“Técnicas avançadas de espectroscopia de Fotoelétrons – XPS ” Abner de Siervo Grupo de Espectroscopia UV - LNLS Introdução as técnicas experimentais no LNLS – Módulo Física de Superfícies Organização do Seminário Primeira parte: 1- Introdução e Motivação 2- Revisão dos conceitos de XPS 3- Aparato Experimental -laboratório convencional vs radiação síncrotron 4- Tratamento de Dados: - “background” - ajuste de curvas - satélites de raios-x - satélites e plasmons - quantificação Segunda parte: 5 – Alguns exemplos: 6 – Explorando a estrutura de superfícies com XPS: PED ou XPD 7 – Perspectivas com XPS para catálise e estudos de superfície Introdução e Motivação Porque usar XPS e UPS para o estudo de superfícies ? Um pouco de história sobre catálise... Desenvolvimento da catálise ao longo da história ... • “Alquimistas medievais” – conversão de etanal em dietil-éter usando ácidos • Prestley (1775, 1790) – Conversão de álcool em H2O, H2 e C em superfícies de Cu aquecidas. • Corenwinder (1852), Debus (1863) von Wilde (1874) – Descoberta da hidrogenação catalítica. Philips Co. patenteia a oxidação catalítica de SO2 para ácido sulfúrico. • Van’t Hoff, Ostwald e Sabatier (vencedores do prémio Nobel) – Mostram que o principal efeito do catalisador é crescer a taxa de algumas reações, suprimindo outros processos. Sabatier (Nobel 1912) nota que algumas reações só ocorriam na presença de alguns metais especiais. Se o metal reagisse fortemente com o reagente o processo catalítico era suprimido. • Langmuir (1912-1918) – Desenvolve um modelo geral sobre reações na superfície. • Fritz-Haber (Nobel 1918) - síntese da amônia. • (1960) – Desenvolvimento de técnicas de ultra-alto-vácuo (UHV) ... • (1980) – Entendimento dos mecanismos da síntese da amônia a nível atômico. Catálise Atualmente As vinte mais importante síntese químicas na indústria O queparte se temdo porque fazer A maior já ?foi feito, basicamente utilizou fundamental os1- Entendimento mesmos métodos de dos processo físico-químicos Haber: tentativa e erro. envolvidos. Modernamente processo F.Haber(1912) o(1980’s) de procura por um novo 2- Uma pequena catalisador utiliza otimização sistemas no processo significa ganho automatizados de procura, de bilhões de dolares. uma boa dose de empirismo e 3- Mas além disso, ainda conhecimentos acumulados questões… mais atuais naexistem literatura mas se como seletividade e proteção queremos um catalisador do meio-ambiente. 100% seletivo, precisamos deExemplo: algo mais … A-Usado primeiramente na polimerização catalítica B- baseado na ativação do material por processo catalítico Fonte: Chemical and Engineering New survey of US industrial Chemicals, 12 de Abril de 1993. Queima de lixo in produção “ Role of Surface Science de dioxina ... Catalisar os Catalysis”, J.H.Sinfelt , Surface sub-produtos altamente Science (2002) cancerígenos em moléculas menos agressivas. Catálise heterogênea: Acontece na Superfície Uma visão simples de um catalisador modelo 2CO + O2 2CO2 ocorrendo na superfície de Pd, Pt, Rh, Ru ... “Heterogeneous catalysis and suface thermodynamics”, C. Stampfl, Fritz-Haber-Institüt O mundo real Informações a serem obtidas: Composição Estruturageométrica elementar Eletrônica+ Estrutura caracterização (caroço e química BV) da superfície • sensibilidade elementar e química para • sensibilidade elementar e química para diferentes regiões da superfície diferentes regiões daníveis superfície • Estrutura eletrônica: de caroço e • Estrutura eletrônica: níveis de caroço banda de valência, estados eletrônicos de e banda de valência superfície. • Propriedades estruturais :tamanho das ilhas, relaxação e reconstrução da superfície. Superfície 1 Partícula catalítica Superfície do substrato interface substrato A maior parte destas informações podem ser obtidas por XPS,UPS Espectroscopia de Fotoemissão : XPS e UPS Simplesmente uma forma sofisticada de se medir o efeito fotoelétrico Exercício 1: Tente se convencer que é sempre um valor ligado ao analisador. Fundamentos de XPS: Uma simplificação do formalismo Regra de Ouro de Fermi I w i r f 2 E f Ei i N Cˆ i ,k ik, R N 1 f N Cˆ f , E kf , R N 1 Conservação da energia kin Devido a relaxação eletrônica temos diferentes canais para o estado final: kf ,R N 1 kf ,s,R N 1 ; Es N -1 i r f i ,k r f , E kin N 1 N 1 k f ,R k i,R s cs ou de uma forma geral: I w i , f ,k i , k r f , E cs=probabilidade de transição para diferentes estados finais. s=k , |cs|2=1 Aprox. Orbitais Congelados . Só um pico! 