CRFa - 2ª REGIÃO - SP . nº 57 - agosto/setembro 2004 - www.fonosp.org.br
Happy Hour
na Casa do
Fonoaudiólogo:
uma idéia
que deu
certo!
Projeto A Vez
da Voz:
Fonoaudiologia
promovendo
a ação social
Em outubro: XII
Congresso Brasileiro de
Fonoaudiologia revista da fonoaudiologia 2ª região SP
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nº 57 agosto/setembro 2004
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2 . revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004
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Editorial
Expediente
ISSN - 1679-3048
Conselho Regional de Fonoaudiologia do Estado
de São Paulo - 2ª Região - 7° Colegiado
Presidente
Sílvia Tavares de Oliveira
Vice-Presidente
Anamy Cecília César Vizeu
Diretora-Secretária
Sandra Maria Vieira Tristão de Almeida
Diretora-Tesoureira
Ana Léia Safro Berenstein
Conselheiros
• Ana Léia Safro Berenstein • Anamy Cecília César Vizeu •
Andrea Wander Bonamigo • Claudia Aparecida Ragusa •
Cristina Lemos Barbosa Fúria • Diva Esteves • Dulcirene
Souza Reggi • Fernando Caggiano Júnior • Lica Arakawa
Sugueno • Luciana Pereira dos Santos • Márcia Regina da
Silva • Maria Cecília Greco • Monica Petit Madrid • Roberta
Alvarenga Reis • Sandra Maria Rodrigues P. de Oliveira •
Sandra Maria Vieira Tristão de Almeida • Sílvia Regina
Pierotti • Sílvia Tavares de Oliveira • Thelma Regina da
Silva Costa • Yara Aparecida Bohlsen
Delegacia Regional da Baixada Santista
Rua Mato Grosso, 380 - cj. 01
CEP 11055-010 - Santos
Fone: (13) 3221-4647 - Fax (13) 3224-4948
E-mail: [email protected]
Delegada: Isabel Gonçalves
Delegacia Regional de Marília
Rua Bahia, 165 - sala 43 - CEP 17501-080
Marília - Fone/fax: (14) 423-6417
E-mail: [email protected]
Delegada: Fabiana Martins
Delegacia Regional de Ribeirão Preto
Rua Bernardino de Campos, 1001 - cj. 1303
CEP 14015-130 - Ribeirão Preto
Fone: (16) 632-2555 / Fax: (16) 3941-4220
E-mail: [email protected]
Delegada: Ana Camilla Bianchi Pizarro
Órgão Oficial de Comunicação do Conselho Regional de
Fonoaudiologia do Estado de São Paulo – 2ª Região
Comissão de Divulgação
Márcia Regina da Silva - Presidente
Diva Esteves
Roberta Alvarenga Reis
Cristina Lemos Barbosa Fúria
Luciana Pereira dos Santos
Sandra Maria Rodrigues P. de Oliveira
Editora e Jornalista Responsável
Rose Aielo Blanco – MTb nº 15.101
Produção Gráfica / Diagramação
Luís Antonio Borges - MTb. n. 33.576
Ilustração
Vicente Mendonça
Foto
Rubens Gazeta
Impressão
Editora Prol
Para anunciar ligue: (11) 3873-3788
Tiragem: 12.200 exemplares
Periodicidade: bimestral
Redação: Rua Dona Germaine Burchard, 331
CEP 05002-061 - São Paulo
Fone/Fax: (011) 3873-3788
E-mail: [email protected]
Site: www.fonosp.org.br
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Silvia Tavares
Nota
No dia 14 de julho, o Conselho Municipal de Saúde (CMS) de São Paulo
comemorou 15 anos. Foram anos de conflitos, lutas, discussões e conquistas
rumo à cidadania.
O CRFa 2a. Região-SP, representado pela Fga. Cláudia Cassavia, prestigiou
o brilhante evento, que contou com a participação do ex-Secretário da
Saúde e do atual secretário, de representantes dos usuários e dos
trabalhadores e parabenizou o CMS pela sua atuação marcante na história
da saúde na cidade de São Paulo.
As opiniões emitidas em matérias assinadas, bem como os
anúncios, são de inteira responsabilidade de seus autores.
Os textos aqui impressos poderão ser reproduzidos, desde
que mencionada a fonte.
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Presidente do CRFa 2ª Região
Comissões:
Análise de Processos: [email protected]
Divulgação: [email protected]
Educação: [email protected]
Ética: [email protected]
Legislação e Normas: [email protected]
Licitação: [email protected]
Ouvidoria: [email protected]
Saúde e Convênios Médicos: [email protected]
Tomada de Contas: [email protected]
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luta também é sua!!!
Departamentos:
Geral: [email protected]
Cadastro/perfil: [email protected]
Departamento Pessoal: [email protected]
Contabilidade: [email protected]
Eventos: [email protected]
Fiscalização: [email protected]
Jurídico: [email protected]
Registros/tesouraria: [email protected]
Secretaria: [email protected]
Supervisão: [email protected]
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Mais uma vez, inicio o editorial pedindo a sua participação. Novamente,
insisto que juntos nós seremos muito mais fortes.
Atualmente, as profissões da saúde estão envolvidas na luta contra a aprovação
da lei que regulamenta o Ato Médico. Esta lei interfere na atuação de treze profissões
da área da saúde. Com a aprovação do Ato Médico, todas estas profissões perderão
parte de sua autonomia. Será que esta situação é justa? Depois de todo o empenho
que as profissões da área da saúde tiveram para conquistar seu espaço no mercado
de trabalho e, principalmente, seu espaço junto à comunidade, a aprovação do
Ato Médico é no mínimo injusta. Por isso, não podemos e não devemos ficar de
braços cruzados vendo essas coisas acontecerem sem tomarmos uma atitude. É a
nossa profissão que está em jogo; somos nós, profissionais, que seremos
prejudicados com a aprovação desta lei. Então, o que fazer?
Os Conselhos da área da saúde têm unido forças para combater essa
improbidade. Algumas medidas têm sido discutidas, e necessitam da participação
de todos os profissionais. O Conselho enviou correspondência a todos os
fonoaudiólogos fazendo um histórico sobre o Projeto de Lei do Ato Médico, que
atualmente tramita no Senado para aprovação. Pretendemos, com esta atitude,
envolver todos os fonoaudiólogos nesta luta. Alguns colegas ainda desconheciam
esse Projeto de Lei, e acreditamos que a correspondência enviada tenha sido
esclarecedora.
O dia 15 de Setembro foi escolhido como o Dia Nacional de Repúdio contra o
Ato Médico. Cada um de nós poderá participar ativamente usando uma tarja preta
no pulso direito neste dia, em sinal de protesto. É importante que aqueles que vão
votar este Projeto de Lei sejam sensibilizados quanto à importância dos profissionais
da saúde e da sua relevante atuação junto à população. Do lado de quem eles
ficarão? Acreditamos que as atitudes de sensibilização que estão sendo propostas
levarão os nossos governantes à reflexão, componente importante na tomada de
decisões. E esperamos que essa reflexão os ajude a dimensionar as perdas que
todos terão com a aprovação desse Projeto de Lei.
A união de todos os profissionais da saúde, usando a tarja preta no dia 15 de
Setembro, com certeza nos trará mais força para lutarmos. Juntos. Participe
desta luta. Manifeste o seu descontentamento. Demonstre a nossa força. Pois é
importante que esta manifestação tome um grande vulto, para que chame a
atenção não somente dos nossos governantes, mas da população em geral, que
utiliza nossos serviços e desconhece o momento pelo qual estamos passando.
Fonoaudiólogo, participe com a gente. Contamos com a sua atuação neste
momento histórico tão importante. Estaremos todos juntos nessa luta, fonoaudiólogos e não fonoaudiólogos. Incentive seus colegas. Incentive seus alunos do curso de
graduação. Incentive seus colegas de
outras profissões da saúde. Esta
Revista da Fonoaudiologia
Nº. 57 Agosto/Setembro 2004
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revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004
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06. matéria de capa 12. entrevista
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Erramos
Na edição n.º 56 da Revista da
Fonoaudiologia, na matéria sobre
a Campanha da Voz no Instituto
Santa Úrsula - Ribeirão Preto (pág.
16), deixamos de destacar que o
Instituto Santa Úrsula é uma
Tradicional escola de Ribeirão
Preto, que atende da Educação
Infantil até o Ensino Médio. Além
disso, também deixamos de
mencionar o nome da fonoaudióloga responsável pelo evento: Larissa de Negreiros Ribeiro
Elmor (CRFa.12455).
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4 . revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004
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• Secretaria Municipal da Educação de
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Marília realiza trabalho de orientações a professores
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Prezadas Colegas,
Parabéns pela matéria (refere-se a: “A garantia de voz no futuro”,
publicada no Correio Braziliense Online em 13/06/04).
Realmente, precisamos nos mobilizar para informar sobre qual é o
papel do Fonoaudiólogo. Procuro fazer isso no meu dia-a-dia porque
amo a minha profissão e percebo os benefícios que o nosso
conhecimento pode trazer para a população. Sei que faço um trabalho
de formiguinha, mas vejo que nos últimos dez anos obtivemos grandes
conquistas. Devemos nos orgulhar de ser Fonoaudiólogos.
Há mais ou menos um ano, dei uma entrevista para a rádio Eldorado
sobre os Cuidados com a Voz, divulgo tudo o que sei sobre Fonoaudiologia
na clínica e na escola que trabalho. Assim, de acordo com a minha
possibilidade, sem me expor demais, acredito que faço o meu papel. Obrigada
pelo constante empenho em divulgar a Fonoaudiologia!
Um abraço,
Felomenia Pinho - Fonoaudióloga
Heloísa Maria Cabral – CRFa.
5839 – informa que seu carimbo
profissional foi furtado.
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O papel do fonoaudiólogo
Perdas e roubos
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Sou especialista em Gerontologia pela UNIFESP-SP. Gosto muito de trabalhar
com a população idosa. Encontrar fonos que se interessam também por isto
é muito gratificante, até quando pensamos no futuro da profissão, afinal o
nosso país está envelhecendo. Em menos de 50 anos, estima-se que a população
idosa brasileira praticamente dobrará.
É por isto que me sinto cada vez mais motivada em passar a importância
do trabalho com o idoso nos distúrbios da comunicação. Todos os profissionais desta área deveriam ser informados sobre o processo de
transição epidemiológica no Brasil, o que está levando ao envelhecimento
da população.
Tive a oportunidade de assistir a palestra sobre a atuação com o
idoso, ministrada pela Dra. Teresa Bilton. Gostaria de parabenizar a
iniciativa do Conselho Regional de Fonoaudiologia - 2ª Região-SP por
esta oportunidade de divulgar entre a nossa categoria a importância do
idoso na atualidade da saúde.
Juliana Lira - Fonoaudióloga
Na matéria publicada na edição
56 da Revista da Fonoaudiologia,
abordando o Fórum de Debates
sobre Disfonia Relacionada ao
Trabalho – CEREST, é preciso fazer
uma correção: a versão final do
texto que está sendo elaborado
será publicada no Seminário da Voz
da PUC-SP no dia 05/11/2004 e não
em agosto, como informado.
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Cartas
Correção
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24. orientação
Auditivo e as
Alterações de Escrita
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Tecnologia e Inovações em Saúde
• Processamento
• A Fonoaudiologia na 3a. Conferência Nacional de Saúde Bucal
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• II Conferência Nacional de Ciência,
19. happy hour
10. eventos
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23. eventos
• Listas de Discussão na Internet
• XII Congresso Brasileiro
de Fonoaudiologia
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• Fonoaudiologia em Gerontologia
18. artigo
09. eventos
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20. happy hour
• Projeto A Vez da Voz
• Happy Hour na Casa do Fonoaudiólogo: uma idéia que deu certo!
Notas
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Ev
ento de Cir
ur
gia na FFrrança incenti
Evento
Cirur
urgia
incentivva inte
integgração
FONO-ORL
No período de 15 a 17 de abril, em
Paris, na França, foi realizado o IX International Workshop on Laser Voice Surgery and Voice Care, organizado pelo
Prof. Dr. Jean Abitbol, otorrinolaringologista bastante conhecido entre
nós. Além da direção do Dr. Abitbol,
participam do comitê organizador, os
otorrinolaringologistas americanos Dr.
Michael Benninger e Dr. Harvey Tucker.
O evento já faz parte da agenda
internacional de cursos na área e,
embora inicialmente tenha sido
organizado com o objetivo principal de
divulgar os avanços da cirurgia a laser,
nos últimos anos tem aberto seu foco
e incluído a intervenção fonoaudiológica como um aspecto essencial
no manejo dos pacientes submetidos
à cirurgia de laringe. Neste sentido,
anualmente são convidados fonoaudiólogos de destaque para participar
do curso, que além de contribuírem
com apresentações teóricas, também
avaliam os pacientes e discutem o
impacto vocal dos diversos tipos de
procedimentos propostos. Foram três
os colegas convidados no presente ano:
a Dra. Dianne Bless e o Dr. Thomas Murry,
dos Estados Unidos, e a fonoaudióloga
brasileira Dra. Mara Behlau, de São Paulo.
