CRFa - 2ª REGIÃO - SP . nº 57 - agosto/setembro 2004 - www.fonosp.org.br Happy Hour na Casa do Fonoaudiólogo: uma idéia que deu certo! Projeto A Vez da Voz: Fonoaudiologia promovendo a ação social Em outubro: XII Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia revista da fonoaudiologia 2ª região SP ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ nº 57 agosto/setembro 2004 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 1 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 2 . revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Editorial Expediente ISSN - 1679-3048 Conselho Regional de Fonoaudiologia do Estado de São Paulo - 2ª Região - 7° Colegiado Presidente Sílvia Tavares de Oliveira Vice-Presidente Anamy Cecília César Vizeu Diretora-Secretária Sandra Maria Vieira Tristão de Almeida Diretora-Tesoureira Ana Léia Safro Berenstein Conselheiros • Ana Léia Safro Berenstein • Anamy Cecília César Vizeu • Andrea Wander Bonamigo • Claudia Aparecida Ragusa • Cristina Lemos Barbosa Fúria • Diva Esteves • Dulcirene Souza Reggi • Fernando Caggiano Júnior • Lica Arakawa Sugueno • Luciana Pereira dos Santos • Márcia Regina da Silva • Maria Cecília Greco • Monica Petit Madrid • Roberta Alvarenga Reis • Sandra Maria Rodrigues P. de Oliveira • Sandra Maria Vieira Tristão de Almeida • Sílvia Regina Pierotti • Sílvia Tavares de Oliveira • Thelma Regina da Silva Costa • Yara Aparecida Bohlsen Delegacia Regional da Baixada Santista Rua Mato Grosso, 380 - cj. 01 CEP 11055-010 - Santos Fone: (13) 3221-4647 - Fax (13) 3224-4948 E-mail: [email protected] Delegada: Isabel Gonçalves Delegacia Regional de Marília Rua Bahia, 165 - sala 43 - CEP 17501-080 Marília - Fone/fax: (14) 423-6417 E-mail: [email protected] Delegada: Fabiana Martins Delegacia Regional de Ribeirão Preto Rua Bernardino de Campos, 1001 - cj. 1303 CEP 14015-130 - Ribeirão Preto Fone: (16) 632-2555 / Fax: (16) 3941-4220 E-mail: [email protected] Delegada: Ana Camilla Bianchi Pizarro Órgão Oficial de Comunicação do Conselho Regional de Fonoaudiologia do Estado de São Paulo – 2ª Região Comissão de Divulgação Márcia Regina da Silva - Presidente Diva Esteves Roberta Alvarenga Reis Cristina Lemos Barbosa Fúria Luciana Pereira dos Santos Sandra Maria Rodrigues P. de Oliveira Editora e Jornalista Responsável Rose Aielo Blanco – MTb nº 15.101 Produção Gráfica / Diagramação Luís Antonio Borges - MTb. n. 33.576 Ilustração Vicente Mendonça Foto Rubens Gazeta Impressão Editora Prol Para anunciar ligue: (11) 3873-3788 Tiragem: 12.200 exemplares Periodicidade: bimestral Redação: Rua Dona Germaine Burchard, 331 CEP 05002-061 - São Paulo Fone/Fax: (011) 3873-3788 E-mail: [email protected] Site: www.fonosp.org.br ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 3 ○ ○ ○ Silvia Tavares Nota No dia 14 de julho, o Conselho Municipal de Saúde (CMS) de São Paulo comemorou 15 anos. Foram anos de conflitos, lutas, discussões e conquistas rumo à cidadania. O CRFa 2a. Região-SP, representado pela Fga. Cláudia Cassavia, prestigiou o brilhante evento, que contou com a participação do ex-Secretário da Saúde e do atual secretário, de representantes dos usuários e dos trabalhadores e parabenizou o CMS pela sua atuação marcante na história da saúde na cidade de São Paulo. As opiniões emitidas em matérias assinadas, bem como os anúncios, são de inteira responsabilidade de seus autores. Os textos aqui impressos poderão ser reproduzidos, desde que mencionada a fonte. ○ ○ Presidente do CRFa 2ª Região Comissões: Análise de Processos: [email protected] Divulgação: [email protected] Educação: [email protected] Ética: [email protected] Legislação e Normas: [email protected] Licitação: [email protected] Ouvidoria: [email protected] Saúde e Convênios Médicos: [email protected] Tomada de Contas: [email protected] ○ ○ luta também é sua!!! Departamentos: Geral: [email protected] Cadastro/perfil: [email protected] Departamento Pessoal: [email protected] Contabilidade: [email protected] Eventos: [email protected] Fiscalização: [email protected] Jurídico: [email protected] Registros/tesouraria: [email protected] Secretaria: [email protected] Supervisão: [email protected] ○ ○ Mais uma vez, inicio o editorial pedindo a sua participação. Novamente, insisto que juntos nós seremos muito mais fortes. Atualmente, as profissões da saúde estão envolvidas na luta contra a aprovação da lei que regulamenta o Ato Médico. Esta lei interfere na atuação de treze profissões da área da saúde. Com a aprovação do Ato Médico, todas estas profissões perderão parte de sua autonomia. Será que esta situação é justa? Depois de todo o empenho que as profissões da área da saúde tiveram para conquistar seu espaço no mercado de trabalho e, principalmente, seu espaço junto à comunidade, a aprovação do Ato Médico é no mínimo injusta. Por isso, não podemos e não devemos ficar de braços cruzados vendo essas coisas acontecerem sem tomarmos uma atitude. É a nossa profissão que está em jogo; somos nós, profissionais, que seremos prejudicados com a aprovação desta lei. Então, o que fazer? Os Conselhos da área da saúde têm unido forças para combater essa improbidade. Algumas medidas têm sido discutidas, e necessitam da participação de todos os profissionais. O Conselho enviou correspondência a todos os fonoaudiólogos fazendo um histórico sobre o Projeto de Lei do Ato Médico, que atualmente tramita no Senado para aprovação. Pretendemos, com esta atitude, envolver todos os fonoaudiólogos nesta luta. Alguns colegas ainda desconheciam esse Projeto de Lei, e acreditamos que a correspondência enviada tenha sido esclarecedora. O dia 15 de Setembro foi escolhido como o Dia Nacional de Repúdio contra o Ato Médico. Cada um de nós poderá participar ativamente usando uma tarja preta no pulso direito neste dia, em sinal de protesto. É importante que aqueles que vão votar este Projeto de Lei sejam sensibilizados quanto à importância dos profissionais da saúde e da sua relevante atuação junto à população. Do lado de quem eles ficarão? Acreditamos que as atitudes de sensibilização que estão sendo propostas levarão os nossos governantes à reflexão, componente importante na tomada de decisões. E esperamos que essa reflexão os ajude a dimensionar as perdas que todos terão com a aprovação desse Projeto de Lei. A união de todos os profissionais da saúde, usando a tarja preta no dia 15 de Setembro, com certeza nos trará mais força para lutarmos. Juntos. Participe desta luta. Manifeste o seu descontentamento. Demonstre a nossa força. Pois é importante que esta manifestação tome um grande vulto, para que chame a atenção não somente dos nossos governantes, mas da população em geral, que utiliza nossos serviços e desconhece o momento pelo qual estamos passando. Fonoaudiólogo, participe com a gente. Contamos com a sua atuação neste momento histórico tão importante. Estaremos todos juntos nessa luta, fonoaudiólogos e não fonoaudiólogos. Incentive seus colegas. Incentive seus alunos do curso de graduação. Incentive seus colegas de outras profissões da saúde. Esta Revista da Fonoaudiologia Nº. 57 Agosto/Setembro 2004 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Índice ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 06. matéria de capa 12. entrevista ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Erramos Na edição n.º 56 da Revista da Fonoaudiologia, na matéria sobre a Campanha da Voz no Instituto Santa Úrsula - Ribeirão Preto (pág. 16), deixamos de destacar que o Instituto Santa Úrsula é uma Tradicional escola de Ribeirão Preto, que atende da Educação Infantil até o Ensino Médio. Além disso, também deixamos de mencionar o nome da fonoaudióloga responsável pelo evento: Larissa de Negreiros Ribeiro Elmor (CRFa.12455). ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 4 . revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ • Secretaria Municipal da Educação de ○ Marília realiza trabalho de orientações a professores ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Prezadas Colegas, Parabéns pela matéria (refere-se a: “A garantia de voz no futuro”, publicada no Correio Braziliense Online em 13/06/04). Realmente, precisamos nos mobilizar para informar sobre qual é o papel do Fonoaudiólogo. Procuro fazer isso no meu dia-a-dia porque amo a minha profissão e percebo os benefícios que o nosso conhecimento pode trazer para a população. Sei que faço um trabalho de formiguinha, mas vejo que nos últimos dez anos obtivemos grandes conquistas. Devemos nos orgulhar de ser Fonoaudiólogos. Há mais ou menos um ano, dei uma entrevista para a rádio Eldorado sobre os Cuidados com a Voz, divulgo tudo o que sei sobre Fonoaudiologia na clínica e na escola que trabalho. Assim, de acordo com a minha possibilidade, sem me expor demais, acredito que faço o meu papel. Obrigada pelo constante empenho em divulgar a Fonoaudiologia! Um abraço, Felomenia Pinho - Fonoaudióloga Heloísa Maria Cabral – CRFa. 5839 – informa que seu carimbo profissional foi furtado. ○ ○ O papel do fonoaudiólogo Perdas e roubos ○ ○ ○ Sou especialista em Gerontologia pela UNIFESP-SP. Gosto muito de trabalhar com a população idosa. Encontrar fonos que se interessam também por isto é muito gratificante, até quando pensamos no futuro da profissão, afinal o nosso país está envelhecendo. Em menos de 50 anos, estima-se que a população idosa brasileira praticamente dobrará. É por isto que me sinto cada vez mais motivada em passar a importância do trabalho com o idoso nos distúrbios da comunicação. Todos os profissionais desta área deveriam ser informados sobre o processo de transição epidemiológica no Brasil, o que está levando ao envelhecimento da população. Tive a oportunidade de assistir a palestra sobre a atuação com o idoso, ministrada pela Dra. Teresa Bilton. Gostaria de parabenizar a iniciativa do Conselho Regional de Fonoaudiologia - 2ª Região-SP por esta oportunidade de divulgar entre a nossa categoria a importância do idoso na atualidade da saúde. Juliana Lira - Fonoaudióloga Na matéria publicada na edição 56 da Revista da Fonoaudiologia, abordando o Fórum de Debates sobre Disfonia Relacionada ao Trabalho – CEREST, é preciso fazer uma correção: a versão final do texto que está sendo elaborado será publicada no Seminário da Voz da PUC-SP no dia 05/11/2004 e não em agosto, como informado. ○ ○ ○ Cartas Correção ○ ○ ○ 24. orientação Auditivo e as Alterações de Escrita ○ ○ Tecnologia e Inovações em Saúde • Processamento • A Fonoaudiologia na 3a. Conferência Nacional de Saúde Bucal ○ • II Conferência Nacional de Ciência, 19. happy hour 10. eventos ○ 23. eventos • Listas de Discussão na Internet • XII Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia ○ • Fonoaudiologia em Gerontologia 18. artigo 09. eventos ○ 20. happy hour • Projeto A Vez da Voz • Happy Hour na Casa do Fonoaudiólogo: uma idéia que deu certo! Notas ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Evento ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Ev ento de Cir ur gia na FFrrança incenti Evento Cirur urgia incentivva inte integgração FONO-ORL No período de 15 a 17 de abril, em Paris, na França, foi realizado o IX International Workshop on Laser Voice Surgery and Voice Care, organizado pelo Prof. Dr. Jean Abitbol, otorrinolaringologista bastante conhecido entre nós. Além da direção do Dr. Abitbol, participam do comitê organizador, os otorrinolaringologistas americanos Dr. Michael Benninger e Dr. Harvey Tucker. O evento já faz parte da agenda internacional de cursos na área e, embora inicialmente tenha sido organizado com o objetivo principal de divulgar os avanços da cirurgia a laser, nos últimos anos tem aberto seu foco e incluído a intervenção fonoaudiológica como um aspecto essencial no manejo dos pacientes submetidos à cirurgia de laringe. Neste sentido, anualmente são convidados fonoaudiólogos de destaque para participar do curso, que além de contribuírem com apresentações teóricas, também avaliam os pacientes e discutem o impacto vocal dos diversos tipos de procedimentos propostos. Foram três os colegas convidados no presente ano: a Dra. Dianne Bless e o Dr. Thomas Murry, dos Estados Unidos, e a fonoaudióloga brasileira Dra. Mara Behlau, de São Paulo. A dinâmica do evento é muito interessante - com duração de 3 dias, sendo que o primeiro é exclusivo aos professores convidados e os dois subseqüentes são abertos aos inscri- tos. Assim, no primeiro dia, os professores reúnem-se e discutem a documentação dos casos que serão atendidos durante o evento (avaliação laríngea e vocal, com dados de análise endoscópica e acústica), analisando-se o diagnóstico e as possiDra. Dianne