2 kin cs E f ,Ekin Es N 1 E0 ( N ) 2 s Fundamentos de XPS: Uma simplificação do formalismo Forma de Linha Ak , E 1 ImG(k , E) Função Espectral Uma definição simplificada é que A(k,E) é a função resposta do sistema quando ex citado. Para um sistema não interagente de um elétron com energia E0,k sabemos que a solução da função de Green, e consequentemente, a função espectral são: Gk , E 1 E E0,k i Ak , E E E0,k Intuitivamente: menor largura de linha para sistemas mais dispersos como átomos livres ou moléculas! Em um sólido Ak , E E ReE ImE 1 1 k Z k Im E 1 k 2 Lorentziana 1 k 2 Outros efeitos: AInc -background -assimetrias -plasmons - etc Espectro típico de fotoemissão Transições Auger Spin-órbita Tempo de vida: E. 2 Fenômenos na ordem de s=I,f diferentes estados finais Ekin= diferentes estados iniciais (satélites) 10-15s -10-16s Um caso especial de acoplamento (s+S) Em alguns compostos de terras raras e halogenatos o spin do “foto-buraco” (no exemplo 3s) pode se orientar paralelamente ou anti-paralelamente ao spin da configuração final do átomo de Xn+ (Mn2+, Fe2+, Gd3+, ....) ; por exemplo S=7/2 em GdF3. Transições Auger Processo não radiativo. Repulsão Coulombica I w i (l1l f ) 1 / rij f (l3l4 E f Ei EAuger 2 ECinética_ Auger ~ Bi B j Bk No exemplo acima a transição Auger envolve i=K; j=L1 e k=L23 Esta recebe a identificação de KL1L23. Note que a energia independe da excitação !!! Muitas transições são proibidas Regras de seleção. Exercício 2: Tente se convencer que a energia cinética do elétron Auger é dada aproximadamente pela relação acima. Dica: escreva (aproximadamente) a energia total de um átomo no estado inicial da transição Auger e no estado final como a soma das energias de ligação de cada elétron no átomo considerando todos os elétrons do átomo e a aproximação de orbitais congelados. Historical Introduction AES means Auger Electron Spectroscopy – This spectroscopy technique uses Auger electrons as probes for surface science analysis: chemical and elemental characterization. The Auger phenomenon is a non irradiative de-excitation process for excited atoms. The de-excitation occur by a Columbic interaction where the atom loss energy by emission of one or more electrons. This ejected electron to one continuum state is named Auger electron. 1923 or (1925) - This effect was discovered independently by Lise Meitner (1923 -Journal Zeitschrift fur Physik) and Pierre Auger (1925 -‘Radium’ ) 1953 - J. Lander uses electron to excited Auger electrons to study surface impurities. 1968 - L. Harris demonstrates usefulness of technique when he differentiates the energy distribution of Auger electrons emitted from a bombarded surface. About the same time, Weber and Peria employ LEED optics as Auger spectrometers. Lise Meitner Pierre Auger 1969 - Palmberg et. al invent the cylindrical mirror analyzer (CMA), greatly improving speed and sensitivity of the technique. The mid-80’s saw the implementation of Schottky field emitters as electron sources, allowing analysis of features ~20 nm in size. Improvements in analyzers and sources have pushed this limit to the 10 nm regime. Condições primárias para XPS • Ions de baixa energia sonda pode destruir a superfície, curtíssima penetração frações de Angstroms. • Fótons grande penetração, livre caminho médio : ~ microns •Elétrons de baixa energia: Escape depende das propriedades de espalhamento do material (interação e—e- , e—fónon). Este está por sua vez ligado a parte imaginária da constante dielétrica. Sensibilidade superfícial (From “Practical Surface Analysis”, Seah & Briggs) Medindo a espessura de um filme Por exemplo podemos medir a intensidade de um nível eletrônico do substrato e do filme durante o crescimento. 1 - Se acontecer quebras abruptas das intensidade temos uma assinatura de crescimento camada-sobre-camada. 2 - A queda na itensidade do sinal do substrato é aproximadamente uma exponencial decrescente como função da espessura. 