Arquivado perante a Securities and Exchange Commission em 29 de abril de 2014 UNITED STATES SECURITIES AND EXCHANGE COMMISSION Washington, DC 20549 FORMULÁRIO 20-F RELATÓRIO ANUAL EM CONFORMIDADE COM A SEÇÃO 13 OU 15(d) DO SECURITIES EXCHANGE ACT DE 1934 Para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 Número de arquivamento na Comissão: 001-14668 COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA – COPEL (Nome Exato do Solicitante de Registro de acordo com o Especificado em Seu Estatuto) Energy Company of Paraná República Federativa do Brasil (Tradução em Inglês do Nome do Solicitante de Registro) (Jurisdição da Constituição ou Organização) Rua Coronel Dulcídio, 800 80420-170 Curitiba, Paraná, Brasil (Endereço da Sede) Lindolfo Zimmer +55 41 3222 2027 – [email protected] Rua Coronel Dulcídio, 800, 3º andar – 80420-170 Curitiba, Paraná, Brasil (Nome, telefone, e-mail e/ou número de fax e endereço da pessoa de contato da companhia) Títulos mobiliários registrados ou a serem registrados conforme a Seção 12(b) do Act: Título de Cada Classe Nome das Bolsas de Valores em que estão registrados Ações Preferenciais Classe B, sem valor nominal * American Depositary Shares (representadas por American Depositary Receipts), cada título representando uma Ação Preferencial Classe B Bolsa de Valores de Nova Iorque Bolsa de Valores de Nova Iorque * Não para negociação, mas somente com relação ao registro de American Depositary Shares na Bolsa de Valores de Nova Iorque Títulos registrados ou a serem registrados conforme a Seção 12(g) do Act: Nenhum Títulos para os quais há uma obrigação de comunicação de acordo com a Seção 15(d) do Act: Nenhum Indique o número de ações em circulação de cada uma das classes de capital ou ações ordinárias do Emitente em 31de dezembro de 2013: 145.031.080 Ações Ordinárias, sem valor nominal 381.702 Ações Preferenciais Classe A, sem valor nominal 128.242.593 Ações Preferenciais Classe B, sem valor nominal Indique se o interessado é um emitente experiente e conhecido, conforme definido na Norma 405 do Securities Act. Sim Não Se este relatório é um relatório anual ou de transição, indique se o interessado não é obrigado a arquivar relatórios conforme a Seção 13 ou 15(d) do Securities Exchange Act de 1934. Não Sim Indique se o interessado (1) protocolou todos os relatórios exigidos pela Seção 13 ou 15(d) do Securities Exchange Act de 1934 durante os 12 meses precedentes (ou por períodos menores em que o interessado era obrigado a protocolar tais relatórios) e (2) esteve sujeito a tais requisitos de protocolamento durante os últimos 90 dias. Sim Não Indique se o interessado protocolou eletronicamente e publicou em seu sítio eletrônico, se houver, todos os Arquivos Interativos de Dados de protocolo e publicação obrigatórios conforme a Norma 405 do Regulamento S-T (§232.405 desse capítulo) durante os 12 meses precedentes (ou por períodos menores em que o interessado era obrigado a protocolar tais arquivos). N/A Indique se o interessado é um large accelerated filer, um accelerated filer, ou um non-accelerated filer. Ver definição de "accelerated filer e large accelerated filer” na Norma 12b-2 do Securities Exchange Act de 1934. (Marque uma opção): Large accelerated filer Accelerated filer Non-accelerated filer Indique qual base de contabilidade o interessado usou para preparar as demonstrações contábeis contidas neste arquivamento: U.S. GAAP (PCGA nos EUA) IFRS Outra Se a opção “outra” foi marcada em resposta à questão anterior, indique qual item de demonstrações contábeis o interessado decidiu observar. N/A Se este é um relatório anual, indique se o interessado é uma shell company (conforme definido na Norma 12b-2 do Securities Exchange Act de 1934). Sim Não Sumário Página Apresentação de Informações Financeiras e Outras Informações ................................................................................. 2 Afirmações Sobre o Futuro ............................................................................................................................................ 2 Item 1. Identidade dos Conselheiros da Alta Direção e dos Consultores ............................................................ 3 Item 2. Estatísticas de Oferta e Vronograma Esperado ....................................................................................... 3 Item 3. Informações Principais ............................................................................................................................ 4 Informações Financeiras Selecionadas .................................................................................................... 4 Taxas de Câmbio ..................................................................................................................................... 5 Fatores de Risco ...................................................................................................................................... 6 Item 4. Informações sobre a Companhia ...........................................................................................................15 A Companhia.........................................................................................................................................15 O Setor Elétrico Brasileiro ....................................................................................................................39 Item 4A. Comentários da Equipe em Aberto........................................................................................................54 Item 5. Revisão e Perspectivas Operacionais e Financeiras ..............................................................................54 Item 6. Conselheiros, Diretores e Empregados..................................................................................................75 Item 7. Principais Acionistas e Transações com Partes Relacionadas ...............................................................81 Transações com Partes Relacionadas ....................................................................................................83 Item 8. Informações Financeiras........................................................................................................................84 Ações Judiciais ......................................................................................................................................84 Pagamento de Dividendos .....................................................................................................................85 Item 9. A Oferta e Listagem ..............................................................................................................................89 Item 10. Informações Adicionais .........................................................................................................................91 Estatuto Social .......................................................................................................................................91 Contratos Relevantes .............................................................................................................................93 Controle de Câmbio ..............................................................................................................................93 Tributação .............................................................................................................................................95 Dividendos e Agentes Pagadores ........................................................................................................ 100 Documentos à Disposição ................................................................................................................... 100 Item 11. Revelações Quantitativas e Qualitativas sobre Riscos do Mercado .................................................... 101 Item 12. Descrição dos Títulos Mobiliários que não Ações .............................................................................. 101 Item 12A. Títulos de Dívida ................................................................................................................................. 101 Item 12B. Garantias e Direitos ............................................................................................................................. 101 Item 12C. Outros Títulos ...................................................................................................................................... 101 Item 12D. American Depositary Shares ............................................................................................................... 101 Item 13. Inadimplementos, Atrasos de Dividendos e Infrações......................................................................... 102 Item 14. Modificações Relevantes dos Direitos dos Portadores de Títulos e Uso dos Produtos de Venda ....... 102 Item 15. Controles e Procedimentos .................................................................................................................. 102 Item 16A. Especialista Financeiro do Comitê de Auditoria ................................................................................. 103 Item 16B. Código de Ética ................................................................................................................................... 103 Item 16C. Honorários e Serviços do Auditor Principal ........................................................................................ 103 Item 16D. Dispensa dos Padrões de Listagem para Comitês de Auditoria........................................................... 104 Item 16E. Compras de Ações pelo Emitente e por Compradores Coligados ....................................................... 104 Item 16F. Mudanças no Contados Certificador da Companhia ........................................................................... 104 Item 16G. Governança Corporativa...................................................................................................................... 105 Item 17. Demonstrações Contábeis ................................................................................................................... 106 Item 18. Demonstrações Contábeis ................................................................................................................... 106 Item 19. Anexos................................................................................................................................................. 106 Glossário de Termos Técnicos e Outros Termos .......................................................................................................107 Assinaturas ................................................................................................................................................................114 i APRESENTAÇÃO DE INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E OUTRAS INFORMAÇÕES Neste Relatório Anual, referimo-nos à Companhia Paranaense de Energia – Copel e, a menos que de outro modo exigido pelo contexto, às suas subsidiárias consolidadas, como “Copel”, a “Companhia”, “nós” ou “nos”. As referências a (i) “real”, “reais” ou “R$ ” dizem respeito a reais brasileiros (plural) e ao real brasileiro (singular), e a (ii) “dólares americanos”, “dólares” ou “US$” dizem respeito aos dólares dos Estados Unidos. Mantemos nossos livros e registros em reais. Alguns números incluídos neste relatório anual foram submetidos a ajustes de arredondamento. As demonstrações contábeis consolidadas e auditadas da Copel em 31 de dezembro de 2013 e 2012, e para cada período de três anos encerrado em 31 de dezembro de 2013 foram auditadas, conforme apresentado neste documento, e estão incluídas neste Relatório Anual. Preparamos nossas demonstrações contábeis consolidadas incluídas neste Relatório Anual de acordo com os Padrões Internacionais de Divulgação Financeira (International Financial Reporting Standards), ou IFRS, publicados pelo Conselho Internacional de Padrões de Contabilidade (International Accounting Standards Board), ou IASB. As referências neste Relatório Anual a “Ações Ordinárias”, “Ações Classe A” e “Ações Classe B” dizem respeito às nossas ações ordinárias, ações preferenciais classe A e ações preferenciais classe B, respectivamente. Referências a “American Depositary Shares” ou “ADSs” dizem respeito a American Depositary Shares, cada um representando uma ação classe B. As ADSs são representadas por American Depositary Receipts (“ADRs”). Alguns termos são definidos na primeira vez em que são usados neste Relatório Anual. Como usados no presente documento, “GW” e “GWh” significam, respectivamente, gigawatt e gigawatts-horas; “kW” e “kWh” significam, respectivamente, quilowatt e quilowatts-horas, “MW” e “MWh” significam, respectivamente, megawatt e megawatts-horas, e “kV” significa quilovolt. Esses e outros termos técnicos estão definidos no glossário técnico que começa na página 104. AFIRMAÇÕES SOBRE O FUTURO Este Relatório Anual contém afirmações sobre o futuro. Também podemos fazer afirmações escritas ou orais sobre o futuro em nosso relatório anual aos acionistas, em nossas circulares e nossos prospectos de oferta, em press releases e em outros materiais escritos e em afirmações orais feitas por nossos conselheiros, diretores ou empregados. Essas afirmações não são fatos históricos e são baseadas na percepção e nas estimativas atuais da administração sobre circunstâncias econômicas futuras, condições setoriais, desempenho da Companhia e resultados financeiros. As palavras “espera”, “acredita”, “estima”, “projeta”, “planeja” e expressões similares, no que dizem respeito à Companhia, servem para identificar afirmações sobre o futuro. Afirmações sobre declaração ou pagamento de dividendos, implementação das principais estratégias operacionais e financeiras e planos de investimento de capital, direção de operações futuras e fatores ou tendências que afetam a condição financeira, a liquidez ou os resultados operacionais são exemplos de afirmações sobre o futuro. As afirmações sobre o futuro são válidas somente na data em que são feitas, e não assumimos qualquer obrigação de atualizar publicamente quaisquer delas à luz de novas informações ou eventos futuros. As afirmações sobre o futuro envolvem apenas a perspectiva atual da administração e estão sujeitas a vários riscos e incertezas a elas inerentes. Não há garantia de que eventos, tendências ou resultados esperados vão efetivamente ocorrer. Chamamos sua atenção para o fato de que uma série de importantes fatores pode fazer com que os resultados efetivos sejam diferentes, de modo relevante, dos contidos em qualquer afirmação sobre o futuro. Tais fatores incluem os seguintes, mas a eles não se limitam: condições políticas e econômicas no Brasil; condições econômicas no Estado do Paraná; desdobramentos em outros países emergentes; 2 nossa capacidade de obter financiamento; ações judiciais; condições técnicas e operacionais relativas ao fornecimento de serviços de energia; mudanças ou dificuldades em adaptar-se a regulamentos governamentais; concorrência; escassez de eletricidade; e outros fatores discutidos a seguir em “Item 3. Informações Principais—Fatores de Risco”. Todas as afirmações sobre o futuro envolvem expressamente, em sua totalidade, a ressalva objeto deste alerta, e você não deve confiar em nenhuma afirmação sobre o futuro contida neste Relatório Anual. Item 1. Identidade dos Conselheiros, da Alta Direção e dos Consultores Não aplicável. Item 2. Estatísticas de Oferta e Cronograma Esperado Não aplicável. 3 Item 3. Informações Principais INFORMAÇÕES FINANCEIRAS SELECIONADAS As informações contidas nesta seção devem ser lidas em conjunto com nossas demonstrações contábeis consolidadas anuais (incluindo as respectivas notas) e com as seções “Apresentação de Informações Financeiras e Outras Informações” e “Item 5. Revisão e Perspectivas Operacionais e Financeiras”. Incluímos informações relativas a dividendos e juros atribuíveis ao patrimônio líquido pagos aos portadores de nossas ações ordinárias e preferenciais desde 1º de janeiro de 2009, de acordo com o "Item 8. Informações Financeiras – Pagamento de Dividendos – Pagamento de Dividendos". Para os exercícios encerrados em 31 de dezembro 2009(1) 2012 2011 2010(1) 2013 (milhões de R$) Dados da Demonstração de Resultado 9.180 Receitas operacionais 8.493 7.776 6.901 6.250 Custo de vendas e serviços................................................................................. (7.038) (6.540) (5.457) (4.976) (4.629) Lucro bruto......................................................................................................... 2.142 1.953 2.319 1.925 1.621 Receitas/despesas operacionais.......................................................................... (916) (953) (961) (893) (564) Lucro antes de resultados financeiros e impostos............................................. 1.266 1.000 1.358 1.032 1.057 Resultados financeiros....................................................................................... 280 (27) 226 348 7 Lucro antes de imposto de renda e contribuição social...................................... 1.506 973 1.584 1.380 1.064 Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro........................................ (405) (246) (407) (370) (252) Lucro líquido do exercício................................................................................. 1.101 727 1.177 1.010 812 4.680 4.682 3.700 4.158 3.612 1.381 1.384 1.346 1.341 1.255 3.807 Dados do Balanço Patrimonial Ativo circulante................................................................................................. (1) Conta de Resultados a Compensar (CRC) ..................................................... Ativo não circulante........................................................................................... 7.224 6.297 5.656 4.805 Ativo imobilizado (líquido)................................................................................ 7.984 7.872 7.209 6.664 6.660 Ativo total.......................................................................................................... 23.111 21.209 18.837 17.859 16.313 Empréstimos, financiamentos e debêntures (atuais).......................................... 1.015 274 116 704 136 Passivo circulante.............................................................................................. 3.348 2.833 2.058 2.537 1.723 Empréstimos, financiamentos e debêntures (longo prazo)................................ 3.517 2.988 2.058 1.281 1.538 Passivo não circulante....................................................................................... 6.835 6.014 4.701 4.027 4.065 Patrimônio líquido............................................................................................. 12.929 12.362 12.078 11.296 10.524 Atribuível aos acionistas controladores............................................................. 12.651 12.097 11.835 11.030 10.296 Atribuível a participações não controladoras.................................................... 277 265 243 266 228 6.910 4.460 Capital social...................................................................................................... (1) (2) 6.910 6.910 6.910 As informações para 2010 e 2009 não foram reapresentados em aplicação do IAS 19 - Benefícios a empregados (revisado em 2011) e IFRS 11 - Negócios em Conjunto, descritos na nota 3.1 de nossas demonstrações financeiras. Em particular, os saldos para 2010 e 2009 refletem o resultado da empresa controlada em conjunto Domino Holdings S.A por meio da consolidação proporcional em 2010 e 2009, ao contrário do método de equivalência patrimonial aplicável em 2013, 2012 e 2011. Montantes devidos pelo Estado do Paraná que foram incluídos no ativo circulante totalizaram R$ 85,5 milhões em 2013, R$ 75,9 milhões em 2012, R$ 65,9 milhões em 2011, R$ 58,8 milhões em 2010 e R$ 49,5 milhões em 2009. Montantes devidos pelo Estado do Paraná que foram incluídos no ativo não circulante totalizaram R$ 1.295,1 milhões em 2013, R$ 1.308,4 milhões em 2012, R$ 1.280,6 milhões em 2011, R$ 1.282,4 milhões em 2010 e R$ 1.205 milhões em 2009. Ver Nota 8 das demonstrações contábeis consolidadas. Esse item inclui tanto os créditos correntes como os de longo prazo da CRC. 4 2013 2012 2011 2010 2009 (milhões de R$ ) Lucros básicos e diluídos por ação: Ações ordinárias .............................................................................................. 3,74 2,44 4,04 3,45 Ações preferenciais Classe A .......................................................................... 4,49 4,17 5,33 5,20 2,76 3,70 Ações preferenciais Classe B .......................................................................... 4,12 2,69 4,44 3,79 3,04 145.031 145.031 145.031 145.031 145.031 Número de ações em circulação ao fim do exercício (em milhares): Ações ordinárias .............................................................................................. Ações preferenciais Classe A .......................................................................... 381 381 384 390 395 Ações preferenciais Classe B .......................................................................... 128.243 128.243 128.240 128.234 128.229 Total................................................................................................................. 273.655 273.655 273.655 273.655 273.655 Ações ordinárias .............................................................................................. 1,96 0,94 1,47 0,98 0,87 Ações preferenciais Classe A .......................................................................... 2,53 2,53 2,53 2,53 1,63 Ações preferenciais Classe B .......................................................................... 2,15 1,03 1,62 1,08 0,96 Dividendos por ação ao fim do exercício: TAXAS DE CÂMBIO A tabela seguinte apresenta informações sobre a taxa de câmbio para venda, expressa em reais por dólar americano (R$/US$), nos períodos indicados. Taxa de câmbio da moeda brasileira por US$1,00 Ano Mínimo Média(1) Máximo Fim do período 2009 .................................................................................... 1,7024 2,4218 1,9905 1,7412 2010 .................................................................................... 1,6554 1,8811 1,7589 1,6662 2011 .................................................................................... 1,5345 1,9016 1,6709 1,8758 2012 .................................................................................... 1,7024 2,1121 1,9588 2,0435 2013 .................................................................................... 1,9528 2,4457 2,1741 2,3426 ____________ Fonte: Banco Central. (1) Representa a média das taxas de câmbio no último dia de cada mês do período. Mês Mínimo Máximo Dezembro de 2013 ........................................................................................................... 2,3102 2,3817 Janeiro de 2014.................................................................................................................. 2,3335 2,4397 Fevereiro de 2014 .............................................................................................................. 2,3334 2,4238 Março de 2014 ................................................................................................................... 2,2603 2,3649 Até 15 de Abril de 2014 ................................................................................................... 2,1974 2,2811 ____________ Fonte: Banco Central. 5 FATORES DE RISCO Riscos Relativos ao Brasil As condições políticas e econômicas do Brasil podem afetar nosso negócio e o preço de mercado das ADSs e de nossas ações ordinárias. Além disso, a incerteza quanto a mudanças nessas condições pode afetar nosso negócio e o preço de mercado das ADSs e de nossas ações ordinárias. As políticas econômicas do governo brasileiro já envolveram no passado, entre outras medidas, controles de preços, desvalorizações cambiais, controles de capitais e limites a importações. Nossas operações, nossa situação financeira e nossos resultados operacionais podem ser afetados adversamente por essas políticas econômicas caso sejam restabelecidas. Essas e outras medidas podem também afetar o preço de mercado das ADSs e de nossas ações ordinárias. O governo brasileiro tem exercido, e continua a exercer, uma influência significativa sobre a economia brasileira. Intervenções frequentes e significativas do governo brasileiro alteraram várias vezes as políticas monetária e tributária e as regulamentações de crédito e de tarifação para interferir no curso da economia brasileira. As ações do governo brasileiro para controlar a inflação e implementar outras políticas têm por vezes envolvido o controle de salários e preços, desvalorização do real em relação ao dólar norte-americano, mudanças nas políticas fiscais, bem como outras medidas intervencionistas, como nacionalização, aumento das taxas de juros, congelamento das contas bancárias, impondo controles de capitais e inibindo o comércio internacional no Brasil. Mudanças na política de tarifas, controles de câmbio, regulamentações e tributação poderiam ter um efeito adverso sobre os nossos negócios e os resultados financeiros de ADSs e das nossas ações ordinárias. Flutuações no valor do real em relação a moedas estrangeiras podem resultar em incerteza na economia brasileira e no mercado mobiliário brasileiro, flutuações que podem ter efeito adverso relevante sobre nosso lucro líquido e nossos fluxos de caixa. Nos últimos anos, o real flutuou frente a moedas estrangeiras, e o valor do real pode subir ou descer substancialmente em relação aos níveis atuais. Por exemplo, a desvalorização do real aumenta o custo do serviço de nossa dívida em moeda estrangeira e o custo de aquisição de eletricidade de Itaipu, uma usina hidrelétrica que é um de nossos maiores fornecedores e que reajusta os preços da eletricidade com base, parcialmente, em seus custos em dólares americanos. A desvalorização do real também cria pressões inflacionárias adicionais no Brasil que podem nos afetar negativamente. A desvalorização geralmente limita o acesso aos mercados internacionais de capital e pode provocar intervenção governamental. Ela também reduz o valor em dólares americanos de nossos dividendos e o valor equivalente em dólares americanos do preço de mercado de nossas ações ordinárias e das ADSs. Para informações adicionais sobre taxas de câmbio anteriores, ver "Taxas de Câmbio". Se o Brasil sofrer inflação substancial no futuro, nossas margens e o preço de mercado das ações classe B e ADSs podem ser reduzidos. O Brasil sofreu no passado taxas de inflação extremamente altas. Mais recentemente, os índices anuais de inflação no Brasil, medidos de acordo com a variação do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (“IGPDI”), foram de 7,5% no trimestre encerrado em 31 de março de 2014, 5,5% em 2013, 8,11% em 2012 e 5,0% em 2011. O governo brasileiro adotou no passado medidas para combater a inflação, e as especulações do público sobre possíveis ações governamentais futuras tiveram efeitos negativos significativos sobre a economia brasileira. Embora nossos contratos de concessão prevejam reajustes anuais com base em índices de inflação, se o Brasil sofrer inflação substancial no futuro, e se o governo brasileiro adotar políticas de controle da inflação semelhantes àquelas adotadas no passado, nossos custos podem aumentar mais rápido que nossas receitas, nossas margens operacionais e líquidas podem diminuir e, se faltar confiança dos investidores, o preço das ações classe B e ADSs pode cair. Pressões inflacionárias podem também restringir nossa capacidade de acesso a mercados financeiros estrangeiros e levar a uma maior intervenção do governo na economia, incluindo a adoção de políticas governamentais que possam afetar adversamente o desempenho da economia brasileira como um todo. 6 Evolução negativa de outras economias nacionais, especialmente nos países em desenvolvimento, pode afetar negativamente os investimentos estrangeiros no Brasil e o crescimento econômico do país. Os investidores internacionais em geral consideram o Brasil um mercado emergente. Historicamente, os desenvolvimentos adversos nas economias de mercados emergentes resultaram na percepção dos investidores de maior risco de investimentos em tais mercados. Tais percepções sobre os países emergentes têm afetado significativamente o valor de mercado dos títulos de emissores brasileiros. Além disso, embora as condições econômicas sejam diferentes em cada país, as reações dos investidores à evolução em um país podem influenciar os preços dos títulos em outros países, inclusive no Brasil, e isso pode diminuir o interesse dos investidores por títulos de emissores brasileiros, inclusive os nossos. Mudanças em políticas fiscais brasileiras podem ter efeito adverso sobre nós. O governo brasileiro tem mudado suas políticas fiscais de maneiras que afetam o setor elétrico e pode mudá-las novamente no futuro. Essas mudanças incluem aumentos nas alíquotas que afetam as empresas de energia e, ocasionalmente, a cobrança de tributos temporários relacionados a fins governamentais específicos. Se não pudermos ajustar nossas tarifas de acordo, podemos ser afetados adversamente. Riscos Relacionados a Nossas Operações Somos controlados pelo Estado do Paraná, e as políticas e prioridades governamentais afetam diretamente nossas operações e podem ser conflitantes com os interesses de nossos investidores. Somos controlados pelo Estado do Paraná, que detém 58,6% de nossas ações ordinárias em circulação com direito a voto na data deste Relatório Anual, e cujos interesses podem ser diferentes dos de outros acionistas. Como acionista majoritário, o Estado do Paraná detém o poder de controlar todas as nossas operações, incluindo o poder de eleger a maioria dos membros de nosso Conselho de Administração e determinar o resultado de qualquer ação que requeira aprovação dos portadores de ações ordinárias, incluindo transações com partes relacionadas e reorganizações corporativas. As operações da Companhia têm tido e continuarão a ter um impacto importante sobre o desenvolvimento comercial e industrial do Estado do Paraná. No passado, o Estado do Paraná utilizou, e pode utilizar no futuro, sua condição de nosso acionista controlador para decidir se devemos exercer determinadas atividades e fazer determinados investimentos que visam, principalmente, promover os seus objetivos políticos, econômicos ou sociais e não necessariamente cumprir o objetivo de melhorar o nosso negócio e/ou os nossos resultados operacionais. Dependemos em grande parte da economia do Estado do Paraná. Nosso mercado de distribuição para a maioria de nossas vendas de eletricidade está localizado no Estado do Paraná. Embora um mercado mais competitivo envolvendo possíveis vendas a clientes fora do Estado possa desenvolver-se no futuro, nosso negócio depende, e espera-se que continue a depender em grande medida, das condições econômicas do Paraná. Não podemos assegurar que as condições econômicas no Paraná nos serão favoráveis no futuro. O PIB (produto interno bruto) do Estado do Paraná aumentou 5,0% em 2013, enquanto o PIB do Brasil aumentou 2,3% no mesmo período. 7 Estamos envolvidos em diversas ações judiciais que podem ter efeito adverso relevante sobre nosso negócio se seu desfecho nos for desfavorável. Somos réus em várias ações judiciais, principalmente relacionadas às esferas civis, administrativas, trabalhistas e tributárias. Os desfechos desses processos são incertos e, se nos forem desfavoráveis, podem resultar em obrigações que podem afetar adversamente nossos resultados operacionais. Em 31 de dezembro de 2013, nossas reservas para perdas prováveis e razoavelmente estimadas eram de R$ 1.266,1 milhões. Para informações adicionais, ver “Item 8. Informações Financeiras – Ações Judiciais”. O desenvolvimento de projetos de transmissão e geração de energia está sujeito a riscos substanciais. Para o desenvolvimento de projetos de transmissão e geração, geralmente precisamos obter estudos de viabilidade, concessões ou autorizações governamentais, licenças e aprovações, acordos de desapropriação, contratos de fornecimento de equipamentos, contratos de engenharia, fornecimento e construção, participações e financiamentos suficientes e acordos quanto à localização, cada um dos quais envolve o consentimento de terceiros sobre os quais não temos controle. Além disso, o desenvolvimento do projeto está sujeito a riscos ambientais, de engenharia e de construção que podem implicar custos adicionais, atrasos e outros impedimentos à conclusão no prazo e dentro do orçamento do projeto. Não podemos assegurar que todas as licenças e aprovações exigidas para nossos projetos serão obtidas, que conseguiremos sócios do setor privado para qualquer de nossos projetos, que nós ou qualquer de nossos sócios seremos capazes de obter financiamento adequado para nossos projetos ou que haverá financiamento disponível para nós fundado em garantia específica. Se não pudermos concluir um projeto, quer em sua fase de desenvolvimento inicial quer após a construção ter começado, poderemos não ter condições de recuperar nosso investimento nele, o qual pode ser substancial. Estamos sujeitos a limitações quanto ao valor e à utilização de financiamento do setor público, que poderia nos impedir de obter financiamento e implantar nosso plano de investimento. Como uma empresa controlada pelo estado, estamos sujeitos a certas limitações definidas pelo Conselho Monetário Nacional (“CMN”) e pelo Banco Central do Brasil (“Banco Central”) sobre o nível de crédito que as instituições financeiras podem oferecer a entidades do setor público. Como resultado, talvez tenhamos dificuldade na obtenção de financiamento de instituições financeiras brasileiras, que podem criar dificuldades na execução do nosso plano de investimentos. A legislação brasileira também estabelece que uma empresa controlada pelo estado em geral pode usar uma dívida de banco comercial unicamente para refinanciar obrigações financeiras. Como resultado dessas regulamentações, nossa capacidade de contrair dívida é limitada, o que poderia afetar negativamente a execução do nosso plano de investimento. As violações de segurança e outras perturbações poderiam comprometer nossos centros de dados e expor-nos a arcar com as responsabilidades, o que afetaria os nossos negócios e a nossa reputação. Durante o nosso curso normal dos negócios, recolhemos e armazenamos os dados pessoais dos nossos clientes nos nossos centros de dados. Apesar das nossas medidas de segurança, a nossa tecnologia da informação e infraestrutura podem ficar vulneráveis a ataques de hackers ou serem violadas devido ao erro de um funcionário, por má-fé ou outras perturbações. Qualquer violação poderia comprometer nossas redes e as informações armazenadas nelas poderiam ser acessadas, divulgadas publicamente, perdidas ou roubadas. Qualquer tipo de acesso, divulgação ou outras perdas de informações podem resultar em queixas ou processos sob as leis brasileiras que protegem a privacidade das informações pessoais e afetar a nossa reputação, fato que poderia afetar adversamente os nossos resultados operacionais. 8 Riscos Relacionados com o Setor Elétrico Brasileiro A renovação de certas concessões é incerta e algumas delas encerram em 2015. Sob a Lei de Renovação de Concessões de 2013, só poderemos renovar nossas concessões vigentes a partir de 1995 (e, no caso das instalações de geração, os contratos de concessão de geração celebrados antes de 2003) por um período adicional de 30 anos (ou um período adicional de 20 anos, no caso de usinas termelétricas), se concordarmos em alterar os termos do contrato de concessão que pode ser renovado para refletir os novos termos e condições impostos pela Lei de Renovação de Concessões de 2013, que variam dependendo se a concessão for de geração, transmissão ou distribuição. Se não concordarmos com a alteração do contrato de concessão para refletir essas novas condições, ele não poderá ser renovado e estará sujeito à licitação após sua expiração, sendo que há a possibilidade de perdermos tal licitação. Até o momento, decidimos não renovar nossos contratos de concessão de geração que expiram até 2015 e, dessa forma, são passíveis de processos de licitação de acordo com a Lei de Renovação de Concessões de 2013. De acordo com essa Lei, optamos por renovar nosso único contrato de concessão de transmissão que expira até 2015. Em relação às concessões de distribuição, não temos certeza de quais condições o Ministério de Minas e Energia (“MME”) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”) exigirão para renovar esses contratos de concessão, e não podemos garantir que seremos capazes de renovar nosso principal contrato de distribuição, que expira em 7 de julho de 2015, em termos favoráveis a nós. A solicitação para a prorrogação da concessão de distribuição foi apresentada à ANEEL em 31 de maio de 2012 e nós confirmamos nossa solicitação para renovação, conforme a Lei de Renovação de Concessão de 2013. De acordo com o nosso principal contrato de distribuição, a ANEEL deveria ter respondido nossa solicitação até o dia 7 de janeiro de 2014, mas o fato de não termos recebido uma mensagem da ANEEL até essa data não impacta nossa capacidade de renovar esse contrato de acordo com a Lei de Renovação de Concessão de 2013. Se não renovarmos nossa principal concessão de distribuição, ou se ela for renovada em condições menos favoráveis, os resultados de nossas operações e a nossa condição financeira poderão ser afetados adversamente. Para mais informações, vide o “Item 4. Informações sobre a Companhia - Concessões.” Nossas receitas operacionais podem ser afetadas adversamente se a ANEEL tomar decisões quanto as nossas tarifas que nos sejam desfavoráveis. As tarifas que cobramos por vendas de eletricidade a consumidores cativos são determinadas de acordo com um contrato de concessão com o governo brasileiro por intermédio da ANEEL. Além disso, as decisões da ANEEL podem ser contestadas judicial ou administrativamente por órgãos públicos ou clientes. A ANEEL possui substancial poder discricionário para estabelecer as tarifas que cobramos de nossos consumidores, que são determinadas de acordo com contratos de concessão com a ANEEL e estão sujeitas ao poder regulador da Agência. Nosso contrato de concessão de distribuição e a legislação brasileira estabelecem um mecanismo de preços máximos que permite três tipos de ajuste tarifário: (i) o reajuste anual, (ii) a revisão periódica e (iii) a revisão extraordinária. Temos o direito de requerer o reajuste anual, que é concebido para compensar alguns efeitos da inflação sobre as tarifas e para repassar aos consumidores alguns encargos de nossa estrutura de custos que estão fora de nosso controle, como o custo da energia que compramos de algumas fontes e alguns outros encargos regulamentares, incluindo encargos pelo uso de instalações de transmissão. Além disso, a ANEEL conduz uma revisão periódica a cada quatro anos para identificar variações em nossos custos e definir um índice baseado em nossa eficiência operacional que será aplicado sobre o índice de nossos reajustes anuais, e cujo efeito é garantir que compartilhemos os benefícios de maiores economias de escala com nossos consumidores. A qualquer momento, podemos também requerer uma revisão extraordinária de nossas tarifas no caso de eventos significativos e inesperados, incluindo eventos que alterem significativamente nossa estrutura de custos. Não podemos assegurar que a ANEEL estabelecerá tarifas que nos sejam favoráveis. Na medida em que nossos pedidos de reajustes não sejam concedidos pela ANEEL de maneira pontual, nossa condição financeira e os resultados de nossas operações poderão ser adversamente afetados. Além disso, as decisões da ANEEL sobre nossas tarifas podem ser contestadas por órgãos públicos ou por nossos clientes. Decisões judiciais ou administrativas resultantes de tais contestações podem modificar as decisões da ANEEL de modo desfavorável para nós, o que pode afetar adversamente nossa condição financeira e os resultados de nossas operações. 9 Estamos sujeitos a abrangente regulamentação de nosso negócio, que afeta fundamentalmente nosso desempenho financeiro. Nosso negócio está sujeito a abrangente regulamentação por vários órgãos legais e regulamentares brasileiros, especialmente o MME e a ANEEL, que regulam e supervisionam vários aspectos de nosso negócio e estabelecem nossas tarifas. As modificações nas leis e regulamentações que regem nossas operações, ocorridas no passado, podem afetar adversamente nossa condição financeira e os resultados das nossas operações. Por exemplo, nos últimos anos, o governo brasileiro tomou a decisão de reduzir as tarifas. Para reduzir significativamente o preço da eletricidade pago pelos consumidores finais, o governo brasileiro promulgou a Lei de Renovação de Concessões de 2013 que mudou substancialmente as condições sob as quais as concessionárias são capazes de renovar contratos de concessão. Sob a Lei de Renovação de Concessões de 2013, a maioria das concessionárias de distribuição, transmissão e geração pode ser renovada por um período adicional de 30 anos, mas somente se a concessionária concordar em alterar os termos do contrato de concessão para refletir novos termos e condições. Vide o “Item 4. Informações sobre a Companhia - Concessões.” Nos últimos anos, além da Lei de Renovação de Concessões de 2013, a ANEEL reduziu significativamente nossas tarifas de transmissão. Veja “Item 4. “Transmissão e Distribuição - Tarifas.” Se o governo brasileiro aprovar regulamentações futuras ou novas leis para reduzir o preço da eletricidade, essas novas leis e regulamentações podem afetar adversamente os resultados de nossas operações. Se formos obrigados a conduzir nosso negócio de maneira substancialmente diferente de nossas operações atuais, em razão de mudanças regulamentares, os resultados das nossas operações e nossas condições financeiras podem ser afetados adversamente. Certos consumidores em nossa área de concessão de distribuição podem deixar de comprar energia da nossa unidade de distribuição. Nossa unidade de distribuição gera parte significativa de suas receitas ao vender energia comprada de empresas de geração. Grandes consumidores de eletricidade na área geográfica de nossa concessão que preenchem certos requisitos regulamentares podem se qualificar como Consumidores Livres (“Consumidores Livres”). Os Consumidores Livres em nossa área de concessão de distribuição são elegíveis para adquirir energia diretamente de empresas de geração ao invés de fazerem isso através da nossa unidade de distribuição, caso em que deixarão de pagar nossa unidade de distribuição pela energia previamente fornecida por nós. Portanto, se o número de Consumidores Livres dentro da área geográfica da nossa concessão aumentar, as receitas e os resultados das operações da nossa unidade de distribuição serão afetados negativamente. Parte de nossas receitas operacionais é proveniente de Consumidores Livres, que podem buscar fornecedores de energia alternativos quando seus contratos conosco expirarem. Em 31 de dezembro de 2013, tínhamos 27 Consumidores Livres, que representavam aproximadamente 7,1% da nossa receita operacional consolidada e cerca de 15,1% do nosso volume total de eletricidade vendida a consumidores finais. De 1º de janeiro de 2014 a 31 de março de 2014, fechamos acordos com outros 4 Consumidores Livres. Nossos contratos com Consumidores Livres normalmente têm duração de mais de dois e menos de cinco anos. Aproximadamente 0,5% dos megawatts vendidos sob contratos a esses clientes estão prestes a expirar em 2014. Além disso, em 31 de dezembro de 2013, tínhamos 38 clientes que eram elegíveis para adquirir energia como Consumidores Livres. Esses clientes representavam aproximadamente 2,2% do volume total de eletricidade que vendemos em 2013 e aproximadamente 4,7% da nossa receita operacional pela venda de energia nesse ano. Não podemos garantir que os Consumidores Livres fecharão contratos ou prorrogarão seus contratos atuais de compra da nossa energia. 10 Nossos resultados operacionais dependem das condições hidrológicas atuais e da disponibilidade de gás natural. O impacto de eventual escassez de energia e do subsequente racionamento de energia, como em 2001 e 2002, pode ter efeito adverso relevante sobre nosso negócio e nossos resultados operacionais. Dependemos das condições hidrológicas existentes no Brasil e na região geográfica em que operamos. De acordo com dados da ANEEL, aproximadamente 64% da capacidade instalada brasileira atual é proveniente de usinas de geração hidrelétrica. Nossa região, e o Brasil, de forma geral, está sujeita a condições hidrológicas imprevisíveis devido a desvios não-cíclicos da precipitação média. Atualmente estamos vivenciando um período de poucas chuvas. O período mais recente de poucas chuvas foi nos anos anteriores a 2001, quando o governo brasileiro institui o Programa de Racionamento (“Programa de Racionamento”) para reduzir o consumo de eletricidade que esteve em vigor de 1º de junho de 2001 a 28 de fevereiro de 2002. Uma reincidência de condições hidrológicas desfavoráveis, que poderia resultar em baixo fornecimento de eletricidade ao mercado brasileiro, pode causar, entre outras coisas, a implementação de programas abrangentes de economia de eletricidade, incluindo reduções obrigatórias de consumo. Não podemos garantir que períodos severos ou sustentados de chuvas abaixo da média, como o que vivenciamos no momento, não afetarão adversamente nossos resultados financeiros futuros. Além disso, se houvesse escassez de gás natural, isso aumentaria a demanda geral por energia no mercado e portanto aumentaria o risco de instalação de um programa de racionamento. O quadro regulamentar sob o qual operamos está sujeito a contestação judicial. O governo brasileiro implementou mudanças fundamentais na regulamentação do setor elétrico em 2004 por meio da Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico e, recentemente, por meio da Lei de Renovação de Concessões de 2013. Ações de inconstitucionalidade de ambas as leis ainda estão pendentes perante o Supremo Tribunal Federal. Se essas leis forem declaradas, em todo ou em parte, inconstitucionais, isso terá consequências incertas quanto à validade da regulamentação existente e ao desenvolvimento posterior do quadro regulamentar. É difícil prever o desfecho das ações judiciais, mas elas podem ter impacto adverso sobre todo o setor elétrico, incluindo nossos negócios e nossos resultados operacionais. Podemos ser obrigados a adquirir energia no mercado de curto prazo (“spot”) a preços mais altos se nossas projeções de demanda de energia não forem precisas, se houver falta de energia disponível no mercado regulado, ou se a energia contratada não for entregue, e podemos não ter direito a repassar quaisquer custos maiores a nossos consumidores finais. De acordo com a Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico, os distribuidores de eletricidade, incluindo a Companhia, devem contratar por meio de licitações públicas conduzidas pela ANEEL a compra de 100% de sua demanda de eletricidade projetada para as respectivas áreas de concessão até cinco anos antes do efetivo fornecimento dessa energia. Não podemos assegurar que nossas projeções da demanda de energia em nossa área de concessão de distribuição serão precisas. Se nossas projeções ficarem aquém da demanda efetiva de eletricidade, ou se não formos capazes de comprar energia através do mercado regulado devido à falta de energia no mercado, ou se a empresa de geração não entregar a energia previamente contratada, poderemos ser obrigados a cobrir a diferença com contratos de curto prazo para compra de energia no mercado spot, no qual podemos pagar significativamente mais pela energia, sem que possamos repassar esses aumentos nos custos aos nossos consumidores finais. Além disso, se subestimarmos nossas necessidades de energia para distribuição, podemos estar sujeitos a penalidades impostas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (a “CCEE”). Além disso, se nossas projeções ultrapassarem a demanda efetiva além da margem permitida (105% da demanda real), não poderemos repassar a nossos consumidores finais o custo da energia em excesso que adquirirmos. Nossos equipamentos, instalações e operações estão sujeitos a vários regulamentos ambientais e de saúde, que podem se tornar mais rígidos no futuro e resultar em maiores obrigações e maiores investimentos de capital. Nossas atividades de distribuição, transmissão e geração estão sujeitas à abrangente legislação federal, estadual e municipal e a fiscalização pelas agências governamentais brasileiras responsáveis pela implementação de leis e políticas ambientais e de saúde. Essas agências podem tomar medidas coercitivas contra a Companhia por inobservância de seus regulamentos e das exigências estabelecidas para a manutenção de nossas licenças ambientais. Essas ações podem resultar, entre outras coisas, na imposição de multas e revogação de licenças, que podem ter 11 efeito adverso relevante sobre nossa condição financeira ou nossos resultados operacionais. Regulamentos ambientais e de saúde mais rigorosos também podem nos forçar a alocar capital para cumprí-los e, em consequência, desviar recursos destinados a investimentos planejados. Tais desvios podem ter efeito adverso relevante sobre nossa condição financeira e os resultados de nossas operações. A ANEEL pode nos penalizar por inobservância dos termos de nossas concessões ou das leis e regulamentos aplicáveis, e podemos não recuperar o valor integral de nosso investimento no caso de extinção de quaisquer de nossas concessões. Os prazos de nossas concessões são de 20 a 35 anos e podem ser prorrogados mediante o cumprimento de certas condições. Caso deixemos de observar quaisquer dos termos de nossas concessões ou das leis e regulamentos aplicáveis, a ANEEL pode nos impor penalidades, que podem incluir a imposição de advertências, multas potencialmente substanciais (em certos casos, até 2% de nossas receitas no exercício fiscal imediatamente anterior a tal imposição) e restrições às nossas operações, entre outras. A ANEEL também pode extinguir nossas concessões antes de seu vencimento se deixarmos de observar suas disposições, ou se a ANEEL determinar, por meio de processo de desapropriação, que a extinção de nossa concessão é de interesse público. Se a ANEEL extinguir quaisquer de nossas concessões antes de seu vencimento, não poderemos operar o(s) segmento(s) de nosso negócio que eram autorizados pela respectiva concessão. Ademais, qualquer compensação que possamos receber do governo federal pela parte não amortizada de nosso investimento pode ser insuficiente para recuperarmos o valor integral de nosso investimento. A extinção antecipada ou a não-renovação de quaisquer de nossas concessões ou a imposição de multas ou penalidades severas pela ANEEL podem ter efeito adverso relevante sobre nossa condição financeira e sobre nossos resultados operacionais. Ver “Item 4. Informações sobre a Companhia - O Setor Elétrico Brasileiro Concessões”. A construção, expansão e operação de nossas instalações e equipamentos de geração, transmissão e distribuição de eletricidade envolvem riscos significativos que podem causar perda de receitas ou aumento de despesas. A construção, expansão e operação de nossas instalações e equipamentos de geração, transmissão e distribuição de eletricidade envolvem vários riscos, incluindo a incapacidade de obter as licenças e aprovações governamentais necessárias, interrupções de fornecimento, greves, interferência climática e hidrológica, problemas ambientais e de engenharia imprevistos, aumento de nossas perdas de eletricidade (incluindo perdas técnicas e comerciais), e indisponibilidade de financiamento e equipamentos adequados. Caso enfrentemos esses problemas ou outros, podemos não ser capazes de gerar, transmitir e distribuir eletricidade em quantidades e condições favoráveis, o que pode afetar adversamente nossa condição financeira e os resultados de nossas operações. Se não pudermos concluir nosso programa proposto de investimentos no prazo, a operação e o desenvolvimento de nosso negócio podem ser afetados adversamente. Em 2014, planejamos investir aproximadamente R$ 1.308,7 milhões em nossas atividades de geração e transmissão (incluindo a UHE Baixo Iguaçu e a UHE Colíder), R$ 895,9 milhões em nossas atividades de distribuição e R$ 80,0 milhões em nossas atividades de telecomunicações. Nossa capacidade de concluir esse programa de investimentos depende de uma série de fatores, incluindo nossa capacidade de cobrar tarifas adequadas por nossos serviços e várias contingências regulatórias e operacionais. Não há garantia de que teremos os recursos financeiros para completar nosso programa proposto de investimentos, e nossa incapacidade de completá-lo pode afetar adversamente a operação e o desenvolvimento de nosso negócio levando à imposição de multas pela ANEEL assim como à redução nos níveis tarifários. Somos estritamente responsáveis por quaisquer danos decorrentes de prestação inadequada de serviços de energia elétrica, e nossas apólices de seguro podem não cobrir inteiramente tais danos. Somos estritamente responsáveis, sob a legislação brasileira, por danos resultantes da prestação inadequada de serviços de distribuição de eletricidade. Além disso, nossos serviços públicos de distribuição, transmissão e geração de energia podem ser responsabilizados por danos causados aos outros como resultado de interrupções ou 12 perturbações resultantes dos sistemas de geração, transmissão ou distribuição de energia do país, sempre que essas interrupções ou perturbações não forem atribuídas a um membro identificável do Operador Nacional do Sistema Elétrico (“ONS”). Não podemos assegurar que as nossas apólices de seguro cobrirão integralmente os danos decorrentes de inadequada prestação de serviços de energia elétrica, o que pode ter um efeito adverso sobre nós. Riscos relacionados com as ações classe B e ADSs Como portador de ADSs, você geralmente não terá direito de voto em nossas Assembleias Gerais. De acordo com a Lei das Sociedades Anônimas do Brasil e com nosso Estatuto, portadores de ações classe B, e portanto de ADSs, não têm direito a voto em nossas Assembleias Gerais, exceto em circunstâncias limitadas. Isso significa, entre outras implicações, que você, como portador de ADSs, não pode votar em matérias corporativas, incluindo qualquer proposta de fusão. Além disso, nas circunstâncias limitadas em que os portadores de ações classe B têm direito a votar, eles podem exercer direitos de voto com relação às ações classe B representadas por ADSs somente em conformidade com as disposições do contrato de depósito relativo às ADSs. Não há disposições na legislação societária brasileira nem em nosso Estatuto que limitem a capacidade dos portadores de ADSs de exercer seus direitos de voto através do Depositário com respeito às correspondentes ações classe B. Entretanto, os passos procedimentais envolvidos criam limitações práticas à capacidade de voto dos portadores de ADSs. Por exemplo, nossos portadores de ações classe B poderão exercer seus direitos de voto quer comparecendo pessoalmente à Assembleia quer por procuração. De acordo com o Contrato de Depósito, enviaremos o aviso ao Depositário, que, por sua vez, assim que for praticável daí em diante, enviará aviso da Assembleia aos portadores de ADSs e um informe sobre a maneira pela qual podem ser dadas instruções pelos portadores. Para exercer seus direitos de voto, os portadores de ADS devem então instruir o Depositário sobre como votar. Por causa desse passo procedimental adicional envolvendo o Depositário, o processo para o exercício dos direitos de voto será mais demorado para os portadores de ADSs do que para os portadores diretos de ações classe B. ADSs em relação às quais o Depositário não receber instruções de voto em tempo hábil não terão voto. Como portador de ADSs você terá menos direitos de acionista e direitos menos bem definidos no Brasil do que nos Estados Unidos e em certas outras jurisdições. Nossos assuntos corporativos são regidos pelo nosso Estatuto e pela Lei das Sociedades Anônimas do Brasil, que podem diferir dos princípios legais que se aplicariam se fôssemos constituídos de acordo com a legislação dos Estados Unidos ou de algumas outras jurisdições fora do Brasil. Sob a Lei das Sociedades Anônimas do Brasil, você e os portadores de ações classe B podem ter menos direitos e direitos menos bem definidos para proteger seus interesses relativamente às medidas tomadas por nosso Conselho de Administração ou pelos portadores de Ações Ordinárias do que sob as leis dos Estados Unidos e de certas jurisdições fora do Brasil. Embora a legislação brasileira imponha restrições a negociações com informações privilegiadas (insider trading) e à manipulação de preços, os mercados de títulos mobiliários brasileiros não são tão altamente fiscalizados quanto os mercados de títulos mobiliários dos Estados Unidos ou os mercados de certas outras jurisdições fora do Brasil. Por exemplo, as normas e políticas contra self-dealing e as relativas à proteção dos interesses dos acionistas minoritários podem ser menos desenvolvidas e cumpridas de maneira menos robusta no Brasil do que nos Estados Unidos e em outras jurisdições fora do Brasil, o que pode potencialmente colocá-lo em desvantagem como portador de ações preferenciais e ADSs. Além disso, acionistas das companhias brasileiras devem deter 5% do capital acionário circulante de uma empresa para poderem impetrar ações derivadas, e acionistas de empresas brasileiras normalmente não podem impetrar ação coletiva. Você pode não ter condições de exercer direitos de preferência relacionados com as ações preferenciais. Você não poderá exercer os direitos de preferência relacionados com as ações preferenciais classe B objeto das ADSs a menos que uma declaração de registro sob o United States Securities Act de 1933 e suas alterações (o ”Securities Act”) esteja em vigor com relação a esses direitos ou uma isenção quanto às exigências de registro do Securities Act esteja disponível. Portanto, o Depositário não lhe oferecerá direitos como portador de ADSs a menos 13 que os direitos estejam registrados sob disposições do Securities Act ou estejam sujeitos a isenção das exigências de registro. Não somos obrigados a arquivar uma declaração de registro com relação às ações ou outros títulos mobiliários relacionados com esses direitos, e não podemos assegurar que iremos arquivar qualquer declaração de registro. Em consequência, você poderá receber somente o produto líquido da venda de seus direitos de preferência pelo Depositário e, se os direitos de preferência não puderem ser vendidos, prescreverão. Se você não tiver condições de participar em ofertas de direitos, os montantes que você detém também podem diluir-se. Se você trocar suas ADSs por ações classe B, você se arrisca a tributos mais altos e à incapacidade de remeter moeda estrangeira para o exterior. A legislação brasileira exige que os interessados obtenham um certificado de registro no Banco Central a fim de serem autorizados a remeter moedas estrangeiras, incluindo dólares dos Estados Unidos, ao exterior. Para as ADSs, o custodiante brasileiro das ações classe B obteve o certificado necessário do Banco Central para os pagamentos de dividendos ou outras distribuições em dinheiro relacionadas com as ações preferenciais ou à alienação das ações preferenciais. Se você trocar suas ADSs pelas ações classe B por elas representadas, porém, você poderá contar com o certificado do custodiante por apenas cinco dias úteis a partir da data da troca. Depois disso você precisa obter o seu próprio certificado de registro ou registrar-se de acordo com as normas do Banco Central e da CVM a fim de obter e remeter dólares americanos ao exterior decorrentes da alienação de ações classe B ou distribuições relacionadas com as ações preferenciais. Se você não obtiver um certificado de registro, você não poderá remeter dólares dos Estados Unidos ou outras moedas ao exterior e poderá estar sujeito a um tratamento fiscal menos favorável sobre os ganhos relativos às ações preferenciais. De acordo com as normas do Banco Central, a obtenção desse registro exige transações de câmbio, que estão sujeitas a tributação no Brasil. Para maiores informações, ver “Item 10. Informações Adicionais - Tributação - Considerações sobre a Tributação Brasileira Outros Tributos Brasileiros”. Se você tentar obter seu próprio certificado de registro, você poderá incorrer em despesas ou sofrer demoras nesse processo que podem atrasar o recebimento de dividendos ou distribuições relacionados com as ações preferenciais ou o retorno de seu capital de forma oportuna. O certificado de registro do custodiante e qualquer certificado de registro de capital estrangeiro que você obtiver podem ser afetados por futuras mudanças na legislação. Restrições adicionais podem ser impostas no futuro à alienação das ações preferenciais classe B ou à repatriação do produto da alienação. O governo brasileiro pode impor controles de câmbio e restrições sobre remessas ao exterior que podem afetar adversamente sua capacidade de converter fundos em reais em outras moedas e remeter outras moedas ao exterior. No passado, o governo brasileiro impôs restrições à remessa a investidores estrangeiros do produto dos investimentos deles no Brasil e à conversão da moeda brasileira em moedas estrangeiras. O governo brasileiro pode novamente optar por impor esse tipo de restrições se, entre outras coisas, houver deterioração das reservas brasileiras de moeda estrangeira ou mudança na política cambial brasileira. A reimposição dessas restrições prejudicaria ou impediria sua capacidade de converter dividendos, distribuições ou produto de venda de ações classe B, conforme o caso, de reais para dólares dos Estados Unidos ou outras moedas e de remeter esses fundos ao exterior. Não podemos assegurar que o governo brasileiro não tomará medidas similares no futuro. A relativa volatilidade e a iliquidez dos mercados de títulos mobiliários brasileiros podem restringir sua capacidade de vender as ações classe B objeto das ADSs. Os mercados de títulos mobiliários brasileiros são substancialmente menores, menos líquidos, mais concentrados e mais voláteis que os principais mercados de títulos mobiliários dos Estados Unidos e de certas outras jurisdições fora do Brasil e não são tão altamente regulamentados ou supervisionados como alguns desses outros mercados. A iliquidez e a relativamente pequena capitalização de mercado dos mercados de ações do Brasil podem fazer com que o preço de mercado dos títulos das companhias brasileiras, incluindo nossas ADSs e ações classe B, flutuem tanto nos mercados nacionais quanto nos internacionais, e podem limitar substancialmente sua capacidade de vender suas ações classe B objeto de ADSs pelo preço e em época que você deseje. 14 Item 4. Informações sobre a Companhia A COMPANHIA Somos uma companhia de energia elétrica envolvida na geração, transmissão, distribuição e venda de eletricidade principalmente no Estado brasileiro do Paraná, conforme concessões outorgadas pela agência reguladora do setor elétrico, a ANEEL. Também prestamos serviços de telecomunicações e outros serviços. Em 31 de dezembro de 2013, gerávamos eletricidade em 19 usinas hidrelétricas, uma usina eólica e uma termelétrica, com capacidade total instalada de 4.756,1 MW, da qual aproximadamente 99,7% é derivada de fontes renováveis. Incluindo a capacidade instalada das empresas de geração em que possuímos participação acionária, nossa capacidade instalada total é de 5.354,7 MW. Nosso negócio de energia elétrica está sujeito a abrangente regulamentação pela ANEEL. Detemos concessões para distribuir eletricidade em 394 dos 399 municípios do Estado do Paraná e no município de Porto União, no Estado de Santa Catarina. Em 31 de dezembro de 2013, possuíamos e operávamos 2.173,5 quilômetros de linhas de transmissão e 187.876,4 quilômetros de linhas de distribuição, constituindo uma das maiores redes de distribuição do Brasil. Da eletricidade que fornecemos a nossos consumidores finais em 2013, foram destinados: 39,5% a consumidores industriais; 25,6% a consumidores residenciais; 18,8% a consumidores comerciais; e 16,1% a consumidores rurais e outros. Os principais elementos de nossa estratégia de negócios incluem: ampliar nossos sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia e de telecomunicações; aumentar as vendas de nossa unidade de geração para consumidores livres tanto dentro quanto fora do Estado do Paraná; buscar melhoria da produtividade no curto prazo e crescimento sustentável no longo prazo; esforçar-se para manter os consumidores satisfeitos e nossa força de trabalho motivada e preparada; buscar eficiência de custos e inovação; alcançar a excelência na transmissão de dados, imagens e voz; e pesquisar novas tecnologias no setor de energia para aumentar a produção de energia com fontes renováveis e não-poluentes. Histórico Fomos criados em 1954 pelo Estado do Paraná para atuar na geração, transmissão e distribuição de eletricidade, como parte do plano do Paraná de colocar o setor de energia elétrica sob controle estatal. No início da década de 70, adquirimos as principais empresas privadas do setor elétrico localizadas no Estado do Paraná. O período de 1970 a 1977 foi caracterizado por significativa expansão de nossas redes de transmissão e distribuição e pelo esforço para aumentar a conectividade de nosso sistema com os de outros Estados brasileiros. Em 1979, uma 15 mudança na legislação estadual nos permitiu expandir nossas atividades de geração para incluir produção de outras fontes além de usinas hidrelétricas e termelétricas. Somos atualmente a maior empresa de energia no Estado do Paraná. Somos uma sociedade anônima constituída e existente sob a legislação brasileira, sob o nome Companhia Paranaense de Energia – Copel. Nossa sede está localizada na Rua Coronel Dulcídio, 800, CEP 80420-170, Curitiba, Paraná, Brasil. O número do telefone de nossa sede é (55-41) 3322-3535 e nosso sítio na internet é www.copel.com. Relacionamento com o Estado do Paraná O Estado do Paraná possui 58,6% de nossas ações ordinárias e, consequentemente, tem o poder de controlar a eleição da maioria dos membros do Conselho de Administração, a designação da Diretoria, as futuras operações e as estratégias de negócios. Estrutura Corporativa Antes de 2001, a Copel operava como uma companhia integrada que atuava na geração, transmissão e distribuição de energia e atividades correlatas. De acordo com as modificações do regime normativo, transferimos nossas operações para quatro subsidiárias integrais – de geração, transmissão, distribuição e telecomunicações – e nossos investimentos em outras empresas para uma quinta subsidiária integral. Essa reestruturação corporativa foi concluída em julho de 2001. Em 2007, para cumprir com a legislação do setor elétrico, dividimos os ativos de nosso negócio de transmissão (a “Copel Transmissão S.A.”) entre nosso negócio de distribuição (a “Copel Distribuição S.A.”) e nosso negócio de geração (a “Copel Geração S.A.”). Assim, renomeamos o nome desta última para Copel Geração e Transmissão S.A. Também liquidamos a Copel Participações S.A. e distribuímos as participações que ela detinha em controladas entre a Copel Geração e Transmissão e nossa controladora. Em 2013, a Companhia foi reorganizada para melhorar a eficiência da nossa estrutura corporativa e reduzir nossos custos operacionais. Atualmente, a Copel possui cinco subsidiárias integrais: a Copel Geração e Transmissão, a Copel Distribuição e a Copel Telecomunicações, entidades já existentes, e a Copel Participações e a Copel Renováveis, cujos objetivos corporativos são (i) a participação acionária e a gestão de investimentos em entidades sociedades de propósito específico que operem nos setores de energia, gás, telecomunicações, saneamento e serviços; e (ii) centralizar os projetos de geração de energia renovável da companhia. A organização do grupo em 31 de dezembro de 2013 é descrita a seguir: Negócios No passado, nossos negócios de geração e distribuição eram integrados, e vendíamos a maior parte da energia que gerávamos para os consumidores de nossa unidade de distribuição. Isso mudou em razão da implementação da Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico, promulgada em 2004. Hoje os leilões abertos no mercado regulado são o principal canal de venda de energia de nossa unidade de geração, e um dos principais canais pelos quais nossa unidade de distribuição adquire energia para revender aos consumidores cativos. Nossa unidade de geração só vende energia para nossa unidade de distribuição por meio de leilões no mercado regulado. Nossa unidade de distribuição, como algumas outras empresas brasileiras de distribuição, também é obrigada a adquirir energia de Itaipu Binacional (a “Itaipu"), uma usina hidrelétrica de propriedade conjunta do Brasil e do Paraguai, em volume determinado pelo governo brasileiro com base em nossa participação proporcional no mercado de eletricidade brasileiro. Itaipu possui capacidade instalada de 14.000 MW. De acordo com um tratado entre o Brasil e o Paraguai de 1973, as empresas brasileiras adquirem a maior parte da eletricidade gerada por Itaipu. Para maiores informações, ver “Item 4. Informações sobre a Companhia - O Setor Elétrico Brasileiro”. 16 ESTADO DO PARANÁ 58,63% 31,08% Votante Total BNDESPAR 26,41% 23,96% Votante Total CUSTÓDIA EM BOLSA (Free Float) 13,70% Votante 44,18% Total ELETROBRAS 1,06% 0,56% Votante Total OUTROS ACIONISTAS 0,20% 0,22% Votante Total BM&FBOVESPA 13,64% Votante 31,73% Total NYSE 0,06% 12,43% 0,00% 0,02% Votante Total LATIBEX Votante Total COPEL (1) COPEL DISTRIBUIÇÃO S.A. (1) NOVA EUROS IV ENERGIAS RENOVÁVEIS S.A. (2) ELEJOR ‐ CENTRAIS ELÉTRICAS DO RIO JORDÃO S.A. 70,0% Total 100,0% 100,0% (1) COPEL TELECOMUNICAÇÕES S.A. (1) NOVA ASA BRANCA I ENERGIAS RENOVÁVEIS S.A. 100,0% 100,0% (4) CUTIA EMPREENDIMENTOS EÓLICOS SPE S.A. (b) 49,9% Total (1) NOVA ASA BRANCA II ENERGIAS RENOVÁVEIS S.A. (3) COPEL AMEC S/C LTDA. (Em Liquidação) (1) COPEL PARTICIPAÇÕES S.A. 100,0% 100,0% (1) COPEL RENOVÁVEIS S.A. (1) NOVA ASA BRANCA III ENERGIAS RENOVÁVEIS S.A. 100,0% 100,0% (1) COPEL GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A. 100,0% (4) MARUMBI TRANSMISSORA DE ENERGIA S.A. 80,0% Total (4) COSTA OESTE TRANSMISSORA DE ENERGIA S.A. 51,0% Total (4) GUARACIABA TRANSMISSORA DE ENERGIA (TP SUL) S.A. 49,0% Total (4) INTEGRAÇÃO MARANHENSE TRANS. DE ENERGIA S.A. 49,0% Total (5) CONSÓRCIO SÃO JERÔNIMO 41,2% Total (4) TRANSMISSORA SUL BRASILEIRA DE ENERGIA S.A. 20,0% Total (5) CONSÓRCIO BAIXO IGUAÇU (a) 30,0% 48,0% 100,0% (2) UEG ARAUCÁRIA LTDA. (1) SANTA HELENA ENERGIAS RENOVÁVEIS S.A. 100,0% 60,0% Total (3) DOIS SALTOS EMPREEND. DE GERAÇÃO ENERGIA ELÉTRICA LTDA. 30,0% Total (2) UEG ARAUCÁRIA LTDA. 20,0% Total (3) CARBOCAMPEL S.A. 49,0% Total (3) SERCOMTEL S.A. TELECOMUNICAÇÕES 45,0% Total (3) FOZ DO CHOPIM ENERGÉTICA LTDA. 35,8% Total (3) DONA FRANCISCA ENERGÉTICA S.A. 23,0% Total (4) DOMINÓ HOLDINGS S.A. 45,0% Total Total (5) CONSÓRCIO ENERGÉTICO CRUZEIRO DO SUL 51,0% (3) ESCOELECTRIC LTDA. 40,0% (1) SANTA MARIA ENERGIAS RENOVÁVEIS S.A. Total (2) COMPANHIA PARANAENSE DE GÁS ‐ COMPAGAS 51,0% Total (1) VENTOS DE SANTO URIEL S.A. 100,0% (6) SÃO BENTO ENERGIA (c) 100,0% Total COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ ‐ SANEPAR 30,1% Total Total (4) MATRINCHà TRANSMISSORA DE ENERGIA (TP NORTE) S.A. 49,0% Total (4) CAIUÁ TRANSMISSORA DE ENERGIA S.A. 49,0% Total (4) PARANAÍBA TRANSMISSORA DE ENERGIA S.A. 24,5% Total (5) CONSÓRCIO TAPAJÓS 11,1% Total (1) Subsidiária Integral (2) Controladas (3) Coligadas (4) Controladas em conjunto (5) Consórcios ‐ Operação em Conjunto (6) Adiantamento para Futuro Investimento Obs.: A Copel também possui 0,82% do Capital Total da Investco S/A (UHE Lajeado). (a) A aquisição do Consórcio Baixo Iguaçu depende da aprovação da Aneel. (b) O contrato de aquisição da Cutia Empreendimentos poderá ser rescindido caso não seja obtida a aprovação incondicional da compra e venda das ações e dos projetos pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica ‐ CADE, ficando a vendedora obrigada a restituir os recursos aportados, corrigidos pela variação do IPCA. (c) O contrato de aquisição da São Bento Energia poderá ser rescindido caso não sejam obtidas as aprovações pela Aneel, pelo Cade e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ‐ BNDES, ficando a vendedora obrigada a restituir os recursos aportados, corrigidos pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo ‐ IPCA. Total 17 A tabela seguinte mostra a eletricidade total que geramos e que adquirimos nos últimos cinco anos, revelando o volume total de eletricidade gerado e adquirido pela Copel Geração e Transmissão e o volume total de eletricidade adquirido pela Copel Distribuição. Exercício encerrado em 31 de dezembro 2013 2012 Eletricidade gerada ................................................. ........................................... 24.420 18.181 Eletricidade adquirida de terceiros(1) ...................... ........................................... 2.505 3.981 Total de eletricidade gerada e adquirida pela Copel Geração e Transmissão......... 26.925 22.162 Copel Geração e Transmissão 2011 2010 2009 25.789 24.321 18.321 952 696 4.093 26.741 25.017 22.414 (GWh) Copel Distribuição Eletricidade adquirida de Itaipu(2) .......................... ........................................... 5.193 5.256 5.278 5.306 5.379 Eletricidade adquirida em leilões – CCEAR – afiliadas.................................... 832 1.316 1.328 1.230 1.488 14.185 Eletricidade adquirida em leilões – CCEAR – outras........................................ 14.814 17.457 16.771 15.405 Eletricidade adquirida de terceiros(3) ...................... ........................................... 6.054 3.267 3.105 3.090 2.901 Total de eletricidade adquirida pela Copel Distribuição......................................... 26.893 27.296 26.482 25.031 23.953 Total de eletricidade gerada e adquirida pela Copel Geração e Transmissão e pela Copel Distribuição...................................................................................... 53.818 49.458 53.223 50.048 46.367 ____________ (1) (2) (3) Inclui capacidade disponibilizada mas não totalmente entregue (incluindo energia do MRE e da CCEE). As concessionárias de distribuição que operam mediante concessões nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste do Brasil compram energia gerada por Itaipu. Inclui capacidade disponibilizada mas não totalmente entregue (incluindo energia da Elejor e da CCEE). A tabela seguinte mostra a eletricidade total que vendemos a consumidores livres, consumidores cativos, distribuidores, agentes comercializadores e outras concessionárias no sul do Brasil por meio do Sistema Interligado de Transmissão que interliga os Estados das regiões Sul e Sudeste do Brasil, discriminando o volume total de energia vendido pela Copel Geração e Transmissão e pela Copel Distribuição nos últimos cinco anos. Exercício encerrado em 31 de dezembro 2013 2012 2011 2010 2009 (GWh) Copel Geração e Transmissão Eletricidade fornecida a consumidores livres.................................................... 4.082 1.404 919 1.054 1.044 Energia fornecida mediante contratos bilaterais ......... ...................................... 5.233 1.367 1.051 1.455 1.051 Eletricidade fornecida em leilões – CCEAR – afiliadas.................................... 832 1.316 1.327 1.230 1.488 Eletricidade fornecida em leilões – CCEAR – outras....................................... 6.389 13.780 14.139 13.405 13.478 Eletricidade fornecida ao Sistema Interligado(1).............................................. 9.793 3.856 8.625 7.233 4.874 Eletricidade total fornecida pela Copel Geração e Transmissão....................... 26.329 21.723 26.061 24.377 21.935 Eletricidade fornecida a consumidores cativos.................................................. 22.926 23.248 22.454 21.304 20.242 524 Copel Distribuição Eletricidade fornecida a distribuidores no Paraná............................................. 620 635 600 568 Mercado Spot (CCEE)....................................................................................... 62 36 341 61 266 Total de eletricidade fornecida pela Copel Distribuição................................... 23.608 23.919 23.395 21.933 21.032 Subtotal ........................................................................... .................................. 49.937 45.645 49.456 46.310 42.967 Perdas da Copel Geração e Transmissão e da Copel Distribuição.................... 3.881 3.816 3.767 3.738 3.400 Eletricidade total fornecida pela Copel Geração e Transmissão e pela Copel Distribuição, incluindo perdas .......................................................................... 53.818 49.458 53.223 50.048 46.367 ____________ (1) Inclui capacidade disponibilizada mas não totalmente entregue. 18 Geração Instalações de Geração Em 31 de dezembro de 2013, operávamos 19 usinas hidrelétricas, uma usina eólica e uma termelétrica, com capacidade instalada total de 4.756,1 MW. Incluindo a capacidade instalada das empresas de geração em que possuímos participação acionária, nossa capacidade instalada total é de 5.354,7 MW. Produzimos eletricidade quase exclusivamente através de nossas usinas hidrelétricas. Nossa energia assegurada totalizou 2.069,4 MW médios em 2013. Nossa geração varia de ano a ano em razão de condições hidrológicas e outros fatores. Geramos 24.420,4 GWh em 2013, 18.180,9 GWh em 2012, 25.789 GWh em 2011, 24.321 GWh em 2010 e 18.321 GWh em 2009. A geração de energia elétrica em nossas usinas é supervisionada, coordenada e operada por nosso Centro de Operação da Geração em Curitiba, que é responsável pela coordenação da operação de aproximadamente 99,9% de nossa capacidade instalada total, incluindo algumas das usinas em que possuímos participações societárias parciais. A tabela seguinte apresenta algumas informações relativas às nossas principais usinas em operação em 31 de dezembro de 2013. Tipo Usina Capacidade Instalada Energia Assegurada (1) (MW) (GWh/ano) Entrada em Operação Término da Concessão Hidrelétrica Foz do Areia 1.676 5.045,8 1980 2023 Hidrelétrica Segredo 1.260 5.282,3 1992 2029 Hidrelétrica Salto Caxias 1.240 5.299,8 1999 2030 Hidrelétrica Capivari Cachoeira 260 954,8 1970 2015 Hidrelétrica Mauá 185(2) 883,3 2012 2042 ____________ (1) (2) Valores usados para determinação de volumes comprometidos para venda. Corresponde a 51% da capacidade instalada da usina (363 MW). Governador Bento Munhoz da Rocha Netto (Foz do Areia). A Usina Hidrelétrica de Foz do Areia está localizada no rio Iguaçu, aproximadamente 350 km a sudoeste da cidade de Curitiba. Governador Ney Aminthas de Barros Braga (Segredo). A Usina Hidrelétrica de Segredo está localizada no rio Iguaçu, aproximadamente 370 km a sudoeste da cidade de Curitiba. Governador José Richa (Salto Caxias). A Usina Hidrelétrica de Salto Caxias está localizada no rio Iguaçu, aproximadamente 600 km a sudoeste da cidade de Curitiba. Governador Pedro Viriato Parigot de Souza (Capivari-Cachoeira). A Usina Hidrelétrica de CapivariCachoeira é a maior usina hidrelétrica subterrânea do Brasil. O reservatório está localizado no rio Capivari, aproximadamente 50 km ao norte da cidade de Curitiba, e a usina está localizada no rio Cachoeira, aproximadamente 15 km do reservatório. Mauá. A Usina Hidrelétrica de Mauá está localizada no rio Tibagi, no Paraná. Foi construída entre 2008 e 2012 pelo Consórcio Energético Cruzeiro do Sul, em que a Copel possui uma participação de 51,0% e a Eletrosul Centrais Elétricas S.A. (“Eletrosul”) detém os outros 49,0%. Está localizada aproximadamente a 250 km de Curitiba, na municipalidade de Telêmaco Borba. Além de nossas unidades de geração, possuímos participações em várias outras empresas de geração. Entre 2004 e 2010, fomos obrigados por lei a deter maioria das ações com direito a voto de todas as companhias em que adquiríssemos participação. A partir de 2010, foi possível para nós manter participações minoritárias em outras empresas. 19 A tabela a seguir apresenta informações sobre as usinas de geração em que possuíamos participação em 31 de dezembro de 2013: Tipo Usina Capacidade Instalada Energia Assegurada Termelétrica Araucária Hidrelétrica Entrada em Operação Percentual de Participação (MW) (GWh/ano) 484,1 3.419,0(1) Setembro de 2006 80,0 Elejor (Santa Clara e Fundão) 246,4 1.229,0 Julho de 2005 / Junho de 2006 70,0 Vencimento da Concessão (%) 2029 2036 Hidrelétrica Dona Francisca 125,0 683,3 Fevereiro de 2001 23,0 Hidrelétrica Foz do Chopim 29,1 188,0 Outubro de 2001 35,8 2033 2030 Hidrelétrica Lajeado (Investco S.A.) 902,5 4.613,0 Dezembro de 2001 0,8 2032 ____________ (1) A energia assegurada de usinas termelétricas como Araucária varia dependendo do preço do gás natural, conforme critérios estabelecidos pelo Ministério de Minas e Energia. Araucária. Possuímos participação de 80,0% na UEG Araucária Ltda., que é proprietária da Usina Termelétrica de Araucária. Em dezembro de 2006, a UTE Araucária Ltda. celebrou contrato de locação da usina com a Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras, e esta assinou contrato de operação e manutenção com nossa subsidiária Copel Geração e Transmissão, sob o qual a Copel Geração e Transmissão opera e mantém a usina. Ambos os contratos venceram em 31 de janeiro de 2014. Desta forma, a partir de 1º de fevereiro de 2014, a UEG Araucária Ltda. é responsável pela venda de energia produzida pela Usina Termelétrica Araucária. Essa energia não é vendida em contratos de longo prazo, mas sim distribuída no mercado de curto prazo (spot), conforme estabelecido pela ONS. Complexo Elejor. O Complexo Elejor abrange as usinas hidrelétricas de Santa Clara e Fundão, ambas localizadas no rio Jordão, no Estado do Paraná. A capacidade instalada total das unidades é de 246,4 MW, incluindo duas pequenas centrais hidrelétricas instaladas no mesmo local. A Centrais Elétricas do Rio Jordão S.A. (a “Elejor”) assinou o contrato de concessão de 35 anos para o complexo de Santa Clara e Fundão em outubro de 2001. Em 31 de dezembro de 2013, possuíamos 70,0% das ações ordinárias, e a Paineira Participações detinha os 30,0% restantes das ações ordinárias da Elejor. A Elejor deve efetuar pagamentos mensais ao governo federal pelo uso de recursos hidrelétricos, totalizando montantes anuais de R$ 19,0 milhões. Esse montante é corrigido, anualmente, pelo Índice Geral de Preços do Mercado (o “IGP-M”). Em 2013, o montante agregado de pagamentos de concessão pagos pela Elejor ao governo federal era de R$ 47,8 milhões. Assinamos um contrato de compra de energia com a Elejor que prevê que nós compraremos toda a energia produzida pelas usinas de Santa Clara e Fundão por uma tarifa fixa até 2019, corrigida anualmente pelo IGP-M. Em 2013, a receita líquida e lucro líquido da Elejor somavam R$ 217,4 milhões e R$ 41,9 milhões respectivamente, enquanto em 2012, a receita líquida e lucro líquido eram de R$ 211,7 milhões e R$ 33,3 milhões, respectivamente. Dona Francisca. Possuímos participação de 23,03% das ações ordinárias da Dona Francisca Energética S.A. (“DFESA”). Os outros acionistas são a Gerdau S.A., com participação de 51,82%, a Celesc S.A., com participação de 23,03%, e a Desenvix, com participação de 2,12%. A Usina Hidrelétrica DFESA está localizada no rio Jacuí, no Estado do Rio Grande do Sul, e iniciou suas operações em 2001. Em 31 de dezembro de 2013, a DFESA tinha empréstimos e financiamentos no valor total de R$ 14,8 milhões. Os empréstimos estão garantidos por ações da DFESA. Temos um contrato de compra de energia com a DFESA, no valor anual de R$ 72,0 milhões, com vigência até março de 2015, que obriga a Copel Geração e Transmissão a adquirir 100% de sua energia assegurada. Em 2013, a receita líquida e lucro líquido da DFESA totalizavam R$ 104,4 milhões e R$ 39,0 milhões respectivamente, enquanto em 2012 a receita líquida e lucro líquido somavam R$ 94,0 milhões e R$ 35,4 milhões respectivamente. 20 Foz do Chopim. A Usina Hidrelétrica de Foz do Chopim está localizada no rio Chopim, no Estado do Paraná. Possuímos 35,77% das ações ordinárias da Foz do Chopim Energética Ltda., a controladora da Usina Hidrelétrica da Foz do Chopim, e a Silea Participações Ltda. detém os 64,23% restantes. A operação e a manutenção da usina hidrelétrica Foz do Chopim é realizada pela Copel Geração e Transmissão S.A. através de contratos de fornecimento de energia executados a uma tarifa média de R$ 202,56/MWh. A Foz do Chopim Energética Ltda. também tem autorização para operar a PCH Bela Vista, uma usina hidrelétrica que se localiza no mesmo rio e tem capacidade semelhante. O processo de obtenção da licença ambiental necessária está em andamento. Em 2013, a receita líquida e o lucro líquido da usina Foz do Chopim foi de R$ 38,8 milhões e R$ 28,8 milhões, respectivamente, enquanto que, em 2012, a receita líquida e o lucro líquido foram de R$ 37,5 milhões e R$ 26,4 milhões, respectivamente. Expansão da Capacidade Geradora Esperamos investir R$ 1.191,3 milhões em 2014 para expandir nossa capacidade de geração, incluindo a participação em novos negócios, dos quais R$ 199,3 milhões serão investidos em usinas eólicas, R$ 409,8 milhões serão investidos na Usina Hidrelétrica Colíder, e R$ 316,0 milhões serão investidos na Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu. O valor restante será investido em manutenção de equipamentos, na modernização da Usina Hidrelétrica de Foz do Areia, entre outros projetos. Como descrito abaixo, em 2013 nós adquirimos sete parques eólicos e assinamos um acordo de aquisição para os 50,1% de participação que ainda não possuíamos, relativos a outros quatro parques eólicos. O montante pago por essas aquisições foi de R$ 395,5 milhões. Temos participações em vários projetos de geração. A tabela a seguir apresenta informações a respeito de nossos principais projetos de geração planejados e aquisições recentes. Usina Capacidade Instalada (MW) Energia Assegurada Estimada(1) (GWh/ano) Custo de Conclusão Orçado (milhões de R$ ) Início de Operação (Previsto) UHE São Jerônimo 331,0 1.560 1.131 A ser determinada 41,2 Concessão outorgada UHE Colíder 300,0 1.573 1.570 2014 100,0 Concessão outorgada UHE Baixo Iguaçu 350,2 1.514 1.600 2016 30,0(3) Concessão outorgada Parques eólicos 277,6 1.213 1.680 (2) - 100,0(3) Concessão outorgada Nosso Percentual de Participação (%) Situação ____________ (1) Valores usados para determinação de volumes comprometidos para venda. (2) Inclui São Bento Energia (3) A conclusão da (i) aquisição de 50,1% de participação na São Bento e (ii) aquisições da Baixo Iguaçu estão pendentes aprovações regulatórias e de credor. São Jerônimo. A Usina Hidrelétrica de São Jerônimo estará localizada entre os municípios de Tamarana e São Jerônimo da Serra, no rio Tibagi, no Estado do Paraná. A usina terá duas unidades geradoras, com capacidade instalada total de 331 MW. Não se sabe quando a construção dessa usina começará. Há uma série de questões a serem resolvidas antes que a construção possa começar, a mais significativa delas sendo a necessidade de obtenção de permissão do Congresso Brasileiro para o início da construção, pois o reservatório da futura usina se localizará parcialmente em área indígena. Colíder. Em julho de 2010, conquistamos em leilão da ANEEL a concessão, por 35 anos, para construir e operar a Usina Hidrelétrica Colíder, no rio Teles Pires, no Estado do Mato Grosso. A usina de Colíder terá capacidade instalada de 300,0 MW e estará situada nos municípios de Nova Canaã do Norte, Colíder, Itaúba e Cláudia. A construção da usina começou em 2011 e 69% das obras foram concluídas até dezembro de 2013. A geração comercial está prevista para 2015. Da energia assegurada da usina de 179,6 MW médios, 125,0 MW médios 21 foram comercializados sob contratos de 30 anos, ao preço de R$ 103,40/MWh (corrigido anualmente pelo IPCA), com suprimento aos distribuidores a partir de janeiro de 2015. Os 54,6 MW médios remanescentes não vendidos sob esses contratos e estão disponíveis para venda a grandes consumidores no mercado livre. Baixo Iguaçu. Em junho de 2013, nós adquirimos participação de 30% na UHE Baixo Iguaçu através de um consórcio, sem pagamento de prêmio. A UHE Baixo Iguaçu é o último projeto de energia planejado para o Rio Iguaçu, principal rio do estado do Paraná e será localizada a cerca de 30 km a jusante da UHE Governador José Richa, a UHE Salto Caxias, que pertence inteiramente à Copel. A Usina Baixo Iguaçu terá capacidade instalada de 350,2 MW e estará localizada nos municípios de Capanema, Capitão Leonidas Marques, Planalto, Realeza e Nova Prata do Iguaçu. A construção da usina começou em 2013. O início da geração comercial está previsto para 2016. A usina terá energia assegurada de 172,8 MW média, sendo 120,6 MW médios comercializados sob contratos de suprimento de 30 anos ao preço de R$ 98,98/MWh, a partir de 1º de julho de 2008 (corrigido anualmente pelo IPCA), com fornecimento começando em abril de 2016. Os 51,84 MW médios remanescentes não vendidos sob esses contratos ainda não foram contratados e estão disponíveis para venda a grandes consumidores no mercado livre. Parques Eólicos. Em agosto de 2013, adquirimos 100% dos ativos de geração da Salus Fundos de Investimento em Participações, uma companhia dona de sete parques eólicos na forma de SPE (Asa Branca I, Asa Branca II, Asa Branca III, Eurus IV, Santa Helena, Santa Maria e Santo Uriel) localizados no estado do Rio Grande do Norte, com capacidade instalada total de 183,6 MW. Foram comercializados 52,2 MW médios (parques eólicos Asa Branca I, Asa Branca II, Asa Branca III e Eurus IV) em contrato de suprimento de energia elétrica no Leilão de Energia Alternativa realizado em agosto de 2010, ao preço médio ponderado de R$ 135,40/MWh (ajustado anualmente pelo IPCA). Cerca de 40,7 MW médios (parques eólicos Santa Helena, Santa Maria e Santo Uriel) foi comercializado em contratos no Leilão de Energia de Reserva em agosto de 2011, ao preço médio ponderado de 101,98/ MWh (corrigido anualmente pelo IPCA). A energia a ser gerada foi vendida através de contratos de 20 anos, com pagamentos começando em julho de 2014 (Santa Helena e Santa Maria) e em março de 2015 (Asa Branca I, Asa Branca II, Asa Branca III, Santo Uriel e Nova Eurus IV). São Bento Energia. Em 2011, adquirimos 49,9% da São Bento Energia, Investimentos e Participações, que possui quatro parques eólicos (GE Olho d'Água, GE Boa Vista, GE Farol e GE São Bento do Norte) localizados no Estado do Rio Grande do Norte, com capacidade total instalada de 94 MW. Em 2013 assinamos um contrato para adquirir a participação restante de 50,1%. A conclusão dessa aquisição está pendente de aprovação. Em agosto de 2010, 43,7 MW médios foram comercializados a um preço médio ponderado de R$ 134,4/MWh (reajustado anualmente pelo IPCA) para 15 concessionárias de distribuição em leilões públicos da ANEEL. A energia a ser gerada por esses parques eólicos foi vendida através de contratos de 20 anos. Apesar de esses parques eólicos ainda não terem começado a produzir energia devido à falta de linhas de transmissão e estarem aptos para geração, de acordo com a certificação da ANEEL, começamos a receber pagamentos de acordo com esses contratos em setembro de 2013. Projetos Propostos Estamos participando de várias iniciativas para o estudo da viabilidade técnica, econômica e ambiental de alguns projetos de geração hidrelétrica. Esses projetos de geração propostos somariam 928,6 MW de capacidade instalada. A tabela a seguir apresenta informações a respeito desses projetos de geração propostos. 22 Projeto Hidrelétrica Capacidade Instalada Estimada Energia Assegurada Estimada Nosso Percentual de Participação (MW) (GWh/ano) (%) PCH BelaVista 29,0 157,4 36 PCH Dois Saltos 25,0 119,1 30 PCH Pinhalzinho 10,9 52,1 30 PCH Burro Branco 10,0 45,1 30 PCH Foz do Turvo 8,8 41,2 30 PCH Foz do Curucaca 29,5 142,2 15 PCH Salto Alemã 29,0 139,7 15 PCH São Luiz 26,0 125,3 15 PCH Alto Chopim 20,3 98,0 15 PCH Rancho Grande 17,7 85,3 15 Cutia Empreendimentos Eólicos 137,4 718,3 100 Projetos de parques eólicos em desenvolvimento 411,0 2.305,5 100 UTE Norte Pioneiro 144,0 1.051,2 100 Em 2014, planejamos disputar concessões de construção e operação de novas usinas hidrelétricas nos leilões do mercado regulado para novos projetos de geração. Estamos estudando a viabilidade de nossa participação nos projetos hidrelétricos que deverão ser listados nos Leilões A-5 em 2014. Também faremos estudos de novas usinas hidrelétricas. Além dos projetos descritos acima, também conduzimos estudos relativos a leilões governamentais futuros de usinas eólicas, pequenas usinas hidrelétricas e usinas termelétricas, dos quais podemos vir a participar. Outros projetos de energia renovável sob estudo ou desenvolvimento incluem o uso de detritos sólidos municipais para geração elétrica, cultivo de microalgas para produção de energia, energia eólica, energia solar fotovoltaica, eletricidade a partir de óleo vegetal bruto e produção de biogás por microalgas. Transmissão e Distribuição Geral A eletricidade é transferida das usinas para os clientes através de sistemas de transmissão e distribuição. Transmissão é a transferência de grandes volumes de eletricidade das instalações geradoras aos sistemas de distribuição por meio do Sistema Interligado de Transmissão, em tensões iguais ou superiores a 230 kV. Distribuição é a transferência de eletricidade aos consumidores finais, em tensões iguais ou inferiores a 138 kV. A tabela seguinte apresenta informações relativas aos nossos sistemas de transmissão e distribuição nas datas indicadas. 23 Em 31 de dezembro 2013 2012 2011 2010 2009 230 kV e 500 kV .............................................................................. 2.160,9 2.010,7 2.016,3 1.900,4 1.929,4 138 kV.............................................................................................. 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 5,4 5,4 5,4 5,4 5,4 230 kV.............................................................................................. 63,3 68,3 66,1 66,1 66,1 138 kV.............................................................................................. 5.054,7 4.880,1 4.705,3 4.586,3 4.578,8 69 kV................................................................................................ 932,5 968,5 1.003,5 981,5 967,2 34.5 kV............................................................................................. 81.546,1 81.253,3 80.662,2 79.496,2 78.357,4 13.8 kV............................................................................................. 100.279,8 99.195,1 97.981,0 96.863,6 95.381,6 Subestações de transmissão e distribuição (69 kV – 500 kV)(2) ..... 20.576,5 19.454,8 19.415,3 18.398,6 18.112,8 Subestações elevadoras de geração ................................................ 5.006,8 5.006,8 5.006,8 5.006,8 5.004,1 Subestações de distribuição (34,5 kV) ............................................ 1.480,2 1.504,8 1.539,6 1.533,7 1.507,6 Transformadores de distribuição ..................................................... 10.882,2 10.325,3 9.961,6 9.312,4 8.934,7 Perdas totais de energia ................................................................... 7,2% 7,7% 7,1% 7,5% 7,3% Linhas de transmissão (km) (1) 69 kV ............................................................................................. Linhas de distribuição (km) Capacidade de transformação (MVA) ________________ (1) (2) Conforme aprovado pela ANEEL em 2008, essas linhas de transmissão de 69 kV da Copel Distribuição foram transferidas para a Copel Geração e Transmissão, uma vez que eram parte do nosso segmento de negócios de transmissão. Esse número inclui transformadores de tensão primária de 69 e 138 kV, que pertencem à Copel Distribuição mas foram instalados em subestações de 230 kV e 525 kV, que pertencem à Copel Geração e Transmissão. Transmissão Nosso sistema de transmissão abrange todos os nossos ativos de 230 kV ou voltagem superior e uma pequena parcela dos ativos de 69 kV e 138 kV, que são usados para transmitir a energia que geramos e a energia que recebemos de outras fontes. Além de usar as linhas de transmissão para fornecer energia a clientes no Estado do Paraná, transmitimos energia através do Sistema Interligado de Transmissão. Duas companhias pertencentes ao Governo Federal, a Eletrosul e Furnas Centrais Elétricas S.A. (“Furnas”), também mantêm sistemas de transmissão significativos no Estado do Paraná. Furnas é responsável pela transmissão de eletricidade de Itaipu, enquanto o sistema de transmissão da Eletrosul interliga os Estados do Sul do Brasil. A Copel, assim como todas as outras companhias que possuem instalações de transmissão, é obrigada a permitir que terceiros utilizem suas instalações de transmissão mediante pagamento em nível estabelecido pela ANEEL. A construção de novos ativos de transmissão de 230 kV e superiores deve ser concedida por meio de licitação ou autorizada pela ANEEL. Estamos autorizados pela ANEEL a efetuar pequenas melhorias em algumas das instalações existentes de 230 kV e 500 kV. Em junho de 2010, a Copel venceu o leilão para a construção e operação de duas instalações, ambas localizadas no Estado de São Paulo. A primeira concessão é de uma linha de transmissão a 500 kV e 356 km, e a segunda é uma subestação a 230 kV. Esperamos concluir as obras de construção dessas instalações até dezembro de 2014. Em setembro de 2011, a Sociedade de Propósito Específico Costa Oeste, uma parceria entre a Copel (51%) e a Eletrosul (49%), venceu um leilão público da ANEEL para a construção e a operação da linha de transmissão Cascavel Oeste - Umuarama de 143 km (230 kV) e da subestação Umuarama (230/138 kV), ambas localizadas no Estado do Paraná. A construção está de acordo com o cronograma e a linha de transmissão deve entrar em operação em maio de 2014. 