Bless, Dr. Jean Abitbol, Dra. Mara Behlau e Dr. Thomas Murry bilidades de manejo. No segundo dia são feitas apresen- so vocal, hormônios tireoidianos e voz, tações teóricas e o terceiro dia é produção vocal artificial em laringes totalmente dedicado ao atendimento caninas e várias modalidades de didático dos pacientes. cirurgia para lesões laríngeas, com parNa manhã deste último dia, os ticular interesse sobre o laser de participantes e professores dirigem-se a microspot e implantes de titânio para um hospital, a Clinique Sainte-Isabelle, medialização de prega vocal paralizada. onde é montada uma tenda nos jardins O manejo cirúrgico e fonoterápico internos do prédio, com um sistema de das cicatrizes de pregas vocais foi teleconferência com o centro cirúrgico, amplamente discutido no que se para discussão entre os cirurgiões, chamou scar wars (guerra das escaras, convidados e participantes, enquanto as em trocadilho com star wars, guerra cirurgias são realizadas. No período da nas estrelas), com o reconhecimento tarde são analisados clinicamente alguns da importância da reabilitação vocal casos difíceis, resultados cirúrgicos nesses casos, embora possa ser limitados e complicações de pós- necessário um maior tempo de terapia. operatório, em atendimento presencial Nossa colega brasileira, a Dra. Mara conjunto pelos médicos convidados e Behlau, fez uma apresentação sobre a fonoaudiólogos, que têm à sua dis- fonoterapia no pós-operatório de posição equipamentos de ponta para lesões benignas da laringe, analisando avaliação endoscópica e acústica. a disfonia do pós-operatório sob o O que fazer e o que evitar, em ponto de vista de desvios funcionais fonocirurgia e fono- (fendas glóticas, tratopatia de terapia: este foi o adaptação, estados hipo ou hiperfoco central das dis- funcionais e quadros conversivos) e/ou cussões. Além disso, estruturais (fendas glóticas, edema, foram apresentados escaras e sinéquias), ressaltando as temas sobre scan laestratégias de reabilitação e a duração ríngeo dinâmico tridi- média do atendimento. mensional – o VOCOSO Conselho Regional de FonoauCAN, perspectivas de diologia – 2a.Região congratula o Prof. análise não-linear do Dr. Jean Abitbol por incentivar a sinal vocal, postura integração ORL-FONO, convidando corporal e produção fonoaudiólogos como professores e da voz, mitos e ver- participantes de um evento essenProf. Dr. Michael Benninger , Dra. Mara Behlau e Prof. Dr. Jean Abitbol dades sobre o repou- cialmente sobre cirurgia da laringe. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 5 ○ ○ ○ ○ ○ Matéria de capa ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Happy Hour na Casa do Fonoaudiólogo: uma idéia que deu cer to! A idéia era proporcionar a oportunidade para que com a presença de profissionais de renome da profissionais e estudantes de Fonoaudiologia Fonoaudiologia, que têm contribuído com seu pudessem se encontrar para trocar idéias, reciclar conhecimento e experiência para o sucesso dos conhecimentos e experiências, além de aproximar eventos. Além disso, nos encontros mais recentes, mais o fonoaudiólogo do seu Conselho. Foi assim que, notamos a presença de profissionais de outras em 2002, o CRFa 2 . Região-SP deu início aos encontros áreas (como nutrição e psicologia), o que sempre batizados de “Happy Hour Cultural”, na Casa do enriquece a discussão e a troca de idéias. a Fonoaudiólogo, em São Paulo. Já registramos a presença de mais de 580 Os encontros acontecem geralmente na última participantes desde o primeiro Happy Hour Cultural sexta-feira do mês. Na primeira hora do evento, os até o mais recente, em 27 de agosto deste ano. participantes aproveitam o horário de descontração Aproveitamos a oportunidade para, mais uma vez, do lanche para conversar e trocar experiências; e agradecer a presença e a colaboração de todas as nas duas horas seguintes, acompanham a palestra palestrantes convidadas. com o tema do evento. Continue prestigiando e enriquecendo os Muito elogiadas, as palestras têm se revelado o eventos com a sua presença. Programe-se para os ponto alto dos encontros. Temos contado sempre próximos encontros! Acompanhe a relação dos eventos já realizados e a programação para os próximos: 2002 23/08/02 – Atuação Fonoaudiológica em Disfagias – Âmbito Hospitalar: com Ana Maria Hernandez 13/09/02 – Atuação Fonoaudiológica na Área de Estética: com Magda Zorzella Franco; Sandra Maria Ayusso Ulsom e Vera Lúcia Mendes da Silva 18/10/02 - Fonoaudiologia e Telemarketing – Dois Cases de Sucesso: com Ana Elisa Ferreira e Luciana Bertachini 22/11/02 – Atuação Fonoaudiológica com Doenças Neurológicas: com Ana Paula M.G. Mac Kay ○ ○ ○ 6 . revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 2003 28/03/03 – A Memória nos dias de Hoje: com Ana Maria Maaz Acosta Alvarez 25/04/03 – Desordens da Muda Vocal: com Iara Bittante de Oliveira 30/05/03 – Motricidade Oral: com Adriana Rahal Avaliação Objetiva da Morfologia Orofacial: com Débora Cattoni Intervenção Fonoaudiológica durante o Tratamento Ortodôntico: com Lia Duarte 27/06/03 – Ações Fonoaudiológicas em Call Center: Diagnóstico: com Juliana Henri Seleção: com Juliana Algodoal Treinamento: com Ana Elisa Ferreira Acompanhamento: com Riva Waitman Salzstein Ações Fonoaudiológicas: com Vera Cecília Gelardi 29/08/03 – Voz Profissional: Locutores de Rádio – Estratégias Utilizadas no Treinamento Fonoaudiológico: com Maria Cristina Borrego 07/11/03 – Biossegurança e Fonoaudiologia: com Thelma Costa 28/11/03 – Processamento Auditivo: com Fátima Cristina Alves Branco Barreiro 2004 07/05/04 – Voz Profissional – Contribuições da Fonoaudiologia ao Telejornalismo: com Maria Aparecida Bernardo Cavalcanti Coelho 28/05/04 – Disfagia Orofaríngea Neurogênica: com Antonella Mattana 25/06/04 – Fonoaudiologia em Gerontologia: com Tereza Loffredo Bilton 02/07/04 - Processamento Auditivo e as Alterações de Escrita: com Mari Ivone Lanfredi Misorelli 27/08/04 - Emissões Otoacústicas - Aplicações Clínicas: com Mônica Cristina Andrade Basseto Confira a programação para os próximos meses: Ha pp Happ ppyy Hour na Casa do Fonoaudiólo onoaudióloggo: uma idéia que deu cer to! Berçário/Neonatologia - 24/Setembro Motricidade Oral - 29/Outubro Fonoaudiologia Empresarial - 26/Novembro ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 7 ○ ○ ○ ○ Curtas Conselho vvai ai homena homenaggear destaque gia da Fonoaudiolo onoaudiologia ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ respostas, o que corresponde a 19,8% dos profissionais da região. A partir dos dados foi elaborada a tabela publicada nesta página, cujos valores refletem a média estatística. O objetivo desta tabela é informar os preços médios cobrados na região de Ribeirão Preto e não se constitui em Tabela de Referência de Honorários. AUDIOLOGIA VALOR MÉDIO VALOR MÉDIO 27,50 21,00 PARTICULARES Consulta Inicial Sessão Atendimento Externo (Domiciliar/Hospitalar) Orientação Familiar Orientação Escolar Assessoria Palestras VALOR MÉDIO 48,00 34,00 Audiometria Ocupacional Audiometria Tonal Audiometria Vocal – SRT Audiometria Vocal - IRF Áudio Condicionada Imitância Acústica BERA Otoemissões Indicação de AASI Testes Vestibulares Reabilitação Labiríntica Processamento Auditivo 40,00 34,00 36,00 58,50 13,00 36,00 31,50 34,00 59,00 41,00 107,00 61,50 42,00 150,00 40,00 124,00 *Importante: Essa tabela não se constitui em Tabela de Referência de Honorários. O objetivo desta tabela é informar os preços médios cobrados na região de Ribeirão Preto. ○ ○ ○ 8 . revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ pesquisa. Acompanhe. TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA CONVÊNIOS Consulta Inicial Sessão ○ A Comissão de Saúde do CRFa. 2ª Região-SP está desenvolvendo uma pesquisa junto às Prefeituras Municipais do Estado de São Paulo, com o objetivo de identificar o perfil funcional dos fonoaudiólogos que atuam nestas cidades. A partir desta edição, a Revista da Fonoaudiologia vai divulgar os dados analisados durante o processo de desenvolvimento da Ribeirão Pr eto le tística de Preto levvanta média esta estatística pr eços cobr ados em FFonoaudiolo onoaudiolo gia onoaudiologia preços cobrados Entre os meses de junho e setembro de 2003, foi enviado a todos os 818 fonoaudiólogos inscritos na região de jurisdição da Delegacia de Ribeirão Preto, um questionário indagando sobre os preços cobrados e efetivamente pagos pelos serviços fonoaudiológicos prestados. No total, 162 fonoaudiólogos enviaram suas ○ Pesquisa vvai ai tr açar traçar o perfil funcional dos fonoaudiólogos A exemplo do que acontece em todos os anos, o Conselho Regional de Fonoaudiologia 2a. Região-SP já está organizando as ações para a comemoração do Dia do Fonoaudiólogo, em 09 de dezembro. Neste ano, durante a solenidade que será realizada na Assembléia Legislativa, pretendemos fazer uma homenagem especial a um (a) profissional que tenha se destacado na Fonoaudiologia, seja divulgando nossa profissão, seja por promover uma ação social envolvendo nossa área, por ter sido pioneiro de alguma maneira, etc. Não se trata de homenagear um destaque na área científica, pois esta ação já é realizada pela Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa.). Participe da escolha deste profissional, acessando o site do CRFa. 2 a. RegiãoSP (www.fonosp.org.br), indicando um nome. Na fase pós-classificatória, você irá votar novamente, desta vez nos nomes que receberam maior número de indicações. Contamos com sua participação! Delegacia ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Eventos ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ XII Cong asileir gia Congrresso Br Brasileir asileiroo de Fonoaudiolo onoaudiologia No período de 06 a 09 de outubro, será realizado o XII Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia, no Rafain Palace Hotel em Foz do Iguaçu, Paraná. Durante o Congresso, também será realizado o II Encontro Sul Brasileiro de Fonoaudiologia e o Encontro Nacional de Docentes em Fonoaudiologia. O Congresso tem o objetivo de promover a reciclagem e troca contínua de experiências e conhecimentos entre os profissionais da área, mantendo-os, desta forma, sempre em dia com as novidades do mercado, novas técnicas e em contato com profissionais de outros Estados. O evento reunirá em torno de 2.500 participantes, dentre eles profissionais fonoaudiólogos, formandos, estudantes de áreas afins e contará com uma área de exposição de produtos e serviços. No primeiro dia do Congresso, dia 06/10, serão realizados três Encontros: * Encontro Nacional de Docentes em Fonoaudiologia * Encontro de Coordenadores de Cursos de Pós-Graduação em Fonoaudiologia * Encontro Nacional de Estudantes de Fonoaudiologia Saiu na imprensa ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ A modalidade “Sala de Tecnologia” será mantida este ano, onde será disponibilizado espaço para palestras dos patrocinadores e expositores, ocorrendo em paralelo à programação científica do evento.Também simultaneamente ao Congresso, será realizada a exposição de produtos fonoaudiológicos. Estamos num momento de consolidação e união de forças para firmarmos nossa ciência e, ao mesmo tempo, definitivamente, demonstrarmos a importância de nossas ações para a população em geral. Sendo assim, a Comissão Organizadora do evento, formada pela Diretoria da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, optou por uma temática que deverá mobilizar nossa categoria de forma geral: Fonoaudiologia com Responsabilidade Social é o que se pretende discutir por três dias inteiros em outubro próximo. Para informações mais detalhadas, consultar o site: http://www.alvoeventos.com.br/fono.htm ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ * Especial “Da barriga ao berço” da Revista Metrópole, par te integrante do Jornal Correio Popular (Campinas/SP) – edição de 25 de julho de 2004 Este Especial incluiu uma entrevista destacando a importância da amamentação, a maneira mais confortável e adequada para a sucção pelo bebê e os benefícios da amamentação para o estreitamento das relações entre mãe e filho, bem como os benefícios individuais para cada um. A fonoaudióloga entrevistada foi Renata Chrystina Bianchi de Barros (CRFa. 10601), graduada pela UNIMEP, mestre em Lingüística pelo IEL-UNICAMP. * Jornal Folha de São Paulo, Caderno Cotidiano, 04 de julho de 2004, editoria de Saúde: “Maioria tem diagnóstico tardio de Dislexia”. A matéria aborda a importância do diagnóstico de Dislexia ainda na infância, para evitar uma série de problemas que atravessam toda a adolescência do indivíduo e chegam à vida adulta. Destaque para o parágrafo: O diagnóstico envolve profissionais das áreas de fonoaudiologia, psicologia e psicopedagogia, e é comum que seja seguido de uma “descarga” emocional. E também para a finalização da matéria: “É recorrente pais e professores interpretarem o aluno disléxico como desinteressado e imaturo, o que contribui para baixar a auto-estima da criança”, diz a psicóloga Clarice Ferreira Barbosa, 45, mãe de Celso, 7, que trocou três vezes de escola antes de ter o diagnóstico de dislexia severa. Há um ano e meio, Celso se trata com fonoaudióloga. Não erra mais a seqüência numérica, tem maior facilidade em associar nomes e objetos e está recuperando a auto-estima. * Revista da Folha, 04 de julho de 2004: Matéria de capa sobre Dislexia - “Escreveu, não leu”. Numa reportagem bem abrangente, a revista procurou traçar um quadro do que é a dislexia, quais são os tipos, os sintomas, o diagnóstico e o tratamento. A Fonoaudiologia é citada tanto no diagnóstico (Avaliação global neuropediátrica, psicológica, fonoaudiológica, neurológica, oftalmológica e psicopedagógica) como no tratamento (Orientação neuropsicológica, psicopedagógica e fonoaudiológica). Destaque para o seguinte parágrafo: “O diagnóstico é multidisciplinar de exclusão, ou seja, envolve uma equipe de profissionais das áreas de fonoaudiologia, psicologia e psicopedagogia”. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 9 ○ ○ ○ ○ Eventos ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ A FFonoaudiolo onoaudiolo gia na 3ª Conf erência onoaudiologia Conferência Nacional de Saúde Bucal No período de 29 de julho a 01 vagas conquistadas pelo Conselho divulgar a importância do trabalho de agosto de 2004, em Brasília (DF), Federal de Fonoaudiologia. Assim, da Fonoaudiologia na Saúde Bucal, foi realizada a 3ª Conferência nossas representantes foram as destacando a atuação da Fono- Nacional de Saúde Bucal, pro- fgas. Maria Thereza Rezende (Pre- audiologia ligada à área de movida pelo Ministério da Saúde, sidente do CFFa.), Silvia Pierotti Motricidade Orofacial. com o tema: “Acesso e qualidade, (Conselheira do CRFa. 2 . Região-SP), O resultado é que várias superando a exclusão social”. Uliana Borges Figueiredo de Aze- propostas da Fonoaudiologia fo- a A conferência foi dividida em vedo (DF) e Almira de Souza Resende ram aprovadas na 3ª Conferência quatro temas, considerados os prin- (Conselheira Diretora Secretária do Nacional de Saúde Bucal, mos- cipais pontos de discussão do setor CRFa 5ª Região). trando que devemos acreditar na atualmente: educação e construção Participaram da Conferência da cidadania; controle social e gestão usuários (50%), trabalhadores do participantes, participativa; formação e trabalho, setor (25%) e gestores do SUS – representantes foram à luta e e financiamento e organização da Sistema Único de Saúde (25%). conquistaram o nosso espaço. Nossas atenção em saúde bucal. se Eis as propostas da Fonoau- empenharam, ao longo dos quatro diologia aprovadas durante a 3ª dias do evento, em explicar e Conferência Nacional de Saúde Bucal: Tema 1 – Educação e Construção da Cidadania gatoriedade, pelos pais, do cumprimento da atenção primária em Odontologia e, quando necessário, Fonoaudiologia, inserindo na carteira de vacina um campo para o registro das consultas anuais, com início no primeiro ano de vida e até os 3 anos de idade. - Inserção da Fonoaudiologia. de recursos humanos dos cursos da área da saúde tendo como referência a realidade social do País, desenvolvendo, também, habilidades necessárias ao trabalho no âmbito do SUS sendo necessário um trabalho conjunto dos Ministérios da Saúde e Ministério da Educação, com controle social, na definição da política global de educação na área da saúde. - Substituição de cursos odontológicos por cursos da área da saúde. . . ○ . Estimular e viabilizar a participação da Odontologia e da Fonoaudiologia nos encontros de gestantes, com a finalidade de esclarecer os benefícios do aleitamento materno, cuidados com a higiene bucal do bebê, a importância da dentição temporária, orientação sobre o uso da chupeta, mamadeira e acréscimo de açúcar no preparo dos alimentos, além do atendimento odontológico durante a gravidez. - Inserção da Fonoaudiologia. ○ ○ ○ ○ . Criar meios de garantir a obri- ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ . Implementar fórum de discussão sobre o currículo dos cursos da área da saúde, com participação das instituições formadoras, prestadoras de serviços e entidades de classe (conselhos, associações e sindicatos) e garantindo-se a presença e participação efetiva de representação legítima dos estudantes de odontologia, trabalhadores, gestores e conselho de saúde nos processos de reformulação curricular. - Substituição de cursos odontológicos por cursos da área da saúde. Tema 3.1 – Formação e Desenvolvimento em Saúde Bucal Redefinir o modelo de formação 10 . revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004 ○ quatro O CRFa. 2 . Região-SP esteve pre- Implantar e implementar um plano permanente de informação educação e comunicação em saúde bucal, na mídia em geral, incluindo os espaços alternativos (rádio e tv comunitárias, emissoras locais etc) tendo como referência a educação formal e popular em saúde com garantia de espaço para a divulgação precoce de lesões na mucosa oral e demais tecidos moles da boca, divulgando principalmente as diversas doenças que nela se manifestam, distribuindo os custos de produção entre as três esferas de governo levando em conta as questões locais, considerando os aspectos culturais, geográficos e políticos, assegurando, inclusive aos municípios com grande concentração rural, a implantação de rádios comunitárias. - Defesa pela manutenção da expressão “mucosa oral” ao invés de “mucosa bucal”. ○ nossas sente, ocupando uma das quatro a ○ representantes nossa força: dentre os mais de mil ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ . Regulamentar e incentivar programas de extensão que incluam estágios de alunos dos cursos de Odontologia e Fonoaudiologia por meio de convênios nas cidades em que não haja esses cursos superiores, através de convênios entre as prefeituras e/ou associações de moradores com as IES. Os planos de cursos da área de saúde de graduação em odontologia podem prever, estágios de internato rural com atividades teórico/práticas com carga horária definida, através de convênios com as prefeituras respeitando as realidades e vocações das IES. - Inserção da Fonoaudiologia. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ . Implantar serviços de prótese dentária total e parcial nas unidades básicas de saúde e nos centros de especialidade odontológicas, garantidos através de verbas específicas e assegurar, quando necessário, o atendimento fonoaudiológico para reabilitação das funções de mastigação, deglutição, fala e respiração. - Inclusão da Fonoaudiologia. . . ○ Tema 4.2 – Organização da Atenção em Saúde Bucal Garantir mais recursos para pesquisas, bolsas e projetos relacionados com a área de saúde bucal coletiva junto ao CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior), de acordo com uma agenda prioritária de ações voltadas para o desenvolvimento, em todos os níveis do SUS. - Substituição de “área odontológica” por área de saúde bucal coletiva. Implantar e ampliar os Pólos de Educação Permanente em Saúde em todos os Estados, com o objetivo de discutir e implementar projetos de mudança do ensino formal, da educação permanente, da formação técnica, de graduação e pósgraduação dos trabalhadores, gestores e agentes de saúde, para que atendam às necessidades de saúde da população e aos princípios e diretrizes do SUS, com garantia de recursos humanos, físicos e financeiros e cooperação técnica entre as três esferas de governo, com controle social. Criação de Pólo de Educação Permanente em Saúde nas macro-regiões, ampliação de Pólo de Educação Permanente em saúde, para viabilizar cursos de formação e capacitação dos profissionais de saúde inclusive os das áreas de saúde bucal (CD, THD, ACD, TPD, APD), fonoaudiólogos, nutricionistas e agentes de saúde, em conjunto com a Pastoral da Criança, professores e movimentos Populares em Saúde. Neste processo de formação de recursos humanos, o profissional assina um termo de compromisso para continuar atuando no SUS (nas três esferas de governo), por um período mínimo de dois anos ou ressarcimento do investimento ao setor público entre as três esferas de governo com controle social. Este processo deverá contar com mecanismos de cooperação técnica e financeira, para que atenda às necessidades de saúde da população e aos princípios e diretrizes do SUS, com garantia de recursos humanos, físicos e financeiros com controle social, exigindo promo○ - Inclusão da Fonoaudiologia. ção da educação permanente nos estados onde forem implantados, agilizando a formação de equipes de saúde bucal conforme a realidade municipal. Garantir que os Pólos de Capacitação contemplem a saúde bucal com a capacitação de recursos Humanos e Educação continuada de forma multidisciplinar e intersetorial. - Inserção da Fonoaudiologia. . Integrar as unidades básicas de saúde às escolas, inclusive nas comunidades indígenas, quilombolas e assentamentos rurais, implantando uma política de segurança alimentar e nutricional, com projetos educativos sobre os hábitos alimentares, hábitos orais e preservação ambiental, sob a orientação de nutricionistas, cirurgiões-dentistas, assistentes sociais, fonoaudiólogos, e outros profissionais especializados, em parceria com as secretarias de agricultura, da educação, da assistência social e outros órgãos afins, das esferas estaduais e municipais. - Inclusão da Fonoaudiologia. Tema 4.1 – Financiamento em Saúde Bucal . Alocar recursos para a contratação de profissionais de saúde bucal, a saber: cirurgião-dentista (CD), técnico de higiene dental (THD), auxiliar de consultório dentário (ACD), fonoaudiólogo e protético quando implantada a equipe de saúde bucal. Instituir a isonomia salarial em conformidade com a NOB de RH. Contratar mediante realização de concurso público. (Re)estruturar o quadro funcional em todas as secretarias municipais de saúde. Contratar para todas as ações e serviços do SUS, inclusive PSF. Promover a interiorização, com repasse de verbas pelo ministério. ○ . Proposta Nova do Tema 4.2: Incentivar a inclusão do serviço de Fonoaudiologia nos centros odontológicos especializados para reabilitação e readaptação das funções orofaciais. revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 11 ○ ○ ○ ○ ○ Entrevista ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Projeto A Vez da Voz O resultado da união de voluntários empenhados em promover a interação de crianças com e sem problemas de fala, audição e visão. Lançado no mês de maio, o kit “A Vez da Voz” é um material pioneiro no país. Idealizado pela fonoaudióloga Cláudia Cotes, o kit - composto por um CD com histórias e músicas infantis, um livro em braile e um livro de atividades com letras e língua de sinais – é destinado a crianças com ou sem necessidades especiais. Para saber mais a respeito deste trabalho e como ele surgiu, entrevistamos a fonoaudióloga Claudia Cotes, responsável pelo Projeto “A Vez da Voz”: RF: Como surgiu a idéia do Projeto A Vez da Voz? Cláudia: Há algum tempo escrevo histórias infantis porque antes de cursar Fonoaudiologia, fiz faculdade de Letras e dei aula durante 6 anos. Sempre fui apaixonada pelo mundo das crianças. Acho que elas são sábias e têm sentimentos genuínos que, infelizmente, perdemos na fase adulta. Pensei, então, em resgatar bons sentimentos contando para as crianças alguns temas da Fonoaudiologia, como: cuidados com a voz, surdez, fala, etc. No início do ano passado, resolvi colocar algumas histórias minhas em um CD e durante 8 meses fiquei desenvolvendo este projeto em um estúdio. Convidei a preparadora vocal Ciça Baradel para fazer músicas para as histórias e ○ ○ ○ 12 . revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ para quem não tem Vez na sociedade. Acreditamos que quanto mais diverso for o universo infantil, mais criativa e humana a criança se tornará. conforme fui comentando com as pessoas, voluntários foram aparecendo para participar na colocação das vozes. Percebi que duas histórias mexiam com as pessoas: “O Som do Silêncio”, que fiz inspirada em uma criança surda e “Parque Quebrado, Olho Fechado”, onde uma criança cega vai brincar em um parque de diversões e nos fala como o escuro é bom, porque nele podemos sonhar...Várias pessoas foram se agregando e o que era um simples CD, virou um kit. Vimos que não há livros em