda. A transformação operada na vinculação “tempo x trabalho” aponta para uma alteração de sentido em ambas as categorias. Se por um lado o tempo passa a ser visto como uma grandeza que deve ser controlada com rigidez, o trabalho também muda de perspectiva, já que o controle do tempo dedicado ao trabalho saido ritmo natural que havia marcado as sociedades tradicionais e passa a ser submetido a um tempo mecânico, controlado pelo relógio. O estabelecimento da indústria rompe com a relação próxima entre o tempo de trabalho e a própria vida. Um dado claro que acentua essa transformação pode ser pensado também com relação ao trabalho. Nas sociedades pré-industriais não havia uma especialização entre o espaço de trabalho e o espaço privado. Tomando como referência os agricultores, havia uma contiguidade entre o campo que cultivavam e sua habitação rural. A contiguidade do território implica uma referência pouco relevante de distinção entre os tempos sociais que compunham as sociedades pré-industriais, uma vez que a proximidade permitia a alternância de acções de trabalho e de vida sem profundas rupturas. As matérias-primas são os materiais e produtos que extraem directamente da Natureza para ser utilizados no processo de produção de outros bem. As matériasprimas são de origem agrícola ou mineral, como o carvão, o ferro, o cobre, o petróleo, a lã, o café, a cortiça, etc., também se podem considerar matérias-primas as que foram previamente tratadas em algum processo de transformação, como, por exemplo, os produtos químicos. Os produtos Intermédios são os que se incorporam ao produto final durante o processo de produção. São produtos já acabados, que constituem os diferentes componentes que foram parte do produto final. Muitas empresas compraram a outros alguns dos componentes, como por exemplo, os pneus dos automóveis, os circuitos, Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 50 integrados que levam os aparelhos eléctricos, etc. Os custos de matérias-primas de produtos intermédios da empresa são gerados pela sua compra a outras empresas, para utilizá-los no processo de produção. São, portanto, custos explícitos. No processo de produção, a maquinaria e as instalações, fábricas, escritórios, etc., que as empresas utilizam funcionam como uma determinada energia, seja electricidade, gás ou algum tipo de combustível. Os custos energéticos são provenientes do consumo de qualquer tipo de energia que a empresa utiliza. Trata-se de custos explícitos, dado que se pagam as companhias que fornecem a referida energia. Os produtos das empresas são elaborados nas fábricas ou plantas de produção que tem uma localização geográfica determinada. Os pontos de venda de tais produtos distam muito dos diferentes lugares de fabrico, pelo que os bens devem ser transportados. O transporte pode-se fazer por estrada, caminho-de-ferro, barco ou avião, e implica um custo para a empresa. O transporte é contabilizado como um custo explícito quando a empresa contrata outras empresas para realizar o transporte dos seus produtos. No caso de uma empresa ser a proprietária dos veículos que afectam os transportes é um custo implícito. Com a consciência dos avanços tecnológicos em mente as pessoas, viram –se obrigadas a evoluir profissionalmente, para acompanhar, a evolução do mercado de trabalho. Com a implementação de novas tecnologias nos mercados de trabalho originou um significativo aumento da produtividade. Porque no caso concreto das fábricas automóveis dotadas de robôs controlados por computador não necessitam de tantos operários e também os escritório informatizados podem dispensar grande parte dos seus funcionários. Não se trata mais do desemprego anterior, causado pela recessão que de um momento para o outro passavam. O crescimento do desemprego estrutural é um problema para o qual ainda não se encontrou solução. Nesta estrutura há uma grande necessidade de controle, com isso surge com o mecanismo de coordenação, a padronização do trabalho. Este mecanismo torna o trabalho extremamente rotineiro no núcleo operacional, por ser simples e repetitivo não exigindo incentivos para desenvolver as capacidades dos funcionários e habilidades fazendo com que muitos se tornem insatisfeitos com a organização. Em conseqüência disso ocorre varias formas de resistências dos trabalhadores como: absenteísmo, altas