A dinâmica do evento é muito
interessante - com duração de 3 dias,
sendo que o primeiro é exclusivo aos
professores convidados e os dois
subseqüentes são abertos aos inscri-
tos. Assim, no primeiro dia, os professores reúnem-se e
discutem a documentação dos casos
que serão atendidos durante o evento (avaliação laríngea
e vocal, com dados
de análise endoscópica e acústica),
analisando-se o diagnóstico e as possiDra. Dianne Bless, Dr. Jean Abitbol, Dra. Mara Behlau e Dr. Thomas Murry
bilidades de manejo. No segundo dia são feitas apresen- so vocal, hormônios tireoidianos e voz,
tações teóricas e o terceiro dia é produção vocal artificial em laringes
totalmente dedicado ao atendimento caninas e várias modalidades de
didático dos pacientes.
cirurgia para lesões laríngeas, com parNa manhã deste último dia, os ticular interesse sobre o laser de
participantes e professores dirigem-se a microspot e implantes de titânio para
um hospital, a Clinique Sainte-Isabelle, medialização de prega vocal paralizada.
onde é montada uma tenda nos jardins
O manejo cirúrgico e fonoterápico
internos do prédio, com um sistema de das cicatrizes de pregas vocais foi
teleconferência com o centro cirúrgico, amplamente discutido no que se
para discussão entre os cirurgiões, chamou scar wars (guerra das escaras,
convidados e participantes, enquanto as em trocadilho com star wars, guerra
cirurgias são realizadas. No período da nas estrelas), com o reconhecimento
tarde são analisados clinicamente alguns da importância da reabilitação vocal
casos difíceis, resultados cirúrgicos nesses casos, embora possa ser
limitados e complicações de pós- necessário um maior tempo de terapia.
operatório, em atendimento presencial
Nossa colega brasileira, a Dra. Mara
conjunto pelos médicos convidados e Behlau, fez uma apresentação sobre a
fonoaudiólogos, que têm à sua dis- fonoterapia no pós-operatório de
posição equipamentos de ponta para lesões benignas da laringe, analisando
avaliação endoscópica e acústica.
a disfonia do pós-operatório sob o
O que fazer e o que evitar, em ponto de vista de desvios funcionais
fonocirurgia e fono- (fendas glóticas, tratopatia de
terapia: este foi o adaptação, estados hipo ou hiperfoco central das dis- funcionais e quadros conversivos) e/ou
cussões. Além disso,
estruturais (fendas glóticas, edema,
foram apresentados escaras e sinéquias), ressaltando as
temas sobre scan laestratégias de reabilitação e a duração
ríngeo dinâmico tridi- média do atendimento.
mensional – o VOCOSO Conselho Regional de FonoauCAN, perspectivas de diologia – 2a.Região congratula o Prof.
análise não-linear do Dr. Jean Abitbol por incentivar a
sinal vocal, postura integração ORL-FONO, convidando
corporal e produção fonoaudiólogos como professores e
da voz, mitos e ver- participantes de um evento essenProf. Dr. Michael Benninger , Dra. Mara Behlau e Prof. Dr. Jean Abitbol
dades sobre o repou- cialmente sobre cirurgia da laringe.
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Happy Hour na Casa do
Fonoaudiólogo: uma idéia
que deu cer to!
A idéia era proporcionar a oportunidade para que
com a presença de profissionais de renome da
profissionais e estudantes de Fonoaudiologia
Fonoaudiologia, que têm contribuído com seu
pudessem se encontrar para trocar idéias, reciclar
conhecimento e experiência para o sucesso dos
conhecimentos e experiências, além de aproximar
eventos. Além disso, nos encontros mais recentes,
mais o fonoaudiólogo do seu Conselho. Foi assim que,
notamos a presença de profissionais de outras
em 2002, o CRFa 2 . Região-SP deu início aos encontros
áreas (como nutrição e psicologia), o que sempre
batizados de “Happy Hour Cultural”, na Casa do
enriquece a discussão e a troca de idéias.
a
Fonoaudiólogo, em São Paulo.
Já registramos a presença de mais de 580
Os encontros acontecem geralmente na última
participantes desde o primeiro Happy Hour Cultural
sexta-feira do mês. Na primeira hora do evento, os
até o mais recente, em 27 de agosto deste ano.
participantes aproveitam o horário de descontração
Aproveitamos a oportunidade para, mais uma vez,
do lanche para conversar e trocar experiências; e
agradecer a presença e a colaboração de todas as
nas duas horas seguintes, acompanham a palestra
palestrantes convidadas.
com o tema do evento.
Continue prestigiando e enriquecendo os
Muito elogiadas, as palestras têm se revelado o
eventos com a sua presença. Programe-se para os
ponto alto dos encontros. Temos contado sempre
próximos encontros!
Acompanhe a relação dos eventos já
realizados e a programação para os próximos:
2002
23/08/02 – Atuação Fonoaudiológica em Disfagias
– Âmbito Hospitalar: com Ana Maria Hernandez
13/09/02 – Atuação Fonoaudiológica na Área de
Estética: com Magda Zorzella Franco; Sandra Maria
Ayusso Ulsom e Vera Lúcia Mendes da Silva
18/10/02 - Fonoaudiologia e Telemarketing – Dois
Cases de Sucesso: com Ana Elisa Ferreira e Luciana
Bertachini
22/11/02 – Atuação Fonoaudiológica com Doenças
Neurológicas: com Ana Paula M.G. Mac Kay
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2003
28/03/03 – A Memória nos dias de Hoje: com
Ana Maria Maaz Acosta Alvarez
25/04/03 – Desordens da Muda Vocal: com Iara
Bittante de Oliveira
30/05/03 – Motricidade Oral: com Adriana Rahal
Avaliação Objetiva da Morfologia
Orofacial: com Débora Cattoni
Intervenção Fonoaudiológica
durante o Tratamento Ortodôntico:
com Lia Duarte
27/06/03 – Ações Fonoaudiológicas em Call Center:
Diagnóstico: com Juliana Henri
Seleção: com Juliana Algodoal
Treinamento: com Ana Elisa Ferreira
Acompanhamento: com Riva
Waitman Salzstein
Ações Fonoaudiológicas:
com Vera Cecília Gelardi
29/08/03 – Voz Profissional: Locutores de Rádio
– Estratégias Utilizadas no Treinamento
Fonoaudiológico: com Maria Cristina Borrego
07/11/03 – Biossegurança e Fonoaudiologia: com
Thelma Costa
28/11/03 – Processamento Auditivo: com Fátima
Cristina Alves Branco Barreiro
2004
07/05/04 – Voz Profissional – Contribuições da
Fonoaudiologia ao Telejornalismo: com Maria
Aparecida Bernardo Cavalcanti Coelho
28/05/04 – Disfagia Orofaríngea Neurogênica:
com Antonella Mattana
25/06/04 – Fonoaudiologia em Gerontologia:
com Tereza Loffredo Bilton
02/07/04 - Processamento Auditivo e as
Alterações de Escrita: com Mari Ivone Lanfredi
Misorelli
27/08/04 - Emissões Otoacústicas - Aplicações
Clínicas: com Mônica Cristina Andrade Basseto
Confira a programação para os
próximos meses:
Ha
pp
Happ
ppyy Hour na Casa do
Fonoaudiólo
onoaudióloggo: uma idéia
que deu cer to!
Berçário/Neonatologia - 24/Setembro
Motricidade Oral - 29/Outubro
Fonoaudiologia Empresarial - 26/Novembro
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respostas, o que corresponde a 19,8% dos
profissionais da região. A partir dos dados foi
elaborada a tabela publicada nesta página, cujos
valores refletem a média estatística.
O objetivo desta tabela é informar os preços
médios cobrados na região de Ribeirão Preto e não
se constitui em Tabela de Referência de Honorários.
AUDIOLOGIA
VALOR MÉDIO
VALOR MÉDIO
27,50
21,00
PARTICULARES
Consulta Inicial
Sessão
Atendimento Externo
(Domiciliar/Hospitalar)
Orientação Familiar
Orientação Escolar
Assessoria Palestras
VALOR MÉDIO
48,00
34,00
Audiometria Ocupacional
Audiometria Tonal
Audiometria Vocal – SRT
Audiometria Vocal - IRF
Áudio Condicionada
Imitância Acústica
BERA
Otoemissões
Indicação de AASI
Testes Vestibulares
Reabilitação Labiríntica
Processamento Auditivo
40,00
34,00
36,00
58,50
13,00
36,00
31,50
34,00
59,00
41,00
107,00
61,50
42,00
150,00
40,00
124,00
*Importante: Essa tabela não se constitui em Tabela de Referência de Honorários. O objetivo desta
tabela é informar os preços médios cobrados na região de Ribeirão Preto.
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8 . revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004
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pesquisa. Acompanhe.
TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA
CONVÊNIOS
Consulta Inicial
Sessão
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A Comissão de Saúde do CRFa. 2ª
Região-SP está desenvolvendo uma
pesquisa junto às Prefeituras Municipais do Estado de São Paulo, com
o objetivo de identificar o perfil
funcional dos fonoaudiólogos que
atuam nestas cidades. A partir desta
edição, a Revista da Fonoaudiologia vai
divulgar os dados analisados durante
o processo de desenvolvimento da
Ribeirão Pr
eto le
tística de
Preto
levvanta média esta
estatística
pr
eços cobr
ados em FFonoaudiolo
onoaudiolo
gia
onoaudiologia
preços
cobrados
Entre os meses de junho e setembro de 2003,
foi enviado a todos os 818 fonoaudiólogos inscritos
na região de jurisdição da Delegacia de Ribeirão
Preto, um questionário indagando sobre os preços
cobrados e efetivamente pagos pelos serviços
fonoaudiológicos prestados.
No total, 162 fonoaudiólogos enviaram suas
○
Pesquisa vvai
ai tr
açar
traçar
o perfil funcional
dos fonoaudiólogos
A exemplo do que acontece em todos os anos, o Conselho Regional de
Fonoaudiologia 2a. Região-SP já está organizando as ações para a comemoração
do Dia do Fonoaudiólogo, em 09 de dezembro. Neste ano, durante a
solenidade que será realizada na Assembléia Legislativa, pretendemos fazer
uma homenagem especial a um (a) profissional que tenha se destacado na
Fonoaudiologia, seja divulgando nossa profissão, seja por promover uma
ação social envolvendo nossa área, por ter sido pioneiro de alguma maneira,
etc. Não se trata de homenagear um destaque na área científica, pois esta
ação já é realizada pela Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa.).
Participe da escolha deste profissional, acessando o site do CRFa. 2 a. RegiãoSP (www.fonosp.org.br), indicando um nome. Na fase pós-classificatória, você
irá votar novamente, desta vez nos nomes que receberam maior número de
indicações. Contamos com sua participação!
Delegacia
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XII Cong
asileir
gia
Congrresso Br
Brasileir
asileiroo de Fonoaudiolo
onoaudiologia
No período de 06 a 09 de outubro, será realizado o XII
Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia, no Rafain Palace Hotel em Foz do Iguaçu, Paraná. Durante o Congresso, também
será realizado o II Encontro Sul Brasileiro de Fonoaudiologia e
o Encontro Nacional de Docentes em Fonoaudiologia.
O Congresso tem o objetivo de promover a reciclagem e
troca contínua de experiências e conhecimentos entre os
profissionais da área, mantendo-os, desta forma, sempre em
dia com as novidades do mercado, novas técnicas e em
contato com profissionais de outros Estados.
O evento reunirá em torno de 2.500 participantes,
dentre eles profissionais fonoaudiólogos, formandos,
estudantes de áreas afins e contará com uma área de
exposição de produtos e serviços.
No primeiro dia do Congresso, dia 06/10, serão
realizados três Encontros:
* Encontro Nacional de Docentes em Fonoaudiologia
* Encontro de Coordenadores de Cursos de Pós-Graduação
em Fonoaudiologia
* Encontro Nacional de Estudantes de Fonoaudiologia
Saiu na imprensa
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A modalidade
“Sala de Tecnologia”
será mantida este
ano, onde será disponibilizado espaço para palestras dos patrocinadores e
expositores, ocorrendo em paralelo à programação científica
do evento.Também simultaneamente ao Congresso, será
realizada a exposição de produtos fonoaudiológicos.