24 Em dezembro de 2011, a Sociedade de Propósito Específico Transmissora Sul Brasileira, uma parceria entre a Copel (20%) e a Eletrosul (80%), ganhou um leilão público para a construção e a operação de 798 km de linhas de transmissão nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, e uma subestação no estado do Rio Grande do Sul. A assinatura do contrato de concessão ocorreu em maio de 2012 e a operação deve começar em maio de 2014. No mesmo leilão público da ANEEL, a Sociedade de Propósito Específico Caiuá Transmissora, uma parceria entre a Copel (49%) e a Elecnor (51%) ganhou o direito de construir e operar 136 km de linhas de transmissão e duas subestações no estado do Paraná, e a Sociedade de Propósito Específico Integração Maranhense Transmissora, uma parceria entre a Copel (49%) e a Elecnor (51%), conquistou o direito de construir e operar 365 km de linhas de transmissão no estado do Maranhão. Esperamos concluir as obras de construção dessas instalações até maio de 2014. Adicionalmente, a Sociedade de Propósito Específico Marumbi Transmissora, uma parceria entre a Copel (80%) e a Eletrosul (20%), ganhou no mesmo leilão da ANEEL, o direito para a construção e operação de 28 km de linhas de transmissão e uma subestação no estado do Paraná. A operação está programada para começar em dezembro de 2014. Em março de 2012, a Copel (49%), juntamente com a State Grid Brazil Holding (51%), através da Sociedade de Propósito Específico Matrinchã Transmissora e da Guaraciaba Transmissora, ganhou um leilão público da ANEEL para a construção e a operação de 1.605 km de novas linhas de transmissão e quatro novas subestações, que irão transmitir a energia produzida por cinco novas usinas hidrelétricas, que estão previstas para serem construídas no rio Teles Pires, no norte do Mato Grosso, para a região Sudeste do Brasil. Essas linhas e subestações estão programadas para entrar em operação em maio de 2015. Em junho de 2012, a Copel ganhou um leilão público para a construção e operação de 98 km de linhas de transmissão. A Copel adquiriu uma concessão para a construção de linhas de transmissão de 230kV que ligarão as subestações Londrina e Figueira, localizadas no norte do Paraná (88km), e as usinas Foz do Chopim e Salto Osório, ambas localizadas no sudoeste do Paraná (10 km). Essas linhas começaram a ser construídas em 2013 e devem entrar em operação em setembro de 2014. Em dezembro de 2012, uma parceria entre a Copel (24,5%), a Furnas (24,5%) e a State Grid Brazil Holding (51%), a Sociedade de Propósito Específico Paranaíba Transmissora ganhou um leilão público para a construção e operação de 967 km de linhas de transmissão nos estados de Goiás, Minas Gerais e Bahia. No mesmo leilão público, a Copel adquiriu o direito de construir e operar 37 km de linhas de transmissão no estado de São Paulo, entre as cidades de Assis e Paraguaçu Paulista. O contrato de concessão foi assinado em maio de 2013 e essas linhas de transmissão devem entrar em operação em maio de 2016. Em novembro de 2013, a Copel ganhou um leilão público da ANEEL para a construção e operação de 33 km de linhas de transmissão e uma subestação no estado do Paraná. No mesmo leilão, a Sociedade de Propósito Específico Mata de Santa Genebra Transmissora, uma parceria entre a Copel (50,1%) e Furnas (49,9%), ganhou o direito de construir e operar 847 km de linhas de transmissão e três subestações nos estados do Paraná e São Paulo. Distribuição Nosso sistema de distribuição consiste de ampla rede de linhas aéreas e subestações com tensões de até 138 kV e uma pequena parcela de nossos ativos de 230 kV. Eletricidade em tensão mais alta é fornecida a consumidores industriais e comerciais maiores, e eletricidade em tensão mais baixa é fornecida a consumidores residenciais, pequenos consumidores industriais, consumidores comerciais e outros. Em 31 de dezembro de 2013, fornecíamos eletricidade a uma área geográfica que abrangia 98% do Paraná e atendíamos a mais de 4,2 milhões de consumidores. 25 Nossa rede de distribuição inclui 187.876,5 km de linhas de distribuição, 388.883 transformadores de distribuição e 231 subestações de distribuição de 34,5 kV, 36 subestações de 69 kV e 94 subestações de 138 kV. Em 2013, foram feitas 143.923 novas ligações, incluindo consumidores ligados por meio dos programas de eletrificação rural e urbana. Continuamos implementando redes compactas de distribuição em áreas urbanas com grande concentração de árvores perto das redes de distribuição. Possuímos 22 consumidores diretamente supridos em alta tensão (69 kV e acima) mediante conexões com nossas linhas de distribuição. Esses consumidores responderam por aproximadamente 2,7% do volume total de energia vendido pela Copel Distribuição ou 1,3% de nosso volume total de energia vendida em 2013. Somos responsáveis por expandir a rede de distribuição de 138 kV e 69 kV em nossa área de concessão. Desempenho do Sistema Determinamos as perdas de energia de nosso sistema de distribuição separadamente das perdas de nosso sistema de transmissão. As perdas totais de nosso sistema de distribuição são calculadas pela diferença entre a energia alocada ao sistema e a energia fornecida aos consumidores. Nossas perdas de energia totalizaram 12,2% de nossa energia disponível em 2013 e incluíram perdas da rede básica de transmissão e de Itaipu. Informações sobre a duração e frequência de interrupções para nossos clientes nos anos indicados são apresentadas na tabela seguinte: Exercício encerrado em 31 de dezembro Índice de Qualidade do Fornecimento 2013 2012 2011 2010 2009 DEC - Duração de interrupções por consumidor por ano (em horas) ..................................................... 11h37min 10h15min 10h38min 11h28min 12h55min FEC - Frequência de interrupções por consumidor por ano (número de interrupções) .................................... 8,06 7,84 8,26 9,46 11,04 Superamos os indicadores de meta de qualidade estabelecidos pela ANEEL para 2013, os quais penalizam as interrupções no fornecimento de energia (i) que ultrapassem um número médio de horas por cliente e (ii) uma frequência média de interrupções, em cada caso calculados numa base anual. Esses limites variam de acordo com a região geográfica, e o limite médio estabelecido pela ANEEL para a nossa empresa de distribuição foi de 12 horas e 14 minutos de interrupções por cliente por ano, um total de 10,02 interrupções por cliente por ano. O não cumprimento desses padrões predeterminados em relação a um consumidor final resulta na redução do valor que podemos cobrar de tais consumidores em períodos futuros. Além disso, os indicadores de meta de qualidade são considerados pela ANEEL durante procedimentos de renovação da concessão de distribuição e também influenciam o cálculo da ANEEL referente aos nossos ajustes tarifários. Para obter mais informações, consulte "Tarifas de Distribuição". 26 Compras A tabela a seguir contém informações sobre os volumes, os custos e as tarifas médias das principais fontes de eletricidade que adquirimos nos últimos três anos. Fonte 2013 2012 2011 Volume (GWh) ................................................................... 5.193 5.256 5.278 Custo (milhões de R$ ) ....................................................... 610,4 503,3 459,6 Tarifa média (R$/MWh) .................................................... 117,5 95,8 87,1 Volume (GWh) ................................................................... 1.050 - - Custo (milhões de R$ ) ....................................................... 142,5 - - Tarifa média (R$/MWh) .................................................... 135,67 - - - Itaipu (1) Angra CCGF Volume (GWh) ................................................................... 1.272 Custo (milhões de R$ ) ....................................................... 40,8 - Tarifa média (R$/MWh) .................................................... 32,04 - Leilões no mercado regulado Volume (GWh) ................................................................... Custo (milhões de R$ ) (2) ................................................... Tarifa média (R$/MWh) .................................................... 15.645 19.003 18.344 2.305,8 1.927,9 1.585,9 147,4 101,5 86,45 _______________ (1) (2) Antes de 2013, as aquisições da Angra foram realizadas através de leilões no mercado regulado. Esses números não incluem energia de curto prazo adquirida na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Itaipu Adquirimos 5.193 GWh de eletricidade de Itaipu em 2013, o que constituiu 9.6% de nossa disponibilidade total de eletricidade em 2013 e 19.3% da disponibilidade de eletricidade da Copel Distribuição em 2013. Nossas compras representaram aproximadamente 7,8% da produção total de Itaipu. As concessionárias de distribuição que operam mediante concessões nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste do Brasil são obrigadas por lei a adquirir a porção brasileira da energia gerada por Itaipu proporcionalmente ao volume de eletricidade que elas fornecem aos clientes. As tarifas pelas quais essas companhias são obrigadas a comprar energia de Itaipu são fixadas para cobrir as despesas operacionais de Itaipu e o pagamento do principal e juros dos empréstimos de Itaipu em dólares americanos, assim como o custo de transmissão até suas áreas de concessão. Essas tarifas são expressas em dólares americanos e foram fixadas em US$ 26,05 por kW em 2014. Em 2013, pagamos uma tarifa média de R$ 117,5 por MWh pela energia adquirida de Itaipu, contra R$ 95,8 por MWh durante 2012. Esses números não incluem a tarifa de transmissão que as companhias de distribuição devem pagar pela transmissão de energia de Itaipu. ANGRA Devido ao fato de a Eletronuclear ter renovado a concessão de geração da Angra de acordo com a Lei de Concessões de 2013, a energia gerada por Angra não é mais vendida no mercado regulado. De acordo com essa Lei, a energia é vendida para distribuidores de acordo com o sistema de cotas estabelecido pela Lei de Concessões de 2013, de tal forma que a Copel Distribuição foi obrigada a comprar 1.050 GWh da Angra em 2013. 27 Contrato de Cotas de Garantia Física – CCGF De acordo com a Lei de Concessões de 2013, algumas concessionárias de geração renovaram seus contratos de geração e, deste modo, não vendem mais a energia produzida por essas unidades de geração em leilões no mercado regulado. Essa energia é vendida para companhias de distribuição de acordo com o sistema de cotas estabelecido pela Lei de Concessões de 2013. Para mais informações, vide “item 4. O Setor Elétrico Brasileiro”. A Copel Distribuição é obrigada a comprar energia dessas concessionárias de geração que renovaram as concessões de geração de acordo com o sistema de cotas. Consequentemente, a Copel Distribuição foi obrigada a comprar 1.272 GWh em contratos de CCGF em 2013. Leilões no Mercado Regulado Em 2013, adquirimos 15.646 GWh de eletricidade por meio de leilões no mercado regulado. Essa energia representa 61.1% da eletricidade total que adquirimos. Para mais informações sobre o mercado regulado e o mercado livre, ver “O Setor Elétrico Brasileiro - A Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico". Vendas a Consumidores Finais Em 2013, fornecemos aproximadamente 97% da energia distribuída diretamente a consumidores cativos no Paraná. Nossa área de concessão inclui 4,2 milhões de clientes localizados no Paraná e em um município do Estado de Santa Catarina, localizado ao sul do Paraná. Também vendemos energia a 27 consumidores livres, quatro dos quais localizados fora de nossa área de concessão. Em 2013, o consumo total de energia de nossos consumidores cativos e nossos consumidores livres foi de 27.008 GWh, um aumento de 9.6% contra os 24.652 GWh em 2012. A tabela seguinte apresenta informações sobre os volumes de energia vendidos a diferentes classes de compradores para os períodos indicados. Exercício encerrado em 31 de dezembro Categoria de compradores 2013 2012 10.675 8.799 2011 2010 2009 8.146 7.748 (GWh) Consumidores Industriais 8.377 Residencial 6.888 6.559 6.224 5.925 5.664 Comercial 5.086 5.058 4.778 4.466 4.200 Rural 2.081 2.025 1.872 1.774 1.680 Outros (1) Total (2) 2.279 2.211 2.122 2.048 1.994 27.008 24.652 23.373 22.359 21.286 ____________ (1) (2) Inclui serviços públicos como iluminação pública, fornecimento a municípios e outros órgãos governamentais e nosso consumo próprio. O total de GWh não inclui nossas perdas de energia. A seguinte tabela apresenta o número de clientes cativos em cada categoria em 31 de dezembro de 2013. Categoria de consumidores Número de Consumidores Finais Industrial ............................................................................................................................... 93.517 Residencial............................................................................................................................ 3.320.098 Comercial .............................................................................................................................. 338.503 Rural ..................................................................................................................................... 372.835 Outras(1) ................................................................................................................................. 56.567 Total. ..................................................................................................................................... 4.181.520 ____________ (1) Inclui iluminação pública, fornecimento a municípios e outros órgãos governamentais, serviços públicos e nosso consumo próprio. 28 Consumidores industriais e comerciais responderam por aproximadamente 31% e 21%, respectivamente, de nossas receitas totais de venda de energia em 2013. Em 2013, 35% das nossas receitas totais de vendas de energia provieram de vendas a consumidores residenciais. Tarifas Tarifas de Fornecimento. Classificamos nossos consumidores em dois grupos (“Consumidores do Grupo A” e “Consumidores do Grupo B”), com base no nível de tensão em que a energia é fornecida e em serem eles consumidores industriais, comerciais, residenciais ou rurais. Cada consumidor se enquadra num determinado nível tarifário definido por lei e baseado na classificação do consumidor, embora haja alguma flexibilidade de acordo com a natureza da demanda de cada consumidor. Sob a legislação brasileira, consumidores em baixa tensão como os consumidores residenciais (excluindo os consumidores residenciais de baixa renda, como definido abaixo) pagam as tarifas mais altas, seguidos pelos consumidores em 13,8 kV e 34,5 kV, geralmente comerciais, e pelos consumidores em 69 kV e 138 kV, geralmente industriais. Os Consumidores do Grupo A recebem eletricidade em tensões de 2,3 kV ou superiores, e as tarifas aplicáveis a eles baseiam-se no nível de tensão efetivo em que a energia é fornecida no horário do dia em que a energia é fornecida. As tarifas têm dois componentes: “demanda” e “energia”. O componente “demanda”, expresso em reais por kW, baseia-se no maior entre (i) a capacidade firme contratada e (ii) a capacidade efetivamente utilizada. O componente “energia”, expresso em reais por MWh, baseia-se no volume de energia efetivamente consumido, registrado por nossas medições. Os consumidores do grupo B recebem energia em tensões inferiores a 2,3 kV, e as tarifas aplicáveis a eles abrangem somente um componente “energia” e baseiam-se na classificação dos consumidores. A ANEEL atualiza nossas tarifas anualmente, geralmente em junho. Para maiores informações sobre os ajustes de tarifas de distribuição concedidos pela ANEEL em anos recentes, ver “Item 5. Revisão e Perspectivas Operacionais e Financeiras – Visão Geral – Tarifas e Preços”. A tabela seguinte apresenta as tarifas médias para cada categoria de Consumidores Finais em 2013, 2012 e 2011. Tarifas 2013 2012 2011 (R$/MWh) Industrial .................................................................................... 202,68 220,00 219,71 Residencial ................................................................................ 257,92 293,62 296,51 Comercial .................................................................................. 234,05 265,67 267,77 Rural .......................................................................................... 157,28 178,04 177,98 Outros consumidores ................................................................. 180,89 206,89 205,29 Todos os consumidores finais ................................................... 219,94 245,80 246,79 Consumidores Residenciais de Baixa Renda. Pela legislação brasileira, somos obrigados a oferecer tarifas com desconto para certos consumidores residenciais de baixa renda (os “Consumidores Residenciais de Baixa Renda”). Em 2013, atendemos cerca de 390.000 Consumidores Residenciais de Baixa Renda. Para atender esses consumidores, em 2013, recebemos do Governo Federal subsídio de R$ 55,4 milhões, aprovado pela ANEEL. 29 A tabela abaixo apresenta as atuais taxas mínimas de desconto aprovadas pela ANEEL para cada categoria de Consumidores Residenciais de Baixa Renda. Consumo Desconto sobre a Tarifa Básica Até 30 kWh por mês ................................................................................................... 65% De 31 a 100 kWh por mês. ......................................................................................... 40% De 101 a 220 kWh por mês ........................................................................................ 10% Consumidores Especiais. Consumidores de nossa unidade de distribuição que consomem pelo menos 500 kV (“Consumidores Especiais”) podem escolher seu fornecedor de energia se este gerar sua energia a partir de fontes alternativas, tais como pequenas centrais hidrelétricas, usinas eólicas ou de biomassa. Os Consumidores Especiais que optarem por adquirir energia de outro fornecedor que não a Copel Geração e Transmissão continuam a usar nosso sistema de distribuição e a pagar nossa tarifa de distribuição. Entretanto, como incentivo para os Consumidores Especiais adquirirem energia de fontes alternativas, somos obrigados a reduzir a tarifa paga por eles em 50%. Esse desconto é subsidiado pelo governo federal brasileiro e, portanto, não tem impacto sobre as receitas de nossa unidade de distribuição. Tarifas de Transmissão. As concessionárias de transmissão fazem jus a receitas anuais baseadas na rede de transmissão que possuem e operam. Essas receitas são reajustadas anualmente conforme critérios estipulados nos respectivos contratos de concessão. Somos parte direta de oito contratos de concessão de transmissão, quatro dos quais estão em fase operacional e quatro em construção, sendo que o modelo de receita não é igual para todos. Em nossa concessão principal de transmissão, que envolve nossas principais instalações de transmissão e respondeu por 83,4% de nossas receitas brutas de transmissão em 2013, 10% das receitas de transmissão são corrigidas anualmente pelo IGP-M e os outros 90% estão sujeitos ao processo de revisão tarifária. A primeira revisão periódica de nossa concessão principal de transmissão prevista para 2005 só foi realizada em 2007, momento em que a ANEEL reduziu as tarifas em 15,08%. Esse reajuste foi aplicado retroativamente a julho de 2005 e repassado a nossos consumidores finais até junho de 2009. Além disso, em julho de 2010, de acordo com a segunda revisão periódica de nossa concessão principal, a ANEEL aprovou provisoriamente uma redução em nossa tarifa de transmissão de 22,88%, aplicada às receitas de novas instalações do Sistema Interligado, e aplicada retroativamente a partir de 1º de julho de 2009. Em junho de 2011, a ANEEL revisou os números da segunda revisão periódica e reduziu a receita anual em 19,94%. O restante de nossas receitas anuais foi reajustado pelo IGP-M ou IPCA, conforme o contrato. No final de 2012, a Copel decidiu antecipar a prorrogação do contrato de sua principal concessão de transmissão (que corresponde a 86% das linhas de transmissão da Companhia em operação), que venceria em 2015, de acordo com as novas normas da Lei de Renovação de Concessões de 2013. Em dezembro de 2012, a Copel assinou o Terceiro Aditamento do Contrato de Concessão 060/2001, prorrogando esse contrato de concessão de transmissão até 31 de dezembro de 2042. Para corrigir a receita anual permitida desses ativos de acordo com as novas normas da Lei de Concessões de 2013, a ANEEL reduziu as tarifas de transmissão cobradas em 38,0%. Além deste, temos três contratos de concessão para linhas e subestações de transmissão em operação, que correspondem juntos a 16,6%de nossas receitas de transmissão. As receitas que devemos receber, de acordo com um desses contratos, são corrigidas anualmente pelo IGP-M e não são sujeitas ao processo de revisão tarifária. No entanto, esse valor anual será reduzido em 50% do 16º ano em diante, a partir de 2016. As outras duas receitas contratuais estão sujeitas ao processo de revisão tarifária e corrigidas pelo IPCA. Em 2013, nosso maior contrato de concessão de transmissão foi corrigido pelo IPCA e melhorias ao sistema foram aprovadas pela ANEEL (aumento de 8,9%). Dos outros três contratos de concessão de transmissão, um foi corrigido pelo IPCA (aumento de 6,5%), outro pelo IGP-M (aumento de 6,2%), e o último passou pela primeira revisão tarifária (com redução de 8,9%). Consequentemente, as receitas anuais permitidas para o ciclo de 2013/2014 dos nossos ativos de transmissão tiveram um aumento de 8,4% sobre as nossas receitas anuais permitidas, após a renovação da nossa principal concessão de transmissão em 2012. 30 Outros Negócios Telecomunicações Copel Telecomunicações S.A. A Copel Telecomunicações, conforme autorização da Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL (a “ANATEL”), oferece serviços corporativos de telecomunicações no Estado do Paraná e serviços internacionais de longa distância. Oferecemos esses serviços desde agosto de 1998 por meio do uso de nossa rede de fibra óptica (que totalizava 24,8 mil quilômetros de cabos de fibra óptica ao fim de 2013). Em 2013, atendemos os 399 municípios do Estado do Paraná e mais dois municípios no Estado de Santa Catarina. Além de nossos serviços comerciais, também estamos envolvidos em projeto educacional que visa fornecer acesso à Internet em banda larga a escolas do ensino público fundamental e médio no Estado do Paraná. Atendemos a maioria dos principais operadores brasileiros de telecomunicações que operam no Estado do Paraná. No total, possuímos 8.270 clientes (3.238 clientes pessoa jurídica, incluindo supermercados, universidades, bancos, provedores de internet e redes de televisão e 5.032 clientes do varejo). Também prestamos uma série de serviços diferentes de telecomunicações a nossas subsidiárias. Sercomtel. Possuímos 45,0% das ações da Sercomtel Telecomunicações S.A. (“Sercomtel”). A Sercomtel detém concessões para fornecer serviços de telefonia fixa e móvel nos municípios de Londrina e Tamarana, no Estado do Paraná, e obteve autorização da ANATEL para fornecer serviços de telefonia a todas as outras cidades do Paraná. Atualmente, a Sercomtel opera em regime de autorização nas cidades de Cambe, Ibiporã e Arapongas. A cidade de Rolândia é atendida desde abril de 2009, e as cidades de Apucarana e Maringá são atendidas desde novembro de 2008 e maio de 2010, respectivamente. Por meio de uma aliança conosco, em vigor desde março de 2012, a Sercomtel presta serviços telefônicos a outras cidades do Estado do Paraná, inclusive Curitiba. A Sercomtel tem concessões da ANATEL para fornecer serviços de televisão a cabo em São José (Estado de Santa Catarina) e Osasco (Estado de São Paulo) e transmissão de televisão por ondas de rádio em Maringá (Estado do Paraná). Em 31 de dezembro de 2013, a Sercomtel, em sua área de concessão de telefonia fixa, tinha um total de 247.687 linhas telefônicas instaladas, 195.148 das quais estavam em operação. Em 31 de dezembro de 2013, a Sercomtel tinha capacidade instalada de 104.804 terminais em seu sistema Global System for Mobile Communications - GSM, dos quais 62.120 estavam em operação. Em dezembro de 2009, a Sercomtel começou a fornecer serviços 3G com capacidade de 20.000 linhas, das quais 13.371 estão atualmente instaladas. As receitas líquidas da Sercomtel em 2013 foram de R$ 135 milhões, com prejuízo líquido de R$ 60,5 milhões. Em 31 de dezembro de 2013, nós não tínhamos investimento na Sercomtel. Água e Saneamento Em Janeiro de 2008, a Copel adquiriu a participação de 30% na Dominó Holdings S.A. (a "Dominó Holdings") detida pela Sanedo Ltda., uma subsidiária integral do Grupo Veola, por R$ 110,2 milhões. Possuímos agora 45,0% do capital social total em circulação da Dominó Holdings, que, por sua vez, possui 39,7% das ações com direito a voto ou 34,7% do capital total da Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar (a “Sanepar”), uma concessionária que fornece água a aproximadamente 10,2 milhões de pessoas e saneamento a 6,3 milhões de pessoas em 345 localidades urbanas e rurais no Estado do Paraná. O Estado do Paraná detém 60,0% do capital com direito a voto em circulação da Sanepar. O lucro líquido da Dominó Holdings em 2013 foi de R$ 220,4 milhões. Os outros acionistas da Dominó Holdings são a Andrade Gutierrez Concessões S.A. e a Daleth Participações S.A., cada um com 27,5%. Gás Distribuição de Gás Estamos envolvidos na distribuição de gás natural através da Companhia Paranaense de Gás (a “Compagas”), a companhia que possui direitos exclusivos de fornecer gás canalizado no Estado do Paraná. A Compagas opera a rede de distribuição de gás no estado do Paraná, com 646 km de extensão em 2013, contra 602 km em 2012. Em 2013, a receita líquida da Compagas foi de R$ 423,0 milhões, um aumento de 17,8% comparado 31 com 2012, e o lucro líquido foi de R$ 18,5 milhões, uma redução de 11,1% comparado com 2012. Os clientes da Compagas incluem usinas termelétricas, usinas de co-geração, postos de combustíveis, outras empresas e residências. A Compagas está concentrando sua estratégia de negócios no aumento do volume de gás distribuído a consumidores por meio da divulgação dos benefícios da substituição do petróleo e outros combustíveis pelo gás, como meio de alcançar maior eficiência energética. A base de clientes da Compagas cresceu 28,1%, de 16.405 em 2012 para 21.018 em 2013. A Compagas registrou aumento de 2,0% no volume médio diário de gás natural distribuído a consumidores finais, de 1.021.690 metros cúbicos por dia em 2012 para 1.042,124 metros cúbicos por dia em 2013. Além disso, a Compagas disponibiliza sua rede de distribuição para o transporte de gás natural para a UEG Araucária. Em 2013, a Petrobras S.A. entregou 477,6 milhões de metros cúbicos de gás para a UEG Araucária, contra 439,7 milhões em 2012. Em 31 de dezembro de 2013, possuíamos participação de 51,0% no capital social da Compagas, contabilizada por meio de consolidação, desde que controlamos essa companhia. Os acionistas minoritários da Compagas são a Petrobras e a Mitsui Gas, cada uma delas com 24,5% do capital social da Compagas. Exploração de Gás Em 28 de novembro de 2013, Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis anunciou que o consórcio formado pela Copel (30%), Tucumann Engenharia (10%), Bayar Participações (30%) e Petra Energia (30%) ganhou o direito para explorar, desenvolver e produzir gás natural em quatro blocos localizados na região centro-sul do Estado do Paraná (Bacia do Paraná), uma área de 11.297 km ², equivalente a 7% da área total leiloada. O consórcio ofereceu um bônus de assinatura de R $ 12,5 milhões para estes quatro blocos e um programa exploratório mínimo, que prevê investimentos de R $ 78,1 milhões. Esta concessão tem um prazo de quatro anos a partir da assinatura do contrato, podendo ser prorrogado por 2 anos, num total de seis anos. A operadora do consórcio será Petra Energia. A aquisição de tais blocos estão em conformidade com as estratégias da Copel, e permite o acesso para a produção de gás, o qual pode ser utilizado em plantas de geração térmica a ser construído juntamente com os poços de gás. Serviços Possuímos 40,0% do capital social da ESCO Electric Ltda. (“ESCO”), uma companhia que auxilia os clientes no uso da eletricidade por meio de serviços de consultoria, planejamento e implementação de projetos, automação, operação, manutenção, treinamento e assistência técnica. O Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento – LACTEC detém os 60,0% remanescentes. A ESCO também comercializa produtos e serviços destinados a obter maior eficiência energética e conservação de energia. Em 2013, a ESCO contabilizou prejuízo líquido de R$ 0,1 milhão. Todas as operações dessa empresa foram encerradas em 2008, e planejamos liquidar a ESCO nos próximos anos. Concessões Operamos nossos negócios de geração, transmissão e distribuição mediante concessões outorgadas pelo Governo Federal. De acordo com a legislação brasileira, as concessões estão sujeitas a licitações ao final de seus respectivos prazos. Lei de Renovação de Concessões de 2013 Até recentemente, as regras brasileiras que governavam as concessões de geração proporcionavam às concessionárias o direito de renovar por mais 20 anos os contratos de concessão celebrados antes de 2003. Para concessões de distribuição e transmissão outorgadas após 1995, as concessionárias possuíam o direito de renovar esses contratos por mais 30 anos. Em 11 de setembro de 2012, o governo brasileiro promulgou uma lei (“Lei de Renovação de Concessões de 2013”), que havia sido precedida por uma medida provisória que mudou significativamente as condições sob as quais as concessionárias são capazes de renovar contratos de concessão. De acordo com a Lei de Renovação de 32 Concessões de 2013, as concessionárias de geração, transmissão e distribuição podem renovar as concessões vigentes a partir de 1995 (e, no caso de instalações de geração, os contratos de concessão de geração celebrados antes de 2003) por um período adicional de 30 anos (ou 20 anos, no caso de usinas termelétricas), contanto que a concessionária concorde em alterar o contrato de concessão pra refletir uma série de novas condições. O objetivo desse novo regime é reduzir significativamente o custo da eletricidade paga pelos consumidores finais e estimular o crescimento econômico. De acordo com a Lei de Renovação de Concessões de 2013, as concessionárias devem decidir 60 meses antes do final de cada prazo de concessão se irão alterar e renovar ou encerrar cada contrato de concessão ao final de seu respectivo prazo. Para contratos de concessão que vencem em 60 meses a partir de 12 de setembro de 2012, é necessário que as concessionárias tomem uma decisão até 15 de outubro de 2012. Até o momento, com relação aos nossos contratos que vencem nesse período, decidimos não renovar nossos contratos de geração, mas solicitar a renovação dos nossos contratos de transmissão e distribuição. Para concessionárias de instalações de geração existentes, a Lei de Renovação de Concessões de 2013 altera o escopo desses contratos de concessão. Anteriormente, a concessionária de geração possuía o direito de vender a energia gerada pelas instalações sujeitas à concessão para obter lucro. Já as concessões renovadas de acordo com a Lei de Renovação de Concessões de 2013 não concederão às concessionárias o direito de vender a energia gerada por essas instalações. Em vez disso, essas concessões somente abrangerão a operação e manutenção das instalações de geração. A energia gerada por essas instalações será alocada pelo governo federal brasileiro em cotas para o mercado regulado, as quais serão adquiridas por concessionárias de distribuição. Por outro lado, em relação às novas instalações de geração, a concessionária ainda terá o direito de vender a energia produzida pelas instalações de geração. Além disso, para alterar o escopo das concessões de geração, a Lei de Renovação de Concessões de 2013, estabeleceu o novo regime tarifário que afeta significativamente o tratamento das quantias a serem investidas pelas concessionárias para melhorar e manter as usinas de geração. Devido ao fato de que a Lei de Renovação de Concessões de 2013 exige a aprovação prévia da ANEEL para investimentos feitos pelas concessionárias de geração a fim de receber compensação, a nova lei aumenta o risco de uma concessionária de geração não conseguir investir oportunamente, ou de não recuperar as quantias investidas. Espera-se que essas mudanças diminuam significativamente as margens das concessionárias de geração e afetem negativamente suas condições financeiras. Além disso, a ANEEL deve emitir futuras regulamentações para concessões de geração sob a Lei de Renovação de Concessões de 2013. Não sabemos quais serão as consequências dessas regulamentações. A Lei de Renovação de Concessões de 2013 afeta de maneira distinta as concessões de distribuição e transmissão. A principal mudança é que as quantias investidas em projetos de modernização, reformas estruturais, equipamentos e contingências serão submetidas à aprovação prévia da ANEEL. No entanto, a Lei de Renovação de Concessões de 2013 não afeta a maneira pela qual as concessionárias de transmissão e distribuição podem recuperar as quantias investidas na infraestrutura de transmissão. A Lei de Renovação de Concessões de 2013 é aplicada a todos os contratos de geração, transmissão e distribuição vigentes a partir de 1995 (e, no caso de concessões de geração, contratos celebrados antes de 2003), independentemente de o contrato conceder à concessionária o direito de renovar a concessão em seus termos originais. Por exemplo, vários de nossos contratos de concessão contêm provisões que nos permitem renovar essas concessões por 20 anos. De acordo com a Lei de Renovação de Concessões de 2013, para renovar esses contratos, teríamos que aceitar a aplicação das condições impostas pela Lei de Renovação de Concessões de 2013, sendo que o contrato de concessão seria então renovado por 30 anos, em vez de 20. Se optarmos por renovar um contrato de concessão que possui uma provisão de renovação, seríamos indenizados pelo governo brasileiro com recursos do Fundo RGR (vide Encargos Regulatórios do Setor Elétrico), em uma quantia igual à porção de nossos investimentos ainda não amortizados ou depreciados, como calculado pela ANEEL. Se uma concessionária optar por não aceitar o novo regime tarifário em relação a um contrato de concessão e, portanto, decidir não renovar o contrato, a concessão terminará ao final do prazo original, e o governo brasileiro organizará uma nova licitação para a concessão. A concessionária original pode participar da nova licitação. 33 Concessões de Geração De nossas 19 concessões de geração, temos quatro concessões de geração (Rios dos Patos, Capivari Cachoeira, Mourão e Chopim I, com capacidades instaladas de 1,8 MW, 260,0 MW, 8,2 MW e 1,8MW, respectivamente) cujos prazos expiram entre 2014 e 2015. Nossa administração determinou que a renovação dessas concessões de geração, sob os termos da Lei de Renovação de Concessões de 2013, seria desvantajosa para nosso segmento de geração. Portanto, a administração decidiu deixar que os contratos expirassem e participar das licitações para essas concessões. Sob as regras em vigor antes da promulgação da Lei Renovação de Concessões de 2013, 13 de nossas usinas de geração tiveram suas concessões prorrogadas pelas autoridades brasileiras, desde 1999, com prazo de 20 anos em cada caso, conforme regulamentação anterior. De acordo com a lei anterior, essas concessões não fizeram jus a uma segunda prorrogação. No entanto, conforme descrito acima, a Lei de Renovação de Concessões de 2013 permite a prorrogação dessas concessões por um período adicional de 30 anos, se optarmos por aceitar a aplicação do novo regime tarifário. Concessões para projetos de geração outorgadas após 2003, como o da Usina Hidrelétrica de Mauá, não são renováveis, o que significa que no vencimento do prazo de 35 anos, a nova concessão será oferecida mediante licitação. A Lei de Renovação de Concessões de 2013 não impacta as concessões de geração outorgadas após 2003. As tabelas a seguir apresentam informações sobre os prazos e as prorrogações de nossas principais concessões de geração. Usina Hidrelétrica Data inicial da concessão Primeiro vencimento Data de prorrogação Data final de vencimento Fevereiro de 1984 Fevereiro de 2014 Não sujeito a prorrogação Fevereiro de 2014 Abril de 1965 Maio de 1995 Junho de 1999 Julho de 2015 Mourão Janeiro de 1964 Janeiro de 1994 Junho de 1999 Julho de 2015 Chopim I Março de 1964 Março de 1994 Junho de 1999 Julho de 2015 Foz do Areia .......................... São Jorge................................ Maio de 1973 Dezembro de 1974 Maio de 2003 Dezembro de 2004 Janeiro de 2001 Abril de 2003 Maio de 2023 Dezembro de 2024 Apucaraninha ......................... Guaricana ............................... Outubro de 1975 Outubro de 2005 Abril de 2003 Outubro de 2025 Agosto de 1976 Agosto de 2006 Agosto de 2005 Agosto de 2026 Rio dos Patos(1) Capivari Cachoeira Chaminé ................................. Agosto de 1976 Agosto de 2006 Agosto de 2005 Segredo .................................. Novembro de 1979 Novembro de 2009 Setembro de 2009 Agosto de 2026 Novembro de 2029 Derivação do Rio Jordão ....... Novembro de 1979 Novembro de 2009 Setembro de 2009 Novembro de 2029 Salto Caxias ........................... Maio de 1980 Maio de 2010 Setembro de 2009 Maio de 2030 Cavernoso .............................. Janeiro de 1981 Janeiro de 2011 Setembro de 2009 Janeiro de 2031 Marumbi ................................ Março de 1956 Sob revisão da ANEEL Sob revisão da ANEEL Sob revisão da ANEEL Melissa................................... Maio de 2002 Indefinidamente - - Pitangui.................................. Maio de 2002 Indefinidamente - - Salto do Vau.......................... Maio de 2002 Indefinidamente - - (2) Mauá ................................... Junho de 2007 Julho de 2042 Não prorrogável - Colíder(3)................................ Janeiro de 2011 Janeiro de 2046 Não prorrogável - Cavernoso II.......................... Fevereiro de 2011 Fevereiro de 2046 Não prorrogável - ________________________ (1) A concessão do Rio dos Patos expirou em fevereiro de 2014 e não foi renovada. Até que um novo processo licitatório seja concluído com relação a essa instalação, continuaremos a operá-la de acordo com os termos e condições da Lei de Renovação de Concessões de 2013. (2) A UHE Mauá foi construída pelo Consórcio Energético Cruzeiro do Sul, em que a Copel possui uma participação de 51,0% e a Eletrosul os 49,0% restantes. (3) Início de operações previsto para 2015. 34 Usinas Termelétricas Figueira Data inicial da concessão Primeiro vencimento Data de prorrogação Data final de vencimento Março de 1969 Março de 1999 Junho de 1999 Junho de 2019 Possuímos participações em cinco outras empresas de geração. A tabela a seguir apresenta informações sobre os prazos das concessões das demais instalações de geração em que possuíamos participação em 31 de dezembro de 2013: Empreendimento Data inicial da concessão Vencimento Prorrogação Dona Francisca Energética S.A. -DFESA Julho de 1979 Agosto de 2033 Possível Outubro de 2001 Outubro de 2036 Possível Possível Usina de Geração Dona Francisca ............... Santa Clara e Fundão ...... Centrais Elétricas do Rio Jordão S.A. - ELEJOR Araucária ........................ UEG Araucária Ltda. Dezembro de 1999 Dezembro de 2029 Foz do Chopim ............... Foz do Chopim Energética Abril de 2000 Abril de 2030 Possível São Bento(1) .................... São Bento Energia Abril de 2011 ________________________ (1) GE Olho D’Água, GE Boa Vista S.A., GE Farol S.A. e GE São Bento do Norte S.A. Abril de 2046 Impossível Concessões de Transmissão De acordo com a Lei de Renovação de Concessões de 2013 e sob os termos de nossas concessões de transmissão, temos o direito de solicitar à ANEEL prorrogações de 30 anos para nossas concessões, desde que a solicitação seja feita dentro de 60 meses da data vencimento de cada contrato. Nossa concessão principal de transmissão, que corresponde a 83,4% de nossas receitas de transmissão em 2013, foi renovada de acordo com a Lei de Renovação de Concessões de 2013 e, portanto, irá expirar em dezembro de 2042. Além disso, temos três outros contratos de concessão para linhas de transmissão e subestação atualmente operacionais e que expiram em julho de 2031, março de 2038 e novembro de 2039, respectivamente, que correspondem juntos a 16,6% de nossas receitas de transmissão em 2013. De acordo com a Lei de Renovação de Concessões de 2013, cada um esses contratos podem ser prorrogados por mais 30 anos. Planejamos continuar solicitando prorrogações para todas as nossas concessões de transmissão. 35 A tabela a seguir apresenta informações sobre os prazos e a prorrogação de nossas concessões de transmissão: Data inicial da concessão Primeiro vencimento Possibilidade de prorrogação Data de vencimento esperada (ou final) Concessão principal de transmissão....................... Julho de 2001 Julho de 2015 Prorrogado Dezembro de 2042 Linha de Transmissão Bateias - Jaguariaíva .......... Agosto de 2001 Agosto de 2031 Possível Agosto de 2061 Linha de Transmissão Bateias - Pilarzinho............ Março de 2008 Março de 2038 Possível Março de 2068 Instalação de transmissão Linha de Transmissão Foz do Iguaçu - Cascavel .. Novembro de 2009 Novembro de 2039 Possível Novembro de 2069 Outubro de 2010 Outubro de 2040 Possível Outubro de 2070 ...................................................... Outubro de 2010 Outubro de 2040 Possível Outubro de 2070 Foz do Chopim – Salto Osorio(1) ........................... Agosto de 2012 Agosto de 2042 Possível Agosto de 2072 Fevereiro de 2013 Fevereiro de 2043 Possível Fevereiro de 2073 Janeiro de 2014 Janeiro de 2044 Possível Janeiro de 2074 Araraquara 2 – Taubaté (1) ..................................... Cerquilho III (1) (1) Assis – Paraguaçu Paulista II ............................. Bateias – Curitiba Norte(1) ..................................... _________________________ (1) Instalação em construção. Possuímos participações acionárias em sete outros projetos de transmissão por meio de Sociedades de Propósito Específico (SPEs). A tabela a seguir apresenta informações relacionadas aos prazos das concessões das instalações de transmissão em que detemos participações acionárias a partir de 31 de dezembro de 2013. Possibilidade de prorrogação Data de vencimento esperada (ou final) Possível Janeiro de 2072 Nova Santa Rita - Camaquã 3(1) Sociedade de Propósito Específico Costa Oeste Transmissora de Energia S.A Transmissora Sul Brasileira de Energia S.A Umuarama - Guaira(1) Caiuá Transmissora de Energia S.A Maio de 2012 Maio de 2042 Possível Maio de 2072 Marumbi Transmissora de Energia S.A. Maio de 2012 Maio de 2042 Possível Maio de 2072 Maio de 2012 Maio de 2042 Possível Maio de 2072 Maio de 2012 Maio de 2042 Possível Maio de 2072 Maio de 2012 Maio de 2042 Possível Maio de 2072 Maio de 2013 Maio de 2043 Possível Maio de 2073 (2) - - - Instalação de Transmissão Cascavel Oeste – Umuarama(1) Curitiba - Curitiba Leste (1) (1) Açailândia - Miranda II Paranaíta – Ribeirãozinho(1) Ribeirãozinho - Marimbondo II(1) Barreiras II – Pirapora II(1) Araraquara II - Bateias Integração Maranhense Transmissora de Energia S.A. Matrinchã Transmissora de Energia S.A. Guaraciaba Transmissora de Energia S.A Paranaíba Transmissora de Energia S.A Mata de Santa Genebra Transmissora S.A. Data inicial da concessão Janeiro de 2012 Primeiro vencimento Janeiro de 2042 Maio de 2012 Maio de 2042 Possível Maio de 2072 ________________________ (1) Instalação em construção. (2) A Copel venceu a licitação para essa concessão, mas o contrato de concessão ainda não foi assinado. Concessões de Distribuição Operamos nosso negócio de distribuição sob um contrato de concessão assinado em 24 de junho de 1999, que vence em 7 de julho de 2015. De acordo com a Lei de Renovação de Concessões de 2013, temos o direito de renovar essa concessão por um período adicional de 30 anos, ao aceitar uma alteração no contrato de concessão. Apesar das mudanças introduzidas pela Lei de Renovação de Concessões de 2013, concluímos que a renovação da nossa concessão de distribuição de acordo com a Lei de Renovação de Concessões de 2013 não afetaria materialmente os resultados das nossas operações. Do mesmo modo, após uma avaliação cuidadosa das condições 36 impostas pelo governo federal brasileiro para a prorrogação da nossa concessão de distribuição, resolvemos solicitar a renovação desse contrato. Entretanto, ainda não recebemos a alteração a ser proposta pelo poder concedente. Assim, não podemos garantir que seremos capazes de renovar nosso contrato de concessão de distribuição em termos favoráveis a nós. O poder concedente deve emitir sua decisão sobre esse assunto até 18 meses antes da data de vencimento da concessão. De acordo com o nosso principal contrato de distribuição, a ANEEL deveria ter respondido a nossa solicitação até o dia 7 de janeiro de 2014, mas o fato de que não recebemos uma resposta da ANEEL até essa data não impacta nossa capacidade de renovar esse contrato de acordo com a Lei de Renovação de Concessões de 2013. Concorrência Nós temos as concessões para distribuir eletricidade em substancialmente todo o Estado do Paraná e não enfrentamos concorrência das cinco empresas de eletricidade que detêm concessões para o restante do Estado. Como resultado de legislação aprovada em 2004, porém, outros fornecedores podem oferecer eletricidade a nossos consumidores livres existentes a preços menores do que os que atualmente cobramos. Entretanto, quando um consumidor cativo se torna um consumidor livre ele ainda deve pagar pelo uso de nosso sistema de distribuição. A redução na receita líquida de nosso negócio de distribuição é, portanto, compensada por redução nos custos da energia que teríamos de adquirir para vender a esses consumidores. Além disso, sob certas circunstâncias, os consumidores livres podem ter o direito de se conectar diretamente ao Sistema Interligado de Transmissão em vez de nosso sistema de distribuição. Ao contrário da escolha de um consumidor livre por outro fornecedor de energia, caso em que ele ainda precisa usar nossa rede de distribuição e consequentemente nos pagar a tarifa cabível, nossa unidade de distribuição deixa de receber tarifas de consumidores que se conectam diretamente ao Sistema Interligado de Transmissão. A migração de consumidores da rede de distribuição para a rede de transmissão resulta, portanto, em perda de receita para nosso negócio de distribuição. As empresas de transmissão e distribuição são obrigadas a permitir o uso de suas linhas e instalações auxiliares para a distribuição e transmissão de eletricidade por terceiros mediante pagamento de uma tarifa. Os consumidores livres se limitam a: consumidores existentes (aqueles ligados à rede de distribuição antes de julho de 1995) com demanda de pelo menos 3 MW suprida em níveis de tensão iguais ou superiores a 69 kV; novos consumidores (aqueles ligados à rede de distribuição depois de julho de 1995) com demanda de pelo menos 3 MW em qualquer tensão; e consumidores com demanda de pelo menos 500 kW que optem por fornecimento de energia proveniente de fontes alternativas, tais como projetos de energia eólica, pequenas centrais hidrelétricas ou projetos de biomassa. Em 31 dezembro de 2013, possuíamos 27 consumidores livres, que representam aproximadamente 7,1% de nossa receita operacional consolidada e aproximadamente 15,1% do total de eletricidade que vendemos. Em 31 de março de 2014, fechamos acordos com outros clientes livres, dos quais foram previamente nossos consumidores cativos. Os nossos contratos com Clientes Livres normalmente são por períodos de mais de dois e menos de cinco anos. Aproximadamente 0,5% dos megawatts totais vendidos sob contratos a esses consumidores vencem em 2014. Adicionalmente, em 31 de dezembro de 2013, tínhamos 38 consumidores que se qualificavam para adquirir energia como consumidores livres. Esses consumidores representaram aproximadamente 2,2% do volume total de eletricidade vendido em 2013 e aproximadamente 4,7% de nossa receita operacional de venda de energia nesse ano. 37 No negócio de geração, qualquer produtor pode obter concessão para construir ou administrar instalações termelétricas ou pequenas centrais hidrelétricas no Estado do Paraná. A legislação brasileira prevê licitação de concessões de geração para usinas hidrelétricas com capacidade superior a 30 MW. No negócio de transmissão, a legislação brasileira estabelece licitações para concessões de transmissão referentes a instalações em tensão de 230 kV ou superior que farão parte do Sistema Interligado de Transmissão. A legislação brasileira exige que todas as nossas concessões de geração, transmissão e distribuição se sujeitem a licitações ao seu término. Podemos enfrentar concorrência significativa de terceiros nas licitações para renovar tais concessões ou para concessões novas. A perda de algumas concessões poderia afetar adversamente os resultados das nossas operações. Meio Ambiente Nossas atividades de construção e operação associadas à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, à distribuição de gás natural e ao nosso negócio de telecomunicações estão sujeitas a normas ambientais federais, estaduais e municipais. Todas as nossas atividades estão sujeitas a nossa Política de Sustentabilidade e Cidadania Empresarial, que integra planejamento corporativo e gestão da sustentabilidade para otimizar nosso desempenho financeiro, social e ambiental. Renovamos nossas licenças ambientais de acordo com os procedimentos das autoridades ambientais competentes. Estamos cumprindo todos os regulamentos ambientais relevantes, e nossos projetos mais recentes (após 1986) de geração, transmissão e distribuição estão de acordo com as normas federais, estaduais e municipais. Para sanar problemas de conformidade para licenças ambientais das unidades de transmissão anteriores aos requisitos de licenciamento ambiental de 1986, a Copel e o regulador ambiental do Estado do Paraná ("Instituto Ambiental do Paraná - IAP") assinaram, em 2010, um contrato em que nos comprometíamos a concluir o processo de licenciamento ambiental em várias de nossas instalações até 2012. Concluímos esse processo para todas as nossas instalações de transmissão em 2012. Em 2013, 15 auditorias ambientais obrigatórias (Auditorias Ambientais Compulsórias - AACs) foram realizadas, uma das quais foi de usina hidrelétrica, seis de pequenas hidrelétricas, seis de linha de transmissão e duas de subestação de transmissão. Essas inspeções ambientais compulsórias são exigidas por lei como condição para a renovação das licenças ambientais. Essas inspeções também nos permitem obter uma avaliação independente das nossas políticas ambientais e do cumprimento de leis e regulamentações. As inspeções ambientais compulsórias são exigidas pela legislação como condição para a renovação das licenças de operação. Essas inspeções também nos permitiram obter avaliação independente de nossas políticas ambientais e de observância da legislação. A construção da Pequena Hidrelétrica Cavernoso II começou em abril de 2011. Em 2012, essa usina e sua respectiva linha de transmissão obtiveram licenças de operação ambiental e, em maio de 2013, a Cavernoso II recebeu uma autorização da ANEEL para dar início à sua operação comercial. Para satisfazer todos os requisitos das autoridades ambientais necessários para o licenciamento do projeto, redigimos um Plano Básico Ambiental (PBA), que consistiu de 17 programas socioambientais. No final de 2013, 14 desses programas foram concluídos. Em dezembro de 2010, recebemos as licenças de instalação necessárias para dar início à construção da Usina Hidrelétrica de Colíder. Essas licenças foram concedidas após a aprovação do Plano Ambiental Básico da Colíder, que contém 32 programas e subprogramas concebidos para evitar, mitigar e compensar quaisquer impactos ambientais e sociais negativos de cada projeto, aumentando seus impactos positivos. Durante 2013, continuamos a implementar vários desses programas do Plano Ambiental Básico da Colíder. Estamos envolvidos em programas ambientais e sociais incluindo o Programa de Educação para a Sustentabilidade e o Programa de Gestão Socioambiental de Reservatórios. 38 O Programa de Gestão Socioambiental de Reservatórios tem como objetivo melhorar a qualidade e disponibilidade das águas dos reservatórios da Copel por meio da gestão e do monitoramento dos divisores de água. Para reforçar nosso compromisso com a sustentabilidade ambiental, social e econômica, somos signatários do Pacto Global das Nações Unidas e buscamos ativamente implantar os princípios do Pacto Global em nossas atividades cotidianas e em nossa cultura corporativa. Ativo imobilizado Nossos principais bens consistem de instalações de geração e telecomunicações descritas em “Negócios Geração e Compradores de Energia”. Do valor contábil líquido do nosso imobilizado em 31 de dezembro de 2013 (incluindo obras em curso), as instalações de geração representavam 82,5%, as de telecomunicações 4,6%, a Elejor 5,9%, a Usina Termelétrica de Araucária 5,3% e as usinas eólicas representavam 1,7%. Acreditamos que nossas instalações são de modo geral adequadas para nossas necessidades atuais e apropriadas para as finalidades pretendidas. O Processo de Desapropriação Embora nos sejam outorgadas concessões do Governo Federal para construir instalações hidrelétricas, não recebemos títulos sobre as terras em que as instalações se localizarão. Para podermos construir essas instalações, é necessário desapropriar terras. As terras necessárias à implementação de uma usina hidrelétrica somente podem ser desapropriadas em conformidade com legislação específica. Geralmente negociamos com as comunidades e com os proprietários individuais que ocupam as terras, de modo a reassentar tais comunidades em outras áreas e indenizar os proprietários individuais. Nossa política de reassentamento e indenização geralmente tem resultado em solução por acordo das contendas relativas a desapropriações. Em 31 de dezembro de 2013, estimamos nosso passivo em relação à resolução dessas disputas em aproximadamente R$ 40,6 milhões. Esse montante é adicional aos valores para desapropriação incluídos nos orçamentos de cada uma de nossas instalações hidrelétricas. O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO Geral Em dezembro de 2013, o MME aprovou um plano decenal de expansão que projeta um aumento da capacidade instalada do Brasil para 183,1 GW em 2022, prevendo-se que, desse total, 65,0% serão de origem hidrelétrica, 14,2% de origem termelétrica, 1,9% serão de origem nuclear e 18,9% serão de fontes alternativas de energia tais como energia eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas. Aproximadamente 38% da capacidade de geração instalada do Brasil é de propriedade da Eletrobras (incluindo sua subsidiária integral Eletronuclear e sua participação de 50,0% em Itaipu). Por meio de suas subsidiárias, a Eletrobras também é responsável por 56% da capacidade instalada de transmissão igual ou superior a 230 kV no Brasil. Além disso, alguns Estados brasileiros controlam empresas envolvidas na geração, transmissão e distribuição de eletricidade, tais como a Companhia Energética de São Paulo – CESP, a Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG e a Copel, entre outras. Principais Autoridades Reguladoras Ministério de Minas e Energia – MME O MME é o principal agente regulador do setor elétrico e atua como órgão do governo brasileiro detentor de competências para elaboração de políticas, regulamentação e supervisão. Conselho Nacional da Política Energética - CNPE O Conselho Nacional da Política Energética ( "CNPE" ), um conselho criado em agosto de 1997, presta serviços de consultoria ao Presidente da República do Brasil em relação ao desenvolvimento e à criação de uma 39 política energética nacional. O CNPE é presidido pelo MME e é composto por seis ministros do Governo Federal e três membros escolhidos pelo Presidente do Brasil. O CNPE foi criado a fim de otimizar a utilização dos recursos energéticos no Brasil e garantir o suprimento nacional de energia elétrica. Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL O setor elétrico brasileiro é regulado pela ANEEL, uma agência reguladora federal independente. A responsabilidade principal da ANEEL é regular e supervisionar o setor elétrico de acordo com as políticas ditadas pelo MME e atuar em matérias que lhe forem delegadas pelo governo brasileiro e pelo MME. As responsabilidades da ANEEL incluem, entre outras, (i) conceder e fiscalizar as concessões de geração, transmissão e distribuição de eletricidade, incluindo a aprovação das tarifas elétricas; (ii) baixar normas para o setor elétrico; (iii) implementar e regular o uso de fontes de eletricidade, incluindo o uso da energia hidrelétrica; (iv) promover, monitorar e administrar licitações para novas concessões; (v) resolver conflitos administrativos entre entidades do setor elétrico e compradores de eletricidade; e (vi) definir os critérios e a metodologia para a fixação das tarifas de transmissão e distribuição. Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS O ONS (Operador Nacional do Sistema) é uma entidade privada sem fins lucrativos composta de concessionárias de energia elétrica atuantes na geração, transmissão e distribuição de eletricidade, além de outros participantes privados, como importadores, exportadores e consumidores livres. O papel primordial do ONS é coordenar e regular as operações de geração e transmissão no Sistema Interligado de Transmissão, sujeito a supervisão e regulamentação da ANEEL. Os objetivos e principais responsabilidades do ONS incluem, entre outros, o planejamento operacional para o setor da geração, a organização do uso do Sistema Interligado de Transmissão nacional e das interligações internacionais, a garantia de acesso para todos os participantes do setor à rede de transmissão de modo não discriminatório, a contribuição para a expansão do sistema elétrico, a apresentação de propostas ao MME sobre ampliação do Sistema Interligado de Transmissão e a formulação das normas de operação do sistema de transmissão para aprovação pela ANEEL. Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE A CCEE é uma entidade privada sem fins lucrativos sujeita a autorização, fiscalização e regulamentação por parte da ANEEL. A CCEE é responsável, entre outras atribuições, por (i) registrar todos os Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (os “CCEAR”) e registrar os contratos resultantes de ajustes de mercado e o volume de eletricidade contratado no Mercado Livre, e (ii) contabilizar e liquidar transações de curto prazo. A CCEE é composta de detentores de concessões, permissões e autorizações no setor elétrico e consumidores livres, e seu conselho de administração é composto de quatro membros indicados por esses agentes e de um membro indicado pelo MME, que será o presidente do conselho de administração. Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico - CMSE O CMSE foi criado pela Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico para monitorar as condições de serviço e recomendar medidas preventivas para garantir a adequação do fornecimento de energia, incluindo ações sobre a demanda e a contratação de reservas de energia. 40 Empresa de Pesquisa Energética - EPE Em agosto de 2004, o governo brasileiro criou a Empresa de Pesquisa Energética ("EPE"), uma empresa pública federal responsável pela condução de pesquisa e estudos estratégicos no setor da energia, incluindo as indústrias de energia elétrica, petróleo, gás natural, carvão e fontes de energia renováveis. Os estudos e pesquisas realizados pela EPE subsidiam a formulação da política energética do MME. Eletrobras A Eletrobras atua como controladora das seguintes empresas pertencentes ao Governo Federal: Companhia Hidrelétrica do São Francisco - CHESF, Furnas, Eletrosul, Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A - Eletronorte, Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica - CGTEE e Eletrobras Termonuclear S.A. - Eletronuclear. A Eletrobras administra fundos financiados por certos encargos regulamentares, assim como a comercialização da energia de Itaipu e de fontes alternativas de energia, sob o Proinfa. Histórico da Legislação do Setor A Constituição brasileira prevê que o desenvolvimento, o uso e a venda de eletricidade podem ser realizados diretamente pelo governo federal ou indiretamente através da outorga de concessões, permissões ou autorizações. Historicamente, o setor elétrico brasileiro tem sido dominado por concessionárias de geração, transmissão e distribuição controladas pelo governo federal ou pelos governos estaduais. Desde 1995, o governo brasileiro tem tomado uma série de medidas para reformar o setor elétrico brasileiro. Em linhas gerais, o objetivo dessas medidas tem sido aumentar o papel do investimento privado e eliminar as barreiras existentes ao investimento estrangeiro, com vistas a aumentar assim a concorrência e a produtividade geral no setor. Abaixo segue resumo dos principais desdobramentos no quadro regulamentar e jurídico do setor elétrico brasileiro: Em 1995: (i) a constituição federal foi alterada para permitir o investimento estrangeiro em geração de energia; (ii) a Lei de Concessões foi promulgada, exigindo que todas as concessões de serviços relacionados a energia sejam outorgadas mediante licitação, prevendo a criação de produtores independentes e consumidores livres e garantindo aos fornecedores de energia e aos consumidores livres acesso livre a todos os sistemas de distribuição e transmissão; e (iii) uma parte das participações controladoras detidas pela Eletrobras e por vários estados brasileiros em empresas de geração e distribuição foi vendida a investidores privados. Em 1998, a Lei do Setor Elétrico foi promulgada, prevendo, entre outras medidas, a criação do ONS e a indicação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (“BNDES”), um banco de desenvolvimento controlado 100% pelo Governo Brasileiro, como agente financiador do setor elétrico, especialmente para apoiar novos projetos de geração. Em 2001, o Brasil sofreu uma séria crise energética que perdurou até o fim de fevereiro de 2002. Durante esse período, o governo brasileiro implementou um programa de racionamento do consumo de energia nas regiões mais adversamente afetadas, ou seja, o Sudeste, o Centro-Oeste e o Nordeste do Brasil. Em abril de 2002, o governo brasileiro implementou pela primeira vez um reajuste tarifário extraordinário para compensar as perdas sofridas pelos fornecedores de energia em razão do período de racionamento. Em 2004, o governo brasileiro promulgou a Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico, em um esforço para novamente reestruturar o setor elétrico com o objetivo de proporcionar aos consumidores um fornecimento de eletricidade estável a preços razoáveis. Em 2012, o governo brasileiro promulgou duas Medidas Provisórias que trouxeram mudanças importantes para a estrutura regulatória do setor elétrico brasileiro: (i) Medida Provisória Nº 577, de 29 de agosto de 2012 (convertida na Lei 12.767, de 27 de dezembro de 2012); e (ii) Medida Provisória 41 Nº 579, de 11 de setembro de 2012 (convertida na Lei de Renovação de Concessões de 2013). A Medida Provisória Nº 577 estabeleceu a obrigação do poder concedente de prestar serviços de eletricidade caso uma concessão termine, bem como as novas regras de intervenção pelo poder concedente em concessões de eletricidade para garantir um desempenho adequado dos serviços de utilidade pública. A Lei de Renovação de Concessões de 2013 estabeleceu novas regras que mudaram a capacidade das concessionárias de renovar contratos de concessão. De acordo com essa Lei, as concessionárias de distribuição e geração podem renovar seus contratos de concessão vigentes a partir de 1995 e as concessionárias de transmissão podem renovar seus contratos de concessão vigentes antes e a partir de 1995 por um período adicional de 30 anos, contanto que as concessionárias concordem em alterar os contratos de concessão para refletir o novo regime tarifário a ser estabelecido pela ANEEL. Concessões As companhias ou consórcios que desejam construir ou operar instalações de geração, transmissão ou distribuição de eletricidade no Brasil devem participar de licitações ou requerer ao MME ou à ANEEL uma concessão, permissão ou autorização, conforme o caso. As concessões dão direito a gerar, transmitir ou distribuir eletricidade dentro de área de concessão específica por período determinado. Esse período é de 35 anos para concessões de geração outorgadas após 2003 e de 30 anos para novas concessões de transmissão ou distribuição. De acordo com a Lei de Renovação de Concessões de 2013, as concessionárias de geração e distribuição podem renovar seus contratos de concessão vigentes a partir de 1995 e as concessionárias de transmissão podem renovar seus contratos de concessão vigentes antes e a partir de 1995 por um período adicional de 30 anos, contanto que as concessionárias concordem em alterar os contratos de concessão para refletir os novos termos e condições estabelecidos pela lei. A Lei de Renovação de Concessões de 2013 não afeta as concessões de geração outorgadas após 2003, pois não são renováveis. A Lei de Concessões estabelece, entre outras disposições, as condições que a concessionária deve observar na prestação de serviços de eletricidade, os direitos do consumidor e os direitos e as obrigações da concessionária e do poder concedente. A concessionária deve cumprir, além da Lei de Concessões, os regulamentos gerais que regem o setor elétrico. As principais disposições da Lei de Concessões e dos regulamentos associados da ANEEL são resumidas abaixo: Serviço adequado. A concessionária deve prestar serviço adequado a todos os consumidores sob sua concessão e deve manter certos padrões relativos a regularidade, continuidade, eficiência, segurança e acessibilidade. Uso de terra. A concessionária pode usar terras públicas ou requerer que o poder concedente desaproprie terras particulares necessárias em benefício da concessionária. Nesse último caso, a concessionária deve indenizar os proprietários particulares afetados. Responsabilidade objetiva. A concessionária é objetivamente responsável por todos os danos resultantes da prestação de seus serviços. Mudanças no controle acionário. O poder concedente precisa aprovar qualquer mudança direta ou indireta no controle acionário da concessionária. Intervenção pelo poder concedente. O poder concedente pode intervir na concessão, por meio da ANEEL, para garantir a prestação adequada dos serviços, assim como o pleno cumprimento das disposições contratuais e regulamentares aplicáveis. Uma vez que a ANEEL determine a intervenção, limitada a um ano, mas prorrogável por mais dois anos, o poder concedente deverá nomear um terceiro para administrar a concessão. Dentro de 30 dias da determinação da intervenção, o representante do poder concedente deve dar início a processo administrativo em que a concessionária terá o direito de contestar a intervenção. O processo administrativo deve ser concluído em um ano. Os acionistas da concessionária sob intervenção devem encaminhar à ANEEL, no prazo de 60 dias a partir da determinação da intervenção, um plano de recuperação e correção. Se a ANEEL aprovar esse plano, a intervenção é encerrada. Se a ANEEL não aprovar o plano, o poder concedente poderá: (i) declarar o cancelamento da concessão; (ii) determinar a cisão, incorporação, fusão ou transformação da concessionária, incorporação de uma controlada ou 42 cessão de cotas/ações a terceiros; (iii) determinar a mudança de controle da concessionária; (iv) determinar o aumento de capital da concessionária; ou (v) determinar a incorporação de uma sociedade de propósito específico. Extinção da concessão. A extinção do contrato de concessão pode ocorrer por meio de encampação e/ou caducidade. A encampação é a extinção prematura de uma concessão por motivo de interesse público. As encampações devem ser aprovadas especificamente por lei ou decreto. A caducidade deve ser declarada pelo poder concedente depois que a ANEEL ou o MME tiverem determinado, em instância administrativa final, que a concessionária, entre outras hipóteses, (i) deixou de prestar serviços adequados ou de cumprir as leis e os regulamentos aplicáveis, (ii) perdeu a capacidade técnica, financeira ou econômica de prestar serviços adequados, ou (iii) não cumpriu as penalidades impostas pelo poder concedente. A concessionária pode contestar judicialmente qualquer encampação ou declaração de caducidade. Um contrato de concessão também pode ser extinto (i) por acordo mútuo entre as partes, (ii) por falência ou dissolução da concessionária, ou (iii) por decisão judicial final transitada em julgado em ação impetrada pela concessionária. Quando um contrato de concessão é extinto, todos os ativos, direitos e privilégios relacionados de modo relevante com a prestação dos serviços de eletricidade são revertidos para o governo brasileiro. Em razão da extinção, a concessionária faz jus a indenização por seus investimentos em ativos não totalmente amortizados ou depreciados, deduzidos todos os montantes referentes a multas e danos devidos pela concessionária. Vencimento. Quando vence o prazo da concessão, todos os ativos, direitos e privilégios relacionados de modo relevante com a prestação dos serviços de eletricidade são revertidos para o governo brasileiro. Ao término da concessão, a concessionária faz jus a indenização por seus investimentos em ativos não totalmente amortizados ou depreciados no momento do vencimento. Penalidades. Os regulamentos da ANEEL regem a imposição de sanções contra participantes do setor elétrico e determinam as penalidades apropriadas com base na natureza e importância da infração (incluindo avisos, multas, suspensão temporária do direito de participar de licitações de novas concessões, de licenças e de autorizações e declaração de caducidade). Para cada infração, as multas podem ser de até 2% da receita da concessionária (líquida de ICMS e ISS) no período de 12 meses anterior à notificação da penalidade. Algumas infrações que podem resultar em multas dizem respeito à omissão do agente em requerer a aprovação da ANEEL para certos atos, incluindo: (i) assinatura de certos contratos entre partes relacionadas; (ii) venda ou cessão dos ativos relacionados a serviços prestados, assim como constituição de qualquer ônus (incluindo garantia, fiança, aval, penhor e hipoteca) sobre eles ou quaisquer outros ativos relacionados à concessão ou às receitas dos serviços de eletricidade; (iii) mudanças no controle acionário do detentor da autorização ou concessão; e (iv) certas mudanças no estatuto social. No caso de contratos entre partes relacionadas submetidos à aprovação da ANEEL, a ANEEL pode buscar impor restrições aos termos e condições desses contratos e, em circunstâncias extremas, exigir que o contrato seja rescindido. A Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico A Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico introduziu mudanças relevantes na regulamentação do setor elétrico, com vistas a (i) fornecer incentivos para que entidades públicas e privadas construam e mantenham empreendimentos de geração e (ii) garantir o fornecimento de energia no Brasil a baixas tarifas por meio de processo de licitação pública de eletricidade. Os principais pontos da Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico incluem: A garantia de existência de dois mercados: (i) o mercado regulado, um mercado mais estável em termos de oferta de energia; e (ii) um mercado destinado especificamente a certos participantes (consumidores livres e empresas de comercialização, por exemplo), chamado de mercado livre, que permite certo grau de competição em relação ao mercado regulado. 43 Restrições a determinadas atividades de distribuição, incluindo a exigência de que os distribuidores se concentrem em seu core business de atividades de distribuição para oferecer serviços mais eficientes e confiáveis aos consumidores cativos. Extinção do auto-suprimento (self-dealing) por meio de incentivo para os distribuidores à compra de eletricidade pelos menores preços disponíveis em vez da compra de eletricidade fornecida por partes relacionadas. Respeito aos contratos firmados anteriormente à Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico, para assegurar estabilidade regulamentar às transações realizadas antes de sua promulgação. A Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico excluiu a Eletrobras e suas subsidiárias do Plano Nacional de Privatização, que foi criado pelo governo brasileiro em 1990 para promover a privatização de companhias estatais. Para concessionárias de instalações de geração existentes, a Lei de Renovação das Concessões de 2013 altera a natureza dos contratos de concessão. Anteriormente, uma concessionária de geração detinha o direito de vender a energia gerada pelas instalações sob a sua concessão para obter lucro. Já as concessões de geração para as instalações de geração existentes (inclusive aquelas renovadas de acordo com a Lei de Renovação das Concessões de 2013) não concederão às concessionárias o direito de vender a energia gerada por essas instalações. Em vez disso, essas concessões somente abrangerão a operação e a manutenção das instalações de geração. A energia gerada por essas instalações será alocada pelo governo federal brasileiro em cotas para o mercado regulado, para ser adquirida por concessionárias de distribuição. Para novas instalações de geração, a concessionária terá o direito de vender a energia produzida pela instalação. Ambiente Paralelo de Comercialização de Energia Elétrica Sob a Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico, a compra e venda de eletricidade são realizadas em dois segmentos distintos: (i) o mercado regulado, no qual ocorrerá a compra pelas concessionárias de distribuição de toda a energia necessária ao suprimento de seus clientes por meio de leilões e (ii) o mercado livre, no qual se dará a compra de eletricidade por entidades não reguladas (como consumidores livres e comercializadores de energia). No entanto, eletricidade proveniente dos casos a seguir estão sujeitas a regras específicas, diferentes das regras aplicadas ao mercado livre e ao mercado regulado: (i) projetos de geração de baixa capacidade localizados próximos aos pontos de consumo (como certas usinas de co-geração e pequenas centrais hidrelétricas), (ii) usinas registradas no Proinfa, uma iniciativa do governo brasileiro para criar incentivos ao desenvolvimento de fontes alternativas de energia, tais como energia eólica, pequenas centrais hidrelétricas e biomassa, (iii) Itaipu, (iv) Angra 1 e 2 a partir de 2013 e (v) contratos de concessão de geração prorrogados ou sujeitos a nova licitação de acordo com a Lei de Renovação de Concessões de 2013. A eletricidade gerada por Itaipu continuará a ser vendida pela Eletrobras às concessionárias de distribuição que operam nas áreas Sul-Sudeste-Centro-Oeste do Sistema Interligado de Transmissão. As tarifas de comercialização da eletricidade gerada em Itaipu são expressas em dólares americanos e estabelecidas de acordo com um tratado entre o Brasil e o Paraguai. Assim, as tarifas de Itaipu aumentam ou diminuem conforme a variação da taxa de câmbio entre o real e o dólar. As variações no preço da energia gerada em Itaipu, entretanto, estão sujeitas ao mecanismo de recuperação de custos da Parcela A discutido abaixo em “—Tarifas de Distribuição”. A partir de janeiro de 2013, a energia gerada pelas usinas nucleares Angra 1 e 2 começou a ser vendida pela Eletronuclear à concessionárias de distribuição por tarifa calculada pela ANEEL. A Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico não afeta contratos bilaterais celebrados antes de 2004. 44 O Mercado Regulado No mercado regulado, as concessionárias de distribuição devem comprar a demanda projetada de energia para seus consumidores cativos por meio de licitações públicas no mercado regulado. Os leilões são administrados pela ANEEL, diretamente ou por meio da CCEE, sob certas diretrizes emitidas pelo MME. As compras de eletricidade são realizadas mediante dois tipos de contratos bilaterais: Contratos de Quantidade de Energia e Contratos de Disponibilidade de Energia. Num Contrato de Quantidade de Energia, o gerador compromete-se a suprir determinado montante de eletricidade e assume o risco de o suprimento de eletricidade ser afetado adversamente por condições hidrológicas e níveis baixos em reservatórios, entre outras condições que possam interromper o suprimento de energia, caso em que o gerador deverá adquirir essa energia de outras fontes para cumprir suas obrigações de suprimento. Num Contrato de Disponibilidade de Energia, o gerador compromete-se a disponibilizar certa capacidade ao mercado regulado. Nesse caso, a receita do gerador é garantida, e os distribuidores correm o risco de escassez no suprimento. A estimativa de demanda dos distribuidores é o principal fator da determinação do volume de eletricidade que o sistema como um todo contratará. Os distribuidores são obrigados a adquirir 100% de suas necessidades de eletricidade projetadas. Discrepâncias entre a demanda efetiva e a demanda projetada podem resultar em penalidades aos distribuidores. No caso de subcontratação, os distribuidores são penalizados diretamente em valor que aumenta à medida que a diferença entre a demanda contratada e a demanda efetiva aumenta. Os distribuidores que subcontratam também devem pagar para suprir sua demanda comprando energia no mercado spot. No caso de supercontratação, quando o volume contratado fica entre 100% e 105% da demanda efetiva, os distribuidores não são penalizados e os custos adicionais são compensados por meio de aumentos nas tarifas aos consumidores. Quando o volume contratado é superior a 105% da demanda efetiva, os distribuidores devem vender energia no mercado spot. Se o preço contratual for mais baixo que o preço atual no mercado spot, os distribuidores vendem seu excesso de energia com lucro. Por outro lado, se o preço contratual for mais alto que o preço no mercado spot, os distribuidores vendem sua energia em excesso com prejuízo. Quanto à outorga de novas concessões, os regulamentos recentemente promulgados exigem que as propostas submetidas nas licitações para novas instalações de geração hidrelétrica incluam, entre outros itens, a porcentagem mínima de eletricidade a ser fornecida em leilões no mercado regulado. Concessões para novos projetos de geração, como o de Mauá e Colíder, em nosso caso, não são renováveis, o que significa que em seu vencimento a concessionária deverá participar novamente de licitação. O Mercado Livre O mercado livre cobre transações entre concessionárias de geração, Produtoras Independentes de Energia PIEs, autogeradores, comercializadores de energia, exportadores e importadores de eletricidade e consumidores livres. O mercado livre também cobre contratos bilaterais existentes entre geradores e distribuidores assinados sob o modelo antigo do setor elétrico, até seu vencimento. Após o vencimento, esses contratos deverão ser realizados sob as diretrizes da Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico. Consumidores com direito a escolher seu fornecedor só podem fazê-lo após o vencimento de seus contratos com os distribuidores locais e com aviso prévio ou, no caso de contrato sem data de vencimento, com aviso prévio de 15 dias em relação à data em que o distribuidor deve informar o MME sobre sua demanda anual de eletricidade estimada. Nesse último caso, o contrato só será rescindido no ano seguinte. Após ter optado pelo mercado livre, o consumidor só pode retornar ao sistema regulado depois de fornecer aviso prévio de cinco anos ao distribuidor de sua região, mas o distribuidor pode reduzir esse prazo como lhe convier. Esse longo período de aviso visa assegurar que, se necessário, o distribuidor possa adquirir energia adicional em leilões no mercado regulado sem impor custos extras ao mercado cativo. Os geradores privados podem vender energia diretamente a consumidores livres. Os geradores estatais podem vender eletricidade diretamente a consumidores livres, mas são obrigados a fazê-lo somente por meio de 45 leilões privados realizados por eles exclusivamente para consumidores livres ou realizados pelos consumidores livres. Regulamentação da Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico e outras regras promulgadas Um decreto de julho de 2004 regulamentou a compra e venda de eletricidade no mercado regulado e no mercado livre, assim como a outorga de autorizações e concessões para projetos de geração de eletricidade. Esse decreto inclui, entre outros itens, regras relativas a procedimentos de leilão, à forma dos contratos de compra de energia e ao mecanismo de repasse de custos aos consumidores finais. Esses regulamentos estabelecem diretrizes sob as quais os agentes que adquirem eletricidade devem contratar sua demanda de eletricidade. Os agentes que comercializam eletricidade devem comprovar que a energia a ser vendida provém de instalações de geração existentes ou planejadas. Os agentes que não cumprirem essas exigências estão sujeitos a penalidades impostas pela ANEEL. Esses regulamentos também exigem que as companhias de distribuição contratem 100% de suas necessidades de energia primordialmente por meio de leilões públicos. Além desses leilões, as companhias de distribuição podem adquirir montantes limitados (até 10% de sua demanda) de: (i) companhias de geração conectadas diretamente à companhia de distribuição (exceto usinas hidrelétricas com capacidade superior a 30 MW e certas usinas termelétricas), (ii) empreendimentos de geração de eletricidade participantes da fase inicial do Proinfa, (iii) Itaipu e (iv) cotas desses contratos de concessão de geração prorrogados ou sujeitos a nova licitação, de acordo com a Lei de Renovação de Concessões de 2013. O MME estabelece o montante total de energia a ser contratado no mercado regulado, o número e tipo de empreendimentos de geração que serão leiloados a cada ano. Todas as companhias de geração, distribuição e comercialização de eletricidade, todos os produtores independentes de energia e os consumidores livres são obrigados a notificar a MME, até 1º de agosto de cada ano, quanto a sua demanda ou geração estimada de eletricidade, conforme o caso, para cada um dos cinco anos subsequentes. Antes de cada leilão de eletricidade, as companhias de distribuição são também obrigadas a notificar a MME quanto aos volumes de eletricidade que pretendem contratar no leilão. Além disso, as companhias de distribuição são obrigadas a especificar a parcela do volume contratado que pretendem usar para suprir consumidores livres potenciais. Leilões no Mercado Regulado Os leilões de eletricidade para projetos novos de geração são realizados (i) no quinto ano antes da data de fornecimento inicial de eletricidade (“Leilões A-5”) e (ii) no terceiro ano antes da entrada em operação comercial (“Leilões A-3”). Os geradores de energia existentes fazem leilões (i) no ano anterior à data de fornecimento inicial (“Leilões A-1”) e (ii) até quatro meses antes da data de fornecimento (chamados de “Ajustes de Mercado”). Geradores de energia nova e existente podem participar dos leilões de reserva de energia desde que aumentem a capacidade do sistema elétrico ou que não tenham começado a operar comercialmente até janeiro de 2008. Convites para participação nos leilões são preparados pela ANEEL conforme as diretrizes estabelecidas pelo MME, incluindo a exigência de que o menor lance será vencedor do leilão. Cada companhia de geração que participa do leilão firma contrato de compra e venda de eletricidade com cada companhia de distribuição, na proporção da demanda estimada de eletricidade de cada companhia de distribuição, exceto nos leilões de ajuste de mercado e reserva de energia. Os contratos para Leilões A-5 e A-3 têm prazo de 15 a 30 anos, e os contratos para Leilões A-1 têm prazo de 5 a 15 anos. Contratos resultantes de Leilões de Ajuste de mercado têm prazo limitado a dois anos. Os contratos de energia de reserva estão limitados a 35 anos. A quantidade de energia contratada de instalações existentes de geração pode ser reduzida por três razões: (i) compensação pela saída de consumidores cativos que se tornam consumidores livres; (ii) compensação de 46 desvios em relação às projeções estimadas de mercado (até 4% ao ano do volume contratado anual, com início dois anos depois da estimativa da demanda inicial de eletricidade); e (iii) ajustes no volume de eletricidade estabelecido em contratos bilaterais celebrados antes da promulgação da Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico. Entretanto, no que diz respeito ao item (i) acima, a redução nas receitas líquidas registrada quando um consumidor cativo se torna um consumidor livre é compensada pelo valor adicional que os consumidores livres devem pagar pelo uso de nosso sistema de distribuição. Entretanto, os consumidores livres podem se desconectar de nosso sistema de distribuição (deixando, portanto, de pagar nossa tarifa de distribuição) se optarem por se conectar diretamente ao Sistema Interligado de Transmissão ou se gerarem energia para consumo próprio e a transportarem sem usar nosso sistema de distribuição. Como os consumidores livres que se conectam diretamente ao Sistema Interligado de Transmissão deixam de nos pagar a tarifa de distribuição, podemos não ser capazes de recuperar totalmente essa perda de receita. Desde 2004, a CCEE realizou 15 leilões de energia de novos projetos de geração, dez leilões de energia de instalações de geração existentes, quatro leilões de reservas de energia para aumentar a segurança do fornecimento e 15 leilões de ajuste de mercado. No máximo até 1º de agosto de cada ano, os geradores e distribuidores apresentam sua geração ou demanda de eletricidade estimada para os cinco anos subsequentes. Com base nessas informações, o MME estabelece o volume total de eletricidade a ser negociado no leilão e determina as companhias de geração que dele participarão. O leilão é realizado eletronicamente em duas fases. Ao fim do leilão (exceto no caso de leilão de energia de reserva), geradores e distribuidores firmam o CCEAR, determinando o preço e o volume da energia negociada no leilão. O preço é corrigido anualmente com base nas variações de preços publicadas pelo IPCA. Os distribuidores fornecem garantias financeiras aos geradores (principalmente contas a receber pelo serviço de distribuição) para garantir suas obrigações de pagamento previstas nos CCEARs. Também ao fim do leilão, as concessionárias de geração e a CCEE firmam o Contrato de Energia de Reserva, determinando o preço e o volume da energia negociada no leilão. Os distribuidores, consumidores livres e autoprodutores firmam então o Contrato de uso da Energia de Reserva (o "CONUER") com a CCEE, para estabelecer os termos de uso da energia de reserva. Os consumidores de energia de reserva fornecem garantias financeiras à CCEE para garantir suas obrigações de pagamento sob o CONUER. Valor Anual de Referência A regulamentação brasileira estabelece um mecanismo (“Valor Anual de Referência”) que limita os custos que podem ser repassados aos consumidores finais. O Valor Anual de Referência corresponde à média ponderada dos preços de eletricidade nos leilões A-5 e A-3 (exceto leilões de energia alternativa), calculados para todas as companhias de distribuição. A regulamentação estabelece as seguintes limitações permanentes à capacidade de repasse de custos aos consumidores pelas companhias de distribuição: (i) nenhum repasse de custos de aquisição de energia que exceda 105% da demanda efetiva; (ii) repasse limitado de custos de aquisição de eletricidade em Leilão A-3, se o volume da energia adquirida exceder 2% do volume de eletricidade contratado em Leilões A-5; e (iii) se o volume contratado de instalações existentes de geração sofrer queda superior a 4%, novos contratos de energia de novas instalações de geração estão autorizados a realizar repasse limitado. O MME estabelece o preço máximo de aquisição para energia gerada por usinas existentes. Se os distribuidores não cumprirem a obrigação de contratar toda sua demanda, o repasse de custos da energia adquirida no mercado de curto prazo é o menor entre o preço spot e o Valor Anual de Referência. Convenção de Comercialização de Energia Elétrica A Convenção de Comercialização de Energia Elétrica regula a organização e o funcionamento da CCEE e define, entre outras disposições, (i) os direitos e as obrigações dos agentes da CCEE, (ii) as penalidades a serem impostas a agentes inadimplentes, (iii) os meios de solução de controvérsias, (iv) normas de comercialização nos mercados regulado e livre e (v) o processo de contabilidade e liquidação de transações de curto prazo. 47 Atividades Restritas dos Distribuidores Não é permitido às concessionárias de distribuição no Sistema Interligado de Transmissão (i) desenvolver atividades relacionadas à geração e à transmissão de energia elétrica, (ii) vender eletricidade a consumidores livres, exceto aos situados em sua área de concessão e sob as mesmas condições e tarifas aplicáveis a consumidores cativos, (iii) manter, direta ou indiretamente, quaisquer participações em qualquer outra companhia, sociedade anônima, ou consórcio, ou (iv) desenvolver atividades não relacionadas a suas concessões, exceto as permitidas por lei ou pelo contrato de concessão pertinente. As concessionárias de geração não podem manter participações acima de 10% em nenhuma concessionária de distribuição. Eliminação do “Self-Dealing” Como a compra de eletricidade para consumidores cativos se dará por meio de leilões no mercado regulado, o chamado “self-dealing” (pelo qual as concessionárias de distribuição podiam adquirir até 30,0% de sua demanda de energia elétrica por meio de autoprodução ou de companhias afiliadas) não é mais permitido. Questionamentos sobre a constitucionalidade da Lei de Renovação de Concessão 2013 A Lei da Renovação das Concessões de 2013 está sendo contestada perante o Supremo Tribunal Federal pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria - CNTI. Como este processo está em seus estágios iniciais, não é possível prever se a Lei da Renovação das Concessões de 2013 permanecerá válida no futuro. Enquanto o Supremo Tribunal Federal está analisando a lei, suas disposições permanecerão em pleno vigor e efeito. Impugnação da Constitucionalidade da Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico A constitucionalidade da Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico está atualmente sendo contestada perante o Supremo Tribunal Federal. O governo brasileiro pleiteou a extinção das ações, alegando que os argumentos constitucionais eram questionáveis uma vez que diziam respeito a uma medida provisória já convertida em lei. Até o momento, o STF ainda não chegou a uma deliberação final, e não sabemos quando isso pode acontecer. Enquanto o Tribunal analisa a lei, suas disposições permanecem em vigor. Independentemente da decisão final do Supremo Tribunal Federal, espera-se que permaneçam em pleno vigor certas partes da Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico referentes a restrições sobre atividades dos distribuidores não relacionadas à distribuição de energia, incluindo a venda de energia pelos distribuidores a consumidores livres e a eliminação do self-dealing. Tarifas pelo Uso dos Sistemas de Distribuição e Transmissão A ANEEL regula o acesso aos sistemas de distribuição e transmissão e estabelece tarifas pelo uso desses sistemas. As tarifas são (i) encargos pelo uso da rede, que são encargos pelo uso das redes locais de propriedade das concessionárias de distribuição (“TUSD”), e (ii) tarifa pelo uso do sistema de transmissão, que compreende o Sistema Interligado de Transmissão e suas instalações auxiliares (“TUST”). TUSD Os usuários dos sistemas de distribuição pagam às concessionárias de distribuição uma tarifa conhecida como TUSD (Tarifa pelo Uso do Sistema de Distribuição). A TUSD é dividida em duas partes: uma relativa à potência contratada em R$/kW e outra relativa aos encargos regulatórios em R$/kWh. O montante a ser pago pelos usuários do sistema de distribuição é calculado multiplicando-se a potência máxima contratada com a concessionária de distribuição para cada ponto de conexão pela tarifa em R$/kW, mais o produto do consumo de energia pela tarifa em R$/kWh, mensalmente. Em relação aos consumidores cativos, a TUSD é parte da tarifa de fornecimento que é calculada com base na tensão usada por cada consumidor. 48 TUST A TUST (Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão) é paga pelas concessionárias de distribuição e de geração e pelos consumidores livres às concessionárias de transmissão pelo uso do Sistema Interligado de Transmissão (o sistema elétrico de transmissão com tensão igual ou superior a 230 kV). Essa tarifa é revista anualmente de acordo com (i) a localização do usuário do Sistema Interligado de Transmissão e (ii) as receitas anuais que as concessionárias de transmissão são autorizadas a receber pelo uso de seus ativos no Sistema Interligado de Transmissão. O ONS, entidade que representa todas as concessionárias de transmissão que têm ativos no Sistema Interligado de Transmissão, coordena o pagamento das tarifas de transmissão a essas concessionárias. Os usuários do Sistema Interligado de Transmissão assinaram contratos com o ONS que lhes permitem usar a rede de transmissão mediante o pagamento da TUST. Tarifas de Distribuição As tarifas de distribuição a consumidores finais (incluindo a TUSD) estão sujeitas a revisão pela ANEEL, que possui autoridade para reajustar e rever tarifas em resposta a mudanças nos custos de aquisição de energia e nas condições de mercado. Ao reajustar tarifas de distribuição, a ANEEL divide os custos das concessionárias de distribuição entre (i) custos que estão fora do controle das concessionárias (“custos da Parcela A”) e (ii) custos que estão sob o controle das concessionárias (“custos da Parcela B”). A fórmula de reajuste tarifário da ANEEL trata essas duas categorias de maneira diferente. Os custos da Parcela A incluem, entre outros, os seguintes: os custos da eletricidade adquirida pela concessionária para suprir consumidores cativos, de acordo com o modelo regulatório vigente; encargos de conexão e uso dos sistemas de transmissão e distribuição; e encargos regulamentares setoriais. Os custos da Parcela B incluem, entre outros, os seguintes: um componente projetado para compensar o distribuidor pelo investimento nos ativos da concessão; custos de depreciação; e um componente projetado para compensar o distribuidor por seus custos operacionais e de manutenção. O contrato de concessão de cada companhia de distribuição também prevê um reajuste anual de tarifas. Geralmente, os custos da Parcela A são repassados integralmente aos consumidores. Os custos da Parcela B, entretanto, são apenas corrigidos pela inflação com base no índice IGP-M, menos o fator X. As concessionárias de distribuição de eletricidade também fazem jus a uma revisão periódica a cada quatro ou cinco anos. Essas revisões visam (i) assegurar receitas necessárias para cobrir custos operacionais eficientes da Parcela B e compensação adequada para investimentos considerados essenciais para os serviços no âmbito da concessão de cada concessionária e (ii) determinar o Fator X. O fator X de cada concessionária de distribuição é calculado com base nos componentes a seguir: P, baseado na produtividade da concessionária, que é medida em termos de aumento nos ativos (quilômetros de rede de energia), volume total de energia vendido e no número de consumidores finais para os quais a energia é vendida; 49 T, baseado na trajetória dos custos operacionais da concessionária, medido como a diferença entre os custos padrão estabelecidos pela ANEEL e os custos operacionais efetivos da concessionária; e Q, baseado em indicadores de meta de qualidade que medem a interrupção no fornecimento de energia para consumidores finais. Além disso, as concessionárias de distribuição fazem jus a uma revisão extraordinária de suas tarifas, conforme o caso, para assegurar o seu equilíbrio financeiro e compensar custos imprevisíveis, incluindo tributos, que alterem significativamente sua estrutura de custos. Revisões extraordinárias foram concedidas (i) em junho de 1999, para compensar os custos maiores da eletricidade adquirida de Itaipu em razão da desvalorização do real frente ao dólar, (ii) em 2000, para compensar o aumento da COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) de 2% para 3%, (iii) em dezembro de 2001, para compensar as perdas causadas pelo Programa de Racionamento e (iv) em janeiro de 2013, devido à promulgação da Lei de Renovação de Concessões de 2013. Desde outubro de 2004, na data de seu reajuste anual ou revisão periódica subsequente, o que ocorrer antes, as companhias de distribuição têm sido obrigadas a celebrar contratos separados para conexão e uso do sistema de distribuição e para a venda de eletricidade a seus consumidores potencialmente livres. Incentivos Em 2000, um decreto federal criou o Programa Prioritário de Termoeletricidade (o “PPT”) para diversificar a matriz energética brasileira e reduzir sua grande dependência em relação a usinas hidrelétricas. Os incentivos concedidos às usinas termelétricas incluídas no PPT são: (i) garantia de fornecimento de gás por 20 anos, de acordo com regulamentação do MME, (ii) garantia de que os custos relativos à aquisição da eletricidade gerada por usinas termelétricas sejam repassados aos consumidores por meio das tarifas até o limite do valor normativo fixado pela ANEEL e (iii) garantia de acesso ao programa especial de financiamento do BNDES para o setor elétrico. Em 2002, o governo brasileiro estabeleceu o Proinfa para estimular o desenvolvimento de fontes alternativas de energia. Por meio do Proinfa, a Eletrobras deverá adquirir a energia gerada por essas fontes alternativas por um período de 20 anos. O Proinfa se limita em seu estágio inicial a uma capacidade contratada total de 3.300 MW. Em sua segunda fase, que deverá ter início quando a capacidade de 3.300 MW for atingida, o Proinfa pretende adquirir de fontes alternativas energia equivalente a 10% do consumo de energia elétrica anual do Brasil. A primeira fase do Proinfa começou em 2004. Encargos Regulatórios do Setor Elétrico Compensação de ICMS a Estados e Municípios De 1º de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2012, as concessionárias de distribuição foram obrigadas a pagar uma taxa de 0,3% de suas receitas operacionais anuais, que foi transferida a certos estados e municípios a título de compensação por perda de receitas fiscais resultantes da conexão desses estados e municípios ao Sistema Interligado de Transmissão, devido ao fato de que não recebem mais energia de fontes locais. Esses recursos devem ser usados por estados e municípios para aumentar o acesso à eletricidade, financiar projetos sociais e ambientais, conduzir pesquisa e desenvolvimento e apoiar iniciativas de eficiência energética. EER O Encargo de Energia de Reserva (o “EER”) é um encargo regulamentar destinado a levantar fundos para reservas energéticas contratadas por meio da CCEE. Essas reservas energéticas, que são obrigatórias, foram criadas para tentar garantir fornecimento de energia suficiente ao Sistema Interligado de Transmissão. O EER deve ser cobrado de todos os consumidores finais do Sistema Interligado de Transmissão. A partir de 2010, esse encargo tem sido cobrado mensalmente. 