braile e em língua de sinais sendo vendidos em livrarias comuns. Que absurdo, não? Então, resolvemos mudar esta situação. A fonoaudióloga Priscila Amorim e a pedagoga Andréa Rosa, do CEPRE, Unicamp participaram na confecção de um livro de atividades que mistura letras e língua de sinais, a terapeuta ocupacional e coordenadora do CEPRE, Heloísa Gagliardo e sua equipe resolveram participar com um livrinho em braile e, aos poucos, formamos um projeto de Ação Social que uniu as áreas da Fonoaudiologia e de outras profissões. Hoje, somos mais de 30 voluntários. Abordar os diferentes tipos de comunicação existentes foi o caminho escolhido. Cada profissional doou para o projeto o seu talento e, assim, estamos dando Voz ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ RF: Qual é o objetivo fundamental do projeto? Cláudia: É ensinar que há formas diferentes de comunicação, como: voz, letras, língua de sinais, braile, desenhos e que todas carregam uma riqueza específica, ou seja, eu posso valorizar e aprender com a diferença do outro. No mundo atual ensinamos tantas coisas “tecnológicas” para as crianças e muitas vezes nos esquecemos do fundamental, que é saber sobre as necessidades especiais do outro e ser solidário. Precisamos ensinar às crianças que a diferença é boa, faz parte da vida e traz a diversidade. Materiais didáticos lúdicos e diversos foram escolhidos para proporcionar experiências novas para crianças e adultos. Na Fonoaudiologia, produzimos tantos materiais para o nosso aprimoramento... será que não está na hora de olharmos para o outro e produzirmos coisas boas para o mundo? Afinal, não são os fonoaudiólogos que lidam com muitas dificuldades das pessoas? E o que estamos produzindo para elas? RF: Sabemos que o kit é destinado a crianças com e sem necessidades especiais. De que forma você acha que o projeto pode promover a interação de crianças com e sem problemas de fala, audição e visão? Como isso funciona? Cláudia: Uma das coisas mais lindas ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 13 ○ ○ ○ da criança é que para ela, não existe jornalistas, cantores, bailarinos, línguas, posso me conectar com o preconceito. Basta colocarmos várias ilustrador, pedagogas, terapeutas mundo pelo computador, mas não crianças juntas, que sejam surdas, ocupacionais, psicóloga, médicos, físico. posso comprar um livro em braile ou cegas ou sem necessidades especiais, De repente, percebi que a Fono- em língua de sinais para o meu filho. que as brincadeiras acontecem. A audiologia pode se juntar a outras Estes materiais só existem dentro das diferença do outro não é o mais profissões e juntos, fazermos uma Ação instituições e mesmo assim, são Social concreta. escassos. E acho importante destacar importante. Esta é a Fono- que o CEPRE, da Unicamp, fez uma Brincar é que é audiologia Social, parceira com o projeto doando os essencial. O preNa Fonoaudiologia, aquela que tem livros em braile. conceito está no produzimos tantos compromisso adulto e quando O acesso à leitura e ao comateriais para o com a sociedade. nhecimento sobre a diferença do não falamos para nosso Gostaria muito outro é direito de todos nós. Por este as nossas crianças aprimoramento... de tomar conheci- motivo, tantas parcerias foram feitas que existem difeserá que não está na mento de proje- neste projeto. A mais diferente foi renças, aumenhora de olharmos tos sociais da com uma rede de cinemas. Eles tamos esse preFonoaudiologia quiseram participar do dia do conceito. Se meus para o outro e pelo Brasil. filhos brincam lançamento do projeto. Então transproduzirmos coisas com uma criança formamos a história “O Som do boas para o mundo? RF: Como foi Silêncio” em um curta-metragem que surda, com cerrealizar este passou durante um mês, em Campinas. teza, na fase adulta, essa diferença não será “estranha” projeto com tantos parceiros de Além disso, conseguimos que um shoppara eles. No projeto A Vez da Voz, outras áreas? Como foi a parti- ping inteiro participasse desta Ação vamos aos shoppings e livrarias e cipação destes profissionais traba- Social e todos os restaurantes fizeram propomos brincadeiras com todas as lhando numa área tão específica cardápios em braile. As fonoaucrianças, independente das dife- como a das deficiências de fala, diólogas Raquel Munhoz e Ana Maria renças. Ensinamos alfabeto em braile, audição e visão? Torres deram treinamento para 60 funCláudia: Antes de sermos pro- cionários do cinema para que eles em língua de sinais, elas desenham, brincam com letras, assistem um fissionais, somos seres humanos e a aprendessem “como” tratar pessoas vídeo, enfim, há momentos onde ela vontade de ser com perda auditisentirá facilidade e em outros, solidário com o va. Foi separado Este projeto dificuldade. Assim é a vida. E desta outro tocou e um guichê soresgatou em mim e forma é que ocorre aprendizagem - moveu as pessoas mente para atenem outras do projeto. Descocom os desafios. dê-los melhor. Os fonoaudiólogas o brimos que somos ganhos sociais fosentimento de união. RF: Para você qual é importância tão diferentes, ram muitos com Somos de diferentes deste projeto para o trabalho dos mas tão iguais... e este projeto e a ninguém passa fonoaudiólogos? áreas: voz, audição, Fonoaudiologia Cláudia: Este projeto resgatou em pela vida sem pôde mostrar pasurdez. Cada uma de mim e em outras fonoaudiólogas o vivenciar algum ra as pessoas que nós tem suas sentimento de união. Somos de tipo de sofrimencomunicação se convicções diferentes áreas: voz, audição, surdez. to. Então, resolfaz com Ação! profissionais, mas o Cada uma de nós tem suas convicções vemos ajudar. Toprojeto busca a profissionais, mas o projeto busca a dos nós ficamos RF: De que interação. INTERAÇÃO das crianças e dos indignados pela forma você gosprofissionais. Quando entramos no falta de material taria que o Proprojeto resolvemos ter um só objetivo: didático e lúdico para crianças com jeto A Vez da Voz fosse utilizado a criança - e não queremos perder este necessidades especiais. É como se elas pelos fonoaudiólogos? Você teria foco. Todas as crianças têm direito à não lessem! Segundo dados do IBGE algumas dicas práticas? fantasia. E a Fonoaudiologia pode há 11% de crianças analfabetas no Cláudia: Os fonoaudiólogos incentivar este aspecto. Por este Brasil. Este número dobra para 22% podem acessar o nosso site: www.motivo, este projeto uniu profissionais quando são crianças diferentes. vezdavoz.com.br e participar com Hoje eu posso ler livros em diversas sugestões e propostas de atuação. de diferentes profissões, como: ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Entrevista ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Este projeto foi feito para as pessoas que acreditam na inclusão como uma forma de interagir com as diferenças. Dentro do kit há um panfleto com vários endereços de instituições voltadas para surdos e cegos que existem pelo país. A pessoa pode ser um agente multiplicador desta ação e doar um livro para uma criança que precisa, via correio. A intenção é que a pessoa conheça um livro em braile ou em língua de sinais, mostre para os familiares e colegas e depois doe para outra criança, via correio. Assim podemos fazer uma verdadeira corrente do bem. Outra sugestão é que se formem outros grupos de voluntários, em outras cidades e promovam essas ações solidárias e educacionais. Desta forma, todos ganham. Ganha a Fonoaudiologia, a sociedade e as crianças, que depois de brincarem com tanta gente legal e de aprenderem coisas diferentes, poderão dormir e sonhar, com um mundo melhor. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Crescer, se interessou e me ligou para saber mais a respeito. Além disso, será lançado no dia do surdo, o livrinho infantil “Otacílio vai à escola”. O personagem é um aparelho auditivo que descobre a magia das letras e do universo escolar. Formamos um grupo de diferentes profissionais e estamos produzindo materiais educativos que valorizem as diferenças. Os fonoaudiólogos podem acessar o nosso site: www.vezdavoz.com.br e participar com sugestões e propostas de atuação. Cláudia Cotes é fonoaudióloga, formada em Letras e Fonoaudiologia pela PUC-CAMPINAS, responsável pelo Setor de Voz do Instituto de Otorrinolaringologia Penido Burnier, de Campinas; especialista em voz pelo Centro de Estudos da Voz (CEV) e mestre em Fonoaudiologia pela PUC-SP. Atualmente, é doutoranda em Lingüística da PUC –SP e está envolvida com projetos voltados para a área da infância. Para entrar em contato: [email protected] - Av. José de Souza Campos, 1815, sala 1208 – Cambuí - Campinas – SP- tel: (19) 3253-0404 14 . revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004 ○ ○ RF: Quais são os frutos deste projeto? Cláudia: Já fomos convidados por um clube, mais uma livraria e agora mais um shopping para o lançamento do projeto, em Americana. Desta vez, levaremos um conjunto chamado “Bate-Lata”. São crianças carentes que fazem música com latas, inclusive, latões de lixo. O shopping fará uma exposição de empresas que possuem deficientes em seus quadros de funcionários. Alguns integrantes do projeto foram convidados pelo INES - Instituto Nacional de Surdos - para participarem do III Congresso Internacional e o IX Seminário Nacional de Educação de Surdos, no Rio de Janeiro, e falar sobre o projeto. Também fui procurada pela assessora de imprensa da Paramount Pictures, pois o Maurício de Sousa está lançando um DVD (Cine Gibi) com versão para surdos. Ela leu sobre o projeto A Vez da Voz na Revista RF: Como foi o lançamento do projeto, em Campinas? Cláudia: Fizemos um sábado inteiro de Ação Social. Um shopping abraçou a causa e montou para nós um Stand da Comunicação. Nele, vários profissionais brincaram com as crianças que, ao irem embora, ganhavam uma sacola com o seguinte material: um alfabeto em braile e outro em língua de sinais, um livrinho “Otacílio”, que é um aparelho auditivo desenhado por um ilustrador, folders sobre prevenções e cuidados com surdez e cegueira, balas e outros brindes. Havia um vídeo para surdos e outro para ouvintes. Duas fotógrafas fizeram uma exposição de fotos com o tema “A Vez da Voz de quem não tem vez”. Havia um palco no meio da praça de alimentação onde houve coral de crianças surdas e ouvintes, sapateado com adolescentes surdas, contadores de histórias, música, dança e sempre a presença de uma intérprete de língua de sinais. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Comitê de Voz ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Comitê de Voz rrealiza ealiza pesquisa sobr sobree o tr onoaudiológico em perícia traabalho ffonoaudiológico O Comitê de Voz da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia está realizando pesquisa sobre o trabalho fonoaudiológico em Departamentos de Perícia. A idéia de realizar esse estudo sobre as ações de perícia que contam com a participação de fonoaudiólogos surgiu no grupo de discussão do Comitê de Voz. Após várias manifestações on line de fonoaudiólogos que atuam na área, foi apresentada uma proposta inicial de questionário. Em reunião do Comitê de Voz, no último dia 18 de junho, optou-se por deixar a coordenação desse trabalho a cargo das fonoau- Delegacias ○ ○ ○ ○ ○ tos de duas partes: na primeira, levantam-se dados de identificação do fonoaudiólogo e da equipe em que está inserido, detalhando a seguir a rotina do serviço; e na segunda, propõese mapear esse serviço de forma mais objetiva, contando, desde que possível, com dados levantados exclusivamente dos prontuários de pessoas atendidas. Solicitamos a colaboração dos profissionais que atuam em perícia, entrando em contato com o Comitê de Voz. Para mais informações: diólogas Maria do Carmo Gargalione (RJ) e Neuza Sales (SE). A diretoria do Comitê de Voz, com base nas sugestões do grupo de discussão, apresentou uma proposta final e está aguardando as respostas. O objetivo é caracterizar a atuação do fonoaudiólogo vinculado aos serviços de perícia, em municípios brasileiros, alcançando o máximo possível de profissionais que atuem em avaliações admissionais, afastamentos e demissões, na área pública ou empresarial, em questões relacionadas às alterações vocais. A pesquisa realiza-se por meio de questionários, compos- ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ [email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Ha pp al também acontece em Happ ppyy Hour Cultur Cultural Ribeirão Pr eto Preto Demonstrando que a iniciativa da realização do “Happy Hour Cultural” foi muito bem recebida, a Delegacia de Ribeirão Preto também está realizando estes eventos, com o objetivo de reunir os