Estamos num momento de consolidação e união de
forças para firmarmos nossa ciência e, ao mesmo tempo,
definitivamente, demonstrarmos a importância de nossas
ações para a população em geral. Sendo assim, a Comissão
Organizadora do evento, formada pela Diretoria da
Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, optou por uma
temática que deverá mobilizar nossa categoria de forma
geral: Fonoaudiologia com Responsabilidade Social é o que
se pretende discutir por três dias inteiros em outubro
próximo.
Para informações mais detalhadas, consultar o site:
http://www.alvoeventos.com.br/fono.htm
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* Especial “Da barriga ao berço” da Revista Metrópole, par te
integrante do Jornal Correio Popular (Campinas/SP) – edição de 25 de julho de 2004
Este Especial incluiu uma entrevista destacando a importância da amamentação, a maneira mais confortável e
adequada para a sucção pelo bebê e os benefícios da amamentação para o estreitamento das relações entre mãe e
filho, bem como os benefícios individuais para cada um. A fonoaudióloga entrevistada foi Renata Chrystina
Bianchi de Barros (CRFa. 10601), graduada pela UNIMEP, mestre em Lingüística pelo IEL-UNICAMP.
* Jornal Folha de São Paulo, Caderno Cotidiano, 04 de julho de 2004, editoria de Saúde:
“Maioria tem diagnóstico tardio de Dislexia”.
A matéria aborda a importância do diagnóstico de Dislexia ainda na infância, para evitar uma série de problemas que
atravessam toda a adolescência do indivíduo e chegam à vida adulta. Destaque para o parágrafo: O diagnóstico envolve profissionais
das áreas de fonoaudiologia, psicologia e psicopedagogia, e é comum que seja seguido de uma “descarga” emocional.
E também para a finalização da matéria: “É recorrente pais e professores interpretarem o aluno disléxico como
desinteressado e imaturo, o que contribui para baixar a auto-estima da criança”, diz a psicóloga Clarice Ferreira
Barbosa, 45, mãe de Celso, 7, que trocou três vezes de escola antes de ter o diagnóstico de dislexia severa. Há um ano
e meio, Celso se trata com fonoaudióloga. Não erra mais a seqüência numérica, tem maior facilidade em associar
nomes e objetos e está recuperando a auto-estima.
* Revista da Folha, 04 de julho de 2004: Matéria de capa sobre Dislexia - “Escreveu, não leu”.
Numa reportagem bem abrangente, a revista procurou traçar um quadro do que é a dislexia, quais são os tipos,
os sintomas, o diagnóstico e o tratamento. A Fonoaudiologia é citada tanto no diagnóstico (Avaliação global
neuropediátrica, psicológica, fonoaudiológica, neurológica, oftalmológica e psicopedagógica) como no tratamento
(Orientação neuropsicológica, psicopedagógica e fonoaudiológica). Destaque para o seguinte parágrafo: “O
diagnóstico é multidisciplinar de exclusão, ou seja, envolve uma equipe de profissionais das áreas de
fonoaudiologia, psicologia e psicopedagogia”.
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revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004
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A FFonoaudiolo
onoaudiolo
gia na 3ª Conf
erência
onoaudiologia
Conferência
Nacional de Saúde Bucal
No período de 29 de julho a 01
vagas conquistadas pelo Conselho
divulgar a importância do trabalho
de agosto de 2004, em Brasília (DF),
Federal de Fonoaudiologia. Assim,
da Fonoaudiologia na Saúde Bucal,
foi realizada a 3ª Conferência
nossas representantes foram as
destacando a atuação da Fono-
Nacional de Saúde Bucal, pro-
fgas. Maria Thereza Rezende (Pre-
audiologia ligada à área de
movida pelo Ministério da Saúde,
sidente do CFFa.), Silvia Pierotti
Motricidade Orofacial.
com o tema: “Acesso e qualidade,
(Conselheira do CRFa. 2 . Região-SP),
O resultado é que várias
superando a exclusão social”.
Uliana Borges Figueiredo de Aze-
propostas da Fonoaudiologia fo-
a
A conferência foi dividida em
vedo (DF) e Almira de Souza Resende
ram aprovadas na 3ª Conferência
quatro temas, considerados os prin-
(Conselheira Diretora Secretária do
Nacional de Saúde Bucal, mos-
cipais pontos de discussão do setor
CRFa 5ª Região).
trando que devemos acreditar na
atualmente: educação e construção
Participaram da Conferência
da cidadania; controle social e gestão
usuários (50%), trabalhadores do
participantes,
participativa; formação e trabalho,
setor (25%) e gestores do SUS –
representantes foram à luta e
e financiamento e organização da
Sistema Único de Saúde (25%).
conquistaram o nosso espaço.
Nossas
atenção em saúde bucal.
se
Eis as propostas da Fonoau-
empenharam, ao longo dos quatro
diologia aprovadas durante a 3ª
dias do evento, em explicar e
Conferência Nacional de Saúde Bucal:
Tema 1 – Educação e Construção
da Cidadania
gatoriedade, pelos pais, do cumprimento da atenção primária em
Odontologia e, quando necessário,
Fonoaudiologia, inserindo na carteira
de vacina um campo para o registro das
consultas anuais, com início no primeiro
ano de vida e até os 3 anos de idade.
- Inserção da Fonoaudiologia.
de recursos humanos dos cursos da
área da saúde tendo como referência
a realidade social do País, desenvolvendo, também, habilidades necessárias ao trabalho no âmbito do SUS
sendo necessário um trabalho conjunto dos Ministérios da Saúde e
Ministério da Educação, com controle
social, na definição da política global
de educação na área da saúde.
- Substituição de cursos odontológicos por cursos da área da saúde.
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Estimular e viabilizar a participação da Odontologia e da Fonoaudiologia nos encontros de gestantes, com a finalidade de esclarecer os
benefícios do aleitamento materno,
cuidados com a higiene bucal do
bebê, a importância da dentição
temporária, orientação sobre o uso
da chupeta, mamadeira e acréscimo
de açúcar no preparo dos alimentos,
além do atendimento odontológico
durante a gravidez.
- Inserção da Fonoaudiologia.
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Criar meios de garantir a obri-
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Implementar fórum de discussão
sobre o currículo dos cursos da área
da saúde, com participação das
instituições formadoras, prestadoras
de serviços e entidades de classe
(conselhos, associações e sindicatos)
e garantindo-se a presença e participação efetiva de representação legítima dos estudantes de odontologia,
trabalhadores, gestores e conselho
de saúde nos processos de reformulação curricular.
- Substituição de cursos odontológicos por cursos da área da
saúde.
Tema 3.1 – Formação e Desenvolvimento em Saúde Bucal
Redefinir o modelo de formação
10 . revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004
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quatro
O CRFa. 2 . Região-SP esteve pre-
Implantar e implementar um plano
permanente de informação educação
e comunicação em saúde bucal, na mídia
em geral, incluindo os espaços alternativos (rádio e tv comunitárias,
emissoras locais etc) tendo como
referência a educação formal e popular
em saúde com garantia de espaço para
a divulgação precoce de lesões na mucosa oral e demais tecidos moles da
boca, divulgando principalmente as
diversas doenças que nela se manifestam, distribuindo os custos de
produção entre as três esferas de
governo levando em conta as questões
locais, considerando os aspectos culturais, geográficos e políticos, assegurando, inclusive aos municípios com
grande concentração rural, a implantação de rádios comunitárias.
- Defesa pela manutenção da
expressão “mucosa oral” ao invés de
“mucosa bucal”.
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nossas
sente, ocupando uma das quatro
a
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representantes
nossa força: dentre os mais de mil
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Regulamentar e incentivar
programas de extensão que incluam estágios de alunos dos cursos
de Odontologia e Fonoaudiologia
por meio de convênios nas cidades
em que não haja esses cursos superiores, através de convênios entre as prefeituras e/ou associações
de moradores com as IES. Os planos
de cursos da área de saúde de
graduação em odontologia podem
prever, estágios de internato rural
com atividades teórico/práticas
com carga horária definida, através
de convênios com as prefeituras
respeitando as realidades e vocações das IES.
- Inserção da Fonoaudiologia.
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Implantar serviços de prótese
dentária total e parcial nas unidades
básicas de saúde e nos centros de
especialidade odontológicas, garantidos através de verbas específicas e
assegurar, quando necessário, o atendimento fonoaudiológico para reabilitação das funções de mastigação,
deglutição, fala e respiração.
- Inclusão da Fonoaudiologia.
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Tema 4.2 – Organização da
Atenção em Saúde Bucal
Garantir mais recursos para pesquisas, bolsas e projetos relacionados
com a área de saúde bucal coletiva
junto ao CNPq (Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e CAPES (Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior), de acordo com uma
agenda prioritária de ações voltadas
para o desenvolvimento, em todos os
níveis do SUS.
- Substituição de “área odontológica”
por área de saúde bucal coletiva.
Implantar e ampliar os Pólos
de Educação Permanente em Saúde
em todos os Estados, com o objetivo
de discutir e implementar projetos
de mudança do ensino formal, da
educação permanente, da formação técnica, de graduação e pósgraduação dos trabalhadores, gestores e agentes de saúde, para que
atendam às necessidades de saúde
da população e aos princípios e
diretrizes do SUS, com garantia de
recursos humanos, físicos e financeiros e cooperação técnica entre
as três esferas de governo, com
controle social. Criação de Pólo de
Educação Permanente em Saúde nas
macro-regiões, ampliação de Pólo
de Educação Permanente em saúde,
para viabilizar cursos de formação e
capacitação dos profissionais de
saúde inclusive os das áreas de saúde
bucal (CD, THD, ACD, TPD, APD), fonoaudiólogos, nutricionistas e
agentes de saúde, em conjunto com
a Pastoral da Criança, professores e
movimentos Populares em Saúde.
Neste processo de formação de
recursos humanos, o profissional
assina um termo de compromisso
para continuar atuando no SUS (nas
três esferas de governo), por um
período mínimo de dois anos ou
ressarcimento do investimento ao
setor público entre as três esferas
de governo com controle social.
Este processo deverá contar com
mecanismos de cooperação técnica e financeira, para que atenda
às necessidades de saúde da população e aos princípios e diretrizes
do SUS, com garantia de recursos
humanos, físicos e financeiros com
controle social, exigindo promo○
- Inclusão da Fonoaudiologia.
ção da educação permanente nos
estados onde forem implantados,
agilizando a formação de equipes de
saúde bucal conforme a realidade
municipal. Garantir que os Pólos de
Capacitação contemplem a saúde
bucal com a capacitação de recursos
Humanos e Educação continuada de
forma multidisciplinar e intersetorial.
- Inserção da Fonoaudiologia.
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Integrar as unidades básicas de
saúde às escolas, inclusive nas comunidades indígenas, quilombolas e
assentamentos rurais, implantando
uma política de segurança alimentar e
nutricional, com projetos educativos
sobre os hábitos alimentares, hábitos
orais e preservação ambiental, sob a
orientação de nutricionistas, cirurgiões-dentistas, assistentes sociais,
fonoaudiólogos, e outros profissionais especializados, em parceria
com as secretarias de agricultura, da
educação, da assistência social e
outros órgãos afins, das esferas
estaduais e municipais.
- Inclusão da Fonoaudiologia.
Tema 4.1 – Financiamento em
Saúde Bucal
.
Alocar recursos para a contratação de profissionais de saúde
bucal, a saber: cirurgião-dentista (CD),
técnico de higiene dental (THD),
auxiliar de consultório dentário (ACD),
fonoaudiólogo e protético quando
implantada a equipe de saúde bucal.
Instituir a isonomia salarial em
conformidade com a NOB de RH.
Contratar mediante realização de
concurso público. (Re)estruturar o
quadro funcional em todas as
secretarias municipais de
saúde. Contratar para todas
as ações e serviços do SUS,
inclusive PSF. Promover a
interiorização, com repasse
de verbas pelo ministério.
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Proposta Nova do Tema 4.2:
Incentivar a inclusão do serviço de
Fonoaudiologia nos centros odontológicos especializados para reabilitação e readaptação das funções
orofaciais.
revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004
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Projeto A Vez
da Voz
O resultado da união de voluntários empenhados
em promover a interação de crianças com e sem
problemas de fala, audição e visão.
Lançado no mês de maio, o kit “A
Vez da Voz” é um material pioneiro
no país. Idealizado pela fonoaudióloga
Cláudia Cotes, o kit - composto por
um CD com histórias e músicas
infantis, um livro em braile e um livro
de atividades com letras e língua de
sinais – é destinado a crianças com ou
sem necessidades
especiais.
Para saber mais a
respeito deste trabalho e como ele
surgiu, entrevistamos
a fonoaudióloga Claudia Cotes, responsável
pelo Projeto “A Vez da
Voz”:
RF: Como surgiu
a idéia do Projeto
A Vez da Voz?