50 Fundo RGR Em certas circunstâncias, as companhias de eletricidade são ressarcidas por alguns ativos vinculados a uma concessão se a concessão é revogada ou não é renovada. Em 1971, o Congresso Brasileiro criou um fundo de reserva destinado a prover tais ressarcimentos (“Fundo RGR”). Em fevereiro de 1999, a ANEEL estabeleceu uma taxa exigindo que as companhias de eletricidade do setor público façam contribuições mensais ao Fundo RGR com alíquota anual igual a 2,5% dos ativos fixos em serviço da companhia, sem exceder 3% das receitas operacionais totais em qualquer ano. Desde a promulgação da Lei de Renovação das Concessões de 2013, o Fundo RGR tem sido usado para financiar a compensação advinda do término das concessões que não foram renovadas. A Lei de Renovação das Concessões de 2013 também permitiu que os recursos do Fundo RGF fossem transferidos ao CDE. De acordo com a Lei de Renovação de Concessões de 2013, a partir de 1º de janeiro de 2013, os contratos de concessão das concessionárias de (i) distribuição; (ii) transmissão cuja licitação tenha ocorrido após 12 de setembro de 2012; e (iii) transmissão e geração cujo contrato de concessão tenha sido renovado ou cujas instalações tenham sido submetidas a nova licitação, não são mais obrigados a pagar a taxa anual de RGR. Fundo UBP Os Produtores Independentes de Energia – PIEs, que aproveitam recursos hidrológicos (exceto pequenas usinas hidrelétricas) são obrigados a fazer contribuições ao Fundo de Uso de Bem Público (o “Fundo UBP”) de acordo com as normas da licitação para obtenção de concessão correspondente. A Eletrobras recebe os pagamentos ao Fundo UBP em conta específica. CDE Em 2002, o governo brasileiro instituiu a Conta de Desenvolvimento Energético (a “CDE”), que é suprida por (i) pagamentos anuais por parte das concessionárias pelo uso de bens públicos, (ii) penalidades e multas impostas pela ANEEL, (iii) taxas anuais pagas pelos agentes que comercializam energia para consumidores finais, por meio de um encargo adicionado às tarifas de uso dos sistemas de distribuição e transmissão e (iv) créditos detidos pelo governo federal contra Itaipu. A CDE foi criada, entre outros, para promover a disponibilidade de serviços de energia elétrica no Brasil e a competitividade da energia produzida por fontes alternativas. A CDE permanecerá em vigência até 2027, é regulamentada pelo Poder Executivo e administrada pela Eletrobras. Essa cobrança foi significativamente reduzida pela Lei de Renovação de Concessões de 2013 (em aproximadamente 75% em relação a 31 de dezembro de 2011), a fim de reduzir o custo da eletricidade pago pelos clientes finais, entre outros. Tarifa de Transmissão de Itaipu A Usina Hidrelétrica de Itaipu possui uma rede de transmissão exclusiva que não faz parte do Sistema Interligado de Transmissão. As concessionárias que fazem jus ao recebimento de eletricidade de Itaipu pagam uma tarifa de transmissão em valor igual à sua cota proporcional da eletricidade gerada por Itaipu. Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos Os detentores de concessões e autorizações para exploração de recursos hídricos devem pagar um encargo total de 6,75% do valor da energia que geram, que para os fins desse cálculo é baseado em tarifa fixada pela ANEEL. A partir de 1º de janeiro de 2013, a ANEEL fixou essa tarifa em R$ 79,87/MWh. Os recursos dessa compensação são repartidos entre os estados e municípios em que esteja localizada a usina ou seu reservatório e certas agências federais. Taxa de Fiscalização da ANEEL (TFSEE) A Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica da ANEEL é um encargo anual devido pelos detentores de concessões, permissões ou autorizações equivalente a uma porcentagem de suas receitas fixada pela 51 ANEEL. A Taxa de Fiscalização da ANEEL exige que as partes afetadas paguem até 0,5% de suas receitas anuais à Agência em 12 parcelas mensais. Não-Pagamento de Encargos Regulamentares O não-pagamento das contribuições obrigatórias ao Fundo RGR, ao Proinfa e à CDE ou de certos desembolsos, como os devidos pela compra de energia elétrica no Mercado Regulado ou de Itaipu, impedirá a parte inadimplente de receber reajustes ou revisões de suas tarifas (exceto revisões extraordinárias) e também impedirá a parte inadimplente de receber recursos do Fundo RGR, ou da CDE. Cumprimos as obrigações de pagamento relativas a encargos regulamentares. Mecanismo de Realocação de Energia O Mecanismo de Realocação de Energia (o "MRE") visa mitigar os riscos a que estão expostos os geradores hidrelétricos devido à variação nas vazões dos rios (risco hidrológico). De acordo com a legislação brasileira, a cada usina hidrelétrica é atribuído determinado volume de “energia assegurada”, conforme os critérios de risco de suprimento de energia definidos pelo MME, com base nos históricos de vazão dos rios. A energia assegurada também representa a energia máxima que pode ser vendida pelo gerador conforme previsto no contrato de concessão, independentemente do volume de eletricidade efetivamente gerado pela usina. O MRE tenta assegurar que todas as usinas participantes recebam a receita correspondente à sua energia assegurada, independentemente do volume de eletricidade gerado por elas. Em outras palavras, o MRE efetivamente realoca a eletricidade, transferindo o excedente dos que produziram além de sua energia assegurada para os que produziram menos que sua energia assegurada. A realocação, que ocorre no Sistema Interligado de Transmissão, é determinada pelo ONS, levando em conta a demanda nacional de eletricidade e as condições hidrológicas, independentemente do contrato de compra de energia de cada gerador individual. O volume de eletricidade efetivamente gerado pela usina, seja maior ou menor que o quociente de energia assegurada atribuído, faz jus a uma tarifa conhecida como “Tarifa de Energia de Otimização”, calculada para cobrir apenas os custos variáveis de operação e manutenção da usina, de modo que os geradores são pouco afetados pelo despacho efetivo de suas usinas. Cada usina hidrelétrica cujo contrato de concessão tenha sido renovado de acordo com a Lei de Renovação de Concessões de 2013 não participará mais do mecanismo MRE e o risco hidrológico dessas usinas ficará sob a responsabilidade das concessionárias de distribuição do Sistema Interligado Nacional. Esse risco não afeta nosso segmento de distribuição, pois podemos aumentar as tarifas de distribuição de nossos clientes para compensar os custos resultantes de tal risco hidrológico. Pesquisa e Desenvolvimento As companhias que detêm concessões e permissões para distribuição de eletricidade são obrigadas a investir pelo menos 0,5% de suas receitas operacionais líquidas anuais em pesquisa e desenvolvimento e 0,5% em programas de eficiência energética. A partir de 1º de janeiro de 2016, esses percentuais serão de 0,75% e 0,25%, respectivamente. As companhias que detêm concessões e autorizações para geração e transmissão de eletricidade são obrigadas a investir pelo menos 1% de suas receitas operacionais líquidas anuais em pesquisa e desenvolvimento. As companhias que geram eletricidade exclusivamente por meio de pequenas centrais hidrelétricas, de co-geração e de empreendimentos de energia de fontes alternativas não estão sujeitas a essa exigência. O montante a ser investido em pesquisa e desenvolvimento deve ser distribuído da seguinte forma: 40% aos projetos de pesquisa e desenvolvimento da companhia, sob a supervisão da ANEEL; 52 40% ao Ministério da Ciência e Tecnologia, para ser investido em projetos nacionais de pesquisa e desenvolvimento; e 20% para o MME, para custear a EPE. Legislação Ambiental A Constituição Federal Brasileira inclui as questões ambientais entre as questões sujeitas à competência legislativa concomitante, o que significa que o governo federal brasileiro promulga regras gerais complementadas por regras impostas pelos estados; os municípios, por sua vez, promulgam regras locais ou complementam a legislação estadual e/ou federal. Uma das principais foi a Lei Federal de Crimes Ambientais, vigente desde 1998, que estabelece um quadro geral de responsabilização por infrações a normas ambientais. Leis e regulamentos federais estabeleceram o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos e o Conselho Nacional de Recursos Hídricos para tratar das principais questões ambientais envolvendo o setor hidrelétrico e os usuários de recursos hídricos. Em 2000, o Governo Federal criou uma agência independente, a Agência Nacional de Águas, para regular e supervisionar o uso de recursos hídricos. O Código Florestal Brasileiro e os regulamentos associados estabelecem regras de manutenção e aquisição de áreas afetadas por reservatórios de usinas hidrelétricas. Esses regulamentos podem resultar em custos maiores de manutenção, reflorestamento e desapropriação para as concessionárias do setor elétrico. Desenvolvemos ações de preservação em nossas usinas desde sua construção, como estabelecido no Código florestal. Além disso, a legislação estadual estabelece auditoria ambiental obrigatória para empresas cujas atividades possam ter impacto sobre o meio ambiente no estado. O infrator da legislação ambiental pode estar sujeito a sanções administrativas e penais e, em caso de dano ambiental, será obrigado a reparar os danos ambientais causados ou pagar indenização por eles à parte afetada. As sanções administrativas podem incluir multas significativas e a suspensão das atividades; as sanções penais podem incluir multas e, para pessoas físicas, incluindo diretores e empregados de empresas que cometam crimes ambientais, eventual pena de prisão. Nossas instalações de geração, distribuição e transmissão de energia estão sujeitas a processos de licenciamento ambiental, que podem incluir a preparação de relatórios de impacto ambiental antes da construção dessas instalações. Depois da obtenção das licenças ambientais correspondentes, a manutenção dessas instalações continua sujeita à observância de certas exigências. Fomos uma das primeiras concessionárias de energia no Brasil a apresentar um relatório de impacto ambiental relativo à construção de uma usina elétrica (Usina de Segredo, 1987). A Usina de Salto Caxias (1995-1999) foi construída de acordo com um dos mais abrangentes programas de redução de impactos ambientais já implementados no Brasil. 53 Item 4A. Comentários da Equipe em Aberto Nenhum. Item 5. Revisão e Perspectivas Operacionais e Financeiras As informações derivadas de nossa demonstração de resultado consolidada para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2013, 2012 e 2011 foram preparadas de acordo com as IFRSs emitidas pelo IASB. Para maiores informações, ver “Apresentação de Informações Financeiras e Outras Informações" e a Nota 2 de nossas demonstrações contábeis consolidadas referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013. Visão Geral Condições Econômicas Brasileiras Todas as nossas operações são no Brasil, e somos afetados pelas condições gerais da economia brasileira. Em particular, o desempenho geral da economia brasileira afeta a demanda por eletricidade, e a inflação afeta nossos custos e nossas margens. O ambiente econômico brasileiro tem se caracterizado por variações significativas nas taxas de crescimento econômico, com crescimento muito baixo entre 2001 e 2003 e uma recuperação econômica que levou a crescimento constante de 2004 a 2009, quando o PIB brasileiro caiu devido à crise financeira global. Desde então, o crescimento do PIB tem flutuado, de 2,7% em 2011 para 0,9% em 2012 e 2,3% em 2013. A tabela a seguir apresenta dados econômicos selecionados para os períodos indicados: Exercício encerrado em 31 de dezembro 2013 Inflação (IGP-DI) ............................................................................................................ 2012 2011 5,52% 8,10% 5,0% Valorização (desvalorização) do real vs. U.S. dólar................................................... (12,77)% (8,21)% (11,17)% Taxa de câmbio no fim do período - US$1,00(1) ......................................................... 2,3426 2,0435 1,8758 Taxa de câmbio média - US$1,00 ............................................................................... 2,1741 1,9588 1,6709 Variação do PIB real ................................................................................................... 2,3% 0,9% 2,7% 8,18% 8,30% 11,70% (2) Taxa de juros interbancária média ............................................................................ ______________ (1) A taxa de câmbio do real em relação ao dólar americano em 15 de Abril, 2014 era de R$ 2,2257 por US$ 1,00. (2) Calculada de acordo com a metodologia da CETIP, Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos, (com base em taxas nominais). Fontes: FGV - Fundação Getúlio Vargas, Banco Central, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e CETIP. Tarifas e Preços Nossos resultados operacionais são significativamente afetados por variações nos preços em que o nosso negócio de geração de energia vende energia e nos preços em que o nosso negócio de distribuição adquire energia no mercado regulamentado e revende a consumidores finais a tarifas reguladas. Nosso negócio de geração vende energia a preços não regulados no mercado regulamentado, no mercado livre e no mercado à vista. Nosso negócio de geração aloca a quantidade de energia que vende em cada um desses mercados, em busca da maximização da rentabilidade, com base em fatores como: (i) as exigências de seus contratos de concessão, muitos dos quais definem um percentual mínimo da energia gerada em uma determinada concessão que deve ser vendida no mercado regulado; (ii) o volume de energia que planejamos vender para consumidores livres em um determinado ano; e (iii) as perspectivas para os preços da energia em geral a curto, médio e longo prazos. Embora as vendas no mercado livre e no mercado à vista não sejam diretamente reguladas, são influenciadas pela política de regulamentação de energia. Os preços pelos quais nosso negócio de geração vende energia não são regulados. 54 O nosso negócio de distribuição compra energia suficiente para satisfazer todas as demandas previstas para nossos consumidores finais em leilões a preços não regulamentados no mercado regulado. Nosso negócio de distribuição revende essa energia aos consumidores finais a tarifas reguladas que consideram o preço em que a energia foi comprada. Se nossas previsões forem inferiores à demanda real de eletricidade de nossos consumidores finais, podemos ser forçados a compensar o déficit por meio da assinatura de contratos de curto prazo para a compra de eletricidade no mercado à vista. Se nossas previsões excederem a demanda real de nossos consumidores finais, nosso negócio de distribuição vende o excesso de energia no mercado à vista. Exceto pelos possíveis efeitos futuros gerados pela Lei de Renovação de Concessões de 2013, as margens do nosso negócio de distribuição tendem a ser relativamente estáveis devido à natureza regulamentada do negócio de distribuição, enquanto que as margens do nosso negócio de geração são tipicamente maiores, mas menos estáveis, já que são substancialmente reguladas pelo mercado. A venda a consumidores finais (que incluem vendas feitas por nossa unidade distribuição para consumidores cativos e vendas realizadas por nosso negócio de geração para Consumidores Livres) representou cerca de 50.2% do volume de eletricidade que disponibilizamos em 2013 e respondeu por 70.6% de nossas receitas de venda de energia. Quase todas essas vendas foram a consumidores cativos. Para maiores informações, ver “Item 4. Informações sobre a Companhia - O Setor Elétrico Brasileiro - Tarifas de Distribuição”. Geralmente, se nossos custos de energia aumentam, o processo tarifário nos permite recuperá-los de nossos consumidores por meio de tarifas mais altas em períodos futuros. Entretanto, se não recebermos aumentos tarifários para cobrir nossos custos, ou se a recuperação destes atrasar, ou se nosso Conselho de Administração resolver reduzir o aumento tarifário concedido pela ANEEL, nossos lucros e fluxos de caixa podem ser adversamente afetados. A ANEEL atualiza nossas Tarifas de Fornecimento anualmente, geralmente em junho. Desde Janeiro de 2010, os reajustes foram os seguintes: Em fevereiro de 2010, nosso contrato de concessão de distribuição com a ANEEL foi alterado. Assim, o aumento subsequente de nossas tarifas de distribuição foi reduzido, causando redução de aproximadamente 0,5% em nossas receitas de distribuição. Nosso Conselho de Administração aprovou a alteração com vistas a mitigar a possibilidade de ação judicial relativa a essa questão. Não podemos assegurar, entretanto, que nenhuma ação judicial será impetrada. Em junho de 2010, a ANEEL aprovou o reajuste anual de nossas Tarifas de Fornecimento, com aumento de 9,74% em média, dos quais 6,88% dizem respeito ao reajuste tarifário e 2,86% ao aumento da recuperação do ativo regulatório diferido (CVA). O reajuste entrou em vigor em 24 de junho de 2010. Depois da aplicação da recuperação dos custos da Parcela A, o efeito médio desse reajuste sobre nossos consumidores cativos foi um aumento de 2,46% nas tarifas. Em junho de 2011, a ANEEL aprovou o reajuste anual de nossas Tarifas de Fornecimento, com aumento de 5,55% em média, dos quais 5,77% dizem respeito ao reajuste tarifário e 0,22% ao decréscimo da recuperação do ativo regulatório diferido (CVA). O reajuste entrou em vigor em 24 de junho de 2011. Depois da aplicação da recuperação dos custos da Parcela A, o efeito médio desse reajuste sobre nossos consumidores cativos foi um aumento de 2,99% nas tarifas. Em junho de 2012, a ANEEL aprovou a terceira revisão periódica de nossas Tarifas de Fornecimento e o impacto médio dessa revisão das tarifas que cobramos de nossos clientes foi uma redução de 0,65%. Em janeiro de 2013, devido à promulgação da Lei de Renovação de Concessões de 2013, fomos submetidos a uma revisão extraordinária aprovada pela ANEEL cujo impacto médio foi uma redução de 19,28%, que levou a uma queda de aproximadamente 14,4% em nossas receitas de distribuição, uma vez que a diferença foi subsidiada com verba federal. Em junho de 2013, a ANEEL aprovou o reajuste anual de nossas Tarifas de Fornecimento, com uma elevação média de 13,08%, dos quais 11,40% referem-se ao aumento da tarifa e 1,68% ao aumento na 55 recuperação de ativos regulatórios diferidos (CVA). Após a efetivação da recuperação dos custos da Parcela A, o efeito médio desse ajuste tarifário foi equivalente a um reajuste de 14,61%. Entretanto, a Copel Distribuição solicitou o diferimento desse ajuste, que foi autorizado pela ANEEL e aprovado em 9 de julho de 2013. Assim, o montante de R$ 255.9 milhões não foi diferido e será incluso como componente financeiro no reajuste anual de 2014. O diferimento reduziu o efeito médio do ajuste tarifário para 9,55%. Compra e Revenda de Energia Nosso negócio de distribuição adquire energia de concessionárias de geração e revende-a para os consumidores finais a tarifas reguladas. Para maiores informações, ver “Item 4. Informações sobre a Companhia Negócio - Geração” e “Item 4. Informações sobre a Companhia - Negócio - Compras”. Nossos principais contratos de longo prazo ou obrigações de compra são descritos abaixo. Adquirimos energia de Itaipu a preços determinados com base nos custos do empreendimento, incluindo o serviço de sua dívida expressa em dólares americanos. Em 2013, nossas compras de eletricidade de Itaipu totalizaram R$ 610,4 milhões. Nossa unidade de distribuição é obrigada a adquirir uma grande parte de sua demanda de energia no mercado regulado. Para maiores informações, ver “Item 4. Informações sobre a Companhia - A Companhia - Distribuição - Leilões no Mercado Regulado”. Sob a legislação atual, o montante que nosso negócio de distribuição cobra dos consumidores finais é composto por dois encargos: um encargo pela energia efetiva consumida e um encargo pelo uso de nosso sistema de distribuição. Como as tarifas reguladas pelas quais nosso negócio de distribuição vende energia aos consumidores finais são substancialmente as mesmas pelas quais compramos energia (depois de contabilizadas as deduções e o custo da energia comprada para revenda), nosso negócio de distribuição não gera lucro operacional a partir da venda de eletricidade a consumidores finais. Em vez disso, nosso negócio de distribuição gera lucro operacional principalmente pela cobrança de tarifas pelo uso de nosso sistema de distribuição. Impacto da CRC Um de nossos ativos mais significativos abrange as obrigações do Estado do Paraná sob um contrato que foi alterado pela última vez em janeiro de 2005. Essas obrigações derivam de montantes que tínhamos o direito de recuperar sob um regime regulamentar anterior e são assim conhecidas como Conta de Resultados a Compensar ou "CRC". Em 31 de dezembro de 2013, o saldo total remanescente sob o Acordo da CRC era de R$ 1.380,6 milhões. O saldo é ajustado conforme o IGP-DI, mais juros de 6,65%, e recebido em prestações mensais até abril de 2025. Se o Estado do Paraná deixar de efetuar pagamentos nas datas apropriadas, podemos abater dos dividendos devidos ao Governo do Estado como acionista da Copel quantias a receber conforme o Acordo da CRC. Em 2013, o Conselho de Administração aprovou o pagamento adiantado dos valores devidos a nós de acordo com o Acordo da CRC e, para facilitar essas negociações, pré-aprovou um desconto de até 15%. Obrigações Especiais As contribuições que recebemos do governo federal e dos consumidores exclusivamente para investimentos na rede de distribuição de energia elétrica são chamadas de obrigações especiais. Registramos o valor dessas contribuições em nossa demonstração financeira como redução de nossos ativos intangíveis e financeiros, sob a rubrica “obrigações especiais”, e, no momento da conclusão ou extinção da concessão operacional que nos foi concedida, o montante dessas contribuições será deduzido de nossos ativos intangíveis e financeiros. O valor registrado como obrigações especiais em 31 de dezembro de 2013 foi de R$ 224,6 milhões como redução de ativos intangíveis e R$ 2,093 milhões como redução de ativos financeiros. 56 Políticas Contábeis Críticas Ao preparar nossas Demonstrações Contábeis, fazemos estimativas com relação a uma série de matérias, como mencionado na Nota 2.4 de nossas declarações financeiras consolidadas. Algumas dessas matérias são altamente incertas, e nossas estimativas envolvem julgamentos que fazemos com base nas informações que nos estão disponíveis. Em “Visão Geral”, acima, discutimos certas políticas contábeis relacionadas a matérias regulamentares. Na discussão a seguir, identificamos diversas outras matérias em relação às quais nossas informações financeiras seriam afetadas de forma relevante se (i) usássemos razoavelmente diferentes estimativas ou (ii) no futuro alterássemos nossas estimativas em resposta a mudanças cuja ocorrência se revele razoavelmente provável. A discussão a seguir aborda apenas as estimativas que consideramos mais importantes com base no grau de incerteza e na possibilidade de impacto significativo se usássemos outra estimativa. Há muitas outras áreas em que utilizamos estimativas sobre matérias incertas, mas o efeito razoavelmente provável de estimativas alteradas ou diferentes não é relevante para nossa apresentação financeira. Por favor, leia a Nota 2.4 de nossas demonstrações contábeis consolidadas incluídas neste documento para uma discussão mais detalhada da aplicação dessas e de outras políticas contábeis. Ativo imobilizado Adotamos o método do custo atribuído para determinar o valor justo do ativo imobilizado da Copel Geração e Transmissão, especificamente para a atividade de geração na data de transição das demonstrações financeiras para IFRS (1º de janeiro de 2009). Esses bens do ativo imobilizado estão depreciados pelo método linear com base nas taxas anuais estabelecidas e revisadas periodicamente pela ANEEL, as quais são praticadas e aceitas pelo mercado como representativas da vida útil econômica dos bens vinculados à infraestrutura da concessão, limitadas ao prazo da concessão, quando aplicável. A vida útil estimada, os valores residuais e a depreciação são revisados no final da data de divulgação e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. Para os ativos relacionados à atividade de telecomunicações, estudos internos apontaram que os saldos contabilizados em 1º de janeiro de 2009 estavam aderentes aos seus valores justos e suportados pelos testes de recuperação ou impairment. Os custos diretamente atribuídos às obras, bem como os juros e encargos financeiros referentes a empréstimos tomados com terceiros, durante o período de construção, são registrados no ativo imobilizado em curso. Contabilidade de contratos de concessão Contabilizamos nossos contratos de concessão de transmissão e distribuição de acordo com a IFRIC 12 – Contratos de Concessão de Serviços. A IFRIC 12 determina que as concessionárias de energia elétrica devem registrar e mensurar receitas de acordo com a IAS 11 – Contratos de Construção e a IAS 18 – Receitas, mesmo quando regidas por um único contrato de concessão. Quando investimos em infraestrutura utilizada na prestação de serviços de distribuição e transmissão de energia elétrica realizados de acordo com o contrato de concessão, capitalizamos esses investimentos como ativos intangíveis e financeiros e contabilizamos a receita e os custos de construção relacionados a esses investimentos. Os ativos intangíveis representam o direito de acesso e operação da infraestrutura que nos é fornecida ou que construímos e adquirimos como parte do contrato de concessão. O valor do ativo intangível é determinado com base no valor justo de construção deduzido os ativos financeiros estimados correspondentes, descritos detalhadamente a seguir, de qualquer amortização acumulada e das perdas por redução ao valor recuperável (impairment), quando aplicável. O padrão de amortização do intangível reflete nossas estimativas dos benefícios econômicos desses ativos, limitada ao prazo da concessão. Esses ativos intangíveis são amortizados pelo menor dos seguintes itens: (i) vida útil remanescente do ativo relacionado; ou (ii) o período remanescente até o final do prazo de concessão. 57 Calculamos o valor dos ativos financeiros relacionados ao nosso negócio de distribuição com base em nossos contratos de concessão de distribuição. Esses ativos financeiros representam o nosso modo de entender o nosso direito incondicional de receber do concedente pagamentos em dinheiro após a expiração da concessão, conforme estipulado em nosso contrato de concessão. Esses pagamentos em dinheiro destinam-se a nos indenizar pelos investimentos que fazemos em infraestruturas e que não são recuperados mediante a cobrança de tarifas dos usuários. Os ativos financeiros relacionados ao nosso negócio de distribuição não possuem fluxos de caixa fixos determináveis, uma vez que a Companhia utiliza a premissa de que o valor de pagamentos de caixa que receberemos do concedente ao final da concessão terá como base o custo de reposição dos ativos da concessão. Como esses ativos financeiros não possuem as características necessárias para serem classificados nas demais categorias de ativos financeiros de acordo com as IFRS, são classificados como “disponíveis para venda”. Os fluxos de caixa atrelados a esses ativos são determinados considerando o valor de substituição de ativo imobilizado chamado Base de Remuneração Regulatória (BRR), que é definida pela ANEEL. A remuneração desse ativo financeiro é baseada no custo médio ponderado de capital homologado pela ANEEL no processo de revisão tarifária periódica a cada quatro anos. Calculamos o valor dos ativos financeiros relacionados ao nosso negócio de transmissão com base em: (i) receitas de tarifas baseadas na construção da infraestrutura de transmissão para sua disponibilização aos usuários; (ii) receitas de tarifas baseadas na operação e manutenção de ativos de infraestrutura relacionados a nossas concessões; e (iii) a remuneração financeira sobre tais ativos que são garantidos pela ANEEL e que não são de outra maneira recuperados por meio de tarifas ao final do prazo da concessão. Por serem calculadas com base nos ativos de infraestrutura disponibilizados para os usuários do sistema como um todo, as tarifas agregadas de transmissão que coletamos não estão sujeitas ao risco de demanda e são, portanto, consideradas como receita garantida. Essas receitas, que são calculadas considerando o prazo total da concessão de transmissão, são denominadas Receita Anual Permitida (RAP). Os valores são faturados mensalmente aos usuários da infraestrutura, conforme relatório emitido pelo Operador Nacional do Sistema – OSN. No vencimento da concessão, o concedente deve pagar o saldo remanescente ainda não recebido relacionado à construção, operação e manutenção da infraestrutura, a título de indenização pelos investimentos efetuados e não recuperados por meio da tarifa. Como esses ativos financeiros não possuem um mercado ativo, e não apresentam fluxos de caixa fixos e determináveis, são classificados como “empréstimos e recebíveis”. Esses ativos financeiros são inicialmente estimados com base em seus respectivos valores justos e posteriormente mensurados pelo custo amortizado calculado pelo método de juros efetivos. Como descrito acima, contabilizamos esses ativos financeiros juntamente com as concessões de transmissão. Entretanto, renovamos o Contrato de Concessão 060/2001 de acordo com a Lei de Renovação de Concessões de 2013, que exigiu que aceitássemos as alterações relativas ao contrato de concessão. Veja “Item 4. Informações sobre a Companhia – Concessões.” Um dos efeitos dessas alterações é que deixamos de contabilizar esses valores para concessões renovadas de acordo com a Lei de Renovação de Concessões de 2013, pois o escopo da concessão foi reduzido para abranger somente a manutenção e operação das instalações de transmissão. Como resultado, os ativos financeiros contabilizados anteriormente como concessões que foram renovadas de acordo com a Lei de Renovação de Concessões de 2013 foram convertidos em contas a receber, já que o governo é obrigado a pagar esses valores. Em dezembro de 2012, estimamos receber R$ 160,2 milhões relativos aos ativos financeiros constituídos antes de maio de 2000, e incluímos esse valor em nossas contas a receber, além dos R$ 893,9 milhões relacionados aos ativos financeiros constituídos após maio de 2000. Em 31 de dezembro de 2013, o valor contabilizado em “Contas a Receber Relacionadas à Prorrogação da Concessão” totalizou R$ 717,8 milhões, representando uma redução de R$ 356,1 milhões em relação a dezembro de 2012 devido às amortizações no período. As concessões de geração são consideradas fora do escopo da IFRIC 12 e são contabilizadas sob outras normas IFRS aplicáveis. Além de nossos ativos financeiros e ativos intangíveis, de acordo com as IFRS, também reconhecemos receitas e custos de construção para as atividades de construção que desempenhamos relacionadas às nossas concessões de distribuição e transmissão. O nosso negócio de distribuição terceiriza a construção de infraestrutura de distribuição de energia. Como resultado, sob as IFRS, reconhecemos os custos e as receitas de construção em 58 aproximadamente o mesmo montante. Por outro lado, uma vez que o nosso negócio de transmissão realiza grande parte da construção de infraestrutura de transmissão, reconhecemos a receita de construção em montantes que excedem os custos de construção. A margem resultante para receitas de construção do nosso negócio de transmissão foi de 1,65% em 2013 e 2012, e é calculada com base numa metodologia que leva em conta o risco empresarial. A definição do prazo de amortização dos quatro ativos intangíveis e do valor justo de nossos ativos financeiros, relacionados com os nossos contratos de concessão, está sujeito a premissas e estimativas, e o uso de diferentes premissas poderia afetar os saldos reconhecidos. As vidas úteis estimadas dos ativos subjacentes, assim como a taxa de retorno dos ativos financeiros, também exigem premissas e estimativas significativas. Diferentes premissas e estimativas e mudanças em circunstâncias futuras podem ter impacto significativo sobre nossos resultados operacionais. Informações adicionais sobre a contabilização de ativos financeiros e intangíveis decorrentes dos acordos de concessão estão incluídas nas Notas 3.7 e 3.11 de nossas demonstrações financeiras consolidadas. Reconhecimento de Receitas O faturamento de consumidores residenciais, industriais e comerciais é efetuado mensalmente. As receitas não faturadas da data de faturamento até o fim do mês são estimadas com base no faturamento do mês anterior e reconhecidas como receita no fim do mês em que o serviço foi prestado. Fazemos a leitura dos medidores de certos consumidores individuais sistematicamente ao longo do mês para estimar quanta energia vendemos aos consumidores individuais como grupo. Ao fim de cada mês, os montantes de energia fornecidos aos consumidores desde a data da última leitura de medidor são estimados, e a correspondente receita não faturada é estimada com base no consumo diário estimado por classe e nas tarifas aplicáveis aos consumidores que refletem tendências e experiência históricas significativas. As diferenças entre receitas não faturadas estimadas e efetivas, que não têm sido significativas, são registradas no mês seguinte. Deterioração de Ativos de Longa Vida Os ativos de longa vida, especialmente o ativo imobilizado e ativos intangíveis, compõem parte significativa de nossos ativos totais. Avaliamos nossos ativos de longa vida e fazemos julgamentos e estimativas relativas ao valor líquido desses ativos, incluindo montantes a serem capitalizados, taxas de depreciação/amortização e vidas úteis. O valor líquido desses ativos é revisto no que toca à deterioração, ou sempre que eventos ou mudanças circunstanciais indiquem que os montantes líquidos não são recuperáveis. Uma perda por deterioração é registrada no período em que se determina que o montante líquido não é recuperável. Isso exige que façamos previsões de longo prazo de receitas e custos futuros relacionados com os ativos sujeitos a revisão. Essas previsões exigem pressuposições sobre a demanda de nossos produtos e serviços, condições futuras de mercado e mudanças na legislação. Mudanças significativas e imprevistas nessas pressuposições poderiam exigir uma provisão para deterioração em período futuro. Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE Para fins de contabilidade, registramos custos e receitas relativos a compras e vendas de energia no mercado spot com base em estimativas internas, que são revisadas pela CCEE. Pleiteamos um crédito com base nas compras de energia de Itaipu durante o período de racionamento em 2001, quando houve diferença significativa entre o preço de compra da energia de Itaipu e a energia vendida com prejuízo no mercado spot. No entanto, podemos ser obrigados a contribuir com os valores devidos por outras empresas de energia em outras ações semelhantes, e em 31 de dezembro de 2013 tínhamos provisão de R$ 40,4 milhões para cobrir prejuízos prováveis relativos a essas outras ações. Provisões para Riscos (Processos Trabalhistas, Civis, Fiscais e Ambientais) Nós e nossas subsidiárias somos partes em certas ações judiciais no Brasil resultantes da condução normal dos negócios e relativas a causas tributárias, trabalhistas, civis e ambientais. 59 Contabilizamos os riscos com base na determinação de que é mais provável que um evento futuro confirme que um ativo foi deteriorado ou que um passivo foi registrado na data das demonstrações contábeis, e de que o montante de prejuízo pode ser razoavelmente estimado. Dada sua natureza, os riscos só serão resolvidos quando um evento ou eventos futuros ocorrerem ou deixarem de ocorrer, tipicamente esse eventos ocorrerão anos adiante. A avaliação desses riscos é realizada pelos nossos consultores jurídicos internos e externos. A contabilização de riscos requer um julgamento significativo da administração quanto às probabilidades estimadas e faixas de exposição a passivos potenciais. A avaliação pela administração de nossa exposição a riscos pode mudar à medida que novos eventos ocorram ou mais informações se tornem disponíveis. O desfecho dos riscos pode variar significativamente e pode ter impacto substancial sobre os resultados consolidados de nossas operações, nossos fluxos de caixa e nossa posição financeira. A provisão para contingências em 31 de dezembro de 2013 era de R$ 1.266,1 milhões, dos quais R$ 287,2 milhões eram relativos a ações tributárias, R$ 636,3 milhões a ações civis, R$ 196,1 milhões a ações trabalhistas, R$ 94,8 milhões a benefícios aos empregados e R$ 51,5 milhões a ações regulatórias e R$ 0,2 milhão a ações ambientais. Em 31 de dezembro de 2013, estimamos que o montante total dos processos contra nós, excluindo os litígios que envolvem reclamações não monetárias e reclamações que não podem ser avaliadas na fase atual do processo, classificadas como perdas possíveis, era de aproximadamente R$ 2.888,0 milhões, dos quais R$ 342,9 milhões correspondem a processos trabalhistas; R$ 98,0 milhões a benefícios a empregados; R$ 56,2 milhões a processos regulamentares; R$ 1.006,8 milhões a ações cíveis; e R$ 1.384.1 milhão a processos tributários. Para mais informações, ver Nota 28 das demonstrações contábeis consolidadas. Benefícios de Aposentadoria e Saúde aos Empregados Patrocinamos (i) um plano de aposentadoria de benefício definido e (ii) um plano de aposentadoria de contribuição definida que dão cobertura a praticamente todos os nossos empregados. Também estabelecemos plano de saúde para empregados e aposentados. Calculamos nossas obrigações a esses planos com base em cálculos efetuados por atuários independentes utilizando pressuposições que fornecemos sobre taxas de juros, taxas de retorno de investimentos, taxas de inflação, taxas de mortalidade e níveis de emprego futuros. Essas pressuposições afetam diretamente nosso passivo relativo a benefícios pós-emprego. E 2013, registramos despesas de R$ 176,2 milhões relativas aos planos previdenciário e assistencial. Estimamos ter despesas no valor de R$ 103,0 milhões em 2014 (de acordo com cálculos atuariais), além dos custos mensais desses planos. Tributos Diferidos Reconhecemos ativos e passivos fiscais diferidos com base nas diferenças entre os valores líquidos das demonstrações contábeis e a base tributária dos ativos e passivos utilizando as alíquotas predominantes. Revisamos regularmente nossos ativos tributários diferidos quanto à sua capacidade de recuperação e baixamos sua reserva com base na renda tributável histórica, na renda tributável futura estimada, e no momento esperado de reversão de diferenças temporárias existentes. Se não conseguirmos gerar renda tributável suficiente no futuro, ou se houver diferenças relevantes nas alíquotas efetivas ou nos períodos em que as diferenças temporárias se tornem tributáveis ou dedutíveis, podemos ser obrigados a realizar a baixa do total ou uma parcela significativa de nossos ativos tributários diferidos que resultaria em aumento substancial de nossa alíquota tributária efetiva e impacto adverso relevante sobre nossos resultados operacionais. Os saldos de tributos sujeitos a inspeção pela Receita Federal são os constituídos sobre a base fiscal dos últimos cinco anos. 60 Análise das Vendas de Energia e do Custo da Energia Adquirida A tabela a seguir apresenta o volume e os componentes tarifários médios das compras e vendas de eletricidade para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2013, 2012 e 2011: Exercício encerrado em 31 de dezembro 2013 2012 2011 Venda de Energia Vendas a Consumidores Finais Preço médio (R$ /MWh)(1): Consumidores industriais(2) .................................................................................. Consumidores residenciais .................................................................................. Consumidores comerciais .................................................................................... Consumidores rurais ............................................................................................ Outros consumidores(3)......................................................................................... Todos os consumidores(2) ..................................................................................... Volume (GWh): Consumidores industriais(2) .................................................................................. Consumidores residenciais ................................................................................... Consumidores comerciais .................................................................................... Consumidores rurais............................................................................................. Outros consumidores(3) ......................................................................................... Todos os consumidores(2) ..................................................................................... Receitas totais das vendas a Consumidores Finais (em milhões de R$ ) .................. Vendas a distribuidores(4) Preço médio (R$ /MWh) (1) ................................................................................. Volume (GWh) (5) ................................................................................................ Receitas totais (milhões de R$ ) .......................................................................... Compras de Eletricidade Compras de Itaipu Custo médio (R$ /MWh)(6) .................................................................................. Volume (GWh) .................................................................................................... Porcentagem do total da produção de Itaipu adquirida ....................................... Custo total (milhões de R$ )(7) ............................................................................. Compras de Angra Custo Médio (R$ /MWh)........................................................................................... Volume (GWh).......................................................................................................... Custo total (milhões de R$ )(7)................................................................................... Compras da CCGF Custo Médio (R$ /MWh)........................................................................................... Volume (GWh).......................................................................................................... Custo total (milhões de R$) (7)................................................................................... Compras de outros fornecedores (4) Custo Médio (R$ /MWh) ...................................................................................... Volume (GWh) (5).................................................................................................. Custo total (milhões de R$ ) (7) ............................................................................. 151,77 260,52 210,80 145,06 161,34 190,91 170,81 245,86 225,01 155,29 172,84 200,81 170,41 250,25 217,78 154,29 167,83 199,83 10.675 6.888 5.086 2.081 2.278 27.008 5.156 8.799 6.559 5.058 2.025 2.211 24.652 4.950 8.377 6.224 4.778 1.872 2.122 23.373 4.671 135,65 14.242 1.932,0 102,07 15.910 1.624,0 88,13 16.339 1.439,8 117,54 5.193 5,80 610,4 95,76 5.256 5,9 503,3 87,09 5.278 6,3 459,6 135,71 1.050 142,5 - - 32,07 1.272 40,8 - - 147,38 15.645 2.305,8 131,46 17,529 2.304,4 86,09 19.664 1.692,9 ___________ (1) Os preços ou custos médios foram computados dividindo-se (i) as receitas ou despesas correspondentes sem dedução de ICMS pelo (ii) volume em MWh de eletricidade vendida ou comprada. (2) Inclui consumidores livres fora do Paraná. (3) Inclui serviços públicos como iluminação pública, assim como o fornecimento a órgãos governamentais e nosso consumo próprio. (4) Não inclui a energia negociada entre as subsidiárias da Copel. (5) Não inclui o Mecanismo de Realocação de Energia. (6) Nossas compras de eletricidade gerada por Itaipu são expressas e reais e pagas com base em um componente demanda expresso em dólares americanos por kW mais uma taxa de "wheeling” ou transporte expressa em reais por kWh. (7) Ver “Item 4. Informações sobre a Companhia - Negócio - Geração” e “Item 4. Informações sobre a Companhia - –Negócio - Compras” para uma explicação dos gastos da Copel relacionados a compras de eletricidade. 61 Resultados das Operações dos Exercícios Encerrados em 31 de dezembro de 2013, 2012, 2011 A tabela a seguir resume os resultados de nossas operações para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2013, 2012 e 2011: As demonstrações contábeis em anexo apresentam nossos custos operacionais de vendas e serviços por função. Entretanto, de acordo com os IFRSs, a Nota 31 das demonstrações contábeis consolidadas apresenta essa informação por natureza dos custos ou despesas. Para facilitar a compreensão, a análise abaixo reflete as informações apresentadas por natureza dos custos. 62 Exercício encerrado em 31 de dezembro 2013 2012 2011 (milhões de) Receitas operacionais: Fornecimento de Energia Residencial ......................................................................................................... Industrial ............................................................................................................ Comercial, serviços e outras atividades ............................................................. Rural ................................................................................................................... Outras classes ..................................................................................................... Suprimento de energia elétrica ................................................................................. Disponibilidade da Rede Elétrica............................................................................. Residencial ........................................................................................................ Industrial ........................................................................................................... Comercial, serviços e outras atividades ............................................................ Rural .................................................................................................................. Outras classes .................................................................................................... Outras receitas de distribuição e transmissão .......................................................... Receita de construção ............................................................................................... Receita de telecomunicações ................................................................................... Distribuição de gás canalizado ................................................................................. Outras receitas operacionais..................................................................................... Custos e Despesas Operacionais: Energia Comprada para Revenda ............................................................................. Encargos do Uso da Rede ........................................................................................ Pessoal e administradores ........................................................................................ Plano previdenciário e assistencial .......................................................................... Materiais ................................................................................................................... Materiais e insumos para energia ............................................................................. Gás natural e insumos para a operação de gás ......................................................... Serviços de terceiros ................................................................................................ Depreciação e amortização ...................................................................................... Provisões e reversões…………………………………………………………..... Custos de construção ................................................................................................ Outros custos e despesas .......................................................................................... Resultado de equivalência patrimonial .................................................................... Resultados financeiros ............................................................................................. Lucro antes de imposto de renda e contribuição social ........................................... Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro.............................................. Lucro líquido do exercício ....................................................................................... Lucro líquido atribuível aos acionistas controladores ............................................. Lucro líquido atribuível aos acionistas não controladores ...................................... Outros lucros abrangentes ........................................................................................ Lucro abrangente ...................................................................................................... Lucro abrangente atribuível aos acionistas controladores ....................................... Lucro abrangente atribuível aos acionistas não controladores 63 3.344,6 1.074,1 1.263,1 626,9 165,1 215,4 1.932,3 2.029,0 720,3 357,1 445,3 136,8 152,0 217,5 1.076,1 141,3 368,6 288,3 9.180,2 2.625,5 782,3 926,6 573,8 148,9 193,9 1.623,5 2.830,6 830,3 576,4 564,3 165,6 187,9 506,1 749,8 125,6 325,0 213,3 8.493,3 2.330,8 771,7 757,3 498,9 134,1 168,8 1.439,8 2.762,4 785,9 670,2 541,6 154,7 187,5 422,5 741,7 117,1 273,9 110,4 7.776,1 (3.336,4) (407,3) (1.096,3) (176,2) (70,4) (27,2) (295,7) (423,5) (603,2) (199,5) (1.088,3) (343,6) (8.067,6) 113,6 280,3 1.506,5 (405,1) 1.101,4 1.072,5 28,9 (129,1) 972,3 943,4 28,9 (2.807,7) (772,4) (1.245,7) (182,9) (69,7) (25,5) (247,8) (408,9) (549,9) (218,8) (733,5) (238,0) (7.500,8) 6,7 (26,7) 972,5 (246,0) 726,5 700,7 25,8 (30,5) 696,0 550,7 145,3 (2.152,5) (632,5) (982,6) (150,9) (85,7) (25,1) (186,9) (390,7) (552,4) (289,7) (731,4) (290,5) (6.470,9) 52,3 226,4 1.583,9 (407,1) 1.176,9 1.157,7 19,2 9,8 1.886,7 1.167,5 19,2 Resultados das Operações de 2013 em comparação com 2012 Receitas Operacionais Nossas receitas operacionais cresceram 8,1%, ou R$ 686,9 milhões, em 2013 comparado a 2012. Desse crescimento, R$ 719,1 milhões corresponderam ao aumento nas vendas de energia a Consumidores finais, R$ 308,8 milhões ao aumento nas vendas de energia a distribuidores, R$ 326,3 milhões ao aumento nas receitas de construção e R$ 134,3 milhões ao aumento na receita de telecomunicação, distribuição de gás encanado e outras receitas operacionais. Todos esses incrementos foram parcialmente compensados pela redução de R$ 801,6 milhões no uso da principal rede de transmissão. Fornecimento de Energia Elétrica. Nossas receitas de fornecimento de energia aumentaram 27,4%, ou R$ 719,1 milhões, em 2013, devido a um aumento de 9,6% na tarifa média paga pelos consumidores finais e a um aumento no volume de energia vendida para a maioria das classes de Consumidores Finais. Além disso, a revisão tarifária anual emitida pela ANEEL em junho de 2012 aumentou o percentual da receita que contabilizamos como fornecimento de energia, em comparação com a percentagem que contabilizamos como disponibilidade da rede elétrica. Ademais, a Copel Geração e Transmissão vendeu 190,8% a mais de energia a Consumidores Livres. O aumento no volume de energia vendida a Consumidores Finais em 2013 em comparação com 2012 refletiu o aumento no número de Consumidores Finais em cada categoria. O volume de energia vendida a clientes residenciais cresceu 5,0% em 2013 em comparação com 2012. Desse aumento, 3,9% foi devido a um aumento do número de clientes e 1,1% deveu-se ao incremento no consumo médio por consumidor residencial. Esse aumento foi, principalmente, o resultado de (i) temperaturas acima da média, especialmente no último trimestre de 2013, que levou ao aumento do consumo de energia; e (ii) a venda de produtos consumidores de energia, como consequência de uma maior disponibilidade de crédito ao consumidor. O volume de energia vendida a clientes industriais, incluindo clientes cativos e clientes livres, aumentou 21,3% em 2013 em comparação com 2012. Isso é consequência do crescimento industrial no Paraná em 2013 (crescimento de 5,6%, em comparação com o crescimento de 1,2% no Brasil) e à estratégia da Copel Geração e Transmissão de alocar mais energia para as vendas a consumidores livres, incluindo clientes industriais em outros estados. O volume de energia vendida a clientes comerciais aumentou 0,6% em 2013 em comparação com 2012. Este aumento é devido principalmente a um aumento do número de clientes comerciais e um aumento geral nas vendas no varejo na área de concessão. O volume de energia vendida a consumidores rurais aumentou 2,8% em 2013 em comparação com 2012. Esse aumento é devido principalmente a um incremento de 2,7% do consumo médio por consumidor rural e um aumento de 0,1% no número de clientes rurais no período. Suprimento de Energia Elétrica. Nossas receitas de suprimento de energia aumentaram 19,0%, ou R$ 308,8 milhões, totalizando R$ 1,932.3 milhões em 2013, em comparação a R$ 1,623.5 milhões em 2012. Esse aumento deveu-se principalmente a: (i) um aumento em nossas receitas de suprimento no mercado à vista (CCEE), que cresceu R$ 299,4 milhões, ou 136,0%, de R$ 220,2 milhões para R$ 519,6 milhões, devido principalmente ao aumento dos preços pagos pelos distribuidores de energia vendida no mercado à vista (CCEE), e (ii) o aumento do volume de contratos bilaterais, que cresceram 282,2% em 2013 em comparação a 2012, de 1.367 GWh para 5.233 GWh. Este aumento foi parcialmente compensado pela diminuição da receita dos leilões no mercado regulado, devido ao vencimento de contratos de longo prazo no ambiente regulado. Disponibilidade da rede elétrica. Nossas receitas de disponibilidade da rede diminuíram 28,3%, ou R$ 801,6 milhões, para R$ 2,029.0 milhões em 2013, comparado a R$ 2,830.6 milhões em 2012, devido principalmente: (i) à revisão tarifária anual emitida pela ANEEL em junho de 2012, que reduziu o percentual da receita que contabilizamos como disponibilidade do uso da rede, em relação ao percentual da receita que 64 contabilizamos como fornecimento de energia; (ii) a renovação da nossa principal concessão de transmissão sob a Lei de Concessões de 2013, cujo resultado foi uma redução de aproximadamente R$ 189 milhões em nossa receita anual permitida; e (iii) queda de 0,7% na revisão tarifária periódica em 24 de junho de 2012 para o uso de nossa rede de distribuição. Essas reduções foram parcialmente compensadas por um aumento de 4,2% em nossas receitas de uso da rede de distribuição, devido a um aumento no volume de energia que distribuímos aos clientes finais. Receitas de construção. Nossas receitas de construções cresceram 43,5%, ou R$ 326,3 milhões, em 2013 em comparação com 2012. Esse aumento foi devido principalmente à expansão nas melhorias que realizamos em nossa infraestrutura de distribuição e transmissão em 2013 comparado a 2012. Receitas de Telecomunicações. As receitas de nosso segmento de telecomunicações aumentaram 12,5%, ou R$ 15,7 milhões, em 2013 em comparação a 2012, devido principalmente ao aumento no número de clientes. A maioria desses novos clientes eram residenciais, que geram menos receitas do que clientes corporativos em média. Em 2013, a base de clientes expandiu 163,3%, passando de 3.141 em dezembro de 2012 para 8.270 em dezembro de 2013. Distribuição de Gás Canalizado. As receitas de distribuição de gás canalizado aumentaram 13,4%, ou R$ 43,6 milhões, em 2013 comparado a 2012, principalmente devido a dois aumentos tarifários: 8,0% em agosto de 2012 e 6,5% em março de 2013. Outras receitas operacionais. Outras receitas operacionais aumentaram 35,2%, ou R$ 75 milhões, totalizando R$ 288,3 milhões em 2013, versus R$ 213,3 milhões em 2012, refletindo principalmente: (i) a maior renda da UEG Araucária, uma vez que parte do pagamento da locação é variável, em decorrência da energia produzida pela UEG Araucária, e a produção que aumentou em 2013 em comparação a 2012; (ii) as receitas provenientes da compensação financeira pela indisponibilidade de energia por certas empresas de geração em decorrência do aumento do custo da energia adquirida pela Copel Distribuição no mercado à vista, devido a essas empresas de geração não forneceram energia de acordo com os contratos de vendas. Custos e despesas operacionais Nossos custos e despesas operacionais aumentaram 7,6%, ou R$ 566,8 milhões, passando de R$ 7.500,8 milhões em 2012 para R$ 8.067,6 milhões em 2013, incluindo os valores reconhecidos como outras despesas operacionais. Seguem abaixo os principais fatores relacionados ao aumento dos nossos custos e despesas operacionais: Energia Elétrica comprada para revenda. Nossos custos de energia elétrica comprada para revenda aumentaram 18,8%, ou R$ 528,7 milhões, para R$ 3,336,4 milhões, comparado a R$ 2,807,7 milhões em 2012. Isso se deveu principalmente ao aumento nos custos de aquisição em leilões no mercado regulado, de Itaipu (refletindo parcialmente a valorização do dólar), e em contratos bilaterais, impulsionados pelo (i) aumento dos custos de contratos de energia térmica, (ii ) ajustes de inflação em contratos de suprimento de energia a longo prazo. Os custos de compra de energia no mercado à vista foram parcialmente compensados pelos recursos da CDE, que somaram R$ 294,1 milhões em 2013. Encargos de Uso da Rede. As despesas incorridas para o uso da rede de distribuição e transmissão diminuíram 47,3%, ou R$ 365,1 milhões, para R$ 407,3 em 2013, comparado a R$ 772,4 milhões em 2012, devido principalmente a menores custos de encargos do uso do sistema de transmissão como um todo, como resultado da Lei da Renovação das Concessões de 2013. Além disso, recebemos R$ 319,6 milhões da CDE em 2013 para compensar esses custos. Pessoal e Administradores. Despesas com pessoal e administradores caíram 12,0%, ou R$ 149,4 milhões, para R$ 1.096,3 milhões em 2013, em comparação a R$ 1,245.7 milhões em 2012, devido principalmente a (i) menores provisões para indenizações relacionadas ao Programa de Demissão Voluntária, e (ii) menores despesas com remuneração e encargos sociais. Este valor já inclui os 65 aumentos salariais de 5,6% a partir de outubro de 2012, de 1,0% a partir de maio de 2013, e de 7,0% em outubro de 2013. Plano Previdenciário e Assistencial. Despesas com planos de saúde e de pensão caíram 3,7%, ou R$ 6,7 milhões, para R$ 176,2 milhões em 2013, comparado a R$ 182,9 milhões em 2012. Esta redução reflete a apropriação de valores relativos a planos de pensão e de saúde, refletindo a redução dos custos dos planos de saúde, de acordo com o cálculo atuarial realizado por atuário independente. Material. Despesas com materiais aumentaram 1,0%, ou R$ 0,7 milhão, totalizando R$ 70,4 milhões em 2013, contra R$ 69,7 milhões em 2012. Matérias-primas e Insumos para produção de Energia. Essas despesas aumentaram 6,7%, ou R$ 1,7 milhão, totalizando R$ 27,2 milhões em 2013, comparado a R$ 25,5 milhões em 2012. Este aumento decore, principalmente, do aumento no custo unitário de carvão mineral adquirido para a Usina Termelétrica de Figueira. Gás Natural e Insumos para a Operação de Gás. Despesas com compra de gás natural aumentaram 19,3%, ou R$ 47,9 milhões, totalizando R$ 295,7 milhões em 2013, comparado a R$ 247,8 milhões em 2012. Esse aumento foi causado pela elevação no preço do gás natural adquirido de terceiros pela Compagas. O incremento no preço de compra do gás natural deveu-se, principalmente, aos efeitos da recente desvalorização do real e a um aumento no preço do petróleo, que impacta o preço do gás. Serviços de Terceiros. As despesas com serviços de terceiros aumentaram 3,6%, ou R$ 14,6 milhões, totalizando R$ 423,5 milhões em 2013, comparado a R$ 408,9 milhões em 2012, devido principalmente aos maiores gastos com manutenção de instalações, comunicações e processamento de dados. Esse aumento foi parcialmente compensado por uma redução no custo dos serviços de consultoria. Provisões e reversões. Provisões e reversões diminuíram 8,8%, ou R$ 19,3 milhões, passando de R$ 218,8 milhões em 2012 para R$ 199,5 milhões, refletindo principalmente a (i) reversão de provisões fiscais e (ii) menores provisões para litígios relacionados a processos civis e administrativos. Custos de Construção. Os custos de construção cresceram 48,8%, ou R$ 354,8 milhões, totalizando R$ 1.088,3 milhões, contra R$ 733,5 milhões em 2012. Esse aumento reflete os custos incorridos com melhorias realizadas em nossa infraestrutura distribuição e de transmissão em 2013. Outros custos e despesas Operacionais. Outros custos e despesas operacionais aumentaram 44,4%, ou R$ 105,6 milhões, de R$ 238,0 milhões em 2012 para R$ 343,6 milhões em 2013. Este aumento deveu-se principalmente (i) aos custos relacionados com a desativação e alienação de ativos em 2013, refletindo mudanças nas regras da ANEEL com relação à contabilização de ativos e (ii) ao aumento dos custos para uso de recursos hídricos, refletindo um aumento no volume de energia hidrelétrica que produzimos em 2013 em comparação com 2012. Resultado de equivalência patrimonial O resultado de equivalência patrimonial das subsidiárias foi de R$ 113,6 milhões em 2013, comparado a R$ 6,7 milhões em 2012. Investimentos de capital refletem o resultado ou perda da equivalência patrimonial de nossas subsidiárias. Em 2013, este resultado refletiu principalmente: (i) a receita de R$ 96,6 milhões da Sanepar; (ii) a receita de R$ 10,3 milhões da Foz do Chopim; (iii) a receita de R$ 9,0 milhões da Dona Francisca Energética; e (iv) a perda de R$ 13,6 milhões da Sercomtel Telecomunicações. 66 Resultados Financeiros Reconhecemos uma receita financeira líquida de R$ 280,3 milhões em 2013, comparada a uma despesa financeira líquida de R$ 26,7 milhões em 2012. A receita financeira aumentou 0,6%, ou R$ 4,0 milhões, em 2013 comparado a 2012, devido principalmente a ajustes de inflação sobre os pagamentos de indenizações relacionadas à extensão nossas concessões de transmissão, que aumentaram de zero em 2012 para R$ 84,6 milhões em 2013. Este efeito foi parcialmente compensado por uma redução em ajustes inflacionários sobre contas a receber relacionadas com nossas concessões, que diminuíram de R$ 165,6 milhões em 2012 para R$ 108,2 milhões em 2013, devido ao menor nível de inflação no período. As despesas financeiras diminuíram 44,9%, ou R$ 302,9 milhões, de R$ 675,0 milhões em 2012 para R$ 372,1 milhões em 2013, devido principalmente à natureza não recorrente do reconhecimento da nova mensuração do valor justo dos ativos financeiros da Copel Distribuição em 2012, o que gerou uma despesa financeira de R$ 401,1 milhões em 2012. Imposto de Renda e Contribuição Social Em 2013, registramos despesa com imposto de renda e contribuição social de R$ 405,1 milhões, refletindo uma alíquota efetiva de 26,9% em nosso lucro antes dos impostos. Em 2012, registramos uma despesa com imposto de renda e contribuição social de R$ 246,0 milhões, refletindo uma alíquota efetiva de 25,3% em nosso lucro antes dos impostos. Resultados das Operações de 2012 em comparação com 2011 Receitas Operacionais Nossas receitas operacionais aumentaram 9,2%, ou R$ 717,2 milhões, em 2012 em relação a 2011. Desse aumento, R$ 294,7 milhões foram devidos ao crescimento do fornecimento de energia elétrica, R$ 183,7 milhões decorrentes do aumento de suprimento de energia elétrica, R$ 68,2 milhões decorrentes do aumento da disponibilidade do uso da rede e R$ 8,1 milhões decorrentes do aumento nas receitas de construção. Fornecimento de Energia Elétrica. Nossas receitas de fornecimento de energia elétrica aumentaram 12,6% ou R$ 294,7 milhões em 2012, devido a um ligeiro aumento na tarifa média paga pelos Consumidores Finais e de um aumento no volume de energia vendida para a maioria das classes de Consumidores Finais. Além disso, a revisão tarifária anual emitida pela ANEEL em junho de 2012 elevou o percentual da receita que contabilizamos como fornecimento de energia elétrica, em comparação à percentagem que contabilizamos como disponibilidade da rede elétrica. Como resultado desse ajuste, contabilizamos mais da receita que recebemos de cada cliente como fornecimento de energia elétrica, e menos dessa receita como disponibilidade da rede elétrica, comparado a 2011. A tarifa média a consumidores finais aumentou 0,5% comparada com 2011. As tarifas médias para a classe residencial de consumidores finais caiu 1,8% e para as classes industrial, comercial e rural de consumidores finais aumentaram 0,2%, 3,3%, e 0,7%, respectivamente. A variação nos aumentos médios de preço entre diferentes categorias de consumidores reflete o fato de que as tarifas estabelecidas pela ANEEL em 2012 e 2011 variaram conforme os diferentes níveis de tensão. O aumento no volume de energia vendida a consumidores finais em 2012 em comparação com 2011 refletiu principalmente um aumento no número de consumidores finais em cada categoria, exceto para consumidores rurais. O volume de eletricidade vendido a consumidores residenciais aumentou 5,4% em 2012 comparado com 2011. Desse aumento, 3,5% foram devidos ao aumento no número de consumidores, e 1,9% foi devido a um aumento no consumo médio por consumidor residencial. Esse aumento foi principalmente devido (i) às temperaturas acima da média, principalmente no último trimestre de 2012, que levou ao aumento do consumo de energia; e (ii) às vendas de produtos elétricos devido à maior disponibilidade de crédito ao consumidor. 67 O volume de eletricidade vendido a consumidores industriais, incluindo consumidores cativos e livres, diminuiu 0,8% em 2012 comparado com 2011, devido principalmente à queda geral na produção industrial no Estado do Paraná e à migração de grandes clientes para o mercado livre. O volume de eletricidade vendido a consumidores comerciais aumentou 5,9% em 2012 comparado com 2011. Desse aumento, 3,4% foram devidos a um aumento no consumo médio por consumidor comercial, e 2,5% foram devidos a um aumento no número de consumidores comerciais e a um aumento geral nas vendas no varejo na área de concessão. O volume de eletricidade vendido a consumidores rurais aumentou 8,2% em 2012 comparado com 2011. O consumo médio por consumidor rural cresceu 8,8% em 2012 comparado a 2011, compensando uma queda de 0,6% no número de consumidores rurais no mesmo período. Esse aumento no consumo médio foi devido principalmente ao sólido desempenho do setor agropecuário no Estado do Paraná em 2012. Suprimento de Energia Elétrica. As receitas de suprimento de energia elétrica aumentaram 12,8%, ou R$ 183,7 milhões, para R$ 1.623,5 milhões em 2012 contra R$ 1.439,8 milhões em 2011, principalmente em função de aumentos de preços (i) em contratos de compra de energia, tanto em leilões no mercado regulado quanto por meio de contratos com consumidores livres; e (ii) no mercado à vista. Nosso negócio de geração vende energia por meio de contratos de compra de energia, a preços de mercado não regulados, que estão sujeitos a ajustes inflacionários automáticos, os quais resultaram em aumentos de preços em 2012 em relação a 2011. Nosso negócio de geração também vende energia no mercado à vista, cujos preços subiram em 2012, principalmente em função de um maior volume de energia vendido no mercado a vista produzida por fontes termelétricas, refletindo condições hidrológicas menos favoráveis. A produção de energia termelétrica é mais cara, devido aos custos de combustível. Disponibilidade da Rede Elétrica. Nossas receitas de disponibilidade da rede elétrica aumentaram 2,5%, ou R$ 68,2 milhões, de R$ 2.762,4 milhões em 2011 para R$ 2.830,6 milhões em 2012. Esse aumento foi principalmente devido: (i) ao crescimento do mercado; (ii) ao aumento de 3,0% no reajuste tarifário aplicado ao nosso negócio de distribuição em 24 de junho de 2011, parcialmente compensado pela redução de 0,7% na revisão periódica das tarifas ocorrida em 24 de junho de 2012; e (iii) ao aumento de 31,5% na receita de juros dos ativos financeiros de nosso negócio de transmissão, de R$ 229,3 milhões em 2011 para R$ 301,5 milhões em 2012. O aumento total das receitas de disponibilidade da rede elétrica também foi parcialmente compensado pela revisão tarifária anual emitida pela ANEEL em junho de 2012, que diminuiu o percentual da receita que contabilizamos como disponibilidade da rede elétrica em comparação com a percentagem de receitas que contabilizamos como fornecimento de energia. Como resultado desse ajuste, contabilizamos uma menor parte da receita que recebemos dos Consumidores Finais como encargos do uso da rede de distribuição e uma maior parte como vendas de energia elétrica a Consumidores Finais comparado a 2011. Receitas de construção. Nossas receitas de construção aumentaram 1,1%, ou R$ 8,1 milhões, em 2012 comparadas com 2011. Esse aumento deveu-se essencialmente ao aumento das melhorias em nossa infraestrutura de distribuição e transmissão em 2012 em relação a 2011. Receitas de Telecomunicações. As receitas de nosso segmento de telecomunicações aumentaram 7,3%, ou R$ 8,5 milhões, em 2012, devido principalmente ao aumento no número de clientes, de 1.442 em 2011 para 3.141 em 2012. A maioria desses novos clientes era do varejo, os quais, em média, geram menos receita que os clientes corporativos. Distribuição de Gás Canalizado. As receitas de distribuição de gás canalizado aumentaram 18,7%, ou R$ 51,1 milhões, em 2012 comparado a 2011, devido basicamente dois ajustes tarifários: 4,5% em março de 2012 e 8,0% em agosto de 2012. Outras Receitas Operacionais. Outras receitas operacionais aumentaram 93,2%, ou R$ 102,9 milhões, de R$ 110,4 milhões em 2011 para R$ 213,3 milhões em 2012, sobretudo em função do aumento da renda de locação da UEG Araucária. Ao contrário do ocorrido em 2011, a Usina Termelétrica de Araucária gerou energia em 2012, resultando em receitas adicionais de acordo com o contrato de locação. 68 Custos e Despesas Operacionais Nossos custos operacionais de vendas e serviços totais aumentaram 15,9%, ou R$ 1.029,9 milhões, de R$ 6.470,9 milhões em 2011 para R$ 7.500,8 milhões em 2012, incluindo montantes registrados como outras despesas operacionais. Apresentamos abaixo os principais fatores do aumento de nossos custos operacionais de vendas e serviços: Energia Elétrica comprada para Revenda. Nossos custos com energia elétrica comprada para revenda aumentaram 30,4%, ou R$ 655,2 milhões, para R$ 2.807,7 milhões em 2012, contra R$ 2.152,5 milhões em 2011. Esse aumento foi devido principalmente a maiores custos de aquisição em leilões no mercado regulado, no qual uma maior parte da energia vendida foi produzida em fontes termoelétricas devido a condições hidrológicas menos favoráveis. A energia termelétrica é mais cara devido aos gastos com combustível. Encargos de Uso da Rede Elétrica. As despesas que tivemos com encargos de uso da rede elétrica aumentaram 22,1%, ou R$ 139,9 milhões, para R$ 772,4 milhões em 2012, contra R$ 632,5 milhões em 2011. Esse aumento foi devido principalmente ao início das operações dos novos ativos do sistema elétrico e à maior incidência de cobranças impostas pela ANEEL, parcialmente compensados por grandes consumidores conectados diretamente ao Sistema Interligado de Transmissão em 2012, para o qual não incorremos mais nessas despesas. Pessoal e administradores. As despesas com pessoal e administradores aumentaram 26,8%, ou R$ 263,1 milhões, para R$ 1.245,7 milhões em 2012, contra R$ 982,6 milhões em 2011, devido principalmente: (i) ao aumento de 1,6% no nosso número de colaboradores; (ii) reajustes salariais de 7,4% e 5,6% aplicados a partir de outubro de 2011 e outubro de 2012, respectivamente; (iii) despesas de R$ 168,8 milhões em 2012, comparado a R$ 64,4 milhões em 2011, em linha com o Programa de Desligamento Voluntário - PSDV; e (iv) uma revisão geral da estrutura de carreira e remuneração, que teve início em junho de 2011 e resultou em mudanças em nossas políticas de remuneração para alinhar tais políticas com o mercado. Plano Previdenciário e Assistencial. As despesas com os planos previdenciário e assistencial aumentaram 21,2%, ou R$ 32,0 milhões, para R$ 182,9 milhões em 2012, contra R$ 150,9 milhões em 2011. Esse item reflete o registro de obrigações conforme o relatório atuarial de nosso plano assistencial. Material. As despesas com materiais caíram 18,6%, ou R$ 16,0 milhão, para R$ 69,7 milhões em 2012, contra R$ 85,7 milhões em 2011, devido principalmente à redução das compras de materiais para o sistema elétrico em 2012. Matérias-primas e Insumos para a produção de Energia. Essas despesas aumentaram 2,0%, ou R$ 0,4 milhão, para R$ 25,5 milhões em 2012, contra R$ 25,1 milhões em 2011. Esse aumento foi devido principalmente ao aumento no custo do carvão mineral adquirido para a Usina Termelétrica Figueira. Gás Natural e Insumos para a Operação de Gás. As despesas com compras de gás natural aumentaram 32,6%, ou R$ 60,9 milhões, para R$ 247,8 milhões em 2012, contra R$ 186,9 milhões em 2011. Esse aumento foi devido a um aumento no preço de compra do gás natural adquirido pela Compagas de terceiros, principalmente em razão dos efeitos da recente desvalorização do Real e do aumento no preço de mercado do petróleo, que influencia o preço do gás. Serviços de Terceiros. As despesas com serviços de terceiros aumentaram 4,7%, ou R$ 18,2 milhões, para R$ 408,9 milhões em 2012, contra R$ 390,7 milhões em 2011, devido principalmente a reajustes contratuais com fornecedores de serviço terceirizados e custos mais altos relacionados à expansão de serviços, como manutenção de sistemas de energia e instalações, leitura dos medidores e entrega de faturas. 69 Provisões e Reversões. As despesas com provisões e reversões diminuíram 24,5%, ou R$ 70,9 milhões em 2012, de R$ 289,7 milhões em 2011 para R$ 218,8 milhões em 2012. Em 2012, nossas despesas com reservas e provisões estavam relacionadas a provisões para litígios, incluindo uma provisão de R$ 54,5 milhões, ligada a uma ação judicial da Tradener Ltda. Custos de Construção. Os custos de construção aumentaram 0,3%, ou R$ 2,1 milhões, para R$ 733,5 milhões em 2012, contra R$ 731,4 milhões em 2011, devido principalmente aos custos relacionados a melhorias em nossa infraestrutura de distribuição e transmissão em 2012. Outros Custos e Despesas Operacionais. Outros custos e despesas caíram 18,1%, ou R$ 52,5 milhões, totalizando R$ 238,0 milhões em 2012, contra R$ 290,5 milhões em 2011. Essa variação ocorreu em função principalmente (i) da queda de R$ 48,1 milhões em perdas decorrentes da desativação e alienação de ativos em 2012 contra 2011; e (ii) de menores pagamentos reduzidos pelo uso dos recursos hidrológicos, em razão de uma diminuição das atividades de geração hidrelétrica. Resultado de equivalência patrimonial O resultado de equivalência patrimonial foi de R$ 6,7 milhões em 2012, contra R$ 52,3 milhões em 2011. A participação reflete o lucro ou prejuízo de nossas subsidiárias. Em 2012, o resultado líquido foi principalmente devido a: (i) R$ 53,3 milhões de lucro na Sanepar; (ii) lucro de R$ 9,4 milhões na Foz do Chopim; (iii) lucro de R$ 8,1 milhões na Dona Francisca Energética e (iv) prejuízo de R$ 59,8 milhões na Sercomtel Telecomunicações. Resultados Financeiros Reconhecemos R$ 26,7 milhões em despesas financeiras líquidas em 2012, contra receitas financeiras líquidas de R$ 226,4 milhões em 2011. As receitas financeiras aumentaram 12,3%, ou R$ 70,9 milhões, entre 2011 e 2012, devido principalmente: (i) ao aumento de R$ 39,7 milhões na receita que recebemos da conta de CRC, devido ao fato de que esses montantes são indexados com base na inflação e a inflação foi relativamente mais alta em 2012 do que em 2011; (ii) ao aumento de R$ 65,2 milhões na receita, resultado do ajuste à inflação de recebíveis relacionados às nossas concessões, uma vez que esses montantes também são indexados à inflação; e (iii) à queda da receita de investimentos financeiros. As despesas financeiras aumentaram 92,3%, ou R$ 323,9 milhões, entre 2011 e 2012, totalizando R$ 675,0 milhões. Desse aumento, R$ 401,1 milhões foram provenientes do ajuste a valor justo dos ativos financeiros da Copel Distribuição relacionados à concessão em razão do terceiro ciclo de revisão tarifária. Imposto de Renda e Contribuição Social Em 2012, registramos despesas com imposto de renda e contribuição social de R$ 246,0 milhões, refletindo uma alíquota fiscal efetiva de 25,3% sobre nossa renda antes dos impostos. Em 2011, registramos despesas com imposto de renda e contribuição social de R$ 407,1 milhões, refletindo uma alíquota fiscal efetiva de 25,7% sobre nossa renda antes dos impostos. 70 Liquidez e Recursos de Capital Nossas principais necessidades de capital e liquidez são para financiar a expansão e melhoria de nossa infraestrutura de transmissão e distribuição e a expansão de nossas instalações de geração. Também utilizamos o caixa para, principalmente, pagamento de dividendos e serviço de dívida. Os investimentos de capital totalizaram R$ 2.116,0 milhões em 2013 e R$ 1.938,6 milhões em 2012 (incluindo investimento de R$ 161,9 milhões na Usina Hidrelétrica de Mauá). A tabela seguinte apresenta nossas aplicações de capital para os períodos indicados. Exercício encerrado em 31 de dezembro 2013 2012 2011 (milhões de R$ ) Geração e transmissão .......................................................................................... 478,7 988,2 928,9 Distribuição .......................................................................................................... 977,1 809,0 754,5 Telecomunicações ................................................................................................ 74,1 79,9 81,0 Resultado de Equivalência Patrimonial ............................................................... 519,3 57,3 39,2 Usina Termelétrica de Araucária ......................................................................... 19,4 1,7 15,8 Compagas ............................................................................................................. 42,1 31,1 19,0 Elejor .................................................................................................................... 5,3 2,3 2,7 2.116,0 1.938,5 1.841,1 Total .................................................................................................................. Nossos investimentos totais de capital orçados para nossas subsidiárias integrais em 2014 são de R$ 2.616,7 milhões, dos quais: R$ 1.308,7 milhões são para investimentos em geração e transmissão, incluindo R$ 409,8 milhões para a construção da UHE Colíder e R$ 316,0 milhões para a construção da Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu; R$ 859,9 milhões são para investimentos em distribuição; R$ 80,0 milhões são para investimentos em nossa unidade de telecomunicações; e R$ 331,8 milhões são destinados a novos negócios. Os investimentos de capital orçados por nossas companhias subsidiárias em 2014 são apresentados abaixo: Compagas: R$ 79,3 milhões; Araucária: R$ 5,9 milhões; e Elejor: R$ 8,3 milhões. Historicamente, temos financiado nossa liquidez e necessidades de capital principalmente com recursos propiciados por nossas operações e mediante financiamento. Nossas atividades operacionais foram nossa principal fonte de recursos em 2013. Os recursos líquidos proporcionados por nossas atividades operacionais foram de R$ 1.337,6 milhões em 2013, contra R$ 1.419,4 milhões em 2012. Em 2014, esperamos financiar nossa liquidez e nossos requisitos de capital principalmente com dinheiro fornecido por nossas operações e através de financiamento do BNDES e dos mercados de capital brasileiros. 71 Como nos anos anteriores, planejamos fazer investimentos significativos em períodos futuros para expandir e atualizar nosso negócio de geração, transmissão e distribuição. Além disso, podemos buscar investir em participações em outras companhias elétricas existentes, em serviços de comunicações ou em outras áreas, que podem exigir financiamento doméstico e internacional adicional. A nossa capacidade de gerar recursos suficientes para atender a nossas aplicações planejadas depende de uma variedade de fatores, incluindo nossa capacidade de manter níveis adequados de tarifas, de obter as autorizações legais e ambientais necessárias, de ter acesso a mercados de capitais domésticos e internacionais e de uma série de contingências operacionais e outras. Prevemos que nosso caixa fornecido pelas operações possa ser insuficientes para satisfazer esses gastos de capital planejados, e que possamos precisar de um financiamento suplementar proveniente de fontes como o BNDES e os mercados de capital brasileiros. As regulamentações da ANEEL exigem aprovação prévia da ANEEL para qualquer transferência de fundos de nossas subsidiárias sob a forma de empréstimos ou adiantamentos. A aprovação da ANEEL não é necessária para dividendos em dinheiro, desde que os dividendos não excedam um limite de dividendos ("Limiar de Dividendos") igual ao que for maior: lucro líquido ajustado ou reservas de receita disponíveis para distribuição. O Limiar de Dividendo é estabelecido pelo Direito Societário Brasileiro. Os dividendos em dinheiro que recebemos de nossas subsidiárias têm sido historicamente suficientes para satisfazer as nossas necessidades de fluxo de caixa sem exceder o Limiar de Dividendo. Como resultado, não procuramos obter a aprovação da ANEEL para receber empréstimos ou adiantamentos de nossas subsidiárias ou dividendos em dinheiro de nossas subsidiárias que excedam o Limiar de Dividendo. Não esperamos que essas restrições sobre empréstimos e adiantamentos e sobre dividendos em dinheiro superiores ao Limiar de Dividendo tenham impacto sobre nossa capacidade de cumprir as nossas obrigações pecuniárias, uma vez que esperamos que os dividendos em dinheiro abaixo do Limiar de Dividendo seja suficiente no futuro. Além disso, a Copel Geração e Transmissão possui alguns acordos de financiamento com o BNDES que contêm cláusulas que impõem a aprovação do BNDES para que a Copel Geração e Transmissão pague dividendos em dinheiro superiores a 30% do seu lucro líquido ajustado estabelecido pelo Direito Societário Brasileiro. Uma vez que o BNDES sempre aprovou os pedidos da Copel Geração e Transmissão para pagar dividendos em dinheiro acima de 30% de seu lucro líquido ajustado, essa restrição não afetou a capacidade da Copel Geração e Transmissão de pagar dividendos em dinheiro ou nossa capacidade de cumprir nossas obrigações pecuniárias. Como resultado, não esperamos que essa restrição afete a nossa capacidade de cumprir nossas obrigações pecuniárias no futuro. Como outras companhias estatais, estamos sujeitos a restrições do CMN quanto à nossa capacidade de obter certos financiamentos de fontes nacionais e internacionais. As restrições do CMN podem limitar nossa capacidade de ter acesso a fontes externas de financiamento, nomeadamente financiamentos bancários. As restrições do CMN não afetam a nossa capacidade de acessar os mercados de capital brasileiros, e não restringem nosso acesso aos mercados internacionais de capital com o objetivo de rolar ou refinanciar a dívida. Nossos empréstimos e financiamentos totais (incluindo debêntures) em 31 de dezembro de 2013 eram de R$ 4.531,7 milhões. Aproximadamente R$ 64,8 milhões do endividamento total em 31 de dezembro de 2013 eram expressos em dólares americanos. Para mais informações sobre os termos e as condições desses empréstimos e financiamentos, ver Notas 21 e 22 de nossas demonstrações contábeis consolidadas. Nossos principais contratos de empréstimos e financiamentos são: Em 30 de outubro de 2012, a Copel Distribuição emitiu R$ 1.000,0 milhões em debêntures não conversíveis de cinco anos, todas subscritas pelo Banco do Brasil S.A. Essas debêntures possuem uma taxa de juros equivalente ao CDI + 0,99% a.a., com pagamentos de juros semestrais. Devemos R$ 179,8 milhões à Eletrobras, referentes (i) à usina de Salto Caxias e (ii) a programas governamentais de financiamento de projetos de distribuição. Devemos R$ 1.603,0 milhões ao Banco do Brasil (não incluindo as debêntures listadas acima), que foram emprestados para pagar debêntures emitidos em 2002, 2005 e 2006 e por meio de linha de crédito fixa assinada em setembro de 2010. 72 Em 26 de dezembro de 2013 os parques eólicos que adquirimos da Salus, que são agora subsidiárias integrais da Copel, emitiram R$ 150,0 milhões em notas promissórias, as quais foram subscritas pelo Banco do Brasil S.A., a uma taxa de juros de CDI +0,9% ao ano e prazo de seis meses, a serem pagos no final do período. Pretendemos refinanciar essas notas por meio de uma emissão de debêntures não conversíveis no valor de R$ 330,0 milhões, com remuneração do CDI + 0,9% ao ano e prazo de vencimento de 12 meses. BNDES – O BNDES forneceu empréstimo à Copel de R$ 339 milhões para financiar a construção da Usina Hidrelétrica de Mauá. A Usina de Mauá pertence ao Consórcio Energético Cruzeiro do Sul, no qual a Copel tem participação de 51,0%, e a Eletrosul, de 49,0%. O BNDES está financiando 50,0% do valor do empréstimo, e o Banco do Brasil S.A. está financiando os outros 50,0%. Todas as receitas dessa usina servirão de garantia ao BNDES e ao Banco do Brasil até pagamento integral do empréstimo. Em 31 de dezembro de 2013, o total agregado era de R$ 321,2 milhões em dívidas para com o BNDES e o Banco do Brasil relativas a esse projeto. Em dezembro de 2011, obtivemos um financiamento junto ao BNDES, no montante de R$ 44,7 milhões, para a construção da Linha de Transmissão Foz do Iguaçu – Cascavel Oeste, por um período de 14 anos. Em 31 de dezembro de 2013, o total agregado era de R$ 39,5 milhões. Em setembro de 2012, celebramos um contrato de financiamento com o BNDES no valor total de R$ 73,1 milhões para a construção da PCH Cavernoso II. Em 31 de dezembro de 2013, tínhamos um total de R$ 67,3 milhões. Em dezembro de 2013, recebemos a aprovação de financiamento do BNDES para a UHE Colíder no valor total de R$ 1,041.2 milhões. Em 31 de dezembro, havíamos recebido R$ 840,1 milhões deste valor, com o restante a ser desembolsado de acordo com o cronograma de construção. Além disso, a BNDES aprovou um financiamento para a subestação de transmissão Cerquilho III no valor de R$ 17 milhões, que foi liberado em uma única parcela. Em 31 de dezembro de 2013, o saldo total dos dois contratos totalizava R$ 858,4 milhões. FINEP: em novembro de 2010, a Copel Telecomunicações assinou contrato de empréstimo no valor de R$ 52,2 milhões para financiar parcialmente o projeto BEL (Banda Extra Larga). Em 31 de dezembro de 2012, duas parcelas de R$ 25,8 milhões foram sacadas. Em 31 de dezembro de 2013, tínhamos um saldo remanescente total de R$ 38,9 milhõe. Além disso, obtivemos a aprovação da CMN para solicitar financiamento do BNDES para diversos projetos (LT Araraquara II, Taubaté, LT Londrina-Figueira, LT Assis-Paraguaçu e Parques Eólicos) e para obras adicionais de infraestrutura da Copa do Mundo da FIFA de 2014. Esses pedidos de empréstimos estão sendo analisados pelo BNDES. Somos parte em diversas ações judiciais que poderiam ter impacto adverso relevante sobre nossa liquidez em caso de julgamentos que nos sejam adversos. Além disso, estamos questionando determinação da ANEEL que nos obrigaria a pagar montantes adicionais por energia que adquirimos para revenda durante o período de racionamento em 2001 e no primeiro trimestre de 2002. Também estamos envolvidos em diversas ações judiciais, incluindo o questionamento da legalidade de certos tributos federais que nos foram cobrados, alegações de consumidores industriais de que certos aumentos nas tarifas de eletricidade entre março e novembro de 1986 seriam ilegais, e várias pretensões trabalhistas. Essas contingências são descritas em “Item 8. Informações Financeiras – Ações Judiciais”. Se quaisquer dessas ações forem julgadas contra nós individual ou coletivamente, elas poderão ter efeito adverso relevante sobre nossa liquidez e nossa condição financeira. 73 Obrigações Contratuais Na tabela abaixo apresentamos algumas obrigações contratuais em 31 de dezembro de 2012 e o período em que elas vencem. A tabela abaixo inclui obrigações relativas ao plano de aposentadoria e outras obrigações, considerando o pagamento do principal e dos juros estimados. Pagamentos devidos por período Total Menos de um ano 1 a 3 anos 3 a 5 anos Mais de 5 anos 1.488,9 (milhões de R$ ) Obrigações contratuais: Empréstimos e financiamentos ............ 4.473,7 Debêntures ........................................... Fornecedores(1) .................................... 1.130,9 1.348,2 505,7 1,675.6 176,2 856,8 642,6 - 1.146,2 1.053,9 92,3 - - Obrigações de compra(2) ....................... 95.838,9 3.404,6 8.696,1 3.539,3 80.198,9 Encargos de concessão(3) ...................... 2.401,5 52,1 116,7 129,5 2.103,2 Eletrobras - Itaipu ................................. 9.823,1 699,5 2.608,4 998,0 5.517,2 Benefícios pós-emprego(4) .................... 15.795,7 517,7 1.079,8 1.705,6 12.492,6 Total ............................................... 131.154,7 7.034,9 14.798,3 7.520,7 101.800,8 ___________ (1) (2) (3) (4) Consiste principalmente em gás fornecido pela Petrobras para a Usina Termelétrica de Araucária. Consiste em compromissos vinculantes de compra de energia. Pagamentos ao governo federal em razão do contrato de concessão das instalações da Elejor, Mauá and Colider. Para maiores detalhes, ver Nota 23 das demonstrações contábeis consolidadas. Também estamos sujeitos a riscos relativos a questões tributárias, trabalhistas e civis e registramos provisões para um passivo acumulado de ações judiciais relativas a essas questões de R$ 1.266,1 milhões em 31 de dezembro de 2013. Para maiores informações, ver “Item 8. Informações Financeiras - Ações Judiciais” e as Notas 13 e 28 de nossas demonstrações contábeis consolidadas. Ajustes Extrabalanço Não fizemos nenhum ajuste extrabalanço que tenham ou razoavelmente possam ter efeito presente ou futuro sobre nossa condição financeira, nossas receitas ou despesas, os resultados de nossas operações, nossa liquidez e nossos investimentos ou recursos de capital e que sejam relevantes para os investidores. 74 Item 6. Conselheiros, Diretores e Empregados Somos dirigidos por: Um Conselho de Administração, que pode ser composto por sete a nove membros, atualmente com nove membros; e Uma Diretoria, composta por cinco membros. Conselho de Administração O Conselho de Administração se reúne ordinariamente a cada três meses e é responsável, entre outras atribuições, por: Estabelecer a nossa estratégia corporativa; Definir a orientação geral dos nossos negócios; Definir as responsabilidades dos membros de nossa Diretoria; e Eleger os membros de nossa Diretoria. As reuniões do Conselho de Administração exigem como quórum a maioria dos conselheiros e as decisões são tomadas por voto da maioria. Os membros do Conselho de Administração são eleitos para mandatos de dois anos e podem ser reeleitos. Dos nove membros atuais do Conselho de Administração: Sete são eleitos pelos acionistas controladores; Um é eleito pelos acionistas minoritários; e Um é eleito pelos nossos empregados. O membro de nosso Conselho de Administração eleito pelos acionistas não controladores tem o direito de vetar (desde que com a devida justificativa) a nomeação do auditor independente feita pela maioria dos membros do Conselho de Administração. O Governo do Paraná e o BNDES Participações S.A. – BNDESPAR (“BNDESPAR”), atuando por meio da Companhia e da Paraná Investimentos S.A., são partes num acordo de acionistas datado de 22 de dezembro de 1998, aditado em 29 de março de 2001 (“Acordo de Acionistas”). O BNDESPAR é uma subsidiária integral do BNDES. Sob o Acordo de Acionistas, as partes concordam em exercer seus direitos de voto de modo que: o Governo do Paraná indique cinco membros do Conselho de Administração; e o BNDESPAR indique dois membros do Conselho de Administração. De acordo com a Lei das Sociedades Anônimas brasileira, os acionistas minoritários têm direito de indicar e remover um membro do Conselho de Administração, em eleição separada, quando tais acionistas minoritários (i) possuírem pelo menos 15% das ações com direito a voto da companhia ou (ii) possuírem pelo menos 10% das ações sem direito a voto e em circulação da companhia. O mandato dos atuais membros do Conselho de Administração expira em Dezembro de 2014. Os atuais membros do Conselho de Administração são os seguintes: 75 Nome Cargo Desde Mauricio Schulman ........................................... Presidente 2011 Lindolfo Zimmer ............................................... Membro do Conselho de Administração 2011 Marco Aurelio Rogeri Armelin .......................... Membro do Conselho de Administração 2013 Luiz Eduardo da Veiga Sebastiani ..................... Membro do Conselho de Administração 2014 José Richa Filho ................................................. Membro do Conselho de Administração 2011 Mauricio Borges Lemos ..................................... Membro do Conselho de Administração 2013 Carlos Homero Giacomini ................................. Membro do Conselho de Administração 2011 Natalino das Neves ............................................. Membro do Conselho de Administração 2013 Ney Amilton Caldas Ferreira ............................. Membro do Conselho de Administração 2012 Abaixo são apresentados breves currículos de cada um dos membros do Conselho de Administração: Maurício Schulman. O Sr. Schulman tem 84 anos. É graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Paraná e especializado em administração. O Sr. Schulman também fez cursos adicionais de eletricidade e economia na França. O Sr. Schulman serviu anteriormente como Diretor de Administração Corporativa e Diretor Presidente da Eletrobras; Diretor da Eletrobras, da Light S.A. e do Comitê Brasileiro da Comissão de Integração Energética Regional – CIER; Diretor Administrativo da Companhia de Desenvolvimento Econômico – Codepar, do Banco Nacional de Habitação – BNH e da Federação Nacional dos Bancos – Fenaban. Também foi Secretário da Fazenda do Estado do Paraná. O Sr. Schulman foi indicado pelo Governo do Paraná. Lindolfo Zimmer. O Sr. Zimmer tem 73 anos. É graduado em Engenharia Econômica e Gestão Industrial pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e em Engenharia Mecânica e Economia pela Universidade Federal do Paraná. Possui MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas – FGV-PR. O Sr. Zimmer serviu anteriormente como Diretor Presidente da Dobreve Energia S.A. – DESA e como Membro de seu Conselho de Administração; Conselheiro no Instituto de Engenharia do Paraná – IEP e na Federação das Indústrias do Paraná – Fiep, no Conselho Temático de Responsabilidade Social; Diretor de Marketing da Companhia Paranaense de Energia – Copel (2000 a 2003); Diretor Operacional da Copel (1995 a 1999); Diretor de Engenharia e Construção da Copel (1979 a 1982); Presidente do Comitê de Gestão da Copel Telecomunicações S.A. e da Copel Transmissão S.A.; Membro do Comitê de Gestão da Copel Geração S.A. e da Copel Distribuição S.A.; Superintendente de Obras Especiais - Usina Foz do Areia; Gerente do Departamento de Engenharia Eletromecânica na Usina Foz do Areia; Gerente das Divisões de Manutenção Mecânica e Engenharia Mecânica da Copel; Engenheiro na Usina Salto Osório - Copel; Gerente na Usina Capivari-Cachoeira; Diretor Técnico na Inepar S.A.; Gerente de Departamento na Eletrobras S.A.; Vice-Presidente do Instituto Pró-Cidadania de Curitiba; Secretário de Governo da Prefeitura de Curitiba. O Sr. Zimmer foi nomeado pelo Estado do Paraná. Marco Aurélio Rogeri Armelin. O Sr. Armelin tem 42 anos. É graduado em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (1994). É sócio-fundador da Una Capital Ltda./DEC Investimentos Ltda. Anteriormente, foi responsável pelo segmento de renda fixa do M&Safra (2004 to 2005) e Banco Itaú BBA S.A. (2001 a 2004). O Sr. Armelin foi conselheiro da Mahle Metal Leve (2009-2011) e membro do Conselho Fiscal da Fosfértil (2006-2007) e Metalúrgica Gerdau (2009-2010). Ele foi indicado por acionistas minoritários. Luiz Eduardo da Veiga Sebastiani. O Sr. Sebastiani tem 54 anos. Economista, Luiz Eduardo da Veiga Sebastiani foi Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Companhia Paranaense de Energia - Copel (2012-2013); Chefe de Gabinete do Governo do Estado do Paraná (2012); Membro do Conselho Fiscal da Companhia Paranaense de Energia - Copel (2011-2012); Membro do Conselho Fiscal da Companhia de Saneamento do Paraná - Sanepar (Saneamento Utility Company) (2011-2012); Secretário de Gestão e Prestação do Estado do Paraná (2011-2012); Secretário Municipal de Finanças em Curitiba (2005-2010); Membro da Diretoria e do Estado do Paraná representante no Conselho Federal de Economia - COFECON (Conselho Federal de Economia), entre outras atividades relevantes, sempre dentro da gestão financeira. Ele é atualmente o secretário de Estado da Fazenda do Paraná. O Sr. Sebastiani foi nomeado pelo Estado do Paraná. 