taxas de rotatividade, greves, apatia, descuido e falta de comprometimento com a empresa. Há uma concepção ingénua, porém sensata, sobre a produtividade: quanto mais ela cresce, assim pensa o são raciocínio humano, mais alívio traz à vida em comum. A maior produtividade permite mais bens com menos trabalho. Não é maravilhoso? Em nossa época, no Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 51 entanto, parece que o aumento da produtividade, além de criar uma quantidade exagerada de bens, resultou numa avalanche de desemprego e de miséria. A idéia tão natural de que o aumento da produtividade facilita a vida dos homens não leva em conta a racionalidade específica das empresas. Na verdade, trata-se de saber qual será o uso de uma maior capacidade produtiva. Se a produção visa a suprir as próprias necessidades, a evolução dos métodos e dos meios será utilizada simplesmente para trabalhar menos e desfrutar do maior tempo livre. Um produtor de bens para o mercado, no entanto, pode ter a brilhante idéia de trabalhar tanto quanto agora e utilizar a produtividade adicional para produzir uma quantidade ainda maior de mercadorias, a fim de ganhar mais dinheiro em vez de aproveitar o ócio. O próprio interesse econômico das empresas conduz ao absurdo. Já é tempo, depois de 200 anos de era moderna, que o aumento da produtividade sirva para trabalhar menos e viver melhor. O sistema de mercado, porém, não foi feito para isso. Sua ação restringe-se a transformar o excedente produtivo em mais produção e, portanto, em mais desemprego. No meu caso em concreto de três em três anos faço questão de frequentar cursos de formação para me poder manter actualizado. A associação da qual eu faço parte criou um centro de formação que dá pelo nome de Academia APEMIP. Esta academia é detentora de certificação de qualidade. Os cursos ministrados permitem-nos o acesso às novas tecnologias e informação. Os formadores são credênciados nas diversas áreas inerentes à actividade. A mediação imobiliária é um ramo de negócio com uma especificidade, muito vasta. As áreas da nossa competência que dominamos com alguma facilidade abrangem alguns aspectos relacionados com o direito, legislação, câmaras municipais, registo predial e civil e banca. A certificação adequada, que a nossa academia nos proporciona, é que nos permite que sejamos profissionais qualificados, para exercermos a nossa actividade. Infelizmente a nossa actividade está exposta a pessoas sem qualquer formação, ou conhecimentos que lhes permitam informar sobre legislação inerente à compra de imóveis. Os cursos ministrados na APEMIP abrangem uma vasta área que passo a identificar: Simplificação dos Registos no Imobiliário; Psicologia de Vendas; Publicidade e Apresentação de Imóveis; Marketing e a Mediação; Urbanismo; Legislação; Fiscalidade; Actos e Contratos; Regime Jurídico e Angariação Imobiliária. Na actividade de mediação imobiliária temos um código de deontológica que faço questão de seguir em conjunto com os meus colaboradores. Esta actividade só tem sentido se for executada de acordo com o nosso código deontológico, seriedade, rigor e respeito. São estes os valores pelos quais me identifico e passo aos colaboradores desde Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 52 o ano da fundação da minha empresa em 1992. Na estruturação deste Código, e respeitando os princípios gerais do comportamento profissional, classificar-se-ão as regras propostas, em três capítulos que se referirão, respectivamente, aos deveres genéricos, às relações com os clientes e às estabelecidas entre os colegas de profissão. Cabe aqui referir que este Código Deontológico recebe na sua base, a influência das regras deontológicas internacionais da actividade e ainda da legislação portuguesa aplicável ao sector da mediação imobiliária. De maneira a facilitar a sua adesão plena, as regras deverão ter um carácter essencialmente pragmático, sendo certo que se torna preferível adoptar um número limitado de regras que sejam escrupulosamente observadas, do que criar, de forma exaustiva, uma série de normas que na prática não sejam respeitadas. Na mediação imobiliária deve condenar-se a prática de actividades ilícitas que sejam civil ou criminalmente puníveis, tais como a burla, a fraude e os contratos contrários à lei. As regras devem estar em conformidade com