Cláudia: Há algum
tempo escrevo histórias infantis porque antes de cursar
Fonoaudiologia, fiz faculdade de
Letras e dei aula durante 6 anos.
Sempre fui apaixonada pelo mundo
das crianças. Acho que elas são sábias
e têm sentimentos genuínos que,
infelizmente, perdemos na fase
adulta. Pensei, então, em resgatar
bons sentimentos contando para as
crianças alguns temas da Fonoaudiologia, como: cuidados com a
voz, surdez, fala, etc. No início do ano
passado, resolvi colocar algumas
histórias minhas em um CD e durante
8 meses fiquei desenvolvendo este
projeto em um estúdio. Convidei a
preparadora vocal Ciça Baradel para
fazer músicas para as histórias e
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12 . revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004
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para quem não tem Vez na sociedade.
Acreditamos que quanto mais diverso
for o universo infantil, mais criativa e
humana a criança se tornará.
conforme fui comentando com as
pessoas, voluntários foram aparecendo para participar na colocação
das vozes. Percebi que duas histórias
mexiam com as pessoas: “O Som do
Silêncio”, que fiz inspirada em uma
criança surda e “Parque Quebrado,
Olho Fechado”, onde uma criança cega
vai brincar em um
parque de diversões e nos fala como
o escuro é bom,
porque nele podemos sonhar...Várias
pessoas foram se
agregando e o que
era um simples CD,
virou um kit. Vimos
que não há livros em
braile e em língua
de sinais sendo vendidos em livrarias
comuns. Que absurdo, não? Então,
resolvemos mudar
esta situação. A fonoaudióloga Priscila Amorim e a
pedagoga Andréa Rosa, do CEPRE,
Unicamp participaram na confecção
de um livro de atividades que mistura
letras e língua de sinais, a terapeuta
ocupacional e coordenadora do
CEPRE, Heloísa Gagliardo e sua equipe
resolveram participar com um livrinho
em braile e, aos poucos, formamos um
projeto de Ação Social que uniu as
áreas da Fonoaudiologia e de outras
profissões. Hoje, somos mais de 30
voluntários. Abordar os diferentes
tipos de comunicação existentes foi
o caminho escolhido. Cada profissional doou para o projeto o seu
talento e, assim, estamos dando Voz
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RF: Qual é o objetivo fundamental do projeto?
Cláudia: É ensinar que há formas
diferentes de comunicação, como:
voz, letras, língua de sinais, braile,
desenhos e que todas carregam uma
riqueza específica, ou seja, eu posso
valorizar e aprender com a diferença
do outro. No mundo atual ensinamos
tantas coisas “tecnológicas” para as
crianças e muitas vezes nos esquecemos do fundamental, que é saber sobre as necessidades especiais
do outro e ser solidário. Precisamos
ensinar às crianças que a diferença é
boa, faz parte da vida e traz a
diversidade. Materiais didáticos
lúdicos e diversos foram escolhidos
para proporcionar experiências novas
para crianças e adultos. Na Fonoaudiologia, produzimos tantos
materiais para o nosso aprimoramento... será que não está na hora de
olharmos para o outro e produzirmos
coisas boas para o mundo?
Afinal, não são os fonoaudiólogos
que lidam com muitas dificuldades das
pessoas? E o que estamos produzindo
para elas?
RF: Sabemos que o kit é destinado
a crianças com e sem necessidades
especiais. De que forma você acha
que o projeto pode promover a
interação de crianças com e sem
problemas de fala, audição e visão?
Como isso funciona?
Cláudia: Uma das coisas mais lindas
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da criança é que para ela, não existe jornalistas, cantores, bailarinos, línguas, posso me conectar com o
preconceito. Basta colocarmos várias ilustrador, pedagogas, terapeutas mundo pelo computador, mas não
crianças juntas, que sejam surdas, ocupacionais, psicóloga, médicos, físico. posso comprar um livro em braile ou
cegas ou sem necessidades especiais, De repente, percebi que a Fono- em língua de sinais para o meu filho.
que as brincadeiras acontecem. A audiologia pode se juntar a outras Estes materiais só existem dentro das
diferença do outro não é o mais profissões e juntos, fazermos uma Ação instituições e mesmo assim, são
Social concreta. escassos. E acho importante destacar
importante.
Esta é a Fono- que o CEPRE, da Unicamp, fez uma
Brincar é que é
audiologia Social, parceira com o projeto doando os
essencial. O preNa Fonoaudiologia,
aquela que tem livros em braile.
conceito está no
produzimos tantos
compromisso
adulto e quando
O acesso à leitura e ao comateriais para o
com a sociedade. nhecimento sobre a diferença do
não falamos para
nosso
Gostaria muito outro é direito de todos nós. Por este
as nossas crianças
aprimoramento...
de tomar conheci- motivo, tantas parcerias foram feitas
que existem difeserá que não está na
mento de proje- neste projeto. A mais diferente foi
renças, aumenhora de olharmos
tos sociais da com uma rede de cinemas. Eles
tamos esse preFonoaudiologia quiseram participar do dia do
conceito. Se meus
para o outro e
pelo Brasil.
filhos brincam
lançamento do projeto. Então transproduzirmos coisas
com uma criança
formamos a história “O Som do
boas para o mundo?
RF: Como foi Silêncio” em um curta-metragem que
surda, com cerrealizar este passou durante um mês, em Campinas.
teza, na fase adulta, essa diferença não será “estranha” projeto com tantos parceiros de Além disso, conseguimos que um shoppara eles. No projeto A Vez da Voz, outras áreas? Como foi a parti- ping inteiro participasse desta Ação
vamos aos shoppings e livrarias e cipação destes profissionais traba- Social e todos os restaurantes fizeram
propomos brincadeiras com todas as lhando numa área tão específica cardápios em braile. As fonoaucrianças, independente das dife- como a das deficiências de fala, diólogas Raquel Munhoz e Ana Maria
renças. Ensinamos alfabeto em braile, audição e visão?
Torres deram treinamento para 60 funCláudia: Antes de sermos pro- cionários do cinema para que eles
em língua de sinais, elas desenham,
brincam com letras, assistem um fissionais, somos seres humanos e a aprendessem “como” tratar pessoas
vídeo, enfim, há momentos onde ela vontade de ser
com perda auditisentirá facilidade e em outros, solidário com o
va. Foi separado
Este projeto
dificuldade. Assim é a vida. E desta outro tocou e
um guichê soresgatou em mim e
forma é que ocorre aprendizagem - moveu as pessoas
mente para atenem outras
do projeto. Descocom os desafios.
dê-los melhor. Os
fonoaudiólogas o
brimos que somos
ganhos sociais fosentimento de união.
RF: Para você qual é importância tão diferentes,
ram muitos com
Somos de diferentes
deste projeto para o trabalho dos mas tão iguais... e
este projeto e a
ninguém passa
fonoaudiólogos?
áreas: voz, audição,
Fonoaudiologia
Cláudia: Este projeto resgatou em pela vida sem
pôde mostrar pasurdez. Cada uma de
mim e em outras fonoaudiólogas o vivenciar algum
ra as pessoas que
nós tem suas
sentimento de união. Somos de tipo de sofrimencomunicação se
convicções
diferentes áreas: voz, audição, surdez. to. Então, resolfaz com Ação!
profissionais, mas o
Cada uma de nós tem suas convicções vemos ajudar. Toprojeto busca a
profissionais, mas o projeto busca a dos nós ficamos
RF: De que
interação.
INTERAÇÃO das crianças e dos indignados pela
forma você gosprofissionais. Quando entramos no falta de material
taria que o Proprojeto resolvemos ter um só objetivo: didático e lúdico para crianças com jeto A Vez da Voz fosse utilizado
a criança - e não queremos perder este necessidades especiais. É como se elas pelos fonoaudiólogos? Você teria
foco. Todas as crianças têm direito à não lessem! Segundo dados do IBGE algumas dicas práticas?
fantasia. E a Fonoaudiologia pode há 11% de crianças analfabetas no
Cláudia: Os fonoaudiólogos
incentivar este aspecto. Por este Brasil. Este número dobra para 22% podem acessar o nosso site: www.motivo, este projeto uniu profissionais quando são crianças diferentes.
vezdavoz.com.br e participar com
Hoje eu posso ler livros em diversas sugestões e propostas de atuação.
de diferentes profissões, como:
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revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004
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Entrevista
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Este projeto foi feito para as pessoas
que acreditam na inclusão como uma
forma de interagir com as diferenças.
Dentro do kit há um panfleto com
vários endereços de instituições voltadas para surdos e cegos que existem
pelo país. A pessoa pode ser um
agente multiplicador desta ação e
doar um livro para uma criança que
precisa, via correio. A intenção é que
a pessoa conheça um livro em braile
ou em língua de sinais, mostre para
os familiares e colegas e depois doe
para outra criança, via correio. Assim
podemos fazer uma verdadeira
corrente do bem. Outra sugestão é
que se formem outros grupos de
voluntários, em outras cidades e
promovam essas ações solidárias e
educacionais. Desta forma, todos
ganham. Ganha a Fonoaudiologia, a
sociedade e as crianças, que depois
de brincarem com tanta gente legal
e de aprenderem coisas diferentes,
poderão dormir e sonhar, com um
mundo melhor.
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Crescer, se interessou e me ligou para
saber mais a respeito.
Além disso, será lançado no dia do
surdo, o livrinho infantil “Otacílio vai à
escola”. O personagem é um aparelho
auditivo que descobre a magia das
letras e do universo escolar.
Formamos um grupo de
diferentes profissionais e estamos
produzindo materiais educativos que
valorizem as diferenças.
Os fonoaudiólogos
podem acessar o
nosso site:
www.vezdavoz.com.br
e participar com
sugestões e
propostas de
atuação.
Cláudia Cotes é fonoaudióloga, formada em Letras e Fonoaudiologia
pela PUC-CAMPINAS, responsável pelo Setor de Voz do Instituto de
Otorrinolaringologia Penido Burnier, de Campinas; especialista em voz pelo
Centro de Estudos da Voz (CEV) e mestre em Fonoaudiologia pela PUC-SP.
Atualmente, é doutoranda em Lingüística da PUC –SP e está envolvida com
projetos voltados para a área da infância. Para entrar em contato:
[email protected] - Av. José de Souza Campos, 1815, sala 1208 –
Cambuí - Campinas – SP- tel: (19) 3253-0404
14 . revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004
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RF: Quais são os frutos deste
projeto?
Cláudia: Já fomos convidados por
um clube, mais uma livraria e agora
mais um shopping para o lançamento
do projeto, em Americana. Desta vez,
levaremos um conjunto chamado
“Bate-Lata”. São crianças carentes que
fazem música com latas, inclusive,
latões de lixo. O shopping fará uma
exposição de empresas que possuem
deficientes em seus quadros de
funcionários.
Alguns integrantes do projeto foram convidados pelo INES - Instituto
Nacional de Surdos - para participarem do III Congresso Internacional e o IX Seminário Nacional
de Educação de Surdos, no Rio de
Janeiro, e falar sobre o projeto.
Também fui procurada pela
assessora de imprensa da Paramount
Pictures, pois o Maurício de Sousa está
lançando um DVD (Cine Gibi) com
versão para surdos. Ela leu sobre o
projeto A Vez da Voz na Revista
RF: Como foi o lançamento do
projeto, em Campinas?
Cláudia: Fizemos um sábado inteiro
de Ação Social. Um shopping abraçou
a causa e montou para nós um Stand
da Comunicação. Nele, vários profissionais brincaram com as crianças
que, ao irem embora, ganhavam uma
sacola com o seguinte material: um
alfabeto em braile e outro em língua
de sinais, um livrinho “Otacílio”, que é
um aparelho auditivo desenhado por
um ilustrador, folders sobre prevenções e cuidados com surdez e
cegueira, balas e outros brindes. Havia
um vídeo para surdos e outro para
ouvintes. Duas fotógrafas fizeram uma
exposição de fotos com o tema “A Vez
da Voz de quem não tem vez”.
Havia um palco no meio da praça
de alimentação onde houve coral de
crianças surdas e ouvintes, sapateado
com adolescentes surdas, contadores
de histórias, música, dança e sempre a
presença de uma intérprete de língua
de sinais.