76 José Richa Filho. O Sr. Richa Filho tem 51 anos. É graduado em Engenharia Civil pela Universidade Católica do Paraná e em gestão pública pela Sociedade Paranaense de Ensino e Informática. O Sr. Richa Filho serviu anteriormente como Diretor Administrativo e Financeiro do Departamento de Estradas de Rodagem – DERPR; Diretor Administrativo e Financeiro da Agência de Fomento do Paraná S.A.; e Secretário de Administração do Município de Curitiba. O Sr. Richa Filho foi indicado pelo Governo do Paraná. Maurício Borges Lemos. O Sr. Lemos tem 64 anos. É graduado em Economia pela Universidade Federal de Minas Gerais e possui Doutorado e Mestrado em Economia pela Universidade Estadual de Campinas - Unicamp. Atualmente, é diretor de gestão, finanças e operações indiretas no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES. Anteriormente, o Sr. Lemos foi conselheiro da Copel (2003) e Secretário Municipal responsável pela Coordenação de Políticas Sociais da cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais (2001-2002). Foi indicado pelo BNDES Participações S.A. – BNDESPAR. Carlos Homero Giacomini. O Sr. Giacomini tem 60 anos. Possui mestrado em Saúde Pública pela Universidade Estadual de Londrina – UEL; especialização em pediatria, com residência no Hospital Evangélico do Paraná; e graduação em medicina pela Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná. O Sr. Giacomini foi presidente do Instituto Municipal de Administração Pública - Imap; secretário municipal de planejamento e coordenação da prefeitura de Curitiba; diretor do Hospital Oswaldo Cruz; diretor de planejamento e superintendente do Imap; presidente do Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Curitiba - IPMC; e secretário municipal de recursos humanos da prefeitura de Curitiba. O Sr. Giacomini foi nomeado pelo Estado do Paraná. Natalino das Neves. O Sr. das Neves tem 48 anos. Funções atuais: Membro do Conselho de Administração da Companhia Paranaense de Energia - Copel, eleito na 58ª Assembleia Geral Ordinária, de 25.04.2013, para o mandato 2013-2015; Administração na área de logística de suprimentos da Companhia Paranaense de Energia Copel; e Escritor. Principais atividades exercidas: Gerente do Departamento de Gestão e Planejamento de Serviços, da Companhia Paranaense de Energia - Copel (2006 a 2013); Gerente da Divisão de Serviços Corporativos (janeiro a março de 2014); Professor de ensino superior nas disciplinas de: cultura e clima organizacional, sociologia das organizações, filosofia e temas de teologia (2011); Membro do Comitê de Pesquisa, desenvolvimento e Inovação (PD&I) da Copel (2008 a 2010); Membro do Conselho de Administração da Companhia Paranaense de Energia Copel (2002 a 2003 e 2005 a 2006); Membro do Conselho Deliberativo da Fundação Copel (2000 a 2004); Gerente de agências da Copel nos municípios de Imbituva e Prudentópolis, no Paraná (1996 a 1999); e Professor de Matemática, Estatística e Contabilidade no ensino médio (1996 a 2001). Formação: Mestre em Tecnologia, com ênfase em tecnologia e desenvolvimento, pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR (2011); Mestre em Teologia, pela PUC-PR (2010); Especialização em Planejamento, Operação e Comercialização na Indústria de Energia Elétrica, pela Universidade Federal do Paraná - UFPR (2004); Especialização em Contabilidade Gerencial, pela Universidade Estadual do Centro-Oeste - Unicentro (2002); Bacharel em Teologia, pela Faculdade Teológica Batista do Paraná - FTBP (2005); e Licenciado em Contabilidade e Estatística, pela Universidade Paranaense Unipar (1991). Ney Amilton Caldas Ferreira. O Sr. Ferreira tem 61 anos. Possui pós-graduação em Administração de Empresas pela Universidade Católica do Paraná e bacharelado em administração de empresas e comércio internacional pela Faculdade Positivo. O Sr. Ferreira foi chefe da Casa Civil do Estado do Paraná, representante do Instituto Nacional do Seguro Social no Estado do Paraná e ocupou diversos cargos no município de Guarapuava, incluindo o de prefeito interino da cidade. O Sr. Ferreira foi presidente da Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná – CODAPAR. O Sr. Ferreira foi nomeado pela BNDES Participações S.A. – BNDESPAR. Diretoria A Diretoria da Copel se reúne semanalmente e é responsável por sua administração cotidiana. Cada Diretor possui também responsabilidades individuais estabelecidas pelo nosso Estatuto. De acordo com nosso Estatuto, a Diretoria consiste de cinco membros. Os Diretores são eleitos pelo Conselho de Administração para mandatos de três anos, mas podem ser destituídos pelo Conselho de Administração a qualquer tempo. Pelo Acordo de Acionistas, o BNDESPAR tem direito de indicar um membro da Diretoria. O mandato dos atuais membros da Diretoria expira em Dezembro de 2014. Os atuais membros da Diretoria são: 77 Nome Cargo Desde Lindolfo Zimmer........................................................................ Diretor Presidente 2011 Marcos Domakoski .................................................................... Diretora de Gestão de Negócios 2013 Antonio Sergio de Souza Guetter .............................................. Diretor de Finanças e Relações com Investidores 2014 Jonel Nazareno Iurk ................................................................... Diretor de Desenvolvimento de Negócios 2013 Denise Campanholo Busetti Sabbag...................................... 2013 Diretora de Relações Institucionais Abaixo são apresentadas breves descrições biográficas de cada um de nossos atuais diretores. Lindolfo Zimmer. O Sr. Zimmer tem 73 anos. Engenheiro Mecânico e Economista, Lindolfo Zimmer ocupou cargos importantes em sua carreira profissional na Copel, entre eles: Diretor de Marketing (2000 a 2003), Diretor Operacional (1995 a 1999), Diretor de Engenharia e Construção (1979 a 1982) e Presidente do Comitê de Gestão da Copel Telecomunicações S.A. e da Copel Transmissão S.A. Atualmente trabalhava no setor privado como Diretor Presidente da Dobreve Energia S.A. - Desa. Marcos Domakoski. O Sr. Domakoski tem 61 anos. Engenheiro Civil e Mestre em Gestão. Ele ocupou cargos importantes ao longo de sua carreira, como Presidente do Conselho de Administração da Copel Geração e Transmissão SA desde 2013. Membro do Conselho de Administração do Instituto de Tecnologia de para o Desenvolvimento - Lactec desde 1998, Vice-Presidente do Movimento Pró-Paraná desde 2012, Sócio da MDD Papéis desde 1987. Foi Professor na Universidade Federal do Paraná (1981 a 2009), Membro do Conselho de Administração do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul - BRDE (2003 a 2004), signatário do Pacto Global das Nações Unidas desde 2003, Diretor Executivo da Associação Comercial do Paraná (2000 a 2004); Membro do Conselho de Administração do Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade - IBQP (2000 a 2004), Diretor Administrativo e Financeiro da Cia. Melhoramentos de São Paulo - Indústria de Papel (1986 a 1987), Diretor Financeiro da Cia Santa Maria. Papel e Celulose (1984 a 1986) e Vice-presidente da Rio Branco Cia. de Seguros (1982-1983). Antonio Sergio de Souza Guetter. O Sr. Guetter tem 52 anos. É Engenheiro Civil, tem MBA Executivo em Finanças (pelo ISPG) e Administração (pela PUC/ISAD), além de especialização em diversas áreas, como Gestão Estratégica e Marketing (Texas University - 1998), Qualidade (JUSE - Japanese Union of Scientists and Engineers 1999), Gestão e Planejamento (Drexel University of Philadelphia - 2000) e Finanças (New York University - 2001 e Wharton School – 2012). Exerceu importantes cargos ao longo de sua carreira profissional: foi Diretor Presidente da Copel Renováveis S.A. (2014), Presidente da Fundação Copel de Assistência e Previdência Social (2013), Diretor de Administração e Seguridade da Fundação Copel de Assistência e Previdência Social (2011-2012), Gestor do Programa Tecnoparque da Prefeitura Municipal de Curitiba para consolidação do 1º parque tecnológico urbano do Brasil (2008), Superintendente de Tecnologia de Informação da Companhia Paranaense de Energia - Copel (20032004), Membro do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Produtores Independentes de Energia Apine (2002) e Diretor da Copel Participações S.A. (2001-2002). Guetter tem sido o nosso Diretor Financeiro e de Relações com Investidores desde 12 de março de 2014. .Jonel Nazareno Iurk. O Sr. Iurk tem 60 anos e possui mestrado em Ciência do Solo e Gestão de Bacias Hidrográficas pela Universidade Federal do Paraná (2005), especialização em Gestão e Engenharia Ambiental pela Universidade Federal do Paraná (1999), e bacharelado em Matemática (1975) e Engenharia Civil (1978) pela Universidade Estadual de Ponta Grossa. O Sr. Iurk ocupou o cargo de Secretário Estadual do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Paraná (2011-2013) e atuou como gestor de Políticas Estaduais de Meio Ambiente e Recursos Naturais. Denise Campanholo Busetti Sabbag. A Sra. Sabbag tem 52 anos. Engenheira Civil, Denise ocupou cargos importantes ao longo de sua carreira: foi chefe da coordenação assuntos corporativos regulatórios na Copel (2011 a 2013); Assessora do conselho de direção (2010); Analista de comercialização e regulamentação de energia (2007 a 2010); Analista técnica (2005 a 2006); e engenheira civil (1984 a 2004). 78 Conselho Fiscal Temos um Conselho Fiscal permanente, que geralmente se reúne a cada três meses. O Conselho Fiscal se compõe de cinco membros efetivos e cinco suplentes, eleitos pelos acionistas na Assembleia Geral Ordinária, com mandato de um ano. O Conselho Fiscal, que é independente da administração e dos auditores externos da Copel, é responsável por: examinar e dar parecer sobre as Demonstrações Contábeis da Companhia a nossos acionistas; emitir pareceres especiais sobre mudanças no capital social, orçamento da Companhia, propostas de distribuição de dividendos e reestruturação organizacional; e em geral fiscalizar as atividades da administração da Copel e dar parecer sobre elas aos acionistas. A tabela a seguir lista os membros e suplentes atuais do Conselho Fiscal, indicados na 59ª Assembleia Geral Ordinária em 24 de abril de 2014 e cujos mandatos vencem em abril de 2015: Nome Desde Joaquim Antonio Guimarães de Oliveira Portes – Presidente........................................................................... 2011 Nelson Leal Junior ............................................................................................................................................. 2013 José Tavares da Silva Neto ................................................................................................................................ 2011 Carlos Eduardo Parente de Oliveira Alves ........................................................................................................ 2012 Vago Suplentes Desde Osni Ristow ........................................................................................................................................................ 2011 Roberto Brunner ................................................................................................................................................ 2011 Gilmar Mendes Lourenço .................................................................................................................................. 2013 Bruno Cabral Bergamasco ................................................................................................................................. 2013 Flavio JarczunKac .............................................................................................................................................. 2013 Comitê de Auditoria De acordo com a Norma 10A-3 do Exchange Act e nosso Estatuto Social, temos um Comitê de Auditoria composto de pelo menos três membros de nosso Conselho de Administração, com mandato de dois anos, podendo ser reeleitos. De acordo com o estatuto do Comitê de Auditoria, os membros do Comitê de Auditoria são indicados por resolução do Conselho de Administração e podem por ele ser substituídos. Desde 24 de abril de 2014, os membros do Comitê de Auditoria são os Srs. José Richa Filho e Carlos Homero Giacomini. Há uma vaga em aberto. Todos os membros do Comitê de Auditoria são membros de nosso Conselho de Administração. O Comitê de Auditoria é responsável por ajudar a preparar nossas demonstrações contábeis, assegurando o cumprimento de todas as exigências legais relacionadas com as obrigações de divulgação, monitorando o trabalho dos auditores independentes e de nossa equipe encarregada da auditoria interna da Companhia e revisando a eficácia dos procedimentos e pessoal de controle interno e gerenciamento de riscos. Sob a legislação societária brasileira, a função de contratar auditores independentes é reservada ao conselho de administração das empresas. Assim, nosso Conselho de Administração atua como nosso Comitê de Auditoria, conforme especificado pela Seção 3(a)(58) do Exchange Act, para fins de aprovação, caso a caso, de qualquer convocação de nossos auditores independentes para realizar para nós ou nossas subsidiárias qualquer auditoria ou serviços de outra natureza. Exceto nesses aspectos, nosso Comitê de Auditoria é comparável com os comitês de auditorias de empresas dos Estados Unidos e realiza as mesmas funções desses comitês. 79 Remuneração dos Conselheiros e Diretores Para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013, o montante agregado das remunerações pagas pela Copel a todos os Membros do Conselho de Administração, aos Diretores e aos membros do Conselho Fiscal foi de R$ 11,1 milhões, dos quais 87% foram pagos a nossa Diretoria, 8% a nosso Conselho de Administração, e 5% a nosso Conselho Fiscal, conforme aprovado pela 58ª Assembleia Geral Ordinária da Copel realizada em 25 de abril de 2013. Não possuímos contratos de prestação de serviço com nossos diretores prevendo benefícios ao término do emprego. Empregados Em 31 de dezembro de 2013, tínhamos 8.647 empregados, contra 9.468 empregados em 31 de dezembro de 2012 e 9.400 empregados em 31 de dezembro de 2011. Incluindo os empregados da Compagas, da Elejor e da UEG Araucária (companhias em que possuímos participação majoritária), tínhamos 8.817 empregados no fim de 2013. A tabela seguinte mostra o número de empregados e o desdobramento dos empregados por categoria de atividade nas datas indicadas para cada área de nossas operações: Em 31 de dezembro 2012 2013 Área 2011 Geração e transmissão ............................................................................................ 1.448 1.188 1.138 Distribuição ............................................................................................................ 6.069 6.241 5.926 Telecomunicações. ................................................................................................. 360 340 346 Staff corporativo e pesquisa e desenvolvimento ................................................... 755 1.668 1.969 Outros empregados ................................................................................................. 15 31 21 Total de empregados das subsidiárias integrais da Copel................................ 8.647 9.468 9.400 Compagas ............................................................................................................... 152 143 128 Elejor....................................................................................................................... 8 8 7 Araucária ................................................................................................................ 10 10 10 Total .................................................................................................................... 8.817 9.629 9.545 Todos os nossos empregados são cobertos por acordos coletivos de trabalho que renegociamos anualmente com os sindicatos representativos das várias categorias profissionais. Em 2013, negociamos e assinamos acordos trabalhistas com os sindicatos que representam nossos empregados, por um período de um ano. Concordamos em reajustar os salários em 7% em 2013 em relação aos salários de 2012. Fornecemos uma série de benefícios a nossos empregados. O mais significativo é o patrocínio, pela Companhia, da Fundação Copel de Previdência e Assistência Social (a “Fundação Copel”), que suplementa a aposentadoria concedida pelo governo federal e os benefícios na área de saúde disponíveis para nossos empregados. Em 31 de dezembro de 2013, aproximadamente 99% dos nossos empregados tinham optado por participar de um plano de contribuição definida. De acordo com a legislação federal e a nossa política de remuneração, nossos empregados participam de um plano de participação nos lucros. A quantia, estabelecida mediante acordo entre nós e uma comissão de empregados, está sujeita à aprovação do Conselho de Administração e dos acionistas. O recebimento de participação nos lucros pelos empregados está condicionado à consecução de certos objetivos descritos no acordo mencionado acima, confirmados em nossas demonstrações financeiras publicadas ao fim do exercício. O montante de 80 distribuições de participação nos lucros provisionado e aprovado para o exercício fiscal de 2013 (incluindo a Compagas) foi de R$ 80,0 milhões. O montante de distribuições de participação nos lucros provisionado e aprovado para o exercício fiscal de 2012 (incluindo a Compagas) foi de R$ 29,9 milhões, uma redução de 37,7% em relação à distribuição de 2011, que totalizou R$ 48,1 milhões. Os termos do acordo de participação nos lucros estão atualmente sendo revisados e renegociados para anos futuros. Entre março de 2011 e dezembro de 2012, implantamos um programa de desligamento voluntário (“PSDV”) que visa reduzir custos e preparar sucessores para os profissionais aposentados. De acordo com o plano, um empregado que tenha trabalhado por pelo menos 20 anos na Copel e que tenha, no mínimo, 50 anos de idade poderia optar por aderir ao programa até 31 de dezembro de 2012 e teria até 12 meses para preparar seu sucessor. O custo total desse programa (em 2011 e 2012) foi de aproximadamente R$ 206,2 milhões. Um total de 1.021 empregados aderiram ao programa e deixaram a companhia entre 2011 e 2013. Em 1 de novembro de 2013, lançamos um outro programa de incentivo à aposentadoria ("PDI"), no qual um empregado que trabalhou pelo menos 20 anos na Copel e tinha, ao menos, 50 anos de idade, poderia participar. O prazo para a adesão ao programa é o final do mês seguinte à data em que o empregado se qualifica sob os seguintes requisitos: 55 anos de idade e um período de contribuição ao INSS igual ou superior a 35 anos para os homens e 30 anos para as mulheres. O prazo de desligamento é de até 60 dias após a data de adesão. Em 2013, 180 pessoas optaram por sair, a um custo total de R$ 27,5 milhões. Participação Acionária Em 31 de março de 2014, nossos conselheiros e diretores, coletivamente, detinham, direta ou indiretamente, menos de 1,0% de nossas ações de qualquer classe. Item 7. Principais Acionistas e Transações com Partes Relacionadas Desde 1954, o Estado do Paraná possui a maioria das nossas ações ordinárias e exerce o controle da Copel. Em 31 de dezembro de 2013, o Estado do Paraná detinha diretamente 58,6% das ações ordinárias, e o BNDESPAR detinha direta e indiretamente 26,4% das ações ordinárias. A tabela seguinte apresenta informações relativas à propriedade das ações ordinárias da Copel em 31 de dezembro de 2013. Acionista Ações ordinárias (milhares) (% do total) Estado do Paraná ............................................................................................... 85.029 58,6 BNDESPAR ...................................................................................................... 38.299 26,4 Eletrobras ........................................................................................................... 1.531 1,1 Em circulação - ADSs ...................................................................................... 92 0,1 Em circulação – BM&FBOVESPA .................................................................. 19.785 13,7 Outros................................................................................................................. 295 0,1 (1) ............ - – Total .............................................................................................................. 145.031 100,0 Membros do Conselho de Administração e Diretores, em conjunto ____________ (1) Nossos conselheiros e diretores detêm um total de 12 ações ordinárias. 81 A tabela seguinte apresenta informações relativas à propriedade de nossas ações classe B em 31 de dezembro de 2013. Acionista Ações Classe B (milhares) (% do total) Estado do Paraná ............................................................................................... 14 – BNDESPAR ...................................................................................................... 27.282 21,3 Eletrobras ........................................................................................................... – – Negociadas como ADSs ................................................................................... 33,924 26,5 Negociadas na BM&FBOVESPA ..................................................................... 66,922 52,1 Outros................................................................................................................. 99 0,1 Membros do Conselho de Administração e Diretores, em conjunto ................ 2 – Total .............................................................................................................. 128.243 100,0 Em 31 de Março de 2014, 2,3% das ações ordinárias e 22,0% das ações classe B pertenciam a 292 portadores registrados na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia – CBLC (a “CBLC”) como residentes nos Estados Unidos. Na mesma data, as ADRs representavam 0,1% das ações ordinárias e 26,8% das ações preferenciais classe B; juntas, representavam aproximadamente 12,6% de nosso capital social total. Até março de 2014, nossos acionistas aprovaram a conversão de 284 ações classe A em ações classe B. Acordo de Acionistas Sob o Acordo de Acionistas, o Estado do Paraná não poderá aprovar, sem autorização prévia do BNDESPAR, as seguintes matérias: reforma de nosso Estatuto; redução ou aumento de nosso capital social; mudança em nosso objeto social; criação de uma nova classe de nossas ações preferenciais; emissão de títulos conversíveis em nossas ações ou opções de compra para nossas ações; agrupamento ou desdobramento de ações emitidas; incorporação de reservas, fundos ou provisões contábeis que afetem os direitos e interesses dos acionistas minoritários; liquidações ou reestruturações corporativas voluntárias; fusão, cisão, transformação, transferência ou aquisição de participações em outras companhias; criação de subsidiárias integrais; adoção de política em relação aos acionistas minoritários em caso de fusão, cisão e transferência de controle da Copel; e redução de dividendos obrigatórios. 82 TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS Realizamos transações, incluindo venda de energia elétrica, com nossos principais acionistas e com nossas coligadas. As tarifas que cobramos sobre a energia elétrica vendida a nossas partes relacionadas são aprovadas pela ANEEL, e os montantes não são significativos. Transações com Acionistas Segue abaixo um resumo das transações mais significativas com nossos principais acionistas: Governo do Estado do Paraná O Estado do Paraná possui 58,6% de nossas Ações Ordinárias. Possuíamos um crédito a receber do governo do Estado do Paraná referente ao Acordo da CRC no valor de R$ 1.380,6 milhões em 31 de dezembro de 2013. O crédito é remunerado com juros à taxa anual de 6,7% e ajustado de acordo com o índice de inflação IGP-DI. Registramos receita de juros e variação monetária a receber do Governo do Estado do Paraná sob a Conta de CRC no valor de R$ 159,3 milhões em 2013. Para maiores informações, ver “Item 5. Revisão e Perspectivas Operacionais e Financeiras – Visão Geral – Impacto da CRC”. Também tínhamos montantes a pagar de ICMS de R$ 184,4 milhões em 31 de dezembro de 2013. Despesas com ICMS totalizaram R$ 2,2 bilhões em 2013. BNDES e BNDESPAR O BNDESPAR é uma subsidiária integral do BNDES, detém 26,4% de nossas ações ordinárias e tem o direito de nomear dois membros de nosso Conselho de Administração. O BNDES concedeu um empréstimo de R$ 339 milhões à Copel para financiar a construção da Usina Hidrelétrica de Mauá, que pertence ao Consórcio Energético Cruzeiro do Sul, no qual a Copel tem participação de 51,0% e a Eletrosul de 49,0%. O BNDES está financiando 50,0% do valor do empréstimo, e o Banco do Brasil S.A., os outros 50,0%. Todas as receitas geradas por essa usina servirão de garantia ao BNDES e ao Bando do Brasil até pagamento integral do empréstimo. Em 31 de dezembro de 2013, o total de R$ 321,2 milhões era devido ao BNDES e ao Banco do Brasil sob esse instrumento. Fundação Copel A Fundação Copel é um fundo de pensão fechado, patrocinado pela Copel, Compagas e outras entidades, que opera planos de benefícios, previdência e assistência social. Em 2013, a Copel fez pagamentos à Fundação Copel a título de: (i) aluguel, no valor de R$ 12,3 milhões, e (ii) despesas com os planos previdenciário e assistencial, no valor de R$ 176,2 milhões. Transações com Coligadas Dona Francisca Energética S.A. Possuímos 23,0% do total das ações emitidas e em circulação da Dona Francisca Energética S.A. Tínhamos contas a pagar no valor de R$ 6,3 milhões em 31 de dezembro de 2013. Prestamos garantia a Dona Francisca em relação a empréstimos obtidos do Banco Bradesco S.A. e do BNDES, em valor proporcional a nossa participação em Dona Francisca. O saldo desses empréstimos e financiamentos era de R$ 3,4 milhões em 31 de dezembro de 2013. Temos um contrato de compra de energia com a Dona Francisca no valor anual de R$ 72,0 milhões, com vigência até outubro de 2015, que obriga a Copel Geração e Transmissão a adquirir 100,0% da energia gerada em Dona Francisca. 83 Item 8. Informações Financeiras Ver páginas F-1 a F-140. AÇÕES JUDICIAIS Estamos atualmente sujeitos a diversos processos de natureza civil, administrativa, trabalhista e tributária. Nossas demonstrações contábeis consolidadas apenas incluem provisões para perdas e gastos prováveis e razoavelmente estimáveis a que podemos estar sujeitos em relação a litígios pendentes. Em 31 de dezembro de 2013, as provisões para tais riscos eram de R$ 1.266,1 milhões, que acreditamos serem suficientes para cobrir perdas prováveis e razoavelmente estimáveis no caso de decisões judiciais desfavoráveis nos processos em que somos parte, mas não podemos assegurar que essas provisões serão suficientes. Em 31 de dezembro de 2013, estimamos que o valor total de ações contra nós, excluindo-se disputas envolvendo ações monetárias ou ações que não podem ser avaliadas na sua fase atual, classificadas como perda possível, era aproximadamente R$ 2.888,0 milhões, dos quais R$ 342,9 milhões correspondem a ações trabalhistas, R$ 98,0 milhões como benefícios ao empregado, R$ 56,2 milhões como ações regulatórias, R$ 1.006,8 milhões para ações civil e R$ 1.384,1 milhões para ações tributárias. Para mais informações, ver Nota 28 das demonstrações contábeis consolidadas. Determinações da ANEEL Estamos questionando determinação da ANEEL que nos obrigaria a reconhecer, em nosso passivo circulante em 31 de dezembro de 2013, aproximadamente R$ 1.549 milhões relacionados à energia adquirida de Itaipu durante o período de racionamento em 2001, quando houve uma diferença significativa entre o preço de compra de energia de Itaipu e da energia vendida no mercado cativo. Nossa administração acredita ser remoto o risco de incorrermos em perdas resultantes da decisão final dessa disputa, de modo que não fizemos nenhuma provisão relacionada a essa questão. No entanto, podemos ser obrigados a contribuir com os valores devidos por outras empresas de energia em outras ações semelhantes, e em 31 de dezembro de 2013 tínhamos provisão de R$ 40,4 milhões para cobrir prejuízos prováveis relativos a essas outras ações. Ações Relativas a Impostos e Contribuições Sociais No segundo semestre de 2010, duas ações judiciais foram julgadas pelo Tribunal Regional Federal em favor do governo federal, revertendo julgamento anterior que reconhecia a imunidade da Copel ao pagamento de COFINS. Como resultado desse julgamento, a Receita Federal lavrou autos de infração exigindo o pagamento de COFINS relativo aos períodos de agosto de 1995 a dezembro de 1996 e outubro de 1998 a junho de 2001. Em 31 de dezembro de 2013, havíamos provisionado R$ 48,8 milhões e R$ 194,3 milhões para cada período, respectivamente, totalizando provisão de R$ 243,1 milhões para cobrir perdas prováveis relativas a essas ações. Somos parte em processos administrativos e judiciais em que questionamos exigências das autoridades da Previdência Social para pagarmos contribuições sociais adicionais relativas ao período entre 2000 e 2006. Nessas ações, estimamos que o valor de nossa perda provável seja de R$ 22,0 milhões. Ações Trabalhistas Somos réus em várias ações trabalhistas impetradas por empregados atuais ou ex-empregados da Copel, relativas a horas extras, condições perigosas de trabalho, transferências e outras questões. Em 31 de dezembro de 2013, tínhamos uma provisão de R$ 290,9 milhões para cobrir perdas prováveis relativas a essas ações. 84 Ações Regulamentares Estamos questionando certas medidas regulamentares e legais relativas às alegações da ANEEL de que violamos os padrões regulamentares relativos à duração e à frequência das interrupções de fornecimento sofridas por nossos consumidores finais. Estabelecemos uma provisão de R$ 51,5 milhões em 31 de dezembro de 2013 para cobrir perdas prováveis relativa a essas ações. Outras Ações Somos parte em várias ações judiciais relativas a acidentes envolvendo equipamentos usados em nossos sistemas de transmissão e distribuição de eletricidade, acidentes com veículos e ações judiciais para a recuperação de comissões pela Tradener (para mais informações, vide a Nota 28.1.4(b) das demonstrações financeiras consolidadas). Em 31 de dezembro de 2013, tínhamos uma provisão de R$ 197,8 milhões para cobrir perdas prováveis relativas a essas ações. Em julho de 2004, a Rio Pedrinho Energética S.A. (a “Rio Pedrinho”) e a Consórcio Salto Natal Energética S.A. (a “Salto Natal”) deram início a um procedimento arbitral contra a Copel Distribuição, pleiteando aproximadamente R$ 25,0 milhões cada uma por saldos e penalidades cobrados de nós conforme contratos de compra de energia. Em setembro de 2005, o painel de arbitragem sentenciou a Copel Distribuição ao pagamento de aproximadamente R$ 27,5 milhões a cada empresa. Impetramos ação judicial em novembro de 2005 na justiça local de Curitiba visando anular a decisão do painel de arbitragem. Subsequentemente, a Rio Pedrinho e a Salto Natal impetraram pedido de execução judicial visando nos obrigar a pagar a elas os montantes atribuídos pela arbitragem. Estabelecemos provisões de R$ 64,8 milhões em 31 de dezembro de 2013 para cobrir perdas prováveis relativa a essa ação. Em razão de ação impetrada em novembro de 2004 pela Ivaí Engenharia de Obras S.A. (a "Ivaí"), a Copel foi obrigada a pagar R$ 180,9 milhões com base no pleito da Ivaí de que a remuneração paga pela Copel era insuficiente para cobrir os custos da Ivaí com o projeto do Rio Jordão. A Copel recorreu e obteve sucesso parcial, com a rejeição da cumulação da taxa Selic com os juros moratórios. Obtivemos liminar para suspender esse pagamento, que também resultou em suspensão da execução provisória proposta pela Ivaí. Estabelecemos provisões de R$ 312,8 milhões em 31 de dezembro de 2013 para cobrir perdas prováveis relativa a essa ação. Somos parte em várias ações impetradas por proprietários de terras cujas propriedades foram afetadas por nossas linhas de transmissão e distribuição. Em 31 de dezembro de 2013, tínhamos uma provisão de R$ 10,6 milhões para cobrir perdas prováveis relativa a essas ações. PAGAMENTO DE DIVIDENDOS De acordo com o nosso Estatuto Social e a Lei das Sociedades Anônimas, pagamos regularmente dividendos anuais para cada exercício fiscal dentro de 60 dias depois de sua declaração na Assembleia Geral Ordinária dos Acionistas. Na medida em que haja valores disponíveis para distribuição, somos obrigados a distribuir como dividendos obrigatórios um valor agregado igual a pelo menos 25,0% do lucro líquido ajustado. Os dividendos são alocados de acordo com a fórmula descrita em “Prioridade de Dividendos das Ações Classe A e Ações Classe B” abaixo. Pela Lei das Sociedades Anônimas brasileira, não podemos suspender o dividendo obrigatório devido com relação às Ações Ordinárias, às Ações Classe A e às Ações Classe B em qualquer exercício. A legislação societária brasileira permite, porém, que uma companhia suspenda o pagamento de todos os dividendos se o Conselho de Administração, com a aprovação do Conselho Fiscal, informar à Assembleia Geral dos Acionistas que a distribuição seria prejudicial à situação financeira da Companhia. Nesse caso, as companhias com ações negociadas em bolsa devem apresentar um relatório à CVM contendo as razões para a suspensão do pagamento de dividendos. Apesar do exposto acima, a Lei das Sociedades Anônimas e nosso Estatuto Social preveem que as Ações Classe A e as Ações Classe B adquirirão direito de voto se suspendermos o pagamento do dividendo obrigatório por mais de três anos consecutivos e que esse direito de voto persistirá até que todos os pagamentos de dividendos, incluindo pagamentos vencidos, tenham sido feitos. Não estamos sujeitos a nenhuma limitação contratual à nossa capacidade de pagar dividendos. 85 Cálculo do Lucro Líquido Ajustado Dividendos anuais são descontados de nosso lucro líquido ajustado para o exercício fiscal correspondente. A Lei das Sociedades Anônimas brasileira define “lucro líquido” para qualquer exercício fiscal como o resultado de tal exercício depois da dedução do imposto de renda e das contribuições sociais de tal exercício e depois da dedução de eventuais montantes alocados à participação dos empregados e dos diretores no resultado de tal exercício. O “lucro líquido” para um dado exercício fiscal está sujeito a ajuste pela adição ou subtração de montantes alocados à reserva legal e a outras reservas, resultando no que chamamos de lucro líquido ajustado. De acordo com a Lei das Sociedades Anônimas do Brasil, devemos manter uma reserva legal, à qual devemos alocar um mínimo de 5% do nosso lucro líquido de cada exercício fiscal até que tal reserva alcance um montante igual a 20,0% de nosso capital acionário (calculado de acordo com a Lei das Sociedades Anônimas do Brasil). Não somos obrigados, entretanto, a alocar quaisquer montantes à nossa reserva legal em exercícios fiscais em que a reserva legal, quando somada às nossas outras reservas de capital estabelecidas, exceder 30,0% de nosso capital total. Os montantes a serem alocados a tal reserva devem ser aprovados por nossos acionistas em assembleia e podem ser usados apenas para o aumento do capital social ou para a compensação de prejuízos. Em 31 de dezembro de 2013, nossa reserva legal era de R$ 624,8 milhões, ou aproximadamente 9,0% de nosso capital acionário naquela data. Além da dedução de importâncias para a reserva legal, pela Lei das S.A. o lucro líquido pode também ser ajustado mediante dedução de importâncias alocadas a outras duas reservas: a reserva de contingências: sob a Lei das S.A., nossa assembleia de acionistas, mediante proposta justificada de nosso Conselho de Administração ou de nossa Diretoria, pode decidir alocar um percentual de nosso lucro líquido a uma reserva de contingências para perdas previstas e consideradas prováveis em exercícios futuros, cujo valor pode ser estimado; a reserva de incentivos fiscais: sob a Lei das S.A., nossa assembleia de acionistas, mediante proposta justificada de nosso Conselho de Administração ou de nossa Diretoria, pode decidir alocar um percentual de nosso lucro líquido resultante de doações ou subsídios governamentais para fins de investimento. Por outro lado, o lucro líquido também pode ser aumentado: pela reversão de montantes anteriormente alocados a uma reserva de contingências no exercício fiscal em que a perda prevista não ocorre como estimado ou em que a perda prevista ocorre mas é inferior à contingência alocada; e por quaisquer montantes incluídos na reserva de lucros não realizados que foram realizados no exercício fiscal em questão e que não foram usados para compensar perdas, conforme aprovado por nossa assembleia de acionistas, mediante proposta de nosso Conselho de Administração ou de nossa Diretoria. Os montantes disponíveis para distribuição são determinados com base em demonstrações contábeis legais preparadas utilizando-se o método exigido pela Lei das S.A. brasileira, que difere de nossas demonstrações contábeis consolidadas incluídas neste Relatório. Prioridade de Dividendos das Ações Classe A e Classe B De acordo com o nosso Estatuto, as ações classe A e classe B fazem jus a dividendos anuais mínimos não cumulativos pelo menos 10% maiores que os dividendos por ação pagos aos portadores de ações ordinárias. As ações classe A têm prioridade para recebimento de dividendos sobre as ações classe B, e as ações classe B têm prioridade sobre as ações ordinárias. Na medida em que os dividendos sejam pagos, devem ser pagos na seguinte ordem: 86 primeiro, os portadores de ações classe A têm direito de receber dividendos mínimos iguais a 10% do capital acionário total representado pelas ações classe A existentes ao final do exercício fiscal em relação ao qual os dividendos estão sendo declarados; segundo, na medida em que haja montantes adicionais a serem distribuídos após todos os montantes alocados às ações classe A terem sido pagos, os portadores de ações classe B têm direito de receber dividendos mínimos por ação iguais (i) ao dividendo obrigatório dividido pelo (ii) número total de ações classe B existente ao final do exercício fiscal em relação ao qual os dividendos estão sendo declarados; e terceiro, na medida em que haja montantes adicionais a serem distribuídos após todos os montantes alocados às ações classe A e às ações classe B terem sido pagos, os portadores de ações ordinárias têm direito de receber uma importância por ação igual (i) à distribuição obrigatória dividida pelo (ii) número total de ações ordinárias existente ao final do exercício em relação ao qual os dividendos tenham sido declarados, desde que os portadores de ações classe A e classe B recebam dividendos pelo menos 10% maiores que os dividendos por ação pagos aos portadores de ações ordinárias. Na medida em que haja montantes adicionais a serem distribuídos depois de todos os montantes descritos nos itens precedentes e na forma neles descrita terem sido pagos, tais montantes adicionais deverão ser divididos igualmente entre todos os nossos acionistas. Pagamento de Dividendos Somos obrigados a realizar uma assembleia geral ordinária de acionistas até 30 de abril de cada ano, na qual, entre outras matérias, dividendos anuais podem ser declarados por decisão dos acionistas com base em recomendação da Diretoria aprovada pelo Conselho de Administração. O pagamento de dividendos anuais é baseado nas demonstrações contábeis preparadas para o exercício fiscal encerrado em 31 de dezembro. Pela Lei das S.A. brasileira, devemos pagar dividendos aos acionistas registrados dentro de 60 dias após a data da assembleia de acionistas que declarou os dividendos. Uma resolução dos acionistas pode estabelecer outra data de pagamento, que deve ocorrer antes do fim do ano fiscal em que os dividendos foram declarados. Não somos obrigados a ajustar o montante do capital integralizado pela inflação para o período que vai do final do ano fiscal até a data da declaração ou ajustar o montante dos dividendos pela inflação para o período que vai do final do ano fiscal pertinente até a data de pagamento. Em consequência, o montante dos dividendos pagos aos portadores de ações classe B podem ser substancialmente reduzidos devido à inflação. De acordo com nosso Estatuto, nossa administração pode declarar dividendos provisórios a serem pagos dos lucros em nossas demonstrações contábeis semestrais aprovadas por nossos acionistas. Qualquer pagamento de dividendos provisórios é descontado do dividendo obrigatório relativo ao exercício em que os dividendos provisórios foram pagos. De acordo com a Lei das S.A. brasileira, podemos pagar juros sobre o capital em vez de dividendos como forma alternativa de efetuar distribuições a acionistas. Podemos tratar um pagamento de juros sobre o capital como despesa dedutível para fins tributários, desde que não exceda o menor entre: o produto da (i) taxa de juros de longo prazo (a “TJLP”) multiplicado pelo (ii) patrimônio líquido total (determinado de acordo com a Lei das S.A.) menos certas deduções prescritas pela Lei das S.A.; e o maior de (i) 50,0% do lucro líquido corrente (depois da dedução da contribuição social sobre o lucro líquido - CSLL e antes de serem consideradas tais distribuições e quaisquer deduções de imposto de renda corporativo) para o ano em relação ao qual o pagamento é feito ou (ii) 50,0% dos lucros retidos e das reservas de lucros para o ano anterior ao ano em relação ao qual o pagamento é feito. Para poder receber montantes remetidos em moeda estrangeira para fora do Brasil, os acionistas que não sejam residentes no Brasil devem registrar-se no Banco Central a fim de receber dividendos, produtos de vendas ou 87 outras importâncias relativas a suas ações. As ações classe B objeto das ADSs são mantidas no Brasil pelo Custodiante, como agente do Depositário, que é o proprietário registrado de nossas ações. Pagamentos de dividendos em dinheiro e distribuições, se houver, serão efetuados em moeda brasileira ao Custodiante em nome do Depositário, o qual então converterá tais valores em dólares americanos e fará com que esses dólares sejam entregues ao Depositário para distribuição aos portadores de ADSs. No caso de não ser possível ao Custodiante converter imediatamente a importância em moeda brasileira recebida como dividendos em dólares americanos, o montante de dólares americanos devido aos portadores de ADSs pode ser adversamente afetado por desvalorizações da moeda brasileira que ocorram antes de tais dividendos serem convertidos e remetidos. A tabela abaixo apresenta as distribuições em espécie que pagamos/pagaremos como dividendos e juros sobre o capital próprio nos períodos indicados. Ano Data de Pagamento Distribuição (em milhares de R$ ) Pagamento por ação (R$ ) Classe A Classe B Ordinárias 2009 Maio de 2010 249.459 0,86965 1,62979 0,95679 2010 Maio de 2011 281.460 0,98027 2,52507 1,07854 2011 Maio de 2012 421.091 1,46833 2,52507 1,61546 2012 Maio de 2013 268.554 0,93527 2,52507 1,02889 Maio de 2014 560,537 1,95572 2,52507 2,15165 (1) 2013 (1) Antecipação de parte de Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio - JCP em dezembro de 2013 (R $ 145,0 milhões em dividendos e R $ 180,0 milhões em juros sobre capital próprio). A tabela abaixo apresenta as distribuições em espécie que pagamos como dividendos e juros sobre o capital, convertidas em dólares americanos pela taxa de câmbio do fim do exercício, nos períodos indicados. Ano Data de Pagamento Distribuição (em milhares de US$) Pagamento por lote de mil ações (US$) Classe A Classe B Ordinárias 2009 Maio de 2010 143.268 0,49945 0,93602 0,54950 2010 Maio de 2011 168.923 0,58833 1,51547 0,64731 2011 Maio de 2012 224.486 0,78278 1,34613 0,86121 2012 Maio de 2013 131.419 0,45768 1,23566 0,50349 Maio de 2014 239,280 0,83485 1,07789 0,91849 (1) 2013 (1) Antecipação de parte de Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio - JCP em dezembro de 2013 (R $ 145,0 milhões em dividendos e R $ 180,0 milhões em juros sobre capital próprio). 88 Item 9. A Oferta e Listagem O principal mercado de negócios para as ações classe B é a Bolsa de Valores de São Paulo, mantida pela BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (o “Mercado da BOVESPA”). Em 31 de março de 2013, tínhamos aproximadamente 2.830 acionistas portadores de ações classe B. A tabela seguinte apresenta os preços máximos e mínimos de fechamento para as ações classe B na Bolsa de Valores de São Paulo, para os períodos indicados. Preço por 1.000 Ações Classe B Máximo Mínimo (R$ ) 2009 .......................................................................................................................................... 39,00 21,10 2010 .......................................................................................................................................... 44,60 33,00 2011 .......................................................................................................................................... 46,50 31,93 2012 .......................................................................................................................................... 48,29 26,40 1o Trimestre ................................................................................................................ 45,52 37,30 2o Trimestre ................................................................................................................ 48,29 39,92 3 Trimestre ................................................................................................................ 44,32 32,31 4o Trimestre ................................................................................................................ 33,31 26,40 2013 .......................................................................................................................................... 37,01 26,21 1o Trimestre ................................................................................................................ 33,22 27,97 2 Trimestre ................................................................................................................ 37,01 26,21 3o Trimestre ................................................................................................................ 31,50 27,49 33,40 29,85 1o Trimestre ................................................................................................................ 21,53 23,64 Janeiro ................................................................................................................ 31,05 27,70 Fevereiro ............................................................................................................ 27,28 23,64 Março ................................................................................................................. 29,81 24,75 31,53 29,30 o o o 4 Trimestre ................................................................................................................ 2014. até 15 de abril de 2014 2o Trimestre ................................................................................................................. Abril ................................................................................................................... 89 Nos Estados Unidos, as ações classe B são negociadas na forma de ADSs, cada uma representando uma ação classe B (em razão do grupamento), emitidas pelo Banco de Nova Iorque Mellon, como depositário (“Depositário”), conforme contrato de depósito (“Contrato de Depósito”) entre a Copel, o Depositário e os portadores registrados e usufrutuários ocasionais de ADSs. As ADSs são negociadas sob os símbolos ELP e ELPVY. A tabela seguinte apresenta os preços máximos e mínimos de fechamento para as ADSs na Bolsa de Nova Iorque, para os períodos indicados. Em dólares americanos por ADS Máximo Mínimo (US$) 2009 .......................................................................................................................................... 22,52 8,32 2010 .......................................................................................................................................... 26,28 18,07 2011 .......................................................................................................................................... 29,41 17,80 2012 .......................................................................................................................................... 26,03 17,25 1o Trimestre ................................................................................................................ 26,03 20,44 2 Trimestre ................................................................................................................ 25,25 19,93 3o Trimestre ................................................................................................................ 21,97 15,93 o o 4 Trimestre ................................................................................................................ 16,42 12,75 2013 .......................................................................................................................................... 18,05 11,77 1o Trimestre ................................................................................................................ 16,77 14,05 2 Trimestre ................................................................................................................ 18,05 11,77 3o Trimestre ................................................................................................................ 14,09 11,84 14,64 12,72 o o 4 Trimestre ................................................................................................................ 2014, até 15 de abril de 2014 1o Trimestre ................................................................................................................ 14,30 9,97 Janeiro ................................................................................................................ 13,23 11,46 Fevereiro ............................................................................................................ 11,16 9,97 Março ................................................................................................................. 13,11 10,46 14,30 13,07 2o Trimestre ................................................................................................................. Abril ................................................................................................................... Em 19 de junho de 2002, nossas ações passaram a ser listadas no Latibex, que é parte da Bolsa de Valores de Madri (o “Latibex” ). O Latibex é um mercado europeu para títulos latino-americanos. As ações são negociadas sob o símbolo XCOP. 90 Item 10. Informações Adicionais ESTATUTO SOCIAL Organização Somos uma companhia de capital aberto devidamente registrada na CVM sob o no. 1431-1. De acordo com o artigo 1º de nosso Estatuto, nossos objetivos e propósitos são: pesquisar e estudar, técnica e economicamente, todas as fontes de energia; pesquisar, estudar, planejar, construir e desenvolver a produção, transformação, transporte, armazenamento, distribuição e comercialização de energia em qualquer de suas formas, principalmente de energia elétrica, assim como combustíveis e matérias primas energéticas; estudar, planejar, projetar, construir e operar barragens e seus reservatórios, bem como outros empreendimentos para o aproveitamento múltiplo de recursos hídricos; fornecer serviços de informações e assistência técnica com relação ao uso racional de energia pelas empresas, com vistas a implementar e desenvolver atividades econômicas consideradas relevantes para o desenvolvimento do Estado; e implementar transmissão eletrônica de dados, comunicações eletrônicas, sistemas de telefonia celular e outros empreendimentos que possam ser considerados relevantes para a Companhia e o Estado do Paraná. Exceto como descrito nesta seção, nosso Estatuto não contém disposições relativas aos deveres, poderes e responsabilidades dos conselheiros e da direção, os quais são estabelecidos pela Lei das Sociedades Anônimas do Brasil. Qualificação dos Conselheiros Nosso Estatuto também exige que cada conselheiro seja um acionista da Companhia e cidadão brasileiro e residente no Brasil. Limitações aos Poderes de Conselheiros e Diretores Pela Lei das S.A., se um conselheiro ou diretor tiver um conflito de interesses com a companhia em relação a qualquer transação proposta, esse conselheiro ou diretor não pode votar em qualquer decisão do Conselho de Administração ou da Diretoria relativa a essa transação e deve revelar a natureza e a dimensão do interesse em conflito para que sejam transcritas na ata da reunião. Conselheiros e diretores não podem fazer nenhum negócio com uma empresa, incluindo a aceitação de empréstimos, exceto sob termos e condições razoáveis e justos para a Companhia e que sejam idênticos aos termos e condições prevalecentes no mercado ou oferecidos por terceiros. De acordo com nosso Estatuto, os acionistas determinam a remuneração agregada a ser paga aos conselheiros e aos diretores. Para maiores informações, ver o “Item 6. Conselheiros, Diretores e Empregados”. Nosso Estatuto não fixa nenhum limite de idade para aposentadoria compulsória. Assembleias Gerais de Acionistas A convocação de assembleias gerais de acionistas é feita mediante publicação de edital em três jornais, conforme determinado pela Assembleia Geral de Acionistas anterior. Geralmente, publicamos esse edital no Diário Oficial do Estado e na Gazeta do Povo. De acordo com a Lei das S.A. brasileira, as publicações devem ser feitas no jornal oficial do Estado em que se encontra nossa sede, em um jornal de grande circulação localizado na mesma 91 cidade que nossa sede. O edital deve ser publicado pelo menos três vezes, com início pelo menos 30 dias corridos antes da data marcada para a assembleia. Direito de Retirada A Lei das Sociedades Anônimas do Brasil estabelece que, sob certas circunstâncias, um acionista dissidente tem o direito de retirar sua participação acionária numa companhia e receber um pagamento pela parcela do patrimônio líquido atribuível a sua participação acionária. De acordo com a Lei das Sociedades Anônimas brasileira, cada ação preferencial de uma classe que seja admitida para negociação nas bolsas de valores brasileiras deve ter certos direitos previstos pelo estatuto da Companhia. Nosso Estatuto está em conformidade com as diretrizes da Lei das Sociedades Anônimas brasileira, da seguinte maneira: (i) nossas ações classe A terão prioridade na distribuição de dividendos mínimos de 10% ao ano, pro rata, calculados como porcentagem do capital integralizado representado por tais ações no dia 31 de dezembro do ano fiscal precedente; (ii) nossas ações classe B terão prioridade na distribuição de dividendos mínimos, pro rata, em montante equivalente a 25,0% de nosso lucro líquido, ajustado de acordo com o artigo 202 da Lei nº 6.404/76, calculados como proporção do capital integralizado representado por tais ações no dia 31 de dezembro do exercício fiscal precedente; (iii) os dividendos previstos no item “ii” acima para as ações classe B deverão ser pagos apenas com lucros remanescentes após o pagamento dos dividendos prioritários para as ações classe A; e (iv) os dividendos a serem pagos por ação preferencial, independentemente de classe, deverão ser pelo menos 10% maiores que os dividendos pagos por ação ordinária. Liquidação No caso de liquidação da Companhia, após todos os credores terem sido pagos, todos os acionistas participarão igual e proporcionalmente de quaisquer ativos residuais remanescentes. Responsabilidade dos Acionistas por Novas Chamadas de Capital Nem a Lei das Sociedades Anônimas brasileira nem o nosso Estatuto dispõem sobre chamadas de capital. A responsabilidade do acionista é limitada ao pagamento do preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas. Direitos de conversão Nosso estatuto prevê que a única conversão permitida de ações é de ações classe A para ações classe B. Nossas ações não são conversíveis de outra forma. Forma e Transferência Nossas ações são mantidas como registro contábil com um agente de transferência (“Agente de Transferência”). Para efetuar transferência de ações, o Agente de Transferência promove uma entrada no registro, com débito para a conta de ações do transferente e crédito para a conta de ações daquele para quem as ações foram transferidas. As transferências de ações por investidor estrangeiro são feitas da mesma maneira e executadas pelo agente local do investidor em nome do investidor. Contudo, se o investimento original foi registrado no Banco Central de acordo com um mecanismo de investimentos estrangeiros regulamentado pela Resolução 2.689, de 26 de janeiro de 2000, do Conselho Monetário Nacional (“Resolução 2.689”) como descrito em “Controles de Câmbio” abaixo, o investidor estrangeiro deve declarar a transferência em seu registro eletrônico. Os acionistas podem escolher, a seu arbítrio individual, manter suas ações por meio da CBLC. As ações são acrescentadas ao sistema da CBLC por intermédio de instituições brasileiras que tenham contas de compensação na CBLC. O nosso registro de acionistas indica quais as ações que estão registradas no sistema da CBLC. Cada 92 acionista participante deve, por sua vez, registrar-se num registro de acionistas usufrutuários mantido pela CBLC e é tratado como os demais acionistas registrados. Regulamentos e Restrições relativos a Investidores Estrangeiros Não há restrições legais quanto à posse de ações ordinárias, ações classe A, ações classe B ou ADSs por investidores estrangeiros. A capacidade de converter em moeda estrangeira pagamentos de dividendos e produtos de vendas de ações classe B ou direitos de preferência e de remeter essas importâncias para fora do Brasil está sujeita a restrições sob a legislação de investimentos estrangeiros, que geralmente requer, entre outras medidas, o registro do investimento pertinente no Banco Central. Qualquer investidor estrangeiro que se registre na CVM de acordo com a Resolução nº 2.689 do CMN pode comprar e vender títulos mobiliários em bolsas de valores brasileiras sem obter um certificado de registro separado para cada transação. O Anexo V da Resolução nº 1.289 do CMN (o “Regulamento do Anexo V”) permite que empresas brasileiras emitam depositary receipts em mercados estrangeiros. O nosso programa de ADS está devidamente registrado no Banco Central e na CVM. O nosso Estatuto não impõe nenhuma limitação aos direitos de residentes no Brasil ou de não residentes de possuir nossas ações e de exercer os direitos inerentes a elas. Revelação de Participação Acionária Os regulamentos brasileiros requerem que qualquer pessoa ou grupo de pessoas representando a mesma participação que tenha atingido direta ou indiretamente uma participação correspondente a 5% ou mais de qualquer classe de ações, ou de direitos sob essas ações, de uma empresa com ações negociadas em bolsa revele sua propriedade acionária ao diretor de relações com investidores, que, por sua vez, fornecerá tal informação à CVM e às bolsas de valores em que as ações são negociadas. Qualquer aumento ou redução subsequente de 5% ou mais na propriedade de ações de qualquer classe deve da mesma forma ser revelado. A mesma obrigação se aplica se qualquer pessoa ou grupo de pessoas detendo uma participação correspondente a 5% ou mais de qualquer classe de ações de uma empresa com ações negociadas em bolsa por qualquer razão deixar de possuir essa participação. Se tal aumento resultar em mudança de controle corporativo ou estrutura administrativa, ou se o aumento impuser uma oferta pública, além de informar o diretor de relações com investidores uma declaração contendo certas informações necessárias deve ser publicada em jornais de ampla circulação no Brasil. CONTRATOS RELEVANTES Para informações sobre nossos contratos relevantes, ver “Item 4. Informações sobre a Companhia” e “Item 5. Revisão e Perspectivas Operacionais e Financeiras”. CONTROLES DE CÂMBIO A propriedade de ações classe A, ações classe B ou ações ordinárias da Companhia por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas fora do Brasil está sujeita a certas condições estabelecidas na legislação brasileira, conforme descrito abaixo. O direito de converter pagamentos de dividendos e produtos de vendas de títulos mobiliários em moeda estrangeira e remeter tais importâncias para fora do Brasil está sujeito a restrições da legislação brasileira sobre investimentos estrangeiros, a qual geralmente requer, entre outras exigências, que os investimentos em questão tenham sido registrados no Banco Central. Essas restrições à remessa de capital estrangeiro para o exterior podem 93 dificultar ou impedir o Itaú Unibanco S.A. (o “Custodiante”), que age como custodiante para as ações classe B representadas por ADSs, ou portadores que substituíram ADSs por ações classe B, de converter dividendos, distribuições ou produtos de qualquer venda de tais ações classe B, conforme o caso, em dólares americanos e de remeter tais dólares ao exterior. Os portadores de ADSs poderiam ser adversamente afetados por demoras ou recusas na concessão de qualquer aprovação governamental necessária para as conversões de pagamentos em moeda brasileira e remessas ao exterior relativas a ações classe B objeto das ADSs. Conforme a Resolução nº 2.689, os investidores estrangeiros podem investir em quase todos os ativos financeiros e efetuar quase todas as transações disponíveis nos mercados financeiros e de capitais brasileiros, contanto que certas exigências sejam atendidas. A definição de investidor estrangeiro inclui pessoas físicas, pessoas jurídicas, fundos mútuos e outras entidades de investimento coletivas, com domicílio ou sede no exterior. Para poder investir nos mercados financeiros e de capitais brasileiros, os investidores estrangeiros devem: 1. indicar pelo menos um representante no Brasil com poderes para praticar atos relativos a investimentos estrangeiros; 2. preencher o formulário próprio de registro de investidor estrangeiro; 3. registrar-se como investidor estrangeiro perante a CVM; e 4. registrar o investimento estrangeiro perante o Banco Central. Títulos mobiliários e outros ativos financeiros pertencentes a investidores estrangeiros devem ser registrados ou mantidos em contas de depósito ou sob custódia de uma entidade devidamente licenciada pelo Banco Central ou pela CVM. Ademais, a negociação de títulos mobiliários está restrita a transações efetuadas nas bolsas de valores ou nos mercados de balcão organizados licenciados pela CVM. O Regulamento do Anexo V prevê a emissão de depositary receipts em mercados estrangeiros representando ações de emitentes brasileiros. Antes da emissão das ADSs, o programa de ADS havia sido aprovado sob o Regulamento do Anexo V pelo Banco Central e pela CVM. Em razão disso, as receitas de vendas de ADSs por portadores de ADSs fora do Brasil estão livres dos controles brasileiros sobre investimentos estrangeiros, e os portadores de ADSs não residentes de paraísos fiscais farão jus a tratamento fiscal favorável. Para maiores informações, ver “Tributação - Considerações sobre a Tributação Brasileira - Tributação de Ganhos fora do Brasil”. Um registro eletrônico foi emitido em nome do Depositário com respeito às ADSs e é mantido pelo Custodiante em nome do Depositário. Com amparo nesse registro eletrônico, o Custodiante e o Depositário podem converter dividendos e outras distribuições com respeito às ações classe B representadas por ADSs em moeda estrangeira e remeter o produto para fora do Brasil. Caso um portador de ADSs substitua tais ADSs por ações classe B, esse portador poderá continuar a contar com o registro eletrônico do Depositário por cinco dias úteis após essa substituição, depois do quê tal portador deve procurar obter seu próprio registro eletrônico no Banco Central. De acordo com a Resolução nº 3.845 do Banco Central, a retirada de ações classe B após o cancelamento das ADSs exige transações de câmbio simultâneas caso o investidor decida não se desfazer das ações classe B. As transações cambiais simultâneas são exigidas para obter certificado de registro de ações classe B perante o Banco Central. Essa transação estará sujeita a tributação no Brasil. Para maiores informações, ver “Tributação Considerações sobre a Tributação Brasileira - Outros Tributos Brasileiros”. Depois disso, o portador de ações classe B pode não ser capaz de converter em moeda estrangeira e remeter para fora do Brasil o produto da alienação ou distribuição relativa a essas ações classe B, a menos que esse portador obtenha seu próprio registro eletrônico. O portador que obtiver um registro eletrônico poderá estar sujeito a um tratamento fiscal brasileiro menos favorável que um portador de ADSs. Para maiores informações, ver “Tributação Considerações sobre a Tributação Brasileira”. 94 O governo federal pode impor restrições temporárias à remessa de capital estrangeiro para o exterior no caso de um sério desequilíbrio ou de previsão de um sério desequilíbrio na balança de pagamentos do Brasil. Por aproximadamente 6 meses em 1989 e no início de 1990, o governo federal congelou todas as repatriações de dividendos e de capital detidos pelo Banco Central que eram de propriedade de investidores estrangeiros no mercado acionário, a fim de preservar as reservas brasileiras de moeda estrangeira. Essas importâncias foram posteriormente liberadas de acordo com diretrizes do governo federal. Não há garantias de que o governo federal não imporá restrições semelhantes à repatriação de capital estrangeiro no futuro. TRIBUTAÇÃO O resumo seguinte contém uma descrição das principais consequências em relação ao imposto de renda brasileiro e americano da aquisição, propriedade e alienação de ações classe B ou ADSs, mas não pretende ser uma descrição abrangente de todas as considerações tributárias que podem ser relevantes a uma decisão de adquirir ações classe B ou ADSs. O resumo é baseado nas leis tributárias do Brasil e suas regulamentações e nas leis tributárias dos Estados Unidos e suas regulamentações em vigência na data deste documento, as quais estão sujeitas a alterações. Os potenciais compradores de ações classe B ou ADSs devem consultar seus próprios conselheiros fiscais em relação às consequências tributárias da aquisição, propriedade e alienação de ações classe B ou ADSs. Embora não haja atualmente nenhum tratado sobre imposto de renda entre o Brasil e os Estados Unidos, as autoridades fiscais dos dois países mantiveram discussões que podem culminar em tal tratado. Nenhuma certeza pode ser dada, porém, sobre se e quando um tratado entrará em vigor ou como ele afetará os portadores americanos de ações classe B ou ADSs. Os potenciais portadores de ações classe B ou ADSs devem consultar seus próprios conselheiros fiscais em relação às consequências tributárias da aquisição, propriedade e alienação de ações classe B ou ADSs sob suas circunstâncias particulares. Considerações sobre a Tributação Brasileira A discussão seguinte resume as principais consequências, sob a legislação fiscal brasileira, da aquisição, propriedade e alienação de ações classe B ou ADSs por indivíduos, pessoas jurídicas, trusts ou organizações residentes ou domiciliados fora do Brasil para fins da tributação brasileira (“Portador Não Brasileiro”). Ela é baseada na legislação brasileira atualmente em vigor, que está sujeita a diferentes interpretações e mudanças que podem ser aplicadas retroativamente. Essa discussão não trata de todas as considerações tributárias brasileiras que podem ser aplicáveis a qualquer Portador Não Brasileiro em particular, e cada Portador Não Brasileiro deve consultar seu próprio conselheiro fiscal sobre as consequências fiscais brasileiras do investimento em ações classe B ou ADSs. Tributação dos Dividendos Os dividendos pagos pela Companhia em dinheiro ou em espécie em relação a lucros de períodos iniciados a partir de 1º de janeiro de 1996 (i) ao Depositário com respeito às ações classe B representadas por ADSs ou (ii) a um Portador Não Brasileiro com respeito a ações classe B geralmente são isentos de imposto de renda na fonte. Os dividendos pagos por lucros gerados antes de 1º de janeiro de 1996 podem estar sujeitos à retenção de imposto de renda brasileiro na fonte com alíquotas variáveis dependendo do ano em que os lucros foram obtidos. Distribuições de Juros sobre o Capital De acordo com a Lei nº 9.249 de 26 de dezembro de 1995 e posteriores alterações, as empresas brasileiras podem fazer pagamentos a acionistas caracterizados como distribuições de juros sobre o capital da companhia, como alternativa à distribuição de dividendos. A taxa de juros não pode ser maior que a TJLP, determinada periodicamente pelo Banco Central. O montante total distribuído como juros sobre o capital não pode exceder, para fins tributários, o maior de (i) 50,0% do lucro líquido (depois da contribuição social sobre os lucros e antes da provisão para imposto de renda corporativo e dos montantes atribuíveis aos acionistas como juro líquido sobre o capital) relativo ao período em relação ao qual o pagamento é efetuado e (ii) 50,0% da soma dos lucros retidos e das reservas de lucro na data de início do período em relação ao qual o pagamento é feito. 95 As distribuições de juros sobre o capital a Portadores Brasileiros e Não Brasileiros de ações classe B, incluindo pagamentos ao Depositário em relação às ações classe B representadas por ADSs, são dedutíveis pela Companhia para fins do imposto de renda brasileiro para pessoas jurídicas e da contribuição social sobre lucro líquido, desde que os limites descritos acima sejam observados. Esses pagamentos aos acionistas estão sujeitos a retenção de imposto de renda brasileiro na fonte com alíquota de 15,0%, excetuando-se os pagamentos a beneficiários situados em paraísos fiscais (isto é, um país ou local que não imponha qualquer imposto de renda, ou que imponha um imposto com alíquota máxima inferior a 20%, ou cujas leis imponham restrições à revelação de composição de propriedade acionária ou da propriedade de títulos ou do beneficiário da renda resultante de transações conduzidas e atribuíveis a um Portador Não Brasileiro – “Portador de Paraíso Fiscal”), pagamentos estes que estão sujeitos a retenção imposto de renda na fonte com alíquota de 25,0%. Esses pagamentos podem ser incluídos, pelo seu valor líquido, como parte de qualquer dividendo obrigatório. Na medida em que o pagamento de juros sobre o capital for assim incluído, a empresa é obrigada a distribuir aos acionistas um montante adicional para garantir que o montante líquido recebido por eles, depois do pagamento do imposto de renda aplicável na fonte, mais o montante de dividendos declarados, seja pelo menos igual ao dividendo obrigatório. Tributação de Ganhos Fora do Brasil De acordo com a Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003 (“Lei nº 10.833/03”), os ganhos de capital realizados na alienação de ativos localizados no Brasil por Portadores Não Brasileiros, seja para outros Portadores Não Brasileiros ou para Portadores Brasileiros, estão sujeitos à tributação no Brasil. Assim, se ações classe B forem alienadas por um Portador Não Brasileiro, como elas são definidas como ativos localizados no Brasil, tal portador estará sujeito a imposto de renda sobre os ganhos auferidos, conforme as normas descritas abaixo, seja a alienação conduzida no Brasil ou no exterior e com residente do Brasil ou não. Uma alienação de ações classe B pode ocorrer no exterior se o investidor decidir cancelar seu investimento em ADSs e registrar as ações classe B subjacentes como investimento estrangeiro direto sob a Lei nº 4.131. Qualquer ganho de capital resultante da venda ou alienação de ações classe B fora do Brasil está sujeito a imposto de renda brasileiro à alíquota de 15,0% ou, se o investidor for um Portador de Paraíso Fiscal, 25,0%, que devem ser retidos pelo comprador das ações classe B fora do Brasil ou por seu representante no Brasil. Quanto às ADSs, embora a matéria não esteja livre de controvérsia, os ganhos realizados por Portador Não Brasileiro na alienação de ADSs a outro Portador Não Brasileiro não deveriam ser taxados no Brasil, com base na teoria de que as ADSs não constituem ativos localizados no Brasil para fins da Lei 10.833/03. Entretanto, não podemos garantir que os tribunais brasileiros venham a adotar essa teoria. Assim, o ganho na alienação de ADSs por Portador Não Brasileiro a residente no Brasil (ou possivelmente até a um Portador Não Brasileiro caso os tribunais considerem que a ADSs constituem propriedade localizada no Brasil) pode estar sujeito a imposto de renda no Brasil. Tributação de Ganhos no Brasil Para fins de tributação brasileira, as normas de imposto de renda sobre ganhos relacionados à alienação de ações classe B variam conforme o domicílio do Portador Não Brasileiro, a forma pela qual tal Portador Não Brasileiro registrou seu investimento perante o Banco Central brasileiro e/ou como a alienação é efetuada, conforme descrito abaixo. Geralmente, os ganhos são a diferença positiva entre o valor realizado na venda ou troca de um título e seu custo de aquisição. Ganhos auferidos na alienação de ações classe B realizada em bolsa de valores no Brasil (incluindo transações realizadas em mercados de balcão organizados) são: 1. isentos de imposto de renda quando auferidos por Portador Não Brasileiro registrado sob a Resolução no 2.689 do CMN (“Portador conforme a Resolução no 2.689”) e que não seja um Portador de Paraíso Fiscal; ou 2. sujeitos a imposto de renda com alíquota de 15,0% em quaisquer outros casos, incluindo ganhos auferidos por Portador Não Brasileiro que (i) não seja um Portador conforme a Resolução no 2689, ou 96 (ii) seja um Portador conforme a Resolução no 2689 e um Portador de Paraíso Fiscal. Nesses casos, um imposto de renda na fonte de 0,005% sobre o valor da venda será aplicável e poderá ser descontado do imposto de renda final devido sobre ganho de capital. Não há garantia de que o tratamento preferencial atual para Portadores conforme a Resolução nº 2.689 continuará no futuro. Quaisquer outros ganhos auferidos na alienação de ações classe B que não seja realizada em bolsa de valores brasileira estão sujeitos a alíquota de 15,0%, exceto no caso de ganhos auferidos por Portadores de Paraíso Fiscal, que estão sujeitos a alíquota de 25,0%. Caso esses ganhos estejam relacionados a transações conduzidas nos mercados de balcão não organizados brasileiros, por meio de intermediário, o imposto de renda na fonte de 0,005% sobre o valor da venda também será aplicável e poderá ser descontado do imposto de renda final devido sobre ganho de capital. O depósito de ações classe B em troca de ADSs pode estar sujeito à tributação do imposto de renda brasileiro se o custo de aquisição das ações classe B for menor que (i) o preço médio por ação classe B na bolsa de valores brasileira em que o maior número de tais ações tenha sido vendido no dia do depósito; ou (ii) se nenhuma ação classe B tiver sido vendida naquele dia, o preço médio na bolsa de valores brasileira em que o maior número de ações classe B tenha sido vendido nos 15 pregões imediatamente precedentes ao depósito. Nesse caso, a diferença entre o custo de aquisição e o preço médio das ações classe B, calculado conforme demonstrado acima, deverá ser considerada ganho de capital sujeito a imposto de renda com alíquota de 15,0% ou 25,0% no caso de investidores que são Portadores de Paraíso Fiscal. Pode haver argumentos para pleitear que essa tributação não é aplicável no caso de Portador Não Brasileiro registrado sob a Resolução nº 2.689 (exceto Portadores de Paraísos Fiscais), que não deveria estar sujeito a imposto de renda nessa transação. A retirada de ações classe B quando do cancelamento de ADSs não está sujeita ao imposto de renda brasileiro, desde que os regulamentos sejam observados adequadamente quanto ao registro do investimento perante o Banco Central. No caso de resgate de ações classe B ou ADSs ou de redução de capital de empresas brasileiras, com subsequente retirada das ADSs, como a Copel, a diferença positiva entre o montante efetivamente recebido pelo Portador Não Brasileiro e o custo de aquisição dos títulos resgatados é tratada como ganho de capital derivado da venda ou troca de ações não conduzida em bolsa de valores brasileira e está então sujeita a imposto de renda com alíquota de 15,0% ou 25,0% conforme o caso. Nenhum exercício de direitos preferenciais relacionados a ações classe B ou ADSs estará sujeito à tributação brasileira. Ganhos na venda ou transmissão de direitos preferenciais estarão sujeitos ao mesmo tratamento fiscal aplicável à alienação de ações classe B. Outros Tributos Brasileiros Não há impostos sobre herança, doação ou sucessão aplicáveis à propriedade, transferência ou alienação de ações classe B ou ADSs por um Portador Não Brasileiro, exceto tributos sobre doação e herança, impostos por alguns Estados do Brasil, sobre doações ou heranças conferidas por pessoas ou entidades não residentes ou domiciliadas no Brasil ou no Estado em questão. a pessoas ou entidades residentes ou domiciliadas em tal Estado. Não há impostos de selo, emissão, registro ou similares ou encargos devidos por portadores de ações classe B ou ADSs. Conforme o Decreto nº 6.306, de 14 de dezembro de 2007 (o "Decreto nº 6.306/07"), um imposto sobre operações de câmbio (o “IOF/Câmbio”) pode ser aplicado sobre a conversão de moeda brasileira em moeda estrangeira (para fins de pagamento de dividendos e juros, por exemplo) ou vice-versa. Atualmente, a alíquota do IOF/Câmbio para a maioria das transações de câmbio é de 0,38%, exceto: (i) transações de câmbio para a entrada de recursos relativos a investimentos em títulos de renda variável feitos por Portador Não Brasileiro no mercado financeiro e de capitais brasileiro, caso no qual a alíquota é de 0%, e (ii) pagamento de dividendos, ganhos de capital e juros sobre o patrimônio líquido relativos ao investimento mencionado no item (i) acima, caso no qual a alíquota é 97 zero. Entretanto, o governo brasileiro pode aumentar essa alíquota a um máximo de 25,0%. Nenhum aumento será aplicado retroativamente. A retirada de ações classe B após o cancelamento das ADSs estará sujeita ao IOF/Câmbio à alíquota de 0,38%, uma vez que exige transações de câmbio simultâneas caso o investidor decida manter as ações classe B, conforme a Resolução nº 3.845 do Banco Central brasileiro. Também conforme o Decreto nº. 6.306, o imposto sobre operações com títulos (“IOF/Títulos”) pode ser aplicado a transações envolvendo debêntures ou ações, incluindo as transações efetuadas em bolsas de valores, mercadorias e futuros brasileiras. Como regra geral, a alíquota do IOF/Títulos é atualmente de 0%. O governo brasileiro pode, entretanto, aumentar a alíquota até um máximo de 1,5% ao dia, aplicável somente a transações futuras. O IOF/ Títulos é cobrado à alíquota de 1,5% sobre a transferência de ações negociadas no mercado de ações brasileiro para permitir a emissão de ADSs. Considerações relativas ao Imposto de Renda Federal dos Estados Unidos As afirmações relativas à legislação fiscal americana apresentadas abaixo baseiam-se nas leis americanas em vigor na data deste Relatório Anual, e mudanças na legislação posteriores à data deste Relatório Anual podem afetar as consequências fiscais aqui descritas, possivelmente com efeito retroativo. Este resumo descreve as principais consequências da propriedade e alienação de ações classe B ou ADSs quanto ao imposto de renda federal americano, mas não pretende ser uma descrição abrangente de todas as consequências fiscais nos Estados Unidos que podem ser relevantes para uma decisão de adquirir ou alienar ações classe B ou ADSs. Esse resumo se aplica apenas a adquirentes de ações classe B ou ADSs que mantenham as ações classe B ou ADSs como ativos de capital e não se aplica a casos especiais de portadores, como corretores de títulos mobiliários ou moedas, portadores cuja moeda não seja o dólar americano, portadores de 10% ou mais de nossas ações (levando-se em conta ações possuídas diretamente ou através de contratos de depósito), organizações que gozem de isenção fiscal, instituições financeiras, portadores com direito ao imposto mínimo alternativo, negociadores de títulos que escolham responder por seus investimentos em ações classe B ou ADSs numa base de marcação a mercado (mark-to-market), consórcios ou pass-through entities (empresas que repassam os impostos diretamente para as declarações dos proprietários), empresas de seguros, expatriados americanos e pessoas que detenham ações classe B ou ADSs numa operação de hedging ou como parte de uma operação de bolsa com opção de compra e venda (straddle), de uma operação de conversão ou de outra transação integrada para fins do imposto de renda federal americano. Cada portador deve consultar seu próprio conselheiro fiscal com relação ao conjunto das consequências fiscais para ele, incluindo as consequências sob outras leis além das leis federais de imposto de renda americanas, de um investimento em ações classe B ou ADSs. Nesta discussão, as referências a um “portador americano” dizem respeito ao titular usufrutuário de uma ADS ou ação classe B (i) que seja pessoa física ou residente dos Estados Unidos, (ii) que seja uma corporação, ou qualquer outra entidade tributável como corporação, organizada sob as leis dos Estados Unidos ou qualquer Estado americano, ou o Distrito de Columbia, ou (iii) que esteja de qualquer modo sujeito ao imposto de renda federal americano em base líquida com respeito a ADSs ou ações classe B. Para os fins do Código da Receita Federal americana de 1986, com as alterações posteriores (o “Código”), os portadores de ADSs serão tratados como portadores das Ações Classe B representadas por tais ADSs. Tributação de Distribuições Um portador americano reconhecerá rendimentos normais de dividendos para os fins do imposto de renda federal americano numa importância igual a qualquer soma em dinheiro e ao valor de qualquer bem distribuído por nós como dividendos, na medida em que tal distribuição seja paga com base em nossos rendimentos e lucros correntes ou acumulados, como determinado para os fins do imposto de renda federal americano, quando tal distribuição for recebida pelo Custodiante ou pelo portador americano, no caso de um portador de ações classe B. O montante de qualquer distribuição incluirá o valor do imposto brasileiro retido sobre a importância distribuída, e o montante de uma distribuição efetuada em reais será medido tendo como referência a taxa de câmbio para conversão 98 de reais em dólares americanos em vigor na data em que a distribuição foi recebida pelo Custodiante (ou por um portador americano no caso de ações classe B). Se o Custodiante (ou portador americano no caso de um portador de ações classe B) não converter esses reais em dólares americanos na data de seu recebimento, é possível que o portador americano apure perda ou ganho em moeda estrangeira, que seria perda ou ganho ordinário, quando os reais forem convertidos em dólares americanos. Os dividendos pagos por nós não fazem jus à dedução de dividendos recebidos permitida a empresas pelo Código. Sujeito a certas exceções para posições de curto prazo e objeto de hedge, o montante em dólares americanos de dividendos recebidos por um indivíduo em relação a ADSs estará sujeito a tributação a taxas preferenciais se os dividendos forem “dividendos qualificados”. Dividendos pagos em relação a ADSs serão tratados como dividendos qualificados se (i) as ADSs forem imediatamente negociáveis em um mercado de títulos mobiliários estabelecido nos Estados Unidos e (ii) nós não tivermos sido, no exercício anterior àquele em que o dividendo foi pago, nem no exercício em que o dividendo for pago, uma companhia de investimento estrangeiro passivo (“CIEP”). Os ADSs são registrados na Bolsa de Valores de Nova Iorque e serão qualificados como imediatamente negociáveis em um mercado de títulos mobiliários estabelecido nos Estados Unidos enquanto permanecerem registrados. Com base em nossas demonstrações contábeis auditadas e nos dados pertinentes de mercado e acionistas, acreditamos que não fomos tratados como uma CIEP para fins de imposto de renda americano em relação ao nosso exercício tributável de 2013. Além disso, com base em nossas demonstrações contábeis auditadas e em nossas expectativas atuais quanto ao valor e à natureza de nossos ativos, às fontes e à natureza de nosso lucro, e nos dados pertinentes de mercado e acionistas, não esperamos nos tornar uma CIEP no exercício tributável de 2013. Com base na orientação existente, não se sabe se os dividendos recebidos em relação às ações classe B serão tratados como dividendos qualificados, pois as ações classe B não estão registradas em bolsa de valores nos Estados Unidos. Além disso, o Tesouro americano anunciou sua intenção de promulgar normas segundo as quais os portadores de ADSs ou ações classe B e intermediários por meio dos quais esses títulos mobiliários são detidos poderão utilizar-se de certificados de emitentes para tratar dividendos como qualificados para fins de declaração de imposto. Como esses procedimentos ainda não foram publicados, não se sabe se poderemos observálos. Os portadores de ADSs e ações classe B devem consultar seus próprios consultores fiscais quanto à disponibilidade da alíquota reduzida sobre dividendos à luz das considerações discutidas acima e de suas circunstâncias particulares. Distribuições feitas com base em rendimentos e lucros com respeito às ADSs ou ações classe B geralmente serão tratadas como rendimentos de dividendos de fontes fora dos Estados Unidos e geralmente serão tratadas separadamente, junto com outros itens de renda “passiva”, para fins de determinação do crédito relativo a impostos de renda estrangeiros permitido sob o Código. Sujeito a certas limitações, o imposto de renda na fonte brasileiro pago em função de qualquer distribuição relativa a ADSs ou ações classe B pode ser considerado como crédito contra o imposto de renda americano devido por um portador americano, se tal portador americano escolher para aquele ano creditar todos os impostos de renda estrangeiros. Alternativamente, esse imposto de renda brasileiro na fonte pode ser considerado como uma dedução da renda tributável. Os créditos de impostos estrangeiros não serão permitidos para impostos retidos na fonte aplicados com respeito a posições de curto prazo ou objeto de hedge e podem não ser permitidos em relação a arranjos em que o lucro econômico esperado do portador americano, depois dos impostos estrangeiros, for insignificante. Os portadores americanos devem consultar seus próprios consultores fiscais sobre as implicações dessas normas à luz de suas circunstâncias particulares. Distribuições de ações adicionais a portadores com respeito a suas ADSs ou ações classe B que forem feitas como parte de uma distribuição pro rata a todos os nossos acionistas geralmente não estarão sujeitas ao imposto de renda federal americano. O portador de uma ADS ou ação classe B que for uma empresa estrangeira ou um indivíduo estrangeiro não residente (um "Portador Não Americano”) geralmente não estará sujeito ao imposto de renda federal americano ou a retenção de tributo em distribuições com respeito a ADSs ou ações classe B que sejam tratadas como renda de dividendos para os fins do imposto de renda federal americano, a menos que tais dividendos estejam efetivamente vinculados à condução, pelo portador, de um comércio ou negócio nos Estados Unidos. 99 Tributação de Ganhos de Capital Sobre a venda ou outra forma de alienação de uma ADS ou ação classe B, um portador americano geralmente reconhecerá ganho ou perda para os fins do imposto de renda federal americano. O montante do ganho ou perda será igual à diferença entre a importância realizada em função da alienação da ADS ou ação classe B (incluindo o montante bruto do produto da alienação antes da dedução de qualquer imposto brasileiro) e a base fiscal do portador americano na ADS ou ação classe B. Esse ganho ou perda geralmente estará sujeito ao imposto de renda federal americano e será tratado como ganho ou perda de capital, e será ganho ou perda de capital de longo prazo se a propriedade do ADS ou ação classe B tiver mais de um ano na data da alienação. O montante líquido de ganho de capital de longo prazo apurado por um portador individual geralmente está sujeito a taxas preferenciais. Perdas de capital podem ser deduzidas da renda tributável, sujeita a certas limitações. Ganhos realizados por um portador americano em uma venda ou alienação de ADSs ou ações classe B geralmente serão tratados como renda de uma fonte americana. Em consequência, se impostos brasileiros forem aplicados sobre esse ganho, o portador americano não poderá usar o crédito de imposto estrangeiro correspondente, a menos que o portador tenha outras rendas de fontes estrangeiras de tipo apropriado com relação às quais o crédito possa ser usado. Alternativamente, esse imposto brasileiro pode ser aplicado como dedução da renda tributável se o portador americano não receber crédito de nenhum imposto de renda estrangeiro durante o ano tributável. Um Portador não Americano não estará sujeito ao imposto de renda federal americano ou a retenção de imposto sobre ganho realizado na venda ou outra forma de alienação de uma ADS ou ação classe B, a menos (i) que tal ganho esteja efetivamente vinculado à condução, pelo portador, de um comércio ou negócio nos Estados Unidos, ou (ii) que tal portador seja um indivíduo que tenha estado presente nos Estados Unidos por 183 dias ou mais no exercício fiscal da venda e que outras condições determinadas se verifiquem. “Backup Withholding1” e Fornecimento de Informações Dividendos e produtos da venda ou outra alienação de ADSs ou Ações Classe B pagos a um portador americano geralmente podem estar sujeitos às exigências de fornecimento de informações do Código e podem estar sujeitos a backup withholding a menos que o portador americano (i) seja uma companhia ou outro beneficiário isento ou (ii) forneça um número de identificação do contribuinte válido e certifique que não houve perda de isenção de backup withholding. A quantia de qualquer retenção sobre um pagamento a um portador americano será reconhecida como crédito contra as obrigações de imposto de renda federal americano e pode ensejar o direito à restituição, desde que certas informações sejam prestadas à Receita Federal americana. Um Portador não Americano geralmente estará dispensado do fornecimento de informações e de backup withholding, mas pode ser obrigado a atender a certos procedimentos de certificação e identificação para poder estabelecer seu direito a essa dispensa em relação a pagamentos recebidos nos Estados Unidos ou por meio de certos intermediários relacionados aos Estados Unidos. DIVIDENDOS E AGENTES PAGADORES O direito a dividendos se constitui na data de aquisição de nossas ações ou ADSs. Para uma descrição das restrições relacionadas com o pagamento de dividendos a investidores estrangeiros, ver “Estatuto - Regulamento e Restrições sobre Investidores Estrangeiros” e “Controles de Câmbio”. O Depositário distribuirá dividendos e outras distribuições aos portadores de nossas ADSs. DOCUMENTOS À DISPOSIÇÃO Arquivamos relatórios, incluindo relatórios anuais em formulário 20-F, e outras informações na SEC, conforme as normas e regulamentos da SEC que se aplicam a emitentes privados estrangeiros. Você pode ler e copiar quaisquer materiais arquivados na SEC em sua Sala de Referência Pública em 100 Fifth Street, N.W., Washington, D.C., 20459. Você pode obter informações sobre o funcionamento da Sala de Referência Pública ligando para a SEC no número 1-800-SEC-0330. Somos obrigados a realizar arquivamentos na SEC por meios 1 N. do T.: uma forma de retenção de imposto na fonte. 100 eletrônicos. Qualquer arquivamento que efetuamos eletronicamente estará disponível ao público pela Internet no site da SEC em http://www.sec.gov. Item 11. Revelações Quantitativas e Qualitativas sobre Riscos do Mercado Ver Nota 34.2 de nossas demonstrações contábeis consolidadas sobre abertura do risco de mercado. Item 12. Descrição dos Títulos Mobiliários que não Ações Não aplicável. Item 12A. Títulos de Dívida Não aplicável. Item 12B. Garantias e Direitos Não aplicável. Item 12C. Outros Títulos Não aplicável. Item 12D. American Depositary Shares O Banco de Nova Iorque Mellon atua como depositário de nossas ADSs. Os portadores de ADSs devem pagar várias taxas ao Depositário, e o Depositário pode se negar a prestar qualquer serviço para o qual é cobrada taxa até que ela seja paga. Os portadores de ADSs devem pagar ao Depositário: (i) uma taxa anual de até US$ 0,02 por ADS (ou fração) pela administração do programa de ADSs e (ii) montantes relativos a despesas incorridas pelo Depositário ou seus agentes em nome dos portadores e ADSs, incluindo despesas resultantes da observância da legislação aplicável, impostos ou outros encargos governamentais, transmissão de facsimile, ou conversão de moeda estrangeira em dólares americanos. Em ambos os casos, o Depositário pode decidir, a seu exclusivo critério, receber pagamento pelo envio de cobrança aos portadores ou pela dedução do encargo de um ou mais dividendos em dinheiro ou outras distribuições em dinheiro. Os portadores de ADSs também devem pagar encargos adicionais por certos serviços prestados pelo Depositário, conforme a tabela abaixo: Serviço do Depositário Taxa devida pelos Portadores de ADSs Emissão de ADSs, incluindo emissões resultantes de distribuição de ações ou direitos ou US$ 5,00 ou menos por 100 ADSs (ou frações de outros ativos .............................................................................................................................. 100) Cancelamento de ADSs para fins de retirada, incluindo vencimento do contrato de US$ 5,00 ou menos por 100 ADSs (ou frações de depósito ..................................................................................................................................... 100) Distribuição de dividendos em dinheiro ................................................................................... US$ 0,02 ou menos por ADS Taxa equivalente àquela que seria devida caso os títulos distribuídos ao portador fossem ações e Distribuição de títulos distribuídos aos portadores dos títulos depositados que são distribuídos pelo Depositário aos portadores registrados de ADSs.......................................... essas ações fossem depositadas para emissão de ADSs Serviços de Depositário............................................................................................................. US$ 0,02 (ou menos) por ADS por ano cronológico 101 Serviço do Depositário Taxa devida pelos Portadores de ADSs Transferência e registro de ações no registro de ações do Depositário de e para o nome Taxas de registro ou transferência do Depositário ou de seu agente quando o portador deposita ou retira ações .......................... Transmissões por cabo, telex e facsimile (quando expressamente previstas no contrato de Às custas do Depositário depósito) .................................................................................................................................... Conversão de moeda estrangeira em dólares americanos ........................................................ Às custas do Depositário Impostos e outros encargos governamentais que o Depositário ou custodiante sejam obrigados a pagar em relação a qualquer ADS ou ação subjacente (p.ex., impostos de Conforme necessário transferência de ações, imposto do selo ou impostos retidos na fonte) ................................... Quaisquer encargos incorridos pelo Depositário ou seus agentes pelo serviço dos títulos Conforme necessário depositados ................................................................................................................................ Pagamentos pelo Depositário O Depositário nos paga um montante estabelecido, que inclui reembolsos de certas despesas que incorremos em relação ao programa de ADS. Essas despesas reembolsáveis incluem atualmente honorários advocatícios e contábeis, taxas de listagem, despesas de relações com investidores e honorários pagos a prestadores de serviços pela distribuição de materiais aos portadores de ADRs. Para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013, esse montante foi de US$ 537,9 mil. Item 13. Inadimplementos, Atrasos de Dividendos e Infrações Não aplicável. Item 14. Modificações Relevantes dos Direitos dos Portadores de Títulos e Uso dos Produtos de Venda Nenhuma. Item 15. Controles e Procedimentos Responsabilidade Financeira, Controles e Procedimentos de Divulgação, e Relatório sobre o Controle Interno de Divulgação Financeira (a) Controles e Procedimentos de Divulgação Conduzimos uma avaliação sob a supervisão e com a participação de nossa administração, incluindo o Diretor Presidente e o Diretor Financeiro, da eficácia da concepção e operação dos controles e procedimentos de divulgação vigentes em 31 de dezembro de 2013. Nossos controles e procedimentos de divulgação são elaborados de modo a fornecer uma garantia razoável de que atingirão seus objetivos. Com base em nossa avaliação, nosso Diretor Presidente e nosso Diretor Financeiro concluíram que os controles e procedimentos de divulgação vigentes em 31 de dezembro de 2013 foram eficazes para fornecer garantia razoável de que as informações que somos obrigados a revelar nos relatórios que arquivamos e apresentamos de acordo com o Securities Exchange Act de 1934, com suas alterações posteriores, são registradas, processadas, resumidas e divulgadas dentro dos períodos estipulados pelas normas e formulários aplicáveis e que elas são acumuladas e apresentadas a nossa direção de modo apropriado para permitir decisões oportunas quanto à divulgação obrigatória. 102 (b) Relatório Anual da Administração sobre o Controle Interno de Divulgação Financeira Nossa administração é responsável por estabelecer e manter controle interno de divulgação financeira conforme definido nas Normas 13a-15(f) e 15d-15(f) do Securities Exchange Act de 1934. Nossos controles internos foram concebidos para fornecer garantia razoável quanto à confiabilidade das informações financeiras e à preparação de demonstrações contábeis para fins externos de acordo com princípios contábeis geralmente aceitos. Todos os controles internos, por mais bem concebidos que sejam, têm limitações inerentes. Assim, mesmo os sistemas avaliados como eficazes podem não impedir ou detectar informações incorretas. Além disso, projeções de qualquer avaliação de eficácia para períodos futuros estão sujeitas ao risco de inadequação futura dos controles devido a mudanças nas circunstâncias ou à possível queda do nível de observância das políticas ou dos procedimentos. Nossa administração avaliou a eficácia de nossos controles internos de divulgação financeira em 31 de dezembro de 2013. Ao conduzir tal avaliação, ela usou os critérios estabelecidos no Controle Interno - Quadro Integrado publicado pelo Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission - COSO. Com base em sua avaliação e nesses critérios, nossa administração concluiu que nosso controle interno de divulgação financeira era eficaz em 31 de dezembro de 2013. A KPMG Auditores Independentes, uma firma de contabilidade pública registrada independente, emitiu um relatório de certificação (“attestation report”) sobre nosso controle interno de divulgação financeira em 31 de dezembro de 2013. Mudanças nos Controles Internos A administração da Companhia não identificou nenhuma mudança no seu controle interno sobre os relatórios financeiros durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2013 que tenha afetado significativamente ou tenha uma possibilidade razoável de afetar significativamente o seu controle interno sobre relatórios financeiros. Item 16A. Especialista Financeiro do Comitê de Auditoria Nosso Conselho de Administração examinou as qualificações e os históricos dos membros do Comitê de Auditoria e estabeleceu que o Sr. José Richa Filho é um “especialista financeiro do comitê de auditoria” nos termos do Item 16A. Para maiores informações sobre nosso Comitê de Auditoria, ver “Item 6. Conselheiros, Diretores e Empregados - Comitê de Auditoria”. Item 16B. Código de Ética Em novembro de 2003, adotamos um código de ética que também se aplica a nosso Diretor Presidente, a nosso Diretor Financeiro e ao principal executivo de nossa Contabilidade. Em junho de 2008, atualizamos nosso código de ética com base nas práticas de governança corporativa publicadas pela Global Reporting Initiative - GRI Accountability 1000 – AA1000. Reproduzimos esse código de ética, que chamamos de nosso “Código de Conduta”, em nosso sítio na Internet, disponível no endereço www.copel.com/ri. Cópias de nosso código de ética também podem ser obtidas gratuitamente por carta dirigida ao endereço que consta da capa deste Formulário 20-F. Não concedemos quaisquer isenções implícitas ou explícitas de qualquer dispositivo de nosso código de ética aos diretores enumerados acima desde a adoção do código. Item 16C. Honorários e Serviços do Auditor Principal Honorários de Auditoria e Outros A KPMG Auditores Independentes atuou como nossa firma de contabilidade pública registrada e independente para os exercícios fiscais encerrados em 31 de dezembro de 2013, 2012 e 2011. 