fonoaudiólogos e informar sobre as novidades referentes à atuação fonoaudiológica na região. Os encontros acontecem uma vez por mês, no salão de convenções do Edifício Fortes Guimarães, onde a Delegacia tem sua sede. Por meio destes encontros, é possível conhecer o caminho percorrido por alguns de nossos colegas, favorecendo um intercâmbio de idéias e trabalho. As vagas são limitadas, por isso, não deixe de confirmar sua presença com antecedência pelo telefone: (16) 632-2555, com Celi. Dia 12/Agosto – 5ª Feira – 19:00 horas: “Atuação Multidisciplinar em Pacientes Portadores de Deformidades Crânio-Buco-Maxilo Facial” Renata Puccinelli de Miranda (Fonoaudióloga) e Dr.Roberto Henrique Barbeiro (Cirurgião Buco-Maxilo Facial) Dia 23 / Setembro – 5ª Feira – 19:00 horas: “Telemarketing em Fonoaudiologia” Lílian Neto de Aguiar Ricz (Fonoaudióloga) “Comunicação Profissional - Fonoaudiologia e Telejornalismo” Adriana Campos Balieiro (Fonoaudióloga) Dia 14 / Outubro – 5ª Feira – 19:00 horas: “Equoterapia” - Karina Cury de Carvalho Macedo (Fonoaudióloga), Thais Rocha Brentegani (Psicóloga) e Adriana de Carvalho N. Bitar (Fisioterapeuta). Dia 25 / Novembro – 5ª Feira – 19:00 horas: “Transcrições Fonéticas em Ações Penais Responsabilidade Civil” Ivaldete Florindo da S. Bergo (Fonoaudióloga) “Aspectos Comerciais em Fonoaudiologia” Alan Aristides de Queiroz (Fonoaudiólogo). Esta é a programação dos eventos: ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 15 ○ ○ ○ ○ ○ sindicato ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Sindica to dos FFonoaudiólo onoaudiólo vulg Sindicato onoaudióloggos di divulg vulgaa o onoaudiólo no paraa os ffonoaudiólo onoaudióloggos novvo piso salarial par e a Tabela de Honorários O Sindicato dos Fonoaudiólogos do Estado de São Paulo (exceto Baixada Santista) assinou uma Convenção Coletiva de Trabalho SINDHOSP (Sindicato que congrega as clínicas, casas de saúde, laboratórios de pesquisa de análises e demais estabelecimentos de serviços de saúde do Estado de São Paulo). A atual presidente do Sindicato dos Fonoaudiólogos do Estado de São Paulo, Fga. Jucimara Ferreira Cardoso, conta que o acordo foi de difícil discussão, mas que ela se sente satisfeita com o resultado, como uma importante vitória após anos de marasmo da entidade. Mas o que é uma convenção coletiva? É um acordo firmado entre os sindicatos dos empregados e dos patrões, estabelecendo uma série de garantias trabalhistas, sendo a mais importante, o piso salarial. Foram estes os principais pontos acertados: * Piso salarial inicial de R$ 1.000,00 para 40 horas semanais; * quem recebe salário menor que este em carteira assinada, deve, já no salário de julho, receber as diferenças salariais; * retificam-se todas as condições sociais previstas na convenção como benefícios, férias, dentre outros. O fonoaudiólogo e estudante devem entrar em contato com o sindicato para mais informações, pelo tel: (11) 4990-9970/7224-6420, de segunda a sexta-feira das 13:00 às 17:00 h., ou por e-mail: [email protected] Parcerias e convênios O SINDFESP está em fase de fechamento de parcerias, visando benefícios para os associados. Estão em negociação parcerias com CEFAC, PróFono e outras empresas como academias, salões de beleza, lojas de aluguel e confecção de roupas finas, ○ ○ ○ oficinas de reparos, seguros, etc. Os convênios já adquiridos são os seguintes: Editora Lovise (20% de desconto mediante a apresentação da carteira de associado); CEPEF (10% de desconto mediante a apresentação da carteira); Alessandra Lins – Estilista e Modelista (20% de desconto); Oficina de Funilaria e Pintura Rubem Marçom (20% de desconto). Tabela Única de Honorários Fonoaudiológicos Valores Referenciais de Honorários Procedimentos Clínicos Valores R$ Consulta/Anamnese 54,00 Avaliação (por sessão) 35,00 Sessão Terapêutica 35,00 Orientação Familiar 35,00 Áudio Tonal Limiar (VA/VO) 18,00 Áudio Vocal – SRT 10,50 Áudio Inf. Condicionad. 41,00 Imitância Acústica 25,00 BERA 78,00 Otoemissões 53,00 Indicação de Aparelho (por sessão) 42,00 Teste Vestibular Completo 140,00 Reabilitação Labiríntica 35,00 Avaliação Processamento Auditivo 98,00 Atend. Externo (hospital/domiciliar) 62,00 Acompanhamento em Fonoaudiologia Orientação Escolar 40,00 Assessoria/Palestra 72,00 Convênios Consulta 25,90 Terapia 21,60 Os valores constantes nesta Tabela foram aprovados em Assembléia do Sindicato dos Fonoaudiólogos do Estado de São Paulo, em 22/07/2004. Para os convênios que praticam um único valor para distintos procedimentos, será considerado como valor referência R$ 21,60. Nas reuniões intersindicais, está sendo elaborada uma tabela federal para procedimentos, assim que for aprovada em Assembléia por toda a categoria, será divulgada. 16 . revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Estudantes da graduação de Fonoaudiologia poderão se associar ao sindicato para desfrutar de todos os benefícios adquiridos. O fonoaudiólogo e estudante deve entrar em contato com o SINDFESP para mais informações: [email protected] ou (11) 4990.9970 – horário de atendimento: das 13h às 17h. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Comissões ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ COF aler ta par alerta paraa a necessidade de se gislação que en of issão conhecer a le legislação envvolv olvee a pr prof ofissão A Comissão de Orientação e relacionadas à Fonoaudiologia, profissional se dê de forma mais Fiscalização (COF) tem constatado bem como o Código de Ética da segura. que um grande número de Fonoaudiologia e a Lei nº 6965/81, fonoaudiólogos desconhece as estão sites: disposição dos fonoaudiólogos legislações relacionadas à Fo- www.fonosp.org.br e www.fo- para orientá-los no que for noaudiologia. O desconhecimento noaudiologia.org.br , ou podem necessário. de determinadas legislações pode, ser solicitados ao CRFa. 2ª Região Profissional, sempre que em certos casos, gerar como con- pelo telefone (11) 3873-3788 - ra- notar alguma irregularidade, seqüência atuações profissionais mal 8, ou por e-mail: fiscali- encaminhe sua denúncia a este inadequadas ou equivocadas. [email protected]. órgão. Contribua para o cres- As Resoluções do disponíveis nos CFFa., Sugerimos aos profissionais Pareceres, Recomendações, Nor- maior atenção às legislações mas Regulamentadoras e Portarias vigentes, para que a atuação Acontece ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ A COF informa que estará à cimento da Fonoaudiologia. Contamos com a colaboração de todos! ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Setor de FFonoaudiolo onoaudiolo gia do Hospital onoaudiologia Benef icência PPor or tuguesa comemor ortuguesa comemoraa 30 anos Beneficência Um evento, realizado nos dias zadas várias homenagens às 15, 16 e 17 de junho, marcou a fonoaudiólogas que contri- comemoração dos 30 anos do Setor buíram, durante estes 30 de Fonoaudiologia do Hospital anos, para o desenvolvi- Beneficência Portuguesa. mento do Serviço de Fono- Após a abertura oficial, realizada audiologia do Hospital Be- pela fga. Maria Ângela Ueda Mar- neficência Portuguesa. tins, uma das organizadoras do Durante os três dias do evento, vários profissionais se evento, destacados fono- manifestaram, como o Dr. Ivã C. audiólogos abordaram as- Fairbanns Barbosa, que discursou suntos de grande interesse sobre a história da Fonoaudiologia para área. na referida instituição e a conse- Parabéns ao Setor de lheira Ana Léia Safro Berenstein, Fonoaudiologia do Hospital que falou em nome do CRFa. 2a. Beneficência Portuguesa Região-SP. pelo aniversário e à comis- Além do coquetel de come- são organizadora pela reali- moração, também foram reali- ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Maria Ângela Ueda, uma das Coordenadoras do Serviço de zação do evento! ○ Fonoaudiologia do Hospital Beneficência Portuguesa revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 17 ○ ○ ○ ○ ○ Artigo ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Listas de discussão na inter net... O que é isso inal? internet... isso,, af afinal? ○ ○ ○ Se você já está familiarizado com a maticamente é enviada a todos os preenchimento de um formulário, utilização de correio eletrônico (e-mail) outros membros desta lista. Quando previamente à aprovação do novo para conversar com pessoas co- os participantes forem verificar suas membro. A participação é gratuita, nhecidas, estabelecer contatos pro- caixas postais, sua mensagem estará lá mas algumas listas restringem a fissionais, ficar informado sobre para cada um dos associados, sem inscrição de associados, podendo eventos, entre outras possibilidades, exceção, inclusive na sua! Todos os rejeitar o seu pedido. Normalmente não terá grandes problemas para participantes da lista que recebem o uma mensagem de boas-vindas compreender o funcionamento das e-mail podem respondê-lo também padrão, contendo dicas e instruções, listas ou grupos de discussão via e-mail. pela lista (isto é importante: o é enviada aos participantes recém- Uma lista de discussão é um endereço da lista passará então a ser o chegados. É interessante manter essa endereço de e-mail para o qual várias remetente e o destinatário auto- mensagem guardada para consulta, pessoas interessadas em um de- mático quando você usar o botão “Re- sempre que necessário. terminado assunto mandam suas ply/Responder” para responder ao e- mensagens com a finalidade de tro- mail enviado pela lista). ter tempo para ler as mensagens car idéias, dúvidas, fotos, textos, etc. Você poderá encontrar listas sobre diariamente, responder o que e compartilhar conhecimentos ou todos os tipos de assunto: desde souber, sugerir ou comentar. É comentários com os demais parti- “abobrinhas” até informática avan- importante que se tenha o hábito de cipantes, que dão suas opiniões ou çada e há duas maneiras de tomar abrir a caixa postal periodicamente, esclarecimentos sobre o tema. A conhecimento sobre as listas exis- pois é comum aumentar o rece- finalidade é o intercâmbio de idéias tentes: através de um convite/in- bimento de mensagens e pode haver entre familiares, comunidades, alunos, dicação pessoal para participar de problemas com o limite da capa- professores e profissionais de diversas alguma lista específica ou pesquisando cidade, ocasionando a interrupção regiões do País e até mesmo in- na própria Internet. Existem websites do recebimento dos e-mails. Este tipo ternacionalmente. que divulgam endereços de listas de de bloqueio gera problemas na lista Uma lista de discussão pode ser distribuição e dão as dicas para ins- de discussões. formada sempre que existe um crição. Para se associar a uma lista, basta Costuma-se, ao entrar na lista, enviar número relativamente grande de que você se inscreva nela. Para se um e-mail com os dados do novo pessoas, com interesses comuns, que inscrever, obtenha o endereço de participante. Alguns dados como o pretendem discutir algum assunto on correio eletrônico da lista desejada e nome completo (e apelido), a profissão, line, por meio de e-mails. Quando se solicite a sua participação. local de residência e a principal razão torna difícil ou impraticável o envio de A maioria dos provedores fun- de ter entrado na lista são sempre bem- mensagens para cada um dos des- ciona com o cadastramento por meio vindos na apresentação. Em listas com tinatários (imagine colocar o endereço do envio um e-mail em branco para o muitos participantes é recomendado eletrônico de cada pessoa, quando endereço de cadastro da lista dese- identificar-se, em todas as mensagens, existirem dezenas ou centenas delas!), jada - a inscrição nas listas requer uma com uma assinatura padrão, incluindo o recurso mais prático e barato é criar ação adicional, assim que você receber os dados citados anteriormente, para ou usar uma lista de distribuição. Neste um e-mail do provedor solicitando que o grupo consiga identificar caso, quando você desejar enviar uma confirmar seu pedido, você deve re- adequadamente o membro. A boa mensagem para todos os participantes sponder (reply) essa mensagem para educação e o bom senso devem ser da lista, você passará a escrever apenas poder finalizar sua inscrição. O respeitados entre os assinantes de uma um endereço como destinatário, que endereço de cadastro geralmente é: lista, para que o convívio seja agradável se apresentará da seguinte forma: nomelista-subscribe@nomedoprove- e proveitoso (veja alguns lembretes em [email protected]. dor.com.br Netiqueta – edição 48). Desta forma, podemos imaginar O programa de computador que Aguardem! Na próxima edição que a lista de discussão é como se fosse gerencia as listas lerá