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Comitê de Voz
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Comitê de Voz rrealiza
ealiza pesquisa sobr
sobree o
tr
onoaudiológico em perícia
traabalho ffonoaudiológico
O Comitê de Voz da Sociedade
Brasileira de Fonoaudiologia está
realizando pesquisa sobre o
trabalho fonoaudiológico em Departamentos de Perícia. A idéia de
realizar esse estudo sobre as ações
de perícia que contam com a
participação de fonoaudiólogos
surgiu no grupo de discussão do
Comitê de Voz. Após várias manifestações on line de fonoaudiólogos
que atuam na área, foi apresentada
uma proposta inicial de questionário. Em reunião do Comitê de
Voz, no último dia 18 de junho,
optou-se por deixar a coordenação
desse trabalho a cargo das fonoau-
Delegacias
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tos de duas partes: na primeira,
levantam-se dados de identificação do fonoaudiólogo e da
equipe em que está inserido,
detalhando a seguir a rotina do
serviço; e na segunda, propõese mapear esse serviço de forma
mais objetiva, contando, desde
que possível, com dados levantados exclusivamente dos prontuários de pessoas atendidas.
Solicitamos a colaboração dos
profissionais que atuam em perícia,
entrando em contato com o Comitê
de Voz. Para mais informações:
diólogas Maria do Carmo Gargalione
(RJ) e Neuza Sales (SE). A diretoria
do Comitê de Voz, com base nas
sugestões do grupo de discussão,
apresentou uma proposta final e
está aguardando as respostas.
O objetivo é caracterizar a
atuação do fonoaudiólogo vinculado
aos serviços de perícia, em
municípios brasileiros, alcançando o
máximo possível de profissionais que
atuem em avaliações admissionais,
afastamentos e demissões, na área
pública ou empresarial, em questões
relacionadas às alterações vocais.
A pesquisa realiza-se por
meio de questionários, compos-
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Ha
pp
al também acontece em
Happ
ppyy Hour Cultur
Cultural
Ribeirão Pr
eto
Preto
Demonstrando que a iniciativa da
realização do “Happy Hour Cultural” foi muito
bem recebida, a Delegacia de Ribeirão Preto
também está realizando estes eventos, com
o objetivo de reunir os fonoaudiólogos e
informar sobre as novidades referentes à
atuação fonoaudiológica na região.
Os encontros acontecem uma vez por mês,
no salão de convenções do Edifício Fortes
Guimarães, onde a Delegacia tem sua sede.
Por meio destes encontros, é possível
conhecer o caminho percorrido por alguns
de nossos colegas, favorecendo um
intercâmbio de idéias e trabalho.
As vagas são limitadas, por isso, não deixe
de confirmar sua presença com antecedência
pelo telefone: (16) 632-2555, com Celi.
Dia 12/Agosto – 5ª Feira – 19:00 horas:
“Atuação Multidisciplinar em Pacientes Portadores de
Deformidades Crânio-Buco-Maxilo Facial”
Renata Puccinelli de Miranda (Fonoaudióloga) e Dr.Roberto
Henrique Barbeiro (Cirurgião Buco-Maxilo Facial)
Dia 23 / Setembro – 5ª Feira – 19:00 horas:
“Telemarketing em Fonoaudiologia”
Lílian Neto de Aguiar Ricz (Fonoaudióloga)
“Comunicação Profissional - Fonoaudiologia e
Telejornalismo”
Adriana Campos Balieiro (Fonoaudióloga)
Dia 14 / Outubro – 5ª Feira – 19:00 horas:
“Equoterapia” - Karina Cury de Carvalho Macedo
(Fonoaudióloga), Thais Rocha Brentegani (Psicóloga) e
Adriana de Carvalho N. Bitar (Fisioterapeuta).
Dia 25 / Novembro – 5ª Feira – 19:00 horas:
“Transcrições Fonéticas em Ações Penais Responsabilidade Civil”
Ivaldete Florindo da S. Bergo (Fonoaudióloga)
“Aspectos Comerciais em Fonoaudiologia”
Alan Aristides de Queiroz (Fonoaudiólogo).
Esta é a programação dos eventos:
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Sindica
to dos FFonoaudiólo
onoaudiólo
vulg
Sindicato
onoaudióloggos di
divulg
vulgaa o
onoaudiólo
no
paraa os ffonoaudiólo
onoaudióloggos
novvo piso salarial par
e a Tabela de Honorários
O Sindicato dos Fonoaudiólogos do
Estado de São Paulo (exceto Baixada
Santista) assinou uma Convenção Coletiva
de Trabalho SINDHOSP (Sindicato que
congrega as clínicas, casas de saúde,
laboratórios de pesquisa de análises e
demais estabelecimentos de serviços de
saúde do Estado de São Paulo).
A atual presidente do Sindicato dos
Fonoaudiólogos do Estado de São
Paulo, Fga. Jucimara Ferreira Cardoso,
conta que o acordo foi de difícil
discussão, mas que ela se sente
satisfeita com o resultado, como uma
importante vitória após anos de
marasmo da entidade.
Mas o que é uma convenção
coletiva? É um acordo firmado entre
os sindicatos dos empregados e dos
patrões, estabelecendo uma série de
garantias trabalhistas, sendo a mais
importante, o piso salarial.
Foram estes os principais pontos
acertados:
* Piso salarial inicial de R$ 1.000,00
para 40 horas semanais;
* quem recebe salário menor que este
em carteira assinada, deve, já no salário de
julho, receber as diferenças salariais;
* retificam-se todas as condições
sociais previstas na convenção como
benefícios, férias, dentre outros.
O fonoaudiólogo e estudante
devem entrar em contato com o
sindicato para mais informações, pelo
tel: (11) 4990-9970/7224-6420, de segunda
a sexta-feira das 13:00 às 17:00 h., ou por
e-mail: [email protected]
Parcerias e convênios
O SINDFESP está em fase de
fechamento de parcerias, visando
benefícios para os associados. Estão em
negociação parcerias com CEFAC, PróFono e outras empresas como
academias, salões de beleza, lojas de
aluguel e confecção de roupas finas,
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oficinas de reparos, seguros, etc.
Os convênios já adquiridos são os
seguintes: Editora Lovise (20% de
desconto mediante a apresentação da
carteira de associado); CEPEF (10% de
desconto mediante a apresentação da
carteira); Alessandra Lins – Estilista e
Modelista (20% de desconto); Oficina
de Funilaria e Pintura Rubem Marçom
(20% de desconto).
Tabela Única de Honorários Fonoaudiológicos
Valores Referenciais de Honorários
Procedimentos Clínicos
Valores R$
Consulta/Anamnese
54,00
Avaliação (por sessão)
35,00
Sessão Terapêutica
35,00
Orientação Familiar
35,00
Áudio Tonal Limiar (VA/VO)
18,00
Áudio Vocal – SRT
10,50
Áudio Inf. Condicionad.
41,00
Imitância Acústica
25,00
BERA
78,00
Otoemissões
53,00
Indicação de Aparelho (por sessão)
42,00
Teste Vestibular Completo
140,00
Reabilitação Labiríntica
35,00
Avaliação Processamento Auditivo
98,00
Atend. Externo (hospital/domiciliar)
62,00
Acompanhamento em Fonoaudiologia
Orientação Escolar
40,00
Assessoria/Palestra
72,00
Convênios
Consulta
25,90
Terapia
21,60
Os valores constantes nesta Tabela foram aprovados em Assembléia do Sindicato dos
Fonoaudiólogos do Estado de São Paulo, em 22/07/2004.
Para os convênios que praticam um único valor para distintos procedimentos, será considerado
como valor referência R$ 21,60.
Nas reuniões intersindicais, está sendo elaborada uma tabela federal para procedimentos,
assim que for aprovada em Assembléia por toda a categoria, será divulgada.
16 . revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004
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Estudantes da graduação de
Fonoaudiologia poderão se
associar ao sindicato para
desfrutar de todos os benefícios
adquiridos. O fonoaudiólogo e
estudante deve entrar em contato
com o SINDFESP para mais
informações: [email protected] ou (11) 4990.9970 – horário
de atendimento: das 13h às 17h.
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Comissões
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COF aler
ta par
alerta
paraa a necessidade de se
gislação que en
of
issão
conhecer a le
legislação
envvolv
olvee a pr
prof
ofissão
A Comissão de Orientação e
relacionadas à Fonoaudiologia,
profissional se dê de forma mais
Fiscalização (COF) tem constatado
bem como o Código de Ética da
segura.
que um grande número de
Fonoaudiologia e a Lei nº 6965/81,
fonoaudiólogos desconhece as
estão
sites:
disposição dos fonoaudiólogos
legislações relacionadas à Fo-
www.fonosp.org.br e www.fo-
para orientá-los no que for
noaudiologia. O desconhecimento
noaudiologia.org.br , ou podem
necessário.
de determinadas legislações pode,
ser solicitados ao CRFa. 2ª Região
Profissional, sempre que
em certos casos, gerar como con-
pelo telefone (11) 3873-3788 - ra-
notar alguma irregularidade,
seqüência atuações profissionais
mal 8, ou por e-mail: fiscali-
encaminhe sua denúncia a este
inadequadas ou equivocadas.
[email protected].
órgão. Contribua para o cres-
As
Resoluções
do
disponíveis
nos
CFFa.,
Sugerimos aos profissionais
Pareceres, Recomendações, Nor-
maior atenção às legislações
mas Regulamentadoras e Portarias
vigentes, para que a atuação
Acontece
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A COF informa que estará à
cimento da Fonoaudiologia.
Contamos com a colaboração
de todos!
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Setor de FFonoaudiolo
onoaudiolo
gia do Hospital
onoaudiologia
Benef
icência PPor
or
tuguesa comemor
ortuguesa
comemoraa 30 anos
Beneficência
Um evento, realizado nos dias
zadas várias homenagens às
15, 16 e 17 de junho, marcou a
fonoaudiólogas que contri-
comemoração dos 30 anos do Setor
buíram, durante estes 30
de Fonoaudiologia do Hospital
anos, para o desenvolvi-
Beneficência Portuguesa.
mento do Serviço de Fono-
Após a abertura oficial, realizada
audiologia do Hospital Be-
pela fga. Maria Ângela Ueda Mar-
neficência Portuguesa.
tins, uma das organizadoras do
Durante os três dias do
evento, vários profissionais se
evento, destacados fono-
manifestaram, como o Dr. Ivã C.
audiólogos abordaram as-
Fairbanns Barbosa, que discursou
suntos de grande interesse
sobre a história da Fonoaudiologia
para área.
na referida instituição e a conse-
Parabéns ao Setor de
lheira Ana Léia Safro Berenstein,
Fonoaudiologia do Hospital
que falou em nome do CRFa. 2a.
Beneficência Portuguesa
Região-SP.
pelo aniversário e à comis-
Além do coquetel de come-
são organizadora pela reali-
moração, também foram reali-
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Maria Ângela Ueda, uma das Coordenadoras do Serviço de
zação do evento!
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Fonoaudiologia do Hospital Beneficência Portuguesa
revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004
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Artigo
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Listas de discussão na inter
net... O que é isso
inal?
internet...
isso,, af
afinal?
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Se você já está familiarizado com a
maticamente é enviada a todos os
preenchimento de um formulário,
utilização de correio eletrônico (e-mail)
outros membros desta lista. Quando
previamente à aprovação do novo
para conversar com pessoas co-
os participantes forem verificar suas
membro. A participação é gratuita,
nhecidas, estabelecer contatos pro-
caixas postais, sua mensagem estará lá
mas algumas listas restringem a
fissionais, ficar informado sobre
para cada um dos associados, sem
inscrição de associados, podendo
eventos, entre outras possibilidades,
exceção, inclusive na sua! Todos os
rejeitar o seu pedido. Normalmente
não terá grandes problemas para
participantes da lista que recebem o
uma mensagem de boas-vindas
compreender o funcionamento das
e-mail podem respondê-lo também
padrão, contendo dicas e instruções,
listas ou grupos de discussão via e-mail.
pela lista (isto é importante: o
é enviada aos participantes recém-
Uma lista de discussão é um
endereço da lista passará então a ser o
chegados. É interessante manter essa
endereço de e-mail para o qual várias
remetente e o destinatário auto-
mensagem guardada para consulta,
pessoas interessadas em um de-
mático quando você usar o botão “Re-
sempre que necessário.
terminado assunto mandam suas
ply/Responder” para responder ao e-
mensagens com a finalidade de tro-
mail enviado pela lista).
ter tempo para ler as mensagens
car idéias, dúvidas, fotos, textos, etc.