103 A tabela abaixo mostra o montante total pago à KPMG Auditores Independentes pelos serviços realizados em 2013, 2012 e 2011, e discrimina os montantes por categoria de serviço: Exercício encerrado em 31 de dezembro 2012 2013 2011 (milhões de R$ ) Honorários de Auditoria ........................................................................................ 1,4 1,3 1,2 Honorários Relacionados a Auditoria .................................................................... – – – Honorários de Consultoria Fiscal .......................................................................... – – – Todos os Demais Honorários ................................................................................. – – – Total....................................................................................................................... 1,4 1,3 1,2 Honorários de Auditoria Os honorários de auditoria são honorários cobrados pela auditoria de nossas demonstrações contábeis anuais e pela revisão de nossas informações financeiras trimestrais no que toca a apresentações e arquivamentos legais e regulamentares. Políticas e Procedimentos de Pré-Aprovação do Comitê de Auditoria Nem nosso Conselho de Administração nem nosso Comitê de Auditoria estabeleceram políticas e procedimentos de pré-aprovação para a convocação de serviços de nossa firma de auditoria pública registrada. Nosso Conselho de Administração aprova expressamente, caso a caso, qualquer convocação de nossa firma de auditoria pública registrada para realizar para nós ou nossas subsidiárias qualquer auditoria ou serviços de outra natureza. Nosso Comitê de Auditoria oferece recomendações a nosso Conselho de Administração quanto a essas convocações. Para maiores informações sobre nosso Conselho de Administração e nosso Comitê de Auditoria, ver “Item 6. Conselheiros, Diretores e Empregados”. Item 16D. Dispensa dos Padrões de Listagem para Comitês de Auditoria Nenhuma. Item 16E. Compras de Ações pelo Emitente e por Compradores Coligados Nenhuma. Item 16F. Mudanças no Contador Certificador da Companhia Em 18 de abril de 2011, a KPMG Auditores Independentes (a “KPMG”) substituiu a Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes (a "Deloitte") como nossa firma de contabilidade pública independente para os anos fiscais começando em 1º de janeiro de 2011. A mudança de auditores foi feita em conformidade com norma brasileira que limita os mandatos consecutivos que certos prestadores de serviços podem exercer. Devido aos limites impostos nessa norma, não procuramos renovar o contrato com a Deloitte em seu vencimento, e a Deloitte não tentou se candidatar a reeleição. A substituição da Deloitte pela KPMG foi aprovada por nosso Conselho de Administração e nosso Comitê de Auditoria. 104 Item 16G. Governança Corporativa Seção Regra de Governança Corporativa da Bolsa de Nova Iorque para emissores americanos Prática da Copel Independência dos Membros do Conselho de Administração 303A.01 303A.03 303A.04 Companhias listadas na Bolsa de Valores de Nova Iorque ("companhias listadas”) devem ter maioria de membros independentes em seu Conselho de Administração. As “companhias controladas” não estão obrigadas a cumprir essa exigência. A maioria dos membros do Conselho de Administração da Copel são "independentes" conforme definido pelos padrões da NYSE. Como uma companhia controlada, a Copel não seria obrigada a cumprir os requisitos de independência para o Conselho de Administração, se fosse uma emissora interna nos EUA. Os conselheiros não-executivos de uma companhia listada Os conselheiros não-executivos da Copel não participam de sessões executivas devem participar de sessões executivas regularmente agendadas regularmente agendadas sem a diretoria. sem a diretoria. Comitê de Governança Corporativa e de Nomeação Uma companhia listada deve possuir um Comitê de Governança Corporativa e de Nomeação composto, em sua totalidade, por diretores independentes, com um estatuto escrito que aborda certas obrigações específicas mínimas. As “companhias controladas” não estão obrigadas a cumprir essa exigência. A Copel não apresenta um Comitê de Governança Corporativa e de Nomeação. Como uma companhia controlada, a Copel não precisaria cumprir a exigência de ter Comitê de Governança Corporativa e de Nomeação se fosse uma companhia americana. Comitê de Compensação 303A.05 Uma companhia listada deve possuir um comitê de compensação composto, em sua totalidade, por diretores independentes, com um estatuto escrito que aborda certas obrigações específicas mínimas. As “companhias controladas” não estão obrigadas a cumprir essa exigência. 303A.06 303A.07 Comitê de Auditoria Nossos acionistas alteraram nosso estatuto para estabelecer um Comitê de Auditoria composto de pelo menos três conselheiros (todos satisfazem os requisitos de independência previstos na Regra 10A-3 do Exchange Act), com mandato de dois anos, podendo ser reeleitos. De acordo com o Estatuto do Uma companhia listada deve possuir um comitê de auditoria Comitê de Auditoria, os membros do Comitê de Auditoria são indicados pelo com um mínimo de 3 (três) diretores independentes que Conselho de Administração e podem por ele ser substituídos. Todos os membros satisfaçam os requisitos de independência da Lei 10A-3 sob o do Comitê de Auditoria são membros de nosso Conselho de Administração. Exchange Act, com um estatuto escrito que aborda certas O Comitê de Auditoria é responsável por nossas demonstrações contábeis, obrigações específicas mínimas. assegurando o cumprimento de todas as exigências legais relacionadas com as obrigações de divulgação, monitorando o trabalho dos auditores independentes e de nossa equipe encarregada da auditoria interna da Companhia e revisando a eficácia dos procedimentos e pessoal de controle interno e de gerenciamento de i Planos de Remuneração em Ações 303A.08 Deve-se dar a oportunidade aos acionistas de votar em todos os planos de remuneração em ações e em todas as suas revisões relevantes, com exceções limitadas determinadas nas regras da Bolsa de Nova Iorque. A Copel não possui um comitê de compensação. Como uma companhia controlada, a Copel não precisaria cumprir a exigência de ter comitê de compensação se fosse uma companhia americana. Sob a Lei das S.A., a pré-aprovação dos acionistas é requerida para a adoção de qualquer plano de remuneração em ações e quaisquer revisões substanciais de tais planos. Diretrizes de Governança Corporativa 303A.09 Uma companhia listada deve adotar e divulgar diretrizes de governança corporativa que abordem certas matérias específicas mínimas. 303A.10 Uma companhia listada deve adotar e divulgar seu código de conduta e ética para seus conselheiros, diretores e empregados e deve também apresentar prontamente qualquer abdicação do código para seus conselheiros ou diretores. A Copel não possui diretrizes formais de governança corporativa que abordem todos os tópicos especificados nas regras da Bolsa de Nova Iorque. Entretanto, a Copel adotou as diretrizes de governança corporativa que seguem o modelo proposto pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa - IBGC. Código de Conduta e Ética para seus Conselheiros, Diretores e Empregados 303A.12 A Copel adotou um código de conduta que se aplica ao conselho de administração, ao conselho fiscal, à diretoria e aos empregados. A Copel publicará qualquer abdicação das exigências do código para conselheiros ou diretores no seu relatório anual em formulário 20-F. Exigências de Certificação O presidente de uma empresa listada deve prontamente notificar O presidente da Copel notificará prontamente a Bolsa de Nova Iorque, por a Bolsa de Nova Iorque, por escrito, caso algum de seus escrito, caso algum de seus diretores tome conhecimento de qualquer diretores tome conhecimento de qualquer descumprimento descumprimento relevante de qualquer um dos termos aplicáveis das normas de relevante de qualquer um dos termos aplicáveis da Seção 303A e governança corporativa da Bolsa e também certificará que ele não tem certificar que ele não tem conhecimento de nenhuma violação conhecimento de nenhuma violação pela empresa listada dos padrões de listagem pela empresa listada dos padrões de listagem e governança e governança corporativa da Bolsa de Valores de Nova Iorque. corporativa da Bolsa de Valores de Nova Iorque, qualificando a A Copel apresenta anualmente uma Declaração por Escrito à Bolsa de Valores de certificação conforme necessário. Cada empresa listada deve Nova Iorque e submeterá uma Declaração por Escrito provisória quando apresentar uma Declaração por Escrito assinada anualmente à necessário. Bolsa. Além disso, cada empresa listada deve apresentar uma Declaração por Escrito provisória quando exigido pelo formulário de Declaração por Escrito provisória especificado pela Bolsa. 105 Item 17. Demonstrações Contábeis Não Aplicável. Item 18. Demonstrações Contábeis Referência é feita às páginas F-1 até F-140. Item 19. Anexos 1.1 Estatuto da Companhia Paranaense de Energia – Copel, com alterações, atualizado até 10 de outubro de 2013, juntamente com uma tradução para o inglês. 2.1 Contrato de Depósito (ações preferenciais) datado de 21 de março de 1996, com alterações e atualizações até 21 de novembro de 2007, arquivado perante a SEC em 12 de fevereiro de 2009 como anexo de nossa Declaração de Registro em Formulário F-6 e incorporado a este documento por referência (Arquivo No. 333-157278). 4.1 Termo de Ajuste celebrado em 4 de agosto de 1994 entre o Estado do Paraná e a Companhia Paranaense de Energia – Copel (o “Termo de Ajuste”) (incorporado por referência ao nosso Formulário F-1 333-7148, arquivado na SEC em 30 de junho de 1997) e Quarto Termo Aditivo ao Termo de Ajuste celebrado em 21 de janeiro de 2005, com tradução em inglês (incorporado por referência a nosso relatório anual em Formulário 20-F para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2005, arquivado perante a SEC em 30 de junho de 2006) (Arquivo No. 001-14668). 8.1 Lista de subsidiárias. 12.1 Certificação pelo Diretor Presidente da Copel, conforme as Regras 13a-14 e 15-d-14 do Securities Exchange Act de 1934. 12.2 Certificação pelo Diretor Financeiro da Copel, conforme as Regras 13a-14 e 15-d-14 do Securities Exchange Act de 1934. 13.1 Certificação pelo Diretor Presidente da Copel, conforme a Seção 906 da Lei Sarbanes-Oxley de 2002. 13.2 Certificação pelo Diretor Financeiro da Copel, conforme a Seção 906 da Lei Sarbanes-Oxley de 2002. Existem, omitidos dos anexos arquivados com este relatório anual ou nele incorporados por referência, algumas notas promissórias e outros instrumentos e contratos com relação à dívida de longo prazo da Companhia, nenhum dos quais autoriza garantias em valor total que exceda a 10% dos ativos totais da Companhia. Concordamos, pelo presente, em fornecer à Securities and Exchange Commission cópias de quaisquer das notas promissórias ou outros instrumentos omitidos que a Comissão requisitar. 106 GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS E OUTROS TERMOS Ações classe A: As ações preferenciais classe A da Companhia. Ações classe B: As ações preferenciais classe B da Companhia. Ações Ordinárias: As ações ordinárias da Companhia. Acordo de acionistas: Acordo de acionistas de 22 de dezembro de 1998, conforme alterado em 29 de março de 2001, entre o Estado do Paraná e o BNDESPAR. Acordo de Depósito: Acordo de Depósito periódico entre a Copel, o Depositário e os titulares registrados e detentores beneficiários de ADSs. ADRs: American Depositary Receipts. ADSs: American Depositary Shares, cada uma representando uma ação Classe B. Alta Voltagem ou Tensão: uma classe de tensões nominais do sistema igual ou maior do que 100.000 volts e menor do que 230.000 volts. ANATEL: Agência Nacional de Telecomunicações. ANEEL: Agência Nacional de Energia Elétrica. Banco Central: Banco Central do Brasil. BM&FBovespa: BM&FBovespa S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros. BNDES: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. BNDESPAR: BNDES Participações S.A. – BNDESPAR. Capacidade Firme: o nível de potência elétrica que a Copel pode entregar a partir de uma usina elétrica específica com um grau de certeza de 95,0%, determinado de acordo com certos modelos estatísticos prescritos. Capacidade Instalada: o nível de potência elétrica que pode ser entregue de uma unidade geradora específica numa base contínua de carga plena sob condições especificadas, como indicado pelo fabricante. CBLC: Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia. CCEAR: Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado. CCEE: Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. CMN: Conselho Monetário Nacional. CNPE: Conselho Nacional de Política Energética. Código: U.S. Internal Revenue Code of 1986, o código de arrecadação de impostos dos Estados Unidos, conforme alterado. Compagas: Companhia Paranaense de Gás. 107 Componente “Demanda”: encargo nas vendas de eletricidade baseado no montante de potência firme contratado por um consumidor e que é independente do montante de energia efetivamente consumido por aquele consumidor. Componente “Energia”: encargo nas vendas de eletricidade a um consumidor baseado no montante de energia efetivamente consumido pelo consumidor. Concessionária: uma entidade que detém uma concessão ou autorização para gerar, transmitir ou distribuir energia elétrica no Brasil. Consumidor Final: aquele que usa eletricidade para suas próprias necessidades. Consumidores do Grupo A: consumidores que usam eletricidade a 2,3 kV ou tensões superiores. As tarifas aplicadas a esse grupo baseiam-se no nível de tensão efetivo em que a energia é fornecida e na época do ano e no horário do dia em que a energia é fornecida. Consumidores do Grupo B: consumidores que recebem energia em tensões inferiores a 2,3 kV. As tarifas aplicáveis a eles abrangem somente um componente “energia” e baseiam-se na classificação dos consumidores. Consumidores Especiais: Consumidores que consomem pelo menos 500 kV. Podem escolher seu fornecedor de energia se este gerar sua energia a partir de fontes alternativas, tais como pequenas centrais hidrelétricas, usinas eólicas ou de biomassa. Consumidores Livres: Consumidores de eletricidade que podem escolher seus fornecedores de energia pois preenchem os seguintes requisitos: (i) demanda de pelo menos 3 MW em qualquer tensão no caso de consumidores novos (conectados ao sistema de distribuição depois de julho de 1995); (ii) demanda de pelo menos 3 MW e supridos em tensão igual ou maior que 69 kV no caso de existentes consumidores (conectados ao sistema de distribuição antes de julho de 1995); e (iii) demanda de pelo menos 500 kW e que optem por receber energia de fontes alternativas, tais como usinas eólicas, pequenas centrais hidrelétricas ou projetos de biomassa (também conhecidos como Consumidores Especiais). Consumidores Residenciais de Baixa Renda: consumidores que consomem menos de 220 kWh por mês e solicitaram benefícios sob qualquer um dos programas sociais do governo federal. Os consumidores residenciais de baixa renda são considerados um subgrupo dos consumidores residenciais e não estão sujeitos ao pagamento de encargos de capacidade ou aquisição emergenciais ou a qualquer tarifa extraordinária aprovada pela ANEEL. Conta CDE: A Conta de Desenvolvimento Energético foi criada pelo governo brasileiro em 2002 para, entre outros propósitos, promover a disponibilidade de serviços de eletricidade para todo o Brasil e a competitividade da energia produzida a partir de fontes alternativas. A conta estará em vigor até 2027 e é regulada pelo poder executivo e gerenciada pela Eletrobras. Conta CRC: Conta de Resultados a Compensar. Contrato de Depósito: um Contrato de Depósito entre a Copel, o Depositário e os detentores registrados e legítimos proprietários de tempos em tempos de ADSs. Contrato de Disponibilidade de Energia: Contrato em que o gerador se compromete a disponibilizar certa capacidade elétrica ao mercado regulado. Nesse caso, a receita do gerador é garantida, e os distribuidores correm o risco de escassez no suprimento. Contrato de Quantidade de Energia: Contrato em que o gerador se compromete a suprir determinado montante de eletricidade e assume o risco de o suprimento de eletricidade ser afetado adversamente por condições hidrológicas e níveis baixos em reservatórios, o que poderia interromper o suprimento de energia, caso em que o gerador deverá adquirir essa energia de outras fontes para cumprir suas obrigações de suprimento. 108 Contratos Iniciais: Requisito imposto às concessionárias de distribuição e geração para garantir acesso a um suprimento estável de energia a preços que garantam uma taxa de retorno fixa para as empresas de geração durante o período de transição até o estabelecimento de um mercado de energia livre e competitivo. Copel Distribuição: A entidade da Companhia responsável pelo negócio de distribuição. Copel Geração e Transmissão: Entidade da Companhia dedicada ao negócio de generação e transmissão. Custodiante: Itaú Unibanco S.A., custodiante das ações Classe B representadas por ADSs. Custos Parcela A: Os custos definidos pela ANEEL como aqueles fora do controle da distribuidora. Tais custos são considerados para reajuste e revisão de tarifas de distribuição a consumidores finais. Custos Parcela B: Os custos definidos pela ANEEL como aqueles sob o controle da distribuidora. Tais custos são considerados para reajuste e revisão de tarifas de distribuição a consumidores finais. Decreto 6.306/07: Decreto brasileiro 6.306, de 14 de dezembro de 2007, que regulamenta o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários - IOF. Deloitte: Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes. Depositário: Bank of New York Mellon, na qualidade de depositário. Distribuição: a transferência de eletricidade das linhas de transmissão em pontos de suprimento da rede e sua entrega a consumidores por meio de linhas de distribuição com voltagens entre 13,8 kV e 44 kV. Distribuidor: uma entidade que fornece energia elétrica a um grupo de consumidores por meio de uma rede de distribuição. Dólares Americanos, dólares ou US$: Dólares norteamericanos. EER: O Encargo de Energia de Reserva é uma taxa regulamentar que objetiva angariar fundos para reservas de energia contratada por meio da CCEE. Elejor: Centrais Elétricas do Rio Jordão S.A. Eletrosul: Eletrosul Centrais Elétricas S.A. Energia Assegurada: Montante determinado atribuído a cada usina hidrelétrica de acordo com critérios de risco de fornecimento de energia definidos pelo MME. A energia assegurada também representa a energia máxima que pode ser vendida pelo gerador conforme previsto no contrato de concessão, independentemente do volume de eletricidade efetivamente gerado pela usina. EPE: Empresa de Pesquisa Energética. Exchange Act of 1934: Lei de Valores Mobiliários (U.S. Securities Exchange Act) de 1934, conforme alterada. Fundação Copel: A Fundação Copel de Previdência e Assistência Social é patrocinada pela Companhia e complementa a aposentadoria e os benefícios de saúde do governo brasileiro disponíveis para os funcionários. Fundo RGR: Um fundo de reserva criado para fornecer pagamentos compensatórios a companhias de eletricidade para certos ativos utilizados juntamente com uma concessão caso a concessão seja revogada ou não seja renovada. 109 Furnas: Furnas Centrais Elétricas S.A Gigawatt-hora (GWh): um gigawatt de potência suprido ou demandado por uma hora, ou um bilhão de watts-horas. IASB: International Accounting Standards Board. Ibovespa: O Índice BM&FBovespa. IFRS: International Financial Reporting Standards, as normas internacionais de contabilidade. IGP-DI: Índice Geral de Preços—Disponibilidade Interna. Índice IGP-M: Índice Geral de Preços do Mercado. IPCA: Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. Itaipu: Itaipu Binacional, usina hidrelétrica igualmente administrada pelo Brasil e Paraguai, com capacidade instalada de 14.000 MW. Ivaí: Ivaí Engenharia de Obras S.A. KPMG: KPMG Auditores Independentes. Latibex: Mercado de valores latino-americanos em euros, parte da Bolsa de Valores de Madri. Lei de Renovação das Concessões 2013: Lei 12.783, sancionada em 11 de janeiro de 2013, a qual prevê que a maior parte das concessões de geração, transmissão e distribuição podem ser renovadas a pedido da concessionária por um período adicional de 30 anos, sob a condição de a concessionária concordar em alterar os termos do contrato de concessão para refletir um novo regime de tarifas a ser estabelecido pela ANEEL. Leilão de Ajustes: A denominação de leilões de energia realizados por produtores de energia existentes no mercado regulado brasileiro para entrega de energia quatro meses após a sua realização. Leilões A-1: Denominação de leilões de energia no ambiente regulado brasileiro conduzidos pelos atuais geradores de energia no ano anterior à data de entrega inicial. Leilões A-3: Denominação de leilões de energia para novos projetos de geração, conduzidos no ambiente regulado brasileiro no terceiro ano antes do início da operação comercial. Leilões A-5: Denominação de leilões de energia para novos projetos de geração, conduzidos no ambiente regulado brasileiro no quinto ano antes da data inicial de entrega de energia. Limite de Dividendos: Limite de dividendos estabelecido pela Lei das Sociedades por Ações, equivalente ao lucro líquido ajustado ou reservas de lucro disponível para distribuição. Megavolt Ampère (MVA): mil volts amperes. Megawatt (MW): um milhão de watts. Megawatt médio: montante de energia em MWh dividido pelo tempo (em horas) em que essa energia é produzida ou consumida. Megawatt-hora (MWh): um megawatt de potência suprido ou demandado por uma hora, ou um milhão de watts-horas. 110 Mercado Livre: Segmento do mercado que permite certo grau de competição. O mercado livre abrange especificamente compra de eletricidade por entidades não reguladas como consumidores livres e comercializadores de energia. Mercado Regulado: segmento do mercado em que as concessionárias de distribuição adquirem toda a eletricidade para suprir consumidores por meio de leilões públicos. Os leilões são administrados pela ANEEL, diretamente ou por meio da CCEE, sob certas diretrizes emitidas pelo MME. O mercado regulado é geralmente considerado o mais estável em termos de fornecimento de eletricidade. Mercado Spot: Segmento de mercado não regulado em que a eletricidade é comprada ou vendida para entrega imediata. Em geral, o preço de compra de energia no mercado spot tende a ser substancialmente maior que o preço da energia sob contratos de compra de energia de longo prazo. MME: Ministério de Minas e Energia. MRE: O Mecanismo de Realocação de Energia busca mitigar os riscos dos agentes de geração causados por variações nas vazões de rios (risco hidrológico). ONS: Operador Nacional do Sistema Elétrico. PCH - Pequena Central Hidrelétrica: usinas hidrelétricas com capacidade geradora entre 1.000 kW e 30.000 kW cujo reservatório cobre área igual ou inferior a 3,0 km2. PIE: Produtor Independente de Energia, uma pessoa jurídica ou consórcio que detém uma concessão ou autorização para gerar energia para venda por sua própria conta a concessionárias do serviço público de energia elétrica ou a consumidores livres. Programa de Racionamento: Um programa instituído pelo governo federal com vistas à redução do consumo de energia, em vigor de primeiro de junho de 2001 a 28 de fevereiro de 2002, período em que o nível de chuva no Brasil foi baixo. Quilovolt (kV): 1.000 volts. Quilowatt-hora (kWh): um quilowatt de potência suprido ou demandado por uma hora, ou mil watts-horas. Real, Reais ou R$: real brasileiro. Receita Anual Permitida: A receita anual estabelecida pela ANEEL a ser cobrada por uma concessionária de transmissão pelo uso de suas linhas de transmissão por terceiros, o que inclui consumidores livres, geradores e distribuidores. Regulamentos do Anexo V: Anexo V à Resolução 1.289. Resolução 2.689: Resolução 2.689 de 26 de janeiro de 2000 do CMN. Sanepar: Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar. Securities Act: Lei de Valores Mobiliários (The United States Securities Act) de 1933, conforme alterada. Sercomtel Telecomunicações: Sercomtel Telecomunicações S.A. Sistema Interligado de Transmissão: sistemas ou redes para a transmissão de energia interligados por meio de uma ou mais linhas e/ou transformadores. 111 Subestação: um conjunto de equipamentos que comuta e/ou altera ou regula a tensão da eletricidade num sistema de transmissão e distribuição. Tarifa de Fornecimento: Receita cobrada pelas concessionárias de distribuição de seus consumidores. Cada consumidor se enquadra num determinado nível tarifário definido por lei e baseado na classificação do consumidor, embora haja alguma flexibilidade de acordo com a natureza da demanda de cada consumidor. As tarifas de fornecimento estão sujeitas a reajustes anuais pela ANEEL. Tarifa de Transmissão: receita cobrada pelas concessionárias de transmissão com base na rede de transmissão que possuem e operam. As tarifas de transmissão estão sujeitas a revisões periódicas pela ANEEL. Tarifa Média: Receita total de vendas dividida pelo total de MWh vendidos para cada período considerado, incluindo, no caso da Companhia, eletricidade não faturada, ou eletricidade entregue mas cuja fatura ainda não foi entregue. A receita total de venda, para fins de cálculo da tarifa média, inclui tanto o faturamento bruto (antes da dedução do ICMS) como vendas de eletricidade não faturadas, sobre as quais o ICMS ainda não incidiu. Titular Não-Brasileiro: Um indivíduo, entidade, fundo ou organização residente ou domiciliado fora do Brasil por motivos de tributação brasileira que adquire, possui e vende Ações Classe B ou ADSs. Titular Não-Norteamericano: Detentor de Ações Classe B ou ADSs é uma entidade estrangeiras ou indivíduo estrangeiro não residente nos Estados Unidos. Titular residente nos EUA: Um titular beneficiário de uma Ação da Classe B ou ADS que é (i) um indivíduo cidadão ou residente nos Estados Unidos da América; (ii) uma empresa ou qualquer outra entidade geradora de imposto como uma empresa, criada em conformidade com a legislação dos Estados Unidos, de qualquer estado do país ou do Distrito de Colúmbia; ou (iii) sujeito à tributação federal dos Estados Unidos numa base líquida em relação à Ação da Classe B ou ADS. Titulares Residentes em Paraísos Fiscais: Um acionista que reside em jurisdições de paraíso fiscal (i.e. um país ou região que não cobra imposto de renda ou onde a alíquota de imposto de renda máxima é abaixo de 20% ou onde a legislação local impõe restrições na divulgação da composição ou participação acionária do investimento ou o titular beneficiário da renda é decorrente de transações executadas por e atribuíveis a um Titular Não-Residente no Brasil). TJLP: Taxa de Juros a Longo Prazo. Transmissão: a transferência em alta tensão de eletricidade de instalações de geração ao sistema de distribuição em um centro de carga por meio da rede de transmissão (em linhas com capacidade entre 69 kV e 525 kV). TUSD: Tarifa estabelecida pela ANEEL para encargos de uso do sistema, i.e. encargos pelo uso do sistema local próprio das distribuidoras. TUST: A tarifa estabelecida pela ANEEL para o uso do sistema de transmissão, que é o Sistema Interligado de Transmissão e suas instalações auxiliares. Unidade Geradora: um gerador elétrico juntamente com a turbina ou outro dispositivo que o impulsiona. Usina Hidrelétrica: uma unidade geradora que usa a força da água para movimentar o gerador elétrico. Usina Termelétrica: unidade geradora que utiliza combustível como carvão, óleo, diesel, gás natural ou outros hidrocarbonetos como fonte de energia para movimentar o gerador elétrico. Valor Anual de Referência: Mecanismo estabelecido pela regulamentação brasileira que limita os custos que podem ser passados para Consumidores Finais. O mecanismo corresponde à média ponderada dos preços de 112 eletricidade nos Leilões A-5 e A-3 (excluindo leilões de energia alternativa), calculada para todas as companhias de distribuição. Valor Anual de Referência: Um mecanismo estabelecido pela legislação brasileira que limita os custos que podem ser repassados aos consumidores finais. O mecanismo corresponde à média ponderada dos preços da eletricidade nos Leilões A-5 e A-3 (excluindo leilões de energia alternativa), calculados para todas as empresas de distribuição. Volt: a unidade básica de força elétrica análoga à pressão da água em libras por polegada quadrada. Watt: a unidade básica de potência elétrica. 113 ASSINATURAS A registrante certifica por meio desta que ela atende a todas as exigências para arquivamento em Formulário 20-F e que autorizou devidamente o signatário abaixo a assinar por ela este relatório anual. COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA – COPEL Por: /s/ Lindolfo Zimmer Nome: Lindolfo Zimmer Cargo: Diretor Presidente Por: /s/ Antonio Sergio de Souza Guetter Nome: Antonio Sergio de Souza Guetter Cargo: Diretor de Finanças e de Relações com Investidores Data: 29 de abril de 2014. 114 KPMG Auditores Independentes Al. Dr. Carlos de Carvalho, 417 - 16º 80410-180 - Curitiba, PR - Brasil Caixa Postal 13533 80420-990 - Curitiba, PR - Brasil Central Tel Fax Internet 55 (41) 3544-4747 55 (41) 3544-4750 www.kpmg.com.br Relatório dos auditores independentes registrados no PCAOB(*) Ao Conselho de Administração e aos Acionistas da Companhia Paranaense de Energia – COPEL Examinamos o balanço patrimonial consolidado da Companhia Paranaense de Energia – COPEL e subsidiárias (“Companhia”), em 31 de dezembro de 2013 e 2012, e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para cada um dos três exercícios findos em 31 de dezembro de 2013. Também examinamos os controles internos sobre o processo de preparação das demonstrações financeiras (ICOFR) em 31 de dezembro de 2013, com base no critério estabelecido na Estrutura Integrada de Controles Internos (Internal Control - Integrated Framework) emitido pelo Comitê das Organizações Patrocinadas (COSO) da Comissão Treadway. A Administração da Companhia é responsável por essas demonstrações financeiras consolidadas, por manter controle interno efetivo sobre o processo de preparação das demonstrações financeiras e pela avaliação da efetividade dos controles internos sobre o processo de preparação das demonstrações financeiras, incluída no Relatório da Administração sobre os controles internos sobre os relatórios financeiros. Nossa responsabilidade é de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras consolidadas e uma opinião sobre os controles internos da Companhia sobre o processo de preparação das demonstrações financeiras baseado em nossa auditoria. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas do Conselho de Supervisão de Contabilidade das Companhias Abertas dos Estados Unidos da América (PCAOB - Public Company Accounting Oversight Board). Estas normas requerem que uma auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras não contêm erros materiais e de que os controles internos sobre o processo de preparação das demonstrações financeiras são efetivos em todos os aspectos materiais. Nossa auditoria das demonstrações financeiras compreende ainda a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgadas nas demonstrações financeiras, a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Nossa auditoria sobre os controles internos e sobre o processo de preparação das demonstrações financeiras inclui obter um entendimento dos controles internos sobre o processo de preparação das demonstrações financeiras, avaliação do risco de existência de uma fraqueza material, e teste e avaliação do desenho e da efetividade operacional dos controles internos, baseado na avaliação de risco. Nossos exames também incluíram a realização de outros procedimentos que consideramos necessários nas circunstâncias. Acreditamos que nossos exames proporcionam uma base adequada para emitirmos nossas opiniões. 1 KPMG Auditores Independentes., uma sociedade simples brasileira, de responsabilidade limitada, e firma-membro da rede KPMG de firmasmembro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. KPMG Auditores Independentes, a Brazilian limited liability company and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity. A estrutura de controles internos sobre o processo de preparação das demonstrações financeiras de uma companhia é desenhado para garantir segurança razoável quanto à confiabilidade do processo de preparação das demonstrações financeiras para fins externos, de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos. Os controles internos sobre o processo de preparação das demonstrações financeiras incluem aquelas políticas e procedimentos que (1) se referem à manutenção dos registros que, com detalhe razoável, refletem com exatidão e satisfatoriamente as transações e vendas dos ativos; (2) forneçam segurança razoável de que as transações são registradas conforme necessário para permitir a preparação das demonstrações financeiras de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos, e que recebimentos e gastos da companhia vêm sendo feitos somente com autorizações da administração e seus diretores; e (3) forneçam segurança razoável relativa à prevenção ou a detecção tempestiva da aquisição, uso ou venda não autorizada dos ativos da companhia que possam ter um efeito significativo sobre as demonstrações financeiras. Devido às suas limitações inerentes, os controles internos sobre o processo de preparação das demonstrações financeiras podem não evitar ou detectar erros. Além disso, projeções de qualquer avaliação de efetividade para futuros períodos estão sujeitas ao risco de que os controles possam tornar-se inadequados devido a mudanças nas condições, ou devido ao fato de que o grau de conformidade com as políticas e procedimentos pode se deteriorar. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas referidas anteriormente representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição financeira da Companhia em 31 de dezembro de 2013 e 2012, e o resultado de suas operações e os fluxos de caixa para cada um dos três exercícios findos em 31 de dezembro de 2013, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB. Adicionalmente, em nossa opinião, a Companhia manteve, em todos os aspectos relevantes, controles internos efetivos sobre o processo de preparação das demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2013, com base no critério estabelecido pela Estrutura Integrada de Controles Internos emitido pelo Comitê das Organizações Patrocinadas (COSO) da Comissão Treadway. Conforme mencionado na nota explicativa 3, a Companhia alterou o seu método de contabilização de benefícios a empregados e negócios em conjunto em 2013 decorrente da mudança de política contábil do IAS 19 – Benefícios a Empregados e do IFRS 11 - Negócios em Conjunto. Curitiba, Brasil 29 de abril de 2014 (Original em inglês emitido por) KPMG Auditores Independentes (*) Conselho de Supervisão de Contabilidade das Companhias abertas nos Estados Unidos da América (PCAOB - Public Company Accounting Oversight Board). 2 Companhia Paranaense de Energia - Copel Demonstrações Financeiras Consolidadas de 31 de dezembro de 2013, 2012 e 2011 e Relatório dos Auditores Independentes Companhia Paranaense de Energia - Copel Balanço Patrimonial Consolidado Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma ATIVO NE nº 31.12.2013 Reapresentado 31.12.2012 CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa Títulos e valores mobiliários Cauções e depósitos vinculados Clientes Dividendos a receber Repasse CRC ao Governo do Estado do Paraná Contas a receber vinculadas à concessão Contas a receber vinculadas à prorrogação da concessão Outros créditos Estoques Imposto de renda e contribuição social Outros tributos a recuperar Despesas antecipadas 4 5 6 7 15 8 9 10 11 12 13.1 13.3 - 1.741.632 389.222 1.976 1.337.628 9.500 85.448 4.396 352.161 395.890 139.278 133.158 70.013 19.982 4.680.284 1.459.217 635.501 36.808 1.489.173 18.064 75.930 5.319 356.085 234.951 124.809 191.544 49.490 4.801 4.681.692 NÃO CIRCULANTE Realizável a Longo Prazo Títulos e valores mobiliários Cauções e depósitos vinculados Clientes Repasse CRC ao Governo do Estado do Paraná Depósitos judiciais Contas a receber vinculadas à concessão Contas a receber vinculadas à prorrogação da concessão Outros créditos Imposto de renda e contribuição social Outros tributos a recuperar Imposto de renda e contribuição social diferidos Despesas antecipadas Partes relacionadas 5 6 7 8 14 9 10 11 13.1 13.3 13.2 15 120.536 45.371 132.686 1.295.106 675.225 3.484.268 365.645 29.435 197.659 124.498 753.413 399 7.224.241 128.515 43.246 26.171 1.308.354 574.371 2.645.826 717.805 22.728 19.995 120.189 681.285 8.832 6.297.317 16 1.187.927 568.989 Imobilizado 17 7.983.632 7.871.753 Intangível 18 2.035.361 1.789.152 18.431.161 16.527.211 23.111.445 21.208.903 Investimentos TOTAL DO ATIVO As notas explicativas - NE são parte integrante das demonstrações financeiras F-1 Companhia Paranaense de Energia - Copel Balanço Patrimonial Consolidado Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma PASSIVO NE nº 31.12.2013 Reapresentado 31.12.2012 CIRCULANTE Obrigações sociais e trabalhistas Fornecedores Imposto de renda e contribuição social Outras obrigações fiscais Empréstimos e financiamentos Debêntures Dividendos a pagar Benefícios pós-emprego Encargos do consumidor a recolher Pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética Contas a pagar vinculadas à concessão - uso do bem público Outras contas a pagar 19 20 13.1 13.3 21 22 23 24 25 26 27 239.685 1.092.239 297.620 300.731 957.106 57.462 18.713 29.983 37.994 127.860 51.481 137.011 3.347.885 384.008 1.131.782 170.189 288.480 261.290 12.719 204.780 25.819 56.498 159.599 48.477 89.803 2.833.444 NÃO CIRCULANTE Fornecedores Obrigações fiscais Imposto de renda e contribuição social diferidos Empréstimos e financiamentos Debêntures Benefícios pós-emprego Pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética Contas a pagar vinculadas à concessão - uso do bem público Outras contas a pagar Provisões para litígios 20 13.3 13.2 21 22 23 25 26 27 28 50.121 68.402 420.501 2.366.678 1.150.483 937.249 154.721 420.293 233 1.266.127 6.834.808 100.908 590.536 1.989.588 997.958 675.230 104.561 399.080 1.155.708 6.013.569 6.910.000 983.159 624.849 3.897.833 235.498 12.651.339 6.910.000 1.214.394 571.221 3.337.295 64.474 12.097.384 277.413 264.506 12.928.752 12.361.890 23.111.445 21.208.903 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Atribuível aos acionistas da empresa controladora Capital social Ajustes de avaliação patrimonial Reserva legal Reserva de retenção de lucros Dividendo adicional proposto 29 29.2 Atribuível aos acionistas não controladores TOTAL DO PASSIVO As notas explicativas - NE são parte integrante das demonstrações financeiras F-2 Companhia Paranaense de Energia - Copel Demonstração do Resultado Consolidado Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma OPERAÇÕES CONTINUADAS NE nº 31.12.2013 Reapresentado Reapresentado 31.12.2012 31.12.2011 RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 30 9.180.214 8.493.252 7.776.165 Custos Operacionais 31 (7.037.998) (6.540.636) (5.457.015) 2.142.216 1.952.616 2.319.150 LUCRO OPERACIONAL BRUTO Outras Receitas (Despesas) Operacionais Despesas com vendas Despesas gerais e administrativas Outras receitas (despesas), líquidas Resultado da equivalência patrimonial 31 31 31 16 LUCRO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E DOS TRIBUTOS Resultado Financeiro Receitas financeiras Despesas financeiras (95.615) (530.104) (403.910) 113.606 (916.023) 1.226.193 32 32 LUCRO OPERACIONAL 652.363 (372.052) 280.311 1.506.504 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social diferidos 13.4 13.4 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Atribuído aos acionistas da empresa controladora Atribuído aos acionistas não controladores (554.520) 149.451 (405.069) (65.659) (541.913) (352.551) 6.685 (953.438) 999.178 648.321 (674.971) (26.650) 972.528 (458.257) 212.249 (246.008) (113.764) (460.375) (439.710) 52.253 (961.596) 1.357.554 577.427 (351.065) 226.362 1.583.916 (611.601) 204.539 (407.062) 29.2 1.101.435 1.072.560 28.875 726.520 700.688 25.832 1.176.854 1.157.690 19.164 LUCRO LÍQUIDO BÁSICO E DILUÍDO POR AÇÃO ATRIBUÍDO AOS ACIONISTAS DA EMPRESA CONTROLADORA - em reais Ações ordinárias 29.1 Ações preferenciais classe "A" 29.1 Ações preferenciais classe "B" 29.1 3,74278 4,49001 4,11741 2,44350 4,17424 2,68795 5,33150 4,44350 4,03920 As notas explicativas - NE são parte integrante das demonstrações financeiras F-3 Companhia Paranaense de Energia - Copel Demonstrações Consolidadas de Resultados Abrangentes Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quanto indicado de outra forma Reapresentado NE nº LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Outros resultados abrangentes Reapresentado 31.12.2013 31.12.2012 31.12.2011 1.101.435 726.520 1.176.854 Itens que nunca serão reclassificados para o resultado Perdas com passivos atuariais 29.1.2 benefícios pós-emprego (216.967) benefícios pós-emprego - equivalência patrimonial Tributos sobre outros resultados abrangentes 29.1.2 (207.947) 18.881 - 73.769 65.850 13.585 (4.620) Itens que são ou talvez sejam reclassificados para o resultado Ganhos (perdas) com ativos financeiros disponíveis para venda 29.1.2 aplicações financeiras (6.929) contas a receber vinculadas à concessão - investimentos (306) Outros ganhos - créditos de controlada Tributos sobre outros resultados abrangentes 29.1.2 Total de outros resultados abrangentes, líquido de tributos RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO Atribuível aos acionistas da empresa Controladora Atribuível aos acionistas não controladores 2.962 (7.282) 406 - 3.164 2.460 118.900 5.647 (451) (129.092) (30.482) 972.343 696.038 1.186.695 943.468 550.680 1.167.531 28.875 145.358 19.164 As notas explicativas - NE são parte integrante das demonstrações financeiras F-4 2.261 (13.116) 9.841 Companhia Paranaense de Energia - Copel Demonstrações Consolidadas das Mutações do Patrimônio Líquido Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Atribuível Atribuível aos acionistas da empresa controladora Ajustes de avaliação patrimonial NE nº não Custo Outros Reserva Dividendo Capital atribuído do resultados Reserva de retenção adicional social Saldo em 1º de janeiro de 2011 aos acionistas Reservas de lucros 6.910.000 imobilizado abrangentes 1.546.053 13.463 legal de lucros 478.302 2.056.526 Lucros proposto acumulados 25.779 - - Ganhos com ativos financeiros, líquidos de tributos 29.1.2 - - Ganhos atuariais, líquidos de tributos - - - - 9.841 - - - - - - - (25.779) - - - - - - Lucro líquido do exercício contro- 1.157.690 ladores Total Total (NE 29.2) Consolidado 11.030.123 265.703 11.295.826 1.157.690 19.164 1.176.854 - - - 876 - - - - 876 - 876 8.965 - - - - 8.965 - 8.965 Outros resultados abrangentes 29.1.2 Resultado abrangente total do exercício Deliberação do dividendo adicional proposto Realização dos ajustes de avaliação patrimonial 29.1.2 Devolução de adiantamento para futuro aumento de capital - (103.311) - - - 1.157.690 103.311 - 1.167.531 19.164 1.186.695 (25.779) - - - (25.779) - - (30.813) (30.813) Destinação proposta à A.G.O.: Reserva legal 29.1.3 - - 57.885 - - (57.885) Juros sobre o capital próprio 29.1.3 - - - - 84.875 (421.091) Dividendos 29.1.3 Reserva de retenção de lucros Saldo em 31 de dezembro de 2011 - Reapresentado - - - - - - 6.910.000 1.442.742 23.304 536.187 2.838.551 - 84.875 - (782.025) 700.688 - - - (336.216) - (11.220) (11.220) - - - 11.835.659 242.834 12.078.493 700.688 25.832 726.520 - - Perdas com ativos financeiros, líquidas de tributos 29.1.2 - - (5.435) - - - - (5.435) Perdas atuariais, líquidas de tributos - - (144.573) - - - - (144.573) - (144.573) - - (150.008) 550.680 26.458 577.138 - - (84.875) - (84.875) - - - Lucro líquido do exercício - 782.025 (336.216) Outros resultados abrangentes 29.1.2 Resultado abrangente total do exercício Deliberação do dividendo adicional proposto Realização dos ajustes de avaliação patrimonial 29.1.2 - (101.644) - - - - - (84.875) - - - 700.688 101.644 626 (4.809) Destinação proposta à A.G.O.: Reserva legal 29.1.3 - - 35.034 - - (35.034) Juros sobre o capital próprio 29.1.3 - - - - - (138.072) (138.072) - (138.072) Dividendos 29.1.3 - 64.474 (130.482) (66.008) (4.786) (70.794) - (498.744) - - Reserva de retenção de lucros Saldo em 31 de dezembro de 2012 - Reapresentado - - - - - - 6.910.000 1.341.098 (126.704) 571.221 3.337.295 - 64.474 - 1.072.560 - - - 12.097.384 264.506 12.361.890 1.072.560 28.875 1.101.435 - - Perdas com ativos financeiros, líquidas de tributos 29.1.2 - - (4.775) - - - - (4.775) - (4.775) Perdas atuariais, líquidas de tributos - - (124.317) - - - - (124.317) - (124.317) - - (129.092) - - - 943.468 28.875 972.343 - - - - (64.474) (64.474) - (64.474) - - - - - - - - - Lucro líquido do exercício - 498.744 - Outros resultados abrangentes 29.1.2 Resultado abrangente total do período Deliberação do dividendo adicional proposto Realização dos ajustes de avaliação patrimonial 29.1.2 - (102.143) 1.072.560 102.143 Destinação proposta à A.G.O.: Reserva legal 29.1.3 - - - 53.628 - - (53.628) Juros sobre o capital próprio 29.1.3 - - - - - - (180.000) (180.000) - (180.000) Dividendos 29.1.3 (380.537) (145.039) (15.968) (161.007) Reserva de retenção de lucros Saldo em 31 de dezembro de 2013 - - - - - - - - 6.910.000 1.238.955 (255.796) 624.849 560.538 3.897.833 235.498 235.498 As notas explicativas - NE são parte integrante das demonstrações financeiras F-5 (560.538) - 12.651.339 277.413 - 12.928.752 Companhia Paranaense de Energia - Copel Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma NE nº FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro líquido do exercício Ajustes para a reconciliação do lucro líquido do exercício com a geração de caixa das atividades operacionais: Depreciação Amortização de intangível - concessão Amortização de intangível - direito de concessão e autorização Amortização de intangível - outros Variações monetárias e cambiais não realizadas - líquidas Atualização do valor justo de contas a receber vinculadas à concessão Remuneração de contas a receber vinculadas à concessão Resultado da equivalência patrimonial Imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social diferidos Provisão para créditos de liquidação duvidosa Provisão (reversão) para perdas com créditos tributários Provisão (reversão) para perdas com desvalorização de investimentos Provisão (reversão) para litígios Provisão para benefícios pós-emprego Provisão para pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética Baixas de contas a receber vinculadas à concessão Resultado das baixas de investimentos Resultado das baixas de imobilizado Resultado das baixas de intangíveis Redução (aumento) dos ativos Clientes Dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos Repasse CRC ao Governo do Estado do Paraná Contas a receber vinculadas à prorrogação da concessão Depósitos judiciais Outros créditos Estoques Imposto de renda e contribuição social Outros tributos a recuperar Despesas antecipadas 17.3 18 18 18 9.1 9.1 16.2 13.4 13.2.1 31.5 31.5 28.1 23.3 25.2 9.1 17.3 18 8.2 10.1 Aumento (redução) dos passivos Obrigações sociais e trabalhistas Fornecedores Imposto de renda e contribuição social pagos Outras obrigações fiscais Encargos de empréstimos e financiamentos pagos Encargos de debêntures pagos Benefícios pós-emprego Encargos do consumidor a recolher Pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética Contas a pagar vinculadas à concessão - uso do bem público Outras contas a pagar Provisões para lítígios CAIXA LÍQUIDO GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS (continua) F-6 21.10 22.1 23.3 25.2 26.2 28.1 Reapresentado 31.12.2013 31.12.2012 31.12.2011 1.101.435 726.520 1.176.854 366.016 229.804 755 6.627 27.600 (33.974) (113.606) 554.520 (149.451) 47.458 274 (7.887) 154.178 195.673 79.961 45.795 9.794 18.004 331.330 214.022 755 3.748 (90.669) 401.104 (396.168) (6.685) 458.257 (212.249) 22.826 (3.135) 199.105 196.087 74.464 24.313 3.871 8.325 336.033 214.515 755 1.132 75.630 (330.217) (52.253) 611.601 (204.539) 75.556 46.802 398 166.899 158.251 68.048 25.895 224 23.091 12.762 20.614 49.009 163.078 440.656 (100.854) (168.211) (14.469) (132.071) (11.902) (6.366) 104.421 27.494 150.864 (143.651) (79.887) (21.007) 22.180 (17.853) (8.855) (75.867) 20.104 143.683 (30.118) (1.795) 17.622 (63.644) (41.126) 1.762 (144.323) (232.915) (430.767) 80.567 (329.105) (90.121) (146.457) (18.504) (76.765) (48.966) 47.209 (44.702) 159.932 187.160 (439.858) 735 (158.309) (2.139) (136.720) (14.013) (76.613) (44.411) 3.208 (49.136) 48.498 (105.378) (613.060) (125.130) (125.247) (69.251) (97.839) 14.406 (81.873) (41.239) 15.287 (48.518) 1.337.611 1.419.363 1.148.714 Companhia Paranaense de Energia - Copel Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma (continuação) NE nº Reapresentado 31.12.2013 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Aplicações financeiras Adições Nova Asa Branca I - efeito líquido do caixa adquirido Adições Nova Asa Branca II - efeito líquido do caixa adquirido Adições Nova Asa Branca III - efeito líquido do caixa adquirido Adições Nova Eurus IV - efeito líquido do caixa adquirido Adições Santa Maria - efeito líquido do caixa adquirido Adições Santa Helena - efeito líquido do caixa adquirido Adições Ventos de Santo Uriel - efeito líquido do caixa adquirido Adições em investimentos Adições no imobilizado Participação financeira do consumidor Adições no intangível vinculado à concessão Adições no intangível - direito de concessão e autorização Participação financeira do consumidor Adições em outros intangíveis Alienação de intangíveis 31.12.2012 31.12.2011 279.406 (6.050) (6.074) (6.041) (5.307) (17.762) (17.684) (6.601) (519.315) (420.227) (1.018.057) (275.719) 160.614 (5.297) - (151.287) (57.328) (875.509) 15 (840.119) 107.980 (11.685) 191 (38.332) (43.970) (821.919) (808.687) 94.396 (11.033) - (1.864.114) (1.827.742) (1.629.545) 1.239.126 203.000 (31.508) (10.152) (591.548) 81.723 1.000.000 (37.868) (224.705) (30.813) 816.431 (48.646) (600.000) (401.105) CAIXA LÍQUIDO GERADO (UTILIZADO) PELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 808.918 819.150 (264.133) TOTAL DOS EFEITOS NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 282.415 410.771 (744.964) 1.459.217 1.741.632 1.048.446 1.459.217 282.415 410.771 (744.964) - 119.590 64.913 16.2 17.3 17.3 18 18 18 18 18 CAIXA LÍQUIDO GERADO (UTILIZADO) PELAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Devolução de recursos para futuro aumento de capital em controladas Ingresso de empréstimos e financiamentos obtidos com terceiros Emissão de debêntures Amortização de principal de empréstimos e financiamentos Amortização de principal de debêntures Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos Saldo inicial de caixa e equivalentes de caixa Saldo final de caixa e equivalentes de caixa 21.10 22.1 21.10 22.2 4 4 VARIAÇÃO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 1.793.410 1.048.446 As notas explicativas - NE são parte integrante das demonstrações financeiras Informações adicionais sobre os fluxos de caixa Transações não envolvendo caixa Aquisições de imobilizado com acréscimo no saldo de fornecedores F-7 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 1 Contexto Operacional A Companhia Paranaense de Energia (Copel, Companhia ou Controladora), com sede na Rua Coronel Dulcídio, 800, Batel, Curitiba, Estado do Paraná, é uma sociedade anônima, de capital aberto, cujas ações são negociadas no Nível 1 de Governança Corporativa dos Segmentos Especiais de Listagem da BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, na bolsa de valores dos Estados Unidos da América (NYSE EURONEXT) e no Latibex - o braço latino-americano da Bolsa de Valores de Madrid. É uma sociedade de economia mista, controlada pelo Governo do Estado do Paraná. A Copel e suas controladas têm como principais atividades regulamentadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel (vinculada ao Ministério de Minas e Energia - MME), pesquisar, estudar, planejar, construir e explorar a produção, transformação, transporte, distribuição e comercialização de energia, em qualquer de suas formas, principalmente a elétrica. Adicionalmente, a Copel tem participação em consórcios e em empresas privadas e de economia mista, com o objetivo de desenvolver atividades principalmente nas áreas de energia, telecomunicações, gás natural e saneamento básico. 1.1 Reestruturação organizacional Foi aprovada na 187ª Assembleia Geral Extraordinária - AGE, realizada em 10.10.2013, a reestruturação da Copel, que passou a ter cinco diretorias na Holding e a contar com mais duas subsidiárias integrais, a Copel Participações S.A., criada com o objetivo de gerir as participações em sociedades de propósito específico - SPEs do setor de energia, gás, telecomunicações, saneamento e serviços, e a Copel Renováveis S.A. que concentrará os investimentos em empreendimentos de geração de energia com fontes renováveis. A reestruturação faz parte da adequação às necessidades do mercado e têm por objetivo tornar a estrutura mais ágil e com menor custo operacional. 2 2.1 Base de Preparação Declaração de conformidade As demonstrações financeiras consolidadas, preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade (International Financial Reporting Standards - IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB, e as práticas contábeis adotadas no Brasil. F-8 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 2.2 Base de mensuração As demonstrações financeiras são elaboradas com base no custo histórico, exceto para os instrumentos financeiros mensurados aos valores justos por meio do resultado, os ativos financeiros disponíveis para venda, mensurados aos valores justos. 2.3 Moeda funcional e moeda de apresentação As demonstrações financeiras consolidadas são apresentadas em real, que é a moeda funcional da Companhia e de suas controladas. Todas as informações financeiras apresentadas em real foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. 2.4 Uso de estimativas e julgamentos Na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas é necessário que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas estão incluídas nas seguintes notas explicativas: NE nº 3.7 e 9 - Contas a Receber Vinculadas à Concessão; NE nº 10 - Contas a Receber Vinculadas à Prorrogação de Concessão; NE nº 3.9 e 13.2 - Imposto de renda e contribuição social diferidos; NE nº 3.11 e 18 - Intangível; e NE nº 3.29 - Arrendamento operacional. As informações sobre incertezas, premissas e estimativas, que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício financeiro, estão incluídas nas seguintes notas explicativas: NE nº 3.13 – Redução ao valor de recuperável de ativos; NE nº 3.25.1 - Receita não faturada; NE nº 3.6 - Clientes (PCLD, CCEE e Receita não faturada); F-9 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma NE nº 3.10 e 17 - Imobilizado; NE nº 3.11 e 18 - Intangível; NE nº 3.15 e 23 - Benefícios Pós-Emprego; NE nº 3.19 e 28 - Contingências e Provisões para Litígios; e NE nº 3.4 e 34 - Instrumentos Financeiros. 3 3.1 Principais Políticas Contábeis Mudanças nas políticas contábeis A partir do exercício iniciado em 1º.01.2013 estão sendo aplicados os IAS 28 Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto; IFRS 11 Negócios em Conjunto; IAS 19 (R1) Benefícios a Empregados; IFRS 10 Demonstrações Consolidadas; e IFRS 12 Divulgação de Participações em Outras Entidades. Os principais efeitos da aplicação dos novos pronunciamentos, na apresentação das demonstrações financeiras consolidadas, foram a exclusão dos saldos proporcionais dos empreendimentos controlados em conjunto, que eram apresentados linha a linha, e a eliminação dos diferimentos das perdas e ganhos atuariais dos planos de pensão e saúde (método corredor), agora totalmente reconhecidos em outros resultados abrangentes. F - 10 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 3.1.1 Efeitos no balanço patrimonial de 1º.01.2012 Publicado Efeitos do IFRS 11 ATIVO CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa Dividendos a receber Imposto de renda e contribuição social Outras NÃO CIRCULANTE Realizável a Longo Prazo Depósitos judiciais Contas a receber vinculadas à concessão Imposto de renda e contribuição social diferidos Outras Investimentos 18.842.019 (1.505) 3.702.013 1.049.125 17.906 215.381 2.419.601 (2.496) (679) (1.419) (376) (22) Efeitos do IAS 19 (R1) Reapresentado (3.359) - 18.837.155 3.699.517 1.048.446 16.487 215.005 2.419.579 15.140.006 991 (3.359) 15.137.638 5.659.868 430.817 3.236.474 465.536 1.527.041 (128) (97) (31) - (3.359) (3.359) - 5.656.381 430.720 3.236.443 462.177 1.527.041 - 555.196 Imobilizado 7.209.123 549.158 6.038 (6) - 7.209.117 Intangível 1.721.857 (4.913) - 1.716.944 PASSIVO 18.842.019 (1.505) CIRCULANTE Obrigações sociais e trabalhistas Fornecedores Outras obrigações fiscais Outras 2.058.821 224.095 747.453 288.457 798.816 (1.036) (19) (19) (864) (134) NÃO CIRCULANTE Fornecedores Imposto de renda e contribuição social diferidos Benefícios pós-emprego Provisões para litígios Outras 4.713.670 108.462 648.266 432.838 1.000.823 2.523.281 (469) (466) (3) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.1.2 12.069.528 Efeitos no balanço patrimonial de 31.12.2012 F - 11 - (3.359) - 18.837.155 2.057.785 224.076 747.434 287.593 798.682 (12.324) 1.261 (13.585) - 4.700.877 107.996 649.527 419.253 1.000.820 2.523.281 8.965 12.078.493 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Publicado Efeitos do IFRS 11 ATIVO CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa Dividendos a receber Imposto de renda e contribuição social Outras NÃO CIRCULANTE Realizável a Longo Prazo Contas a receber vinculadas à concessão Depósitos judiciais Imposto de renda e contribuição social diferidos Outras Investimentos Efeitos do IAS 19 (R1) Reapresentado 21.211.554 (14.577) 11.926 21.208.903 4.699.255 1.483.137 9.555 193.158 3.013.405 (17.563) (23.920) 8.509 (1.614) (538) - 4.681.692 1.459.217 18.064 191.544 3.012.867 16.512.299 2.986 11.926 16.527.211 6.302.904 2.684.792 574.473 647.804 2.395.835 (39.068) (38.966) (102) - 33.481 33.481 - 6.297.317 2.645.826 574.371 681.285 2.395.835 47.508 (21.555) 543.036 568.989 Imobilizado 7.871.849 (96) - 7.871.753 Intangível 1.794.510 (5.358) - 1.789.152 PASSIVO 21.211.554 (14.577) 11.926 21.208.903 CIRCULANTE Obrigações sociais e trabalhistas Fornecedores Outras obrigações fiscais Outras contas a pagar Outras 2.847.818 384.150 1.136.359 290.896 97.042 939.371 (14.374) (142) (4.577) (2.416) (7.239) - - 2.833.444 384.008 1.131.782 288.480 89.803 939.371 NÃO CIRCULANTE Fornecedores Imposto de renda e contribuição social diferidos Benefícios pós-emprego Outras 5.866.238 100.996 615.924 502.423 4.646.895 (203) (88) (115) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.1.3 12.497.498 - 147.534 (25.273) 172.807 - 6.013.569 100.908 590.536 675.230 4.646.895 (135.608) 12.361.890 Efeitos na demonstração de resultado de 31.12.2012 Publicado Efeitos do IFRS 11 Reapresentado OPERAÇÕES CONTINUADAS RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA Custos Operacionais LUCRO OPERACIONAL BRUTO 8.532.217 38.965 8.493.252 (6.578.971) (38.335) (6.540.636) 1.953.246 Outras Receitas (Despesas) Operacionais Despesas com vendas Despesas gerais e administrativas Outras receitas (despesas), líquidas Resultado da equivalência patrimonial (952.727) (65.659) (544.828) (353.280) 11.040 LUCRO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E DOS TRIBUTOS Resultado Financeiro 1.000.519 (27.821) LUCRO OPERACIONAL IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 1.952.616 711 (2.915) (729) 4.355 (953.438) (65.659) (541.913) (352.551) 6.685 1.341 999.178 (1.171) (26.650) 972.698 170 972.528 (246.178) (170) (246.008) 726.520 F - 12 630 - 726.520 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 3.1.4 Efeitos na demonstração de resultado de 31.12.2011 Publicado Efeitos do IFRS 11 Reapresentado OPERAÇÕES CONTINUADAS RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA Custos Operacionais LUCRO OPERACIONAL BRUTO Outras Receitas (Despesas) Operacionais Despesas com vendas Despesas gerais e administrativas Outras receitas (despesas), líquidas Resultado da equivalência patrimonial - 7.776.165 - (5.457.015) 2.319.150 - 2.319.150 (113.764) (461.452) (440.440) 55.654 (960.002) LUCRO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E DOS TRIBUTOS Resultado Financeiro LUCRO OPERACIONAL IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 1.359.148 1.077 730 (3.401) (1.594) (1.594) (113.764) (460.375) (439.710) 52.253 (961.596) 1.357.554 224.768 1.594 226.362 1.583.916 - 1.583.916 (407.062) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 3.1.5 7.776.165 (5.457.015) - 1.176.854 (407.062) - 1.176.854 Efeitos na demonstração do resultado abrangente de 31.12.2012 Publicado LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Outros resultados abrangentes Efeitos do IAS 19 (R1) Reapresentado 726.520 - 726.520 Perdas com passivos atuariais - benefícios pós-emprego - 207.947 (207.947) Tributos sobre outros resultados abrangentes - (63.374) 63.374 Itens que nunca serão reclassificados para o resultado Itens que são ou talvez sejam reclassificados para o resultado Ganhos (perdas) com ativos financeiros disponíveis para venda (10.449) - Outros ganhos - créditos de controlada 3.164 - 3.164 Tributos sobre outros resultados abrangentes 2.476 - 2.476 Total de outros resultados abrangentes, líquido de tributos RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO (4.809) 721.711 F - 13 (10.449) 144.573 (149.382) 144.573 577.138 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 3.1.6 Efeitos na demonstração do resultado abrangente de 31.12.2011 Publicado 1.176.854 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Outros resultados abrangentes Itens que nunca serão reclassificados para o resultado Perdas com passivos atuariais - benefícios pós-emprego Tributos sobre outros resultados abrangentes Itens que são ou talvez sejam reclassificados para o resultado Ganhos (perdas) com ativos financeiros disponíveis para venda Tributos sobre outros resultados abrangentes Total de outros resultados abrangentes, líquido de tributos - 1.177.730 Reapresentado 1.176.854 - 13.585 (4.620) 1.327 (451) 876 RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO 3.1.7 Efeitos do IAS 19 (R1) 8.965 13.585 (4.620) 1.327 (451) 9.841 (8.965) 1.186.695 Efeitos na demonstração das mutações do patrimônio líquido 31.12.2012 1º.01.2012 Saldo original publicado Ajuste atuarial conforme o IAS 19 (R1) Imposto de renda e contribuição social diferidos 12.497.498 (205.466) 69.858 12.069.528 13.585 (4.620) Saldo reapresentado 12.361.890 12.078.493 (a) Equivalência patrimonial na Controladora, líquida de tributos 3.1.8 Efeitos na demonstração do fluxo de caixa de 31.12.2012 Publicado Fluxo de caixa das atividades operacionais Fluxo de caixa das atividades de investimento Efeitos do IFRS 11 Reapresentado 1.395.216 24.147 1.419.363 (1.780.354) (47.388) (1.827.742) Fluxo de caixa das atividades de financiamento 819.150 TOTAL DOS EFEITOS NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 434.012 (23.241) 410.771 VARIAÇÃO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 434.012 (23.241) 410.771 3.1.9 - 819.150 Efeitos na demonstração do fluxo de caixa de 31.12.2011 Fluxo de caixa das atividades operacionais Fluxo de caixa das atividades de investimento Fluxo de caixa das atividades de financiamento TOTAL DOS EFEITOS NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA VARIAÇÃO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Publicado 1.147.896 (1.629.054) (264.133) (745.291) (745.291) F - 14 Efeitos do IAS 19 (R1) Reapresentado 818 1.148.714 (491) (1.629.545) (264.133) 327 (744.964) 327 (744.964) Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 3.2 Base de consolidação As distribuições de resultados reduzem o valor contábil dos investimentos. Quando necessário, na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas e para cálculo das equivalências patrimoniais, as demonstrações financeiras das investidas são ajustadas para adequar suas políticas contábeis às da Controladora. As operações em conjunto (consórcios) são contabilizadas na proporção de quota-parte de ativos, passivos e resultado, na empresa que possui a participação. 3.2.1 Controladas As demonstrações financeiras das controladas são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas a partir da data em que o controle se inicia até a data em que deixa de existir. Os saldos de ativos, passivos e resultados das controladas são consolidados linha a linha. Os saldos das contas patrimoniais e de resultado referentes às transações entre as empresas consolidadas são eliminados. A participação de acionistas não controladores é apresentada no patrimônio líquido, separadamente do patrimônio líquido atribuível aos acionistas da Controladora. Os lucros, os prejuízos e os outros resultados abrangentes também são atribuídos separadamente dos atribuídos aos acionistas da Controladora, ainda que isto resulte em que as participações de acionistas não controladores tenham saldo deficitário. 3.2.2 Empreendimentos controlados em conjunto e coligadas Os empreendimentos controlados em conjuntos são as entidades em que a investidora, vinculada a um acordo, não exerce individualmente o poder de decisões financeiras e operacionais, independentemente do percentual de participação no capital votante. As coligadas são as entidades sobre as quais a investidora tem influência significativa, mas não o controle. Quando a participação nos prejuízos de um empreendimento controlado em conjunto ou de uma coligada se igualar ou exceder o saldo contábil de sua participação na investida, a investidora deve descontinuar o reconhecimento de sua participação em perdas futuras. Perdas adicionais serão consideradas, e um passivo reconhecido, somente se a investidora incorrer em obrigações legais ou construtivas (não formalizadas) ou efetuar pagamentos em nome da investida. Se a investida subsequentemente apurar lucros, a investidora deve retomar o reconhecimento de sua participação nesses lucros somente após o ponto em que a parte que lhe cabe nesses lucros posteriores se igualar à sua participação nas perdas não reconhecidas. F - 15 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 3.3 Combinação de negócios A análise da aquisição é feita caso a caso para determinar se a transação representa uma combinação de negócios ou uma compra de ativos. Transações entre empresas sob controle comum não configuram uma combinação de negócios. Os ativos e passivos adquiridos em uma combinação de negócios são contabilizados utilizando o método de aquisição. São reconhecidos pelos seus respectivos valores justo na data de aquisição. O excesso do custo de aquisição sobre o valor justo dos ativos líquidos adquiridos (ativos identificáveis adquiridos, líquidos dos passivos assumidos) é reconhecido como ágio (goodwill), no ativo intangível. Quando o valor gera um montante negativo, o ganho com compra vantajosa é reconhecido diretamente no resultado do exercício. Nas aquisições de participação em coligadas e em empreendimentos controlados em conjunto, apesar de não configurarem uma combinação de negócios, os ativos líquidos adquiridos também são reconhecidos pelo valor justo. O ágio é apresentado no investimento. 3.4 Instrumentos financeiros A Companhia e suas controladas mantêm fundos de investimentos que operam com instrumentos financeiros derivativos, com objetivo exclusivo de proteger a carteira desses fundos. Os instrumentos financeiros não derivativos são reconhecidos imediatamente na data de negociação, ou seja, na concretização do surgimento da obrigação ou do direito. São inicialmente registrados pelo valor justo acrescido ou deduzido de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Os valores justos são apurados com base em cotação no mercado para instrumentos financeiros com mercado ativo e aos sem cotação disponível no mercado, os valores justos são apurados pelo método do valor presente de fluxos de caixa esperados. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os instrumentos financeiros não derivativos são mensurados conforme descrito a seguir: Ativos financeiros 3.4.1 Instrumentos financeiros ao valor justo por meio do resultado Um instrumento financeiro é assim classificado se for designado como mantido para negociação no seu reconhecimento inicial e se a Companhia e suas controladas gerenciam esses investimentos e tomam as decisões de compra e venda com base em seu valor justo, de acordo com a estratégia de investimento e gerenciamento de risco. Após o reconhecimento inicial, os custos de transação e os juros atribuíveis, quando incorridos, são reconhecidos no resultado. F - 16 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 3.4.2 Empréstimos e recebíveis Ativos não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis que não estão cotados em um mercado ativo, reconhecidos pelo método do custo amortizado com base na taxa de juros efetiva. 3.4.3 Instrumentos financeiros disponíveis para venda São instrumentos financeiros cujo reconhecimento inicial é efetuado com base no valor justo e sua variação, proveniente da diferença entre a taxa de juros de mercado e a taxa de juros efetiva, é registrada diretamente no patrimônio líquido, líquido dos efeitos tributários. A parcela dos juros definidos no início do contrato, calculada com base no método de juros efetivos, assim como quaisquer mudanças na expectativa de fluxo de caixa, é registrada no resultado do exercício. No momento da liquidação, as perdas ou os ganhos acumulados no patrimônio líquido são reclassificados no resultado do exercício. 3.4.4 Instrumentos financeiros mantidos até o vencimento Os instrumentos financeiros são classificados nesta categoria se a Companhia e suas controladas têm intenção e capacidade de mantê-los até o seu vencimento. São mensurados pelo custo amortizado utilizando o método da taxa de juros efetiva, deduzido de eventuais reduções em seu valor recuperável. Passivos financeiros e instrumentos de patrimônio 3.4.5 Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado São os passivos financeiros designados dessa forma no reconhecimento inicial e os classificados como mantidos para negociação. Os ganhos ou as perdas líquidos reconhecidos no resultado incorporam os juros pagos pelo passivo financeiro. 3.4.6 Outros passivos financeiros Os outros passivos financeiros (incluindo empréstimos) são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos. Esse método também é utilizado para alocar a despesa de juros desses passivos pelo respectivo período. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente os fluxos de caixa futuros estimados (inclusive honorários pagos ou recebidos que constituem parte integrante da taxa de juros efetiva, custos da transação e outros prêmios ou descontos), ao longo da vida estimada do passivo financeiro ou, quando apropriado, por um período menor, para o reconhecimento inicial do valor contábil líquido. F - 17 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 3.4.7 Baixas de passivos financeiros Os passivos financeiros somente são baixados quando as obrigações são extintas, canceladas ou liquidadas. A diferença entre o valor contábil do passivo financeiro baixado e a contrapartida paga e a pagar é reconhecida no resultado. 3.5 Caixa e equivalentes de caixa Compreendem numerários em espécie, depósitos bancários à vista e aplicações financeiras de curto prazo com alta liquidez, que possam ser resgatadas no prazo de 90 dias da data de contratação, e que são prontamente conversíveis em caixa. Essas aplicações financeiras estão demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data de encerramento do exercício e com risco insignificante de mudança de valor. 3.6 Clientes São considerados ativos financeiros classificados como empréstimos e recebíveis e são contabilizados com base no regime de competência. Os saldos de parcelamento de débitos de clientes são trazidos a valor presente, considerando o montante a ser descontado, as datas de realização, as datas de liquidação e a taxa de desconto. O saldo de clientes é apresentado líquido da provisão para créditos de liquidação duvidosa - PCLD, reconhecida em valor considerado suficiente pela Administração para cobrir as perdas na realização de contas a receber de consumidores e de títulos a receber, cuja recuperação é considerada improvável. A PCLD dos consumidores é constituída considerando os parâmetros recomendados pela Aneel, com base nos valores a receber da classe residencial vencidos há mais de 90 dias, da classe comercial vencidos há mais de 180 dias e das classes industrial, rural, poderes públicos, iluminação pública e serviços públicos vencidos há mais de 360 dias, além da experiência em relação ao histórico das perdas efetivas. Engloba os recebíveis faturados, até o encerramento do balanço. 3.7 3.7.1 Contas a receber vinculadas à concessão Ativo financeiro - distribuição Refere-se à indenização prevista no contrato de concessão de serviços públicos de distribuição de energia elétrica e que, no entendimento da Administração, assegura o direito incondicional de receber caixa ao final da concessão, a ser pago pelo Poder Concedente. Essa indenização tem como objetivo reembolsar a Copel Distribuição pelos investimentos efetuados em infraestrutura e que não foram recuperados, por meio da tarifa, até o vencimento da concessão, por possuírem vida útil superior ao prazo da concessão. F - 18 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Esses ativos financeiros, por não possuírem fluxos de caixa fixos determináveis, uma vez que a premissa da indenização terá como base o custo de reposição dos ativos da concessão, e por não possuírem as características necessárias para serem classificados nas demais categorias de ativos financeiros, são classificados como “disponíveis para venda”. Os fluxos de caixa atrelados a esses ativos são determinados considerando o valor da base tarifária denominada Base de Remuneração Regulatória - BRR, definida pelo Poder Concedente, cuja metodologia utilizada é o custo de reposição dos bens integrantes da infraestrutura de distribuição vinculada à concessão. Essa base tarifária (BRR) é revisada a cada quatro anos considerando diversos fatores e tem como objetivo refletir a variação de preços dos ativos físicos, incluindo as baixas, depreciações e adições dos bens integrantes desta infraestrutura (ativo físico). A remuneração deste ativo financeiro é baseada no Custo Médio Ponderado de Capital - WACC regulatório homologado pela Aneel no processo de revisão tarifária periódica a cada quatro anos e seu montante está incluído na composição da receita de tarifa faturada aos consumidores e recebida mensalmente. 3.7.2 Ativo financeiro - transmissão Refere-se a créditos a receber relacionados aos contratos de concessão da atividade de transmissão e estão representados pelos seguintes valores: (i) receita de construção da infraestrutura de transmissão para sua disponibilização aos usuários e (ii) remuneração financeira garantida pelo Poder Concedente durante o prazo da concessão sobre tais receitas. A receita dos contratos de concessão de transmissão é realizada pela disponibilização da infraestrutura aos usuários do sistema, não tem risco de demanda e é, portanto, considerada receita garantida, denominada Receita Anual Permitida - RAP, a ser recebida durante o prazo da concessão. Os valores são faturados mensalmente aos usuários da infraestrutura, conforme relatório emitido pelo Operador Nacional do Sistema - ONS. No vencimento da concessão, se houver saldo remanescente ainda não recebido relacionado à construção da infraestrutura, esse será recebido diretamente do Poder Concedente por ser um direito incondicional de receber caixa, conforme previsto no contrato de concessão, a título de indenização pelos investimentos efetuados e não recuperados por meio da RAP. Esses ativos financeiros não possuem um mercado ativo, apresentam fluxos de caixa fixos e determináveis, e portanto, são classificados como “empréstimos e recebíveis”, sendo inicialmente estimados com base nos respectivos valores justos e posteriormente mensurados pelo custo amortizado calculado pelo método da taxa de juros efetiva. F - 19 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Especificamente ao Contrato de Concessão 060/2001, adições subsequentes à renovação que representem ampliação, melhoria ou reforço da infraestruturação reconhecidas como ativo financeiro, em virtude de representar futura geração de caixa operacional adicional, conforme regulamentação específica do poder concedente. 3.8 Estoque (inclusive do ativo imobilizado) Os materiais no almoxarifado classificados no ativo circulante e aqueles destinados a investimentos, classificados no ativo imobilizado, estão registrados pelo custo médio de aquisição. Os valores contabilizados não excedem seus valores de realização. 3.9 Tributos As receitas de vendas e de serviços estão sujeitas à tributação pelo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS e Imposto sobre Serviços - ISS às alíquotas vigentes, assim como à tributação pelo Programa de Integração Social - PIS e pela Contribuição para Financiamento da Seguridade Social - Cofins. Os créditos decorrentes da não cumulatividade do PIS e da Cofins são apresentados deduzindo os custos operacionais na demonstração do resultado. Os créditos decorrentes da não cumulatividade do ICMS, PIS e da Cofins relacionados às aquisições para ativo imobilizado são apresentados deduzindo o custo de aquisição dos respectivos ativos. As antecipações ou valores passíveis de compensação são demonstrados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com a previsão de sua realização. A tributação sobre o lucro compreende o imposto de renda e a contribuição social calculados com base nos resultados tributáveis (lucro ajustado) e às alíquotas aplicáveis segundo a legislação vigente, sendo 15%, acrescido de 10% sobre o que exceder a R$ 240 anuais, para o imposto de renda, e 9% para a contribuição social. Para fins de apuração dos resultados tributáveis foi adotado o Regime Tributário de Transição - RTT, conforme previsto na Lei 11.941/09, ou seja, considerou-se os critérios contábeis da Lei 6.404/76, antes das alterações da Lei 11.638/07. O prejuízo fiscal e a base negativa de contribuição social são compensáveis com lucros futuros, observado o limite de 30% do lucro tributável no período, não estando sujeitos a prazo prescricional. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são reconhecidos em sua totalidade, sobre as diferenças entre os ativos e passivos reconhecidos para fins fiscais e os correspondentes valores reconhecidos nas demonstrações financeiras. F - 20 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma O imposto de renda e a contribuição social diferidos ativos são reconhecidos somente na extensão em que seja provável que existirá base tributável positiva, para a qual as diferenças temporárias possam ser utilizadas e os prejuízos fiscais possam ser compensados. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação. 3.10 Imobilizado Os bens do ativo imobilizado estão depreciados pelo método linear com base nas taxas anuais estabelecidas e revisadas periodicamente pela Aneel, as quais são praticadas e aceitas pelo mercado como representativas da vida útil econômica dos bens vinculados à infraestrutura da concessão, limitadas ao prazo da concessão, quando após a análise jurídica se o direito de indenização sobre os ativos residuais não estiver assegurado. A vida útil estimada, os valores residuais e a depreciação são revisados no final da data do balanço patrimonial e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. Os custos diretamente atribuídos às obras, bem como os juros e encargos financeiros referentes a empréstimos tomados com terceiros, durante o período de construção, são registrados no ativo imobilizado em curso. 3.11 Intangível 3.11.1 Contrato de concessão - distribuição Compreende o direito ao acesso e de exploração da infraestrutura, construída ou adquirida pelo operador ou fornecida para ser utilizada pelo operador como parte do contrato de concessão do serviço público de energia elétrica (direito de cobrar dos usuários do serviço público por ela prestado), em consonância com o IAS 38 - Ativos Intangíveis - Contratos de Concessão. O ativo intangível é determinado como sendo a parcela remanescente após a determinação do ativo financeiro (valor residual), em virtude de sua recuperação estar condicionada à utilização do serviço público, neste caso, do consumo de energia pelos consumidores, portanto, com risco de demanda. É reconhecido pelo valor justo de aquisição e de construção, deduzido da amortização acumulada e das perdas por redução ao valor recuperável, quando aplicável. A amortização do intangível reflete o padrão em que se espera que os benefícios econômicos futuros do ativo sejam consumidos pela Copel Distribuição, com expectativa de amortização durante o prazo da concessão. F - 21 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 3.11.2 Ativos intangíveis adquiridos separadamente Ativos intangíveis com vida útil definida, adquiridos separadamente, são registrados ao custo, deduzido da amortização e das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas. A amortização é reconhecida linearmente com base na vida útil estimada dos ativos. A vida útil estimada e o método de amortização são revisados no fim de cada exercício e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. 3.11.3 Baixa de ativos intangíveis Um ativo intangível é baixado na alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso ou da alienação. Os ganhos ou as perdas resultantes da baixa de um ativo intangível, mensurados como a diferença entre as receitas líquidas da alienação e o valor contábil do ativo, são reconhecidos no resultado quando o ativo é baixado. 3.12 Intangíveis - concessões e autorizações Os valores alocados como ativo intangível quando da aquisição de participações em companhias que detêm concessões estão sendo amortizados pelos respectivos prazos remanescentes de cada concessão ou autorizações (adquirido com vida útil definida). 3.13 Redução ao valor recuperável de ativos Os ativos são avaliados anualmente para identificar evidências de perdas não recuperáveis ou, ainda, sempre que eventos ou alterações significativas nas circunstâncias indiquem que o valor contábil pode não ser recuperável. Quando houver perda, decorrente das situações em que o valor contábil do ativo ultrapasse seu valor recuperável, definido pelo maior valor entre o valor em uso do ativo e o valor de preço líquido de venda do ativo, esta é reconhecida no resultado do exercício. 3.14 Dividendos e juros sobre capital próprio Conforme as disposições legais e estatutárias vigentes, a base de cálculo dos dividendos mínimos obrigatórios é obtida a partir do lucro líquido, diminuído da quota destinada à reserva legal. Contudo, a Administração deliberou acrescentar na citada base de cálculo a realização dos ajustes de avaliação patrimonial, de forma a anular o efeito causado ao resultado pelo aumento da despesa com depreciação, decorrente da adoção das normas contábeis por ele estabelecidas, bem como pelo IAS 16 - Ativo Imobilizado. Este procedimento reflete a política de remuneração aos acionistas da Companhia, a qual será praticada durante a realização de toda a reserva de ajustes de avaliação patrimonial. A distribuição de dividendos e de juros sobre capital próprio é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras da Companhia e suas controladas ao final do exercício, com base em seu estatuto social. F - 22 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma O dividendo adicional proposto corresponde à parcela do valor proposto pela Administração à Assembleia Geral Ordinária - AGO, excedente aos dividendos mínimos obrigatórios previstos no estatuto social é mantido em reserva específica no patrimônio líquido até a deliberação definitiva por parte da AGO, quando então é reconhecido como dívida no passivo circulante. O benefício fiscal dos juros sobre capital próprio é reconhecido na demonstração de resultado no momento do seu registro em contas a pagar. 3.15 Benefícios pós-emprego A Companhia e suas controladas patrocinam planos de benefícios a empregados, descritos em detalhes na NE nº 23. Os valores destes compromissos atuariais (contribuições, custos, passivos e/ou ativos) são calculados anualmente por atuário independente, com data base que coincide com o encerramento do exercício e são registrados nos termos do IAS 19 (R1) - Benefícios a Empregados. A adoção do método da unidade de crédito projetada agrega cada ano de serviço como fato gerador de uma unidade adicional de benefício, somando-se até o cálculo da obrigação final. O ativo líquido do plano de benefícios é avaliado pelos valores de mercado (marcação a mercado). São utilizadas outras premissas atuariais que levam em conta tabelas biométricas e econômicas, além de dados históricos dos planos de benefícios, obtidos da Fundação Copel, entidade que administra estes planos. Ganhos ou perdas atuariais, motivados por alterações de premissas e/ou ajustes atuariais, são reconhecidos em outros resultados abrangentes. 3.16 Programa de Pesquisa e Desenvolvimento - P&D e Programa de Eficiência Energética PEE As concessionárias e permissionárias de serviços públicos de distribuição, geração e transmissão de energia elétrica estão obrigadas a destinar anualmente o percentual de 1% de sua receita operacional líquida em pesquisa e desenvolvimento do setor elétrico e em programas de eficiência energética, conforme Lei nº 9.991/00 e Resoluções Normativas Aneel nº 504/12 e 556/13. 3.17 Contas a pagar vinculadas à concessão - uso do bem público Correspondem aos valores estabelecidos no contrato de concessão relacionados ao direito de exploração do potencial de energia hidráulica (concessão onerosa), cujo contrato é assinado na modalidade de Uso do Bem Público - UBP. O registro contábil é feito na data da assinatura do contrato de concessão, independentemente do cronograma de desembolsos estabelecido no contrato. O registro inicial desse passivo (obrigação) e do ativo intangível (direito de concessão) correspondem aos valores de obrigações futuras trazidos a valor presente (valor presente do fluxo de caixa dos pagamentos futuros). F - 23 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Posteriormente, é atualizado pelo método da taxa de juros efetiva e reduzido pelos pagamentos contratados. 3.18 Provisão de custos socioambientais ou obrigações socioambientais As obrigações ambientais são reconhecidas no passivo quando suas ocorrências forem prováveis e possam ser razoavelmente estimadas. É registrada à medida que a Companhia assume obrigações formais com reguladores ou tenha conhecimento de potencial risco relacionado às questões socioambientais, cujos desembolsos de caixa sejam considerados prováveis e seus valores possam ser estimados. Durante a fase de implantação do empreendimento, os valores provisionados são registrados em contrapartida ao ativo imobilizado ou intangível em curso. Após a entrada em operação comercial do empreendimento, todos os custos ou despesas incorridos com programas socioambientais relacionados com as licenças de operação e manutenção do empreendimento são registrados diretamente no resultado do exercício. 3.19 Provisões As provisões são reconhecidas para obrigações presentes (legal ou constituída) resultantes de eventos passados, em que seja possível estimar os valores de forma confiável e cuja liquidação seja provável. As estimativas de desfechos e de efeitos financeiros são determinadas pelo julgamento da Administração da Companhia, complementados pela experiência de transações semelhantes e, em alguns casos, por relatórios de peritos independentes. Quando alguns ou todos os benefícios econômicos requeridos para a liquidação de uma provisão são esperados que sejam recuperados de um terceiro, um ativo é reconhecido se, e somente se, o reembolso for virtualmente certo e o valor puder ser mensurado de forma confiável. 3.20 Capital social O capital social está representado por ações ordinárias e preferenciais. Nas Assembleias Gerais, cada ação ordinária tem direito a um voto. As ações preferenciais não têm direito a voto e são de classes “A” e “B”. As ações preferenciais classe “A” têm prioridade no reembolso do capital e na distribuição de dividendos mínimos de 10% a.a., não cumulativos, calculados com base no capital próprio a esta espécie e classe de ações. F - 24 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma As ações preferenciais classe “B” têm prioridade no reembolso do capital e direito ao recebimento de dividendos, correspondentes à parcela do valor equivalente a 25% do lucro líquido ajustado, de acordo com a legislação societária e o estatuto da Companhia, calculados com base no capital próprio a esta espécie e classe de ações. Os dividendos assegurados à classe “B” são prioritários apenas em relação às ações ordinárias e somente são pagos à conta dos lucros remanescentes, depois de pagos os dividendos prioritários das ações preferenciais classe “A”. De acordo com o artigo 17 e seus parágrafos, da Lei Federal nº 6.404/76, os dividendos atribuídos às ações preferenciais são, no mínimo, 10% maiores do que os atribuídos às ações ordinárias. 3.21 Ajustes de avaliação patrimonial Na adoção inicial das IFRS, foram reconhecidos os valores justos do ativo imobilizado - custo atribuído. A contrapartida desse ajuste, líquido do imposto de renda e contribuição social diferidos, foi reconhecida na conta ajustes de avaliação patrimonial, no patrimônio líquido, inclusive por equivalência patrimonial. A realização de tais ajustes é contabilizada na conta de lucros acumulados, na medida em que ocorra a depreciação ou eventual baixa dos itens avaliados. Nessa conta também são registrados os ajustes decorrentes das variações de valor justo envolvendo os ativos financeiros disponíveis para venda, bem como os ajustes dos passivos atuariais. 3.22 Reserva legal e reserva de retenção de lucros A reserva legal é constituída com base em 5% do lucro líquido do exercício, antes de qualquer destinação, limitada a 20% do capital. A reserva de retenção de lucros visa à cobertura do programa de investimento da Companhia, conforme o artigo 196 da Lei nº 6.404/1976. Sua constituição ocorre mediante retenção do remanescente do lucro líquido do exercício, após a reserva legal, os juros sobre o capital próprio e os dividendos. 3.23 Lucro por ação O lucro ou prejuízo líquido por ação é calculado com base na média ponderada do número de ações em circulação durante o período de divulgação. Para todos os períodos apresentados, a Companhia não tem nenhum instrumento potencial equivalente a ações ordinárias que pudesse ter efeito dilutivo, desta forma, o lucro básico por ações é equivalente ao lucro por ação diluído. F - 25 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Uma vez que os acionistas preferenciais e ordinários possuem direitos a dividendos, a voto e a liquidação diferentes, os lucros básicos e diluídos por ação foram calculados pelo método de "duas classes". O método de "duas classes" é uma fórmula de alocação do lucro que determina o lucro por ação preferencial e ordinária de acordo com os dividendos declarados, conforme o estatuto social da Companhia e os direitos de participação sobre lucros não-distribuídos calculados de acordo com o direito a dividendos de cada classe de ações. 3.24 Apuração do resultado As receitas, custos e despesas são reconhecidas pelo regime de competência, ou seja, quando os produtos são entregues e os serviços efetivamente prestados, independentemente de recebimento ou pagamento. 3.25 Reconhecimento da receita As receitas operacionais são reconhecidas quando: (i) o valor da receita é mensurável de forma confiável; (ii) os custos incorridos ou que serão incorridos em respeito à transação podem ser mensurados de maneira confiável; (iii) é provável que os benefícios econômicos sejam recebidos pela Companhia; e (iv) os riscos e benefícios tenham sido integralmente transferidos ao comprador. A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida de descontos e/ou bonificações concedidos e encargos sobre vendas. 3.25.1 Receita não faturada Corresponde ao reconhecimento da receita de fornecimento e suprimento de energia elétrica e de encargos de uso da rede elétrica, não faturada ao consumidor, calculada em base estimada referente ao período, da última medição efetuada até o último dia do mês. 3.25.2 Receita de dividendos e juros A receita de dividendos de investimentos/instrumentos financeiros é reconhecida quando o direito do acionista de receber tais dividendos é estabelecido. A receita de juros é reconhecida quando for provável que os benefícios econômicos futuros deverão fluir para a Companhia e o valor da receita possa ser mensurado com confiabilidade. A receita de juros é reconhecida pelo método linear com base no tempo e na taxa de juros efetiva sobre o montante do principal em aberto, sendo a taxa de juros efetiva aquela que desconta exatamente os recebimentos de caixa futuros estimados durante a vida estimada do ativo financeiro em relação ao valor contábil líquido inicial desse ativo. F - 26 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 3.26 Receita de construção e custo de construção O IFRIC 12 estabelece que o concessionário de energia elétrica deve registrar e mensurar a receita dos serviços que presta de acordo com os IAS 11 - Contratos de Construção e IAS 18, IFRIC 13 e SIC 31 - Receitas, mesmo quando regidos por um único contrato de concessão. As subsidiárias da Companhia contabiliza receitas de construção relativas a serviços de construção da infraestrutura utilizada na prestação de serviços de distribuição e transmissão de energia elétrica conforme estágio de execução. Os respectivos custos são reconhecidos, quando incorridos, na demonstração do resultado do exercício como custo de construção. Considerando que a Copel Distribuição terceiriza a construção de infraestrutura de distribuição com partes não relacionadas e o grande volume de obras é realizado em curto prazo de tempo, a margem de construção para a atividade de distribuição resulta em valores não significativos, admitindo-se como valores próximos a zero. A margem de construção adotada para a atividade transmissão referente ao exercício de 2013 e de 2012 é de 1,65%, e deriva de metodologia de cálculo que considera o risco do negócio. Na construção da infraestrutura de distribuição de gás, semelhante a Copel Distribuição, a receita é reconhecida por um montante igual ao seu custo, uma vez que a construção da infraestrutura é realizada por partes não relacionadas, durante curto prazo de tempo. 3.27 Operações de compra e venda de energia elétrica na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE Os registros das operações de compra e venda de energia na CCEE são reconhecidos pelo regime de competência de acordo com informações divulgadas por aquela entidade ou por estimativa preparada pela Administração da Companhia quando essas informações não estão disponíveis tempestivamente. 3.28 Segmentos operacionais Segmentos operacionais são definidos como: atividades de negócios das quais pode se obter receitas e incorrer em despesas; cujos resultados operacionais são regularmente revistos pelo principal gestor das operações da Companhia para a tomada de decisões sobre recursos a serem alocados ao segmento e para a avaliação do seu desempenho; e para o qual haja informação financeira individualizada disponível. F - 27 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 3.29 Arrendamentos Os arrendamentos são classificados como financeiros sempre que os termos do contrato de arrendamento transferirem substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade do bem para o arrendatário. Todos os outros arrendamentos são classificados como operacionais. 3.29.1 A Companhia e suas controladas como arrendadoras As receitas de aluguel oriunda dos arrendamentos operacionais são reconhecidas pelo método linear durante o período de vigência do arrendamento em questão. O arrendatário não tem a opção de compra do bem após o término do prazo do arrendamento. 3.29.2 A Companhia e suas controladas como arrendatárias Os pagamentos referentes aos arrendamentos operacionais são reconhecidos no resultado pelo método linear, pelo período de vigência do contrato, exceto quando outra base sistemática é mais representativa para refletir o momento em que os benefícios econômicos do ativo arrendado são consumidos. 3.30 Normas novas, alterações e interpretações que ainda não estão em vigor Uma série de novas normas, alterações de normas e interpretações serão efetivas para exercícios iniciados após 1º.01.2014 e não foram adotadas na preparação destas demonstrações financeiras. Aquela que pode ser relevante para a Companhia é a IFRS 9 - Instrumentos Financeiros. A Companhia não planeja adotar esta norma de forma antecipada. 