seu endereço daremos continuidade a este assunto. uma mesa na qual um grupo se senta eletrônico e automaticamente adi- para discutir um determinado assunto. cionará o seu e-mail à lista de par- Qualquer mensagem que você enviar ticipantes. Pode haver também um para a lista de discussão, auto- pedido de identificação, por meio do 18 . revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004 ○ ○ Supõe-se que quem se inscreve vai ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Fga. Roberta Alvarenga Reis [email protected] Comissão de Divulgação ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Happy Hour ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Pr ocessamento auditi Processamento auditivvo e as alter ações de escrita alterações verbais e não-verbais. A falha no processo de alfabetização está relacionada à falha na integração do fonema-grafema. Neste perfil, o trabalho fonológico traz poucos benefícios, o recomendado é a intervenção baseada em uma abordagem global com atividades concretas e repetidas. O mesmo se refere à orientação a pais e professores, a melhora da condição de escuta apresenta pouco impacto. A avaliação do processamento auditivo tem se mostrado uma ferramenta útil no diagnóstico e planejamento da intervenção fonoaudiológica. fonológicas ambíguas e maior cansaço na presença de competição; podendo causar impactos no desenvolvimento da escrita, devido ao importante papel da audição no início deste processo. Nesta condição, se beneficiaria com uma abordagem fonológica no planejamento terapêutico e uma orientação específica a pais e à escola, ressaltando a necessidade de uma melhor condição de escuta. Outro perfil que poderíamos citar é o de integração, esta criança tem dificuldade em integrar a informação auditiva a outras entradas sensoriais, como visão e tato, ou de integrar informações A avaliação do processamento auditivo realiza uma análise qualitativa da audição, verificando habilidades como figura-fundo auditiva, fechamento auditivo e integração auditiva e traçando um perfil de funcionamento do indivíduo, identificando aspectos fortalecidos e deficitários. Um desses perfis é o de decodificação, essas crianças apresentam falhas nas habilidades de fechamento auditivo, isto é, apresentam dificuldade em completar a informação auditiva diante de competição ou quando a informação auditiva está truncada ou incompleta, por exemplo, quando falamos ao telefone ou quando conversamos em ambiente ruidoso. Este sintoma está relacionado a uma má representação fonológica, implicando em um maior tempo para compreender a informação, elaboração de regras Mari Ivone Lanfredi Misorelli Graduada pela UNIFESP no curso de Fonoaudiologia em 1979, mestre em Fonoaudiologia pela PUC/SP em 2003, professora do CEFAC nos cursos de especialização em Audiologia e em Linguagem. VI Simpósio Inter nacional de Disle xia, Co gnição e Apr endiza Internacional Dislexia, Cognição prendiza endizaggem A Associação Brasileira de Dislexia atual presidente da International Eden, fisiologista, diretora do (ABD) promoverá nos dias 23, 24 e 25 Dyslexia Association - IDA, que Centro de Imagem Funcional e Mo- de setembro de 2004, o VI Simpósio falará sobre “A coragem para lecular da Universidade de Geor- Internacional de Dislexia, Cognição e ensinar, aprender e os pais” e getown, Washington, falando Aprendizagem, no Parlamento La- também sobre “Dislexia de Evolução, além tino-Americano – Parlatino, em São cognitivas e estratégias – chaves Paulo. O evento é destinado a pro- para criar estudantes ativos”; de O evento contará também com fissionais das áreas de Psicologia, Dr. Thomas Zeffiro, neurologista e a participação de renomados Psicopedagogia, Fonoaudiologia, diretor do Centro de Imagem palestrantes nacionais Neurologia, Pedagogia, além de pais, Funcional e Molecular da Uni- Para obter o programa com- disléxicos e interessados. versidade de Georgetown, Wash- pleto e mais informações, ligue Já estão confirmadas as presen- “Habilidades meta- da linguagem”. ington, que falará sobre “As bases (11) 3258.8267 e 3237.0809 ou Nancy neurológicas da dislexia, impli- consulte o site da ABD: Hennecy, psicóloga, educadora e cações para a terapia” e Guinevere ças ○ ○ internacionais ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ de ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ www.dislexia.org.br revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 19 ○ ○ ○ ○ ○ Happy Hour Fonoaudiolo gia em Ger ontolo gia onoaudiologia Gerontolo ontologia A atuação fonoaudiológica na área de envelhecimento é bastante diversificada. Dois aspectos, porém, fazem com que idosos busquem a terapia fonoaudiológica com muita freqüência. Mudanças sensoriais A perda auditiva devido a mudanças degenerativas no sistema auditivo periférico e central que acompanham o envelhecimento pode estar associada aos problemas metabólicos, à hipertensão arterial, às doenças cardiovasculares, aos problemas ósseos (otosclerose), às infecções de orelha média, às medicações ototóxicas, à exposição prolongada ao ruído e à hereditariedade. A atuação fonoaudiológica na deficiência auditiva compreende o diagnóstico audiológico, das habilidades comunicativas, o uso da amplificação, o uso da audição residual e das pistas visuais suplementares, o desenvolvimento das estratégias comunicativas e a orientação familiar. A reabilitação auditiva vem apresentando bons resultados, a medida em que são respeitadas as necessidades auditivas de cada paciente, que estão relacionadas aos ambientes sociais que ele participa. Mudanças na deglutição A queixa de dificuldade de deglutição é muito freqüente no envelhecimento. Para o fonoaudiólogo, disfagia é considerada como sintoma de uma doença de base que pode comprometer o trânsito do alimento da boca até o estômago, podendo trazer complicações clínicas para o paciente idoso, como desnutrição, desidratação e aspiração de saliva e/ou alimento. Pesquisas realizadas na Europa demonstraram que mais de 16% da população de idosos queixa-se de algum grau de disfagia. Estudos apontaram que tal cifra pode chegar a 60% quando se analisam idosos internados em casas de repouso, onde a prevalência de alteração cognitiva é alta. Alguns desses estudos descreveram menor expectativa de vida, decorrente da maior incidência ○ ○ ○ Prof a. Dr a. Tereza Loffredo Bilton é Fonoaudióloga Clínica, Profa. Associada da Faculdade de Fonoaudiologia da PUC-SP, Profa. Orientadora do Pós-graduação em Gerontologia da UNICAMP, Membro do Setor de Deglutição do Centro de Medicina Diagnóstica Fleury, Presidente do Departamento de Gerontologia da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Especialista em Audiologia e Motricidade Oral pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia, Doutora em Ciências Radiológicas pela Universidade Federal de São Paulo, Especialista na área de Audiologia, Especialista em Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Linha de Pesquisa: Fonoaudiologia em Gerontologia - audição e deglutição 20 . revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ qüentemente no envelhecimento e as causas são bastante diversificadas. As causas mecânicas relacionam-se às inflamações agudas que acometem a cavidade oral e faríngea, as neoplasias, às ressecções cirúrgicas parciais ou totais de língua, assoalho da boca, mandíbula, palato mole, faringe e laringe, à radioterapia pós-operatória, aos osteófitos cervicais, à traqueostomia e à sonda nasoenteral. As afecções neuromusculares e degenerativas que causam a disfagia orofaríngea mais prevalentes no idoso brasileiro, entre 70 e 79 anos, segundo datasus.gov.br, são: acidente vascular encefálico, doença de Parkinson, doença de Alzheimer e esclerose múltipla. Em algumas dessas situações, o tratamento (ou a melhor compensação possível) da doença neurológica pode melhorar também as manifestações da disfagia, como, por exemplo, na doença de Parkinson. Alterações na Fase Esofágica da Deglutição As causas obstrutivas são: divertículo de Zenker, neoplasias, estenose por esofagite de refluxo, estenose cáustica, estenose actínica, inflamações fúngicas (candidíase,blastomicose), virais (herpes símplex, citomegalovírus), membranas ou anéis esofágicos, corpos estranhos, tumores mediastinais, compressões vasculares (aórticas). As causas organofuncionais compreendem a esofagopatia por denervação (chagásica, senil ou idiopática), distúrbios contráteis (esôfago em “quebra-nozes” e espasmo difuso), alterações motoras secundárias a refluxo gastroesofágico, alterações motoras a doenças sistêmicas (colagenoses,diabetes). de problemas respiratórios em idosos com disfagia, quando comparados a indivíduos da mesma faixa etária que não apresentam tal sintoma. A sensação de disfagia em geral, determina grande desconforto ao paciente que, quando capaz, passa a executar várias manobras para conseguir alimentar-se, que vão desde deglutições sucessivas de saliva ou líquidos até mudanças na posição da cabeça e do corpo. É importante inquirir cuidadosamente uma série de aspectos sobre a intensidade e o tempo de existência da queixa, ritmo (contínua ou intermitente), localização predominante (cervical, região torácica superior ou inferior), alívio ou agravamento com ingestão de líquidos, consistência e temperatura dos alimentos que geram maior dificuldade para deglutição, utilização de manobras auxiliares como mudança de posição da cabeça e do corpo e compressão manual da região cervical. Causas da Disfagia do Paciente Idoso É importante fazer uma distinção entre sintomas disfágicos de etiologia orofaríngea ou de origem esofágica, para diagnóstico e tratamento. Ainda que o paciente seja capaz de oferecer um bom relato do que sente, parece mais fácil determinar uma fonte esofágica do que uma fonte orofaríngea. Alterações na Fase Oral e Faríngea da Deglutição O termo disfagia orofaríngea tenta designar a situação clínica dos pacientes que apresentam incoordenação dos mecanismos de deglutição alta, com suas decorrentes manifestações sintomáticas. Tais distúrbios aparecem fre- ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Teses ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ “Contrib uições da FFonoaudiolo onoaudiolo gia à ffor or mação “Contribuições onoaudiologia ormação contin uada de pr of essor es de Educação Inf antil: essores Infantil: continuada prof ofessor um estudo de conce pções sobr concepções sobree ggaagueir gueiraa” a gagueira, na qual pôde-se perceber a construção de conhecimentos científicos sobre esse assunto. Portanto, evidenciouse a importância da formação continuada de professores de Educação Infantil na área da Fonoaudiologia, tendo em vista que a atuação preventiva fornece subsídios para que eles possam lidar mais eficientemente com essas crianças em sala de aula e também auxiliem na prevenção e detecção precoce deste distúrbio. A gagueira é um distúrbio da fluência da fala, possui natureza biopsicossocial e surge geralmente na infância. Estudos mostram que a prevenção e o diagnóstico precoce podem evitar que a gagueira se torne crônica e, tendo em vista a influência do ambiente social, o professor pode auxiliar na prevenção e na detecção precoce de crianças com este distúrbio, devendo, para isso, receber conhecimentos científicos sobre o assunto. Os objetivos dessa pesquisa foram identificar as concepções de professores de Educação Infantil dos Centros de Educação e Recreação (CER’s) de Araraquara em relação à gagueira, realizar orientações fonoaudiológicas e verificar a ocorrência ou não de mudanças nas suas concepções. Por meio de questionários semi-estruturados, levantou-se as concepções de 10 professores e a partir dessas respostas, elaborou-se um programa de orientação sobre gagueira, na qual foram ministradas 15 horas de orientações coletivas e 25 horas de orientações individuais e ao final foi aplicado o questionário final. Constatou-se que os professores possuíam um saber de senso comum e sem sustentação científica, por estar baseado apenas em suas experiências pessoais e profissionais. Após as orientações, observaram-se mudanças em suas concepções sobre ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Autora: Daniella Thaís Curriel (CRFª 12798) Resumo de dissertação de mestrado, defendida em maio de 2004, no Programa de Pós-graduação em Educação Escolar da Faculdade de Ciências e Letras da UNESP – Araraquara, sob a orientação da Profª Drª Luci Pastor Manzoli. Mantenha seus dados atualizados É muito importante comunicar ao CRFa. 2a. Região-SP qualquer alteração de endereço, telefone e endereço eletrônico (e-mail). Qualquer mudança nestes