Você poderá encontrar listas sobre
diariamente, responder o que
e compartilhar conhecimentos ou
todos os tipos de assunto: desde
souber, sugerir ou comentar. É
comentários com os demais parti-
“abobrinhas” até informática avan-
importante que se tenha o hábito de
cipantes, que dão suas opiniões ou
çada e há duas maneiras de tomar
abrir a caixa postal periodicamente,
esclarecimentos sobre o tema. A
conhecimento sobre as listas exis-
pois é comum aumentar o rece-
finalidade é o intercâmbio de idéias
tentes: através de um convite/in-
bimento de mensagens e pode haver
entre familiares, comunidades, alunos,
dicação pessoal para participar de
problemas com o limite da capa-
professores e profissionais de diversas
alguma lista específica ou pesquisando
cidade, ocasionando a interrupção
regiões do País e até mesmo in-
na própria Internet. Existem websites
do recebimento dos e-mails. Este tipo
ternacionalmente.
que divulgam endereços de listas de
de bloqueio gera problemas na lista
Uma lista de discussão pode ser
distribuição e dão as dicas para ins-
de discussões.
formada sempre que existe um
crição. Para se associar a uma lista, basta
Costuma-se, ao entrar na lista, enviar
número relativamente grande de
que você se inscreva nela. Para se
um e-mail com os dados do novo
pessoas, com interesses comuns, que
inscrever, obtenha o endereço de
participante. Alguns dados como o
pretendem discutir algum assunto on
correio eletrônico da lista desejada e
nome completo (e apelido), a profissão,
line, por meio de e-mails. Quando se
solicite a sua participação.
local de residência e a principal razão
torna difícil ou impraticável o envio de
A maioria dos provedores fun-
de ter entrado na lista são sempre bem-
mensagens para cada um dos des-
ciona com o cadastramento por meio
vindos na apresentação. Em listas com
tinatários (imagine colocar o endereço
do envio um e-mail em branco para o
muitos participantes é recomendado
eletrônico de cada pessoa, quando
endereço de cadastro da lista dese-
identificar-se, em todas as mensagens,
existirem dezenas ou centenas delas!),
jada - a inscrição nas listas requer uma
com uma assinatura padrão, incluindo
o recurso mais prático e barato é criar
ação adicional, assim que você receber
os dados citados anteriormente, para
ou usar uma lista de distribuição. Neste
um e-mail do provedor solicitando
que o grupo consiga identificar
caso, quando você desejar enviar uma
confirmar seu pedido, você deve re-
adequadamente o membro. A boa
mensagem para todos os participantes
sponder (reply) essa mensagem para
educação e o bom senso devem ser
da lista, você passará a escrever apenas
poder finalizar sua inscrição. O
respeitados entre os assinantes de uma
um endereço como destinatário, que
endereço de cadastro geralmente é:
lista, para que o convívio seja agradável
se apresentará da seguinte forma:
nomelista-subscribe@nomedoprove-
e proveitoso (veja alguns lembretes em
[email protected].
dor.com.br
Netiqueta – edição 48).
Desta forma, podemos imaginar
O programa de computador que
Aguardem! Na próxima edição
que a lista de discussão é como se fosse
gerencia as listas lerá seu endereço
daremos continuidade a este assunto.
uma mesa na qual um grupo se senta
eletrônico e automaticamente adi-
para discutir um determinado assunto.
cionará o seu e-mail à lista de par-
Qualquer mensagem que você enviar
ticipantes. Pode haver também um
para a lista de discussão, auto-
pedido de identificação, por meio do
18 . revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004
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Supõe-se que quem se inscreve vai
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Fga. Roberta Alvarenga Reis [email protected]
Comissão de Divulgação
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Happy
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Pr
ocessamento auditi
Processamento
auditivvo e as
alter
ações de escrita
alterações
verbais e não-verbais. A falha no
processo de alfabetização está
relacionada à falha na integração
do fonema-grafema. Neste perfil,
o trabalho fonológico traz poucos
benefícios, o recomendado é a
intervenção baseada em uma
abordagem global com atividades
concretas e repetidas. O mesmo
se refere à orientação a pais e
professores, a melhora da condição de escuta apresenta pouco
impacto.
A avaliação do processamento
auditivo tem se mostrado uma
ferramenta útil no diagnóstico e
planejamento da intervenção
fonoaudiológica.
fonológicas ambíguas e maior
cansaço na presença de competição; podendo causar impactos
no desenvolvimento da escrita,
devido ao importante papel da
audição no início deste processo.
Nesta condição, se beneficiaria
com uma abordagem fonológica no
planejamento terapêutico e uma
orientação específica a pais e à
escola, ressaltando a necessidade
de uma melhor condição de escuta.
Outro perfil que poderíamos
citar é o de integração, esta criança tem dificuldade em integrar
a informação auditiva a outras
entradas sensoriais, como visão e
tato, ou de integrar informações
A avaliação do processamento
auditivo realiza uma análise
qualitativa da audição, verificando
habilidades como figura-fundo
auditiva, fechamento auditivo e
integração auditiva e traçando
um perfil de funcionamento do
indivíduo, identificando aspectos
fortalecidos e deficitários.
Um desses perfis é o de decodificação, essas crianças apresentam falhas nas habilidades de
fechamento auditivo, isto é, apresentam dificuldade em completar a informação auditiva diante
de competição ou quando a
informação auditiva está truncada
ou incompleta, por exemplo,
quando falamos ao telefone ou
quando conversamos em ambiente
ruidoso. Este sintoma está relacionado a uma má representação
fonológica, implicando em um maior
tempo para compreender a informação, elaboração de regras
Mari Ivone Lanfredi Misorelli
Graduada pela UNIFESP no curso de Fonoaudiologia em
1979, mestre em Fonoaudiologia pela PUC/SP em 2003,
professora do CEFAC nos cursos de especialização em
Audiologia e em Linguagem.
VI Simpósio Inter
nacional de Disle
xia, Co
gnição e Apr
endiza
Internacional
Dislexia,
Cognição
prendiza
endizaggem
A Associação Brasileira de Dislexia
atual presidente da International
Eden, fisiologista, diretora do
(ABD) promoverá nos dias 23, 24 e 25
Dyslexia Association - IDA, que
Centro de Imagem Funcional e Mo-
de setembro de 2004, o VI Simpósio
falará sobre “A coragem para
lecular da Universidade de Geor-
Internacional de Dislexia, Cognição e
ensinar, aprender e os pais” e
getown, Washington, falando
Aprendizagem, no Parlamento La-
também
sobre “Dislexia de Evolução, além
tino-Americano – Parlatino, em São
cognitivas e estratégias – chaves
Paulo. O evento é destinado a pro-
para criar estudantes ativos”; de
O evento contará também com
fissionais das áreas de Psicologia,
Dr. Thomas Zeffiro, neurologista e
a participação de renomados
Psicopedagogia, Fonoaudiologia,
diretor do Centro de Imagem
palestrantes nacionais
Neurologia, Pedagogia, além de pais,
Funcional e Molecular da Uni-
Para obter o programa com-
disléxicos e interessados.
versidade de Georgetown, Wash-
pleto e mais informações, ligue
Já estão confirmadas as presen-
“Habilidades
meta-
da linguagem”.
ington, que falará sobre “As bases
(11) 3258.8267 e 3237.0809 ou
Nancy
neurológicas da dislexia, impli-
consulte o site da ABD:
Hennecy, psicóloga, educadora e
cações para a terapia” e Guinevere
ças
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internacionais
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de
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www.dislexia.org.br
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Happy
Hour
Fonoaudiolo
gia em Ger
ontolo
gia
onoaudiologia
Gerontolo
ontologia
A atuação fonoaudiológica na área de
envelhecimento é bastante diversificada.
Dois aspectos, porém, fazem com que
idosos busquem a terapia fonoaudiológica com muita freqüência.
Mudanças sensoriais
A perda auditiva devido a mudanças
degenerativas no sistema auditivo
periférico e central que acompanham
o envelhecimento pode estar associada
aos problemas metabólicos, à hipertensão arterial, às doenças cardiovasculares, aos problemas ósseos
(otosclerose), às infecções de orelha
média, às medicações ototóxicas, à
exposição prolongada ao ruído e à
hereditariedade.
A atuação fonoaudiológica na
deficiência auditiva compreende o
diagnóstico audiológico, das habilidades comunicativas, o uso da
amplificação, o uso da audição residual
e das pistas visuais suplementares, o
desenvolvimento das estratégias
comunicativas e a orientação familiar.
A reabilitação auditiva vem apresentando bons resultados, a medida
em que são respeitadas as necessidades auditivas de cada paciente,
que estão relacionadas aos ambientes
sociais que ele participa.
Mudanças na deglutição
A queixa de dificuldade de deglutição
é muito freqüente no envelhecimento.
Para o fonoaudiólogo, disfagia é
considerada como sintoma de uma
doença de base que pode comprometer o trânsito do alimento da boca
até o estômago, podendo trazer
complicações clínicas para o paciente
idoso, como desnutrição, desidratação
e aspiração de saliva e/ou alimento.
Pesquisas realizadas na Europa
demonstraram que mais de 16% da
população de idosos queixa-se de
algum grau de disfagia. Estudos
apontaram que tal cifra pode chegar
a 60% quando se analisam idosos
internados em casas de repouso,
onde a prevalência de alteração
cognitiva é alta. Alguns desses estudos
descreveram menor expectativa de
vida, decorrente da maior incidência
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Prof a. Dr a. Tereza Loffredo Bilton é Fonoaudióloga Clínica,
Profa. Associada da Faculdade de Fonoaudiologia da PUC-SP, Profa.
Orientadora do Pós-graduação em Gerontologia da UNICAMP, Membro do
Setor de Deglutição do Centro de Medicina Diagnóstica Fleury, Presidente
do Departamento de Gerontologia da Sociedade Brasileira de Geriatria e
Gerontologia, Especialista em Audiologia e Motricidade Oral pelo
Conselho Federal de Fonoaudiologia, Doutora em Ciências Radiológicas
pela Universidade Federal de São Paulo, Especialista na área de
Audiologia, Especialista em Gerontologia pela Sociedade Brasileira de
Geriatria e Gerontologia, Linha de Pesquisa: Fonoaudiologia em
Gerontologia - audição e deglutição
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qüentemente no envelhecimento e as
causas são bastante diversificadas. As
causas mecânicas relacionam-se às
inflamações agudas que acometem a
cavidade oral e faríngea, as neoplasias,
às ressecções cirúrgicas parciais ou totais
de língua, assoalho da boca, mandíbula,
palato mole, faringe e laringe, à
radioterapia pós-operatória, aos
osteófitos cervicais, à traqueostomia e
à sonda nasoenteral.
As afecções neuromusculares e
degenerativas que causam a disfagia
orofaríngea mais prevalentes no idoso
brasileiro, entre 70 e 79 anos, segundo
datasus.gov.br, são: acidente vascular
encefálico, doença de Parkinson,
doença de Alzheimer e esclerose
múltipla. Em algumas dessas situações,
o tratamento (ou a melhor compensação possível) da doença
neurológica pode melhorar também
as manifestações da disfagia, como,
por exemplo, na doença de Parkinson.
Alterações na Fase Esofágica da
Deglutição
As causas obstrutivas são: divertículo
de Zenker, neoplasias, estenose por
esofagite de refluxo, estenose cáustica,
estenose actínica, inflamações fúngicas
(candidíase,blastomicose), virais (herpes
símplex, citomegalovírus), membranas
ou anéis esofágicos, corpos estranhos,
tumores mediastinais, compressões
vasculares (aórticas). As causas organofuncionais compreendem a
esofagopatia por denervação (chagásica,
senil ou idiopática), distúrbios contráteis
(esôfago em “quebra-nozes” e espasmo
difuso), alterações motoras secundárias
a refluxo gastroesofágico, alterações
motoras a doenças sistêmicas (colagenoses,diabetes).
de problemas respiratórios em idosos
com disfagia, quando comparados a
indivíduos da mesma faixa etária que
não apresentam tal sintoma.
A sensação de disfagia em geral,
determina grande desconforto ao
paciente que, quando capaz, passa a
executar várias manobras para conseguir alimentar-se, que vão desde deglutições sucessivas de saliva ou
líquidos até mudanças na posição da
cabeça e do corpo. É importante
inquirir cuidadosamente uma série de
aspectos sobre a intensidade e o
tempo de existência da queixa, ritmo
(contínua ou intermitente), localização
predominante (cervical, região torácica
superior ou inferior), alívio ou agravamento com ingestão de líquidos,
consistência e temperatura dos
alimentos que geram maior dificuldade para deglutição, utilização de
manobras auxiliares como mudança de
posição da cabeça e do corpo e
compressão manual da região cervical.
Causas da Disfagia do Paciente
Idoso
É importante fazer uma distinção
entre sintomas disfágicos de etiologia
orofaríngea ou de origem esofágica, para
diagnóstico e tratamento. Ainda que o
paciente seja capaz de oferecer um bom
relato do que sente, parece mais fácil
determinar uma fonte esofágica do que
uma fonte orofaríngea.
Alterações na Fase Oral e
Faríngea da Deglutição
O termo disfagia orofaríngea tenta
designar a situação clínica dos pacientes
que apresentam incoordenação dos
mecanismos de deglutição alta, com suas
decorrentes manifestações sintomáticas. Tais distúrbios aparecem fre-
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antil:
essores
Infantil:
continuada
prof
ofessor
um estudo de conce
pções sobr
concepções
sobree ggaagueir
gueiraa”
a gagueira, na qual
pôde-se perceber a
construção de conhecimentos científicos
sobre esse assunto.