4 Caixa e Equivalentes de Caixa Caixa e bancos conta movimento Aplicações f inanceiras de liquidez imediata 31.12.2013 Reapresentado 31.12.2012 130.311 1.611.321 94.484 1.364.733 1.741.632 1.459.217 As aplicações financeiras referem-se a Certificados de Depósitos Bancários - CDBs e a operações compromissadas, que se caracterizam pela venda de título com o compromisso, por parte do vendedor (Banco), de recomprá-lo, e do comprador, de revendê-lo no futuro. As aplicações foram remuneradas em média à taxa de 101,43% da variação do Certificado de Depósito Interbancário CDI em 31.12.2013 e 100,75% em 31.12.2012. F - 28 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 5 Títulos e Valores Mobiliários Nível Categoria NE 34.2 Indexador Títulos disponíveis para venda Certificados de Depósitos Bancários - CDB Operação Compromissada Cotas fundos de investimentos Notas do Tesouro Nacional - Série F - NTN-F Letras Financeiras do Tesouro - LFT Letras do Tesouro Nacional - LTN Letras Financeiras Ligadas ao Banco do Brasil - LFBB Letras Financeiras Ligadas à CEF - LF Caixa 2 2 1 1 1 1 2 2 CDI Pré-Fixada CDI CDI Selic Pré-Fixada CDI CDI 36.983 26.995 90 1.990 130.369 63.663 260.090 39.845 175.792 86 162.517 167.917 13.661 9.004 568.822 Títulos para negociação Cotas fundos de investimentos Operação Compromissada CDB Letras Financeiras LFT LTN Depósito a Prazo com Garantia Especial do FGC - DPGE Ações Debêntures Notas Promissórias Renda Fixa Term 3 1 2 2 2 1 1 2 1 2 2 1 CDI Pré-Fixada CDI CDI Selic Selic CDI Ibovespa CDI CDI Pré-Fixada 93.529 24.164 13.375 5.011 60.800 38.433 3.215 238.527 24.742 16.373 3.147 12.591 9.526 48.216 61.475 93 3.668 3.127 56 183.014 11.141 11.141 5.540 6.640 12.180 509.758 764.016 389.222 120.536 635.501 128.515 Títulos m antidos até o vencim ento LF Caixa com vencimento em 07.11.2013 LF Caixa com vencimento em 08.11.2013 LF Caixa com vencimento em 12.11.2015 CDI CDI CDI Circulante Não circulante 31.12.2013 31.12.2012 A Copel e suas controladas possuem títulos e valores mobiliários que rendem taxas de juros variáveis. O prazo desses títulos varia de 1 a 60 meses a partir do final do período de relatório. Nenhum desses ativos está vencido nem apresenta problemas de recuperação ou redução ao valor recuperável no encerramento do exercício. F - 29 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Entre os principais valores aplicados, estão fundos exclusivos e garantias: Fundos exclusivos Copel Geração e Trasmissão no Banco do Brasil Copel Distribuição no Banco do Brasil Copel Geração e Transmissão na Caixa Econômica Federal Copel Distribuição na Caixa Econômica Federal UEG Araucária no Banco do Brasil UEG Araucária no BNY Mellon Serviços Financeiros DTVM S.A. Garantias Leilões da Aneel Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado - CCEAR Financiamentos para construção de Usinas Hidrelétricas e Linhas de Trasmissão Atendimento do art. 17 da lei nº 11.428 e eventual autorização do Instituto Ambiental do Paraná - IAP, pelo Consórcio Energético Cruzeiro do Sul 6 31.12.2013 31.12.2012 99.843 3 113.546 124.946 174.047 101.056 91.807 50.517 78.021 104.961 338.338 600.409 374 118.647 16.452 21.427 72.998 32.144 33.849 169.322 31.290 157.859 Cauções e Depósitos Vinculados 31.12.2013 Caução STN (6.1) Caução CCEAR Outros Circulante Não circulante 6.1 Reapresentado 31.12.2012 45.371 1.068 908 43.246 34.289 2.519 47.347 80.054 1.976 45.371 36.808 43.246 Caução - Secretaria do Tesouro Nacional - STN Constituição de garantias, sob forma de caução em dinheiro, destinadas a amortizar os valores de principal correspondentes aos Discount Bond e Par Bond, quando da exigência de tais pagamentos, em 11.04.2024 (NE nº 21.1). Os valores são atualizados mediante aplicação da média ponderada das variações percentuais dos preços do Bônus de Zero Cupom do Tesouro dos Estados Unidos da América, pela participação de cada série do instrumento na composição da carteira de garantias de principal, constituídas no contexto do Plano Brasileiro de Financiamento - 1992. F - 30 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 7 Clientes Saldos Vencidos Vencidos há vincendos até 90 dias m ais de 90 dias Consum idores Residencial Industrial Comercial Rural Poder público Iluminação pública Serviço público Receita não faturada Parcelamento de débitos Subsídio baixa renda - Eletrobrás Governo do Paraná - luz fraterna Outros créditos Concessionárias e perm issionárias Suprim ento de energia elétrica CCEAR - leilão Contratos bilaterais CCEE Ressarcimento de geradores Encargos de uso da rede elétrica Rede elétrica Rede básica e de conexão . Telecom unicações . Distribuição de gás . PCLD (7.1) 7.1 Total 31.12.2013 Total 31.12.2012 146.604 131.224 108.423 20.767 20.337 16.240 15.258 274.059 64.958 25.415 65.544 5.932 83.268 21.465 29.038 7.526 22.343 49 14.041 5.495 1.801 24.593 32.308 17.631 14.847 6.761 26.282 90 229 29.202 11.642 27.854 262.180 170.320 152.308 35.054 68.962 16.379 29.528 274.059 99.655 25.415 78.987 58.379 295.603 166.182 176.668 40.499 49.464 17.778 34.488 330.326 94.425 4.694 60.259 41.742 894.761 209.619 166.846 1.271.226 1.312.128 96.756 79.006 45.628 - 4.007 - 5.297 25 14 1.256 106.060 79.031 45.642 1.256 177.983 30.317 2.173 1.288 221.390 4.007 6.592 231.989 211.761 13.353 10.268 1.396 405 2.361 3.995 17.110 14.668 23.505 28.017 23.621 1.801 6.356 31.778 51.522 15.235 14.988 10.056 40.279 17.928 30.735 1.634 127 32.496 34.767 - - 1.185.742 232.049 (137.454) 52.523 1.470.314 (137.454) 1.515.344 (112.762) Circulante 1.053.056 232.049 52.523 1.337.628 1.489.173 Não circulante 132.686 - - 132.686 26.171 Provisão para créditos de liquidação duvidosa Saldo em Adições / 1º.01.2011 (reversões) Consum idores, concessionárias e perm issionárias Residencial Industrial Comercial Rural Poder público Iluminação pública Serviço público Concessionárias e permissionárias Telecom unicações Saldo em Adições / Perdas 31.12.2011 (reversões) Saldo em Adições / Perdas 31.12.2012 (reversões) Saldo em Perdas 31.12.2013 27.123 8.568 8.026 4.582 6.957 50 72 (37.146) 3.550 (16.847) (2.739) (3.480) (861) (1.012) 39.229 30.992 24.012 5.526 9.316 129 113 224 3.221 19.197 9.739 5.285 1.621 3.727 (48) 70 6.414 866 (12.249) (5.700) (2.532) (740) (125) (833) 46.177 35.031 26.765 6.407 13.043 81 183 6.513 3.254 21.782 (24.939) 112.762 46.871 (22.179) 137.454 7.654 40.761 10.880 69 1.453 155 2 224 921 30.409 (4.206) 10.829 2.189 906 (76) 39 37.146 (52) (9.110) (11.392) (2.243) (453) (186) 28.953 25.163 19.466 1.805 2.359 79 41 37.370 683 62.119 77.184 (23.384) 115.919 F - 31 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 8 Repasse CRC ao Governo do Estado do Paraná Por meio do quarto termo aditivo, assinado em 21.01.2005, foi renegociado, com o Governo do Estado do Paraná, o saldo em 31.12.2004, da Conta de Resultados a Compensar - CRC, no montante de R$ 1.197.404, em 244 prestações recalculadas pelo sistema price de amortização, atualizado pela variação do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna - IGP-DI, e juros de 6,65% a.a., os quais são recebidos mensalmente, com vencimento da primeira parcela em 30.01.2005 e as demais com vencimentos subsequentes e consecutivos. O Governo do Estado vem cumprindo o pagamento das parcelas renegociadas, conforme estabelecido no quarto termo aditivo. As amortizações são garantidas com recursos oriundos de dividendos. Em 31.12.2013, o saldo da CRC foi transferido da Copel Distribuição para a Copel, conforme anuência da Aneel, Despacho nº 4.222 de 11.12.2013, com a quitação do mútuo (NE nº 15.2), e a transferência do saldo financeiro remanescente, no valor de R$ 468.317. 8.1 Vencimento das parcelas de longo prazo 31.12.2013 2015 2016 2017 2018 2019 Após 2020 91.131 97.192 103.655 110.549 117.901 774.678 1.295.106 8.2 Mutação do CRC Ativo circulante Em 1º.01.2012 Juros Variação monetária Transferências Amortizações 65.862 85.001 2.621 73.310 (150.864) 75.930 Em 31.12.2012 Juros Variação monetária Transferências Amortizações 87.149 2.522 82.925 (163.078) 85.448 Em 31.12.2013 F - 32 Ativo não circulante Total 1.280.598 101.066 (73.310) - 1.346.460 1.308.354 1.384.284 69.677 (82.925) 1.295.106 85.001 103.687 (150.864) 87.149 72.199 (163.078) 1.380.554 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 9 9.1 Contas a Receber Vinculadas à Concessão Mutação das contas a receber vinculadas à concessão Ativo não circulante Obrigações Ativo especiais (a) Ativo circulante Em 1º.01.2012 - Reapresentado 80.626 Capitalizações do intangível em curso Transferências do não circulante para o circulante Transferências para encargos do uso da rede - clientes Transferências para contas a receber vinculadas à prorrogação da concessão Transferências para imobilizado em serviço Transferências do intangível em serviço - remensuração conforme Resolução Nº 474/2012 Variação monetária Remuneração Receita de construção Atualização do valor justo Baixas Ajuste de ativos financeiros classificados como disponíveis para venda Em 31.12.2012 - Reapresentado Capitalizações do intangível em curso Transferências do não circulante para o circulante Transferências para encargos do uso da rede - clientes Transferências do imobilizado Transferências do imobilizado - Resolução nº 367/2009 Transferências para o intangível em serviço Variação monetária Remuneração Receita de construção Baixas Baixas - Resolução 367/2009 4.828.568 269.163 (225.275) 405.521 (269.163) - (119.195) - (934.945) (713) 5.319 21.532 (22.455) - Em 31.12.2013 4.396 (1.592.125) (57.916) - Total 3.317.069 347.605 (225.275) (1.054.140) (713) 136.658 276.041 396.168 59.977 (303.084) (24.313) (53.245) (110.467) (98.020) - 83.413 165.574 396.168 59.977 (401.104) (24.313) (13.116) 4.557.599 712.947 (21.532) (1.562) 1.082 (2.589) 210.310 33.974 136.536 (28.233) (20.797) (1.911.773) (82.878) (102.051) 3.235 - (13.116) 2.651.145 630.069 (22.455) (1.562) 1.082 (2.589) 108.259 33.974 136.536 (24.998) (20.797) 5.577.735 (2.093.467) 3.488.664 (a) NE nº 18.3 9.2 Contas a receber vinculadas à concessão - Distribuição Com base nas características estabelecidas no contrato de concessão de distribuição de energia elétrica da Companhia, a Administração entende que estão atendidas as condições para a aplicação da Interpretação Técnica IFRIC 12 e SIC 29 - Contratos de Concessão, a qual fornece orientações sobre a contabilização de concessões de serviços públicos a operadores privados, de forma a refletir o negócio de distribuição elétrica, abrangendo: a) Parcela estimada dos investimentos realizados e não amortizados ou depreciados até o final da concessão, classificada como ativo financeiro, por ser direito incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro diretamente do Poder Concedente; e (b) Parcela remanescente à determinação do ativo financeiro (valor residual) classificada como um ativo intangível em virtude de sua recuperação estar condicionada à utilização do serviço público, nesse caso, do consumo de energia pelos consumidores (NE nº 3.7 Principais Políticas Contábeis Contas a receber vinculadas à concessão e NE nº 18 Intangível). F - 33 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 9.3 Reajuste tarifário na Copel Distribuição Em 20.06.2013, a Aneel, por meio da Resolução Homologatória nº 1.541, deliberou sobre o Reajuste Tarifário Anual da Copel Distribuição. O reajuste tarifário médio autorizado foi de 14,61%, sendo 11,40% referente ao reajuste tarifário anual econômico, 1,68% relativos aos componentes financeiros do ano tarifário atual e 1,53% à retirada dos componentes financeiros do ano tarifário anterior. Entretanto, a Companhia solicitou junto à Aneel o efeito suspensivo do reajuste autorizado, com a perspectiva de diferimento na aplicação do índice de reajuste tarifário autorizado. Atendendo à solicitação da Companhia, a Aneel, em 09.07.2013, aprovou o diferimento do reajuste médio de 14,61%, autorizando a aplicação de reajuste médio de 9,55%, retroativo a 24.06.2013, e, em caráter excepcional, o diferimento de R$ 255.900, equivalente a diferença entre o reajuste aplicado e o autorizado, a ser considerado como um componente financeiro que será atualizado pela variação do IGP-M e incluído no cálculo do reajuste tarifário subsequente. 9.4 Compromissos relativos às concessões de transmissão Refere-se aos compromissos assumidos com os fornecedores de equipamentos e serviços referentes aos seguintes empreendimentos: Linhas de Transm issão e Subestações Contrato nº Contrato nº Contrato nº Contrato nº Valor 010/10 - Linha de transmissão Araraquara 2 - Taubaté 015/10 - Subestação Cerquilho III 022/12 - LT 230 kV - Foz do Chopim - Salto Osorio C2 e Londrina Figueira 002/13 - LT 230 kV Assis - Paraguassu Paulista 241.154 43.182 39.517 50.624 10 Contas a Receber Vinculadas à Prorrogação da Concessão Refere-se a valores a receber previstos na Medida Provisória 579/12 - MP 579, convertida na Lei nº 12.783/13 em virtude da opção pela Companhia da prorrogação do contrato de concessão de transmissão nº 060/2001. Para os ativos que entraram em operação após maio de 2000, conforme Nota Técnica 396/12 SRE/ANEEL, a indenização está sendo recebida em 30 parcelas mensais calculadas pelo Sistema de Amortização Constante - SAC, atualizada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo IPCA remunerada pelo Custo Médio Ponderado de Capital - WACC de 5,59% real ao ano. A Companhia vem recebendo as parcelas conforme cronograma estabelecido. F - 34 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Para os ativos não depreciados, existentes em 31.05.2000, o artigo 1º da resolução normativa Aneel nº 589 de 13.12.2013, define metodologia a ser aplicada na mensuração do valor da indenização, inclusive com a emissão de laudo de avaliação por empresa especializada. Esta resolução limitou-se apenas a reconhecer o direito das concessionárias à indenização definindo a forma da sua valoração. A Administração realizou avaliação dos ativos passíveis de indenização, aplicando a metodologia proposta e concluiu que a expectativa de indenização suporta os montantes registrados em 31.12.2013. 10.1 Mutação das contas a receber vinculadas à prorrogação da concessão Ativo circulante Em 1º.01.2012 Transferências de contas a receber vinculadas à concessão - RBNI Transferências de contas a receber vinculadas à concessão - RBSE Transferências do não circulante para o circulante Variação monetária Em 31.12.2012 Transferências do não circulante para o circulante Amortizações Variação monetária Encargos Em 31.12.2013 352.161 3.924 Ativo não circulante 893.923 160.217 (352.161) 15.826 Total 893.923 160.217 19.750 356.085 717.805 352.160 (440.656) 43.591 40.981 (352.160) - 1.073.890 (440.656) 43.591 40.981 352.161 365.645 717.806 11 Outros Créditos 31.12.2013 Adiantamento a f ornecedores (11.1) Serviços em curso (11.2) Repasse CDE (11.3) Adiantamento para indenizações imobiliárias Adiantamento a empregados Parcerias em consórcios Desativações em curso Locação da planta da Usina Termelétrica de Araucária Outros créditos Circulante Não circulante 11.1 122.311 94.000 51.067 40.403 27.831 25.540 10.980 6.499 46.694 425.325 41.442 88.513 8.740 29.788 25.540 10.514 11.894 41.248 257.679 395.890 29.435 234.951 22.728 Adiantamento a Fornecedores Referem-se aos adiantamentos a fornecedores previstos em clausulas contratuais. F - 35 Reapresentado 31.12.2012 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 11.2 Serviços em curso Referem-se aos serviços em cursos da Companhia, em sua maioria referente aos Programas de P&D e PEE, os quais, após seu término, são compensados com o respectivo passivo registrado para este fim, conforme legislação regulatória. 11.3 Repasse CDE Refere-se a recursos da Conta de Desenvolvimento Energético - CDE a serem repassados pela Eletrobrás para cobrir os descontos incidentes sobre as tarifas aplicáveis aos usuários do serviço publico de distribuição no valor de R$ 21.042, conforme Resolução Homologatória nº 1.586 de 13.08.2013 e R$ 30.025 para compensar os custos decorrentes da exposição no mercado de curto prazo e do risco hidrológico, regulamentado através do Decreto nº 7.945 de 07.03.2013. 12 Estoques Operação / Manutenção Copel Distribuição Copel Geração e Transmissão Copel Telecomunicações Compagás 31.12.2013 31.12.2012 96.866 31.298 10.046 1.068 84.995 28.299 10.645 870 139.278 124.809 13 Tributos 13.1 Imposto de renda e contribuição social Ativo circulante IR e CSLL a compensar IR e CSLL a compensar com o passivo IR e CSLL a compensar com o IRRF sobre JSCP Ativo não circulante IR e CSLL a recuperar (a) 31.12.2013 Reapresentado 31.12.2012 375.722 (242.564) 133.158 468.791 (272.227) (5.020) 191.544 197.659 197.659 Passivo circulante IR e CSLL a recolher IR e CSLL a compensar com o ativo 540.184 (242.564) 297.620 F - 36 19.995 19.995 442.416 (272.227) 170.189 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma a) Valores referentes ao IRRF relativos à quitação das operações de mútuo entre partes relacionadas, os quais foram transferidos para o ativo não circulante, considerando seu prazo de realização. 13.2 Imposto de renda e contribuição social diferidos 13.2.1 Mutação do imposto de renda e contribuição social diferidos Saldo em Reconhecidos Reconhecidos Saldo em Reconhecidos Reconhecidos 1º.01.2012 no resultado no patrim ônio 31.12.2012 no resultado no patrim ônio Reapresentado do exercício líquido Reaprese ntado do exercício líquido Outros Ativo não circulante Prejuízo fiscal e base de cálculo negativa Planos previdenciário e assistencial Efeitos ICPC 01 - contratos de concessão Efeitos CPC 33 - benefícios a empregados Efeitos CPC 38 - instrumentos financeiros Outras adições temporárias Provisões para litígios PSDV Provisão para P&D e PEE PCLD Amortização do direito de concessão Provisão para perdas de investimentos Provisão para perdas tributárias Provisão para efeitos de encargos da rede Provisão Finam Provisão para compra de energia Provisão para participação nos lucros e/ou resultados Juros sobre capital próprio INSS - liminar sobre depósito judicial Outros (-) Passivo não circulante Efeitos CPC 27 - custo atribuído Efeitos ICPC 01 - contratos de concessão Efeitos CPC 33 - benefícios a empregados Efeitos CPC 38 - instrumentos financeiros Outras exclusões temporárias Capitalização encargos financeiros Diferimento de ganho de capital Provisão para deságio Fornecimento de gás Outros Líquido Ativo apresentado no Balanço Patrimonial 2.486 154.108 16.142 - 24.204 71.157 - 287.220 12.355 28.791 42.216 36.173 355 15.913 6.922 4.795 99.568 Saldo em 31.12.2013 58.944 - 2.486 178.312 87.299 58.944 - 7.227 17.172 (17.717) - 73.579 579 - 9.713 195.484 69.582 132.523 579 50.808 41.631 17.999 (764) 256 (1.066) (2.535) - 338.028 53.986 46.790 41.452 36.429 355 14.847 6.922 4.795 97.033 37.308 (52.670) 19.976 8.230 257 93 (710) 8.074 - - 375.336 1.316 66.766 49.682 36.686 355 14.940 6.922 4.085 105.107 15.980 16.666 5.490 745.180 (6.309) 5.043 1.354 201.778 58.944 9.671 21.709 6.844 1.005.902 16.882 (21.709) 6.773 (791) 28.395 74.158 16.483 16.483 26.553 23.256 6.053 1.124.938 741.195 138.712 4.620 11.977 (52.035) (134.138) 2.158 (4.459) (4.430) 907 (52.619) (5.885) (190) (1.881) - 636.541 115 7.276 5.357 25.297 5.372 - 175.450 (1.791) (115) 1.076 689.160 115 190 15.042 5.357 175.450 25.297 3.581 961 (67.916) (1.791) 7.155 - 5.357 107.534 25.297 1.790 8.116 915.153 (121.056) (2.071) - 792.026 149.451 76.229 16.483 332.912 932.530 (10.471) (6.906) (187.350) 212.249 65.850 90.749 - 462.177 681.285 753.413 Passivo apresentado no Balanço Patrimonial (649.527) (590.536) (420.501) Líquido (187.350) 90.749 F - 37 332.912 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 13.2.2 Realização dos créditos fiscais diferidos O crédito fiscal oriundo do plano previdenciário e assistencial foi calculado sob a provisão atuarial apurada por avaliação atuarial preparada anualmente por atuário independente, em conformidade com as regras estabelecidas pela Deliberação CVM nº 695/12. Os tributos diferidos sobre as demais provisões para litígios serão realizados em virtude das decisões judiciais. O Conselho Fiscal examinou e o Conselho de Administração aprovou o estudo técnico elaborado pela sua Diretoria de Finanças e de Relações com Investidores, no qual se evidencia a realização dos impostos diferidos. 13.3 Outros tributos a recuperar e a recolher . Ativo circulante ICMS a recuperar PIS/Pasep e Cofins a compensar PIS/Pasep e Cofins a compensar com o passivo Outros tributos a compensar Ativo não circulante ICMS a recuperar PIS/Pasep e Cofins Outros tributos a compensar Passivo circulante ICMS a recolher PIS/Pasep e Cofins a recolher PIS/Pasep e Cofins a compensar com o ativo IRRF sobre JSCP IRRF sobre JSCP a compensar com o IR e CSLL ativo Outros tributos 31.12.2013 Reapresentado 31.12.2012 43.092 61.093 (35.596) 1.424 70.013 38.311 54.190 (43.378) 367 49.490 72.347 51.653 498 124.498 71.785 48.393 11 120.189 184.369 79.291 (35.596) 39.440 33.227 209.570 82.066 (43.378) 39.303 (5.020) 5.939 300.731 288.480 68.402 68.402 - Passivo não circulante INSS a recolher - liminar sobre depósito judicial F - 38 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 13.4 Conciliação da provisão para imposto de renda e contribuição social Lucro antes do IRPJ e CSLL IRPJ e CSLL (34%) Efeitos fiscais sobre: Equivalência patrimonial Juros sobre o capital próprio Dividendos Finam Despesas indedutíveis Benef icio fiscal - Lei nº 11.941/09 Incentivos fiscais Outros IRPJ e CSLL correntes IRPJ e CSLL diferidos Alíquota efetiva - % 31.12.2013 Reapresentado 31.12.2012 Reapresentado 31.12.2011 1.506.504 (512.211) 972.528 (330.660) 1.583.916 (538.531) 32.423 61.200 309 1.972 (3.130) 10.364 4.004 (554.520) 52 75.802 241 (3.331) 11.688 200 (458.257) 11.054 121.023 1.158 (270) (11.892) 7.087 9.908 (6.599) (611.601) 149.451 26,9% 212.249 25,3% 204.539 25,7% 14 Depósitos Judiciais Reapresentado Fiscais Trabalhistas 31.12.2013 417.570 31.12.2012 347.484 118.240 90.479 95.558 28.849 8.106 2.397 134.910 95.558 26.796 7.157 2.419 131.930 4.505 675.225 4.478 574.371 . Fornecedores Cíveis Servidões de passagem Consumidores . Outros F - 39 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 15 Créditos com Partes Relacionadas 31.12.2013 Coligadas e Controladas em Conjunto Dividendos e/ou juros sobre o capital próprio Dona Francisca Energética Dominó Holdings Costa Oeste Marumbi Transmissora Sul Brasileira Caiuá Integração Maranhense Matrinchã Guaraciaba . Reapresentado 31.12.2012 85 6.311 478 403 360 88 227 840 182 8.974 78 17.986 18.064 526 526 - 9.500 18.064 Ativo circulante - Dividendos a receber 9.500 18.064 Ativo não circulante - - Outros investim entos Dividendos e/ou juros sobre o capital próprio Outros investimentos 16 Investimentos 16.1 Combinação de Negócios Em 1º.08.2013, a Companhia adquiriu do Salus Fundos de Investimento em Participações, 100% dos empreendimentos: Nova Asa Branca I Energias Renováveis S.A., Nova Asa Branca II Energias Renováveis S.A., Nova Asa Branca III Energias Renováveis S.A., Nova Eurus IV Energias Renováveis S.A., Santa Maria Energias Renováveis S.A., Santa Helena Energias Renováveis S.A. e Ventos de Santo Uriel S.A.. A aquisição desses empreendimentos de geração eólica atende ao objetivo estratégico da Copel de aumentar a participação no segmento de geração por meio de fontes renováveis em sua matriz energética. O valor investido, no total de R$ 342.077, está suportado pelas projeções dos fluxos de caixa descontados das operações dos empreendimentos adquiridos. No processo da aquisição, foram identificados os valores justos do patrimônio líquido das adquiridas, e os valores a título de direito de autorização, alocados na conta de Investimento, no balanço individual da Controladora. No balanço consolidado, os valores a título de direito de autorização foram alocados na conta de Intangível. O direito de autorização será amortizado durante o período das autorizações, a partir do início das operações comerciais. F - 40 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Controladas 1º.08.2013 Vencim ento da autorização Nova Asa Branca I Energias Renováveis S.A. Nova Asa Branca II Energias Renováveis S.A. Nova Asa Branca III Energias Renováveis S.A. Nova Eurus IV Energias Renováveis S.A. Santa Maria Energias Renováveis S.A. Santa Helena Energias Renováveis S.A. Ventos de Santo Uriel S.A. Patrim ônio Líquido 25.04.2046 31.05.2046 31.05.2046 27.04.2046 08.05.2047 09.04.2047 09.04.2047 Direito de autorização Total pago 6.056 6.080 6.058 6.043 17.765 17.730 6.626 51.659 51.745 49.948 53.154 26.813 28.955 13.445 57.715 57.825 56.006 59.197 44.578 46.685 20.071 66.358 275.719 342.077 Para a conclusão da operação de aquisição, a Companhia deverá desembolsar aproximadamente R$ 18.500 adicionais, conforme atendimento de condições previstas em contrato. Os dados seguintes detalham a composição dos ativos adquiridos e dos passivos assumidos que foram reconhecidos na data das aquisições, e que correspondem aos seus valores justos naquela data. 1º.08.2013 ATIVO Nova Asa Nova Asa Nova Asa Nova Branca I Branca II Branca III Eurus IV Santa Maria Santa Helena Ventos de Santo Uriel Total 6.137 6.161 6.179 6.124 17.775 17.747 6.629 66.752 42 41 52 772 21 65 38 1.031 6 6 17 736 3 46 25 839 36 35 35 36 18 19 13 192 Ativo não circulante 6.095 6.120 6.127 5.352 17.754 17.682 6.591 65.721 Imobilizado 6.070 6.095 6.102 5.327 17.715 17.643 6.567 65.519 25 25 25 25 39 39 24 202 6.137 6.161 6.179 6.124 17.775 17.747 6.629 66.752 Passivo circulante 23 23 63 23 10 17 3 162 Passivo não circulante 58 58 58 58 - - - 232 6.056 6.080 6.058 6.043 17.765 17.730 6.626 66.358 Ativo circulante Caixa e equivalentes de caixa Outros ativos circulantes Outros ativos não circulantes PASSIVO Patrim ônio líquido Caso os novos empreendimentos tivessem sido consolidados a partir de 1º.01.2013, na demonstração do resultado teria sido incluído o prejuízo de R$ 334. F - 41 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 16.2 Mutação dos investimentos Saldo em Ajuste de 1º.01.2013 Equivalência avaliação Reapresentado patrim onial patrim onial Controladas em conjunto (16.4) Dominó Holdings Cutia Costa Oeste Marumbi Transmissora Sul Brasileira Caiuá Integração Maranhense Matrinchã Guaraciaba Paranaíba Coligadas (16.5) Sercomtel Dona Francisca Foz do Chopim Carbocampel Dois Saltos Copel Amec Escoelectric Outros investim entos Finam Finor Investco S.A. Nova Holanda Agropecuária S.A. Provisão para perda Nova Holanda Bens destinados a uso futuro Adiantamento para futuro investimento (16.6) Outros investimentos Aporte e/ou Afac Dividendos Reversão e JSCP de provisão Saldo em propostos p/ perda 31.12.2013 358.114 5.247 1.049 2.212 9.577 7.747 9.630 10.130 6.963 410.669 96.635 (465) 2.409 1.969 1.516 565 1.016 3.453 908 210 108.216 18.881 18.881 843 15.720 18.018 53.065 32.094 74.959 85.256 31.139 17.640 328.734 (16.927) (478) (402) (361) (88) (227) (840) (182) (19.505) - - 456.703 5.625 18.700 21.797 63.797 40.318 85.378 97.999 38.828 17.850 846.995 10.567 59.753 15.872 1.413 300 180 88.085 (13.567) 8.963 10.316 (6) 2 (318) 5.390 - 3.000 420 318 3.738 (10.540) (10.400) (20.940) - 58.176 15.788 1.407 720 182 76.273 - 1.323 312 9.282 14.868 (14.868) 4.290 - (100) (72) - - - 7.887 - 46.631 8.397 - - 186.838 (134) 5 - - 70.235 - 568.989 113.606 F - 42 (306) 186.843 18.575 519.315 (40.445) 1.323 212 9.210 14.868 (6.981) 4.290 233.469 8.268 7.887 264.659 7.887 1.187.927 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Saldo em Ajuste de Aporte Dividendos Saldo em 1º.01.2012 Equivalência avaliação e/ou e JSCP 31.12.2012 Reapresentado patrim onial patrim onial Afac propostos Outros Reapresentado Controladas em conjunto (16.4) Dominó Holdings 345.953 50.366 (21.555) (16.650) 358.114 Cutia 4.310 (447) 1.384 5.247 Costa Oeste 204 (378) 1.243 (21) 1.048 Marumbi 8 (274) 2.479 2.213 Transmissora Sul Brasileira 2 1 9.574 9.577 Caiuá (193) 7.940 7.747 Integração Maranhense (59) 9.689 9.630 Matrinchã 85 10.045 10.130 Guaraciaba (143) 7.106 6.963 350.477 48.958 (21.555) 49.460 (16.650) (21) 410.669 Coligadas (16.5) Sercomtel 70.341 (59.774) 10.567 Dona Francisca 53.061 8.149 (1.457) 59.753 9.434 (10.964) 15.872 Foz do Chopim 17.402 Carbocampel 1.307 (36) 142 1.413 Dois Saltos 300 300 Copel Amec 165 15 180 Escoelectric (61) 61 142.576 (42.273) 203 (12.421) 88.085 Outros investim entos Finam 2.267 (944) 1.323 Finor 613 (301) 312 Investco S.A. 8.345 937 9.282 Bens destinados a uso f uturo 4.290 4.290 Adiantamento para f uturo investimento (16.6) 38.945 7.686 46.631 Outros investimentos 7.683 714 8.397 16.3 62.143 - 555.196 6.685 406 (21.149) 7.686 57.349 (29.071) - 70.235 (21) 568.989 Controladas Participação % 31.12.2013 Copel Geração e Transmissão S.A. (Copel GeT) Copel Distribuição S.A. Copel Telecomunicações S.A. Copel Renováveis S.A. Copel Participações S.A. Nova Asa Branca I Energias Renováveis S.A. (a) Nova Asa Branca II Energias Renováveis S.A. (a) Nova Asa Branca III Energias Renováveis S.A. (a) Nova Eurus IV Energias Renováveis S.A. (a) Santa Maria Energias Renováveis S.A. (a) Santa Helena Energias Renováveis S.A. (a) Ventos de Santo Uriel S.A. (a) Companhia Paranaense de Gás - Compagás Elejor - Centrais Elétricas do Rio Jordão S.A. UEG Araucária Ltda. Sede Curitiba/PR Curitiba/PR Curitiba/PR Curitiba/PR Curitiba/PR S. Miguel do Gostoso/RN Parazinho/RN Parazinho/RN Touros/RN Maracanaú/CE Maracanaú/CE João Câmara/RN Curitiba/PR Curitiba/PR Curitiba/PR Atividade principal Geração e transmissão de energia elétrica Distribuição e comercialização de energia elétrica Serviços de telecomunicações e de comunicações Geração de energia elétrica a partir de fontes eólicas Holdings de instituições não-financeiras Geração de energia elétrica a partir de fontes eólicas Geração de energia elétrica a partir de fontes eólicas Geração de energia elétrica a partir de fontes eólicas Geração de energia elétrica a partir de fontes eólicas Geração de energia elétrica a partir de fontes eólicas Geração de energia elétrica a partir de fontes eólicas Geração de energia elétrica a partir de fontes eólicas Distribuição de gás canalizado Geração de energia elétrica Geração de energia elétrica utilizando gás natural Copel 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 51,00 70,00 20,00 Copel Não conGeT troladores 49,00 30,00 60,00 20,00 (a) Fase pré-operacional A Administração efetuou os julgamentos exigidos pelo IAS 27 - Demonstrações Consolidadas e concluiu que a Companhia possui todos os atributos necessários para determinar o controle das empresas Compagás, Elejor e UEG Araucária, ou seja, está exposta a, ou tem direitos sobre, F - 43 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com as investidas e tem a capacidade de afetar esses retornos por meio de seu poder sobre elas. 16.3.1 Demonstrações financeiras das controladas com participação de não controladores Com pagás 31.12.2013 Elejor UEG Araucária ATIVO Ativo circulante Ativo não circulante 308.023 84.017 224.006 766.161 68.534 697.627 708.088 270.545 437.543 PASSIVO Passivo circulante Passivo não circulante Patrimônio líquido 308.023 66.935 5.462 235.626 766.161 153.229 540.913 72.019 708.088 6.334 701.754 423.014 (402.030) 4.443 (6.942) 18.485 18.485 217.412 (67.093) (86.799) (21.573) 41.947 41.947 106.398 (81.375) 18.664 (7.524) 36.163 36.163 44.877 (41.948) (4.495) (1.566) 35.993 34.427 (1.566) (77.800) (4.244) 104.346 22.302 25.282 47.584 22.302 78.543 (74.919) 3.624 18.219 21.843 3.624 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Receita operacional líquida Custos e despesas operacionais Resultado financeiro Tributos Lucro do exercício Resultado abrangente total DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Fluxo de caixa das atividades operacionais Fluxo de caixa das atividades de investimento Fluxo de caixa das atividades de financiamento TOTAL DOS EFEITOS NO CAIXA E EQUIVALENTES A CAIXA Saldo inicial de caixa e equivalentes de caixa Saldo final de caixa e equivalentes de caixa VARIAÇÃO NO CAIXA E EQUIVALENTES A CAIXA 16.4 Empreendimentos controlados em conjunto 31.12.2013 Sede Dominó Holdings S.A. Curitiba/PR Atividade principal Participação em sociedade de saneamento básico Costa Oeste Transmissora de Energia S.A. (a) Curitiba/PR Transmissão de energia elétrica Marumbi Transmissora de Energia S.A. (a) Curitiba/PR Transmissão de energia elétrica Transmissora Sul Brasileira de Energia S.A. (a) Curitiba/PR Transmissão de energia elétrica Cutia Empreendimentos Eólicos SPE S.A. (a) São Paulo/SP Geração de energia elétrica a partir de fontes eólicas Caiuá Transmissora de Energia S.A. (a) Curitiba/PR Transmissão de energia elétrica Integração Maranhense Transmissora de Energia S.A. (a) Rio de Janeiro/RJ Transmissão de energia elétrica Matrinchã Transmissora de Energia (TP NORTE) S.A. (a) Curitiba/PR Transmissão de energia elétrica Guaraciaba Transmissora de Energia (TP SUL) S.A. (a) Curitiba/PR Transmissão de energia elétrica Paranaíba Transmissora de Energia S.A. (a) Rio de Janeiro/RJ Transmissão de energia elétrica Patrim ônio Participação % Valor Líquido + Copel contábil da Copel Afac GeT participação 1.014.895 36.667 27.246 318.983 45,00 - 51,00 80,00 20,00 456.703 18.700 21.797 63.797 11.273 82.281 174.240 199.997 79.241 72.859 49,90 - 49,00 49,00 49,00 49,00 24,50 5.625 40.318 85.378 97.999 38.828 17.850 (a) Fase pré-operacional A Administração concluiu que a Companhia controla estas empresas em conjunto com os demais F - 44 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma investidores. Os controles em conjunto são decorrentes de acordos entre os acionistas, independentemente do percentual de participação. 16.4.1 Principais grupos de ativo, passivo e resultado dos empreendimentos controlados em conjunto Dom inó (a) 31.12.2013 . ATIVO Costa Oeste Marum bi Sul Brasileira Cutia Caiuá Integração Matrinchã Guaraciaba Paranaíba Maranhense 1.071.264 48.558 35.270 531.454 11.421 139.572 276.643 782.964 324.772 74.815 22.670 2.261 4.029 45.351 94 4.370 2.517 239.769 127.239 20.832 8.574 2.211 4.019 35.767 76 4.170 2.229 237.029 124.484 20.430 14.096 50 10 9.584 18 200 288 2.740 2.755 402 Ativo não circulante . 1.048.594 46.297 31.241 486.103 11.327 135.202 274.126 543.195 197.533 53.983 PASSIVO Ativo circulante Caixa e equivalentes de caixa Outros ativos circulantes 1.071.264 48.558 35.270 531.454 11.421 139.572 276.643 782.964 324.772 74.815 Passivo circulante 56.369 10.425 7.046 207.156 16 44.638 76.364 575.904 243.170 1.779 Passivos financeiros - - - 153.201 - 34.051 50.340 567.125 241.553 - 56.369 10.425 7.046 53.955 16 10.587 26.024 8.779 1.617 1.779 177 Outros passivos circulantes Passivo não circulante - 32.290 23.499 113.316 918 64.355 167.791 7.063 2.361 Adto. para f uturo aumento de capital - 30.824 22.521 108.001 786 51.702 141.752 - - - Outros passivos não circulantes - 1.466 978 5.315 132 12.653 26.039 7.063 2.361 177 1.014.895 5.843 4.725 210.982 10.487 30.579 32.488 199.997 79.241 72.859 Patrim ônio líquido . DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Receita operacional líquida Custos e despesas operacionais (6.195) Resultados f inanceiros (36.434) Resultado da equivalência patrimonial 128.996 Provisão para IR e CSLL Ganho variação % de participação - 41.677 30.378 430.344 (35.878) (27.320) (417.040) 261 484 - - (419) - (1.336) (1.081) (5.104) (936) 106.513 231.962 510.855 186.882 53.416 (104.302) (228.386) (525.463) (192.713) (54.401) 6 86 212 21.655 7.682 - - - - - - - - (1.145) (1.716) 2.096 (253) 134.040 Lucros (prejuízos) acum ulados 220.407 4.724 2.461 7.781 (930) 1.152 2.072 7.047 1.851 858 Resultado abrangente total 220.407 4.724 2.461 7.781 (930) 1.152 2.072 7.047 1.851 858 (a) Práticas ajustadas às da Copel 16.5 Coligadas 31.12.2013 Sede Atividade principal Dona Francisca Energética S.A. Foz do Chopim Energética Ltda. Carbocampel S.A. Dois Saltos Empreendimentos de Geração de Energia Elétrica Ltda. (a) Copel Amec S/C Ltda.- em liquidação Escoelectric Ltda. Sercomtel S.A. Telecomunicações (16.5.2) Agudo/RS Curitiba/PR Figueira/PR Energia elétrica Energia elétrica Exploração de carvão Curitiba/PR Curitiba/PR Curitiba/PR Londrina/PR Energia elétrica Serviços Serviços Telecomunicações (a) Fase pré-operacional F - 45 Valor Patrim ônio Participação contábil da Líquido + Copel participação Afac % 252.608 44.137 2.872 2.400 379 (1.329) - 23,03 35,77 49,00 58.176 15.788 1.407 30,00 48,00 40,00 45,00 720 182 - Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 16.5.1 Principais grupos de ativo, passivo e resultado das principais coligadas 31.12.2013 . Foz do Chopim Dona Francisca (a) ATIVO 46.181 289.662 6.080 104.256 Ativo não circulante . 40.101 185.406 PASSIVO 46.181 289.662 2.044 31.432 Ativo circulante Passivo circulante Passivo não circulante - 5.622 44.137 252.608 Receita operacional líquida 38.831 104.464 Custos e despesas operacionais (8.856) (54.148) Patrimônio líquido . DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Resultado financeiro 186 Provisão para IR e CSLL 5.091 (1.325) (16.493) Lucros acum ulados 28.836 38.914 Resultado abrangente total 28.836 38.914 (a) Práticas ajustadas às da Copel 16.5.2 Sercomtel S.A. Telecomunicações A conclusão dos trabalhos referentes aos testes de recuperação dos ativos da Companhia, ocorrida em 2013, adotando, quando aplicável, as mesmas premissas citadas na nota de Imobilizado (NE nº 17.7) indicou com adequado nível de segurança que os ativos vinculados à coligada Sercomtel S.A. Telecomunicações apresentavam-se acima do valor recuperável, resultando em uma perda reconhecida no resultado de 2013 no valor de R$ 6.538 (R$ 28.858 em 2012), contabilizada na conta de equivalência patrimonial, reduzindo a zero o investimento nesta coligada. 16.6 Adiantamento para futuro investimento 16.6.1 São Bento Energia, Investimentos e Participações S.A Em novembro de 2011, foi assinado entre a Copel e a Galvão Participações S.A. contrato de compra e venda de 49,9% das ações representativas da São Bento Energia, Investimentos e Participações S.A., que detém o controle societário das empresas GE Olho D’Água S.A., GE Boa Vista S.A., GE Farol S.A. e GE São Bento do Norte S.A., as quais são detentoras das outorgas das Centrais Geradoras Eólicas Olho D’Água, Boa Vista, Farol e São Bento do Norte, respectivamente. São consideradas como condição para efetivação do contrato as aprovações pela Aneel, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica - Cade e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, banco financiador dos recursos necessários ao investimento, construção e exploração dos empreendimentos de geração de energia eólica detidos pelas controladas. Caso o contrato de compra e venda não seja efetivado, fica a vendedora obrigada a restituir os F - 46 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma recursos aportados no total de R$ 77.886, corrigidos pela variação do Índice Nacional de Preços de Mercado - IGPM. As aprovações pela Aneel e pelo Cade já foram obtidas, aguardando-se a finalização do procedimento junto ao BNDES. Em dezembro de 2013, foi assinado contrato de compra e venda dos 50,1% restantes das ações da São Bento Energia pelo valor de R$ 109.500. Até 31.12.2013 foram aportados R$ 111.396 referentes ao valor do prêmio negociado corrigido e R$ 20.789 referentes à ressarcimento de saldos de caixa, previstos no contrato. O contrato poderá ser rescindido caso não sejam obtidas as aprovações pela Aneel, pelo Cade e pelo BNDES, ficando a vendedora obrigada a restituir os recursos aportados, corrigidos pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA. 16.6.2 Cutia Empreendimentos Eólicos SPE S.A. Em dezembro de 2013, foi assinado entre a Copel e a Galvão Participações S.A. contrato de compra e venda de 50,1% das ações do empreendimento controlado em conjunto Cutia Empreendimentos Eólicos SPE S.A., bem como a totalidade dos 8 projetos de parques e complexos eólicos, todos de titularidade exclusiva da vendedora, pelo valor de R$ 38.000. Até 31.12.2013, foram aportados R$ 23.398 referentes à parte do valor negociado corrigido e foram retidos R$ 15.000 para fazer frente a eventuais não conformidades atribuíveis aos projetos, conforme previsto no contrato. O contrato poderá ser rescindido caso não seja obtida a aprovação incondicional da compra e venda das ações e dos projetos pelo Cade, ficando a vendedora obrigada a restituir os recursos aportados, corrigidos pela variação do IPCA. 17 Imobilizado De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto nº 41.019/57, os bens e instalações utilizados principalmente na geração de energia elétrica são vinculados a tais serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do Órgão Regulador. A Resolução Aneel nº 20/99, todavia, regulamentou a desvinculação de bens das concessões do serviço público de energia elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação, determinando que o produto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na concessão. Para os contratos de concessão na modalidade de UBP, as restrições de utilização da infraestrutura estão estabelecidas no artigo 19 do Decreto nº 2.003/96. F - 47 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 17.1 Imobilizado por empresa Depreciação acum ulada 31.12.2013 Custo Custo Depreciação Reapresentado acum ulada 31.12.2012 Em serviço Copel Copel Geração e Transmissão Copel Telecomunicações Elejor UEG Araucária 5 12.483.418 504.115 594.856 685.801 14.268.195 (7.370.317) (312.251) (140.657) (263.587) (8.086.812) 5 5.113.101 191.864 454.199 422.214 6.181.383 11.491.186 498.571 591.738 666.750 13.248.245 24 1.475.079 174.113 13.292 478 14.184 12.135 13.124 12.496 36.013 39.432 11.894 1.802.264 2.245.507 114.825 11.386 137 2.371.855 (7.101.472) (294.255) (122.685) (229.920) (7.748.332) 4.389.714 204.316 469.053 436.830 5.499.913 Em curso Copel Copel Geração e Transmissão Copel Telecomunicações Elejor UEG Araucária Nova Asa Branca I Nova Asa Branca II Nova Asa Branca III Nova Eurus IV Santa Maria Santa Helena Ventos de Santo Uriel 24 1.475.079 174.113 13.292 478 14.184 12.135 13.124 12.496 36.013 39.432 11.894 1.802.263 - - 2.245.507 114.825 11.386 137 2.371.855 Obrigações especiais Copel Geração e Transmissão (15) (15) 16.070.444 17.2 - (15) (15) (8.086.812) 7.983.632 (15) (15) 15.620.085 - (15) (15) (7.748.332) 7.871.753 Imobilizado por classe de ativos Custo Em serviço Reservatórios, barragens, adutoras Máquinas e equipamentos Edificações Terrenos Veículos Móveis e utensílios Em curso Obrigações especiais 7.618.902 4.793.335 1.519.516 263.620 60.833 11.989 14.268.195 1.802.264 (15) 16.070.444 Depreciação acum ulada 31.12.2013 (4.493.402) (2.551.632) (997.021) (2.481) (33.884) (8.392) (8.086.812) (8.086.812) F - 48 Custo 3.125.500 2.241.703 522.495 261.139 26.949 3.597 6.181.383 7.108.618 4.509.319 1.379.133 183.024 57.474 10.677 13.248.245 1.802.264 2.371.855 (15) 7.983.632 (15) 15.620.085 Depreciação Reapresentado acum ulada 31.12.2012 (4.341.971) (2.406.775) (963.086) (28.580) (7.920) (7.748.332) (7.748.332) 2.766.647 2.102.544 416.047 183.024 28.894 2.757 5.499.913 2.371.855 (15) 7.871.753 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 17.3 Mutação do Imobilizado Saldos em serviço Em 1º.01.2012 - Reapresentado Programa de investimentos pagos Programa de investimentos a pagar Participação financeira do consumidor Provisão para litígios Imobilizações de obras Transferências de contas a receber vinculadas à concessão Quotas de depreciação no resultado Quotas de depreciação - créditos de Pis/Pasep e Cofins Baixas Em 31.12.2012 - Reapresentado Efeito da primeira consolidação de controladas (NE nº 16.1) Programa de investimentos pagos Imobilizações de obras Transferências para contas a receber vinculadas à concessão Transferências para contas a receber vinculadas à concessão Resolução nº 367/2009 Transferências de (para) o intangível Quotas de depreciação no resultado Quotas de depreciação - créditos de Pis/Pasep e Cofins Baixas Baixas - Resolução 367/2009 Em 31.12.2013 F - 49 em curso Total 7.209.117 5.745.134 88.560 713 (331.330) (1.815) (1.349) 5.499.913 1.054.115 1.405 1.463.983 875.509 119.590 (15) 3.855 (88.560) (2.522) 2.371.840 65.519 420.227 (1.054.115) 157 1.742 (165) (366.016) (1.032) (1.262) (7.317) (2.824) 2.660 (1.215) - (1.082) 2.495 (366.016) (1.032) (2.477) (7.317) 6.181.383 1.802.249 7.983.632 875.509 119.590 (15) 3.855 713 (331.330) (1.815) (3.871) 7.871.753 65.519 420.227 1.562 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 17.4 Mutação do imobilizado por classe de ativos Saldo em 1º.01.2013 Terrenos Edificações, obras civis e benfeitorias Máquinas e equipamentos Veículos Móveis e utensílios Reservatórios, barragens, adutoras Outros Adições Depreciação Baixas Transferências 310.891 484.996 2.541.016 29.834 8.161 3.024.040 1.472.815 19.952 80.706 287.019 3.176 3.269 253.350 (161.726) (2.481) (33.869) (173.945) (5.663) (482) (150.608) - (288) (8.601) (107) (11) (787) 7.871.753 485.746 (367.048) (9.794) Saldo em 1º.01.2012 Reapresentado Terrenos Edificações, obras civis e benfeitorias Máquinas e equipamentos Veículos Móveis e utensílios Reservatórios, barragens, adutoras Outros 17.5 Adições Depreciação (1.196) (16.193) (2.863) 38.962 (15.735) 2.975 Saldo em 31.12.2013 328.362 530.349 2.629.296 27.347 7.978 3.165.733 1.294.567 7.983.632 Saldo em 31.12.2012 Baixas Transferências Reapresentado 270.096 507.227 2.483.488 10.625 2.774 3.082.435 852.472 40.795 7.975 178.910 7.294 5.972 86.529 671.464 (29.690) (154.232) (3.829) (470) (144.924) - (517) (1.948) (42) (8) (1.356) 7.209.117 998.939 (333.145) (3.871) 1 34.798 15.786 (107) (49.765) 713 310.891 484.996 2.541.016 29.834 8.161 3.024.040 1.472.815 7.871.753 Efeitos da Lei nº 12.783/2013 no imobilizado da Copel Geração e Transmissão Em 12.09.2012, foi publicada a MP nº 579 que dispõe sobre a prorrogação das concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, alcançadas pela lei nº 9.074 de 1995. Em 17.09.2012 foi publicado o Decreto nº 7.805/12 que regulamenta a MP nº 579. De acordo com a MP 579/12, as Companhias que possuem contratos de concessões de geração, transmissão e distribuição de energia, vincendas entre 2015 e 2017, têm a opção de prorrogar os prazos de concessão, a critério do Poder Concedente, uma única vez pelo prazo de até 30 anos, desde que aceitem ter o vencimento antecipado de seus atuais contratos para dezembro de 2012. A referida prorrogação está vinculada à aceitação de determinadas condições estabelecidas pelo Poder Concedente, tais como: i) receita fixada conforme critérios estabelecidos pela Aneel; ii) submissão aos padrões de qualidade do serviço fixados pela Aneel; e, iii) concordância com os valores estabelecidos como indenização dos ativos vinculados à concessão. A Companhia não manifestou interesse em prorrogar as concessões de geração vincendas até 2017, conforme descrito no quadro da NE nº 34.2.5 e, por conseguinte, o evento da MP nº 579 e normativas posteriores publicadas para aquelas Usinas, não afetarão o fluxo de caixa previsto até o final das atuais concessões. Isto é valido para a previsão de receitas e também para a expectativa de indenização ao final da concessão. F - 50 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma O Decreto nº 7.805/12 corrobora a premissa atualmente adotada nos testes de recuperabilidade de ativos, pois restabelece a condição de indenização a valor novo de reposição - VNR, a critério do Poder Concedente, do saldo residual dos ativos contabilizados em cada concessão. A Administração entende ter direito contratual assegurado no que diz respeito à indenização dos bens vinculados ao final das concessões de serviço público, admitindo, para cálculo de recuperação a metodologia do VNR, conforme definido pela Lei nº 12.783/13. 17.6 Taxas médias de depreciação Taxas m édias de depreciação (%) 31.12.2013 Geração Equipamento geral Geradores Reservatórios, barragens e adutoras Turbina hidráulica Turbinas a gás e a vapor Resfriamento e tratamento de água Condicionador de gás 31.12.2012 6,92 3,43 2,35 3,63 2,30 4,39 4,39 6,22 2,83 1,99 2,45 2,26 4,40 4,40 Adm inistração central Edificações Máquinas e equipamentos de escritório Móveis e utensílios Veículos 3,33 6,25 6,25 14,29 3,33 6,26 6,25 14,29 Telecom unicações Equipamentos de transmissão Equipamentos terminais Infraestrutura 7,70 10,50 6,30 7,70 10,50 6,30 A taxa média para máquinas e equipamentos é de 3,56%. Depreciação de ativos que integram o Projeto Original das Usinas de Mauá e Colíder A Copel Geração e Transmissão tem ativos das usinas de Mauá e Colíder que integram o projeto original considerados sem total garantia de indenização do valor residual pelo Poder Concedente, ao final do prazo da concessão dos empreendimentos. Esta interpretação está fundamentada na lei nº 8.987/95 e no Decreto nº 2.003/96. Dessa forma, a partir da entrada em operação desses ativos, a depreciação é realizada com as taxas determinadas pela Aneel, limitadas ao prazo de concessão. Conforme previsto nos contratos de concessão, os investimentos posteriores e não previstos no projeto original, desde que aprovados pelo Poder Concedente e ainda não amortizados, serão indenizados ao final do prazo das concessões, e depreciados com as taxas estabelecidas pela Aneel a partir da entrada em operação. F - 51 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 17.7 Redução ao valor recuperável de ativos - Impairment As principais premissas que sustentam as conclusões dos testes de recuperação do imobilizado são as seguintes: menor nível de unidade geradora de caixa: concessões detidas, analisadas individualmente; valor recuperável: valor em uso, ou valor equivalente aos fluxos de caixa descontados (antes dos impostos), derivados do uso contínuo do ativo até o fim de sua vida útil; e apuração do valor em uso: baseada em fluxos de caixa futuros, em moeda constante, trazidos a valor presente por taxa de desconto real e antes dos impostos sobre a renda. Os respectivos fluxos de caixa são estimados com base nos resultados operacionais realizados, no orçamento empresarial anual da Companhia, aprovado em reunião ordinária do CAD, com consequente orçamento plurianual, e tendências futuras do setor elétrico. No que tange ao horizonte de análise, leva-se em consideração a data de vencimento de cada concessão. Com relação ao crescimento de mercado, as projeções estão compatíveis com os dados históricos e perspectivas de crescimento da economia brasileira. Os respectivos fluxos são descontados por taxa média de desconto, obtida por meio de metodologia usualmente aplicada pelo mercado, referenciada pelo Órgão Regulador e aprovada pela Administração da Companhia. A Administração entende ter direito contratual assegurado, no que diz respeito à indenização dos bens vinculados ao final das concessões de serviço público, admitindo, para fim de cálculo de recuperação e até que se edite regulamentação sobre o tema, a valorização dessa indenização pelo valor justo de reposição. Assim, a premissa de valoração do ativo residual ao final das concessões ficou estabelecida nos valores registrados contabilmente. Apesar de não ter ocorrido nenhum indicador de perda de valor recuperável de seus ativos operacionais, a Companhia realizou o teste de recuperação. Com base nas premissas acima, a Companhia não identificou necessidade de constituição de provisão para redução do valor do ativo imobilizado ao valor recuperável. 17.8 UHE Colíder Em 30.07.2010, por meio do Leilão de Energia Nova nº 003/10 Aneel, a Copel Geração e Transmissão conquistou a concessão para exploração da Usina Hidrelétrica Colíder, com prazo de 35 anos, a partir de 17.01.2011, data da assinatura do Contrato de Concessão nº 001/11-MME-UHE Colíder. F - 52 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma O empreendimento está inserido no Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, do Governo Federal, e será constituído por uma casa de força principal de 300 MW de potência instalada, suficientes para atender cerca de 1 milhão de habitantes, a partir do aproveitamento energético inventariado no rio Teles Pires, na divisa dos municípios de Nova Canaã do Norte e Itaúba, na região Norte do Estado do Mato Grosso. O BNDES aprovou o enquadramento do projeto da UHE Colíder para análise da viabilidade de apoio financeiro e o contrato de financiamento, no montante total de R$ 1.041.155. Em dezembro de 2013 foi liberado o montante de R$ 840.106 conforme NE nº 21.5. A energia da UHE Colíder foi comercializada em leilão da Aneel, à tarifa final de R$ 103,40/MWh, na data base de 1º.07.2010, atualizada pela variação do IPCA para R$ 126,81, em 31.12.2013. Foram negociados 125 MW médios, a serem fornecidos a partir de janeiro de 2015, por 30 anos. A garantia física do empreendimento, estabelecida no contrato de concessão, é de 179,6 MW médios, após a completa motorização. Os gastos realizados neste empreendimento apresentavam, em 31.12.2013, o saldo de R$ 1.320.590. Os compromissos totais assumidos com fornecedores de equipamentos e serviços, referentes à UHE Colíder, montam em R$ 471.340, em 31.12.2013. 17.9 Consórcio Tapajós A Copel Geração e Transmissão assinou Acordo de Cooperação Técnica com outras oito empresas para desenvolver estudos nos rios Tapajós e Jamanxim, na Região Norte do Brasil, compreendendo a avaliação ambiental integrada da bacia do rio Tapajós e estudos de viabilidade e ambientais de cinco aproveitamentos hidrelétricos, totalizando 10.682 MW de capacidade instalada. As usinas que atualmente estão em estudo são Jatobá, com 2.338 MW, e São Luiz do Tapajós, a maior delas, com 6.133 MW, ambas no rio Tapajós. Já no rio Jamanxim, serão objeto de estudos, futuramente, as usinas de Cachoeira do Caí, com 802 MW, Cachoeira dos Patos, com 528 MW e Jamanxim, com 881 MW. Os gastos realizados nesse empreendimento apresentavam, em 31.12.2013, o saldo de R$ 9.884. F - 53 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 17.10 Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu Em 27.08.2013, a Copel Geração e Transmissão constituiu consórcio com a Geração Céu Azul S.A., cujo percentual de participação é 30% e 70%, respectivamente, para construir e explorar o empreendimento Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu, com potência instalada mínima de 350,20 MW, localizado no Rio Iguaçu, entre os Municípios de Capanema e de Capitão Leônidas Marques, e entre a UHE Governador José Richa e o Parque Nacional do Iguaçu, no Estado do Paraná, com geração através de 3 turbinas Kaplan. Esse consórcio recebeu a denominação "Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu" - CEBI. No âmbito do Acordo de Consorciados, foi ajustado que a Copel Geração e Transmissão executará as atividades de Engenharia do Proprietário para o CEBI, cujo valor dessa atividade, fixado em R$ 15.392, será considerado como aporte da Copel Geração e Transmissão no consórcio. Os gastos realizados nesse empreendimento apresentavam, em 31.12.2013, o saldo de R$ 341. F - 54 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 18 Intangível Direito de concessão e de autorização am ortização custo acum ulada (a) Em serviço Com vida útil definida Copel Geração e Transmissão (18.1) Copel Distribuição (18.2) Copel Distribuição-obrig. especiais (18.3) Copel Telecomunicações Compagás (18.4) Elejor (18.5) UEG Araucária Direito de concessão - Elejor (18.5) Direito de autorização - Cutia (18.6) Direito de autorização - Nova Asa I Direito de autorização - Nova Asa II Direito de autorização - Nova Asa III Direito de autorização - Nova Eurus IV Direito de autorização - S. Maria Direito de autorização - S. Helena Direito de autorização - Ventos S. Uriel Sem vida útil definida Compagás Em curso Copel Geração e Transmissão (18.1) Copel Distribuição (18.2) Copel Distribuição-obrig. especiais (18.3) Copel Telecomunicações Compagás Nova Asa Branca I Nova Asa Branca II Nova Asa Branca III Nova Eurus IV Santa Maria Santa Helena Ventos de Santo Uriel Contrato de concessão am ortização custo acum ulada (a) Direito de uso de softwares am ortização custo acum ulada (b) Outros 31.12.2013 22.626 5.809 51.659 51.745 49.948 53.154 26.813 28.955 13.445 304.154 (5.847) (5.847) 15.884 3.664.119 (326.007) 239.239 263.920 3.857.155 (732) 17.734 (3.269.508) 256.417 - 22.386 (101.937) 5.221 (69.141) 373 (3.184.901) 45.714 (6.108) (9.280) (3.296) (206) (18.890) 43 6.286 6.329 26.821 394.611 (69.590) 13.106 139.227 201.065 167 16.779 5.809 51.659 51.745 49.948 53.154 26.813 28.955 13.445 1.003.714 304.154 (5.847) 3.857.155 (3.184.901) 45.714 (18.890) 21 21 6.350 21 21 1.003.735 17.209 1.091.217 (154.965) 70.716 1.024.177 - 2.531 85 44 44 190 42 447 42 52 3.477 21.680 1.091.217 (154.965) 2.117 70.716 44 44 190 42 447 42 52 1.031.626 - - 1.940 2.032 3.972 - 2.035.361 (a) Amortização pelo período de concessão (b) Taxa anual de amortização: 20% F - 55 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Direito de concessão e de autorização am ortização custo acum ulada (a) Em serviço Com vida útil definida Copel Geração e Transmissão (18.1) Copel Distribuição (18.2) Copel Distribuição-obrig. especiais (18.3) Copel Telecomunicações Compagás (18.4) Elejor (18.5) UEG Araucária Direito de concessão - Elejor (18.5) Direito de autorização - Cutia (18.6) Sem vida útil definida Copel Geração e Transmissão Compagás Em curso Copel Geração e Transmissão (18.1) Copel Distribuição (18.2) Copel Distribuição-obrig. especiais (18.3) Copel Telecomunicações Compagás Elejor Contrato de concessão am ortização custo acum ulada (a) Direito de uso de softwares am ortização Reapresentado custo acum ulada (b) Outros 31.12.2012 22.626 5.809 28.435 (5.092) (5.092) 12.905 3.713.620 (320.627) 217.446 263.920 3.887.264 (36) 15.158 (3.113.508) 211.651 - 25.819 (86.920) 4.070 (60.532) 360 (3.049.345) 45.407 (3.511) (6.319) (2.906) (145) (12.881) 43 5.927 5.970 24.559 600.112 (108.976) 19.500 131.690 209.315 215 17.534 5.809 899.758 28.435 (5.092) 3.887.264 (3.049.345) 45.407 (12.881) 18 21 39 6.009 18 21 39 899.797 4.312 7 27 4.346 20.404 898.361 (83.748) 1.474 52.837 27 889.355 - - 15.101 898.361 (83.748) 52.837 882.551 - 991 1.467 2.458 - 1.789.152 (a) Amortização pelo período de concessão (b) Taxa anual de amortização: 20% F - 56 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Mutação do intangível Saldos em serviço Contrato de concessão Direito de em Obrigações especiais concessão e em curso em serviço em curso autorização serviço Em 1º.01.2012 - Reapresentado Programa de investimentos Participação financeira do consumidor Outorga Aneel - uso do bem público Transferências para tributos correntes a recuperar Transferências para contas a receber vinculadas à concessão - remensuração Resolução nº 474/2012 Capitalizações para contas a receber vinculadas à concessão Capitalizações para intangível em serviço Quotas de amortização-concessão e autorização Quotas de amortização - créditos de Pis/Pasep e Cofins Baixas Alienações Ajuste de ativos financeiros disponíveis para a venda 1.224.874 (8.073) Em 31.12.2012 - Reapresentado Programa de investimentos Participação financeira do consumidor Outorga Aneel - uso do bem público Transferências de contas a receber vinculadas à concessão Transferências de (para) o imobilizado Capitalizações para contas a receber vinculadas à concessão (NE 9.1) Capitalizações para intangível em serviço Quotas de amortização - concessão e autorização Quotas de amortização - créditos de Pis/Pasep e Cofins Baixas Baixas - Resolução nº 367 946.895 966.299 - 1.018.057 5.087 - - - - Em 31.12.2013 (136.658) 140.889 (256.731) (12.544) (4.671) (191) - 87.599 (272.967) (14.135) (5.443) (105) 741.844 674.591 840.119 1.886 (301) (405.521) (140.889) (3.586) - (712.947) (87.599) (9.755) 1.179.142 (200.444) - (40.457) (107.980) - 53.245 (6.773) 42.709 2.287 (108.976) (6.519) 43.163 2.460 282 (69.590) 57.916 6.773 - Outros em curso 24.098 - 4.271 - 30.011 11.685 - 1.716.944 851.804 (107.980) 1.886 (8.374) - - - (83.413) (755) - 34.824 (3.748) 24 3.164 (34.824) (68) - (347.605) (218.525) (10.233) (8.325) (191) 3.164 (83.748) 23.343 38.535 6.804 1.789.152 (160.614) - 275.719 - - 5.297 - 1.299.073 (160.614) 5.087 - 2.589 165 (2.660) 2.589 (2.495) 1.697 (6.627) (497) (2.669) (19) (1.697) (295) - (630.069) (237.186) (12.172) (17.880) (124) 33.174 7.449 82.878 6.519 (154.965) (755) 298.307 2.035.361 Mutação do intangível por classe de ativos Direito de Contrato de concessão concessão e autorização Softw ares Outros Em 1º.01.2012 Adições Transf erência para contas a receber vinculadas à concessão Quotas de amortização-concessão e autorização Baixas Outros 1.658.564 386.420 24.098 - 31.468 7.309 (83.413) (224.279) (8.257) (8.565) (755) - (3.724) (65) - Em 31.12.2012 1.720.470 23.343 34.988 10.351 3.032 2.265 513.477 2.589 (7.124) (2.688) 30.797 (295) (2.495) 9.826 2.589 (249.358) (18.004) (2.495) 2.035.361 Adições Transf erência de contas a receber vinculadas à concessão Quotas de amortização-concessão e autorização Baixas Transf erência para o imobilizado Em 31.12.2013 232.461 (241.479) (15.021) 1.696.431 F - 57 275.719 (755) 298.307 2.814 7.537 - 1.716.944 401.266 (83.413) (228.758) (8.322) (8.565) 1.789.152 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 18.1 Copel Geração e Transmissão Ativo intangível relativo ao direito de UBP na modalidade de concessão onerosa. Este ativo intangível é constituído e amortizado pelo prazo do contrato de concessão. 18.2 Copel Distribuição O ativo intangível da concessão representa o direito de exploração dos serviços de construção, bem como prestação dos serviços de fornecimento de energia elétrica que será recuperado por meio do consumo e consequente faturamento aos consumidores. A Aneel, por meio da Resolução Normativa nº 474/2012, estabeleceu a vida útil econômica estimada de cada bem integrante da infraestrutura de distribuição, para efeitos de determinação da tarifa, bem como para apuração do valor da indenização dos bens reversíveis, no vencimento do prazo da concessão. Essa estimativa é razoável e adequada para efeitos contábeis e regulatórios e representa a melhor estimativa de vida útil econômica dos bens, aceita pelo mercado deste ramo. A amortização do intangível reflete o padrão em que se espera que os benefícios econômicos futuros do ativo sejam consumidos pela Copel Distribuição, com expectativa de amortização durante o prazo da concessão. O valor residual de cada bem, que ultrapassa o prazo do vencimento da concessão, está alocado como contas a receber vinculadas à concessão (NE nº 9). 18.3 Copel Distribuição - obrigações especiais As obrigações especiais representam os recursos relativos à participação financeira do consumidor, das dotações orçamentárias da União, verbas federais, estaduais e municipais e de créditos especiais destinados aos investimentos aplicados nos empreendimentos vinculados à concessão. As obrigações especiais não são passivos onerosos e não são créditos do acionista. O prazo esperado para liquidação dessas obrigações era a data de término da concessão. Com a Resolução Normativa Aneel nº 234/06, alterada pela Resolução Normativa Aneel nº 338/08, que estabelece os conceitos gerais, as metodologias aplicáveis e os procedimentos iniciais, para realização do segundo ciclo de revisão tarifária periódica das concessionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica, a característica dessas obrigações sofreu modificação. Tanto o saldo quanto as novas adições passaram a ser amortizados contabilmente a partir de 1º.07.2008, conforme Despacho Aneel nº 3.073/06 e Ofício Circular nº 1.314/07. A amortização é calculada utilizando a mesma taxa média da atividade de distribuição. De acordo com a regulamentação da Aneel, as obrigações especiais devem ser registradas no balanço como um redutor do total do ativo intangível e financeiro. O saldo de obrigações especiais que consta no intangível será amortizado durante o prazo da concessão. F - 58 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 18.4 Compagás Ativo intangível relativo à construção de infraestrutura e à aquisição de bens necessários para a prestação dos serviços de distribuição de gás e o direito de cobrar dos usuários pelo fornecimento de gás. A construção de infraestrutura e aquisição de bens são consideradas como prestação de serviços do Poder Concedente, o Estado do Paraná. A amortização do intangível reflete o padrão em que se espera que os benefícios econômicos futuros do ativo sejam consumidos pela Compagás, com expectativa de amortização média, limitada ao prazo da concessão, de 7,1% a.a. para os gasodutos construídos até 31.12.2008 e de 10% a.a. para os demais ativos. Extinta a concessão, os ativos vinculados à prestação de serviço de distribuição de gás, após 2014, serão revertidos ao Poder Concedente e a Compagás será indenizada pelos investimentos efetuados com base no valor de reposição amortizado, avaliados por empresa de auditoria independente, determinado conforme valores a serem apurados à época. 18.5 Elejor Contrato de concessão Ativo intangível relativo ao direito de UBP na modalidade de concessão onerosa. Este ativo intangível está sendo amortizado pelo prazo do contrato de concessão e o passivo está sendo amortizado pelo pagamento (NE nº 26). Direito de concessão A aquisição das ações da Elejor, pertencentes à Triunfo Participações S.A., em 18.12.2003, gerou direito de concessão no valor total de R$ 22.626. O fundamento econômico utilizado para a amortização linear foi a expectativa de resultado futuro da operação comercial da concessão, cujo prazo tem vencimento em 2036. O efeito no resultado em 2013 foi de R$ 755 (R$ 755 em 2012). 18.6 Direito de autorização - Cutia A aquisição das ações da Cutia gerou direito de autorização no valor de R$ 5.809, que será amortizado durante o prazo da autorização, a partir do início da operação comercial do empreendimento, previsto para 1º.01.2015, conforme resoluções autorizativas da Aneel. O prazo da autorização dos parques eólicos é de 30 anos a contar da data de publicação das resoluções autorizativas no Diário Oficial, ocorrida em 05.01.2012. F - 59 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 18.7 Valor de recuperação do ativo intangível (vida útil definida) Apesar de não haver indicadores de perda de recuperação, a Companhia apurou o valor de recuperação dos seus ativos intangíveis com base no valor presente do fluxo de caixa futuro estimado. Os valores alocados às premissas representam a avaliação da Administração sobre as tendências futuras do setor elétrico e são baseadas tanto em fontes externas de informações como em dados históricos. O fluxo de caixa foi projetado com base no resultado operacional e projeções da Companhia até o término da concessão, tendo como principais premissas: o crescimento orgânico compatível com os dados históricos e perspectivas de crescimento da economia brasileira; e a taxa média de desconto obtida através de metodologia usualmente aplicada pelo mercado, levando em consideração o custo médio ponderado de capital, conforme NE nº 17.7. O valor recuperável desses ativos supera seu valor contábil, e, portanto, não há perdas por desvalorização a serem reconhecidas. 19 Obrigações Sociais e Trabalhistas Reapresentado Obrigações Sociais Impostos e contribuições sociais Encargos sociais sobre férias e 13º salário Obrigações trabalhistas Folha de pagamento, líquida Férias Participação nos lucros e/ou resultados Desligamentos voluntários Consignações a favor de terceiros F - 60 31.12.2013 31.12.2012 39.115 30.008 69.123 61.312 34.160 95.472 2.524 84.071 80.048 3.871 48 170.562 3.015 96.746 29.940 158.781 54 288.536 239.685 384.008 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 20 Fornecedores Reapresentado 31.12.2013 31.12.2012 581.968 373.195 72.151 51.502 63.544 517.982 471.526 82.195 43.681 117.306 1.142.360 1.232.690 Circulante 1.092.239 1.131.782 Não circulante 50.121 100.908 Energia elétrica Materiais e serviços Encargos de uso da rede elétrica Gás para revenda Gás para usina termelétrica - repactuação Petrobras 20.1 Principais contratos de compra de energia Contratos de compra de energia firmados em ambiente regulado, apresentados pelo valor original e reajustados anualmente pelo IPCA: . Período de suprim ento Energia com prada (MWm édio anual) Leilão de energia existente 1º Leilão - Produto 2006 1º Leilão - Produto 2007 2º Leilão - Produto 2008 4º Leilão - Produto 2009 5º Leilão - Produto 2007 8º Leilão - Produto 2010 Q5 8º Leilão - Produto 2010 D5 10º Leilão - Produto 2012 Q3 2006 a 2013 2007 a 2014 2008 a 2015 2009 a 2016 2007 a 2014 2010 a 2014 2010 a 2014 2012 a 2014 812,41 37,45 51,91 44,76 54,37 0,010 0,012 15,59 1.016,51 07.12.2004 07.12.2004 02.04.2005 11.10.2005 14.12.2006 30.11.2009 30.11.2009 30.11.2011 67,33 75,46 83,13 94,91 104,74 99,14 80,00 79,99 Leilão de energia nova 1º Leilão - Produto 2008 Hidro 1º Leilão - Produto 2008 Termo 1º Leilão - Produto 2009 Hidro 1º Leilão - Produto 2009 Termo 1º Leilão - Produto 2010 Hidro 1º Leilão - Produto 2010 Termo 3º Leilão - Produto 2011 Hidro 3º Leilão - Produto 2011 Termo 4º Leilão - Produto 2010 Termo 5º Leilão - Produto 2012 Hidro 5º Leilão - Produto 2012 Termo 6º Leilão - Produto 2011 Termo 7º Leilão - Produto 2013 Hidro 7º Leilão - Produto 2013 Termo 8º Leilão - Produto 2012 Hidro 8º Leilão - Produto 2012 Termo 2008 a 2037 2008 a 2022 2009 a 2038 2009 a 2023 2010 a 2039 2010 a 2024 2011 a 2040 2011 a 2025 2010 a 2024 2012 a 2041 2012 a 2026 2011 a 2025 2013 a 2042 2013 a 2027 2012 a 2041 2012 a 2026 3,61 25,25 3,54 42,37 72,41 67,10 57,66 54,22 15,44 53,24 115,38 11,99 139,67 0,01 0,14 662,03 16.12.2005 16.12.2005 16.12.2005 16.12.2005 16.12.2005 16.12.2005 10.10.2006 10.10.2006 26.07.2007 16.10.2007 16.10.2007 17.09.2008 30.09.2008 30.09.2008 27.08.2009 27.08.2009 106,95 132,26 114,28 129,26 115,04 121,81 120,86 137,44 134,67 129,14 128,37 128,42 98,98 145,23 144,00 144,60 Leilão de projetos estruturantes Santo Antonio Jirau 2012 a 2041 2013 a 2042 52,55 54,94 107,49 10.12.2007 19.05.2008 78,87 71,37 F - 61 Data do leilão Preço m édio de com pra (R$/MWh) Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 21 Empréstimos e Financiamentos Passivo circulante Principal Moeda estrangeira STN (21.1) Eletrobrás Moeda nacional Banco do Brasil (21.2) Eletrobrás (21.3) Finep (21.4) BNDES (21.5) Banco do Brasil Repasse BNDES (21.6) Notas promissórias (21.7) 21.1 Encargos Passivo não circulante 31.12.2013 31.12.2012 31.12.2013 31.12.2012 1.568 7 1.575 586 586 2.154 7 2.161 3.311 6 3.317 62.661 62.661 56.029 5 56.034 644.182 49.322 6.869 19.289 71.885 7 66 1.487 716.067 49.329 6.935 20.776 168.624 54.204 2.014 18.156 886.893 130.427 33.622 1.104.333 1.373.235 178.841 27.511 196.699 11.369 150.000 881.031 469 73.914 11.838 150.000 954.945 14.975 257.973 148.742 2.304.017 157.268 1.933.554 882.606 74.500 957.106 261.290 2.366.678 1.989.588 Secretaria do Tesouro Nacional - STN Nº de Tipo de bônus Capitalization Bond Par Bond Discount Bond Vencim ento Am orti- parcelas final 21 1 1 10.04.2014 11.04.2024 11.04.2024 zação Encargos financeiros a.a. (juros + com issão) Valor do contrato 31.12.2013 31.12.2012 semestral 8,0% + 0,20% única 6,0% + 0,20% única Libor semestral+0,8125%+0,20% 12.225 17.315 12.082 Circulante Não circulante 1.595 37.385 25.835 4.180 22.548 32.612 64.815 59.340 2.154 62.661 3.311 56.029 Em presa: Copel Data da em issão: 20.05.1998 Garantias: Conta corrente bancária centralizadora da arrecadação das receitas. Nos bônus Discount Bond e Par Bond existem garantias depositadas nos valores de R$ 18.700 e R$ 26.671 (R$ 17.820 e R$ 25.426 em 31.12.2012), respectivamente (NE nº 6.1). Observação: Reestruturação da dívida da Controladora referente aos financiamentos sob amparo da Lei nº 4.131/62. F - 62 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 21.2 Banco do Brasil S.A. Data da Contrato Lei 8.727/93 (a) 21/02155-4 (b) 21/02248-8 (c) CCB 21/11062X (d) NC 330600129 (e) NC 330600132 (f) NC 330600151 (g) NC 330600156 (h) NC 330600157 (i) NC 330600609 (j) Nº de em issão parcelas 30.03.1994 10.09.2010 22.06.2011 26.08.2013 31.01.2007 28.02.2007 31.07.2007 28.08.2007 31.08.2007 19.08.2011 240 3 1 3 1 1 1 1 1 3 Vencim ento Encargos financeiros a.a. final (juros + com issão) 1º .03.2014 15.08.2015 1º .06.2015 27.07.2018 31.01.2014 28.02.2014 31.07.2014 28.08.2014 31.08.2014 21.07.2016 TJLP e IGP-M + 5,098% 98,5% da taxa média do CDI 99,5% da taxa média do CDI 106,0% da taxa média do CDI 106,5% da taxa média do CDI 106,2% da taxa média do CDI 106,5% da taxa média do CDI 106,5% da taxa média do CDI 106,5% da taxa média do CDI 109,41% da taxa média do CDI Valor do contrato 31.12.2013 31.12.2012 28.178 350.000 150.000 151.000 29.000 231.000 18.000 14.348 37.252 600.000 Circulante Não circulante 66 311.286 184.735 152.135 30.156 238.591 18.718 14.821 38.439 614.013 298 430.932 170.142 29.911 236.729 18.565 14.705 38.143 602.434 1.602.960 1.541.859 716.067 886.893 168.624 1.373.235 Em presas: Copel Distribuição: (a) (b) (c) (d) Copel: (e) (f) (g) (h) (i) (j) Prestações anuais: Juntamente com os juros proporcionais às parcelas; a primeira no valor de R$ 116.666, vencida em 25.08.2013 e as demais no valor de R$ 116.667, vencíveis em 11.07.2014 e 15.08.2015: (b) Juntamente com os juros proporcionais às parcelas, no valor de R$ 50.333, vencíveis em 27.07.2016, 27.07.2017 e 27.07.2018: (d) A primeira no valor de R$ 200.000, vencível em 21.07.2014, e as demais em 21.07.2015 e 21.07.2016: (j) Destinação: Renegociação de dívida com a União: (a) Capital de giro: (b) (c) (d) Exclusivo para quitação de empréstimos : (e) (f) (g) (h) (i) (j) Garantias: Receita própria: (a) Penhor de duplicatas mercantis de até 360 dias: (b) (c) Cessão de créditos: (d) F - 63 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 21.3 Eletrobrás - Centrais Elétricas Brasileiras S.A. Contrato 1293/94 (a) 980/95 (b) 981/95 (c) 982/95 (d) 983/95 (e) 984/95 (f) 985/95 (g) 002/04 (h) 142/06 (i) 206/07 (j) 273/09 (k) 2540/06 (l) Data da Nº de em issão parcelas Vencim ento Encargos financeiros a.a. Valor do final (juros + com issão) contrato 31.12.2013 31.12.2012 23.09.1994 22.12.1994 22.12.1994 22.12.1994 22.12.1994 22.12.1994 22.12.1994 07.06.2004 11.05.2006 03.03.2008 18.02.2010 12.05.2009 180 80 80 80 80 80 80 120 120 120 120 60 30.06.2016 15.11.2018 15.08.2019 15.02.2020 15.11.2020 15.11.2020 15.08.2021 30.07.2016 30.09.2018 30.08.2020 30.12.2022 30.10.2016 5,5% à 6,5% + 2,0% 8,0% 8,0% 8,0% 8,0% 8,0% 8,0% 8,0% 5,0% + 1,0% 5,0% + 1,0% 5,0% + 1,0% 5,0% + 1,5% 307.713 11 1.169 1.283 11 14 61 30.240 74.340 109.642 63.944 2.844 83.362 12 376 142 179 77 47 2.846 17.286 59.357 14.798 1.274 119.038 16 441 166 205 87 53 4.059 21.333 69.351 16.525 1.771 179.756 233.045 49.329 130.427 54.204 178.841 Circulante Não circulante Em presas: Copel Geração e Transmissão: (a) Copel Distribuição: (b) (c) (d) (e) (f ) (g) (h) (i) (j) (k) (l) Destinação: Cobertura financeira de até 29,14% do total do projeto de Implantação da UHE Governador José Richa e do sistema de transmissão: (a) Programa Nacional de Irrigação - Proni: (b) (c) (d) (e) (f) (g) Programa de Eletrif icação Rural - Luz para Todos: (h) (i) (j) (k) Programa Nacional de Iluminação Pública Ef iciente - Reluz: cobertura de 75% do custo total do município de Ponta Grossa/PR: (l) Garantias: Representada pela receita própria, suportada por procuração outorgada por instrumento público, e na emissão de notas promissórias em igual número das parcelas a vencer. Observação: Final da carência em 30.12.2012 (k) F - 64 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 21.4 Financiadora de Estudos e Projetos - Finep Data da Contrato 2070791-00 (a) 2070790-00 (b) 21120105-00 (c) 21120105-00 (c) Nº de em issão parcelas 28.11.2007 28.11.2007 17.05.2012 17.05.2012 49 49 81 81 Vencim ento Encargos financeiros a.a. Valor do final (juros + com issão) 15.12.2014 15.12.2014 15.10.2020 15.10.2020 0,37% acima da TJLP 0,13% acima da TJLP 4% 3,5% + TR contrato 31.12.2013 31.12.2012 5.078 3.535 35.095 17.103 Circulante Não circulante 1.147 547 21.223 17.640 2.295 1.618 15.526 10.086 40.557 29.525 6.935 33.622 2.014 27.511 Em presas: Copel Geração e Transmissão: (a) (b) Copel Telecomunicações: (c) Destinação: Projeto de Pesquisa e Desenvolvimento GER 2007: (a) Projeto de Pesquisa e Desenvolvimento TRA 2007: (b) Projeto BEL - serviço de internet banda ultra larga (Ultra Wide Band - UWB): (c) Garantias: Bloqueio de recebimentos na conta corrente da arrecadação: (a) (b) (c) Observações: Foram devolvidos R$ 414 por não ter sido executada parte do projeto: (b) Em substituição ao contrato 2100567-00, de 29.11.2010. Crédito de R$ 52.198 a ser disponibilizado em 6 parcelas. Em contrapartida a financiada se compromete a participar dos custos de elaboração com o valor mínimo de R$ 8.324. Foram liberadas 3 parcelas no valor de R$ 38.471, deste, R$ 12.664 em 2013. A 1ª amortização ocorrerá em 15.02.2014: (c) F - 65 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 21.5 BNDES Data da Contrato Vencim ento Nº de em issão parcelas 820989.1 (a) 1120952.1-A (b) 1120952.1-B (c) 1220768.1 (d) 13211061 (e) 13210331 (f) 17.03.2009 16.12.2011 16.12.2011 28.09.2012 04.12.2013 03.12.2013 179 168 168 192 192 168 inicial final Encargos financeiros a.a. Valor do (juros + com issão) contrato 15.02.2012 15.01.2028 1,63% acima da TJLP 169.500 15.05.2012 15.04.2026 1,82% acima da TJLP 42.433 15.05.2012 15.04.2026 1,42% acima da TJLP 2.290 15.08.2013 15.07.2029 1,36% acima da TJLP 73.122 15.11.2015 15.10.2031 1,49% acima da TJLP 1.041.155 15.09.2014 15.08.2028 1,49% e 1,89% acima da TJLP 17.644 Circulante Não circulante 31.12.2013 31.12.2012 160.572 37.484 2.022 67.259 840.106 17.666 172.137 39.568 3.150 - 1.125.109 214.855 20.776 1.104.333 18.156 196.699 Em presa: Copel Geração e Transmissão Encargos financeiros: Pagos mensalmente a partir da primeira amortização do principal. Destinação: Implementação da UHE Mauá e sistema de transmissão associado: (a) Implantação de linha de transmissão entre as subestações Foz do Iguaçu e Cascavel Oeste: (b) Aquisição de máquinas e equipamentos nacionais para a implantação da linha de transmissão descrita acima: (c) Implantação da PCH Cavernoso II: (d) Implantação da UHE Colíder e sistema de transmissão associado: (e) Implantação da Subestação Cerquilho III em 230/138kV: (f) Garantias: Totalidade da receita proveniente da venda e/ou comercialização de energia dos CCEARs relativos ao projeto, através de Contrato de Cessão de Vinculação de Receitas, Administração de Contas e Outras Avenças: (a) e (d) Cessão fiduciária dos direitos decorrentes do Contrato de Concessão nº 027/2009-Aneel, do Contrato de Prestação de Serviços de Transmissão nº 09/2010-ONS e dos contratos de uso do Sistema de Transmissão, celebrados entre o ONS, as Concessionárias e as Usuárias do Sistema de Transmissão, inclusive a totalidade da receita proveniente da prestação dos serviços de transmissão: (b) e (c) Cessão fiduciária dos direitos decorrentes do Contrato de Concessão nº 01/2011MME-UHE Colíder e cessão f iduciária em decorrência do Contrato de Compra e Venda de Energia Elétrica (CCVEE) celebrado entre Copel e Sadia S.A.: (e) Cessão fiduciária dos direitos decorrentes do Contrato de Concessão de Serviço Público de Transmissão de Energia Elétrica nº 015/2010-ANEEL, celebrado entre Copel e União Federal: (f) 21.6 Banco do Brasil - repasse de recursos do BNDES Data da Contrato Nº de em issão parcelas 21/02000-0 16.04.2009 179 Vencim ento inicial final 15.02.2012 15.01.2028 Encargos financeiros a.a. Valor do (juros + com issão) 2,13% acima da TJLP contrato 31.12.2013 31.12.2012 169.500 Circulante Não circulante 160.580 172.243 160.580 172.243 11.838 148.742 14.975 157.268 Em presa: Copel Geração e Transmissão Encargos financeiros: Pagos trimestralmente no período de carência e mensalmente a partir da primeira amortização do principal. Destinação: Implementação da UHE Mauá e sistema de transmissão associado, em consórcio com a Eletrosul. Garantias: Totalidade da receita proveniente da venda e/ou comercialização de energia dos CCEARs relativos ao projeto, através de Contrato de Cessão de Vinculação de Receitas, Administração de Contas e Outras Avenças. F - 66 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 21.7 Notas Promissórias - Eólicas Em presa Nova Asa Branca I (a) Nova Asa Branca II (a) Nova Asa Branca III (a) Nova Eurus IV (a) Santa Maria (b) Santa Helena (c) Ventos de Santo Uriel (d) Data da Vencim ento Encargos financeiros a.a. Valor do em issão único (juros + com issão) contrato 31.12.2013 26.12.2013 26.12.2013 26.12.2013 26.12.2013 26.12.2013 26.12.2013 26.12.2013 24.06.2014 24.06.2014 24.06.2014 24.06.2014 24.06.2014 24.06.2014 24.06.2014 22.000 22.000 22.000 22.000 25.000 24.000 13.000 22.000 22.000 22.000 22.000 25.000 24.000 13.000 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% da taxa média do CDI + 0,90% da taxa média do CDI + 0,90% da taxa média do CDI + 0,90% da taxa média do CDI + 0,90% da taxa média do CDI + 0,90% da taxa média do CDI + 0,90% da taxa média do CDI + 0,90% 150.000 Características: Notas promissórias emitidas da seguinte maneira: 4 notas emitidas com valores unitários de R$ 5.500 (a); 5 notas emitidas com valores unitários de R$ 5.000 (b); 6 notas emitidas com valores unitários de R$ 4.000(c); e 13 notas emitidas com valores unitários de R$ 1.000 (d) Encargos financeiros: Juros pagos integralmente no vencimento. Destinação: Garantia de recursos para o programa de investimento com a construção das usinas eólicas. Garantia: Fidejussória Interveniente garantidora: Copel Agente fiduciário: C&D Distribuidora de Títulos e Valores Mobilíarios S.A. 21.8 Composição dos empréstimos e financiamentos por tipo de moeda e indexador Variação da m oeda estrangeira e indexadores acum ulada no período (%) 31.12.2013 % 31.12.2012 % Moeda estrangeira Dólar norte-americano 14,64 64.822 64.822 1,95 1,95 59.351 59.351 2,64 2,64 Moeda nacional TJLP IGP-M Ufir Finel CDI TR Sem indexador 5,00 5,51 0,00 1,07 41,59 0,19 - 1.308.607 65 96.394 83.361 1.752.895 17.640 3.258.962 39,37 2,90 2,51 52,74 0,53 98,05 387.111 284 114.006 119.040 1.541.561 13.998 15.527 2.191.527 17,20 0,01 5,06 5,29 68,49 0,62 0,69 97,36 3.323.784 100,00 2.250.878 100,00 Circulante Não circulante F - 67 957.106 2.366.678 261.290 1.989.588 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 21.9 Vencimentos das parcelas de longo prazo 31.12.2013 Moeda nacional Moeda estrangeira 2015 2016 2017 2018 2019 Após 2020 Total 62.661 632.865 369.456 154.749 153.839 100.379 892.729 632.865 369.456 154.749 153.839 100.379 955.390 62.661 2.304.017 2.366.678 21.10 Mutação de empréstimos e financiamentos Moeda estrangeira circulante não circulante Em 1º.01.2012 circulante Moeda nacional não circulante Total 2.004.030 2.174.472 4.490 53.955 111.997 Ingressos Encargos Variação monetária e cambial Transferências Amortização - principal Pagamento - encargos 2.738 163 2.633 (2.302) (4.405) 4.712 (2.633) - 133.106 174 202.166 (35.566) (153.904) 81.723 48.507 1.460 (202.166) - 81.723 184.351 6.509 (37.868) (158.309) Em 31.12.2012 Ingressos Encargos Variação monetária e cambial Transferências Amortização - principal Pagamento - encargos 3.317 2.732 258 1.347 (1.478) (4.015) 56.034 7.974 (1.347) - 257.973 150.000 143.636 241 758.215 (30.030) (325.090) 1.933.554 1.089.126 38.210 1.342 (758.215) - 2.250.878 1.239.126 184.578 9.815 (31.508) (329.105) 2.161 62.661 954.945 2.304.017 3.323.784 Em 31.12.2013 21.11 Cláusulas contratuais restritivas A Companhia e suas controladas contrataram empréstimos com cláusulas que requerem a manutenção de determinados índices econômico-financeiros dentro de parâmetros pré-estabelecidos, bem como outras condições a serem observadas, tais como: não alterar a participação acionária da Companhia no capital social das controladas que represente alteração de controle sem a prévia anuência; especificamente para a Copel Geração e Transmissão, não realizar distribuição de dividendos ou pagamentos de juros sobre capital próprio cujo valor, isoladamente ou em conjunto, supere o mínimo obrigatório, sem prévia e expressa autorização. O descumprimento das condições mencionadas poderá implicar vencimento antecipado das dívidas e/ou multas. Em 31.12.2013, todas as condições foram analisadas e indicaram pleno atendimento aos parâmetros previstos nos contratos. F - 68 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 22 Debêntures Data da Nº de Em issão em issão parcelas Vencim ento inicial Encargos financeiros a.a. Valor do final (juros) contrato 31.12.2013 31.12.2012 1ª (a) 30.10.2012 2 30.10.2016 30.10.2017 DI + Spread 0,99% a.a. 1.000.000 1.015.389 1.010.677 2ª (b) 26.09.2013 60 26.10.2013 26.09.2018 DI + Spread 1,00% a.a. 203.000 192.556 - 1.207.945 1.010.677 57.462 1.150.483 12.719 997.958 Circulante Não circulante Em presas: Copel Distribuição: (a) Elejor: (b) Características: Debêntures simples, série única, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, para distribuição pública com esforço restritos de colocação, nos valores mínimos de: R$ 1.000.000 (a) e R$ 203.000 (b) Foram emitidos títulos com valor unitário de R$ 10, nas quantidades de: 100.000 (a) e 20.300 (b) O valor unitário das debêntures não será atualizado monetariamente: (a) e (b) Encargos financeiros: Juros pagos semestralmente em abril e outubro: (a) Juros pagos mensalmente: (b) Destinação: Capital de giro e/ou realização de investimentos da emissora: (a) Liquidação total do contrato de mútuo com a Copel: (b) Garantias: Fidejussória: (a) e (b) Interveniente garantidora: Copel: (a) Copel, na proporção de 70% e Paineira Participações S.A., na proporção de 30%: (b) Agente fiduciário: C&D Distribuidora de Títulos e Valores Mobilíarios S.A.: (a) e (b) 22.1 Mutação das debêntures circulante - Em 1º.01.2012 Ingressos Encargos Pagamento - encargos Em 31.12.2012 Ingressos Encargos Transferências Amortização - principal Pagamento - encargos Em 31.12.2013 F - 69 não circulante - Total - 14.858 (2.139) 12.719 40.600 89.282 15.134 (10.152) (90.121) 1.000.000 (2.042) 997.958 162.400 5.259 (15.134) - 1.000.000 12.816 (2.139) 1.010.677 203.000 94.541 (10.152) (90.121) 57.462 1.150.483 1.207.945 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 22.2 Cláusulas contratuais restritivas A Copel Distribuição e a Elejor emitiram debêntures com cláusulas que requerem a manutenção de determinados índices econômico-financeiros dentro de parâmetros pré-estabelecidos, com exigibilidade de cumprimento anual, bem como outras condições a serem observadas, tais como: não alterar a participação acionária da Companhia no capital social, que represente alteração de controle sem a prévia anuência dos debenturistas; não realizar, sem prévia e expressa autorização dos debenturistas, distribuição de dividendos ou pagamentos de juros sobre capital próprio, caso estejam em mora relativamente ao cumprimento de quaisquer de suas obrigações pecuniárias ou não atendam aos índices financeiros estabelecidos. O descumprimento destas condições poderá implicar vencimento antecipado das debêntures. Em 31.12.2013, todas as condições foram analisadas e indicaram pleno atendimento aos parâmetros previstos nos contratos. 23 Benefícios Pós-Emprego A Companhia e suas controladas patrocinam planos de complementação de aposentadoria e pensão (Planos Previdenciários I, II e III) e de assistência médica e odontológica (Plano Assistencial), para seus empregados ativos e pós-emprego e seus dependentes legais. Em função da unificação dos regulamentos dos Planos I e II ocorrida no último trimestre de 2013 o plano assumiu uma nova nomenclatura, passando a chamar-se Plano Unificado. 23.1 Plano de benefício previdenciário O plano previdenciário unificado é um plano de Benefício Definido - BD em que a renda é prédeterminada em função do nível salarial de cada indivíduo, e o plano previdenciário III é um plano de Contribuição Definida - CD. As parcelas de custos assumidas pelas patrocinadoras desses planos são registradas de acordo com avaliação atuarial preparada anualmente por atuários independentes, de acordo com as regras estabelecidas pela norma contábil internacional IAS 19 (R1) e IFRIC 14. As premissas econômicas e financeiras para efeitos da avaliação atuarial são discutidas com os atuários independentes e aprovadas pela Administração das patrocinadoras. 23.2 Plano de benefício assistencial A Companhia e suas controladas alocam recursos para a cobertura das despesas de saúde dos empregados e de seus dependentes, dentro de regras, limites e condições estabelecidos em regulamentos específicos. A cobertura inclui exames médicos periódicos e é estendida a todos os aposentados e pensionistas vitaliciamente. F - 70 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 23.3 Balanço patrimonial e resultado do exercício Os valores consolidados reconhecidos no passivo, na conta de Benefícios pós-emprego, estão resumidos a seguir: Consolidado 31.12.2013 Plano previdenciário Plano assistencial Circulante Não circulante Reapresentado 31.12.2012 5 967.227 967.232 989 700.060 701.049 29.983 937.249 25.819 675.230 A Companhia revisou a sua posição atuarial definida por ocasião do último exercício social em 31.12.2012, motivada principalmente pelos aumentos nas taxas de juros e na variação real dos custos. Consequentemente, as premissas financeiras foram revisadas em conjunto com seu atuário independente, considerando uma nova taxa de desconto na data base de 31.12.2013, com base nos leilões de títulos do Governo Federal mais recentes. Os ativos líquidos dos planos também foram revisados e reavaliados pelos seus valores justos. Os valores consolidados reconhecidos no demonstrativo de resultado estão resumidos a seguir: 31.12.2013 31.12.2012 51.857 988 76.815 46.435 101 46.345 751 94.456 41.269 57 45.187 455 71.620 33.542 41 176.196 182.878 150.845 Plano previdenciário (CD) Plano previdenciário (CD) - administradores Plano assistencial - pós-emprego Plano assistencial Plano assistencial - administradores 31.12.2011 Mutação de benefícios pós-emprego Em 1º.01.2012 - Reapresentado Apropriação do cálculo atuarial Contribuições previdenciárias e assistenciais Ajuste referente a perdas atuariais Transferências Amortizações Em 31.12.2012 - Reapresentado Apropriação do cálculo atuarial Contribuições previdenciárias e assistenciais Ajuste referente a perdas atuariais Transferências Amortizações Em 31.12.2013 F - 71 Passivo circulante Passivo não circulante 36.037 101.477 25.025 (136.720) 419.253 94.610 186.392 (25.025) - 455.290 94.610 101.477 186.392 (136.720) 25.819 675.230 701.049 Total 119.149 - 76.524 216.967 76.524 119.149 216.967 31.472 (146.457) (31.472) - (146.457) 29.983 937.249 967.232 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 23.4 Avaliação atuarial 23.4.1 Premissas atuariais As premissas atuariais utilizadas para determinação dos valores de obrigações e custos, para 2013 e 2012, estão demonstradas a seguir: 2013 Real Econôm icas Inflação a.a. Taxa de desconto/retorno esperados a.a. Planos de benefícios previdenciários Planos de benefícios assistenciais Crescimento salarial a.a. - 2012 Nom inal Real 5,93% 6,08% 6,20% 2,00% Dem ográficas Tábua de mortalidade Tábua de mortalidade de inválidos Tábua de entrada em invalidez - 12,37% 12,50% 8,05% 3,30% 3,84% 2,00% AT - 2000 AT - 83 Light M Nom inal 5,35% 8,83% 9,40% 7,46% AT - 2000 AT - 83 Light M 23.4.2 Número de participantes e beneficiários Plano previdenciário Plano assistencial 31.12.2013 31.12.2012 31.12.2013 Número de participantes ativos 9.325 9.637 8.824 9.297 Número de participantes inativos 7.211 6.734 6.233 5.417 - - 24.307 23.949 16.536 16.371 39.364 38.663 Plano BD Plano CD Em 31.12.2013 Participantes aposentados Participantes pensionistas 17,72 18,48 26,67 30,12 Em 31.12.2012 Participantes aposentados Participantes pensionistas 18,00 21,30 25,30 33,80 Número de dependentes Total 31.12.2012 23.4.3 Expectativa de vida a partir da idade média – Tábua AT-2000 (em anos) A idade média dos participantes inativos dos planos de aposentadoria e assistência médica da Companhia é de 64,0 anos. 23.4.4 Avaliação atuarial Com base na revisão das premissas, os valores do plano previdenciário para 31.12.2013 totalizaram um superávit do plano de R$ 362.035, enquanto que, em 31.12.2012, a posição era de R$ 578.288, F - 72 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma resumidas abaixo: Plano Previdenciário Plano Assistencial 31.12.2013 31.12.2012 3.941.108 (4.303.143) 1.092.697 (125.470) 5.033.805 (4.428.613) 5.412.342 (5.290.570) Obrigações total ou parcialmente cobertas Valor justo dos ativos do plano Estado de cobertura do plano Ativo não reconhecido (362.035) 967.227 605.192 121.772 362.035 - 967.227 362.035 967.227 578.288 700.060 A Companhia procedeu um ajuste no seu passivo assistencial através de relatório atuarial, data base 30.09.2013, quando efetuou o registro em outros resultados abrangentes do valor de R$ 155.314 correspondente a perda atuarial apurada até àquela data. Em 31.12.2013 registrou na mesma conta o valor de R$ 61.653, correspondente a perda atuarial apurada pelo relatório atuarial, naquela data base. 23.4.5 Movimentação do passivo atuarial Valor presente da obrigação atuarial líquida em 1º.01.2011 Custo de serviço Custo dos juros Benefícios pagos (Ganhos) / perdas atuariais Plano previdenciário Plano assistencial 3.454.626 548.924 22.616 6.507 383.499 62.314 (243.185) (100.235) 190.294 46.313 Valor presente da obrigação atuarial líquida em 31.12.2011 Custo de serviço Custo dos juros Benefícios pagos Benefícios concedidos (Ganhos) / perdas atuariais 3.807.850 330 342.636 (264.676) 244 677.202 563.823 2.341 83.074 (13.278) 212.796 Valor presente da obrigação atuarial líquida em 31.12.2012 Custo de serviço Custo dos juros Benefícios pagos Benefícios concedidos (Ganhos) / perdas atuariais 4.563.586 1.115 359.412 (249.939) (244) (732.822) 848.756 11.852 62.241 (46.373) 216.221 Valor presente da obrigação atuarial líquida em 31.12.2013 3.941.108 F - 73 1.092.697 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 23.4.6 Movimentação do ativo atuarial Plano previdenciário Plano assistencial 3.939.606 128.560 441.922 13.556 24.121 (243.185) (100.235) (178.321) 78.909 Valor justo do ativo do plano em 1º.01.2011 Retorno esperado dos ativos Contribuições e aportes Benefícios pagos Ganhos / (perdas) atuariais Valor justo do ativo do plano em 31.12.2011 Retorno esperado dos ativos Contribuições e aportes Benefícios pagos Benefícios concedidos Ganhos / (perdas) atuariais Valor justo do ativo do plano em 31.12.2012 Retorno esperado dos ativos Contribuições e aportes Benefícios pagos Benefícios concedidos Ganhos / (perdas) atuariais 3.984.143 421.581 27.027 (264.676) 244 973.555 5.141.874 438.761 2.077 (249.939) (244) (1.029.386) 120.790 13.867 (13.277) 27.316 148.696 (46.373) 23.147 Valor justo do ativo do plano em 31.12.2013 4.303.143 125.470 23.4.7 Custos estimados Os custos (receitas) estimados para 2014, para cada plano, estão demonstrados a seguir: Plano previdenciário Plano assistencial 2014 Custo do serviço corrente Custo estimado dos juros Rendimento esperado do ativo do plano Contribuições estimadas dos empregados 999 405.498 (524.992) (399) 8.055 110.900 (15.945) - 9.054 516.398 (540.937) (399) Custos (receitas) (118.894) 103.010 F - 74 (15.884) Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 23.4.8 Análise de sensibilidade As tabelas a seguir apresentam a análise de sensibilidade, que demonstra o efeito de um aumento ou uma redução de um ponto percentual nas taxas presumidas de variação dos custos assistenciais, sobre o agregado dos componentes de custo de serviço e custo de juros dos custos assistenciais líquidos periódicos pós-emprego e a obrigação de benefícios assistenciais acumulada pós-emprego. . Atual Sensibilidade da taxa de juros de longo prazo Impactos nas obrigações do programa previdenciário Impactos em milhares de reais - R$ Impactos nas obrigações do programa de saúde Impactos em milhares de reais - R$ Cenários projetados Aum ento 1% Redução 1% 6,08% -7,56% (245.977) -17,66% (158.967) 10,13% 329.550 12,28% 110.499 1,00% 4,68% 58.552 -12,63% (129.763) 1,00% -0,40% (15.589) -1,33% (14.497) 0,31% 12.323 0,48% 5.217 6,20% Sensibilidade da taxa de crescim ento de custos m édicos Impactos nas obrigações do programa de saúde Impacto no custo do serviço do exercício seguinte - em milhares de reais - R$ Sensibilidade ao custo do serviço Impactos nas obrigações do programa previdenciário Impactos em milhares de reais - R$ Impactos nas obrigações do programa de saúde Impactos em milhares de reais - R$ 1,00% 23.4.9 Benefícios a pagar Os benefícios estimados a serem pagos pela Companhia, nos próximos cinco anos, e o total de benefícios para os exercícios fiscais subsequentes, são apresentados abaixo: Plano previdenciário Outros benefícios Total 421.686 436.672 449.775 460.290 949.227 9.888.916 96.050 96.431 96.928 97.668 198.411 2.603.665 517.736 533.103 546.703 557.958 1.147.638 12.492.581 2014 2015 2016 2017 2018 2020 a 2050 F - 75 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 23.4.10 Alocação de ativos e estratégia de investimentos A alocação de ativos para os planos previdenciário e assistencial da Companhia no final de 2013 e a alocação-meta para 2014, por categoria de ativos, são as seguintes: Meta para 2014 Renda fixa Renda variável Empréstimos Imóveis Investimentos estruturados 2013 84,2% 8,8% 1,9% 2,0% 3,1% 85,8% 10,3% 1,5% 1,7% 0,7% 100,0% 100,0% Abaixo são apresentados os limites estipulados pela administração do Fundo: Plano Unificado (BD) m eta (%)(*) m ínim o (%) Renda fixa Renda variável Empréstimos Imóveis Investimentos estruturados 93,0% 1,0% 1,0% 2,5% 2,5% 87,0% 0,0% 0,0% 1,0% 0,0% m eta (%) 67,2% 23,8% 3,5% 1,0% 4,5% Plano III (CD) m ínim o (%) 56,0% 10,0% 2,0% 0,0% 0,0% (*) Meta baseada no total de investimentos de cada plano A Administração da Fundação Copel decidiu manter participação mais conservadora em renda variável, em relação ao limite legal permitido, que é de 70%. Em 31.12.2013 e 2012, os valores dos ativos do plano previdenciário incluíam os seguintes títulos mobiliários emitidos pela Copel: Plano previdenciário de benefícios definidos Ações 31.12.2013 31.12.2012 1.832 1.909 1.832 1.909 23.4.11 Informações adicionais A Copel também patrocina um plano de contribuição definida para todos os empregados. As contribuições nos exercícios encerrados em 31.12.2013 e 31.12.2012 foram de R$ 70.240 e R$ 59.742, respectivamente. F - 76 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 24 Encargos do Consumidor a Recolher 31.12.2013 31.12.2012 31.652 6.342 - 15.581 23.719 17.198 37.994 56.498 Reserva global de reversão - RGR Conta de desenvolvimento energético - CDE Conta de consumo de combustível - CCC 25 Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética 25.1 Saldos constituídos para aplicação em P&D e PEE . Aplicado e não concluído Saldo a recolher Saldo a aplicar Saldo em 31.12.2013 Saldo em 31.12.2012 29.179 29.179 3.771 1.887 5.658 142.749 142.749 3.771 1.887 171.928 177.586 3.424 1.712 142.384 147.520 Pesquisa e desenvolvim ento - P&D FNDCT (a) MME P&D Program a de eficiência energética - PEE 40.242 - 64.753 104.995 116.640 69.421 5.658 207.502 282.581 264.160 Circulante 127.860 159.599 Não circulante 154.721 104.561 (a) Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico 25.2 Mutação dos saldos de P&D e PEE Em 1º.01.2012 Constituições Contrato de desempenho Juros Selic Transferências Recolhimentos Conclusões Em 31.12.2012 Constituições Contrato de desempenho Juros Selic Transferências Recolhimentos Conclusões Em 31.12.2013 FNDCT MME circulante circulante 3.017 19.296 (18.889) 3.424 21.692 (21.345) 3.771 circulante P&D não circulante circulante PEE não circulante 1.510 34.910 86.027 117.478 9.648 (9.446) - 842 114 11.420 (6.963) 18.454 9.000 (11.420) - 37.977 (41.315) 1.712 40.323 102.061 114.140 2.500 264.160 3.386 (42.280) 25.109 619 4.907 (3.386) - 79.342 619 15.225 (32.017) (44.748) 75.246 29.749 282.581 10.847 (10.672) 1.887 869 111 8.121 (2.468) 46.956 F - 77 20.825 10.207 (8.121) 124.972 8.622 26.079 145 5.631 (37.977) - 251.564 74.319 145 14.745 (28.335) (48.278) Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 26 Contas a pagar vinculadas à concessão - uso do bem público Referem-se aos encargos de outorga de concessão pelo direito de UBP Outorga Assinatura Final circulante não circulante 31.12.2013 31.12.2012 31.12.2013 31.12.2012 UHE Mauá (a) UHE Colider (b) PCH Cavernoso (c) PCH Apucaraninha (d) PCH Chopim I (e) 29.06.2007 03.07.2007 29.12.2010 17.01.2011 11.07.2013 11.07.2013 11.07.2013 11.07.2013 11.07.2013 11.07.2013 07.2042 01.2046 07.2018 07.2018 07.2015 913 118 35 247 55 884 - 12.612 17.091 101 702 26 12.083 15.101 - PCH Chaminé (f) 11.07.2013 11.07.2013 07.2018 427 - 1.214 - Complexo Energético FundãoSanta Clara (g) 23.10.2001 25.10.2001 10.2036 49.686 47.593 388.547 371.896 51.481 48.477 420.293 399.080 Em presas: Copel Geração e Transmissão: (a) (b) (c) (d) (e) (f) Elejor: (g) Taxa de desconto no cálculo do valor presente: Taxa desconto real e líquida, compatível com a taxa estimada de longo prazo, não tendo vinculação com a expectativa de retorno do projeto: 5,65% a.a. (a) 7,74% a.a. (b) (c) (d) (e) (f) 11,00% a.a. (g) Pagam ento à União: Parcelas mensais equivalentes a 1/12 do pagamento anual proposto de R$ 643 (51% de R$ 1.262), conforme clausula 6ª do Contrato de Concessão nº 001/07: (a) Parcelas mensais equivalentes a 1/12 do pagamento anual proposto de R$ 1.256, a partir da entrada em operação comercial da UHE, conforme cláusula 6ª do Contrato de Concessão nº 001/11: (b) Parcelas mensais equivalentes a 1/12 do pagamento anual proposto, conforme cláusula 5ª do Contrato de Concessão nº 007/2013, pelo prazo de 5 anos, nos valores de: R$ 34: (c); R$ 240: (d); R$ 53 (e); e R$ 414 (f) Parcelas mensais equivalentes a 1/12 do pagamento anual proposto de R$ 19.000, do 6º ao 35º ano de concessão ou enquanto estiver na exploração dos aproveitamentos hidrelétricos, conforme Termo de Ratificação do Lance e cláusula 6ª do Contrato de Concessão nº 125/01: (g) Correção anual das parcelas: Variação IPCA: (a) (b) (c) (d) (e) (f) Variação IGP-M: (g) 26.1 Valor nominal e valor presente – uso do bem público 2013 2014 2015 2016 Após 2016 F - 78 Valor nom inal Valor presente 52.392 53.770 53.738 53.738 1.022.841 51.481 45.954 41.467 37.446 295.426 1.236.479 471.774 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 26.2 Mutação de contas a pagar vinculadas à concessão - uso do bem público Em 1º.01.2012 Outorga Aneel - uso do bem público Transferências Pagamentos Variação monetária Passivo circulante Passivo não circulante 44.656 44.680 (44.411) 3.552 370.442 1.886 (44.680) 71.432 415.098 1.886 (44.411) 74.984 48.477 399.080 447.557 749 49.128 (48.966) 2.093 4.338 (49.128) 66.003 5.087 (48.966) 68.096 51.481 420.293 471.774 Em 31.12.2012 Outorga Aneel - uso do bem público Transferências Pagamentos Variação monetária Em 31.12.2013 Total 27 Outras Contas a Pagar Reapresentado Compensação financeira pela utilização de recursos hídricos Taxa de iluminação pública arrecadada Devolução ao consumidor Consumidores Cauções em garantia Parcerias em consórcios Outras obrigações Circulante Não circulante 31.12.2013 31.12.2012 22.952 21.489 19.428 18.745 14.286 3.003 37.341 11.786 17.852 7.650 15.661 12.109 2.063 22.682 137.244 89.803 137.011 233 89.803 - 28 Contingências e Provisões para Litígios 28.1 Ações consideradas como de perda provável A Companhia e suas controladas respondem por diversos processos judiciais perante diferentes tribunais e instâncias. A Administração mantém provisão para litígios sobre as causas cujas perdas são consideradas prováveis, fundamentada na opinião de seus assessores legais. F - 79 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Mutações das provisões para litígios Saldo em 1º.01.2013 Fiscais (28.1.1) Cofins (a) Outras Trabalhistas (28.1.2) Benefícios a em pregados (28.1.3) Cíveis (28.1.4) Fornecedores (a) Cíveis e direito administrativo (b) Servidões de passagem Desapropriações e patrimoniais (c) Consumidores Am bientais (28.1.5) Regulatórias (28.1.6) Adições 243.131 51.445 294.576 14.096 14.096 154.990 78.670 Custo de Saldo em Reversões construção Quitações 31.12.2013 (21.433) (21.433) - 53.964 (1.577) - (11.323) 196.054 88.359 (45.563) - (26.657) 94.809 68.630 176.811 5.964 317.472 7.477 576.354 49.210 5.771 35.063 3.024 93.068 (3.855) (21.621) (953) (868) (27.297) 943 943 (6.562) (143) (17) (6.722) 64.775 197.838 10.639 353.461 9.633 636.346 193 35 (17) - 50.925 5.328 (4.785) - 1.155.708 254.850 (100.672) 943 - 243.131 44.108 287.239 - 211 - 51.468 (44.702) 1.266.127 Saldo em Adições no Saldo em 1º.01.2012 Custo de im obilizado 31.12.2012 Reapresentado Adições Reversões construção em curso Quitações Reapresentado Fiscais (28.1.1) Cofins (a) Outras Trabalhistas (28.1.2) Benefícios a em pregados (28.1.3) Cíveis (28.1.4) Fornecedores (a) Cíveis e direito administrativo (b) Servidões de passagem Desapropriações e patrimoniais (c) Consumidores Am bientais (28.1.5) Regulatórias (28.1.6) 234.563 47.371 281.934 8.568 20.551 29.119 (9.180) (9.180) - - (7.297) (7.297) 243.131 51.445 294.576 128.505 47.859 (1.893) - - (19.481) 154.990 58.089 33.945 (149) - - (13.215) 78.670 88.003 112.059 4.839 273.647 5.493 484.041 2.179 92.975 1.315 38.999 4.490 139.958 (21.552) (19.132) (176) (93) (2.506) (43.459) 1.064 1.064 3.855 3.855 (9.091) (14) (9.105) 68.630 176.811 5.964 317.472 7.477 576.354 104 89 - - 48.147 2.976 (160) - - - (38) 50.925 1.000.820 253.946 (54.841) 1.064 3.855 (49.136) 1.155.708 28.1.1 Fiscais a) Contribuição para o financiamento da seguridade social - Cofins Processo nº 10980.004398/2010-09 - Receita Federal do Brasil de Curitiba. F - 80 - 193 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Processo pelo qual a Receita Federal pretende cobrar a Cofins do período de agosto de 1995 a dezembro de 1996, como decorrência do trânsito em julgado da sentença que julgou procedente a Ação Rescisória nº 2000.04.01.100266-9, ajuizada pela União Federal, desconstituindo a sentença proferida no Mandado de Segurança nº 95.0011037-7, que havia reconhecido a imunidade da Companhia quanto ao recolhimento da Cofins. Face entendimento da Receita Federal, somado à ausência de precedentes jurisprudenciais, a complexidade e peculiaridade tanto dos fatos quanto da questão jurídica envolvidas considera-se como perda provável o valor do principal, de R$ 48.814 e os juros e a multa, são objeto de outro processo (11453.720001/20011-23) e totalizam em 31.12.2013 o montante de R$ 122.542, classificados como de risco de perda possível, visto que se tratam de linhas de defesa independentes entre o principal e os encargos. Processo nº 10980.720458/2011-15 - Receita Federal do Brasil de Curitiba. Processo, pelo qual a Receita Federal pretende cobrar a Cofins do período de outubro de 1998 a junho de 2001, como decorrência do trânsito em julgado da sentença que julgou procedente a Ação Rescisória nº 2000.04.01.100266-9, ajuizada pela União Federal, desconstituindo a sentença proferida no Mandado de Segurança nº 95.0011037-7, que havia reconhecido a imunidade da Companhia quanto ao recolhimento da Cofins. Entende a Receita Federal que o julgamento da Ação Rescisória teria suspendido o prazo decadencial para constituir o referido crédito tributário. A ausência de precedentes jurisprudenciais, a complexidade e peculiaridade tanto dos fatos quanto da questão jurídica envolvidas considera-se como perda provável o valor do principal, de R$ 194.317 e os juros e a multa concernentes ao referido débito tributário, totalizam em 31.12.2013 o montante de R$ 616.284 como de risco de perda possível, visto que se tratam de linhas de defesa independentes entre o principal e os encargos. 