a legislação em vigor no que se refere, entre outros, aos procedimentos fiscais e contabilísticos, às formas de remuneração da actividade, à cooperação e concorrência entre empresas e aos deveres para com a entidade pública que fiscaliza a actividade de mediação imobiliária. O nosso código deontológico é bastante vasto sendo constituído por quarenta artigos. Num tempo de expansão da actividade imobiliária, em que o Mediador alcançou um papel decisivo nessa área e tendo em conta a conflitualidade permanente e as constantes mutações a que hoje se assiste, curial parece ser a obrigação de se colaborar na redefinição dos equilibrios que governam este sector, à luz das regras já existentes e pressupondo sempre uma responsabilização colectiva entre os Mediadores Imobiliários e todos aqueles que colaboram neste sector de actividade. As regras deontológicas destinam-se a garantir, pela livre aceitação daqueles a quem se destinam, o cumprimento perfeito por parte do Mediador, de uma missão reconhecida como essencial, sendo que a sua inobservância será passível de responsabilização. O Mediador Imobiliário no exercício da sua profissão, tem um papel importante a desempenhar na sociedade, devido à utilidade dos serviços que presta. Assim, deve elevar sempre o seu nível de conhecimentos para o bom exercício da sua missão e promover a formação profissional dos seus colaboradores. Deve esforçar-se por ter conhecimento actual do mercado imobiliário, a fim de emitir juízos de avaliação correctos e mediar de forma justa nas transacções imobiliárias. Numa sociedade livre, mas competitiva, como aquela em que vivemos, o factor concorrência é inevitável, e por isso, o Mediador nas suas relações com os colegas deve ser leal, cortês, ter um Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 53 acentuado espírito de cooperação, ser discreto e, caso lhe seja solicitado pelo cliente, deve guardar segredo profissional relativo às transacções imobiliárias que promova. Sendo a empresa privada, nomeadamente a pequena e média empresa, a base das profissões imobiliárias, as regras deontológicas que aqui se prevêem estão, naturalmente, inspiradas nos princípios gerais do nosso sistema económico, político e social. Tendo em conta que todas as regras profissionais de natureza deontológica desempenham uma função primordial no plano económico e social da profissão, cabe distinguir nos diferentes sectores da actividade imobiliária, entre agentes comerciais, vendedores, gerentes, administradores, peritos, intermediários, promotores e outros, visando determinar o verdadeiro papel que compete a cada um deles. De facto, se as actividades do perito ou do administrador, por exemplo, estão mais próximas das profissões liberais, os vendedores, pelo contrário, exercem uma actividade de natureza mais subordinada. Mas, nem por isso, as regras deverão ser diferentes. Na estruturação deste Código, e respeitando os princípios gerais do comportamento profissional, classificar-se-ão as regras propostas, em três (3) capítulos que se referirão, respectivamente, aos deveres genéricos, às relações com os clientes e às estabelecidas entre os colegas de profissão. Cabe aqui referir que este Código Deontológico recebe na sua base, a influência das regras deontológicas internacionais da actividade e ainda da legislação portuguesa aplicável ao sector da mediação imobiliária. De maneira a facilitar a sua adesão plena, as regras deverão ter um carácter essencialmente pragmático, sendo certo que se torna preferível adoptar um número limitado de regras que sejam escrupulosamente observadas, do que criar, de forma exaustiva, uma série de normas que na prática não sejam respeitadas. Na mediação imobiliária deve condenar-se a prática de actividades ilícitas que sejam civil ou criminalmente puníveis, tais como a burla, a fraude e os contratos contrários à lei. As regras devem estar em conformidade com a legislação em vigor no que se refere, entre outros, aos procedimentos fiscais e contabilísticos, às formas de remuneração da actividade, à cooperação e concorrência entre empresas e aos deveres para com a entidade pública que fiscaliza a actividade de mediação imobiliária. Em suma, aquilo que aqui se pretende disciplinar, são as formas de conduta e os deveres específicos da profissão, por forma a adequar a actividade às exigências de rigor, credibilidade e isenção, cada vez mais pertinentes e actuais, em ordem a proporcionar as condições para que se torne adequada e indispensável a intervenção do Mediador em todas as transacções imobiliárias. Existe um equívoco muito grande na opinião generalizada da população em relação ao mediador imobiliário. Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 54 Isto devido à proliferação de empresas franchisadas, sem qualquer conhecimento do que é a mediação imobiliária. A formação ministrada nessas empresas não tem qualidade, nem aborda os assuntos mais pretinentes. São simplesmente vendedores de imóveis uns com mais ou menos experiência, com formação imobiliária muito sufrivél. Estas pessoas são enviadas para frente de batalha, com pouca experiência, porque a grande maioria não tem conhecimento do que é o mercado imobiliário. A expectativa inicial é grande, com vislumbres de grandes comissões, que com o passar do tempo caí para valores muito perto do zero, e consequente abandono da actividade. Sendo a nossa actividade regulada pelo INCI (Instituto da Construção e do Imobiliário). Este instituto realiza actualizações com bastante regularidade para que a actividade seja uma actividade credênciada e reconhecida. O acesso às actividades de mediação imobiliária e de angariação imobiliária depende de formação inicial, que se adquire através da aprovação em exame nos termos do regulamento de exame aprovado pelo InCI. A comprovação de formação contínua é efectuada pela pessoa que confere capacidade profissional à empresa e deve ser realizada nos últimos três anos de validade da licença. Deve ser comprovada formação em acções, com conteúdos relevantes, que correspondam, no conjunto, a um mínimo de seis créditos. Consideram-se conteúdos relevantes, designadamente, o regime jurídico das actividades de mediação imobiliária e angariação imobiliária, actos e contratos, registos e notariado, fiscalidade, financiamentos bancários, seguros, técnicas e patologias da construção, urbanismo, estudos de mercado e outros que o InCI venha a considerar relevantes. No mundo global fortemente concorrencial, os recursos humanos assumem-se como um dos factores de maior destaque da competitividade. Em seu torno, surgem as tecnologias, a inovação, condições de mercado, prazos de entrega, qualidade e diversidade de produtos. Assim, as empresas competitivas e concorrenciais são aquelas que investem na valorização dos Recursos Humanos. Neste sentido, a formação profissional pode ser considerada como um processo organizado de educação graças ao qual as pessoas enriquecem os seus conhecimentos, desenvolvem as suas capacidades e melhoram as suas atitudes ou comportamentos, aumentando, deste modo, as suas qualificações técnicas ou profissionais, com vista à felicidade e realização, bem como à participação no desenvolvimento sócio económico e cultural da sociedade. Actualmente frequento a formação do RVCC, com o intuíto de adqurir escolaridade, que me permita frequentar o curso Superior de Actividades Imobiliárias, ministrado pelo ESAI (Escola Superior Actividades Imobiliárias). Neste momento frequento aulas de inglês para me relembrar Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 55 do que aprendi à uns anos e para me aprefeiçoar. O inglês é a lingua mais falada e escrita a nível mundial, e é imprescindível para os meus projectos futuros. Este curso abre-me as portas para a expansão da minha empresa a nível internacional. Durante os dois últimos anos tenho efectuado contactos no mercado internacional. Esses contactos insidem sobre grupos de investidores que actuam no desenvolvimento de grandes projectos imobiliários. Devido à minha persistência já consegui formalizar alguns contratos de pesquisa de propriedades que se adequam com o solicitado. Tenho planeado as minhas reuniões após pesquisa na internet de empresas relacionadas com investimentos imobiliários. Essas empresas são maioritáriamente espanholas, mas também alemãs. Por norma agendo reuniões nas suas empresas e faço-me acompanhar de alguns ficheiros com fotografias, localização e caracteristicas das propriedades. Estas apresentações que me acompanham são realizadas por mim em PowerPoint. O que torna o meu trabalho mais profissional, prático com mais informação e mais apelativo. Ricardo Miguel Fernandes Nunes | Grupo 459 | Página 56