Portanto, evidenciouse a importância da
formação continuada
de professores de Educação Infantil na área
da Fonoaudiologia,
tendo em vista que a
atuação preventiva fornece subsídios para
que eles possam lidar
mais eficientemente
com essas crianças em
sala de aula e também
auxiliem na prevenção
e detecção precoce
deste distúrbio.
A gagueira é um distúrbio da
fluência da fala, possui natureza
biopsicossocial e surge geralmente na infância. Estudos
mostram que a prevenção e o
diagnóstico precoce podem
evitar que a gagueira se torne
crônica e, tendo em vista a
influência do ambiente social, o
professor pode auxiliar na
prevenção e na detecção precoce
de crianças com este distúrbio,
devendo, para isso, receber
conhecimentos científicos sobre
o assunto. Os objetivos dessa
pesquisa foram identificar as
concepções de professores de
Educação Infantil dos Centros de
Educação e Recreação (CER’s) de
Araraquara em relação à gagueira,
realizar orientações fonoaudiológicas e verificar a ocorrência
ou não de mudanças nas suas
concepções. Por meio de questionários
semi-estruturados,
levantou-se as concepções de 10
professores e a partir dessas
respostas, elaborou-se um programa de orientação sobre
gagueira, na qual foram ministradas 15 horas de orientações
coletivas e 25 horas de orientações individuais e ao final foi
aplicado o questionário final.
Constatou-se que os professores
possuíam um saber de senso
comum e sem sustentação
científica, por estar baseado
apenas em suas experiências
pessoais e profissionais. Após as
orientações, observaram-se mudanças em suas concepções sobre
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Autora: Daniella Thaís Curriel (CRFª 12798)
Resumo de dissertação de mestrado, defendida em maio de 2004, no Programa
de Pós-graduação em Educação Escolar da Faculdade de Ciências e Letras da
UNESP – Araraquara, sob a orientação da Profª Drª Luci Pastor Manzoli.
Mantenha seus dados atualizados
É muito importante comunicar ao CRFa. 2a. Região-SP qualquer
alteração de endereço, telefone e endereço eletrônico (e-mail).
Qualquer mudança nestes dados deve ser comunicada. Veja como
proceder:
* Telefone e endereço:
Envie uma mensagem para [email protected] com os
dados do novo telefone e/ou endereço ou ligue para (11) 3873.3788
* E-mail:
Envie uma mensagem para [email protected] informando
o novo endereço de correio eletrônico. Importante: não deixe de
informar o antigo e-mail, que precisa ser descadastrado para inclusão
do novo. Se preferir, ligue para (11) 3873.3788.
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O Sur
do e a Escrita na Clínica FFonoaudiológica:
onoaudiológica:
Surdo
um Estudo de Caso
O presente trabalho propõe-se a
percurso de leituras e produção de
mitir outro texto, possibilitando a
refletir sobre a aquisição da escrita
textos na aquisição da escrita,
emergência dos surdos como sujeitos
por surdos congênitos, na clínica
abordando-os como efeitos da
nas brechas das cadeias significantes
fonoaudiológica, à luz das
linguagem sobre a própria
elaborações teóricas do
dos seus textos.
linguagem.
interacionismo em Aqui-
Além disso, o deslocamento da
Na discussão sobre o papel
questão da língua materna de uma
dos textos literários sele-
hipótese cronológica de primeira
cionados para leitura, o papel
língua para um conceito metodológico
daqueles que eu mes-
em aquisição de linguagem, tal como
ma escrevo com
formulado por Pereira de Castro,
de Castro (1998,
os surdos como
possibilitou-me repensar as relações
2000, no prelo, en-
participante de
entre surdez, aquisição da oralidade e
tre outros), Lier de
uma atividade
aquisição da língua de sinais.
Vitto (1994), Figueira
conjunta e o pa-
Com esse estudo, fica aqui um
sição de Linguagem,
conforme
Lemos
(1998, 2000, 2002, entre outros), Pereira
(1991, 1996), Guimarães de Lemos
pel dos rascu-
convite para que a natureza sub-
(1992), Behares (1995), Mota (1995,
nhos compartilhados,
jetivante da escrita possa também
1997), Calil (1995), Bosco (1999) e
que sempre permeiam nossa ativi-
inquietar meus colegas fono-
Bernardes (2002).
dade escrita na clínica, procurei des-
audiólogos.
Ao considerar a aquisição da
tacar que sua incidência so-
escrita por surdos congênitos como
bre os textos dos surdos é
processos de subjetivação, chamei
da ordem da interpretação,
atenção para os efeitos de um
ou seja, seu papel é o de per-
Autora: Maria Christina de Mello Midena
(CRFa. SP 1194)
Tese de Doutorado em Lingüística, defendida
em 27/02/04, no Instituto de Estudos da
Linguagem (IEL) da UNICAMP.
Mar
cas de Or
alidade nas Pr
oduções Textuais dos
Marcas
Oralidade
Produções
Alunos das Séries Iniciais
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Autora: Luciana Rueda Souza Sborowski
Resumo da Dissertação de mestrado apresentada e defendida no Programa de Educação
Escolar – Faculdade de Ciências e Letras, UNESP – Araraquara, em dezembro de 2003.
Orientadora Profa. Dra. Dirce Charara Monteiro.
22 . revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004
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provavelmente, alguns equívocos na
prática pedagógica em relação ao
trabalho, com os erros dos alunos
atribuídos à interferência da
modalidade oral na modalidade escrita.
Embora tenha sido observada
uma progressão na diminuição das
marcas da oralidade nos textos
escritos pelos alunos ao longo das
séries iniciais, essa progressão
ocorreu apenas no nível lexical e em
algumas categorias do nível
morfossintático,
não
sendo
observada no textual, indicando a
necessidade de um trabalho mais
específico nesse nível.
alguns gráficos e tabelas para melhor
compreensão dos dados, podendo
ser considerado um estudo
diagnóstico no sentido de oferecer
um quadro geral desse tipo de
interferência apontada.
Foram entrevistadas, individualmente, quatro professoras da
1a. a 4a. série de uma escola municipal
de Araraquara (SP); foram analisadas
94 produções de textos dos alunos
dessas séries.
Os resultados mostraram que não
estão claras para as professoras as
características da língua falada e da
língua escrita, resultando daí,
O homem é tipicamente um ser que
fala e não um ser que escreve. Em razão
da fala ser uma atividade mais
predominante do que a escrita no
cotidiano da maioria das pessoas, no
processo de aquisição da escrita, é
comum encontrarmos marcas dessa
oralidade nas produções escritas. Esta
pesquisa teve como objetivo investigar
as marcas de oralidade nos textos
produzidos pelos alunos das séries
iniciais do ensino fundamental,
caracterizar as modalidades oral e
escrita da linguagem e, ainda, verificar
se houve progressão na produção
escrita dos alunos, ao longo das quatro
séries, principalmente no que se refere
à diminuição das marcas de oralidade.
Foi realizada uma análise da
perspectiva qualitativa, utilizando
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II Conferência Nacional de Ciência,
Tecnolo
gia e Ino
ecnologia
Inovvações em Saúde
Foram realizadas no mês de julho
de 2004, em São Paulo e em Brasília,
respectivamente, a I Conferência
Estadual e a II Conferência Nacional de
Ciência, Tecnologia e Inovações em
Saúde. O tema da conferência foi
“Produzir e aplicar conhecimento na
busca da universalidade e eqüidade,
com qualidade da assistência à saúde
da população”, tendo como eixos a
Política Nacional de Ciência, Tecnologia
e Inovações em Saúde e a Agenda
Nacional de Prioridades de Pesquisa em
Saúde. Estiveram envolvidos nesta
conferência, os ministérios da Saúde,
da Ciência e Tecnologia e da Educação,
tendo como coordenador-geral o Dr.
Reinaldo Guimarães - Diretor do
Departamento de Ciência e Tecnologia
(DECIT) da Secretaria de Ciência e
Tecnologia do Ministério da Saúde (MS) e
também o Conselho Nacional de Saúde.
No início de junho, o CRFa. 2a. RegiãoSP, representado pela Fga. Cláudia
Cassavia, participou da Conferência na
etapa municipal, o que nos garantiu vaga
para a etapa estadual, quando a Fonoaudiologia contou com a participação
das delegadas Fga. Cláudia P. Cassavia e
Fga. Roberta Alvarenga Reis, além da Fga.
Patrícia Pereira. Já na etapa nacional, a
Fonoaudiologia conseguiu apenas uma
vaga, pelo Conselho Nacional de Saúde,
e foi representada pela Fga. Roberta
propôs inúmeras contribuições,
compondo um verdadeiro inventário de
necessidades de pesquisa em saúde. No
entanto, a votação parcial dos tópicos,
que não puderam ter aprovação durante
o evento, compromete a construção do
material, que ainda deverá ser alvo de
outros trabalhos.
A Fonoaudiologia foi incluída em
diversas das 23 sub-agendas, dentre as
quais destacamos: o estudo de marcadores de fragilidade para os distúrbios da
deglutição e audição relacionada à saúde
do idoso, mecanismos básicos, clínica e
epidemiologia relacionadas à saúde
auditiva e alterações respiratórias obstrutivas, prevalência de perdas auditivas
em crianças e adolescentes, elaboração
de rotinas de diagnóstico e terapia das
doenças da prematuridade, estudos de
validação e tratamento multidisciplinar da
reabilitação da criança e adolescente
respirador oral, alterações vocais e
Alvarenga Reis.
A plenária temática de política teve
como alvo principal a aprovação da
criação de uma agência (como outras
vinculadas ao MS - Anvisa, ANS, etc) para o
fomento às pesquisas em saúde. Não
houve consenso quanto à forma de
administração da mesma, nem quanto à
estrutura para o controle social e, assim,
a proposta não foi aprovada.
A Agenda Nacional de Prioridades
em Pesquisa já esteve disponível na
internet para consulta pública, durante
o mês de abril. Na plenária temática de
discussão, o grupo, composto por
representantes de entidades científicas,
pesquisadores, estudiosos, gestores,
trabalhadores da saúde e usuários,
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sensoriais, incluindo a audição, em
trabalhadores e estudos sobre a
importância e validade da triagem auditiva
neonatal na prevenção e diagnóstico
precoce da surdez, estudos sobre o
desenvolvimento da comunicação e
disponibilização de tecnologias em braile,
LIBRAS e comunicação alternativa e/ou
suplementar para deficientes visuais,
auditivos e físicos/motores. O termo
“portadores de necessidades especiais” foi
nomenclatura bastante discutida, mas
mantida. Outros tópicos não foram
aprovados, como a inclusão da Fonoaudiologia nas pesquisas, com ênfase nas
mudanças corporais em adolescentes –
proposta por um usuário, preocupado
com a muda vocal incompleta. Importante destacar que médicos e
fisioterapeutas apresentaram propostas
que apresentam interface com a Fonoaudiologia, destacando a necessidade de
pesquisas interdisciplinares.
revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004
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Orientação
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Secretaria
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A necessidade de contratação de um
profissional fonoaudiólogo pela Secretaria Municipal da Educação de Marília
ocorreu em janeiro de 2001. Frente a um
elevado número de alunos que apresentavam alterações fonoaudiológicas e,
tendo em vista a angústia demonstrada
pelos professores que não sabiam como
lidar com a situação, fez-se necessário,
inicialmente, um intenso trabalho caracterizado por triagens, orientações
individuais a pais, professores, coordenadores e diretores e encaminhamentos.
Num segundo momento, após os
próprios professores perceberem que
podíamos fazer algo mais por esses
alunos do que “apenas” encaminhá-los
para atendimentos especializados,
propus a realização de palestras para
esclarecer suas principais dúvidas.
Em 2002, já tinham sido realizadas
palestras sobre “O uso adequado da voz”
para 249 pessoas de 13 Escolas Municipais
de Ensino Fundamental (EMEF), visando, em
primeiro lugar, sua saúde vocal.
Como resultado, foi observado
estreitamento na relação professores/
fonoaudióloga, além de demonstração de
interesse por outros assuntos, o que me
motivou a realizar novas palestras,
estendendo-as às demais áreas da
Fonoaudiologia. Como fonoaudióloga da área
educacional, sinto-me no dever de auxiliar os
professores a prevenir alterações; identificálas, intervir e perceber a necessidade de
encaminhar os alunos.
Um dos meus principais objetivos é
mostrar aos educadores a importância e
a necessidade de participação do
fonoaudiólogo na equipe escolar.