28.1.2 Trabalhistas Ações movidas por ex-empregados contra a Companhia, envolvendo cobrança de horas-extras, periculosidade, adicional de transferência, equiparação/reenquadramento salarial e outras e, também, ações movidas por ex-empregados de seus empreiteiros e empresas terceirizadas (responsabilidade subsidiária), envolvendo cobrança de parcelas indenizatórias e outras. 28.1.3 Benefícios a empregados Ações de aposentados (ex-empregados da Copel) que apresentaram reclamação trabalhista contra a Fundação Copel, que causarão, consequentemente, reflexos para a Companhia, na medida em que forem necessários aportes complementares. F - 81 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 28.1.4 Cíveis a) Fornecedores Rio Pedrinho Energética S.A. e Consórcio Salto Natal Energética S.A. Trata-se de contrato de compra e venda de energia firmado com as empresas Rio Pedrinho Energética S.A. e Consórcio Salto Natal Energética S.A., sobre o qual a COPEL Distribuição promoveu ação judicial para discutir a validade de cláusulas e condições ilegais, enquanto que as vendedoras, após rescindirem o pacto, provocaram a Câmara de Arbitragem da Fundação Getúlio Vargas, que condenou a Copel Distribuição a pagar a multa contratual, ao entendimento de que esta dera causa à rescisão. A Copel Distribuição pleiteia judicialmente a anulação dessa decisão no âmbito do Superior Tribunal de Justiça em recurso especial. Na fase de cumprimento/execução de sentença, os fornecedores apresentaram cartas de fiança bancária como garantia e, após, levantaram valores penhorados (R$ 35.913 em 17.06.2010, R$ 22.823 em 1º.10.2009 e R$ 11.833 em 03.02.2010), porém a ação permanece classificada como perda provável, em razão de execução de saldo remanescente, no final de 2011, no valor de R$ 27.438, com consequente bloqueio em conta, pretensão impugnada pela Copel Distribuição, pendente de julgamento, pelo que foi mantida a provisão financeira para este litígio, no valor original das dívidas que, corrigidas até 31.12.2013, apontam para a importância de R$ 89.025. Deste valor, R$ 24.250 estão contabilizados na conta Fornecedores. Pelo Juízo da 3ª Vara da Fazenda Pública foi determinado o pagamento de R$ 22.162 como saldo remanescente, com a consequente liberação a favor das exequentes os valores de R$ 12.790 e R$ 9.372, em 12.04.2012, mediante caução de fiança bancária. Esta decisão ainda está sub judice, vez que é objeto de recurso pela Copel e pelo Consórcio Salto Natal. b) Cíveis e direito administrativo Tradener Ltda. Copel e Tradener Ltda. possuem diversas ações sobre o contrato de comercialização de energia celebrado entre ambas, no qual a Tradener se comprometeu a “comercializar” nas melhores condições todo o excedente de compra e todo o excedente de energia assegurada, com os efetivos preços, quantidades e condições a serem estipulados em contratos de compra e venda de energia elétrica, a saber: Ação Popular nº 37879/0000, da 01ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba; Ação Popular nº 720/2001, da 01ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba; Ação Civil Pública nº 421/2003, da 02ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba; Ação Declaratória nº 1583/2005, da 01ª Vara da Fazenda de Curitiba; e Ação Declaratória e Condenatória nº 0000659-69.2006.8.16.0004, da 02ª Vara da Fazenda de Curitiba. F - 82 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Nas ações acima não se debate sobre valores, mas sobre a validade ou não do contrato de comercialização firmado entre a Tradener e a Copel e dos contratos de venda de energia em que a Tradener figurou como intermediadora. A possibilidade de anulação dos contratos é remota, tendo em vista decisões já proferidas em alguns dos processos acima. Em face de uma liminar proferida nos autos nº 421/2003 da Ação Civil Pública, a execução do contrato estava suspensa, no entanto, houve a revogação da liminar. Assim, a Tradener ajuizou as seguintes ações de cobrança, visando o recebimento de suas comissões: - autos nº 0005990-22.2012.8.16.0004 – 1ª Vara da Fazenda de Curitiba – ação proposta para cobrar comissões devidas pela intermediação nos contratos de venda de energia celebrados pela Copel com a empresa Centrais Elétricas de Santa Catarina - Celesc. Nesta ação, após a conferência financeira e comercial dos valores, o valor principal de R$ 43.133 foi classificado como provável e o valor de R$ 19.918, que se refere à correção monetária, foi classificado como possível, tendo em vista que a execução do contrato estava suspensa por liminar e, portanto, não incidiria a referida correção. - autos nº 05550-26.2012.8.16.0004 – 4ª Vara da Fazenda de Curitiba – ação proposta para cobrar comissões devidas pela intermediação nos contratos de venda de energia celebrados pela Copel com as empresas Carbocloro S.A. Indústrias Químicas, Companhia Luz e Força Santa Cruz, Elektro Eletricidade e Serviços S.A., Opp Polietilenos S.A. e Enron Comercializadora de Energia Ltda. Nesta ação, após a conferência financeira e comercial dos valores, o valor principal de R$ 21.687 foi classificado como provável e o valor de R$ 16.507, que se refere à correção monetária, foi classificado como possível, tendo em vista que a execução do contrato estava suspensa por liminar e, portanto, não incidiria a referida correção. c) Desapropriações e patrimoniais Ivaí Engenharia de Obras S.A. Em ação declaratória, foi reconhecido o direito da empresa Ivaí de reclamar créditos que teria junto à Copel Geração e Transmissão em consequência da execução do contrato D-01, cujo objeto era execução de obras de derivação do rio Jordão, a título de desequilíbrio econômico-financeiro da contratação. Com base nesta decisão, a Ivaí propôs ação de cobrança, cuja decisão, contestada pela Copel, determinou o pagamento do valor histórico de R$ 180.917, datado de 31.10.2005, a ser corrigido pela média do INPC e do IGP-DI, e juros moratórios de 1% ao mês desde aludida data, além de honorários advocatícios de 3,2% da condenação. F - 83 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Em lide rescisória, a tese recursal da Copel, atualmente sob análise do STJ, aborda a ausência de desequilíbrio econômico-financeiro do contrato, bem como a nulidade do cálculo realizado pelo perito judicial que utilizou parâmetros equivocados para obter o valor da condenação, pois aplicou juros em duplicidade (selic mais juros). Embora o Tribunal de Justiça tenha afastado a duplicidade na incidência de juros a partir da elaboração do laudo pericial, não analisou as razões recursais que demonstraram que o cálculo contido no laudo pericial já estava viciado. No mês de junho de 2013, o julgamento do Recurso Especial nº 1.096.906 foi concluído, com votos desfavoráveis do Ministro Relator Castro Meira, acompanhado pelos Ministros Humberto Martins e Mauro Campbell Marques, sendo que o Ministro Herman Benjamin, vencido, posicionou-se em favor do provimento do recurso da Copel. O acórdão foi publicado em 27.09.2013. A Copel opôs embargos de declaração, salientando que o voto-vencido, da lavra do Ministro Herman Benjamin, deve prevalecer, além de apontar que a questão da cumulação da taxa selic não foi enfrentada e debatida pela Turma, os quais foram rejeitados, sob a relatoria do Ministro Og Fernandes. Diante da persistência dos vícios, a Copel opôs novo recurso de embargos de declaração, ainda pendente de julgamento. Até a conclusão do julgamento do recurso especial, e diante do voto desfavorável e da análise dos precedentes das decisões anteriormente proferidas pelos demais Ministros que participaram do julgamento, a Administração da Companhia havia procedido a uma minuciosa revisão do processo ao final de 2011 e decidiu por remensurar o montante a ser provisionado, de R$ 125.000, que representava o valor original do débito em discussão, atualizado com juros legais e correção monetária em índices admitidos pela Companhia, para R$ 312.816, uma vez ponderada a forma de atualização da dívida que ainda está sendo discutida, afastando apenas a incidência da selic e mantendo os juros nos cálculos periciais e a partir daí, com atualização até os dias atuais com base nos parâmetros fixados no acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná - TJPR (juros mais correção monetária). Assim, o montante ora provisionado reflete a expectativa da Companhia em eventual desfecho desfavorável da ação. Ressalta-se também que a cumulação de juros, no caso, selic mais juros de mora, é situação rechaçada pelo Poder Judiciário, inclusive pelo próprio STJ em diversos precedentes, razão pela qual considera-se como risco possível, para o caso em comento, a diferença entre o valor considerado como provável e o eventual valor total da condenação, na data base de 31.12.2013, ou seja, R$ 259.534. Neste caso, a Companhia reputa que a chance de êxito é superior a 50%, haja vista a jurisprudência do STJ a respeito da matéria, e o fato de que o TJPR e o STJ não enfrentaram a questão nem rejeitaram expressamente o pedido da Copel de não-cumulação, o que garante a perspectiva de que, quando analisada a fundo, predominará o entendimento pacificado daquela Corte Superior. F - 84 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Com a publicação do acórdão do recurso especial, confirmou-se que a tese recursal acerca da cumulação indevida não foi enfrentada a contento pelo Colegiado, na medida em que apenas se fez referência à ilegalidade da cumulação a partir da elaboração do laudo pericial, de modo que a Companhia vislumbra, quando julgados os embargos de declaração, seja a questão direta e profundamente apreciada e corrigida, com a exclusão da cumulação no laudo pericial. Proposta execução provisória pela Ivaí, a Copel promoveu Medida Cautelar perante o STJ e obteve liminar, do Ministro Castro Meira, para atribuir efeito suspensivo à pretensão executiva. Após o julgamento do Recurso Especial da ação de cobrança, a Ivaí requereu a revogação da medida, o que foi questionado pela Copel, para que se mantivesse a suspensão até julgamento final dos recursos subsequentes. O STJ decidiu pela perda do objeto, motivo pelo qual a Copel opôs agravo regimental, o qual foi improvido, estando pendente de julgamento o recurso de embargos de declaração da Copel. A Ivaí retomou o andamento da execução provisória, a Copel regularmente apresentou impugnação e conforme decisão publicada em 28.02.2014, o MM. Juiz julgou improcedente a impugnação e determinou o prazo de 30 dias para deposito do valor integral da execução de R$ 538.209, ou seja, até o dia 28.03.2014. Há que se considerar, ainda, o julgamento desfavorável no Agravo Regimental no Recurso Especial na Ação Rescisória, de relatoria do Ministro Arnaldo Esteves Lima, em que busca a Copel a desconstituição do débito por ausência do direito de reclamar diferenças em face da celebração de termos de transação e quitação integral, acórdão contra o qual a Companhia já opôs dois embargos de declaração, que foram parcialmente acolhidos, e interpôs recurso extraordinário ao Supremo Tribunal Federal, cujo seguimento foi negado, razão pela qual interpôs o recurso de Agravo Regimental, ainda pendente de julgamento. 28.1.5 Ambientais O contencioso ambiental judicial da Copel e de suas subsidiárias refere-se, basicamente, a ações civis públicas e ações populares, que têm como finalidade obstaculizar o andamento de licenciamento ambiental de novos projetos ou a recuperação de áreas de preservação permanente no entorno dos reservatórios das usinas hidrelétricas utilizadas indevidamente por particulares. Em caso de eventual condenação, estima-se o custo da elaboração de novos estudos ambientais e o custo de recuperação das áreas de propriedade da Copel. F - 85 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 28.1.6 Regulatórias A Companhia está discutindo nas esferas administrativa e judicial notificações do Órgão Regulador sobre eventuais descumprimentos de normas regulatórias, dentre eles o valor de R$ 40.425, referente às ações judiciais envolvendo a Companhia Estadual de Energia Elétrica - CEEE e Dona Francisca Energética S.A., contra o Despacho Aneel nº 288/02. O provável êxito nas ações citadas resultará em modificações na contabilização da CCEE, o que torna necessária a constituição de provisão destes valores, visto que a Copel será acionada a quitar os montantes de sua responsabilidade. 28.2 Ações consideradas como de perda possível 31.12.2013 31.12.2012 1.384.115 342.887 97.979 1.006.786 56.193 1.227.536 257.382 41.390 810.764 19.200 2.887.960 2.356.272 Fiscais (28.2.1) Trabalhistas Benefícios a empregados Cíveis (28.2.2) Regulatórias Detalhamento das principais ações 28.2.1 Fiscais • Processo administrativo nº 11453.720001/2011-23, decorrente ação rescisória nº 2000.04.01.100266.9 do Cofins, refere-se a juros e multa da Cofins do período de 95/96, sendo que, em virtude dos fortes argumentos para a defesa destes encargos, sua classificação está como possível. O principal deste débito, porém, está classificado como provável e é objeto de discussão na execução fiscal nº 5015930-53.2010.404.7000 ajuizada pela União, em trâmite na 2ª Vara Federal, embargada pela Copel (autos de Embargos à Execução nº 502293359.2012.404.7000). Processo administrativo nº 10980720458/2011-15, também advindo da ação rescisória nº 2000.04.01.100266.9 do Cofins, no total de R$ 738.826, em 31.12.2013. Informações adicionais sobre esta ação estão descritas no item 28.1.1. • Exigências fiscais, conforme Notificação Fiscal de Lançamento de Débito - NFLD nº 35.273.8707, no valor aproximado de R$ 181.014 em 31.12.2013, de autoria do Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS, contra a Copel, referente à execução fiscal de contribuição previdenciária; e • Exigências fiscais, conforme NFLD nº 35.273.876-6, no valor de R$ 76.162 em 31.12.2013, de autoria do INSS, contra a Copel referente à execução fiscal, com o objetivo de obter contribuição previdenciária incidente sobre a cessão de mão-de-obra. F - 86 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 28.2.2 Cíveis • Na ação de indenização nº 166-53.2011.8.16.0122 proposta por Mineradora Tibagiana Ltda., em face do Consórcio Energético Cruzeiro do Sul, do qual a Copel Geração e Transmissão participa com o percentual de 51%, na qual a autora alega possuir decreto de Lavra do Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, e que, por isso, tornou-se legítima detentora da posse e domínio de área na região do entorno do Rio Tibagi. Requer indenização sobre supostos prejuízos nas atividades da mineradora pelas obras de construção da Usina Mauá. No decorrer da ação a Mineradora Tibagiana desistiu de parte do pedido inicial, o que levou a novo valor de indenização inicial no valor de R$ 260.197, atualizado em 31.12.2013. e classificado como possível. Atualmente o processo aguarda despacho saneador. • Ação de cobrança proposta pela empresa Ivaí Engenharia de Obras S.A., com base em anterior ação declaratória de desequilíbrio da equação econômico-financeira de contrato firmado com a Copel. A Administração da Companhia classificou como risco de perda possível para esta ação, o montante de R$ 259.534, em 31.12.2013. Informações adicionais estão descritas no item 28.1.4c. • Propositura de 5 ações individuais, em razão de 5 contratos de franquia de Agência/loja Copel, com pedido principal de prorrogar a vigência da contratação e pedido secundário de reconhecer a ocorrência de subconcessão, com a transferência dos serviços prestados e o repasse integral dos valores das tarifas, dentre outras verbas. Na ação proposta relativa à franquia da Agência Faxinal, o juízo da 4ª Vara Federal de Curitiba julgou procedente o pedido secundário. A Copel recorreu da sentença ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região - TRF4, cujo julgamento da apelação, em 25.07.2012, foi integralmente favorável à Companhia. O autor interpôs recurso especial e extraordinário, admitidos no TRF4. A Administração da Companhia classificou como risco de perda possível o montante de R$ 6.500, (correspondente a O&M e comercial atualizado). Este autor também promoveu Reclamação no STF, cujo seguimento foi negado pelo Ministro Marco Aurélio de Mello. Contra esta decisão, o reclamante interpôs agravo regimental, que foi improvido e, na sequência, opôs embargos declaratórios, pendentes de julgamento. Na ação proposta relativa à franquia da Agência de São José dos Pinhais, o juízo da 4ª Vara Federal de Curitiba julgou procedente o pedido secundário. A Copel opôs Embargos de Declaração, pendente de julgamento. A Administração da Companhia classificou como risco de perda possível o montante de R$ 21.175, (correspondente a O&M e comercial atualizado). F - 87 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 29 Patrimônio Líquido 29.1 Atribuível aos acionistas da empresa controladora 29.1.1 Capital social O capital social integralizado, em 31.12.2013 (e em 31.12.2012), monta a R$ 6.910.000. Sua composição por ações (sem valor nominal) e principais acionistas é a seguinte: Núm ero de ações em unidades Acionistas Estado do Paraná BNDESPAR Eletrobrás Custódias em bolsa: BM&FBOVESPA (a) NYSE (b) Latibex (c) Prefeituras Outros Ordinárias nº ações % Preferenciais "A" nº ações % - Preferenciais "B" nº ações % Total nº ações % 13.639 27.282.006 - 0,01 21,27 - 85.042.237 65.580.781 1.530.774 31,08 23,96 0,56 85.028.598 38.298.775 1.530.774 58,63 26,41 1,06 - 19.785.122 92.021 178.393 117.397 13,64 0,06 0,12 0,08 129.427 9.326 242.949 33,91 2,44 63,65 66.922.146 33.923.506 58.984 3.471 38.841 52,18 26,45 0,05 0,00 0,04 86.836.695 34.015.527 58.984 191.190 399.187 31,73 12,43 0,02 0,07 0,15 145.031.080 100,00 381.702 100,00 128.242.593 100,00 273.655.375 100,00 (a) Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (b) Bolsa de Valores de Nova Iorque (c) Mercado de Valores Latino Americano em Euros, vinculado à Bolsa de Valores de Madri O valor de mercado das ações da Companhia em 31.12.2013 está demonstrado a seguir: Núm ero de ações em unidades Valor de m ercado 145.031.080 381.702 128.242.593 3.234.148 11.451 3.923.793 273.655.375 7.169.392 Ações ordinárias Ações preferenciais classe "A" Ações preferenciais classe "B" F - 88 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 29.1.2 Ajustes de avaliação patrimonial Mutação de ajustes de avaliação patrimonial Ajuste Avaliação Patrim onial Em 1º.01.2011 - Reapresentado 1.546.053 Ajustes referentes a ativos financeiros disponíveis para venda: Aplicações financeiras Tributos sobre os ajustes Contas a receber vinculadas à concessão Tributos sobre os ajustes Investimentos em participações societárias Tributos sobre os ajustes Ajustes referentes a passivos atuariais Benefícios pós-emprego Tributos sobre os ajustes Realização dos ajustes de avaliação patrim onial: Custo atribuído do imobilizado Tributos sobre a realização dos ajustes 13.463 Total 1.559.516 - 2.962 (1.007) (7.282) 2.476 5.647 (1.920) 2.962 (1.007) (7.282) 2.476 5.647 (1.920) - 13.585 (4.620) 13.585 (4.620) (156.532) 53.221 Em 31.12.2011 - Reapresentado Outros Resultados Abrangentes Acum ulados 1.442.742 23.304 (156.532) 53.221 1.466.046 Ajustes referentes a ativos financeiros disponíveis para venda: Aplicações financeiras Tributos sobre os ajustes Contas a receber vinculadas à concessão Tributos sobre os ajustes Investimentos em participações societárias Tributos sobre os ajustes - 2.261 (768) (13.116) 4.459 406 (139) 2.261 (768) (13.116) 4.459 406 (139) Outros ganhos: Outros ganhos - créditos de controlada Tributos sobre os outros ganhos - 3.164 (1.076) 3.164 (1.076) - (207.947) 63.374 (207.947) 63.374 (626) (154.006) 52.362 (626) Ajustes referentes a passivos atuariais Benefícios pós-emprego Tributos sobre os ajustes Realização dos ajustes de avaliação patrim onial: Custo atribuído do imobilizado Tributos sobre a realização dos ajustes Atribuível aos acionistas não controladores (154.006) 52.362 - Em 31.12.2012 - Reapresentado Ajustes referentes a ativos financeiros disponíveis para venda: Aplicações financeiras Tributos sobre os ajustes Investimentos em participações societárias Tributos sobre os ajustes Ajustes referentes a passivos atuariais Benefícios pós-emprego Tributos sobre os ajustes Benefícios pós-emprego Realização dos ajustes de avaliação patrim onial: Custo atribuído do imobilizado Tributos sobre a realização dos ajustes 1.341.098 (126.704) - (6.929) 2.356 (306) 104 (6.929) 2.356 (306) 104 - (216.967) 73.769 18.881 (216.967) 73.769 18.881 (154.763) 52.620 Em 31.12.2013 1.238.955 F - 89 (255.796) 1.214.394 (154.763) 52.620 983.159 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 29.1.3 Proposta de distribuição de dividendos 31.12.2013 31.12.2012 1.072.560 (53.628) 102.143 1.121.075 280.269 700.688 (35.034) 101.644 767.298 191.824 Distribuição total proposta - (2) (3+5) 560.537 268.554 Juros sobre capital próprio, brutos - (3) IRRF s/ os juros sobre capital próprio Juros sobre capital próprio, líquidos - (4) 180.000 (16.107) 163.893 138.072 (12.256) 125.816 Dividendos propostos - (5) 380.537 130.482 Distribuição total proposta, líquida - (6) (4+5) 544.430 256.298 Dividendo adicional proposto (7) (6-1) 264.161 64.474 Pagam entos antecipados conform e 119ª Reunião CAD - (8) Juros sobre capital próprio, líquidos Dividendos 308.932 163.893 145.039 - 28.663 - Dividendo adicional proposto ajustado (10) (7-9) 235.498 - Valor bruto dos dividendos por ação: Ações ordinárias Ações preferenciais classe "A" Ações preferenciais classe "B" 1,95572 2,52507 2,15165 0,93527 2,52507 1,02889 Ações ordinárias 283.640 135.643 Ações preferenciais classe "A" Ações preferenciais classe "B" 964 275.933 964 131.947 Cálculo dos dividendos m ínim os obrigatórios (25%) - (1) Lucro líquido do exercício Reserva legal (5%) Realização do ajuste de avaliação patrimonial Base de cálculo para dividendos mínimos obrigatórios Pagam ento antecipado superior ao m ínim o obrigatório - (9) (8-1) Valor bruto dos dividendos por classes de ações: F - 90 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 29.1.4 Lucro por ação - básico e diluído Num erador básico e diluído Lucro líquido básico e diluído alocado por classes de ações, atribuído aos acionistas controladores: Ações ordinárias Ações preferenciais classe "A" Ações preferenciais classe "B" Denom inador básico e diluído Média ponderada das ações (em milhares): Ações ordinárias Ações preferenciais classe "A" Ações preferenciais classe "B" Lucro líquido básico e diluído por ação atribuído aos acionistas da em presa controladora: Ações ordinárias Ações preferenciais classe "A" Ações preferenciais classe "B" 29.2 31.12.2013 31.12.2012 31.12.2011 542.819 1.714 528.027 1.072.560 354.383 1.600 344.705 700.688 585.809 2.064 569.817 1.157.690 145.031.080 381.737 128.242.558 273.655.375 145.031.080 383.303 128.240.992 273.655.375 145.031.080 387.134 128.237.161 273.655.375 3,74278 4,49001 4,11741 2,44350 4,17424 2,68795 4,03920 5,33150 4,44350 Mutação do patrimônio líquido atribuível aos acionistas não controladores Participação no capital social Com pagás: 49% Elejor: 30% UEG Araucária: 20% Total Em 1º.01.2011 Devolução de Afac Dividendos Resultado do exercício 95.393 (10.109) 15.891 41.464 (30.813) (1.111) 4.675 128.846 (1.402) 265.703 (30.813) (11.220) 19.164 Em 31.12.2011 Dividendos Ajuste de avaliação patrimonial Resultado do exercício 101.175 (2.415) 10.170 14.215 (2.371) 626 9.989 127.444 5.673 242.834 (4.786) 626 25.832 Em 31.12.2012 Dividendos Resultado do exercício 108.930 (2.531) 9.058 22.459 (13.437) 12.584 133.117 7.233 264.506 (15.968) 28.875 Em 31.12.2013 115.457 21.606 140.350 277.413 F - 91 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 30 Receita Operacional Líquida Receita bruta Fornecimento de energia elétrica (30.1) Suprimento de energia elétrica (30.2) Disponibilidade da rede elétrica (30.3) Receita de construção Telecomunicações Distribuição de gás canalizado Outras receitas operacionais (30.4) Fornecimento de energia elétrica (30.1) Suprimento de energia elétrica (30.2) Disponibilidade da rede elétrica (30.3) Receita de construção Telecomunicações Distribuição de gás canalizado Outras receitas operacionais (30.4) Fornecimento de energia elétrica (30.1) Suprimento de energia elétrica (30.2) Disponibilidade da rede elétrica (30.3) Receita de construção Telecomunicações Distribuição de gás canalizado Outras receitas operacionais (30.4) 30.1 PIS/Pasep e Cofins Encargos do ICMS consum idor (30.5) ISSQN Receita líquida 31.12.2013 5.111.048 2.188.092 3.296.753 1.076.141 183.695 467.750 345.680 (447.215) (188.282) (309.979) (9.430) (42.993) (55.715) (1.279.446) (830.890) (32.548) (56.137) - (39.738) (67.548) (126.908) - (402) (1.714) 3.344.649 1.932.262 2.028.976 1.076.141 141.315 368.620 288.251 12.669.159 (1.053.614) (2.199.021) (234.194) (2.116) 9.180.214 Receita bruta PIS/Pasep e Cofins Encargos do ICMS consum idor (30.5) ISSQN 4.226.962 1.865.708 5.177.834 749.763 163.961 413.012 240.863 (391.587) (178.943) (467.475) (8.701) (37.969) (26.140) (1.170.153) (195) (1.205.203) (29.244) (50.031) - (39.713) (63.063) (674.523) - Receita líquida 31.12.2012 Reapresentado 2.625.509 1.623.507 2.830.633 749.763 (451) 125.565 325.012 (1.460) 213.263 12.838.103 (1.110.815) (2.454.826) (777.299) (1.911) Receita bruta PIS/Pasep e Cofins Encargos do ICMS consum idor (30.5) ISSQN 8.493.252 3.673.054 1.659.996 5.201.169 741.726 152.117 349.801 133.473 (340.261) (158.771) (472.181) (9.144) (31.934) (12.858) (972.849) (399) (1.278.736) (25.285) (43.926) (1) (29.116) (60.995) (687.884) (9.213) Receita líquida 31.12.2011 Reapresentado 2.330.828 1.439.831 2.762.368 741.726 (562) 117.126 (8) 273.933 (1.048) 110.353 11.911.336 (1.025.149) (2.321.196) (787.208) (1.618) 7.776.165 Fornecimento de energia por classe de consumidor Receita bruta Residencial Industrial Comercial, serviços e outras atividades Rural Poder público Iluminação pública Serviço público Receita líquida 31.12.2013 31.12.2012 31.12.2011 31.12.2013 31.12.2012 1.605.604 1.956.127 1.022.977 194.085 118.263 97.565 116.427 1.302.177 1.493.166 950.689 177.083 114.038 92.450 97.359 1.223.657 1.224.103 807.489 158.644 104.218 77.049 77.894 1.074.119 1.263.068 626.881 165.078 83.811 60.070 71.622 782.292 926.562 573.831 148.869 79.149 56.242 58.564 771.674 757.293 498.948 134.124 73.870 47.062 47.857 5.111.048 4.226.962 3.673.054 3.344.649 2.625.509 2.330.828 F - 92 31.12.2011 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 30.2 Suprimento de energia elétrica Receita bruta Contrato de Comercialização de Energia em Ambiente Regulado - CCEAR (leilão) Contratos bilaterais Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE Venda de energia elétrica no curto prazo 30.3 31.12.2013 31.12.2012 31.12.2011 775.924 863.244 548.073 851 1.335.263 295.049 235.396 - 1.280.176 237.279 142.541 - 2.188.092 1.865.708 1.659.996 Disponibilidade da rede elétrica por classe de consumidor Receita bruta 31.12.2013 31.12.2012 31.12.2011 Receita líquida 31.12.2013 Reapresentado Residencial Industrial Comercial, serviços e outras atividades Rural Poder público Iluminação pública Serviço público Consumidores livres Rede básica, de fronteira e de conexão Receita de operação e manutenção - O& Receita de juros efetivos 30.4 31.12.2012 31.12.2011 Reapresentado 1.232.186 632.508 755.869 167.640 99.147 87.666 58.574 140.135 1.109 90.385 31.534 1.657.936 1.222.544 1.104.355 230.829 143.238 110.562 102.408 204.768 2.520 52.048 346.626 1.606.837 1.413.901 1.106.635 217.114 142.898 110.302 106.806 197.789 2.367 44.584 251.936 720.321 357.094 445.273 136.798 66.815 51.198 34.025 121.705 963 68.029 26.755 830.282 576.406 564.262 165.591 83.875 53.448 50.700 156.469 1.925 46.693 300.982 785.887 670.214 541.595 154.700 82.594 53.118 51.809 150.725 1.804 40.584 229.338 3.296.753 5.177.834 5.201.169 2.028.976 2.830.633 2.762.368 Outras receitas operacionais Receita bruta Arrendamentos e aluguéis (30.4.1) Ressarcimento por indisponibilidade de geração de energia elétrica Renda da prestação de serviços Serviço taxado Outras receitas 31.12.2013 31.12.2012 180.128 77.527 63.209 9.082 15.734 162.989 12.068 53.085 8.214 4.507 31.12.2011 88.909 37.975 5.306 1.283 345.680 240.863 133.473 30.4.1 Receita de arrendamento e aluguéis Usina termelétrica de Araucária Equipamentos e estruturas Imóveis Compartilhamento de instalações 31.12.2013 31.12.2012 101.628 77.241 603 656 95.253 66.177 714 845 32.804 54.442 862 801 180.128 162.989 88.909 Não foram identificados recebíveis de arrendamento operacionais não canceláveis. F - 93 31.12.2011 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 30.5 Encargos do consumidor Consolidado Conta de desenvolvimento energético - CDE Pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética - P&D e PEE Quota para reserva global de reversão - RGR Conta de consumo de combustível - CCC Outros encargos 31.12.2013 31.12.2012 79.994 79.342 57.050 17.808 - 282.683 74.319 114.949 289.686 15.662 31.12.2011 249.799 68.048 107.105 348.374 13.882 234.194 777.299 787.208 31 Custos e Despesas Operacionais Custos operacionais Despesas Despesas Outras receitas com gerais e (despesas), vendas adm inistrativas líquidas (9.879) (1.113) (935) (241.977) (38.176) (7.163) (41.276) (44) (47.457) 5.089 (88.678) (51.103) (103.007) (755) (152.098) (251.057) (27.187) (295.671) (423.459) (603.203) (199.555) (1.088.275) (343.580) (7.037.998) (95.615) (530.104) (403.910) (8.067.627) Custos operacionais - 31.12.2013 Energia elétrica comprada para revenda (31.1) (3.336.359) Encargos de uso da rede elétrica (31.2) (407.317) Pessoal e administradores (31.3) (844.491) Planos previdenciário e assistencial (NE nº 23) (136.907) Material (62.380) Matéria-prima e insumos para produção de energia elétrica (27.187) Gás natural e insumos para operação de gás (295.671) Serviços de terceiros (31.4) (293.505) Depreciação e amortização (551.301) Provisões e reversões (31.5) Custo de construção (31.6) (1.088.275) Outros custos e despesas operacionais (31.7) 5.395 (3.336.359) (407.317) (1.096.347) (176.196) (70.478) Despesas Despesas Outras receitas com gerais e (despesas), Reapresentado vendas adm inistrativas líquidas 31.12.2012 Energia elétrica comprada para revenda (31.1) (2.807.735) Encargos de uso da rede elétrica (31.2) (772.361) Pessoal e administradores (31.3) (944.913) Planos previdenciário e assistencial (NE nº 23) (141.368) Material (60.798) Matéria-prima e insumos para produção de energia elétrica (25.511) Gás natural e insumos para operação de gás (247.770) Serviços de terceiros (31.4) (291.048) Depreciação e amortização (508.887) Provisões e reversões (31.5) Custo de construção (31.6) (733.577) Outros custos e despesas operacionais (31.7) (6.668) (8.910) (996) (716) (291.828) (40.514) (8.273) (38.614) (42) (22.826) 6.445 (79.216) (40.172) (81.910) (754) (195.970) (155.827) (25.511) (247.770) (408.878) (549.855) (218.796) (733.577) (237.960) (6.540.636) (65.659) (541.913) (352.551) (7.500.759) F - 94 - (2.807.735) (772.361) (1.245.651) (182.878) (69.787) Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Custos operacionais Despesas Despesas Outras receitas com gerais e (despesas), Reapresentado vendas adm inistrativas líquidas 31.12.2011 Energia elétrica comprada para revenda (31.1) (2.152.545) Encargos de uso da rede elétrica (31.2) (632.518) Pessoal e administradores (31.3) (753.022) Planos previdenciário e assistencial (NE nº 23) (117.460) Material (76.213) Matéria-prima e insumos para produção de energia elétrica (25.031) Gás natural e insumos para operação de gás (186.931) Serviços de terceiros (31.4) (267.603) Depreciação e amortização (519.536) Provisões e reversões (31.5) Custo de construção (31.6) (731.443) Outros custos e despesas operacionais (31.7) 5.287 (7.747) (804) (594) (221.858) (32.581) (8.802) (32.882) (41) (75.556) 3.860 (90.198) (32.104) (74.832) (754) (214.099) (224.857) (25.031) (186.931) (390.683) (552.435) (289.655) (731.443) (290.542) (5.457.015) (113.764) (460.375) (439.710) (6.470.864) 31.1 (2.152.545) (632.518) (982.627) (150.845) (85.609) Energia elétrica comprada para revenda Compra de energia no ambiente regulado - CCEAR Câmara de Comercialização de Energia - CCEE (-) Repasse CDE - CCEE - Decreto nº 7.945/2013 Itaipu Binacional Contratos bilaterais Programa de incentivo a novas fontes de energia alternativa - Proinfa (-) PIS/Pasep e Cofins sobre energia elétrica comprada para revenda 31.2 - 31.12.2013 31.12.2012 31.12.2011 2.305.809 663.936 (294.085) 610.404 217.069 166.653 (333.427) 1.927.903 312.125 503.335 203.115 143.587 (282.330) 1.585.932 43.947 459.649 192.082 102.638 (231.703) 3.336.359 2.807.735 2.152.545 31.12.2013 31.12.2012 31.12.2011 308.864 (319.624) 216.683 177.846 51.188 16.672 (44.312) 75.485 544.597 145.099 45.217 49.228 (87.265) 10.988 412.383 221.655 42.109 16.456 (71.073) 407.317 772.361 632.518 Encargos de uso da rede elétrica Encargos dos serviços do sistema - ESS (-) Repasse CDE - ESS - Decreto nº 7.945/2013 Encargos de uso do sistema - distribuição Encargos de uso do sistema - rede básica e conexão Encargos de transporte de Itaipu Encargo de Energia de Reserva - EER (-) PIS/Pasep e Cofins sobre encargos de uso da rede elétrica F - 95 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 31.3 Pessoal e administradores . 31.12.2013 Pessoal Remunerações Encargos sociais Participação nos lucros e/ou resultados (31.3.1) Auxílio alimentação e educação Provisão para indenização por demissões voluntárias e aposentadorias Adm inistradores Honorários Encargos sociais Outros gastos Reapresentado Reapresentado 31.12.2012 31.12.2011 663.636 210.993 80.048 86.916 711.470 239.267 29.940 81.593 606.847 186.864 48.068 64.905 37.925 1.079.518 168.822 1.231.092 64.442 971.126 13.044 3.642 143 16.829 11.385 3.083 91 14.559 9.538 1.871 92 11.501 1.096.347 1.245.651 982.627 31.3.1 Participação nos lucros e/ou resultados O programa de participação dos empregados nos lucros e/ou resultados, está de acordo com a Lei Federal nº 10.101/2000, o Decreto Estadual nº 1978/2007 e a Lei Estadual nº 16560/2010. 31.3.2 Provisão para indenização por demissões voluntárias e aposentadorias A Copel instituiu o programa de sucessão e desligamento voluntário - PSDV, através da Circular 031/2011, de 29.03.2011, e alterado pelas Circulares 049/2011 e 090/2011, de 22.06.2011 e 06.12.2011, respectivamente, bem como o programa de formação de potenciais lideranças (MBA), como forma de estabelecer procedimentos capazes de garantir a retenção do conhecimento da Companhia, e de forma planejada e estruturada, incentivar a preparação do quadro funcional para o exercício da liderança. Contudo, as mudanças ocorridas no cenário nacional, notadamente com a MP 579/2012 e seus desdobramentos, afetaram sobremaneira as finanças da Companhia, exigindo, entre outras medidas, a extinção do PSDV pela Circular 068/2012, a partir de 1º.01.2013 e a edição de novo programa de desligamento incentivado, com regras distintas, através das Circulares 065 e 069 de 2013. F - 96 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 31.4 Serviços de terceiros Reapresentado Reapresentado 31.12.2012 31.12.2011 31.12.2013 Manutenção do sistema elétrico Manutenção de instalações Comunicação, processamento e transmissão de dados Leitura e entrega de faturas Agentes autorizados e credenciados Consultoria e auditoria (-) PIS/Pasep e Cofins sobre serviços de terceiros Outros serviços 31.5 106.175 79.309 51.534 35.930 33.801 15.972 (6.063) 106.801 104.966 73.831 48.921 35.744 32.201 25.805 (9.190) 96.600 90.536 67.321 55.274 29.898 27.108 24.026 (11.347) 107.867 423.459 408.878 390.683 Provisões e reversões . PCLD (Clientes e Outros créditos) . Reversão para perdas de créditos tributários 31.12.2012 47.458 22.826 75.556 (3.135) 46.802 274 Provisão para desvalorização de participações societária Provisão (reversão) para litígios Fiscais Trabalhistas Benefícios a empregados Cíveis Ambientais Regulatórias 31.6 31.12.2013 - 31.12.2011 - 398 (7.337) 52.387 42.796 63.454 18 505 151.823 19.939 45.966 33.796 96.499 89 2.816 199.105 (38.689) 2.611 21.289 172.326 62 9.300 166.899 199.555 218.796 289.655 Custo de construção 31.12.2013 Material Serviços de terceiros Pessoal Outros F - 97 Reapresentado Reapresentado 31.12.2012 31.12.2011 518.504 360.234 118.641 90.896 371.593 248.265 81.942 31.777 415.098 205.757 80.825 29.763 1.088.275 733.577 731.443 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 31.7 Outros custos e despesas operacionais 31.12.2013 Compensação financeira pela utilização de recursos hídricos Perdas na desativação e alienação de bens Arrendamentos e aluguéis (31.7.1) Indenizações Propaganda e publicidade Tributos Taxa de fiscalização da Aneel Incentivo esporte, Lei Rouanet e fundo dos direitos da criança e do adolescente - FIA Recuperação de custos e despesas Outros custos e despesas, líquidos Reapresentado Reapresentado 31.12.2012 31.12.2011 131.582 71.864 31.095 26.113 25.902 25.687 20.885 9.464 (49.389) 50.377 94.550 6.147 27.285 28.001 9.853 27.735 21.938 12.081 (61.902) 72.272 125.343 54.285 18.377 35.880 4.767 18.071 20.125 15.420 (40.175) 38.449 343.580 237.960 290.542 31.7.1 Arrendamentos e aluguéis 31.12.2013 Imóveis Fotocopiadora Outros (-) Créditos de PIS e Cofins Reapresentado Reapresentado 31.12.2012 31.12.2011 25.165 889 6.832 (1.791) 21.846 1.082 5.891 (1.534) 17.701 1.521 719 (1.564) 31.095 27.285 18.377 A estimativa de gastos para os próximos exercícios é basicamente a mesma de 2013, acrescida dos índices de correção contratualmente assumidos, não existindo riscos com relação à rescisão contratual. Não foram identificados compromissos de arrendamento operacional não canceláveis. F - 98 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 32 Resultado Financeiro 31.12.2013 Receitas financeiras Renda e variação monetária sobre repasse CRC (NE nº 8) Renda de aplicações financeiras mantidas para negociação Variação monetária sobre contas a receber vinculadas à concessão Acréscimos moratórios sobre faturas de energia Variação monetária e encargos sobre contas a receber vinculadas à prorrogação da concessão Renda de aplicações financeiras disponíveis para venda Renda de aplicações financeiras mantidas até o vencimento Juros e comissões sobre contratos de mútuo Outras receitas financeiras (-) Despesas financeiras Encargos de dívidas Variação monetária e reversão de juros sobre contas a pagar vinculadas à concessão - uso do bem público Reapresentado Reapresentado 31.12.2012 31.12.2011 159.348 118.499 188.688 74.553 148.950 210.162 108.259 105.314 165.574 126.904 100.381 63.652 84.572 38.336 827 37.208 652.363 37.948 1.099 53.555 648.321 15.660 2.808 35.814 577.427 233.417 133.385 141.327 68.096 74.984 71.383 PIS/Pasep e Cofins sobre juros sobre capital próprio 26.352 22.837 43.740 Variações monetárias e cambiais Juros sobre P&D e PEE Atualização do valor justo do contas a receber 15.838 15.225 13.819 14.745 17.821 16.967 13.124 372.052 401.104 14.097 674.971 59.827 351.065 280.311 (26.650) 226.362 vinculadas à concessão Outras despesas financeiras Líquido Os custos de empréstimos e financiamentos capitalizados durante o ano de 2013 totalizaram R$ 54.936, à taxa média de 9,39% a.a. 33 Segmentos Operacionais 33.1 Produtos e serviços dos quais os segmentos reportáveis têm suas receitas geradas A Companhia atua em cinco segmentos reportáveis identificados pela Administração, por meio das diretorias de cada área de negócio, considerando os ambientes regulatórios, as unidades estratégicas de negócios e os diferentes produtos e serviços. Os segmentos são gerenciados separadamente, pois cada negócio e cada empresa exige diferentes tecnologias e estratégias. Nos exercícios de 2013 e 2012 todas as vendas foram realizadas em território brasileiro. Não identificamos nenhum cliente na Companhia que seja responsável individualmente por mais de 10% da receita líquida total no ano de 2013. F - 99 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma A Companhia avalia o desempenho de cada segmento, com base em informações derivadas dos registros contábeis. As políticas contábeis dos segmentos operacionais são as mesmas que aquelas descritas no resumo das principais práticas contábeis e contabiliza operações intersegmentos como se estas fossem com terceiros, ou seja, pelos preços correntes de mercado. 33.2 Segmentos reportáveis da Companhia Geração e transmissão de energia elétrica (GET) - tem como atribuição produzir energia elétrica a partir de empreendimentos de fontes hidráulica, eólica e térmica, e prover os serviços de transporte e transformação da energia elétrica, sendo responsável pela construção, operação e manutenção de subestações, bem como pelas linhas destinadas à transmissão de energia. Atua por intermédio das empresas Copel Geração e Transmissão, Elejor, UEG Araucária, Nova Asa Branca I, Nova Asa Branca II, Nova Asa Branca III, Nova Eurus IV, Santa Maria, Santa Helena e Ventos de Santo Uriel; Distribuição e comercialização de energia elétrica (DIS) - tem como atribuição distribuir e comercializar energia, sendo responsável por operar e manter a infraestrutura, bem como prestar serviços correlatos. Atua por intermédio da Copel Distribuição; Telecomunicações (TEL) - tem como atribuição a prestação de serviços de telecomunicações e de comunicações em geral. Atua por intermédio da Copel Telecomunicações; Gás - tem como atribuição a exploração do serviço público de distribuição de gás natural canalizado. Atua por intermédio da Compagás; e Holding (HOL) - tem como atribuição a participação em outras empresas. Atua por intermédio da Copel, Copel Participações e Copel Renováveis. 33.3 Ativo por segmento reportável F - 100 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma ATIVO GET DIS TEL GÁS HOL Elim inações Consolidado 31.12.2013 ATIVO TOTAL ATIVO CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa Títulos e valores mobiliários Cauções e depósitos vinculados Clientes Dividendos a receber Repasse CRC ao Governo do Estado do Paraná Contas a receber vinculadas à concessão Contas a receber vinculadas à prorrogação da concessão Outros créditos Estoques Imposto de renda e contribuição social Outros tributos a recuperar Despesas antecipadas Partes relacionadas ATIVO NÃO CIRCULANTE Realizável a Longo Prazo Títulos e valores mobiliários Cauções e depósitos vinculados Clientes Repasse CRC ao Governo do Estado do Paraná 12.422.458 2.754.802 1.438.269 388.659 311.191 2.578 4.396 7.760.564 2.142.654 247.045 377 1.072 1.005.703 - 480.851 62.466 10.481 27.983 - 308.023 84.017 34.427 904 37.804 - 14.473.384 524.778 11.410 186 381.371 85.448 - (12.333.835) (888.433) (45.053) (374.449) - 23.111.445 4.680.284 1.741.632 389.222 1.976 1.337.628 9.500 85.448 4.396 352.161 208.428 31.298 3.121 11.745 2.956 180.963 96.866 77.288 48.609 16.414 2.799 10.046 6.936 3.869 352 445 1.068 3.319 5.790 260 3.869 42.494 - (614) - 352.161 395.890 139.278 133.158 70.013 19.982 9.667.656 992.246 468.317 5.617.910 4.352.625 418.385 37.185 224.006 14.042 13.948.606 1.892.958 (468.317) (11.445.402) (64.815) 18.431.161 7.224.241 66.265 54.271 - - - - - 45.371 - - - - 45.371 5.692 115.020 11.974 - - - 132.686 1.295.106 120.536 - - - - 1.295.106 - 42.087 356.393 4.289 341 272.115 - 675.225 Contas a receber vinculadas à concessão 408.473 3.075.795 - - - - 3.484.268 Contas a receber vinculadas à prorrogação da concessão 365.645 - - - - - 365.645 5.132 10.799 - 13.504 - - - 13.504 15.931 Imposto de renda e contribuição social 14.975 12.967 - - 169.717 - 197.659 Outros tributos a recuperar 54.747 64.752 4.999 - - - 124.498 Imposto de renda e contribuição social dif eridos Despesas antecipadas 29.028 202 617.257 - 15.923 - 197 91.205 - - 753.413 399 807.190 7.617.626 250.594 4.012 1.261.273 365.977 15.223 209.964 64.815 12.055.619 29 - Depósitos judiciais Adiantamento a fornecedores Outros créditos Partes relacionadas Investim entos Im obilizado Intangível F - 101 (64.815) (11.678.894) 298.307 1.187.927 7.983.632 2.035.361 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma ATIVO GET DIS TEL 10.967.453 1.508.828 240.710 476.488 1.429 283.750 5.319 356.085 104.786 28.299 1.780 7.480 2.702 9.458.625 1.203.345 8.846.871 2.876.268 1.126.361 158.837 34.293 1.200.251 75.930 126.686 84.995 35.868 31.460 1.587 5.970.603 4.660.842 GÁS HOL Elim inações Consolidado 31.12.2012 - Reapresentado ATIVO TOTAL ATIVO CIRCULANTE Caixa e equivalentes a caixa Títulos e valores mobiliários Cauções e depósitos vinculados Clientes Dividendos a receber Repasse CRC ao Governo do Estado do Paraná Contas a receber vinculadas à concessão Contas a receber vinculadas à prorrogação da concessão Outros créditos Estoques Imposto de renda e contribuição social Outros tributos correntes a recuperar Despesas antecipadas ATIVO NÃO CIRCULANTE Realizável a Longo Prazo Títulos e valores mobiliários 427.629 64.848 26.689 18.649 2.437 10.645 3.413 2.671 344 362.781 22.666 289.363 86.793 35.993 1.086 40.092 716 870 7.868 168 202.570 18.022 13.629.100 1.218.801 29.464 176 1.038.664 3 150.483 11 12.410.299 1.540.940 (12.951.513) (1.073.846) (53.569) (1.020.600) 323 (11.877.667) (1.148.498) 92.827 35.688 - - - - Cauções e depósitos vinculados - 43.246 - - - - Clientes - 26.172 - 5.266 - Repasse CRC ao Governo do Estado do Paraná Depósitos judiciais Contas a receber vinculadas à concessão Contas a receber vinculadas à prorrogação da concessão (5.267) 21.208.903 4.681.692 1.459.217 635.501 36.808 1.489.173 18.064 75.930 5.319 356.085 234.951 124.809 191.544 49.490 4.801 16.527.211 6.297.317 128.515 43.246 26.171 - 1.308.354 - - - - 24.634 276.541 1.036 302 271.858 - 574.371 262.564 717.805 2.383.262 - - - - - 2.645.826 717.805 6.413 4.036 - 12.279 - - - 12.279 10.449 Adiantamento a f ornecedores Outros créditos 1.308.354 Imposto de renda e contribuição social 19.995 - - - - - 19.995 Outros tributos correntes a recuperar 50.794 60.663 8.732 - - - 120.189 Imposto de renda e contribuição social dif eridos Despesas antecipadas 28.313 - 522.880 - 12.898 - 175 117.194 - 8.657 681.285 8.832 448.130 7.552.612 254.538 4.012 1.305.749 319.141 20.974 184.548 1.151.888 10.869.359 - Mútuos com controladas Investim entos Im obilizado Intangível 33.4 Passivo por segmento reportável F - 102 (1.151.888) (10.752.512) 23.343 568.989 7.871.753 1.789.152 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma PASSIVO GET DIS TEL GÁS HOL Elim inações Consolidado 7.760.564 1.545.217 155.337 771.815 200.767 173.482 16.972 21.043 11.074 107.744 480.851 56.340 14.105 8.120 5.467 5.241 21.585 1.047 - 308.023 66.935 5.214 52.881 2.227 5.598 - 14.473.384 1.084.423 5.127 468.317 3.211 25.481 562.801 3.047 7 - (12.333.835) (890.586) (468.317) (45.556) (110) (2.154) (374.449) - 23.111.445 3.347.885 239.685 1.092.239 297.620 300.731 957.106 57.462 18.713 29.983 37.994 127.860 86.983 2.848.662 27.934 50.354 635.956 998.417 608.391 99.122 775 71.572 2.855 33.622 31.222 - 1.015 5.462 2.075 2.499 - 16.432 736.808 40 456.752 2.169 - (127.656) (64.995) (62.661) - 51.481 137.011 6.834.808 50.121 68.402 420.501 2.366.678 1.150.483 937.249 154.721 428.488 3.366.685 3.366.685 2.624.841 (155.096) 135.294 761.646 - 3.873 352.939 352.939 240.398 (5.795) 9.093 109.243 - 277.847 12.652.153 (11.315.593) 12.652.153 (11.593.006) 6.911.678 (7.320.857) 983.159 (980.781) 624.849 (464.336) 3.897.833 (2.683.296) 235.498 (153.180) 9.444 (864) 277.413 420.293 233 1.266.127 12.928.752 12.651.339 6.910.000 983.159 624.849 3.894.357 3.476 235.498 277.413 31.12.2013 PASSIVO TOTAL 12.422.458 PASSIVO CIRCULANTE 1.485.556 Obrigações sociais e trabalhistas 59.902 Partes relacionadas Fornecedores 301.768 Imposto de renda e contribuição social 297.620 Outras obrigações fiscais 66.899 Empréstimos e financiamentos 217.736 Debêntures 40.490 Dividendos a pagar 362.932 Benefícios pós-emprego 7.886 Encargos do consumidor a recolher 26.920 20.116 Pesquisa e desenvolvimento e ef iciência energética Contas a pagar vinculadas à concessão - uso do bem público 51.481 Outras contas a pagar 31.806 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 3.299.960 Partes relacionadas 64.995 Fornecedores 22.187 Obrigações f iscais 15.153 Imposto de renda e contribuição social diferidos 418.426 Empréstimos e financiamentos 1.303.009 Debêntures 152.066 Benefícios pós-emprego 292.968 55.599 Pesquisa e desenvolvimento e ef iciência energética Contas a pagar vinculadas à concessão - uso do bem público 420.293 Outras contas a pagar 233 Provisões para litígios 555.031 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 7.636.942 Atribuível aos acionistas controladores 7.636.942 Capital social 4.317.997 Ajustes de avaliação patrimonial 1.141.672 Reserva legal 301.729 Reserva de retenção de lucros 1.730.944 Reserva de lucros a realizar Dividendo adicional proposto 153.180 Prejuízos acumulados (8.580) Atribuível aos acionistas não controladores F - 103 888 235.626 235.626 135.943 18.220 77.987 3.476 - Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma PASSIVO GET DIS TEL GÁS HOL Elim inações Consolidado 31.12.2012 - Reapresentado PASSIVO TOTAL PASSIVO CIRCULANTE Obrigações sociais e trabalhistas Fornecedores Imposto de renda e contribuição social Outras obrigações fiscais Empréstimos e financiamentos Debêntures Dividendo mínimo obrigatório a pagar Benefícios pós-emprego Encargos do consumidor a recolher Pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética Contas a pagar vinculadas à concessão - uso do bem público Outras contas a pagar PASSIVO NÃO CIRCULANTE Coligadas e controladas Fornecedores Imposto de renda e contribuição social diferidos Empréstimos e financiamentos Debêntures Benefícios pós-emprego Pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética Contas a pagar vinculadas à concessão - uso do bem público Outras contas a pagar Provisões para litígios PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social Ajustes de avaliação patrimonial Reserva legal Reserva de retenção de lucros Reserva de lucros a realizar Dividendo adicional proposto Prejuízos acumulados Atribuível aos acionistas não controladores 33.5 10.967.453 1.568.371 110.509 428.046 163.724 54.763 71.654 639.420 6.908 7.236 16.663 48.477 20.971 2.491.247 232.654 106.175 587.597 438.396 209.295 43.350 399.080 474.700 6.907.835 4.248.937 1.293.027 249.578 1.158.142 (41.849) 8.846.871 1.970.456 243.128 694.903 205.330 164.788 12.719 371.863 18.004 49.262 142.936 67.523 3.341.027 851.237 609.941 997.958 443.784 61.211 376.896 3.535.388 2.624.841 (64.902) 135.294 840.155 - 427.629 53.612 25.393 14.481 4.492 53 7.982 903 308 45.872 25.559 19.344 969 328.145 240.398 1.139 6.706 79.902 - Demonstração do resultado por segmento reportável F - 104 289.363 60.464 4.333 45.873 3.214 1.934 4.929 181 6.594 2.939 2.807 848 222.305 135.943 17.295 62.115 6.952 - 13.629.100 257.700 645 1.616 3.251 22.072 28.106 201.186 4 820 1.274.016 971.721 302.295 12.097.384 6.910.000 1.214.394 571.221 3.337.295 64.474 - (12.951.513) (1.077.159) (53.137) (111) (3.311) (1.020.600) (1.145.187) (1.083.891) (5.267) (56.029) (10.729.167) (7.250.119) (1.229.264) (408.873) (2.147.266) 41.849 264.506 21.208.903 2.833.444 384.008 1.131.782 170.189 288.480 261.290 12.719 204.780 25.819 56.498 159.599 48.477 89.803 6.013.569 100.908 590.536 1.989.588 997.958 675.230 104.561 399.080 1.155.708 12.361.890 6.910.000 1.214.394 571.221 3.330.343 6.952 64.474 264.506 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO GET DIS TEL GÁS HOL Elim inações Consolidado 31.12.2013 RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA Fornecimento de energia elétrica para terceiros Fornecimento de energia elétrica entre segmentos Suprimento de energia elétrica para terceiros Suprimento de energia elétrica para terceiros entre segmentos Disponibilidade da rede elétrica para terceiros Disponibilidade da rede elétrica entre segmentos Receita de construção Serviços de telecomunicações para terceiros Serviços de telecomunicações entre segmentos Distribuição de gás canalizado Outras receitas operacionais para terceiros Outras receitas operacionais entre segmentos 3.044.399 460.845 1.832.207 5.961.575 2.883.804 2.193 100.055 187.792 - 423.014 - - (436.566) (2.193) - 9.180.214 3.344.649 1.932.262 311.242 94.785 57.090 136.536 144.908 6.786 1.934.191 13.115 898.606 128.278 1.333 141.315 39.895 1.670 4.912 40.999 368.620 13.395 - - (311.242) (70.205) (39.895) (13.031) 2.028.976 1.076.141 141.315 368.620 288.251 - CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS Energia elétrica comprada para revenda Encargos de uso da rede elétrica Pessoal e administradores Planos previdenciário e assistencial Material Matéria-prima e insumos para produção de energia Gás natural e insumos para operação de gás Serviços de terceiros Depreciação e amortização Provisões e reversões Custo de construção Outros custos e despesas operacionais (1.649.753) (128.736) (227.325) (274.526) (47.478) (16.346) (27.187) (146.185) (353.590) (104.127) (148.670) (175.583) 436.520 311.242 69.473 56.061 (256) (8.067.627) (3.336.359) (407.317) (1.096.347) (176.196) (70.478) (27.187) (295.671) (423.459) (603.203) (199.555) (1.088.275) (343.580) RESULTADO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 33.744 (6.304.797) (127.264) (3.518.865) (249.465) (723.734) (57.703) (118.211) (7.738) (50.531) (1.312) (292.644) (18.437) (205.110) (27.968) (118.233) (3.920) (898.606) (129.398) (10.186) - (402.030) (21.366) (1.387) (2.268) (295.671) (17.439) (15.780) (40) (40.999) (7.080) (20.303) (19.018) (1.382) (21) (4.815) (755) 26.765 (21.077) - - 1.116.830 (1.036.968) 113.606 60.528 3.078 20.984 4.443 1.096.527 2.000 (1.037.014) 48 1.226.193 280.311 1.098.527 (1.036.966) 1.506.504 LUCRO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E E DOS TRIBUTOS Resultado f inanceiro 1.428.390 41.804 (343.222) 228.938 LUCRO OPERACIONAL 1.470.194 (114.284) Imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social diferidos LUCRO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO (532.053) 140.856 1.078.997 63.606 25.427 - (14.661) (7.806) 35.775 (1.213) (78.509) 47.732 F - 105 864 18.485 (26.831) 1.071.696 (1.036.966) (554.520) 149.451 1.101.435 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO GET DIS TEL GÁS HOL Elim inações Consolidado 31.12.2012 - Reapresentado RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA Fornecimento de energia elétrica para terceiros Fornecimento de energia elétrica entre segmentos Suprimento de energia elétrica para terceiros Suprimento de energia elétrica para terceiros entre segmentos Disponibilidade da rede elétrica para terceiros Disponibilidade da rede elétrica entre segmentos Receita de construção Serviços de telecomunicações para terceiros Serviços de telecomunicações entre segmentos Distribuição de gás canalizado Outras receitas operacionais para terceiros Outras receitas operacionais entre segmentos CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS Energia elétrica comprada para revenda Encargos de uso da rede elétrica Pessoal e administradores Planos previdenciário e assistencial Material Matéria-prima e insumos para produção de energia elétrica Gás natural e insumos para operação de gás Serviços de terceiros Depreciação e amortização Provisões e reversões Custo de construção Outros custos e despesas operacionais RESULTADO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 2.540.885 137.990 1.468.044 302.583 347.674 96.979 59.977 121.675 5.963 5.892.171 2.487.519 3.119 155.463 2.482.959 17.116 665.601 80.394 - 172.445 125.565 41.148 1.301 4.431 359.090 24.185 325.012 9.893 - (1.494.623) (170.806) (233.983) (321.253) (44.315) (18.245) (25.511) (110.890) (314.968) (80.212) (43.791) (130.649) (5.968.827) (2.939.447) (648.501) (824.102) (126.187) (48.296) (320.135) (192.344) (118.986) (665.601) (85.228) (139.403) (70.253) (8.591) (1.800) (17.280) (28.019) (4.316) (9.144) (332.128) (19.891) (3.039) (1.413) (247.770) (14.206) (13.769) (1.086) (24.185) (6.769) 16.041 - - (471.339) (3.119) (302.583) (114.095) (41.148) (10.394) 8.493.252 2.625.509 1.623.507 2.830.633 749.763 125.565 325.012 213.263 - (37.162) (10.152) (746) (33) (3.863) (755) (14.196) (7.417) 471.384 302.518 110.123 57.496 1.247 (7.500.759) (2.807.735) (772.361) (1.245.651) (182.878) (69.787) (25.511) (247.770) (408.878) (549.855) (218.796) (733.577) (237.960) - - 732.313 (741.669) 33.042 3.444 26.962 4.769 695.151 1.051 (741.624) (45) 36.486 31.731 696.202 (741.669) (13.653) (13.155) 6.685 LUCRO (PREJUÍZO) ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E TRIBUTOS Resultado financeiro 1.062.303 (41.513) LUCRO (PREJUÍZO) OPERACIONAL 1.020.790 Imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social diferidos LUCRO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO (302.291) 43.661 762.160 (76.656) 5.644 (71.012) (124.691) 152.283 (43.420) F - 106 (4.467) 5.174 2.178 8.953 28.007 20.754 700.688 (741.669) 999.178 (26.650) 972.528 (458.257) 212.249 726.520 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO GET DIS TEL GÁS HOL Elim inações Consolidado 31.12.2011 - Reapresentado RECEITA OPERACIONAL Fornecimento de energia elétrica para terceiros Fornecimento de energia elétrica entre segmentos Suprimento de energia elétrica para terceiros Suprimento de energia elétrica para terceiros entre segmentos Disponibilidade da rede elétrica para terceiros Disponibilidade da rede elétrica entre segmentos Receita de construção Serviços de telecomunicações para terceiros Serviços de telecomunicações entre segmentos Distribuição de gás canalizado Outras receitas operacionais para terceiros Outras receitas operacionais entre segmentos CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS Energia elétrica comprada para revenda Encargos de uso da rede elétrica Pessoal e administradores Planos previdenciário e assistencial Material Matéria-prima e insumos para produção de energia elétrica Gás natural e insumos para operações de gás Serviços de terceiros Depreciação e amortização Provisões e reversões Custo de construção Outros custos e despesas operacionais RESULTADO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL LUCRO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E TRIBUTOS Resultado financeiro LUCRO OPERACIONAL Imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social diferidos LUCRO DO EXERCÍCIO 2.265.696 102.934 1.348.042 286.132 269.924 76.331 118.816 57.600 5.917 5.490.064 2.227.894 5.441 91.789 2.492.444 13.055 606.620 51.600 1.221 157.803 117.126 40.677 - 291.376 16.290 273.933 1.153 - (1.477.544) (73.090) (216.035) (243.769) (37.860) (16.678) (25.031) (100.399) (320.541) (170.312) (108.533) (165.296) (5.038.081) (2.365.587) (505.869) (657.382) (104.234) (66.018) (307.494) (193.969) (122.332) (606.620) (108.576) (114.437) (58.341) (7.113) (1.730) (17.769) (24.523) 734 (5.695) (248.001) (15.096) (1.142) (1.102) (186.931) (12.120) (12.648) 65 (16.290) (2.737) (3.487) 784.665 16.316 (21.575) (8.039) (496) (81) (4.996) (754) 2.190 (9.399) (428.774) (5.441) (286.132) (89.386) (40.677) (7.138) 7.776.165 2.330.828 1.439.831 2.762.368 741.726 117.126 273.933 110.353 - 428.774 286.132 89.386 52.095 1.161 (6.470.864) (2.152.545) (632.518) (982.627) (150.845) (85.609) (25.031) (186.931) (390.683) (552.435) (289.655) (731.443) (290.542) - - - 1.249.114 (1.193.374) 52.253 451.983 256.721 43.366 2.923 43.375 6.136 1.227.539 (55.734) (1.193.374) - 1.357.554 226.362 1.171.805 (1.193.374) 1.583.916 800.981 708.704 46.289 49.511 (278.227) (297.653) (12.472) (18.294) 85.767 124.835 1.883 1.214 608.521 535.886 35.700 32.431 F - 107 (4.955) - (9.160) - 1.157.690 (1.193.374) (611.601) 204.539 1.176.854 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 34 Instrumentos Financeiros 34.1 Categorias e apuração do valor justo dos instrumentos financeiros NE nº 31.12.2013 Reapresentado 31.12.2012 Nível Valor contábil Valor justo Valor contábil Valor justo Ativos Financeiros Valor justo por m eio do resultado - m antido para negociação Caixa e equivalentes de caixa (a) 4 1 1.741.632 1.741.632 1.459.217 Títulos e valores mobiliários (b) 5 1 159.340 159.340 82.633 82.633 Títulos e valores mobiliários (b) 5 2 79.187 79.187 100.381 100.381 1.980.159 1.980.159 1.642.231 1.642.231 Em préstim os e recebíveis Caução STN (c) Cauções e depósitos vinculados (a) Clientes (a) Repasse CRC ao Governo do Estado do Paraná (d) Contas a receber vinculadas à concessão (e) Contas a receber vinculadas à prorrogação da concessão (f) Disponíveis para venda Contas a receber vinculadas à concessão (e) Contas a receber vinculadas à prorrogação da concessão (g) Títulos e valores mobiliários (b) Títulos e valores mobiliários (b) Outros investimentos (h) Mantidos até o vencim ento Títulos e valores mobiliários (b) 6 6 1 1 45.371 1.976 32.415 1.976 43.246 36.808 42.627 36.808 7 8 9 1 1 1 1.470.314 1.380.554 412.869 1.470.314 1.369.599 412.869 1.515.344 1.384.284 267.883 1.515.344 1.633.076 267.883 10 1 557.589 3.868.673 563.052 3.850.225 913.673 4.161.238 960.436 4.456.174 9 3 3.075.795 3.075.795 2.383.262 2.383.262 10 5 5 16.2 3 1 2 1 160.217 196.112 63.978 25.708 3.521.810 160.217 196.112 63.978 25.708 3.521.810 160.217 330.520 238.302 18.127 3.130.428 160.217 330.520 238.302 18.127 3.130.428 5 2 11.141 11.141 11.141 11.141 12.180 12.180 12.180 12.180 9.381.783 9.363.335 8.946.077 9.241.013 1 85 85 85 85 40 40 40 40 1 1 1 1 1.142.360 3.323.784 1.207.945 471.774 6.145.863 1.142.360 2.922.867 1.207.945 578.409 5.851.581 1.232.690 2.250.878 1.010.677 447.557 4.941.802 1.232.690 2.233.244 1.010.677 554.408 5.031.019 6.145.948 5.851.666 4.941.842 5.031.059 Total dos ativos financeiros Passivos Financeiros Valor justo por m eio do resultado - m antido para negociação Outras obrigações - derivativos (b) Outros passivos financeiros Fornecedores (a) Empréstimos e financiamentos (c) Debêntures (i) Contas a pagar vinculadas à concessão - UBP (j) 1.459.217 20 21 22 26 Total dos passivos financeiros Os dif erentes níveis foram definidos conforme a seguir: Nível 1: obtidas de preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos; Nível 2: obtidas por meio de outras variáveis além dos preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo; Nível 3: obtidas por meio de técnicas de avaliação que incluem variáveis para o ativo ou passivo, mas que não têm como base os dados observáveis de mercado. F - 108 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Apuração dos valores justos: a) Equivalente ao seu respectivo valor contábil, em razão de sua natureza e prazo de realização. b) Calculado de acordo com as informações disponibilizadas pelos agentes financeiros e pelos valores de mercado dos títulos emitidos pelo governo brasileiro. c) Utilizado como premissa básica o custo da última captação realizada pela Companhia, variação do CDI vezes 106% a.a. d) Utilizada como premissa a comparação com o título Notas do Tesouro Nacional - NTN-B, de longo prazo e pós-fixado, que foi remunerado aproximadamente em 6,82% a.a. mais IPCA, em 31.12.2013. e) Critérios e premissas divulgados na NE nº 3.7.1. 2.383.262 Em 31.12.2012 Capitalizações do intangível em curso 630.069 Variação monetária 108.259 Baixas (24.998) Baixas - Resolução nº 367/2009 (20.797) Em 31.12.2013 f) 3.075.795 Ativos que entraram em operação após maio de 2000, têm valores justos calculados pelo fluxo de entradas de caixa esperado, descontado à taxa Selic, melhor taxa de curto prazo disponível para comparação na apuração do seu valor de mercado. g) Ativos existentes em 31.05.2000, têm valores justos equivalentes aos valores contábeis, em virtude do aguardo da conclusão do laudo a ser avaliado pela Aneel. h) Calculado conforme cotações de preços publicadas em mercado ativo ou aplicando o percentual de participação sobre o patrimônio líquido para os ativos sem mercado ativo. i) Calculado conforme cotação do Preço Unitário - PU em 31.12.2013, obtido junto à Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro - Anbima, líquido do custo financeiro, de R$ 1.015. j) Utilizada como premissa a taxa de remuneração referente ao último empreendimento licitado pela Aneel, vencido pela Companhia. F - 109 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 34.2 Gerenciamento dos riscos financeiros A Companhia mantém o Comitê de Gestão de Riscos Corporativos, responsável pelo desenvolvimento e acompanhamento das políticas de gerenciamento de riscos e o assessoramento do Comitê de Auditoria, de forma a assegurar a boa gestão dos recursos e a proteção e valorização do seu patrimônio. Os negócios da Companhia estão expostos aos seguintes riscos resultantes de instrumentos financeiros: 34.2.1 Risco de crédito Risco de crédito é o risco de incorrer em perdas decorrentes de um cliente ou de uma contraparte em um instrumento financeiro, resultantes da falha destes em cumprir com suas obrigações contratuais. Exposição ao risco de crédito 31.12.2013 Caixa e equivalentes de caixa (a) Títulos e valores mobiliários (a) Cauções e depósitos vinculados (a) Clientes (b) Repasse CRC ao Governo do Estado do Paraná (c) Contas a receber vinculadas à concessão (d) Contas a receber vinculadas à prorrogação da concessão (e) Contas a receber vinculadas à prorrogação da concessão (f) a) Reapresentado 31.12.2012 1.741.632 509.758 47.347 1.470.314 1.380.554 3.488.664 557.589 160.217 1.459.217 764.016 80.054 1.515.344 1.384.284 2.651.145 913.673 160.217 9.356.075 8.927.950 A Companhia administra o risco de crédito sobre esses ativos, considerando a política da Companhia em aplicar praticamente todos os recursos em instituições bancárias federais. Excepcionalmente, por força legal e/ou regulatória, a Companhia aplica recursos em bancos privados considerados de primeira linha. b) Risco decorrente da possibilidade de a Companhia incorrer em perdas, resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados a seus clientes. Tal risco está intimamente relacionado a fatores internos e externos à Copel. Para reduzir esse tipo de risco, a Companhia atua na gerência das contas a receber, detectando as classes de consumidores com maior possibilidade de inadimplência, suspendendo o fornecimento de energia e implementando políticas específicas de cobrança, atreladas a garantias reais ou fidejussórias, sempre que possível. Os créditos de liquidação duvidosa estão adequadamente cobertos por provisão para fazer face a eventuais perdas na sua realização. c) A Administração considera o risco deste crédito reduzido, visto que as amortizações são garantidas com recursos oriundos de dividendos. O Governo do Estado vem cumprindo o pagamento das parcelas renegociadas conforme estabelecido no quarto termo aditivo. F - 110 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma d) A Administração considera bastante reduzido o risco deste, visto que os contratos firmados asseguram o direito incondicional de receber caixa ao final da concessão a ser pago pelo Poder Concedente, referente aos investimentos efetuados em infraestrutura e que não foram recuperados por meio da tarifa até o vencimento da concessão, especificamente a atividade de transmissão, tendo em vista que a RAP é uma receita garantida, portanto sem risco de demanda. e) Para o valor relativo a indenização homologada para os ativos que entraram em operação após maio de 2000, a Administração considera reduzido o risco de crédito uma vez que as regras de sua realização e remuneração já foram estabelecidos pelo Poder Concedente e vem sendo recebido dentro do cronograma previsto. f) Para o valor relativo aos ativos existentes em 31.05.2000, a Aneel publicou a REN nº 589/2013, que trata da definição de critérios para cálculo do Valor Novo de Reposição (VNR), para fins de indenização. Para estes ativos a Administração considera como reduzido o risco de crédito uma vez que as regras para a indenização estão definidas e está em andamento o levantamento das informações conforme requerido pelo Poder Concedente. 34.2.2 Risco de liquidez O Risco de Liquidez da Companhia é representado pela possibilidade de insuficiência de recursos, caixa ou outro ativo financeiro, para liquidar as obrigações nas datas previstas. A Companhia faz a administração do risco de liquidez com um conjunto de metodologias, procedimentos e instrumentos, aplicados no controle permanente dos processos financeiros, a fim de se garantir o adequado gerenciamento dos riscos. Os investimentos são financiados por meio de dívidas de médio e longo prazos junto a instituições financeiras e ao mercado de capitais. São desenvolvidas projeções econômico-financeiras de curto, médio e longo prazos, as quais são submetidas à apreciação pelos órgãos da Administração. Anualmente ocorre a aprovação do orçamento empresarial para o próximo exercício. As projeções econômico-financeiras de médio e longo prazos abrangem períodos mensais cobrindo os próximos cinco anos. A projeção de curto prazo considera períodos diários cobrindo os próximos 90 dias. A Companhia monitora permanentemente o volume de recursos a serem liquidados por meio de controle do fluxo de caixa, objetivando reduzir o custo de captação, o risco de renovação dos empréstimos e a aderência à política de aplicações financeiras, mantendo-se um nível de caixa mínimo. A tabela a seguir demonstra valores esperados de liquidação em cada faixa de tempo. As projeções F - 111 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma foram efetuadas com base em indicadores financeiros vinculados aos respectivos instrumentos financeiros, previstos nas medianas das expectativas de mercado do Relatório Focus, do Bacen, que fornece a expectativa média de analistas de mercado para tais indicadores para o ano corrente e para o ano seguinte. A partir de 2014, repetem-se os indicadores de 2013 até o horizonte da projeção, exceto o dólar, que acompanha a inflação americana. Juros (a) Passivos Menos de 1 m ês 1a3 m eses 3 m eses a 1 ano 1 a 5 anos Mais de 5 anos Total 31.12.2013 Empréstimos e financiamentos Debêntures Derivativos Contas a pagar vinculadas à concessão - uso do bem público Eletrobrás - Itaipu Petrobras - Compagás Outros fornecedores Benefícios pós emprego Obrigações de compra 31.12.2012 Empréstimos e financiamentos Debêntures Derivativos Contas a pagar vinculadas à concessão - uso do bem público Eletrobrás - Itaipu Petrobras - Compagas Outros fornecedores Benefícios pós emprego Obrigações de compra NE nº 21 NE nº 22 DI Futuro Tx. Retorno + IGP-M e IPCA Dólar 100% do CDI 8,05% IGP-M e IPCA NE nº 21 NE nº 22 DI Futuro Tx. Retorno + IGP-M e IPCA Dólar 100% do CDI 7,30% IGP-M e IPCA 44.546 312.844 773.467 1.853.937 1.488.871 4.473.665 5.182 85 10.324 160.669 1.499.400 - 1.675.575 85 4.282 5.295 645.392 43.145 - 8.564 124.286 10.738 144.718 86.289 605.310 39.272 575.224 51.243 196.518 388.302 2.818.490 246.196 3.606.457 92.271 2.785.404 12.216.247 2.103.155 5.517.175 12.492.581 80.198.892 2.401.469 9.823.142 67.276 1.078.899 15.795.721 95.838.939 747.927 1.303.073 5.003.185 22.299.912 101.800.674 131.154.771 17.022 50.158 289.708 1.977.774 515.760 2.850.422 40 - 78.618 - 1.284.897 - - 1.363.515 40 4.040 4.892 756.890 28.945 - 8.080 92.864 9.874 152.854 57.891 452.633 36.858 417.886 45.969 875 260.509 2.188.186 225.955 2.677.260 65.690 35.126 1.523.133 8.865.291 2.043.351 4.777.443 9.097.947 46.201.543 2.318.284 7.965.453 126.425 945.745 10.968.425 57.707.653 811.829 824.354 3.318.609 16.655.126 62.636.044 84.245.962 (a) Taxa de juros efetiva - média ponderada Conforme divulgado nas NEs nº 21.11 e 22.2, a Companhia e suas controladas têm empréstimos, financiamentos e debêntures com cláusulas contratuais restritivas (covenants) que podem exigir a antecipação do pagamento destas obrigações. As principais garantias para passivos, constituídas para manutenção dos negócios e investimentos, estão aplicadas em títulos e valores mobiliários (NE nº 5.2) e em dinheiro (NE nº 6). F - 112 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 34.2.3 Risco de mercado Risco de mercado é o risco de que o valor justo ou os fluxos de caixa futuros de instrumento financeiro oscilem devido a mudanças nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações. O objetivo do gerenciamento desse risco é controlar as exposições, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno. a) Risco cambial - dólar norte-americano Esse risco decorre da possibilidade da perda por conta de flutuações nas taxas de câmbio que reduzam saldos ativos ou aumentem saldos passivos em moeda estrangeira. A dívida em moeda estrangeira da Companhia não é significativa e não existe exposição a operações com derivativos de câmbio. A Companhia mantém monitoramento das taxas cambiais. O efeito da variação cambial decorrente do contrato de compra de energia da Eletrobras (Itaipu) é repassado no próximo reajuste tarifário da Copel Distribuição. A variação cambial decorrente da compra de gás da Petrobras pela Compagás impacta diretamente no resultado da Companhia. A Compagás mantém negociação com seus consumidores, objetivando, na medida do possível, o repasse desses custos. Análise de sensibilidade do risco cambial A Companhia desenvolveu análise de sensibilidade com objetivo de mensurar o impacto da depreciação cambial do Dólar Norte-Americano sobre seus Empréstimos e Financiamentos expostos a tais riscos. Para o cenário base, foram considerados os saldos existentes nas respectivas contas em 31.12.2013 e para o cenário provável considerou-se os saldos com a variação da taxa de câmbio - fim de período (R$/US$ 2,47) prevista na mediana das expectativas de mercado para 2014 do Relatório Focus do Bacen de 07.02.2014. Para os cenários adverso e remoto, foi considerada uma deterioração de 25% e 50%, respectivamente, no fator de risco principal do instrumento financeiro em relação ao nível utilizado no cenário provável. F - 113 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma . Risco cam bial . Ativos financeiros Caução STN (garantia de empréstimo STN) . Passivos financeiros Empréstimos e f inanciamentos STN Eletrobrás Fornecedores Eletrobrás (Itaipu) Petrobras (aquisição de gás pela Compagás) Risco Base 31.12.2013 Cenários projetados - dez.2014 Provável Adverso Rem oto Baixa do dólar 45.371 45.371 2.467 2.467 (9.492) (9.492) (21.452) (21.452) Alta do dólar Alta do dólar (64.815) (7) (64.822) (3.525) (3.525) (20.610) (2) (20.612) (37.695) (4) (37.699) Alta do dólar Alta do dólar (107.222) (51.502) (158.724) (5.831) (2.801) (8.632) (34.094) (16.377) (50.471) (62.358) (29.952) (92.310) Além da análise de sensibilidade exigida pela Instrução CVM nº475/08, a Companhia avalia seus instrumentos financeiros considerando os possíveis efeitos no resultado e patrimônio líquido frente aos riscos avaliados pela Administração na data das demonstrações financeiras, conforme sugerido pelo CPC 40 e IFRS 7. Baseado na posição patrimonial e no valor nocional dos instrumentos financeiros em aberto em 31.12.2013, estima-se que esses efeitos seriam próximos aos valores mencionados na coluna de cenário projetado provável da tabela acima, uma vez que as premissas utilizadas pela Companhia são próximas às descritas anteriormente. b) Risco de taxa de juros e variações monetárias Risco de a Companhia incorrer em perdas, por conta de flutuações nas taxas de juros ou outros indexadores, que diminuam as receitas financeiras ou aumentem as despesas financeiras relativas aos ativos e passivos captados no mercado. A Companhia não celebrou contratos de derivativos para cobrir este risco, exceto para os fundos de investimentos exclusivos (34.2.3-c), mas vem monitorando continuamente as taxas de juros e indexadores de mercado, a fim de observar eventual necessidade de contratação. Análise de sensibilidade do risco de taxa de juros e variações monetárias A Companhia desenvolveu análise de sensibilidade com objetivo de mensurar o impacto de taxas de juros pós-fixadas e de variações monetárias sobre seus ativos e passivos financeiros expostos a tais riscos. F - 114 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Para o cenário base, foram considerados os saldos existentes nas respectivas contas em 30.12.2013 e para o cenário provável, considerou-se os saldos com a variação dos indicadores (BM&F para LTN – 10,65%, CDI/Selic – 11,25%, IPCA – 5,89%, IGP-DI – 5,85%, IGP-M – 5,89% e TJLP – 5,00%) previstos na mediana das expectativas de mercado para 2014 do Relatório Focus do Bacen de 07.02.2014 e variação da taxa de referência BM&FBOVESPA para LTN, com vencimento em 02.01.2015. Para os cenários adverso e remoto, foi considerada uma deterioração de 25% e 50%, respectivamente, no fator de risco principal do instrumento financeiro em relação ao nível utilizado no cenário provável. . Risco de taxa de juros e variações m onetárias . Risco Ativos financeiros Equivalentes de caixa - aplicações f inanceiras Baixa CDI/SELIC Títulos e valores mobiliários Baixa CDI/SELIC Cauções e depósitos vinculados Baixa CDI/SELIC Repasse CRC ao Governo do Estado do Paraná Baixa IGP-DI Contas a receber vinculadas à concessão Baixa IGP-M Contas a receber vinculadas à prorrogação da concessão - RBNI Baixa IPCA Contas a receber vinculadas à prorrogação da concessão Indefinido (a) Passivos financeiros Empréstimos e financiamentos Banco do Brasil Eletrobrás - Finel Eletrobrás - RGR Finep BNDES - Copel Geração e Transmissão Banco do Brasil - Repasse de recursos do BNDES Banco do Brasil Debêntures Alta CDI Alta IGP-M Sem Risco (b) Alta TJLP Alta TJLP Alta TJLP Alta CDI Alta CDI . Base 31.12.2013 Cenários projetados - dez.2014 Provável Adverso Rem oto 1.611.321 509.758 1.976 1.380.554 3.488.664 557.589 160.217 172.323 54.516 212 80.762 203.582 32.842 - 129.275 40.897 159 60.572 152.686 24.631 - 86.232 27.281 105 40.381 101.791 16.421 - 7.710.079 544.237 408.220 272.211 (1.602.960) (83.362) (96.394) (40.557) (1.125.109) (160.580) (150.000) (1.207.945) (180.333) (982) (2.028) (56.255) (8.029) (16.875) (135.894) (225.416) (1.228) (2.535) (70.319) (10.036) (21.094) (169.867) (270.499) (1.473) (3.042) (84.383) (12.044) (25.313) (203.841) (4.466.907) (400.396) (500.495) (600.595) (a) Avaliação do risco ainda carece de regulamentação por parte do Poder Concedente. (b) Empréstimo indexado à Ufir. Além da análise de sensibilidade exigida pela Instrução CVM nº475/08, a Companhia avalia seus instrumentos financeiros considerando os possíveis efeitos no resultado e patrimônio líquido frente aos riscos avaliados pela Administração na data das demonstrações financeiras, conforme sugerido pelo CPC 40 e IFRS 7. Baseado na posição patrimonial e no valor nocional dos instrumentos financeiros em aberto em 31.12.2013, estima-se que esses efeitos seriam próximos aos valores mencionados na coluna de cenário projetado provável da tabela acima, uma vez que as premissas utilizadas pela Companhia são próximas às descritas anteriormente. c) Risco de derivativos A Companhia opera instrumentos financeiros derivativos com o objetivo exclusivo de se proteger frente à volatilidade das exposições às oscilações nas taxas de juros. F - 115 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Com o objetivo de se proteger frente à volatilidade das exposições ativas (taxas de juros em DI) decorrentes de títulos e valores mobiliários, a Companhia contratou operações de DI futuro, negociadas na BM&FBOVESPA e registradas na Cetip S.A. Mercados Organizados - Cetip, cujos saldos de face apresentam os seguintes montantes e condições: Durante o ano de 2013, o resultado das operações com instrumentos financeiros derivativos no mercado de futuros foi um ganho de R$ 5.885 (uma perda de R$ 5.884 em 2012); Os contratos são ajustados diariamente, conforme ajustes do DI Futuro divulgados pela BM&FBOVESPA. Os valores de referência (nocionais) desses contratos em aberto em 31.12.2013 correspondem a R$ 109.792 (R$ 192.900 em 31.12.2012); Em 31.12.2013, parte dos títulos públicos federais no montante de R$ 6.712 (R$ 9.560 em 31.12.2012), estava depositada como garantia de operações realizadas na BM&FBOVESPA. Análise de sensibilidade do risco de derivativos De modo a mensurar os efeitos das flutuações dos índices e das taxas atreladas às operações com derivativos, elaboramos a seguir o quadro de análise de sensibilidade, nos termos determinados pela instrução CVM nº 475/08, incluindo um cenário considerado provável pela Administração, uma situação considerada adversa de, pelo menos, 25% de deterioração nas variáveis utilizadas e uma situação considerada remota, com deterioração de, pelo menos, 50% nas variáveis de risco. Para o cenário base, foram considerados os saldos existentes e, para o cenário provável, os saldos com a variação da taxa de referencia BM&FBOVESPA para LTN, com vencimento em 02.01.2015. . Risco de derivativos . Ativos (passivos) financeiros Derivativos - passivos Risco Base 31.12.2013 Baixa do DI Efeito esperado no resultado Cenários projetados - dez.2014 Provável Adverso Rem oto (85) (717) (2.786) (4.854) (85) (717) (2.786) (4.854) (632) (2.701) (4.769) 34.2.4 Risco quanto à escassez de energia Risco decorrente de possível período de escassez de chuvas, dado que a matriz energética brasileira está baseada em fontes hidrelétricas de geração, que dependem do volume de água em seus reservatórios. Um período prolongado de escassez de chuvas pode reduzir o volume de água em estoque nestes reservatórios, podendo impactar em perdas em razão da redução de receitas quando da eventual adoção de racionamento energético. Segundo o Plano Anual da Operação Energética - PEN 2013, divulgado anualmente no site F - 116 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma www.ons.org.br, as avaliações probabilísticas de análise das condições de atendimento à carga, com base nos riscos de déficit de energia para o Cenário de Referência, indicam adequabilidade ao critério de suprimento preconizado pelo Conselho Nacional de Política Energética - CNPE (risco de déficit não superior a 5%) para todos os subsistemas no horizonte 2013/2017. Os riscos de déficit atingem valores de no máximo 3,0% no subsistema Sul e 2,5% no subsistema Sudeste/Centro Oeste e inferiores a 1,0% nos subsistemas Norte e Nordeste, em todo horizonte de estudo. Em 2013, devido à alterações impostas pela reposição de contratos de energia existente com vencimento em 31/12/2012 através das cotas de energia, com frustração do atendimento ao montante necessário aliada ao fato da não entrada em operação comercial de várias usinas térmicas, contratadas através do 7º leilão de Energia Nova, bem como outros fatores de ordem técnica e climática, a Companhia ficou subcontratada em 112,54 MWmédios, e desta forma exposta ao mercado de energia de curto prazo - PLD. 34.2.5 Risco de não renovação das concessões A lei nº 12.783/2013 publicada em 14.01.2013 disciplinou a prorrogação das concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica para as concessões alcançadas pelos artigos 17, 19 e 22 da Lei 9.074/2015. No entanto, a prorrogação é facultada a aceitação expressa das condições daquela lei. No segmento de geração, foram quatro as usinas alcançadas pela Lei nº 12.783/2013: Rio dos Patos com 1,8 MW, Mourão com 8,2 MW, Chopim com 1,8 MW e Usina Governador Pedro Viriato Parigot de Souza com 260 MW de capacidade instalada. Visando preservar os atuais níveis de rentabilidade da empresa, estas usinas não foram prorrogadas, pois estudos apontaram sua inviabilidade frente as condições impostas pelo poder concedente. Ao término contratual, estas usinas serão licitadas, sem a garantia da empresa sagrar-se vencedora do certame. No segmento de transmissão, as instalações constantes do Contrato de Concessão nº 060/2001, foram prorrogadas por mais 30 anos, segundo as condições impostas pela Lei nº 12.783/2013. Neste caso, foram mantidas as condições para a realização dos investimentos decorrentes de contingências, modernizações, atualizações e reforma das estruturas e equipamentos que se efetivarão desde que haja reconhecimento e autorização pela Aneel. A garantia de ressarcimento pelo órgão regulador, afasta a possibilidade de perdas financeira bem como preserva os atuais níveis de rentabilidade da Companhia. No segmento de distribuição, a Companhia manifestou-se favorável pela prorrogação do Contrato de Concessão nº 046/1999, nos termos da Lei nº 12.783/2013. No momento, aguarda-se a decisão do Poder Concedente pela prorrogação. Caso as condições estabelecidas pelo Poder Concedente F - 117 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma garantam os níveis de rentabilidade da empresa, a Companhia assinará o contrato de concessão ou termo aditivo, por um período de mais 30 anos. Apesar do contexto de incertezas no cenário regulatório, a Companhia confia na possibilidade de renovação do referido contrato de concessão, embora não possua informações suficientes para garantir a renovação do contrato de concessão de distribuição em termos favoráveis. Copel Geração e Transm issão Contratos de concessões / autorizações Datas de vencim ento Hidrelétricas Concessão de geração nº 045/1999 Governador Bento Munhoz da Rocha Netto (Foz do Areia) Governador Ney Aminthas de Barros Braga (Segredo) Governador José Richa (Caxias) Governador Pedro Viriato Parigot de Souza (a) (b) Guaricana Mourão (a) (b) Marumbi (c) São Jorge Rio dos Patos (a) (b) Melissa (d) Salto do Vau (d) Pitangui (d) Concessão de Uso de Bem Público nº 007/2013 Chaminé (e) Apucaraninha (e) Derivação do Rio Jordão (e) Chopim I (a) (b) (e) Cavernoso (e) Concessão de geração nº 001/2007 - Mauá - 51% da Copel Concessão de geração nº 001/2011 - Colíder (f) Autorização - Cavernoso II Term elétrica Concessão de geração nº 045/1999 - Figueira Eólicas Autorização - Palmas Autorização - Asa Branca I (f) (g) Autorização - Asa Branca II (f) (g) Autorização - Asa Branca III (f) (g) Autorização - Eurus IV (f) (g) Autorização - Santa Maria (f) (g) Autorização - Santa Helena (f) (g) Autorização - Ventos de Santo Uriel (f) (g) (a) (b) (c) (d) (e) (f) (g) 23.05.2023 15.11.2029 04.05.2030 07.07.2015 16.08.2026 07.07.2015 03.12.2024 14.02.2014 16.08.2026 12.10.2025 15.11.2029 07.07.2015 07.01.2031 02.07.2042 16.01.2046 27.02.2046 26.03.2019 28.09.2029 25.04.2046 31.05.2046 31.05.2046 27.04.2046 08.05.2047 09.04.2047 09.04.2047 Usina não renovada nos termos da MP nº 579/2012 - prerrogativa da Concessionária Haverá licitação do empreendimento ao término da concessão Em processo de homologação na Aneel Nas usinas com capacidade inferior a 1 MW, efetua-se apenas registro na Aneel Usinas que passaram por mundança no regime de exploração de Serviço Público para Produtor Independente Empreendimento em construção Usinas incorporadas a partir de 01.08.2013 F - 118 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Copel Geração e Transm issão Contratos de concessões Datas de vencim ento Linhas de transm issão e subestações Contrato nº 060/01 - Instalações de transmissão (a) Contrato nº 075/01 - Linha de transmissão Bateias - Jaguariaíva Contrato nº 006/08 - Linha de transmissão Bateias - Pilarzinho Contrato nº 027/09 - Linha de transmissão Foz do Iguaçu - Cascavel Oeste Contrato nº 010/10 - Linha de transmissão Araraquara 2 - Taubaté (b) Contrato nº 015/10 - Subestação Cerquilho III (b) Contrato nº 001/12 - Linha de transmissão Cascavel Oeste - Umuarama - 51% Copel GeT (b) Contrato nº 004/12 - Linha de transmissão Nova Santa Rita - Camaquã 3 - 20% Copel GeT (b) Contrato nº 007/12 - Linha de transmissão Umuarama - Guaira - 49% Copel GeT (b) Contrato nº 008/12 - Linha de transmissão Curitiba - Curitiba Leste - 80% Copel GeT (b) Contrato nº 011/12 - Linha de transmissão Açailândia - Miranda II - 49% Copel GeT (b) Contrato nº 012/12 - Linha de transmissão Paranaíta - Ribeirãozinho - 49% Copel GeT (b) Contrato nº 013/12 - Linha de transmissão Ribeirãozinho - Marimbondo II - 49% Copel GeT (b) Contrato nº 022/12 - Linha de transmissão - Foz do Chopim - Salto Osorio C2 (b) Contrato nº 002/13 - Linha de transmissão - Assis - Paraguaçu Paulista II (b) Contrato nº 007/13 - Linha de transmissão - Barreiras II - Pirapora 2 - 24,5% Copel GeT (b) 05.12.2042 16.08.2031 16.03.2038 18.11.2039 05.10.2040 05.10.2040 11.01.2042 09.05.2042 09.05.2042 09.05.2042 09.05.2042 09.05.2042 09.05.2042 26.08.2042 24.02.2043 01.05.2043 (a) Concessão prorrogada nos termos da MP nº 579/2012 (b) Empreendimento em construção Contratos de concessões / autorizações Datas de vencim ento Copel Distribuição - Contrato de concessão nº 046/99 - Instalações de Distribuição (a) Elejor - Contrato de concessão nº 125/2001 - UHE Fundão e Santa Clara Elejor - Autorização - Resoluções nºs 753 e 757/2002 - PCH Fundão I e PCH Santa Clara I 07.07.2015 24.10.2036 18.12.2032 Dona Francisca Energética - Contrato de concessão nº 188/1998 - UHE Dona Francisca UEG Araucária - Autorização - Resolução n º 351/1999 - UTE Araucária Foz do Chopim - Autorização - Resolução nº 114/2000 - PCH Foz do Chopim Com pagás - contrato de concessão de distribuição de gás 27.08.2033 22.12.2029 23.04.2030 06.07.2024 (a) Encaminhado em 31.05.2012 requerimento solicitando prorrogação da concessão, e em 11.10.2012 ratificação ao requerimento de prorrogação conforme MP nº 579/2012 34.2.6 Risco quanto à escassez de gás Risco decorrente de eventual período de escassez no fornecimento de gás natural, para atender às atividades relacionadas à distribuição de gás e geração de energia termelétrica. Um período prolongado de escassez de gás poderia impactar em perdas em razão da redução de receitas das controladas Compagás e UEG Araucária. F - 119 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 34.3 Gerenciamento de capital A Companhia busca sempre conservar uma sólida base de capital para manter a confiança do investidor, credor e mercado e garantir o desenvolvimento futuro dos negócios. Procura manter um equilíbrio entre os mais altos retornos possíveis com níveis mais adequados de empréstimos e as vantagens e a segurança proporcionadas por uma posição de capital saudável. Assim, maximiza o retorno para todas as partes interessadas em suas operações, otimizando o saldo de dívidas e patrimônio. A estrutura de capital é formada: a) pela Dívida líquida, definida como o total de Empréstimos, Financiamentos e Debêntures, líquidos de Caixa e equivalentes de caixa, e Títulos e valores mobiliários, de curto prazo; e b) pelo Capital próprio, definido como o Patrimônio Líquido. Endividam ento 31.12.2013 Empréstimos e financiamentos Debêntures (-) Caixa e equivalentes de caixa (-) Títulos e valores mobiliários 3.323.784 1.207.945 1.741.632 389.222 Dívida líquida Patrimônio líquido Endividam ento do patrim ônio líquido Reapresentado 31.12.2012 2.250.878 1.010.677 1.459.217 635.501 2.400.875 1.166.837 12.928.752 12.361.890 0,19 0,09 35 Transações com Partes Relacionadas As principais transações entre a Controladora e suas coligadas e controladas estão demonstradas na NE nº 8 - Repasse CRC ao Governo do Estado do Paraná, NE nº 15 - Créditos com Partes Relacionadas e NE nº 16 - Investimentos. Os valores decorrentes de atividades operacionais da Copel Distribuição com as partes relacionadas são faturados de acordo com as tarifas homologadas pela Aneel. F - 120 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Ativo Parte Relacionada / Natureza da operação Controlador Estado do Paraná Dividendos a pagar (a) Programa luz fraterna (b) Empregados cedidos (c) CRC (NE nº 8) ICMS (NE nº 13.3) . Entidades com influência significativa BNDES e BNDESPAR (d) Financiamentos (NE nº 21.5) Dividendos a pagar (d) . . Passivo Reapresentado Reapresentado 31.12.2013 31.12.2012 31.12.2013 31.12.2012 Resultado Reapresentado 31.12.2013 31.12.2012 78.987 1.880 1.380.554 115.439 60.259 1.640 1.384.284 110.096 252.771 79.539 209.570 159.348 - - - 1.125.109 - 214.855 63.890 (15.647) - (2.525) - 6.499 374 13.504 - 11.894 293 12.666 - 51.502 1.076 43.681 1.208 101.628 23.912 (295.494) - 95.253 18.494 (247.673) - Mitsui Gás e Energia do Brasil Ltda. (h) - - 2.283 1.208 - - Paineira Participações S.A. (i) - - 11.985 1.179 - - Petrobras (e) Aluguel da usina UTE Araucária Fornecimento e transporte de gás (f) Aquisição de gás para revenda (f) Adiantamento a fornecedores da Compagás (g) Dividendos a pagar pela Compagás 188.688 - Controladas em conjunto Costa Oeste Transm issora de Energia (j) 190 357 - - 2.113 487 Marum bi Transm issora de Energia (k) 184 174 - - 2.042 510 Caiuá Transm issora de Energia (l) 221 - - - 478 345 - - 6.320 6.045 Coligadas Dona Francisca Energética S.A. (m ) . Foz do Chopim Energética Ltda. (n) Sercom tel S.A. Telecom unicações (o) . Pessoal chave da adm inistração Honorários e encargos sociais (NE nº 31.3) Planos previdenciários e assistenciais (NE nº 23) (71.950) (67.354) 201 135 - - 1.725 1.602 192 179 - - 2.287 2.142 - - - - (16.829) (1.089) (14.559) (808) - - 967.232 701.049 (12.270) - (10.694) - 27.229 18.742 587 303 (5.060) (5.896) Outras partes relacionadas . Fundação Copel Aluguel de imóveis administrativos Planos previdenciários e assistenciais (NE nº 23) Lactec (p) a) Ao Governo do Estado do Paraná, será proposto a título de dividendos do exercício de 2013, o montante de R$ 166.321, deste, foi antecipado em dezembro de 2013 o valor de R$ 96.470. A parcela restante será distribuída após a aprovação da destinação do lucro do exercício, na AGO. b) O Programa Luz Fraterna, instituído pela Lei Estadual nº 491, de 11.09.2003, permite ao Governo do Estado do Paraná quitar as contas de energia elétrica de famílias paranaenses de baixa renda (devidamente cadastradas) quando o consumo não ultrapassar o limite de 100 kWh no mês. O benefício é válido para ligações elétricas residenciais de padrão monofásico, ligações rurais monofásicas e rurais bifásicas com disjuntor de até 50 ampères. Também é preciso que o titular não tenha outra conta de luz no seu nome e não tenha débitos em atraso com a Copel. F - 121 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma c) Ressarcimento do valor correspondente à remuneração e encargos sociais de empregados cedidos ao Governo do Estado do Paraná. Para os saldos de 31.12.2013 foi constituída PCLD no valor de R$ 1.614 (R$ 1.466 em 31.12.2012). d) O BNDES é controlador da BNDES Participações S.A. - BNDESPAR que detém 23,96% do capital social da Copel (26,41% das ações ordinárias e 21,27% das ações preferenciais). À BNDESPAR, será proposto a título de dividendos do exercício de 2013, o montante de R$ 133.603 (127.166 líquidos de IRRF), deste, foi antecipado em dezembro de 2013 o valor líquido de R$ 71.055. A parcela restante será distribuída após a aprovação da destinação do lucro do exercício, na AGO. e) A Petrobras detém 20% do capital social da UEG Araucária e 24,5% do capital social da Compagás. f) O fornecimento e transporte de gás canalizado e a aquisição de gás para revenda pela Compagás. g) O adiantamento a fornecedores da Compagás refere-se ao contrato de aquisição de gás relativo à aquisição de volumes e capacidades de transporte contratados e garantidos, superiores àqueles efetivamente retirados e utilizados, e contém cláusula de compensação futura. A Compagás possui o direito de retirar o gás em meses subsequentes, podendo compensar o volume contratado e não consumido num prazo prescricional de até 10 anos. Decorrente do plano de expansão da Compagás e das perspectivas de aumento de consumo pelo mercado, a Administração da Compagás entende que a compensação do volume de gás acumulado até 31.12.2013 será efetuada nos próximos exercícios. h) A Mitsui Gás e Energia do Brasil Ltda. detém 24,5% do capital social da Compagás. Os saldos referem-se a dividendos a pagar pela Compagás. i) A Paineira Participações S.A. detém 30% do capital social da Elejor. Os saldos referem-se a dividendos a pagar pela Elejor. j) Contrato de prestação de serviço de engenharia, realizado com a Copel Geração e Transmissão, com vencimento em 30.10.2015; k) Contrato de prestação de serviço de engenharia, realizado com a Copel Geração e Transmissão, com vencimento em 30.09.2015; l) Contratos de prestação de serviços específicos de gestão ambiental, realizado com a Copel Geração e Transmissão, com vencimentos em 14.03.2015; m) Contrato de compra e venda de energia, realizado entre a Dona Francisca Energética e a Copel Geração e Transmissão, com vencimento em 31.03.2015. F - 122 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma n) Contrato de prestação de serviços de operação e manutenção, realizado entre a Foz do Chopim Energética Ltda. e a Copel Geração e Transmissão, com vencimento em 24.05.2015. o) Contrato de compartilhamento de postes, realizado entre a Sercomtel S.A. Telecomunicações e a Copel Distribuição. p) O Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento - Lactec foi constituído em 06.02.1997, sob a forma de associação sem fins lucrativos, e tem por objetivo a promoção do desenvolvimento econômico, científico, tecnológico, social e sustentável da preservação e conservação do meio ambiente. Foi qualificado, em 2000, pelo Ministério da Justiça, com base na Lei nº 9.790, como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - Oscip, que permite, dentre outros desenvolvimentos, o de parceria com o setor público por meio de dispensa do processo licitatório. Os associados são: Copel, Universidade Federal do Paraná - UFPR, Instituto de Engenharia do Paraná - IEP, Federação das Indústrias do Estado do Paraná - Fiep e Associação Comercial do Paraná - ACP. O Lactec mantém contratos de prestação de serviços e de pesquisa e desenvolvimento com a Copel Geração e Transmissão e com a Copel Distribuição, submetidos a controle prévio ou a posteriori, com anuência da Aneel. Os saldos do ativo referem-se a Programas de Eficiência Energética e Pesquisa e Desenvolvimento, contabilizados no Circulante, na conta Serviços em curso, na qual devem permanecer até a conclusão do projeto, conforme determinação da Aneel. 