dados deve ser comunicada. Veja como proceder: * Telefone e endereço: Envie uma mensagem para [email protected] com os dados do novo telefone e/ou endereço ou ligue para (11) 3873.3788 * E-mail: Envie uma mensagem para [email protected] informando o novo endereço de correio eletrônico. Importante: não deixe de informar o antigo e-mail, que precisa ser descadastrado para inclusão do novo. Se preferir, ligue para (11) 3873.3788. ○ revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 21 ○ ○ ○ ○ ○ Teses ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ O Sur do e a Escrita na Clínica FFonoaudiológica: onoaudiológica: Surdo um Estudo de Caso O presente trabalho propõe-se a percurso de leituras e produção de mitir outro texto, possibilitando a refletir sobre a aquisição da escrita textos na aquisição da escrita, emergência dos surdos como sujeitos por surdos congênitos, na clínica abordando-os como efeitos da nas brechas das cadeias significantes fonoaudiológica, à luz das linguagem sobre a própria elaborações teóricas do dos seus textos. linguagem. interacionismo em Aqui- Além disso, o deslocamento da Na discussão sobre o papel questão da língua materna de uma dos textos literários sele- hipótese cronológica de primeira cionados para leitura, o papel língua para um conceito metodológico daqueles que eu mes- em aquisição de linguagem, tal como ma escrevo com formulado por Pereira de Castro, de Castro (1998, os surdos como possibilitou-me repensar as relações 2000, no prelo, en- participante de entre surdez, aquisição da oralidade e tre outros), Lier de uma atividade aquisição da língua de sinais. Vitto (1994), Figueira conjunta e o pa- Com esse estudo, fica aqui um sição de Linguagem, conforme Lemos (1998, 2000, 2002, entre outros), Pereira (1991, 1996), Guimarães de Lemos pel dos rascu- convite para que a natureza sub- (1992), Behares (1995), Mota (1995, nhos compartilhados, jetivante da escrita possa também 1997), Calil (1995), Bosco (1999) e que sempre permeiam nossa ativi- inquietar meus colegas fono- Bernardes (2002). dade escrita na clínica, procurei des- audiólogos. Ao considerar a aquisição da tacar que sua incidência so- escrita por surdos congênitos como bre os textos dos surdos é processos de subjetivação, chamei da ordem da interpretação, atenção para os efeitos de um ou seja, seu papel é o de per- Autora: Maria Christina de Mello Midena (CRFa. SP 1194) Tese de Doutorado em Lingüística, defendida em 27/02/04, no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da UNICAMP. Mar cas de Or alidade nas Pr oduções Textuais dos Marcas Oralidade Produções Alunos das Séries Iniciais ○ ○ ○ Autora: Luciana Rueda Souza Sborowski Resumo da Dissertação de mestrado apresentada e defendida no Programa de Educação Escolar – Faculdade de Ciências e Letras, UNESP – Araraquara, em dezembro de 2003. Orientadora Profa. Dra. Dirce Charara Monteiro. 22 . revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ provavelmente, alguns equívocos na prática pedagógica em relação ao trabalho, com os erros dos alunos atribuídos à interferência da modalidade oral na modalidade escrita. Embora tenha sido observada uma progressão na diminuição das marcas da oralidade nos textos escritos pelos alunos ao longo das séries iniciais, essa progressão ocorreu apenas no nível lexical e em algumas categorias do nível morfossintático, não sendo observada no textual, indicando a necessidade de um trabalho mais específico nesse nível. alguns gráficos e tabelas para melhor compreensão dos dados, podendo ser considerado um estudo diagnóstico no sentido de oferecer um quadro geral desse tipo de interferência apontada. Foram entrevistadas, individualmente, quatro professoras da 1a. a 4a. série de uma escola municipal de Araraquara (SP); foram analisadas 94 produções de textos dos alunos dessas séries. Os resultados mostraram que não estão claras para as professoras as características da língua falada e da língua escrita, resultando daí, O homem é tipicamente um ser que fala e não um ser que escreve. Em razão da fala ser uma atividade mais predominante do que a escrita no cotidiano da maioria das pessoas, no processo de aquisição da escrita, é comum encontrarmos marcas dessa oralidade nas produções escritas. Esta pesquisa teve como objetivo investigar as marcas de oralidade nos textos produzidos pelos alunos das séries iniciais do ensino fundamental, caracterizar as modalidades oral e escrita da linguagem e, ainda, verificar se houve progressão na produção escrita dos alunos, ao longo das quatro séries, principalmente no que se refere à diminuição das marcas de oralidade. Foi realizada uma análise da perspectiva qualitativa, utilizando ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Eventos ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ II Conferência Nacional de Ciência, Tecnolo gia e Ino ecnologia Inovvações em Saúde Foram realizadas no mês de julho de 2004, em São Paulo e em Brasília, respectivamente, a I Conferência Estadual e a II Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovações em Saúde. O tema da conferência foi “Produzir e aplicar conhecimento na busca da universalidade e eqüidade, com qualidade da assistência à saúde da população”, tendo como eixos a Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovações em Saúde e a Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde. Estiveram envolvidos nesta conferência, os ministérios da Saúde, da Ciência e Tecnologia e da Educação, tendo como coordenador-geral o Dr. Reinaldo Guimarães - Diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia (DECIT) da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde (MS) e também o Conselho Nacional de Saúde. No início de junho, o CRFa. 2a. RegiãoSP, representado pela Fga. Cláudia Cassavia, participou da Conferência na etapa municipal, o que nos garantiu vaga para a etapa estadual, quando a Fonoaudiologia contou com a participação das delegadas Fga. Cláudia P. Cassavia e Fga. Roberta Alvarenga Reis, além da Fga. Patrícia Pereira. Já na etapa nacional, a Fonoaudiologia conseguiu apenas uma vaga, pelo Conselho Nacional de Saúde, e foi representada pela Fga. Roberta propôs inúmeras contribuições, compondo um verdadeiro inventário de necessidades de pesquisa em saúde. No entanto, a votação parcial dos tópicos, que não puderam ter aprovação durante o evento, compromete a construção do material, que ainda deverá ser alvo de outros trabalhos. A Fonoaudiologia foi incluída em diversas das 23 sub-agendas, dentre as quais destacamos: o estudo de marcadores de fragilidade para os distúrbios da deglutição e audição relacionada à saúde do idoso, mecanismos básicos, clínica e epidemiologia relacionadas à saúde auditiva e alterações respiratórias obstrutivas, prevalência de perdas auditivas em crianças e adolescentes, elaboração de rotinas de diagnóstico e terapia das doenças da prematuridade, estudos de validação e tratamento multidisciplinar da reabilitação da criança e adolescente respirador oral, alterações vocais e Alvarenga Reis. A plenária temática de política teve como alvo principal a aprovação da criação de uma agência (como outras vinculadas ao MS - Anvisa, ANS, etc) para o fomento às pesquisas em saúde. Não houve consenso quanto à forma de administração da mesma, nem quanto à estrutura para o controle social e, assim, a proposta não foi aprovada. A Agenda Nacional de Prioridades em Pesquisa já esteve disponível na internet para consulta pública, durante o mês de abril. Na plenária temática de discussão, o grupo, composto por representantes de entidades científicas, pesquisadores, estudiosos, gestores, trabalhadores da saúde e usuários, ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ sensoriais, incluindo a audição, em trabalhadores e estudos sobre a importância e validade da triagem auditiva neonatal na prevenção e diagnóstico precoce da surdez, estudos sobre o desenvolvimento da comunicação e disponibilização de tecnologias em braile, LIBRAS e comunicação alternativa e/ou suplementar para deficientes visuais, auditivos e físicos/motores. O termo “portadores de necessidades especiais” foi nomenclatura bastante discutida, mas mantida. Outros tópicos não foram aprovados, como a inclusão da Fonoaudiologia nas pesquisas, com ênfase nas mudanças corporais em adolescentes – proposta por um usuário, preocupado com a muda vocal incompleta. Importante destacar que médicos e fisioterapeutas apresentaram propostas que apresentam interface com a Fonoaudiologia, destacando a necessidade de pesquisas interdisciplinares. revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 23 ○ ○ ○ ○ ○ Orientação Secr etaria Municipal da Educação de Marília rrealiza ealiza Secretaria essor es tr of traa balho de orientações a pr prof ofessor essores ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ A necessidade de contratação de um profissional fonoaudiólogo pela Secretaria Municipal da Educação de Marília ocorreu em janeiro de 2001. Frente a um elevado número de alunos que apresentavam alterações fonoaudiológicas e, tendo em vista a angústia demonstrada pelos professores que não sabiam como lidar com a situação, fez-se necessário, inicialmente, um intenso trabalho caracterizado por triagens, orientações individuais a pais, professores, coordenadores e diretores e encaminhamentos. Num segundo momento, após os próprios professores perceberem que podíamos fazer algo mais por esses alunos do que “apenas” encaminhá-los para atendimentos especializados, propus a realização de palestras para esclarecer suas principais dúvidas. Em 2002, já tinham sido realizadas palestras sobre “O uso adequado da voz” para 249 pessoas de 13 Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEF), visando, em primeiro lugar, sua saúde vocal. Como resultado, foi observado estreitamento na relação professores/ fonoaudióloga, além de demonstração de interesse por outros assuntos, o que me motivou a realizar novas palestras, estendendo-as às demais áreas da Fonoaudiologia. Como fonoaudióloga da área educacional, sinto-me no dever de auxiliar os professores a prevenir alterações; identificálas, intervir e perceber a necessidade de encaminhar os alunos. Um dos meus principais objetivos é mostrar aos educadores a importância e a necessidade de participação do fonoaudiólogo na equipe escolar. As palestras foram realizadas pela fonoaudióloga da Secretaria Municipal da Educação e uma estagiária do terceiro ano do curso de Fonoaudiologia da UNESP de Marília, durante o ano de 2003, em 9 EMEFs, nos Horários de Estudo em Conjunto (HEC), abrangendo um total de 158 pessoas. Um questionário com 20 questões de múltipla escolha foi aplicado aos participantes, com o objetivo de pesquisarmos seu conhecimento prévio sobre as áreas da Fonoaudiologia que seriam discutidas. O número de alternativas a assinalar não foi limitado. Os assuntos abrangidos foram: linguagem, alterações na produção da fala, gagueira, aprendizagem, hábitos orais deletérios, saúde vocal, audição, respiração oral, disfagia e fonoaudiologia escolar. Após análise dos resultados, pudemos constatar que: Quanto à linguagem: · 33,6% considerou que uma criança com atraso de linguagem é aquela que apresenta um atraso geral em relação às outras de mesma idade e comunidade; apenas 1,9% das pessoas considerou que as atitudes indicadas para estimulação nos casos de atraso na aquisição de linguagem são encaminhamento para atendimento fonoaudiológico, encaminhamento para berçário ou creche e atividades lúdicas; · Sobre os riscos para o seu desenvolvimento: 59,5% marcou rubéola materna durante a gestação e 18,3% marcou a prematuridade. Quanto à articulação: · 34,8% assinalou que as crianças têm capacidade de articular corretamente todos os fonemas da nossa língua aos 4 anos de idade; · 22,2% assinalou aos 5 anos; · 18,4% aos 6 anos; · 21,5% aos 7 anos. Quanto à gagueira: · Em relação às suas características: 46,8% indicou o prolongamento de letras; 12% a repetição de palavras e 30,8% ambas. As alternativas tossir e pigarrear, assim como trocar constantemente letras na fala não foram indicadas por ninguém. · Sobre as suas causas, 56,8% assinalou ambiental, 39,2% assinalou hereditariedade, 3,2% assinalou imitação e 2,5% assinalou abuso vocal. · A respeito de quais atitudes devemos tomar, 98,7% indicou que devemos ter paciência e dar atenção à criança enquanto ela fala. Quanto à leitura e escrita: · 66,5% referiu saber o que é dislexia e 58,2% referiu saber diferenciar um distúrbio de leitura e escrita de distúrbio de aprendizagem. Quanto às causas de alterações na arcada dentária: · 100% marcou o uso