As palestras foram realizadas pela
fonoaudióloga da Secretaria Municipal da
Educação e uma estagiária do terceiro
ano do curso de Fonoaudiologia da UNESP
de Marília, durante o ano de 2003, em 9
EMEFs, nos Horários de Estudo em
Conjunto (HEC), abrangendo um total de
158 pessoas.
Um questionário com 20 questões de
múltipla escolha foi aplicado aos
participantes, com o objetivo de
pesquisarmos seu conhecimento prévio
sobre as áreas da Fonoaudiologia que
seriam discutidas. O número de
alternativas a assinalar não foi limitado.
Os assuntos abrangidos foram:
linguagem, alterações na produção da
fala, gagueira, aprendizagem, hábitos
orais deletérios, saúde vocal, audição,
respiração
oral,
disfagia
e
fonoaudiologia escolar.
Após análise dos resultados,
pudemos constatar que:
Quanto à linguagem:
· 33,6% considerou que uma criança com
atraso de linguagem é aquela que
apresenta um atraso geral em relação às
outras de mesma idade e comunidade;
apenas 1,9% das pessoas considerou que
as atitudes indicadas para estimulação nos
casos de atraso na aquisição de linguagem
são encaminhamento para atendimento
fonoaudiológico, encaminhamento para
berçário ou creche e atividades lúdicas;
· Sobre os riscos para o seu
desenvolvimento: 59,5% marcou rubéola
materna durante a gestação e 18,3%
marcou a prematuridade.
Quanto à articulação:
· 34,8% assinalou que as crianças têm
capacidade de articular corretamente
todos os fonemas da nossa língua aos 4
anos de idade;
· 22,2% assinalou aos 5 anos;
· 18,4% aos 6 anos;
· 21,5% aos 7 anos.
Quanto à gagueira:
· Em relação às suas características: 46,8%
indicou o prolongamento de letras; 12%
a repetição de palavras e 30,8% ambas.
As alternativas tossir e pigarrear, assim
como trocar constantemente letras na
fala não foram indicadas por ninguém.
· Sobre as suas causas, 56,8% assinalou
ambiental, 39,2% assinalou hereditariedade, 3,2% assinalou imitação e 2,5%
assinalou abuso vocal.
· A respeito de quais atitudes devemos tomar,
98,7% indicou que devemos ter paciência e
dar atenção à criança enquanto ela fala.
Quanto à leitura e escrita:
· 66,5% referiu saber o que é dislexia e
58,2% referiu saber diferenciar um
distúrbio de leitura e escrita de distúrbio
de aprendizagem.
Quanto às causas de alterações na arcada
dentária:
· 100% marcou o uso de chupeta e/ou
mamadeira e 21,5% marcou, também,
mastigar com a boca aberta.
Quanto à voz:
· 57% assinalou conseguir reconhecer uma
criança com alterações vocais e 91%
assinalou corretamente as alternativas que
descreviam quais são os principais cuidados
que devemos ter com a saúde vocal.
Quanto à audição:
· Sobre quais comportamentos podem
ser apresentados por uma criança com
perda auditiva profunda, 72,8%
respondeu falta de atenção, 25,9%
trocas de letras na escrita, 67% uso de
gestos para se comunicar e 10,7%
ausência de trocas articulatórias.
· A respeito das causas da deficiência
auditiva: 10,1% assinalou secar bem o
ouvido; 83,5% introdução de objetos no
conduto e 86% gripe ou resfriado.
· Em relação às dores de ouvido
freqüentes apresentadas por uma
criança com menos de 5 anos de idade,
72,2% acredita que podem trazer
conseqüências na aprendizagem escolar
e 15,2% acredita que não.
· Diante da situação de um inseto entrar no
ouvido de uma criança, 89,2% a levaria ao
ORL, 13,3% tentaria tirá-lo com auxílio de
uma pinça e 1,9% jogaria álcool no conduto.
Quanto ao respirador oral:
· 63,3% referiu não conseguir reconhecêlo pelas características faciais. Sobre quais
são essas características: 17% deixou em
branco, 19,6% assinalou distúrbio
articulatório, 31% assinalou céu da boca
profundo e 11,4% assinalou rouquidão.
Quanto à disfagia:
· 41,1% respondeu que é uma patologia
causada por calos nas pregas vocais, 21,5%
respondeu dificuldade na deglutição.
Referente à atuação fonoaudiológica
nas escolas:
· apenas 52,2% assinalou que os objetivos
são: prevenir instalação de patologias
através de palestras, realizar triagens,
orientar pais/professores e encaminhar
quando necessário.
Diante dos resultados observados,
concluímos que a orientação fonoaudiológica é de extrema importância para
os educadores e que somando nossos
conhecimentos poderemos melhor atender
as necessidades dos alunos e colaborar para
o seu progresso de forma geral.
24 . revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004
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Marília Piazzi Seno Gonçalves – CRFa. 9535-SP
Kelly Ueda – estagiária de Fonoaudiologia da
UNESP
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Autoras: Léslie Piccolotto Ferreira; Debora M. Befi-Lopes e Suelly
Cecília Olivan Limongi - Editora Roca
O desenvolvimento da fonoaudiologia brasileira nos últimos anos fez com que a
Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia reunisse um total de 115 autores para produzir
esta obra, que foi organizada por Léslie Piccolotto Ferreira, Debora M. Befi-Lopes e Suelly
Cecília Olivan Limongi e co-organizada por Altair Cadrobbi Pupo, Ana Maria Furkim, Brasília
Maria Chiari, Esther Mandelbaum Gonçalves Bianchini e Silvia Maria Ramos. Com um total de 85 capítulos e 1104
páginas, a obra aborda assuntos como clínica e assessoria, avaliação e terapêutica, nas diversas áreas de atuação dos
fonoaudiólogos, abrangendo diferentes faixas etárias e aspectos da vida do indivíduo. Escrito na sua maior parte por
fonoaudiólogos, contou também com a participação de profissionais de outras áreas como otorrinolaringologia,
pedagogia, lingüística, cirurgia, neurologia, o que auxilia a integração interdisciplinar e informação abordando as
inúmeras possibilidades de atuação do fonoaudiólogo em nossa realidade. Destinado aos profissionais da área,
estudantes e demais interessados no tema, o livro se apresenta como obra de toda a Fonoaudiologia.
. A Clínica FFonoaudiológica
onoaudiológica e a Psicolo
gia Clínica
Psicologia
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Autora: Lilia Ancona-Lopez – Editora Plexus
Como aplicar simultaneamente as teorias psicológicas do corpo a métodos corporais
empregados em fonoaudiologia. Essa é a grande contribuição da obra da Dra. Lilia AnconaLopez: um livro de 168 páginas dirigido para terapeutas em geral e leigos interessados no
assunto. A autora — fonoaudióloga mestre em Distúrbios da Comunicação pela Universidade
de Syracuse, em Nova Iorque, e pela PUC-SP e doutora em Psicologia Clínica pela mesma
universidade — inspirou-se em Wilhelm Reich (1897-1957), pioneiro da abordagem corporal em
psicologia, para mostrar como os distúrbios da voz ou da fala podem ser entendidos como
um traço do caráter do paciente, uma reação de defesa característica de sua personalidade. Quando o paciente
depara com conflitos emocionais durante o tratamento fonoaudiológico, ele sente dificuldade em realizar os
exercícios propostos: “Neste momento é importante que ambos, fonoaudiólogo e cliente, reconheçam a presença
destes conflitos e seu papel na origem e manutenção dos sintomas. Eventualmente, haverá a necessidade de buscar
um tratamento psicoterápico”, esclarece a fonoaudióloga.
. Otacílio vai à Escola
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Autora: Cláudia Cotes - Iniciativa: Núcleo de Audiologia - Unitron Campinas
O personagem Otacílio faz parte do programa educacional “Ouça as Cores da Vida” para a
orientação e popularização do aparelho auditivo, criado pelas fonoaudiólogas Ana Maria
Torres e Raquel Munhoz, de Campinas-SP. Através de livros de leitura, o Otacílio quer chegar
às crianças surdas e ouvintes para romper preconceitos e promover a educação.
“Otacílio Vai à Escola”, conta a história do personagem em ambiente escolar. É através da
prótese auditiva que a autora Cláudia Cotes, utilizando-se das informações técnicas oferecidas pelas fonoaudiólogas Raquel
Munhoz e Ana Maria Torres e das ilustrações de Dimaz Restivo, vai descrevendo o dia a dia da criança deficiente auditiva – tão
empolgante e cheio de brincadeiras quanto o de uma criança ouvinte. Otacílio mostra como é possível para os deficientes
auditivos estudar, brincar, ouvir música e dividir o mundo com quem tem uma audição normal. Explica também, por meio de
versos e com conselhos fáceis, como os outros alunos e os professores devem agir. E ajuda o deficiente a superar o
preconceito, levando-o a perceber que o fato de ter uma prótese não é barreira para fazer amigos ou estudar.
O lançamento do personagem Otacílio e do livro “Otacílio Vai à Escola” está previsto para setembro de 2004 e
grande parte dos livros será doada.
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. Espaço e Cor
po - Guia de RReeducação
eeducação do Mo
vimento
Corpo
Movimento
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Autor : Ivaldo Ber tazzo - Editora SESC-SP
Neste livro, temos a experiência do autor com os jovens da periferia paulistana – tratase de uma leitura de grande importância para aqueles que trabalham com a linguagem.
Dirigida a professores e alunos, e a todos os que têm interesse pelo entendimento e
pela saúde do corpo, esta obra resume e comenta as linhas mestras da Escola de
Reeducação do Movimento, desenvolvida por Ivaldo Bertazzo e agora disseminada por
todo o país. Fartamente ilustrado com desenhos e fotos, o livro reúne ensaios, textos de
estudiosos e colaboradores da técnica, juntamente com as palavras do próprio Bertazzo.
. Pró-F
ono RReevista de Atualização Científ
ica Volume 16
Pró-Fono
Científica
Número 1
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Indexações / Indexations
Base de Dados Index Medicus e MEDLINE, Base de Dados da literatura internacional da área
médica e biomédica, produzida pela National Library of Medicine (USA), desde 2004. Base de
Dados CSA - Cambridge Scientific Abstracts, base de dados da literatura no Reino Unido, Estados
Unidos, França e Hong Kong, em Ciências Sociais, Humanas, Ambientais e da Saúde, desde 2000.
Base de Dados LILACS - Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde,
conseqüentemente no Index Medicus Latino Americano, desde 1990.
Base de Dados CECAE SACI USP - Coordenadoria Executiva de Cooperação Universitária e de Atividades Especiais Solidariedade, Apoio, Comunicação e Informação - Universidade de São Paulo, desde 2003.
. Ex
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citador FFacial
acial Pró-F
ono Plus
Exer
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Pró-Fono
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O Exercitador Facial Pró-Fono Plus, idealizado pela fonoaudióloga Renata
Savastano Ribeiro Jardini, apresenta o dobro de resistência nas molas do que o
Exercitador Facial Pró-Fono. É indicado para faces mais largas encontradas no sexo
masculino, nas pessoas com tendência à obesidade ou àquelas pessoas que já
utilizaram o Exercitador Facial Pró-Fono (metade da força) e querem intensificar os
efeitos da exercitação produzida; como auxiliar no tratamento fonoaudiológico motricidade oral - fortalecento os músculos faciais, orbicular oral, zigomáticos e
principalmente bucinadores; e também na clínica estética e fisioterapia facial, como exercitador tônico dos músculos
faciais, combatendo a flacidez muscular, principalmente na região das bochechas quando estas se tornam caídas.
. FFonoaudiolo
onoaudiolo
gia e Or todontia/Or topedia FFacial
acial
onoaudiologia
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Autoras: Irene Queiroz Marchesan e Nelly Tichauer Sanseverino
Coleção Cefac - Editora: Pulso Editorial
O livro Fonoaudiologia e Ortodontia – Esclarecendo dúvidas sobre o trabalho conjunto
vem preencher uma lacuna importante na área de Motricidade Oral e também da
Ortodontia/Ortopedia Facial. As dúvidas sobre o trabalho conjunto entre estas duas
profissões não são novas. Os profissionais destas duas áreas estão sempre envolvidos com
questões como quando encaminhar o paciente, quais são as alterações que devem ser
tratadas em conjunto, quem é o responsável pelo caso e tantas outras questões. A idéia de responder a estas questões
foi muito boa, já que, desta forma, se pode expor um grande conhecimento, de maneira informal e agradável de ler.
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Alugo Moema
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Vende-se Clínica
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Alug
am-se salas por hor a
Alugam-se
Vendo
Facilitando a Tecnologia
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Aluga-se Sala
Vecto tinta - R$ 3.500,00; Vecto termossensível
- R$ 7.000,00; Oto calorímetro - R$ 2.000,00;
Cruz de calibração biológica - R$ 900,00;
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Happy Hour na Casa do Fonoaudiólogo: uma idéia que deu certo