35.1 Avais e garantias concedidos às partes relacionadas 35.1.1 Concedidos pela Controladora A Controladora concedeu os seguintes avais e garantias: a) avais na contratação de empréstimos pelas suas controladas Nova Asa Branca I, Nova Asa Branca II, Nova Asa Branca III, Nova Eurus, Santa Maria, Santa Helena e Ventos de Santo Uriel, conforme NE nº 21.7. b) garantia fidejussória correspondente à sua participação acionária de 70% na emissão das debêntures da sua controlada Elejor em 26.09.2013, conforme NE nº 22. c) avais correspondentes à sua participação acionária de 23,03% à sua coligada Dona Francisca Energética S.A., em 2002, em financiamentos tomados junto ao BNDES (aval solidário) e ao Bradesco (aval solidário), com prazo de liquidação até 2015. Em 31.12.2013, os saldos devedores atualizados montavam a R$ 9.393 com o BNDES e R$ 5.402 com o Bradesco. F - 123 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 35.1.2 Concedidos pela Copel Geração e Transmissão Em preendim entos controlados em conjunto Financiam ento Data da Vencim ento em issão final Transmissora Sul Brasileira (a) Debêntures 22.09.2014 150.000 Caiuá Transmissora (b) 28.04.2014 42.000 28.04.2014 71.000 20.12.2014 20.12.2014 800.000 400.000 Integração Maranhense (c) Matrinchã Transmissora (d) Guaraciaba Transmissora (e) 27.09.2013 30.10.2013 Notas promissórias 05.12.2013 30.10.2013 Notas promissórias 05.12.2013 Debêntures 20.06.2013 Debêntures 20.06.2013 Valor Total aprovado em itido 150.000 21.000 12.600 28.400 21.300 540.000 230.000 % Saldo aval 31.12.2013 20% 153.202 49% 34.051 49% 50.341 49% 49% 567.126 241.553 Instituição financeira financiadora: Banco Bradesco BBI S.A.: (a) (b) (c) HSBC Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. e Banco Santander (Brasil) S.A.: (d) (e) Destinação: "Empréstimo ponte" para operação de financiamento a ser realizado junto ao BNDES: (a) (b) (c) Capital de giro: (d) (e) 36 Seguros A especificação por modalidade de risco e data de vigência dos principais seguros está demonstrada a seguir. Consolidado Apólice Térm ino da vigência Riscos nomeados (36.1) Incêndio - imóveis próprios e locados (36.2) Responsabilidade civil - Copel (36.3) Responsabilidade civil - Compagás (36.3) Engenharia - Copel (36.4) Transporte nacional e internacional - exportação e importação (36.5) Multirrisco - Compagás (36.6) Multirriscos - Elejor (36.6) Automóveis (36.7) Riscos diversos (36.8) Riscos nomeados - Elejor (36.9) Riscos operacionais - UEG Araucária (36.10) (a) Garantia judicial - Compagás (36.11) Garantia de fiel cumprimento - Copel (36.12) Garantia de fiel cumprimento - Copel (36.12) Garantia de fiel cumprimento - Copel (36.12) Garantia de fiel cumprimento - Copel (36.12) Riscos operacionais - UHE Mauá - Consórcio Energético Cruzeiro do Sul (36.13) Responsabilidade civil para diretores e administradores - D&O (36.14) (a) 24.08.2014 24.08.2014 24.08.2014 29.10.2014 24.08.2014 24.08.2014 18.12.2014 25.03.2014 20.08.2014 24.08.2014 06.06.2014 31.05.2015 03.02.2014 14.07.2014 15.01.2014 30.07.2015 27.12.2014 23.11.2014 30.06.2014 Im portância segurada 1.727.388 521.633 12.000 3.600 apólice por averbação apólice por averbação 13.300 446.691 valor de mercado 810 500 844.991 56.938 12.500 2.200 44.319 1.850 342.139 58.565 (a) Os valores das importâncias seguradas de Riscos operacionais - UEG Araucária e de Responsabilidade civil para diretores e administradores foram convertidos de dólar para real com a taxa do dia 31.12.2013, R$ 2,3426. 36.1 Riscos nomeados F - 124 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Apólice contratada destaca as subestações e usinas da Copel e suas subsidiárias, nomeando os principais equipamentos, com respectivos valores segurados. Possui cobertura securitária básica de incêndio, queda de raios, explosão de qualquer natureza e cobertura adicional contra possíveis danos elétricos, riscos diversos, riscos para equipamentos eletrônicos e informática. 36.2 Incêndio Imóveis próprios e locados – cobertura para os imóveis e parte dos conteúdos de propriedade da Copel e suas subsidiárias. Garante o pagamento de indenização ao segurado ou proprietário do imóvel, pelos prejuízos em consequência dos riscos básicos de incêndio, queda de raio e explosão de qualquer natureza, mais a cobertura adicional de vendaval, furacão, ciclone, tornado, granizo e fumaça. 36.3 Responsabilidade civil Cobertura às reparações por danos involuntários, corporais e/ou materiais e/ou morais causados a terceiros, em consequência das operações comerciais e/ou industriais da Copel e suas controladas. Possui também cobertura adicional para prestação de serviços em locais de terceiros e responsabilidade civil de empregador. 36.4 Riscos de engenharia Cobertura dos riscos de instalação, montagem, desmontagem e testes em equipamentos novos, principalmente em subestações e usinas da Copel e suas subsidiárias. Contratada apólice na modalidade por averbação, conforme a ocorrência e necessidade para cobertura dos riscos na execução de serviços de engenharia. 36.5 Seguro de transporte Garante cobertura para as perdas e danos causados às mercadorias durante o transporte, por qualquer meio adequado, em operações no mercado interno ou externo, nas modalidades de transporte nacional e internacional de importação e exportação. Contratada apólice na modalidade por averbação, sendo basicamente utilizada para o seguro de transporte de equipamentos elétricos, eletrônicos e de telecomunicações da Copel e suas subsidiárias. 36.6 Multirrisco Apólice onde são relacionados os bens das Controladas. Visa dar cobertura securitária para possíveis danos causados por incêndio, raio, explosão, danos elétricos, riscos para equipamentos eletrônicos, recomposição de registros e documentos, vendaval, fumaça e roubo ou furto qualificado. F - 125 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 36.7 Seguro de automóveis Garante as indenizações dos prejuízos sofridos e das despesas incorridas, decorrentes dos riscos cobertos e relativos à frota de 33 veículos segurados da Compagás. Possui cobertura básica para os veículos e cobertura adicional de responsabilidade civil facultativa para os danos materiais, corporais e morais causados a terceiros. As importâncias seguradas para os danos causados a terceiros são de R$ 150 para danos materiais e R$ 300 para danos pessoais, para cada veículo. 36.8 Riscos diversos Garante cobertura para as perdas e danos materiais, causados aos bens descritos na apólice de propriedade da Copel e suas subsidiárias, por quaisquer acidentes decorrentes de causa externa, incluindo os riscos de transladação. Nesta modalidade de seguro são incluídos os equipamentos elétricos móveis e/ou estacionários, bem como os equipamentos de informática e eletrônicos, quando em operação nas unidades das empresas ou quando arrendados ou cedidos a terceiros. 36.9 Riscos operacionais - Elejor Garante cobertura para as avarias, perdas e danos materiais de origem súbita, imprevista e acidental a prédios, mercadorias, matérias-primas, produtos em elaboração e acabados, embalagens, maquinismos, ferramentas, móveis e utensílios, e demais instalações que constituem o estabelecimento segurado, além de lucros cessantes. 36.10 Riscos operacionais - UEG Araucária Apólice contratada tipo “all risks” (cobertura de todos os riscos legalmente seguráveis), inclusive quebra de máquinas, para todo o complexo da Usina Termelétrica de Araucária. 36.11 Garantia judicial - Compagás Garante a liquidação de sentença transitada em julgado de processos judiciais. Possui o mesmo respaldo que a caução em processos judiciais, substituindo os depósitos judiciais em dinheiro, a penhora de bens e a fiança bancária.. 36.12 Garantia de fiel cumprimento Garante as obrigações assumidas pela Copel e suas subsidiárias nos contratos de concessões firmados com a Aneel. Esta modalidade de seguro tem como objetivo garantir o fiel cumprimento de um contrato. O segurogarantia não cobre danos e sim responsabilidades, pelo não cumprimento do contrato, sendo uma opção de garantia contratual prevista na legislação brasileira e que substitui a carta de fiança bancária, caução em dinheiro ou títulos da dívida pública. F - 126 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 36.13 Riscos operacionais - UHE Mauá - Consórcio Energético Cruzeiro do Sul Caracteriza-se pela cobertura do tipo “all risks”, abrangendo todas as perdas ou danos materiais causados aos bens segurados de propriedade do Consórcio Cruzeiro do Sul, exceto os formalmente considerados excluídos em suas condições. Estão cobertos pela apólice as unidades geradoras, subestação, casa de força, barragem, vertedouro e túnel. Além das coberturas para danos materiais, destacam-se as coberturas adicionais para salvamento e contenção de sinistros, inundação e alagamento, remoção de entulhos, pequenas obras de engenharia, roubo, greves e tumulto, honorários de peritos e despesas extraordinárias. Não inclui cobertura para lucros cessantes. 36.14 Responsabilidade civil para Diretores e Administradores - D&O Seguro de responsabilidade civil de sociedades comerciais para conselheiros, diretores e administradores D&O - Directors & Officers, com abrangência em todo território nacional e no exterior, contratado pela Copel e suas subsidiárias. A finalidade do seguro é a cobertura de pagamento dos prejuízos financeiros, honorários advocatícios e despesas processuais decorrentes de reclamação feita contra os segurados em virtude de atos danosos pelos quais sejam responsabilizados dentro dos seus atos regulares de gestão. Estão cobertos pelo seguro conselheiros, diretores, administradores da Copel e pessoas indicadas pela Copel para ocupar cargos equivalentes nas empresas subsidiárias e controladas. 37 Conta de Compensação da “Parcela A” Em função da adoção das normas internacionais de contabilidade a Companhia deixou de contabilizar ativos e passivos regulatórios e reverteu os saldos existentes. Estes ativos e passivos continuam sendo registrados na contabilidade regulatória, instituída pela Resolução Normativa nº 396 da Aneel. Na Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da “Parcela A” - CVA são acompanhadas as variações ocorridas entre os valores homologados, por ocasião dos reajustes tarifários, e os valores efetivamente desembolsados ao longo do período tarifário, dos seguintes componentes de custo da “Parcela A”: Compra de Energia Elétrica (Contratos Bilaterais, Itaipu e CCEAR), Custo com Transporte de Energia Elétrica (Transporte de Itaipu e Rede Básica) e Encargos Setoriais (Conta de Desenvolvimento Energético - CDE; Encargos de Serviços do Sistema - ESS e Programa de Incentivo a Fontes Alternativas de Energia - Proinfa - Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética, entre outros). F - 127 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma A Aneel autorizou a Copel Distribuição, por meio da Resolução Homologatória n° 1.541, de 20.06.2013, a aplicar em suas tarifas de fornecimento, a partir de 24.06.2013, reajuste médio de 13,08%, sendo 11,40% relativos ao reajuste das tarifas e 1,68% relativos aos componentes financeiros pertinentes, dentre os quais, a CVA, representando o total de R$ 21.967, sendo composta por duas parcelas: a CVA em processamento, relativa ao ano tarifário 2012-2013, no valor de R$ 15.780, e o saldo a compensar da CVA de períodos anteriores no valor de R$ 6.187. Após a retirada do ativo regulatório (CVA) concedido no ano anterior e do diferimento parcial do reajuste, o efeito desse reajuste foi um aumento médio de 9,55% nas tarifas dos consumidores, conforme Resolução Homologatória n° 1.565, de 09.07.2013. Caso os ativos e passivos regulatórios fossem contabilizados, a Companhia teria em suas demonstrações financeiras os seguintes saldos: Composição dos saldos da CVA Ativo circulante 31.12.2012 31.12.2013 31.12.2012 - 14.181 5.856 5.565 1.356 17.312 44.270 - - 3.779 917 5 5.534 4.614 45.146 59.995 1.626 22.047 35.860 3.261 1.037 1.297 35.249 100.377 - 1.626 22.047 35.860 3.261 1.037 1.297 35.250 100.378 18.587 154 71.335 137.728 227.804 - 18.587 154 71.335 137.728 227.804 - 287.799 144.647 227.804 100.378 CVA recuperável reajuste tarifário 2012 Encargos uso sist. transmissão (rede básica) CDE Proinfa Transporte de energia comprada (Itaipu) Outros componentes financeiros CVA recuperável reajuste tarifário 2013 CCC Encargos uso sist. transmissão (rede básica) Energia elétrica comprada p/revenda (Itaipu) ESS CDE Proinfa Energia elétrica comprada p/revenda (CVA Energ) Transporte de energia comprada (Itaipu) Outros componentes financeiros CVA recuperável reajuste tarifário 2014 Encargos uso sist. transmissão (rede básica) Proinfa Energia elétrica comprada p/revenda (CVA Energ) Outros componentes financeiros Ativo não circulante 31.12.2013 F - 128 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Passivo circulante 31.12.2013 31.12.2012 Passivo não circulante 31.12.2013 31.12.2012 CVA com pensável reajuste tarifário 2012 CCC - 363 - - Energia elétrica comprada p/revenda (Itaipu) - 17.871 - - ESS - 18.982 - - Energia elétrica comprada p/revenda (CVA Energ) - 9.679 - - Outros componentes f inanceiros - 24.465 - - - 71.360 - - CVA com pensável reajuste tarifário 2013 Energia elétrica comprada p/revenda (Itaipu) ESS CDE - 10.062 - 10.062 684 2.851 - - 41.828 Energia elétrica comprada p/revenda (CVA Energ) Transporte de energia comprada (Itaipu) Outros componentes f inanceiros - 41.828 - 661 - - - 2.616 22.902 - 22.902 6.812 74.792 - 74.792 CVA com pensável reajuste tarifário 2014 Energia elétrica comprada p/revenda (Itaipu) ESS CDE 3.753 - 3.753 - 39.610 87 - 39.610 87 - Transporte de energia comprada (Itaipu) Outros componentes f inanceiros 20 - 20 - 1.804 - 1.804 - 45.274 - 45.274 - 52.086 146.152 45.274 74.792 F - 129 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Mutação da CVA . Saldo em Saldo em 1º.01.2013 Diferim ento Am ortização Atualização Transferência 31.12.2013 Ativo CCC Encargos uso sist. transm. (rede básica) Energia elétrica comp. p/ revenda (Itaipu) ESS CDE Proinfa Energia elétrica comp. p/ rev. (CVA Energ) Transporte de energia comprada (Itaipu) Outros componentes financeiros 3.252 58.275 71.720 12.378 7.639 3.950 87.811 4.130 (3.828) 11 (71.165) (6.267) 9.083 147.229 (2.539) 289.650 245.025 366.304 (105.916) 10.190 Circulante Não Circulante 144.647 100.378 22.489 343.815 (105.913) (3) 3.761 6.429 Passivo CCC 363 - (3.948) (15.791) (6) (6.109) (11.575) (4.614) (1.415) (62.458) 345 (565) (555) (2) 695 4.669 4 5.599 222.815 (222.815) 3.779 38.091 5 5.842 147.284 320.602 515.603 287.799 227.804 (376) 13 - - Energia elétrica comp. p/ revenda (Itaipu) 37.995 (12.970) (18.643) 1.124 - 7.506 ESS CDE Energia elétrica comp. p/ rev. (CVA Energ) Transporte de energia comprada (Itaipu) Outros componentes financeiros 18.982 93.335 70.269 83.075 6.059 (83.475) 1.336 (36.222) (20.484) (2.983) (10.105) (692) (27.082) (1.669) (51) 245 57 (741) - 79.904 3.025 701 6.224 220.944 (42.197) (80.365) (1.022) Circulante Não Circulante 146.152 74.792 (101.466) 59.269 (80.365) - 34 (1.056) 87.731 (87.731) 97.360 52.086 45.274 38 Medida Provisória nº 627/13 A Administração efetuou uma avaliação inicial das disposições contidas na Medida Provisória 627 MP 627, de 11.11.2013 e Instrução Normativa 1397, de 16.09.2013, alterada pela IN 1422 de 19.12.2013 - IN 1397. Embora a MP 627 entre em vigor a partir de 1º.01.2015, há a possibilidade de opção (de forma irretratável) pela sua aplicação a partir de 1º.01.2014. A Administração não tem a intenção de efetuar a opção pela adoção antecipada, contudo aguardará a conversão em Lei da MP 627 e o disciplinamento de diversas matérias pela Receita Federal do Brasil, para uma análise mais aprofundada e conclusiva, pois a medida provisória possui um número relevante de emendas propostas, com possibilidade de que algumas das suas disposições sejam alteradas e/ou esclarecidas. De acordo com as análises preliminares da Administração, não foram identificados impactos relevantes decorrentes da distribuição de lucros nos últimos cinco anos, do limite de dedução de juros sobre capital próprio e do excedente ao limite de isenção de tributação do resultado do método de equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras do exercício findo em 31.12.2013. F - 130 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma As conclusões da Administração consideram a melhor interpretação do texto corrente da MP 627, sendo que em sua conversão em Lei, há a possibilidade de seu texto sofrer alterações e, isto ocorrendo, a interpretação da Administração deverá ser revista, em função do novo texto. F - 131 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 39 Informações financeiras não consolidadas condensadas da Companhia Paranaense de Energia - COPEL Como as informações financeiras não consolidadas condensadas requeridas pela Norma 12-04 do Regulamento S-X não é requerida para fins das normas internacionais de relatórios financeiros (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB, tal informação não foi incluída nas demonstrações financeiras originais arquivadas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no Brasil em 17.03.2014. Afim de atender às exigências específicas da Securities and Exchange Comission (a “SEC”), a administração incorporou as informações financeiras não consolidadas condensadas nestas demonstrações financeiras como parte do Form 20-F. As informações financeiras não consolidadas condensadas da Companhia Paranaense de Energia – COPEL de 31 de dezembro de 2013 e 2012 e para cada um dos dois anos do período encerrado em 31.12.2013, apresentadas a seguir foram preparadas considerando as mesmas políticas contábeis descritas na Notas 2 e 3 às demonstrações financeiras consolidadas da Companhia, exceto pelo fato de que a rubrica Investimentos apresentada no balanço patrimonial não consolidado condensado foi mensurado pelo método da equivalência patrimonial, ao invés de ser mensurado ao valor justo ou a custo, conforme requerido pelas normas internacionais de relatórios financeiros (IFRS) emitidas pelo IASB. F - 132 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma (a) Balanço Patrimonial: F - 133 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Ativo 31.12.2013 Circulante Caixa e equivalentes de caixa Títulos e valores mobiliários Dividendos a receber Repasse CRC ao Governo do Estado do Paraná Outros créditos Imposto de renda e contribuição social Outros tributos a recuperar Não Circulante Repasse CRC ao Governo do Estado do Paraná Depósitos judiciais Imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social diferidos Partes relacionadas Investimentos Imobilizado Total do Ativo F - 134 Reapresentado 31.12.2012 10.410 186 381.371 85.448 3.869 42.494 523.778 29.464 176 1.038.664 3 150.483 11 1.218.801 1.295.106 272.115 169.717 91.205 64.815 1.892.958 271.858 117.194 1.151.888 1.540.940 12.055.619 29 12.055.648 10.869.359 10.869.359 14.472.384 13.629.100 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Passivo 31.12.2013 Circulante Obrigações sociais e trabalhistas Partes relacionadas Fornecedores Imposto de renda e contribuição social Outras obrigações fiscais Empréstimos e financiamentos Dividendos a pagar Outras contas a pagar Não Circulante Obrigações fiscais Empréstimos e financiamentos Benefícios pós-emprego Provisões para litígios Patrimônio líquido Capital social Ajustes de avaliação patrimonial Reserva legal Reserva de retenção de lucros Dividendo adicional proposto Total do Passivo F - 135 Reapresentado 31.12.2012 4.946 468.317 3.211 25.481 562.801 3.047 16.434 1.084.237 645 1.616 3.251 22.072 28.106 201.186 824 257.700 40 456.752 2.169 277.847 736.808 971.721 302.295 1.274.016 6.910.000 983.159 624.849 3.897.833 235.498 12.651.339 6.910.000 1.214.394 571.221 3.337.295 64.474 12.097.384 14.472.384 13.629.100 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma (b) Demonstração do Resultado: OPERAÇÕES CONTINUADAS Receitas (Despesas) Operacionais Despesas gerais e administrativas Outras receitas (despesas), líquidas Resultado da equivalência patrimonial Resultado Operacional antes do Resultado Financeiro Resultado financeiro Receitas financeiras Despesas financeiras 31.12.2013 31.12.2012 31.12.2011 (47.772) 28.333 1.116.830 1.097.391 (23.235) (13.927) 732.313 695.151 (23.675) 2.100 1.249.114 1.227.539 1.097.391 695.151 1.227.539 114.524 (112.524) 2.000 Lucro Operacional 1.099.391 Imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social diferidos (26.831) (26.831) Lucro líquido do exercício Lucro líquido básico e diluído por ação atribuído aos acionistas da empresa controladora - em reais Ações preferenciais classe "A" Ações preferenciais classe "B" Ações ordinárias F - 136 110.317 (109.266) 1.051 696.202 (4.467) 8.953 4.486 121.459 (177.193) (55.734) 1.171.805 (4.955) (9.160) (14.115) 1.072.560 700.688 1.157.690 4,4900 4,1174 3,7428 4,1742 2,6879 2,4435 4,4435 4,0392 5,3315 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma (c) Fluxo de Caixa: 31.12.2013 Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 954.960 31.12.2012 116.845 31.12.2011 298.735 Fluxo de caixa das atividades de investimento Aplicações financeiras (10) Empréstimos concedidos a partes relacionadas - Recebimento de empréstimos concedidos a partes relacionadas Resgate do investimento na Ceolpar - incorporada pela Copel GeT Adições em investimentos 213.847 (600.170) Adições no imobilizado (29) Caixa líquido gerado pelas atividades de investimento (386.362) (11) 10 (808.972) 920.836 29.906 910 - (9.273) (664) 103.490 29.252 Fluxos de caixa das atividades de financiamento Ingresso de empréstimos e financiamentos obtidos com terceiros - - 600.000 Amortização de principal de debêntures - - (600.000) Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos (587.652) (218.628) (390.052) Caixa líquido utilizado pelas atividades de financiamento (587.652) (218.628) (390.052) Aumento (decréscimo) líquido do caixa (19.054) 1.707 (62.065) Saldo inicial de caixa e equivalentes de caixa 29.464 27.757 89.822 Saldo final de caixa e equivalentes de caixa 10.410 29.464 27.757 Variação em caixa e equivalentes de caixa (19.054) 1.707 (62.065) Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, recebemos R$ 1.067.400 e R$ 378.115, respectivamente, dos dividendos e juros sobre capital próprio pagos pelas nossas Investidas. Divulgações adicionais relativas à Companhia Paranaense de Energia – Copel referentes a informações financeiras condensadas e consolidadas apresentadas acima são as seguintes: Impostos a recuperar: Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a Companhia Paranaense de Energia - COPEL contabilizou parte dos créditos fiscais oriundos do transporte de prejuízos fiscais, com base em projeções de geração futura de renda sujeita a imposto de renda e contribuição social, em período de até 10 anos. F - 137 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Partes Relacionadas: A Companhia apresenta os seguintes saldos com partes relacionadas: 31.12.2013 31.12.2012 64.815 - 919.234 232.654 64.815 1.151.888 Ativos Copel Distribuição Elejor Total Investimentos: Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, os investimentos em subsidiárias dividiam-se da seguinte forma: Copel Geração e Transmissão 31.12.2013 6.796.817 Copel Distribuição Reapresentado 31.12.2012 6.167.382 3.366.685 3.535.388 Dominó Holdings 456.703 358.114 Copel Telecomunicações 352.939 328.145 Outros investimentos 747.025 327.487 11.720.169 10.716.516 Dividendos a receber - Os dividendos a receber são detalhados a seguir: F - 138 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 31.12.2013 Controladas e subsidiárias Copel Geração e Transmissão 31.12.2012 321.902 Copel Distribuição 635.489 - Copel Telecomunicações 7.982 2.239 2.514 6.311 17.986 28.718 2.752 Compagas Dominó Holdings Elejor 371.863 21.585 Ventos de Santo Uriel 5 - Coligadas Dona Francisca Energética 85 78 Outros investimentos Outros investimentos 526 381.371 1.038.664 Provisões para contingências: Companhia Paranaense de Energia - Copel registrou reservas para contingências relativas à COFINS e ao PIS/PASEP. As provisões para contingências são apresentadas abaixo: Regulamentares Cível Fiscais 31.12.2013 12.310 31.12.2012 11.667 390 17.694 265.147 272.934 277.847 302.295 Restrição à transferência de fundos de subsidiárias - As subsidiárias indicadas abaixo qualificamse como concessionárias de serviço público ou como produtores independentes de energia. Assim, todas as transferências de fundos à respectiva controladora, na forma de empréstimos ou adiantamentos, precisam de autorização da ANEEL. Essa restrição regulamentar não se aplica a dividendos em dinheiro fixados conforme a Lei das Sociedades Anônimas. F - 139 Companhia Paranaense de Energia - Copel Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Todos os montantes são expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Adicionalmente, a Copel Geração e Transmissão tem certas convenções de financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento ("BNDES") em que a aprovação do BNDES é necessário para Copel Geração e Transmissão pagar dividendos em valores superiores a 30% de seu lucro líquido. Uma vez que o BNDES sempre aprovou os pedidos da Copel Geração e Transmissão para pagar dividendos em excedentes a 30% de seu lucro líquido, esta restrição não afetou a capacidade Copel Geração e Transmissão para pagar dividendos em dinheiro ou a capacidade da empresa controladora de cumprir suas obrigações de caixa, a gestão considera ser uma cláusula superficial. Em 31 de dezembro de 2013, os ativos líquidos restritos totais das subsidiárias totalizavam R$ 11.003.627, divididos conforme apresentado abaixo: 31.12.2013 6.796.817 3.366.685 701.754 72.019 66.352 11.003.627 Copel Geração e Transmissão S.A. Copel Distribuição S.A. UEG Araucária Ltda. Centrais Elétricas Rio Jordão - Elejor Usinas Eólicas Total F - 140 Anexo A 1.1 ESTA ATUTO SO OCIAL NOC 000100 Aprovado e consolidado pela 187ª Asse embleia d Acionistaas, de 10.10.2013. Geral Extrraordinária de CNPJ: 76.483.817 7/0001-20 E 10.146 6.326-50 Inscr. Est.: NIRE: 413000365 35 Registro CVM: 143 31-1 Registro SEC ON:: 20441B308 8 Registro SEC PNB B: 20441B40 07 Registro LATIBEX X PNB: 2992 22 Rua Coronel Dulc ídio, 800 Curitib ba - Paraná - Brasil CEP: 80420-170 8 e-mail:: copel@cop pel.com Web site: http://ww ww.copel.co om 3535 Fone: (41) 3322-3 45 Fax: (4 41) 3331-414 i.e Anexo 1.1 SUMÁRIO O CAPÍT TULO I D DENOMIINAÇÃO, SE DA EDE, FINS E DURAÇÃO O .................................... 03 CAPÍT TULO II D CAPITAL DO L E DAS AÇ ÇÕES .................................................................... 03 CAPÍT TULO III D ADMINIS DA STRAÇÃO ............................................................................... 05 S Seção I ................................................................................................ 05 S Seção II DO D CONSE ELHO DE AD DMINISTRAÇÃO ............................... 05 S Seção III DA D DIRETO ORIA ..................................................................... 06 S Seção IV DAS D NORM MAS COMUN NS AOS ME EMBROS DO O CONSELHO C O DE ADMIN NISTRAÇÃO OE AOS A MEMB BROS DA DIIRETORIA ........................................ 10 CAPÍT TULO IV D CONSEL DO LHO FISCA L .......................................................................... 11 CAPÍT TULO V D ASSEMB DA BLEIA GERA AL ........................................................................ 11 CAPÍT TULO VI D EXERCÍCIO SOCIA DO AL .......................................................................... 12 CAPÍT TULO VII DISPOSIÇÕ D ES GERAIS S E TRANSITÓRIAS ........................................... 12 ANEX XOS: I. ALTERAÇÕ ÕES ESTAT TUTÁRIAS II. EVOLUÇÃO O DO CAPIT TAL III. LEGISLAÇÃO ESTAD UAL (LEIS 1.384/53, 7.227/79 e 111.740/97) IV. LEGISLAÇÃO ESTAD UAL (DECR RETO Nº 14.947/54) V. LEGISLAÇÃO FEDER RAL (DECRE ETO Nº 37.3 399/55) ENÇÕES: CONVE AG: AS SSEMBLEIA A GERAL AGE: ASSEMBLE A IA GERAL E EXTRAORD DINÁRIA JUCEP PAR: JUNTA A COMERC IAL DO EST TADO DO PARANÁ P DOE PR: DIÁRIO OFICIAL DO O ESTADO DO PARAN NÁ DOU: DIÁRIO D OFICIAL DA UN NIÃO exto original arquivado n na Jucepar, sob o nº 17.340 (atuall 413000365 535), em Obserrvação: O te 16.0 06.1955, e publicado no o DOE PR de e 25.06.1955. 2 CAPÍTULO I - DA DENOM MINAÇÃO, SE EDE, FINS E DURAÇÃO Art. 1ºº A Com mpanhia Pa aranaense d de Energia, abreviadam mente "Copeel", é uma so ociedade de ecconomia mista por açõess, de capitall aberto, des stinada a: a) dos pontos de vista té écnico e ecconômico, quaisquer pesquisar e estudar, d provendo soluções s para p o dessenvolvimen nto com fontes de energia p sustentabilidade; b) ução, a pesquisar, estudar, planejar, construir e explorarr a produ ção, o transsporte, o armazenamen nto, a distribbuição e o comércio c transformaç de energia a, em qualq quer de su uas formas, principalm mente a elétrica, de combustíve eis e de mattérias-primas s energética as; c) estudar, pla anejar, proje etar, constru uir e operar barragens e seus reserrvatórios, bem como outros emp preendimento os, visando ao aproveittamento múltiplo das águas; d) s e assistê ência técnicca, quanto ao uso prestar serviços de informações a energia, a iniciativas empresaria ais que viseem à implan ntação e racional da desenvolvim mento de atividades s econômicas de interesse para o desenvolvim mento do Esstado; e e) desenvolve er atividadess na área de transmiss são de inforrmações ele etrônicas, comunicaçõ ões e con ntroles elettrônicos, de e telefonia celular, e outras atividades de interessse para a Copel C e para a o Estado do Paraná, ficando ara os previstos nas aalíneas “b” e “c”, a autorizada para estess fins e pa ariamente, de consórccios ou com mpanhias participar, majoritária ou minorita esas privada as. com empre § 1º A Compan nhia reger-sse-á pelo presente Esttatuto Sociaal e pela le egislação aplicável; § 2º Para execu ução das ati vidades refe eridas neste e artigo e daas demais atividades necessárias à consecu ução dos fin ns sociais, a Companhhia poderá participar p s observada a legislação o aplicável; e de outras sociedades, § 3º com a admissão da Companhia a no segmento especcial de lista agem da VESPA – Bolsa de d Valores s, Mercaddorias e Futuros BM&FBOV (“BM&FBOVESPA”), denominado o Nível 1 de Goverrnança Corrporativa, sujeitam-se e a Compan nhia, seus acionistas, a Administrado A ores e mem mbros do Conselho Fiscal, F às d disposições do Regulam mento de LListagem do o Nível 1 (“Regulame ento do Níve el 1”). Art. 2ºº A Companhia tem m sede e fo oro na cidade de Curitiba, à Rua Coronel Du ulcídio nº p en ntretanto, a critério da Diretoria, crriar ou extinnguir filiais, agências a 800, podendo, ou esscritórios, nesta n mesm ma cidade ou o em qua alquer outraa parte do território nacional ou estra angeiro. Art. 3ºº É inde eterminado o prazo de d duração da Companhia. CAPÍTU ULO II - DO C APITAL E DA AS AÇÕES Art. 4ºº O cap pital social in ntegralizado o é de R$ 6.9 910.000.000 0,00 (seis biilhões, nove ecentos e dez milhões m de reais), r repre esentado po or 273.655.3 375 (duzenttos e setenta e três milhões, seiscenttos e cinque enta e cinco o mil e treze entas e seteenta e cinco o) ações, v nomina al, sendo 14 45.031.080 (cento e qu uarenta e cinnco milhões s, trinta e sem valor um mil m e oitenta) ações ord dinárias e 128.624.295 (cento e vvinte e oito milhões, seisce entos e vinte e e quatro m mil, duzentas e noventa a e cinco) açções prefere enciais e, destas, 381.509 (trezentas e oitenta e uma mil, quinhentos q e nove) sã ão ações e “A” e 128.242.786 (ce ento e vinte e oito milhõ ões, duzentoos e quarenta e dois classe mil, se etecentos e oitenta e se eis) são ações classe “B B”. 3 §1º O capital social s poderrá ser aume entado, med diante delibeeração do Conselho C de Adminis stração e in ndependente emente de reforma r estaatutária, até é o limite de 500.000 0.000 (quinh entos milhõ ões) de açõe es. o ser efetua ados com a emissão de d ações § 2º Os aumenttos de capiital poderão preferencia ais classe “B B”, sem gua ardar proporrção com ass classes ex xistentes ou com as ações ordi nárias, resp peitando o limite estabeelecido no parágrafo p o 15 da Lei n nº 6.404/76. 2º do artigo § 3º As emissõe es de açõe es, bônus de e subscrição, debênturres ou outro os títulos mobiliários, até o limitte do capita al autorizado o, poderão ser aprovadas com d direito d de preferênc cia, nos terrmos do arrtigo 172 da Lei nº exclusão do 6.404/76. § 4º As debêntu ures poderão o ser simple es ou conversíveis em aações nos te ermos do artigo 57 da a Lei nº 6.40 04/76. Art. 5ºº As açções serão nominativas. n . Art. 6ºº As açções preferenciais não te erão direito a voto e serrão de classses “A” e “B””. § 1º As ações preferencia ais classe “A” terão prioridade na distribu uição de de 10% (de ez por cen nto) ao anoo, a ser en ntre elas dividendos mínimos d gualmente, ccalculados com c base no o capital próóprio a esta a espécie rateados ig e classe de e ações, inte egralizado até 31 de dez zembro do aano findo. § 2º As ações preferencia ais classe “B” terão prioridade na distribu uição de em entre elas rateeados igu ualmente, dividendos mínimos,, a sere dentes à parrcela do vallor equivalente a, no m mínimo, 25% % (vinte e correspond cinco por cento) do luccro líquido, ajustado a de acordo com m o artigo 20 02 e seus parágrafos da Lei nºº 6.404/76, calculada proporcionnalmente ao o capital e espécie e e classe de ações, inttegralizado aaté 31 de dezembro próprio a esta do ano find do. § 3º Os dividendos assegu urados pelo parágrafo anterior às ações prefe erenciais classe “B” serão prio oritários ape enas em relação às ações ordinárias e erão pagos à conta dos s lucros remanescentes depois de pagos p os somente se dividendos prioritários das ações preferenciais p s classe “A” . § 4º O dividendo a ser pago o por ação preferencial, independeente de classe, será, no mínimo, 10% (dez por cento) superior ao o que for atrribuído a ca ada ação c od disposto no inciso II do parágrafo 1 º do artigo 17 1 da Lei ordinária, conforme nº 6.404/76 6, com a red dação determ minada pela Lei nº 10.3003, de 31.10 0.2001. § 5º As ações preferenciais p s adquirirão o direito de e voto se, peelo prazo de e 3 (três) exercícios consecutivo os, não lhes forem pago os os dividenndos mínimos a que dos parágra afos 1º, 2º e 3º deste artigo, obse ervado o fazem jus na forma d m seu parág grafo 4º. disposto em Art. 7ºº A Co ompanhia poderá em mitir títulos múltiplos de açõess e cautelas que provissoriamente os o represen ntem. É facu ultada ao ac cionista a suubstituição de d títulos simple es de suas ações por títulos múlttiplos, bem como conveerter, a todo o tempo, estes naqueles, correndo c porr conta do in nteressado as a despesass de convers são. ais classe “A” poderã ão ser connvertidas em m ações § 1º As ações preferencia preferencia B”, vedada a conversã ais classe “B ão destas aações naquelas e a conversão de quaisqu uer ações preferenciais p s em açõess ordinárias s e viceversa. § 2º Fica a Co ompanhia a utorizada a, a mediante deliberaçãão do Cons selho de Administraç ção, implanttar o sistem ma de ações s escrituraiss, a serem mantidas m em contas de depósito o, em instituição financeira autorizadda. 4 § 3º A Companhia poderá, mediante autorização a do Conselh o de Admin nistração, adquirir su uas própriass ações, ob bservadas as a normas estabelecid das pela Comissão de d Valores M Mobiliários. Art. 8ºº Nas Assembleias A s Gerais, cad da ação ordinária dará direito d a um m voto. CAPÍTULO III - DA ADMINIS STRAÇÃO SEÇÃO I Art. 9ºº A Com mpanhia serrá administra ada pelo Co onselho de Administraçã A ão e pela Diretoria. Art. 10 0 A representação da Compan nhia é privatiiva da Direto oria. SEÇÃO II DO CONSELHO O DE ADMINISTRA AÇÃO 1 Art. 11 O Conselho de Administraçã A ão será com mposto de 07 7 (sete) ou 009 (nove) membros, m entes no País, eleitos pela Assembbleia Geral, podendo brasileiros, acionistas, reside e 02 (dois) Secretários de Estad do e o Dirretor Presid dente da dele fazer parte panhia. Comp § 1º Integrará obrigatoriame o dministraçãoo um empre egado da ente o Conselho de Ad Companhia a, escolhido o e indicad do pelos de emais na fo forma da le egislação estadual pe ertinente. os do Consselho de Adm ministração terão manddato unificad do de 02 § 2º Os membro (dois) anos s, podendo sser reeleitos s. § 3º No mínimo três membrros do Cons selho de Administração comporão o Comitê a da Copel, o qual será á regulado po or regimentoo interno específico. de Auditoria Art. 12 2 O Prresidente do d Conselh ho de Adm ministração será indicaado pelo acionista contro olador, sen ndo substit uído, em suas ausê ências e i mpedimento os, pelo Conse elheiro esco olhido por se eus pares. Art. 13 3 No ca aso de ren núncia, ou vaga, no Conselho C de e Administrração, os membros m reman nescentes designarão d um substitu uto até que se realize a Assemble eia Geral para preencher p a vaga. Art. 14 4 O Conselho de Administraçã A ão reunir-se-á ordinariamente de trrês em três meses e ordinariamente sempre e que necessário, obedecida a co convocação por seu extrao Presid dente, por carta, c telegrrama, fax ou u e-mail, co om antecedêência mínim ma de 72 horass, funcionand do com a prresença de maioria m simp ples de seuss membros. Art. 15 5 Comp pete ao Conselho de Ad dministração o: I. ntação gera l dos negócios da Comp panhia; fixar a orien II. eleger, des stituir, aceita ar renúncia, substituir Diretores D daa Companhia a e fixarlhes as atribuições, na forma do presente Esta atuto Social ; III. dos Diretore es, examina ar livros, ddocumentos s e atos fiscalizar a gestão d obrigaciona ais da Comp panhia, como facultado em Lei; IV. convocar, por p seu Pressidente ou Secretário S Ex xecutivo, a A Assembleia Geral; V. dirigir, apro ovar e revisa ar o plano anual dos tra abalhos de aauditoria inte erna, dos processos de negócio e da gestão o da Compan nhia; VI. ção e as conntas da Direttoria; manifestar--se sobre o relatório da administraç VII. autorizar o lançamento o e aprovar a subscriçã ão de novas ações, na forma f do este Estatuto o Social, fixando todaas as condiições de § 2º do artigo 4º de emissão; 5 VIII. estabelecer critérios pa ara a aliena ação e/ou ce essão em coomodato de bens do ativo perma anente, a cconstituição de ônus rea ais e a presstação de garantias, g quando o valor v da ope eração ultrap passar a 2% % (dois por ccento) do pa atrimônio líquido e re eceber relató ório da Direttoria sempre e que o valoor acumulado o dessas operações atingir 5% (cinco por cento), na forma do aartigo 20, in nciso IX, deste Estattuto Social; IX. escolher e destituir aud ditores indep pendentes; X. decidir sob bre outros casos que lhe forem submetidoss pela Dire etoria ou determinad dos pela Asssembleia Ge eral; XI. estabelecer critérios para a participação p o da Com panhia em m outras sociedades s, recomend dando a apro ovação dess sa participaçção pela Ass sembleia de acionis stas quando o for o ca aso, bem como fiscaalizar as attividades pertinentes s a tais particcipações; XII. deliberar sobre s a org ganização das d socieda ades das qquais a Co ompanhia participe; XIII. deliberar sobre s a ce essação da participaçã ão da Com mpanhia em m outras sociedades s; e XIV. organizar os o serviços d de secretaria necessários ao apoioo de suas atividades, que também m colaborarrão com a atuação do Conselho C Fisscal, a critérrio deste, e por seu Presidente, P requisitar em mpregados da Compan nhia para designar e exercê-los. Parág grafo único o: Serão arq uivadas no Registro do Comércio e publicadas s as atas das reuniões do d Conselh o de Adm ministração que contivverem delib berações nadas a prod duzir efeitoss perante terrceiros. destin Art. 16 6 Comp pete ao Pre esidente do Conselho de d Administração conceeder licença a a seus memb bros, presidiir as reuniõe es, dirigir os s trabalhos e proferir, aléém do voto pessoal, o de qualidade. q As A licenças d do Presidente serão con ncedidas peelo Conselho o. SEÇÃO III DA DIRETORIA I Art. 17 7 A Companhia terá uma Dire etoria comp posta de 05 (cinco) Dire retores com funções execu utivas, acion nistas ou nã ão, todos res sidentes no País, brasi leiros ou maioria de brasileiros, eleito os pelo Con nselho de Administraçã A ão, com maandato de 03 (três) er reeleitos, sendo: 01 (um) Diretorr Presidentee; 01 (um) Diretor D de anos, podendo se ão Empresarial; 01 (um)) Diretor de Finanças e de Relaçõees com Inve estidores; Gestã 01 (um) Diretor de d Relaçõess Institucionais; e 01 (um) Diretor dde Desenvo olvimento egócios. A Companhia C p poderá ter, ainda, a 01 (um) Diretor A Adjunto. de Ne Art. 18 8 Nos casos de impedimentto temporário ou licença de quualquer mem mbro da oria, o Direto or Presidentte poderá de esignar, para a substituí-loo, outro Dire etor. Direto Art. 19 9 Em ca aso de falec cimento, ren núncia ou im mpedimento definitivo dde qualquer membro da Diretoria, caberá ao Con nselho de Administração, dentro dee 30 (trinta)) dias da ência da vag ga, eleger o substituto, que comple etará o manndato do sub bstituído. ocorrê Até qu ue se realize e a eleição, poderá a Diretoria designar um subbstituto prov visório. A eleiçã ão, contudo,, poderá serr dispensad da, se a vag ga ocorrer nno ano em que q deva termin nar o manda ato da Direto oria então em exercício. Art. 20 0 São atribuições a e deveres da a Diretoria: I. gerir todo os os neg gócios da Companhia a, a fim de se buscar o desenvolvim mento com sustentabilidade, para o que ficaráá investida de todos os podere es que a legislação e este Estatuto E Soocial lhe conferem, 6 considerando-se a Co ompanhia obrigada o pe ela assinatuura conjunta a de 02 o um deles o Presidente e; (dois) Direttores, sendo II. organizar o regulamen to dos serviços internos s da Compaanhia; III. determinar a orientaçã ão dos traba alhos e negó ócios da Coompanhia, ouvindo o o d Administrração, quand do couber; Conselho de IV. decidir sobre a criação o e extinção o de cargo ou o função, fixxar remunerações e organizar o Regulamen nto do Pess soal da Companhia; V. distribuir e aplicar o lucro apura ado na form ma estabeleecida neste Estatuto Social; VI. E So ocial da Com mpanhia e as a deliberaçções da Ass sembleia cumprir o Estatuto Geral e do Conselho d e Administra ação; VII. o casos e extraordináriios, inclusiv ve questõees de confflitos de resolver os interesses entre Direto orias; gócios da Companhia que q não fore rem da com mpetência VIII. resolver todos os neg a Assemblei a Geral ou do d Conselho o de Adminisstração; privativa da IX. recomenda ar ao Conse elho de Adm ministração a aquisiçãão de bens imóveis, assim com mo a alienaçção, cessão o em comod dato ou oneeração de quaisquer bens pertencentes ao patrimônio da Companhia e a presstação de garantias, es forem de e valor supe erior a 2% (dois por cento) c do quando tais operaçõe líquido e d deliberar qua ando forem nferior a ess se limite, de valor in patrimônio e r relatório a todos os membross do Cons selho de além de encaminhar Administraç ção e do Co onselho Fiscal sempre que o valorr acumulado o dessas operações atingir 5% ((cinco por ce ento); X. avés de seu Presidente ou Diretor ppor ele designado, à fazer-se presente, atra a Geral Ordiinária; Assembleia XI. conceder licença a seu us membros s; XII. negociar e firmar instr umentos de e gestão com m as socieddades referid das no § 6º deste arttigo; os dos cons selhos de aadministraçã ão e dos XIII. indicar os diretores e os membro e todas conselhos fiscais das ssociedades previstas no § 6º destee artigo, e em m que a Co ompanhia ou o suas Subsidiárias I ntegrais ten nham ou aquelas em venham a ter t participaçção societárria; XIV. deliberar sobre a partticipação da a Companhia a em novoss empreend dimentos, ões e explo oração de quaisquer q foontes de energia e participações em leilõ as ao Conse elho de Adm ministração,, quando foor o caso, conforme c submetê-la competênc cia estabeleccida no incis so XI do artig go 15 deste Estatuto So ocial; e XV. promover a adoção d e medidas que visem integração e sinergia entre as diversas árreas da Com mpanhia e de e suas Subs sidiárias Inteegrais. § 1º As atribuiçõ ões decorre entes das co ompetências constantess dos artigos s 21 a 26 deste Estattuto Social p poderão serr definidas ou o detalhadaas pelo Con nselho de Administraç ção, pelo Presidente da Comp panhia ou ainda por normas aprovadas pela Diretorria em coleg giado. § 2º Poderá qua alquer dos D Diretores rep presentar individualmennte a Compa anhia, na celebração de convêniios e em op perações de comodato, locação e aquisição a de bens e serviços, o observadas normas inte ernas aprovvadas pela Diretoria, D gados da facultando--se-lhes, parra tanto, constituir mandatários denntre empreg Companhia a. 7 § 3º A Compan nhia poderá á constituir procuradorres com pooderes esp peciais e expressos para atos e operações s especificad dos, e bem assim procuradores eres "ad n negotia" pa ara assinar quaisqueer documentos de com pode responsabilidade da C Companhia, especificada no instrum mento a durração do mandato. posto no arrt. 21, inciso III, destee Estatuto Social, S a § 4º Sem prejuízo do disp ção da Com mpanhia em m juízo, em m depoimennto pessoal, poderá representaç também se er exercida p por advogad do ou por ou utro empreggado designado pelo Diretor Presidente. § 5º As deliberações da D Diretoria se erão tomadas por maaioria de vo otos dos Diretores com c funçõe es executiv vas. Se, po orém, da ddeliberação tomada divergir o Diretor Pre esidente, po oderá este, sustando oos efeitos daquela, dias, para o Conselho de Administraação. apelar, em 05 (cinco) d § 6º As atividades relativass à geração de produtos s e serviços,, inerentes ao a objeto e de compe social da Companhia C etência da Diretoria, D seerão executa adas por sociedades s nas quaiss a Companhia partic cipe, que tterão as seguintes s atribuições: a) ar, organiza ar, coorden nar, comand dar e contrrolar o neg gócio da planeja Compa anhia sob su ua responsa abilidade; b) obter os resulta ados técnic cos, mercad dológicos e de renta abilidade ados com a Diretoria po or intermédio o dos instrum mentos de gestão; g e acorda c) atende er às diretrizzes da Com mpanhia, especialmentee as adminis strativas, técnica as, financeirras e contáb beis, bem co omo às conddições defin nidas nos respec ctivos instrum mentos de gestão. g § 7º O Conselho o de Admin nistração das s Subsidiárias Integraiss será comp posto por 03 (três) membros, m co ntendo, no mínimo, o Diretor D Presiidente da re espectiva Subsidiária a Integral e 0 01 (um) Dire etor da Companhia. § 8º Compete ao Diretor de Finanças e de Relações R coom Investid dores da a exercer a função de d Diretor de d Finançaas das Sub bsidiárias Companhia Integrais. Art. 21 1 Comp pete ao Dire etor Preside ente: I. dirigir e coo ordenar os ttrabalhos da a Diretoria; II. superintend der e dirigir o os negócios s da Companhia; III. representar a Compan nhia, ativa e passivamen nte, em Juízzo ou fora de ele, e, de modo gera al, em suass relações com c terceiro os, podendoo para tal constituir c procuradores, bem com mo designarr e autorizarr prepostos; IV. assinar os documento os de respo onsabilidade e da Comp anhia, obse ervado o o artigo 20, iinciso I, e § 2º; disposto no V. apresentar à Assembl eia Geral Ordinária O o relatório r anuual dos negócios da a, ouvido o C Conselho de e Administra ação; Companhia VI. exercer as funções de Secretário Executivo E do o Conselho de Administração; VII. dirigir e coo ordenar os a assuntos relacionados: a) ao pla anejamento empresariial integrad do e à geestão integrada do desem mpenho emp presarial; b) à audittoria interna a; e 8 c) à Go overnança Corporativa a abrangendo registtros societtários e comun nicação ofici al dos Direttores da Com mpanhia e dde suas Sub bsidiárias Integra ais. VIII. definir polítticas, diretrizzes e coordenar as ativ vidades refeerentes ao marketing m e comunic cação corp porativos da a Companh hia e das suas Sub bsidiárias Integrais. Art. 22 2 Comp pete ao Dire etor de Gesttão Empres sarial: I. II. Art. 23 3 Art. 24 4 definir polítticas e direttrizes, prom movendo a aplicação a naa Companh hia e nas Subsidiária as Integrais, referentes: a) à gestão de pessoas, abrangendo, provimeento de pessoal, e recursos humanos, plano de ccargos e carreiras, c adminiistração de remuneração e benefícios,, medicina ocupacionnal, segura ança do trabalh ho, serviço social, treiinamento e desenvolvvimento profissional, relaçõe es trabalhisttas e sindica ais. b) à logís stica de servviços e de su uprimentos; c) à segu urança emprresarial; d) à tecno ologia da infformação; e e) ao des senvolvimen nto organizacional. coordenar e promoverr as relaçõe es entre a Companhia C e suas Sub bsidiárias om a Funda ção Copel. Integrais co Comp pete ao Dire etor de Fina anças e de Relações R co om Investid dores: I. dirigir e coo ordenar os a assuntos relativos a ges stão e planej ejamento eco onômico, financeiro, tributário, ccontábil, orç çamentário, de seguross patrimoniais e de entos no me ercado finan nceiro da Coompanhia e de suas aplicações e investime as Integrais; Subsidiária II. representar a Compan nhia em su uas relações s com a Coomissão de Valores ecurities and d Exchange Commissioon - SEC, ac cionistas, Mobiliários - CVM e Se e Valores, Banco B Central do Brasil e demais órgãos ou investidores, Bolsas de a no mercado de e capitais na acional e inteernacional; entidades atuantes III. definir as diretrizes e econômico-financeiras que q norteiem dades de m as ativid ão da Comp panhia e de suas Subsiidiárias Integrais em aquisição e participaçã negócios de seu intere esse; IV. s à operaçã ção e expansão da prover os recursos fiinanceiros necessários a e de suas Subsidiárias s Integrais; Companhia V. dirigir e coo ordenar as a atividades de d controladoria econôm mica nos ne egócios e nas participações da Companhia a e de sua as Subsidiáárias Integra ais e de r corpo orativos; e gestão de riscos VI. propor à Diretoria D os aportes de e capital na as Subsidiárrias Integrais e nas sociedades s e nos c onsórcios de d que pa articipe a C Companhia e suas Subsidiária as Integrais. Comp pete ao Dire etor de Rela ações Instittucionais: I. dirigir e co oordenar ass relações político-instiitucionais dda Companh hia e de suas Subsidiárias Integ grais com orrganismos governamen g ntais e privad dos; 9 Art. 25 5 II. definir e co oordenar ass políticas e diretrizes, no âmbito dda Compan nhia e de suas Subs sidiárias Inttegrais e participaçõe p es societáriaas, relacion nadas à aplicação e ao desen nvolvimento o de estraté égias refereentes aos Assuntos A os Corporattivos, bem como realizar o conjjunto de attividades Regulatório decorrentes s; III. coordenar as a atividade es de ouvido oria; IV. definir e co oordenar as políticas e diretrizes d referentes à aassistência jurídica e à defesa do os interesse es da Compa anhia e de suas s Subsidiiárias Integrrais; V. prover a as ssistência ju urídica e a defesa d dos interesses dda Compan nhia e de suas Subs sidiárias Inte egrais, no âmbito â dos direitos soocietário, tra abalhista, tributário e administra ativo, sendo o que, quan nto a este úúltimo, somente em matérias a serem ssubmetidas a exame e ou proceesso decis sório de competênc cia da Admin nistração da Companhia a; VI. definir e coordenar c a as políticas s e diretrize es relacionaadas aos assuntos a socioambie entais e de e cidadania empresaria al para a C Companhia e suas Subsidiária as Integrais; e VII. dirigir e coordenar os assuntos relacio onados à sustentabilidade e al na Compa anhia e nas suas Subsiddiárias Integ grais. responsabilidade socia Comp pete ao Dire etor de Dese envolvimen nto de Negó ócios: I. dirigir e coo ordenar a p rospecção de d negócios s em atividaddes relacion nadas ao objeto socia al da Compa anhia e alinhados ao se eu planejam ento estraté égico; II. dirigir e coordenar c a realizaçã ão das aná álises de viabilidade técnica, econômico-financeira, jurídica, re egulatória, fundiária f e socioambie ental dos eferidos no iinciso anteriior; negócios re III. dirigir e coo ordenar as n negociações s e a estrutu uração de paarcerias nec cessárias ao desenvo olvimento d dos negócios, bem com mo a respecctiva negociação de contratos e documento os societário os; IV. coordenar a participaçã ão da Comp panhia em le eilões de neegócios; V. dirigir os es studos relatiivos ao plan nejamento da expansãoo do setor de e energia nas áreas de d geração e de transm missão; VI. propor à Diretoria a as matérias s referentes s ao exerccício de diireito de a nas socied dades e nos s consórcios s de que pa rticipe a Co ompanhia preferência e suas Sub bsidiárias Inttegrais; VII. definir polítticas e direttrizes refere entes à pesquisa, ao ddesenvolvimento e à inovação (P&D+I) em m todos os o negócios s da Comppanhia e de d suas as Integraiss em estrrita conson nância com m o plane ejamento Subsidiária estratégico; VIII. coordenar as análisess e propor à Diretoria os processsos de alien nação de participações detidas pela Com mpanhia e suas Subbsidiárias Integrais, observado o disposto n na legislação e regulam mentação viggentes; IX. anhia e de suas s Subsiddiárias Integ grais, as coordenar, no âmbito da Compa es que envvolvam a constituição, c , a alteraçãão e a ge estão de negociaçõe documento os societári os das co ontroladas e coligadass, bem co omo nos consórcios de que partticipe a Com mpanhia e su uas Subsidiáárias Integra ais; X. ar e superviisionar a ge estão e o de esenvolvimeento das con ntroladas acompanha e coligadas s da Compa anhia e suas s Subsidiária as Integrais,, dentro dos s critérios 10 de boa gov vernança co orporativa e zelar pelo cumprimento c o de seus planos p de negócios, observado o o disposto ne este Estatuto Social; e XI. Art. 26 6 coordenar as análisess e propor à Diretoria a as declarrações de voto v nas as Gerais da des e nos consórcios ddos quais pa articipe a Assembleia as sociedad Companhia a e suas Sub bsidiárias In ntegrais. Comp pete ao Dire etor Adjunto o exercer as s atribuições s que lhe forrem especifiicamente estabelecidas nos s termos de este Estatuto o Social. SEÇÃO IV DAS NORMAS COM MUNS AOS M EMBROS DO CONSELHO O DE ADMINIS STRAÇÃO E AOS MEMB BROS DA DIR RETORIA Art. 27 7 Os ad dministradorres apresenttarão, no iníício e no fim m da gestão, declaração o de bens na forrma da Lei. Art. 28 8 A rem muneração dos Admin nistradores será fixada anualmentte pela Ass sembleia Geral Ordinária,, podendo ser altera ada por decisão da Assembleia Geral ordinária. Extrao Art. 29 9 Os ca argos de Prresidente do o Conselho de Adminis stração e dee Diretor Prresidente não poderão p ser acumuladoss pela mesm ma pessoa. Art. 30 0 Os membros m do Conselho d de Administtração e da a Diretoria sserão investtidos em seus respectivos s cargos m mediante assinatura de e “Termo d e Posse”, em livro própriio, e de “T Anuência dos Termo de A d Adminis stradores” a que se refere o “Regu ulamento do o Nível 1” da a BM&FBOV VESPA. CAP PÍTULO IV - D O CONSELHO FISCAL Art. 31 1 A Com mpanhia terá um Conse elho Fiscal composto c de e 05 (cinco) membros efetivos e e 05 (cinco) suplentes, acionisttas ou não, eleitos anua almente pelaa Assembleia Geral. Art. 32 2 O Co onselho Fisc cal funciona rá permane entemente e se reunirá quando co onvocado por se eu Presidente. Parág grafo único o: O Preside nte do Cons selho Fiscal será eleito por seus pa ares. Art. 33 3 a remuneeração fixa Os membros m do d Conselh ho Fiscal perceberão p ada pela Assem mbleia que os o eleger, ob bservado o mínimo lega al. Art. 34 4 O Co onselho Fiscal funciona ará com as s atribuiçõe es e compeetências, de everes e respo onsabilidades estabeleciidos em Lei. CAPÍÍTULO V - DA ASSEMBLEIIA GERAL Art. 35 5 A Asssembleia Geral constit uir-se-á pelos acionista as regularm mente convo ocados e forma ando númerro legal, os quais assiinarão Livro o de Presennça, observ vadas as dema ais disposiçõ ões legais. Art. 36 6 A Asssembleia Geral reunir-sse-á ordinariamente de entro dos 044 (quatro) primeiros p meses de cada ano, a em dia a, lugar e ho ora previam mente marcaados, nos te ermos da ariamente, q quando conv vocada. Lei, e extraordina grafo único o: A Assemb bleia Geral será s instalad da pelo Pressidente do Conselho C Parág de Ad dministração o ou, na su ua ausência a e impedim mento, por ooutro Conse elheiro, e dirigid da pelo Dire etor Preside ente ou por um acionistta escolhidoo, na ocasiã ão, pelos acionistas presen ntes. Para ccompor a me esa diretora dos trabalhhos, o Presidente da 11 Assem mbleia conv vidará, dentrre os presentes, um ou u dois acionnistas para servirem como Secretários s. Art. 37 7 Os accionistas po oderão fazerr-se represe entar por prrocuradores que preencham os requissitos legais. Art. 38 8 A con nvocação se erá feita com m observân ncia da ante ecedência m mínima de 30 3 (trinta) dias da d data da re ealização da a Assembleia Geral e, à falta de quuórum de ins stalação, far-se e-á segunda a convocaçção com antecedênci a a mínima de 08 (oitto) dias, anuncciadas as co onvocações pela impren nsa, e os do ocumentos reelativos à re espectiva pauta a serão dispo onibilizados aos Acionis stas na mesma data da convocação o. Art. 39 9 O quó órum de ins stalação de Assembleia as Gerais, bem b como o das delib berações, serão o aqueles de eterminados na legislaçã ão vigente. CAP PÍTULO VI - D O EXERCÍCIO O SOCIAL Art. 40 0 Em 31 de dezem mbro de cad a ano, a Co ompanhia encerrará o sseu exercício social, ão em que e serão levvantados o Balanço Geral e dem mais demon nstrações ocasiã financceiras exigid das em Lei,, observando-se, quantto aos resulltados, as seguintes s regrass: I. do do exerccício serão deduzidos, d antes a de quualquer participação, do resultad os prejuízos acumulad os e a proviisão para o imposto de renda; II. do lucro do o exercício, 5% (cinco por cento) serão s aplicaados na con nstituição da Reserva a Legal, que e não excede erá 20% (vin nte por centoo) do capita al social; III. a Companhia poderá registrar co omo reserva a os juros ssobre investtimentos, ão de cap pital próprioo, nas ob bras em realizados mediante a utilizaçã o; e andamento IV. outras rese ervas poderã ão ser consttituídas pela a Companhiaa, na forma e limites legais. § 1º Os acionistas têm dire eito de rece eber como dividendo oobrigatório, em e cada n mínimo 2 25% (vinte e cinco por cento) c do luccro líquido, ajustado exercício, no de acordo com o art. 202 e seus s parágrafos s da Lei nº 6.404/76, calculado c e o no art. 6º e seus parág grafos destee Estatuto So ocial. conforme estabelecido § 2º O dividendo o não será o obrigatório no n exercício o social em qque a Admin nistração informar à Assembleia a Geral Ordinária, com parecer p do C Conselho Fiiscal, ser ele incompatível com a situação financeira da Companhiaa. § 3º Os lucros que deixarrem de serr distribuído os nos term mos do § 2º 2 serão s como rese erva especia al e, se não absorvidoos por preju uízos em registrados exercícios subsequen tes, deverã ão ser distrribuídos tãoo logo o permita a nanceira da Companhia. situação fin § 4º Na forma da d lei, serão o submetido os ao Tribun nal de Contaas do Estad do, até o dia 30 de abril a de cad da ano, os documentos s da adminiistração rela ativos ao exercício so ocial imedia atamente anterior. Art. 41 1 A Co ompanhia po oderá levan ntar balanço os semestrais e a Addministração o poderá anteccipar a dis stribuição d de dividend dos interme ediários, "aad referend dum" da Assem mbleia Gera al. CAPÍTUL LO VII - DISPO OSIÇÕES GER RAIS E TRAN NSITÓRIAS Art. 42 2 A disssolução e a liquidação d da Companh hia far-se-ão o de acordo com o que dispuser a Asssembleia Ge eral, obedeciidas as pres scrições lega ais a respeitto. Art. 43 3 Na hipótese de retirada r de a acionistas ou o de fecham mento de caapital, o mo ontante a ser pago p pela Companhia C a título de reembols so pelas açções detida as pelos acionistas que te enham exerccido direito de retirada, nos casos autorizados s por lei, 12 deverrá correspon nder ao valo or econômic co de tais ações, a serr apurado de e acordo com o procedime ento de aval iação aceito o pela Lei nºº 6.404/76, ssempre que e tal valor for infferior ao valo or patrimoniial. Art. 44 4 As co ompetências s da Direto oria de Des senvolvimento de Negóócios, referiidas nos inciso os IX, X e XI X do artigo 25 deste Estatuto E Soc cial serão at atribuídas a eventual Subsiidiária Integ gral que ve enha a serr constituída a com o oobjetivo de deter a particcipação em sociedades s controladas s, coligadas e consórcioss. 13 ALTERAÇÕES ESTATUTÁRIAS O texto originário do Estatuto da COPEL (arquivado na JUCEPAR, sob o nº 17.340, em 16.06.1955, e publicado no DOE PR, de 25.06.1955) foi objeto de modificações cujas referências são citadas a seguir: Ata da AG de 09.09.1969 21.08.1970 22.10.1970 28.04.1972 30.04.1973 06.05.1974 27.12.1974 30.04.1975 26.03.1976 15.02.1978 14.08.1979 26.02.1980 30.10.1981 02.05.1983 23.05.1984 17.12.1984 11.06.1985 12.01.1987 18.03.1987 19.06.1987 22.02.1994 22.08.1994 15.02.1996 18.10.1996 10.07.1997 12.03.1998 30.04.1998 25.05.1998 26.01.1999 25.03.1999 27.03.2000 07.08.2001 26.12.2002 19.02.2004 17.06.2005 11.01.2006 24.08.2006 02.07.2007 18.04.2008 13.03.2009 08.07.2010 28.04.2011 26.04.2012 JUCEPAR Nº arq. Data 83.759 01.10.1969 88.256 04.09.1970 88.878 05.11.1970 95.513 24.05.1972 101.449 15.08.1973 104.755 21.05.1974 108.364 07.02.1975 110.111 03.06.1975 114.535 29.04.1976 123.530 28.02.1978 130.981 09.11.1979 132.253 25.03.1980 139.832 01.12.1981 146.251 31.05.1983 150.596 26.07.1984 160.881 17.01.1985 162.212 01.07.1985 166.674 13.02.1987 166.903 07.04.1987 167.914 02.07.1987 18444,7 28.02.1994 309,0 20.09.1994 960275860 27.02.1996 961839597 29.10.1996 971614148 18.07.1997 980428793 01.04.1998 981597050 06.05.1998 981780954 28.05.1998 990171175 05.02.1999 990646483 14.04.1999 000633666 30.03.2000 20011994770 14.08.2001 20030096413 29.01.2003 20040836223 08.03.2004 20052144879 23.06.2005 20060050632 20.01.2006 20063253062 30.08.2006 20072743441 04.07.2007 20081683790 25.04.2008 20091201500 13.03.2009 20106612077 20.07.2010 20111122929 10.05.2011 20123192609 09.05.2012 Publicada no DOE PR de 08.10.1969 14.09.1970 16.11.1970 30.05.1972 28.08.1973 05.06.1974 21.02.1975 18.06.1975 10.05.1976 08.03.1978 20.11.1979 16.04.1980 18.12.1981 14.06.1983 28.08.1984 11.02.1985 18.07.1985 26.02.1987 08.05.1987 14.07.1987 17.03.1994 06.10.1994 06.03.1996 06.11.1996 22.07.1997 07.04.1998 12.05.1998 02.06.1998 11.02.1999 23.04.1999 07.04.2000 27.08.2001 10.02.2003 19.03.2004 05.07.2005 25.01.2006 11.09.2006 27.07.2007 27.05.2008 31.03.2009 04.08.2010 07.06.2011 15.05.2012 Evolução do Capital (Art. 4º) Capital Inicial, em 28.03.1955: Cr$ 800.000.000,00 AG de 01.10.1960 16.04.1962 11.11.1963 13.10.1964 24.09.1965 29.10.1965 20.09.1966 31.10.1967 17.06.1968 27.11.1968 06.06.1969 13.10.1969 03.12.1969 06.04.1970 24.11.1970 18.12.1970 31.07.1972 30.04.19734 31.08.1973 30.10.19735 30.05.1974 27.12.1974 30.04.1975 22.12.1975 26.03.1976 17.12.1976 29.08.1977 16.11.1977 28.04.1978 14.12.1978 05.03.1979 30.04.1979 24.09.1979 NOVO CAPITAL APROVADO - Cr$ 1.400.000.000,00 4.200.000.000,00 8.000.000.000,00 16.000.000.000,00 20.829.538.000,00 40.000.000.000,00 70.000.000.000,00 JUCEPAR Nº ARQ. DATA 26.350 - 13.10.1960 31.036 - 03.05.1962 37.291 - 28.11.1963 50.478 - 23.10.1964 65.280 - 15.10.1965 65.528 - 12.11.1965 70.003 - 11.10.1966 ATA NO DOE PR de 14.10.1960 26.05.1962 02.12.1963 31.10.1964 18.10.1965 18.11.1965 18.10.19663 NCr$ 125.000.000,00 138.660.523,00 180.000.000,00 210.000.000,00 300.000.000,00 300.005.632,00 332.111.886,00 74.817 - 01.12.1967 77.455 - 27.06.1968 79.509 - 10.12.1968 82.397 - 11.07.1969 84.131 - 30.10.1969 84.552 - 16.12.1969 86.263 - 14.05.1970 07.12.1967 13.07.1968 20.12.1968 05.08.1969 03.11.1969 30.12.1969 09.06.1970 Cr$ 425.000.000,00 500.178.028,00 866.000.000,00 867.934.700,00 877.000.000,00 1.023.000.000,00 1.023.000.010,00 1.300.000.000,00 1.302.795.500,00 1.600.000.000,00 1.609.502.248,00 2.100.000.000,00 3.000.000.000,00 3.330.000.000,00 3.371.203.080,00 4.500.000.000,00 5.656.487.659,00 5.701.671.254,00 8.000.000.000,00 89.182 - 11.12.1970 89.606 - 04.02.1971 97.374 - 21.09.1972 101.449 -15.08.1973 102.508 -09.11.1973 103.387 -25.01.1974 105.402 -21.06.1974 108.364 -07.02.1975 110.111 -13.06.1975 113.204 -15.01.1976 114.535 -29.04.1976 118.441 -14.01.1977 122.059 -14.10.1977 122.721 -13.12.1977 125.237 -06.07.1978 127.671 -19.01.1979 128.568 -04.05.1979 129.780 -24.07.1979 130.933 -05.11.1979 18.12.1970 17.02.1971 04.10.1972 28.08.1973 21.11.1973 11.02.1974 27.06.1974 21.02.1975 18.06.1975 13.02.1976 10.05.1976 04.02.1977 25.10.1977 12.01.1978 20.07.1978 06.03.1979 17.05.1979 14.08.1979 23.11.1979 3 Retificada no DOE PR de 05.06.1967. 4 Ratificada na AGE de 07.08.1973, publicada no DOE PR de 23.08.1973. 5 Ratificada na AGE de 21.12.1973, publicada no DOE PR de 01.02.1974. Evolução do Capital (Art. 4º) 27.03.1980 29.04.1980 16.10.1980 30.04.1981 30.10.1981 30.04.1982 29.10.1982 14.03.1983 02.05.1983 01.09.1983 10.04.1984 10.04.1984 05.10.1984 25.03.1985 25.03.1985 18.09.1985 NOVO CAPITAL APROVADO - Cr$ 10.660.296.621,00 10.729.574.412,00 11.600.000.000,00 20.000.000.000,00 20.032.016.471,00 37.073.740.000,00 39.342.000.000,00 75.516.075.768,00 80.867.000.000,00 83.198.000.000,00 205.139.191.167,00 215.182.000.000,00 220.467.480.000 672.870.475.837 698.633.200.000 719.093.107.000 JUCEPAR Nº ARQ. DATA 133.273 - 17.06.1980 133.451 - 27.06.1980 135.337 - 02.12.1980 137.187 - 19.05.1981 139.832 - 01.12.1981 141.852 - 01.06.1982 144.227 - 14.12.1982 145.422 - 12.04.1983 146.251 - 31.05.1983 148.265 - 25.10.1983 150.217 - 15.06.1984 150.217 - 15.06.1984 160.412 - 08.11.1984 161.756 - 21.05.1985 161.756 - 21.05.1985 163.280 - 14.11.1985 ATA NO DOE PR de 27.06.1980 16.07.1980 20.01.1981 29.05.1981 18.12.1981 17.06.1982 29.12.1982 10.05.1983 14.06.1983 09.12.1983 17.07.1984 17.07.1984 27.11.1984 11.06.1985 11.06.1985 27.11.1985 25.04.1986 23.10.1986 18.03.1987 18.03.1987 18.09.1987 14.04.1988 14.04.1988 14.06.1988 25.04.1989 Cz$ 2.421.432.629,00 2.472.080.064,00 4.038.049.401,49 4.516.311.449,87 4.682.539.091,91 18.772.211.552,10 19.335.359.578,00 19.646.159.544,00 174.443.702.532,00 164.815 - 11.06.1986 166.138 - 06.11.1986 166.903 - 07.04.1987 166.903 - 07.04.1987 168.598 - 06.10.1987 170.034 - 06.05.1988 170.034 - 06.05.1988 170.727 - 11.07.1988 172.902 - 26.05.1989 30.06.1986 14.11.1986 08.05.1987 08.05.1987 16.10.1987 25.05.19886 25.05.1988 20.07.1988 06.07.1989 25.04.1989 26.06.1989 NCz$ 182.848.503,53 184.240.565,60 172.902 - 26.05.1989 17.337,4 - 12.07.1989 06.07.1989 21.07.1989 30.03.1990 30.03.1990 25.05.1990 25.03.1991 25.03.1991 23.05.1991 28.04.1992 28.04.1992 25.06.1992 01.04.1993 01.04.1993 15.06.1993 Cr$ 2.902.464.247,10 3.113.825.643,60 3.126.790.072,52 28.224.866.486,42 30.490.956.176,38 30.710.162.747,26 337.561.908.212,47 367.257.139.084,96 369.418.108.461,33 4.523.333.257.454,10 4.814.158.615.553,95 4.928.475.489.940,957 175.349 - 02.05.1990 175.349 - 02.05.1990 176.016 - 10.07.1990 17.780,9 - 26.04.1991 17.780,9 - 26.04.1991 17.833,7 - 18.06.1991 18.061,7 - 08.06.1992 18.061,7 - 08.06.1992 18.089,9 - 09.07.1992 18.255,3 - 29.04.1993 18.255,3 - 29.04.1993 18.313,9 - 13.07.1993 09.05.1990 09.05.1990 09.08.1990 23.05.1991 23.05.1991 27.06.1991 06.07.1992 06.07.1992 17.07.1992 20.05.1993 20.05.1993 24.08.1993 AG de 6 Retificação no DOE nº 2780, de 27.05.88. 7 Em função da Medida Provisória nº 336, de 28.07.93, que altera a moeda nacional, o capital da Empresa passou, a partir de 01.08.93, a ser registrado em "cruzeiros reais" (CR$ 4.928.475.475,41, nesta última data). Evolução do Capital (Art. 4º) AG de 26.04.1994 25.04.1995 23.04.1996 29.07.1997 07.08.1997 12.03.1998 25.03.1999 26.12.2002 29.04.2004 27.04.2006 27.04.2007 27.04.2010 NOVO CAPITAL APROVADO - CR$ 122.158.200.809,22 R$ 446.545.229,15 546.847.990,88 1.087.959.086,89 1.169.125.740,57 1.225.351.436,59 1.620.246.833,38 2.900.000.000,00 3.480.000.000,00 3.875.000.000,00 4.460.000.000.00 6.910.000.000,00 JUCEPAR Nº ARQ. DATA ATA NO DOE PR de 18.478,10 10.05.1994 08.06.1994 9,5069647,1 960710000 971614130 971761671 980428793 990646483 20030096413 20041866290 20061227897 20071761462 20105343960 18.05.1995 07.05.1996 30.07.1997 12.08.1997 01.04.1998 14.04.1999 29.01.2003 7.06.2004 9.05.2006 5.05.2007 06.05.2010 19.06.1995 15.05.1996 01.08.1997 15.08.1997 07.04.1998 23.04.1999 10.02.2003 18.06.2004 24.05.2006 29.05.2007 13.05.2010 LEI Nº 1.384/53 SÚMULA: Institui o Fundo de Eletrificação e dá outras providências (...) Art. 9º - Fica o Poder Executivo autorizado a organizar no Estado, sociedades de economia mista para construção e exploração de centrais geradoras de energia elétrica, e delas participar. Parágrafo único* - A sociedade constituída na conformidade do presente artigo poderá, ainda, por si, por concessionária do serviço público da qual já seja acionista, ou por sociedade de que vier a participar, na qual o Poder Público detenha a maioria do Capital: a) pesquisar e estudar, dos pontos de vista técnico e econômico, quaisquer fontes de energia; b) pesquisar, estudar, planejar, construir e explorar a produção, a transformação, o transporte, o armazenamento, a distribuição e o comércio de energia, em qualquer de suas formas, principalmente a elétrica, de combustíveis e de matérias-primas energéticas; c) estudar, planejar, projetar, construir e operar barragens e seus reservatórios, bem como outros empreendimentos, visando ao aproveitamento múltiplo das águas; d) prestar serviços de informações e assistência técnica, quanto ao uso racional da energia, a iniciativas empresariais que visem à implantação e desenvolvimento de atividades econômicas de interesse para o desenvolvimento do Estado. e)** desenvolver atividades na área de transmissão de informações eletrônicas, comunicações e controles eletrônicos, de telefonia celular, e outras atividades de interesse para a COPEL e para o Estado do Paraná, ficando autorizada, para estes fins e para os previstos nas alíneas “b” e “c”, a participar, majoritária ou minoritariamente, de consórcios ou companhias com empresas privadas. (...) Curitiba, 10 de Novembro de 1953 BENTO MUNHOZ DA ROCHA NETO EUGÊNIO JOSÉ DE SOUZA RIVADÁVIA B. VARGAS * Parágrafo único (e alíneas a a d) acrescentado pela Lei 7.227, de 22 de outubro de 1979, publicada no DOE nº 661, de 24.10.1979, p. inicial. ** Alínea e, acrescentada pela Lei 11.740, de 19 de junho de 1997, publicada no DOE nº 5.027, de 19.06.1997, p. inicial. DECRETO Nº 14.947/54* Dispõe sobre a organização de sociedade de economia mista sob a denominação de Companhia Paranaense de Energia Elétrica - COPEL e dá outras providências. O Governador do Estado do Paraná, no uso das suas atribuições e na conformidade da autorização constante da Lei nº 1.384, de 10 de novembro de 1953, D E C R E T A: Art. 1º - Fica denominada para fins de constituição "Companhia Paranaense de Energia Elétrica", a sociedade destinada a planejar, construir e explorar sistemas de produção, transmissão, transformação, distribuição e comércio de energia elétrica e serviços correlatos, por si ou por sociedades que organizar ou de que vier a participar. Art. 2º - O capital da Companhia será de Cr$ 800.000.000,00 (oitocentos milhões de cruzeiros), do qual até 40% poderão ser representados por ações preferenciais sem direito a voto. (Revogado conforme Decreto nº 3309 de 25 de julho de 1997, publicado no DOE PR nº 5053 de 25.07.1997.) Art. 3º - O Estado subscreverá no mínimo 60% (sessenta por cento) do capital social. Art. 4º - Na integralização do capital da sociedade, o Estado utilizar-se-á dos recursos provenientes do Fundo de Eletrificação, criado pela Lei Estadual nº 1.384, de 10 de novembro de 1953, podendo também incorporar ao patrimônio da sociedade, no todo ou em parte, os bens móveis e imóveis integrantes das instalações destinadas à produção, transmissão e distribuição de energia elétrica de propriedade do Estado. Art. 5º - A sociedade reger-se-á pelos estatutos que forem aprovados no ato de sua constituição. Art. 6º - O Governador nomeará representante seu para, em nome do Estado, praticar todos os atos relativos à constituição da sociedade. Art. 7º - Este decreto entrará em vigor na data e sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Curitiba, 26 de outubro de 1954, 133º da Independência e 66º da República (a) BENTO MUNHOZ DA ROCHA NETO (a) ANTÔNIO JOAQUIM DE OLIVEIRA PORTES *Publicado no DOE PR, de 27.10.1954. DECRETO Nº 37.399/55* Concede autorização para funcionar como empresa de energia elétrica à Companhia Paranaense de Energia Elétrica - COPEL. O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o Art. 87, inciso I, da Constituição, e tendo em vista o disposto no Art. 1º do Decreto-Lei nº 938, de 8 de dezembro de 1938, e o que requereu a Companhia Paranaense de Energia Elétrica - COPEL, decreta: Art. 1º - É concedida à Companhia Paranaense de Energia Elétrica - COPEL, com sede em Curitiba, Estado do Paraná, autorização para funcionar como empresa de energia elétrica, de acordo com o Decreto-Lei nº 938, de 8 de dezembro de 1938, combinado com o Decreto-Lei nº 2.627, de 26 de setembro de 1940, ficando a mesma obrigada, para os seus objetivos, a satisfazer integralmente as exigências do Código de Águas (Decreto nº 24.643, de 10 de julho de 1934), leis subseqüentes e seus regulamentos, sob pena de revogação do presente ato. Art. 2º - O presente Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário. Rio de Janeiro, 27 de maio de 1955, 134º da Independência e 67º da República (a) JOÃO CAFÉ FILHO (a) MUNHOZ DA ROCHA *Publicado no DOU, Seção I, ANO XCIV, nº 128, de 04.06.1955. LEI Nº 7.227/79 Acrescenta parágrafo ao art. 9º da Lei nº 1.384, de 10 de novembro de 1953. A Assembleia Legislativa do Estado do Paraná decretou e eu sanciono a seguinte lei Art. 1º - Fica acrescentado no artigo 9º da Lei n° 1.384, de 10 de novembro de 1953 um parágrafo com a seguinte redação: Parágrafo único – A sociedade constituída na conformidade do presente artigo poderá, ainda, por si, por concessionária do serviço público da qual já seja acionista ou por sociedade de que vier a participar, na qual o Poder Público detenha a maioria do Capital: a) pesquisar e estudar, dos pontos de vista técnico e econômico, quaisquer fontes de energia; b) pesquisar, estudar, planejar, construir e explorar a produção, a transformação, o transporte, o armazenamento, a distribuição e o comércio de energia, em qualquer de suas formas, principalmente a elétrica, de combustíveis e de matérias-primas energéticas; c) estudar, planejar, projetar, construir e operar barragens e seus reservatórios, bem como outros empreendimentos, visando ao aproveitamento múltiplo das águas; d) prestar serviços de informações e assistência técnica, quanto ao uso racional da energia, a iniciativas empresariais que visem à implantação e desenvolvimento de atividades econômicas de interesse para o desenvolvimento do Estado. Art. 2º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Palácio do Governo em Curitiba, 22 de outubro de 1979. (a) NEY BRAGA Governador do Estado (a) EDSON NEVES GUIMARÃES Secretário de Estado das Finanças LEI Nº 11.740 - 19/06/1997* . Acresce alínea ao parágrafo único do art. 9º, da Lei nº 1.384/53, dispondo sobre o desenvolvimento de atividades da Copel, nas áreas que áreas que especifica. A Assembleia do Estado do Paraná decretou e eu sanciono a seguinte lei: Art. 1º. Fica acrescentada a alínea "e", ao parágrafo único do art. 9º, da Lei nº 1.384, de 10 de novembro de 1953, com a seguinte redação: "e) desenvolver atividades na área de transmissão de informações eletrônicas, comunicações e controles eletrônicos, de telefonia celular, e outras atividades de interesse para a COPEL e para o Estado do Paraná, ficando autorizada, para estes fins e para os previstos nas alíneas "b" e "c", a participar, majoritária ou minoritariamente, de consórcios ou companhias com empresas privadas." Art. 2º. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. PALÁCIO DO GOVERNO EM CURITIBA, em 19 de junho de 1997. (a) JAIME LERNER Governador do Estado (a) RAFAEL GRECA DE MACEDO Chefe da Casa Civil. * Publicada no Diário Oficial nº 5027, de 19.06.1997 Anexo 1.1 LEI Nº N 14.286 6 - 09/02/2004* . .. Alterra os dispositivos que especifica, da Lei nº 1.384, 1 de 10 d de novembrro de 1953 e adota outr tras providências. A Asssembleia Le egislativa do o Estado do o Paraná de ecretou e eu u sanciono a seguinte lei: l Art. 1º. Altera a redação r da alínea "e", do parágra afo único, do o artigo 9º, da Lei nº 1.384, 1 de 10 de e novembro de 1953, acrescida a p pelo artigo 1º, da Lei nº n 11.740, de 19 de junho j de 1997, e acresce enta-lhe no ovos parágrrafos, reno omeando o atual paráágrafo únic co como parágrafo primeirro conforme e segue: "Art. 9 9º. .......... Parág grafo único. .......... e)) desenvolvver atividad des na árrea de tra ansmissão de inform mações eletrônicas, comunica ações e con ntroles eletrrônicos, de telefonia celular, c e ouutras ativid dades de interesse para a Cop pel e para o Estado do d Paraná, ficando f auto torizada, pa ara estes fins e parra os previistos nas a alíneas "b" e "c", a pa articipar, m majoritariame ente, de consórcio os ou compa anhias com m empresas s privadas, após autorirização destte Poder Legislativo o, específic ca para essse e na qu ual tenham sido conssideradas além das caracteríssticas gerais s dos projettos, os resp pectivos imp pactos sociaais e ambientais. § 2º. P Para viabilizzar a condiç ção de sócia a majoritáriia da Copel nas parcerrias já forma alizadas, fica essta empressa autorizad da a adquiriir cotas ou ações dos sócios majjoritários, pe elo valor subsccrito no con ntrato socia al registrado o na Junta a Comercial do Estaddo até o dia 27 de fevere eiro de 2003 3. § 3º. Ante a co omprovada valorizaçã ão no merc cado financ ceiro das aações referridas no parágrafo anterio or, a aquisiç ção das messmas fica condicionada c a à prévia aautorização em lei. § 4º. N Nos contrattos de parce eria para fo rmação de empresas de d geraçãoo de energia a elétrica é veda ada a inclussão de cláu usula de com mpra anteciipada de en nergia pela Copel. § 5º. P Para os con ntratos em vigência pa ara formaçã ão de eventual parceriria, que este ejam em fase d de estudos ou de impla antação, de everá a Cop pel providenciar, no prrazo máxim mo de 90 (noven nta) dias, a revogação o de eventu ual cláusula a que assegure a com mpra anteciipada de energiia. § 6ºº. A Copel encamiinhará, an nualmente, à Assem mbleia Leegislativa, relatório circun nstanciado de d resultado os econômiico e financ ceiro. Art. 2 2º. Esta Lei entrará em m vigor na d data de sua a publicação, revoganddo a Lei nºº 11.740, de 19 de junho de d 1997. PA ALÁCIO DO O GOVERN NO EM CUR RITIBA, em m 09 de feve ereiro de 2004. (a) RO OBERTO REQUIÃO Goverrnador do Estado E (a) CA AÍTO QUINT TANA Chefe e da Casa Civil C 23 *Publicada no Diário Oficial nº 6668, de 13.02.2004 Lei 16652 - 08 de Dezembro de 2010* Altera dispositivos da Lei nº 1.384, de 11 de novembro de 1953, conforme especifica. A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná decretou e eu sanciono a seguinte lei: Art. 1°. A alínea “e” do § 1º do art. 9º, da Lei nº 1.384, de 11 de novembro de 1953, passa a ter a seguinte redação: “e) desenvolver atividades na área de geração de energia, transmissão de informações eletrônicas, comunicações e controles eletrônicos, de telefonia celular, e outras atividades de interesse para a COPEL e para o Estado do Paraná, ficando autorizada para estes fins e para os previstos nas alíneas “b” e “c”, a participar, de preferência, majoritariamente ou presente no grupo de controle de consórcios ou companhias com empresas privadas e fundos de pensão e outros entes privados, em licitações de novas concessões e/ou em sociedades de propósito específico já constituídas para a exploração de concessões já existentes, que tenham sido consideradas além das características gerais dos projetos, os respectivos impactos sociais e ambientais.” Art. 2º. Fica incluída a alínea “f” no § 1º do art. 9º, da Lei nº 1.384, de 11 de novembro de 1953, com a seguinte redação: “f) a participação no grupo de controle exigida na alínea “e” deverá estar obrigatoriamente assegurada nos documentos de formação de consórcios ou nos estatutos sociais das sociedades de propósito específico, conforme o caso.” Art. 3°. Fica incluído o § 2º-A no art. 9º, da Lei nº 1.384, de 11 de novembro de 1953, com a seguinte redação: “§ 2º-A. Nos casos de consórcios ou companhias, previstos no § 1º, “e” deste artigo e já firmados anteriormente à data da publicação desta alteração, fica vedado à COPEL efetuar a venda de suas participações caso tal ato ocasione a perda de sua condição majoritária.” Art. 4°. O § 2º do art. 9º, da Lei nº 1.384, de 11 de novembro de 1953, passa a ter a seguinte redação: “§ 2º. Para viabilizar a condição de sócia, preferencialmente, majoritária da COPEL nas parcerias já formalizadas, fica esta empresa autorizada a adquirir cotas ou ações dos sócios majoritários, pelo voto subscrito no contrato social registrado na Junta Comercial do Estado até o dia 20 de fevereiro de 2003.” Art. 5°. Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação. PALÁCIO DO GOVERNO EM CURITIBA, em 08 de dezembro de 2010. (a) NELSON JUSTUS Governador do Estado, em exercício (a) NEY CALDAS Chefe da Casa Civil *Publicado noDiário Oficial nº 8359, de 08.12.2010. Anexo 8.1 Lista de Subsidiárias Companhia Paranaense de Energia - COPEL - Subsidiárias e Controladas em 31 de dezembro de 2012. Jurisdição da Organização Nomes sob os quais o Negócio é conduzido COPEL Geração e Transmissão S.A. Brasil COPEL Geração e Transmissão COPEL Distribuição S.A. Brasil COPEL Distribuição COPEL Telecomunicações S.A. Brasil COPEL Telecomunicações Copel Renováveis S.A Brasil COPEL Renováveis COPEL Participações S.A Brasil COPEL Participações Companhia Paranaense de Gás – Compagas Brasil Compagas Centrais Eletricas do Rio Jordao S.A. – Elejor Brasil Elejor UEG Araucária Ltda. Brasil UEG Araucária Dominó Holdings S.A. Brasil Dominó Holdings Cutia Empreendimentos Eólicos SPE S.A Brasil Cutia Empreendimentos Costa Oeste Transmissora de Energia S.A Brasil Costa Oeste Transmissora Marumbi Transmissora de Energia S.A Brasil Marumbi Transmissora Transmissora Sul Brasileira de Energia S.A Brasil Transmissora Sul Brasileira Caiuá Transmissora de Energia S.A. Brasil Caiuá Transmissora Integração Maranhense Transmissora de Energia S.A. Brasil Integração Maranhense Matrinchã Transmissora de Energia (TPNORTE) S.A. Brasil Matrinchã Transmissora Guaraciaba Transmissora de Energia (TPSUL) S.A. Brasil Guaraciaba Transmissora Paranaíba Transmissora de Energia S.A. Brasil Paranaíba Transmissora Nova Asa Branca I Energias Renováveis S.A. Brazil Nova Asa Branca I Nova Asa Branca II Energias Renováveis S.A. Brazil Nova Asa Branca II Nova Asa Branca III Energias Renováveis S.A. Brazil Nova Asa Branca III Nova Eurus IV Energias Renováveis S.A. Brazil Nova Eurus IV Santa Maria Energias Renováveis S.A. Brazil Santa Maria Santa Helena Energias Renováveis S.A. Brazil Santa Helena Ventos de Santo Uriel S.A. Brazil Ventos de Santo Uriel Subsidiárias Anexo 12.1 CERTIFICAÇÃO CONFORME AS REGRAS 13a-14(a) E 15d-14(a) DA SEÇÃO 302 DA LEI SARBANES-OXLEY Eu, Lindolfo Zimmer, certifico que: 1. Revisei este relatório anual em Formulário 20-F da Companhia Paranaense de Energia – Copel (“Companhia”); 2. Baseado em meu conhecimento, este relatório não contém qualquer afirmação inverídica de fato relevante ou deixa de mencionar fato relevante necessário para tornar as afirmações feitas, à luz das circunstâncias sob as quais essas afirmações foram feitas, não enganosas em relação ao período coberto por este relatório; 3. Baseado em meu conhecimento, as demonstrações contábeis e outras informações financeiras incluídas neste relatório representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a condição financeira, os resultados das operações e os fluxos de caixa da Companhia para os períodos apresentados neste relatório; 4. O outro diretor certificador da Companhia e eu somos responsáveis por estabelecer e manter controles e procedimentos de revelação (definidos nas normas 13a-15(e) e 15d-15(e) do “Exchange Act”) e controle interno de informações financeiras (definido nas normas 13a-15(f) e 15d-15(f) do “Exchange Act”) para a Companhia e: (a) Estabelecemos tais controles e procedimentos de revelação, ou fizemos com que esses controles e procedimentos de revelação fossem estabelecidos sob nossa supervisão, para garantir que as informações relevantes relativas à Companhia, incluindo suas subsidiárias consolidadas, sejam trazidas a nosso conhecimento por outros naquelas entidades, em particular durante o período em que este relatório é preparado; (b) Estabelecemos tal controle interno de informações financeiras, ou fizemos com que esse controle interno de informações financeiras fosse estabelecido sob nossa supervisão, para fornecer garantia razoável quanto à confiabilidade das informações financeiras e à preparação de demonstrações contábeis para fins externos de acordo com princípios contábeis geralmente aceitos; (c) Avaliamos a eficácia dos controles e procedimentos de revelação da Companhia e apresentamos neste relatório nossas conclusões quanto à eficácia dos controles e procedimentos de revelação, no fim do período coberto por este relatório com base em nossa avaliação; e (d) Revelamos neste relatório todas as mudanças no controle interno de informações financeiras da Companhia que ocorreram durante o período coberto pelo relatório anual e que afetaram relevantemente, ou que poderiam razoavelmente afetar relevantemente, o controle interno de informações financeiras da Companhia; e 5. O outro diretor certificador da Companhia e eu revelamos, com base em nossa mais recente avaliação do controle interno de informações financeiras, aos auditores da Companhia e ao comitê de auditoria do conselho de administração da Companhia (ou às pessoas que exercem as funções equivalentes): (a) Todas as deficiências significativas e limitações relevantes na concepção ou operação do controle interno de informações financeiras que poderiam razoavelmente afetar adversamente a capacidade da Companhia de registrar, processar, resumir e divulgar informações financeiras; e (b) Qualquer fraude, relevante ou não, que envolva a administração ou outros empregados que tenham papel significativo no controle interno de informações financeiras da Companhia. Data: 29 de abril de 2014. /s/ Lindolfo Zimmer Nome: Lindolfo Zimmer Cargo: Diretor Presidente Anexo 12.2 CERTIFICAÇÃO CONFORME AS REGRAS 13a-14(a) E 15d-14(a) DA SEÇÃO 302 DA LEI SARBANES-OXLEY Eu, Antonio Sergio de Souza Guetter, certifico que: 1. Revisei este relatório anual em Formulário 20-F da Companhia Paranaense de Energia – Copel (“Companhia”); 2. Baseado em meu conhecimento, este relatório não contém qualquer afirmação inverídica de fato relevante ou deixa de mencionar fato relevante necessário para tornar as afirmações feitas, à luz das circunstâncias sob as quais essas afirmações foram feitas, não enganosas em relação ao período coberto por este relatório; 3. Baseado em meu conhecimento, as demonstrações contábeis e outras informações financeiras incluídas neste relatório representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a condição financeira, os resultados das operações e os fluxos de caixa da Companhia para os períodos apresentados neste relatório; 4. O outro diretor certificador da Companhia e eu somos responsáveis por estabelecer e manter controles e procedimentos de revelação (definidos nas normas 13a-15(e) e 15d-15(e) do “Exchange Act”) e controle interno de informações financeiras (definido nas normas 13a-15(f) e 15d-15(f) do “Exchange Act”) para a Companhia e: (a) Estabelecemos tais controles e procedimentos de revelação, ou fizemos com que esses controles e procedimentos de revelação fossem estabelecidos sob nossa supervisão, para garantir que as informações relevantes relativas à Companhia, incluindo suas subsidiárias consolidadas, sejam trazidas a nosso conhecimento por outros naquelas entidades, em particular durante o período em que este relatório é preparado; (b) Estabelecemos tal controle interno de informações financeiras, ou fizemos com que esse controle interno de informações financeiras fosse estabelecido sob nossa supervisão, para fornecer garantia razoável quanto à confiabilidade das informações financeiras e à preparação de demonstrações contábeis para fins externos de acordo com princípios contábeis geralmente aceitos; (c) Avaliamos a eficácia dos controles e procedimentos de revelação da Companhia e apresentamos neste relatório nossas conclusões quanto à eficácia dos controles e procedimentos de revelação, no fim do período coberto por este relatório com base em nossa avaliação; e (d) Revelamos neste relatório todas as mudanças no controle interno de informações financeiras da Companhia que ocorreram durante o período coberto pelo relatório anual e que afetaram relevantemente, ou que poderiam razoavelmente afetar relevantemente, o controle interno de informações financeiras da Companhia; e 5. O outro diretor certificador da Companhia e eu revelamos, com base em nossa mais recente avaliação do controle interno de informações financeiras, aos auditores da Companhia e ao comitê de auditoria do conselho de administração da Companhia (ou às pessoas que exercem as funções equivalentes): (a) Todas as deficiências significativas e limitações relevantes na concepção ou operação do controle interno de informações financeiras que poderiam razoavelmente afetar adversamente a capacidade da Companhia de registrar, processar, resumir e divulgar informações financeiras; e (b) Qualquer fraude, relevante ou não, que envolva a administração ou outros empregados que tenham papel significativo no controle interno de informações financeiras da Companhia. Data: 29 de abril de 2014. /s/ Antonio Sergio de Souza Guetter Nome: Antonio Sergio de Souza Guetter Cargo: Diretor de Finanças e de Relações com Investidores Anexo 13.1 CERTIFICAÇÃO CONFORME A SEÇÃO 906 DA LEI “SARBANES-OXLEY” DE 2002 (SUBSEÇÕES (A) E (B) DA SEÇÃO 1350, CAPÍTULO 63 DO TÍTULO 18 DO “UNITED STATES CODE”) Conforme a Seção 906 da Lei Sarbanes-Oxley de 2005 (Subseções (a) e (b) da Seção 1350, Capítulo 63 do Título 18 do “United States Code”), o diretor signatário da Companhia Paranaense de Energia – COPEL (“Companhia") certifica por meio desta, de acordo com seu conhecimento, que: O relatório anual em Formulário 20-F da Companhia para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 está em plena consonância com as exigências da Seção 13(a) ou 15 (d) do “Securities Exchange Act” de 1934 e que as informações contidas no Formulário 20-F representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a condição financeira e os resultados das operações da Companhia. Data: 29 de abril de 2014. /s/ Lindolfo Zimmer Nome: Lindolfo Zimmer Cargo: Diretor Presidente Anexo 13.2 CERTIFICAÇÃO CONFORME A SEÇÃO 906 DA LEI “SARBANES-OXLEY” DE 2002 (SUBSEÇÕES (A) E (B) DA SEÇÃO 1350, CAPÍTULO 63 DO TÍTULO 18 DO “UNITED STATES CODE”) Conforme a Seção 906 da Lei Sarbanes-Oxley de 2005 (Subseções (a) e (b) da Seção 1350, Capítulo 63 do Título 18 do “United States Code”), o diretor signatário da Companhia Paranaense de Energia – COPEL (“Companhia") certifica por meio desta, de acordo com seu conhecimento, que: O relatório anual em Formulário 20-F da Companhia para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 está em plena consonância com as exigências da Seção 13(a) ou 15 (d) do “Securities Exchange Act” de 1934 e que as informações contidas no Formulário 20-F representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a condição financeira e os resultados das operações da Companhia. Data: 29 de abril de 2014. /s/ Antonio Sergio de Souza Guetter Nome: Antonio Sergio de Souza Guetter Cargo: Diretor de Finanças e de Relações com Investidores