de chupeta e/ou mamadeira e 21,5% marcou, também, mastigar com a boca aberta. Quanto à voz: · 57% assinalou conseguir reconhecer uma criança com alterações vocais e 91% assinalou corretamente as alternativas que descreviam quais são os principais cuidados que devemos ter com a saúde vocal. Quanto à audição: · Sobre quais comportamentos podem ser apresentados por uma criança com perda auditiva profunda, 72,8% respondeu falta de atenção, 25,9% trocas de letras na escrita, 67% uso de gestos para se comunicar e 10,7% ausência de trocas articulatórias. · A respeito das causas da deficiência auditiva: 10,1% assinalou secar bem o ouvido; 83,5% introdução de objetos no conduto e 86% gripe ou resfriado. · Em relação às dores de ouvido freqüentes apresentadas por uma criança com menos de 5 anos de idade, 72,2% acredita que podem trazer conseqüências na aprendizagem escolar e 15,2% acredita que não. · Diante da situação de um inseto entrar no ouvido de uma criança, 89,2% a levaria ao ORL, 13,3% tentaria tirá-lo com auxílio de uma pinça e 1,9% jogaria álcool no conduto. Quanto ao respirador oral: · 63,3% referiu não conseguir reconhecêlo pelas características faciais. Sobre quais são essas características: 17% deixou em branco, 19,6% assinalou distúrbio articulatório, 31% assinalou céu da boca profundo e 11,4% assinalou rouquidão. Quanto à disfagia: · 41,1% respondeu que é uma patologia causada por calos nas pregas vocais, 21,5% respondeu dificuldade na deglutição. Referente à atuação fonoaudiológica nas escolas: · apenas 52,2% assinalou que os objetivos são: prevenir instalação de patologias através de palestras, realizar triagens, orientar pais/professores e encaminhar quando necessário. Diante dos resultados observados, concluímos que a orientação fonoaudiológica é de extrema importância para os educadores e que somando nossos conhecimentos poderemos melhor atender as necessidades dos alunos e colaborar para o seu progresso de forma geral. 24 . revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Marília Piazzi Seno Gonçalves – CRFa. 9535-SP Kelly Ueda – estagiária de Fonoaudiologia da UNESP ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Lançamentos ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ .T onoaudiolo gia - Sociedade Br asileir .Trr atado de FFonoaudiolo onoaudiologia Brasileir asileiraa de FFonoaudiolo onoaudiolo gia onoaudiologia ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Autoras: Léslie Piccolotto Ferreira; Debora M. Befi-Lopes e Suelly Cecília Olivan Limongi - Editora Roca O desenvolvimento da fonoaudiologia brasileira nos últimos anos fez com que a Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia reunisse um total de 115 autores para produzir esta obra, que foi organizada por Léslie Piccolotto Ferreira, Debora M. Befi-Lopes e Suelly Cecília Olivan Limongi e co-organizada por Altair Cadrobbi Pupo, Ana Maria Furkim, Brasília Maria Chiari, Esther Mandelbaum Gonçalves Bianchini e Silvia Maria Ramos. Com um total de 85 capítulos e 1104 páginas, a obra aborda assuntos como clínica e assessoria, avaliação e terapêutica, nas diversas áreas de atuação dos fonoaudiólogos, abrangendo diferentes faixas etárias e aspectos da vida do indivíduo. Escrito na sua maior parte por fonoaudiólogos, contou também com a participação de profissionais de outras áreas como otorrinolaringologia, pedagogia, lingüística, cirurgia, neurologia, o que auxilia a integração interdisciplinar e informação abordando as inúmeras possibilidades de atuação do fonoaudiólogo em nossa realidade. Destinado aos profissionais da área, estudantes e demais interessados no tema, o livro se apresenta como obra de toda a Fonoaudiologia. . A Clínica FFonoaudiológica onoaudiológica e a Psicolo gia Clínica Psicologia ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Autora: Lilia Ancona-Lopez – Editora Plexus Como aplicar simultaneamente as teorias psicológicas do corpo a métodos corporais empregados em fonoaudiologia. Essa é a grande contribuição da obra da Dra. Lilia AnconaLopez: um livro de 168 páginas dirigido para terapeutas em geral e leigos interessados no assunto. A autora — fonoaudióloga mestre em Distúrbios da Comunicação pela Universidade de Syracuse, em Nova Iorque, e pela PUC-SP e doutora em Psicologia Clínica pela mesma universidade — inspirou-se em Wilhelm Reich (1897-1957), pioneiro da abordagem corporal em psicologia, para mostrar como os distúrbios da voz ou da fala podem ser entendidos como um traço do caráter do paciente, uma reação de defesa característica de sua personalidade. Quando o paciente depara com conflitos emocionais durante o tratamento fonoaudiológico, ele sente dificuldade em realizar os exercícios propostos: “Neste momento é importante que ambos, fonoaudiólogo e cliente, reconheçam a presença destes conflitos e seu papel na origem e manutenção dos sintomas. Eventualmente, haverá a necessidade de buscar um tratamento psicoterápico”, esclarece a fonoaudióloga. . Otacílio vai à Escola ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Autora: Cláudia Cotes - Iniciativa: Núcleo de Audiologia - Unitron Campinas O personagem Otacílio faz parte do programa educacional “Ouça as Cores da Vida” para a orientação e popularização do aparelho auditivo, criado pelas fonoaudiólogas Ana Maria Torres e Raquel Munhoz, de Campinas-SP. Através de livros de leitura, o Otacílio quer chegar às crianças surdas e ouvintes para romper preconceitos e promover a educação. “Otacílio Vai à Escola”, conta a história do personagem em ambiente escolar. É através da prótese auditiva que a autora Cláudia Cotes, utilizando-se das informações técnicas oferecidas pelas fonoaudiólogas Raquel Munhoz e Ana Maria Torres e das ilustrações de Dimaz Restivo, vai descrevendo o dia a dia da criança deficiente auditiva – tão empolgante e cheio de brincadeiras quanto o de uma criança ouvinte. Otacílio mostra como é possível para os deficientes auditivos estudar, brincar, ouvir música e dividir o mundo com quem tem uma audição normal. Explica também, por meio de versos e com conselhos fáceis, como os outros alunos e os professores devem agir. E ajuda o deficiente a superar o preconceito, levando-o a perceber que o fato de ter uma prótese não é barreira para fazer amigos ou estudar. O lançamento do personagem Otacílio e do livro “Otacílio Vai à Escola” está previsto para setembro de 2004 e grande parte dos livros será doada. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 25 ○ ○ ○ ○ ○ . Espaço e Cor po - Guia de RReeducação eeducação do Mo vimento Corpo Movimento ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Autor : Ivaldo Ber tazzo - Editora SESC-SP Neste livro, temos a experiência do autor com os jovens da periferia paulistana – tratase de uma leitura de grande importância para aqueles que trabalham com a linguagem. Dirigida a professores e alunos, e a todos os que têm interesse pelo entendimento e pela saúde do corpo, esta obra resume e comenta as linhas mestras da Escola de Reeducação do Movimento, desenvolvida por Ivaldo Bertazzo e agora disseminada por todo o país. Fartamente ilustrado com desenhos e fotos, o livro reúne ensaios, textos de estudiosos e colaboradores da técnica, juntamente com as palavras do próprio Bertazzo. . Pró-F ono RReevista de Atualização Científ ica Volume 16 Pró-Fono Científica Número 1 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Indexações / Indexations Base de Dados Index Medicus e MEDLINE, Base de Dados da literatura internacional da área médica e biomédica, produzida pela National Library of Medicine (USA), desde 2004. Base de Dados CSA - Cambridge Scientific Abstracts, base de dados da literatura no Reino Unido, Estados Unidos, França e Hong Kong, em Ciências Sociais, Humanas, Ambientais e da Saúde, desde 2000. Base de Dados LILACS - Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, conseqüentemente no Index Medicus Latino Americano, desde 1990. Base de Dados CECAE SACI USP - Coordenadoria Executiva de Cooperação Universitária e de Atividades Especiais Solidariedade, Apoio, Comunicação e Informação - Universidade de São Paulo, desde 2003. . Ex er citador FFacial acial Pró-F ono Plus Exer ercitador Pró-Fono ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ O Exercitador Facial Pró-Fono Plus, idealizado pela fonoaudióloga Renata Savastano Ribeiro Jardini, apresenta o dobro de resistência nas molas do que o Exercitador Facial Pró-Fono. É indicado para faces mais largas encontradas no sexo masculino, nas pessoas com tendência à obesidade ou àquelas pessoas que já utilizaram o Exercitador Facial Pró-Fono (metade da força) e querem intensificar os efeitos da exercitação produzida; como auxiliar no tratamento fonoaudiológico motricidade oral - fortalecento os músculos faciais, orbicular oral, zigomáticos e principalmente bucinadores; e também na clínica estética e fisioterapia facial, como exercitador tônico dos músculos faciais, combatendo a flacidez muscular, principalmente na região das bochechas quando estas se tornam caídas. . FFonoaudiolo onoaudiolo gia e Or todontia/Or topedia FFacial acial onoaudiologia ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Autoras: Irene Queiroz Marchesan e Nelly Tichauer Sanseverino Coleção Cefac - Editora: Pulso Editorial O livro Fonoaudiologia e Ortodontia – Esclarecendo dúvidas sobre o trabalho conjunto vem preencher uma lacuna importante na área de Motricidade Oral e também da Ortodontia/Ortopedia Facial. As dúvidas sobre o trabalho conjunto entre estas duas profissões não são novas. Os profissionais destas duas áreas estão sempre envolvidos com questões como quando encaminhar o paciente, quais são as alterações que devem ser tratadas em conjunto, quem é o responsável pelo caso e tantas outras questões. A idéia de responder a estas questões foi muito boa, já que, desta forma, se pode expor um grande conhecimento, de maneira informal e agradável de ler. ○ ○ ○ 26 . revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Classificados ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Alugo Moema ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Vende-se Clínica Alugam-se Salas ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Alug am-se salas por hor a Alugam-se Vendo Facilitando a Tecnologia ○ Aluga-se Sala Vecto tinta - R$ 3.500,00; Vecto termossensível - R$ 7.000,00; Oto calorímetro - R$ 2.000,00; Cruz de calibração biológica - R$ 900,00; Tambor de Barany - R$ 1.600,00 Tel.: (11) 4227.1533 c/ Vanissia Audiômetro VSC-2050 e Cabine Audiométrica Baby Tel.: (11) 5505.7022 c/ Alexandre ○ Para fonoaudióloga, com cabine, mesa, cadeira. R$ 300,00/mês. Em Clínica Médica S.B. Campo. Tel.: (11) 4121.1628 c/ Cláudia/Juliana das 9 às 16h. No Campo Belo. Estac. para clientes. Tel.: (11) 5543.5342 Tratar c/ Joana Vendo ○ Audiômetro Maico MA 41 (ótimo estado); Audiômetro Auditec VSC 2050 (portátil): via aérea e óssea; Fone TDA 39; Vibrador Ósseo B 71 e maleta personalizada; Cabine AL 80 (portátil): fácil montagem, medidas externas 1,00m x 1,00m x 1,60m de altura. Tel.: (11) 3836.3793 ou 3641.7852 c/ Valéria Audiômetro Interacoustics AD-28. Seminovo, com maleta para transporte. R$ 6.800,00. Tel.: (11) 3675.7902 e 9693.4818 c/ Cláudia Clínica completa, serviços de fonoterapia/audiologia, vários convênios. Excelente oportunidade Tel.: (11) 3834.6229 ○ Vende-se Vendo Sala em Clínica, infra-estrutura completa e alto padrão. Boa localização Tel.: (11) 9677.1692 e 294.4994 Período integral, com toda infraestrutura, em consultório de Psicologia e Fonoaudiologia. Próx. Metrô Sta. Cruz - Tel.: (11) 5579.9962 e 5575.7114 Divide-se Aluguel Oferecemos orientação e manutenção em micros, notebooks, redes e Internet. Desde 1994 - Fone (11) 5506.0080 [email protected] PARA VENDER, COMPRAR, ALUGAR OU DIVULGAR PRODUTOS E SERVIÇOS, ANUNCIE NOS CLASSIFICADOS DA REVISTA Nascimento Contabilidade DA FONOAUDIOLOGIA. * Abertura de empresas * Contabilidade/Folha de Pagamento LIGUE E INFORME-SE: * Inscrição de Autônomos * Adm. de condomínios (11) 3873.3788 2004 27 revista daTel.: fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro (11) 3255.1429 Sala no Alto da Lapa, para profissionais da saúde. Casa com total infra-estrutura e estacionamento. Falar com Andréa. Tel.: (11) 9372.9334 Alugam-se Salas Em Clínica Multiprofissional, com toda infra-estrutura, em prédio novo. Aclimação, 20m do Metrô Vergueiro. ○ ○Tel.: ○ ○ (11) ○ ○ 3271.7007 ○ ○ ○ ○ ○ ou ○ ○3673.0168 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 28 . revista da fonoaudiologia 2ª região SP nº 57 agosto/setembro 2004 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○