3 - Medindo a intensidade com função do angulo de emissão, também temos uma lei exponencial para a dependencia da intensidade como função do ângulo. XPS d/cos d Ag Au Caso 1 – Exemplo de crescimento camada sobre camada Exemplo: Crescimento de Pd sobre Ru(0001) λ é o livre caminho médio dos e-. A. de Siervo et al. (Submetido para PRB 2007) Deslocamento Químico Ref. on-line: www.lasurface.com XPS – oxidation states chemical shift of a few eV depending on oxidation state oxide has fewer valence electrons higher binding energy Condições Experimentais • A radiação e os elétrons são altamente absorvidos em altas pressões. Com isso faz-se necessário o uso de vácuo. • Mais importante do que isso, XPS e UPS são técnicas extremamente sensíveis à superfície. Um contaminante residual pode alterar completamente as propriedades eletrônicas e estruturais da superfície. Podemos fazer uma rápida estimativa do vácuo necessário: • 10-6 mbar ~ 1015 choques/s.cm2 • 10-10mbar ~ 109 choques/s.cm2 Algumas horas de superfície limpa ! Requer extremo cuidado para se produzir “vácuo limpo” * Também muita atenção na hora de preparar as amostras ! Calculo do tempo de contaminação de uma superfície Exercício 3: Suponha que CO adsorva em cada sítio “hollow” da superfície do Ni(100) (vide transparência anterior) com probabilidade 1. Calcule o número de sítios disponíveis por cm^2 da superfície. Calcule o tempo para ter esta superfície coberta por uma camada de CO em todos os sítios se a pressão parcial de CO na câmara for de 1x10-6 Torr ou 1x10-10 Torr. (dado: distancias entre átomos de Ni na superfície (100)~ 2.5 Amgstron). Como produzir vácuo de <1x10-10 Torr -Bombas mecânicas e de diafragma: > 10-3 Torr -Bombas Turbomoleculares : 10-6 – ~5x10-11 Torr (vel. 1-1000 l/s) -Bombas iônicas: 10-6 – 1x10-11 Torr (muito limpo, mas normalmente não bombeia gases nobres (vel. 1-1000 l/s)). -Bombas de sublimação de Ti (10-6 – 10-12 Torr : grande capacidade de bombeamento, normalmente combinada com bombeamento criogênico (vel. pode chegar a milhares de litros/s). -Bombas Criogênicas: 10 Altas taxas de bombeamento ; recorde em 10-13 Torr ?? -(vácuo inter-estelar é desta ordem). Turbomolecular iônica Sublimação de Ti - Muito pouco utilizado atualmente ! Como medir ultra-alto vácuo Limpeza de superfícies “in-situ” -Bombardeamento da superfície por íons energéticos de gases inertes. - Raspagem in-situ da superfície - Aquecimento da superfície Aparato Experimental Essencial: - Câmara de vácuo (blindagem para campos magnéticos) -Fonte de radiação - Analisador de elétrons Fontes de radiação - Tubo de raios-x Alk 1486.6 eV; =0.85 eV; RP~1700 Mgk 1253.6 eV; =0.7 eV;RP~ 1800 - Lâmpada de He HeI=21.21eV e HeII= 42 eV; =1.1 meV; RP~19000 Luz síncrotron : Energia variável, polarizada (s,p, circular ou elíptica) alto fluxo e alto brilho. No LNLS na região do VUV e raios-x moles: TGM 12 – 360 eV; RP> 700 SGM 250 – 1000 eV; RP~3000 SXS 1800-4500 eV; RP<5000 (futura PGM-VLS 100-1000 eV; RP~25000 @100eV; > 8000@1000eV Fluorencencia no visível Produzida pela radiação UV do ondulador (15/03/2007) Tubos de raios X VUV LNLS Undulator LNLS BM LNLS Analisadores de Elétrons 2) CMA – Cylindrical Mirror Analyzer Características importantes: -Resolução depende da energia de passagem. - Melhor transmissão que analisadores hemisféricos - Limitado para variar a distância entre amostra e analisador Analisadores de Elétrons 2) HA – Hemispherical Analyzer Características importantes: -Muito melhor resolução: EEp/R -Transmissão: -T Ep2 -Grandes distâncias de trabalho possível -Medidas com dependência angular possível ( 2 radianos) Exemplo de estação de análise de superfícies Lente eletrostática do Analisador de e- Luz síncrotron evaporadoras Análise Quantitativa I B. , , E (i, X ) tot ( E, i, X ).T (i, X ). n( X , z ) exp[ z / tot cos ]dz Fator de sensibilidade 0 B= fatores experimentais: fluxo de fótons, aceitação angular, geometria entre fonte de radiação e analisador. = seção de choque: T= Trasmissão: A transmissão depende da energia e do analisador. Para HA esta dependência pode ser razoavelmente aproximada por E-0.5. Devido ao livre caminho médio a contribuição para a intensidade depende muito da posição onde o átomo emissor se encontra e da topologia da superfície. No caso de amostras homogêneas podemos obter a concentração relativa dos elementos: I (X ) / S(X ) n( X ) I (Y ) / S (Y ) Y Análise quantitativa: “Background” Primeiro passo: Remover ou ajustar o “background” (elétrons espalhados inelasticamente -> A(k,E)inc ) . Modelos: reta, Shirley, Tougaard BE+ Shirley: considera as propriedades de espalhamento uma constante B1 ( E ) A (I (E' ) I 0 )dE ' E ' E0 Tougaard: Mais realista. Uma função “universal” tenta reproduzir A(k,E) inc. A( E ) C(E E' ) D (E E' ) 2 2 B2 ( E ) A( E E ' )( I ( E ' ) I E ' E0 0 )dE ' Análise quantitativa: Forma de linha = natural+ fonte+ analisador Lorentziana, Doniach-Sunjic Síncrotron: Gaussiana (canais de relaxação eletrônicos: Auger ou fluorescência) Tubo raios-x: Lorentziana (AlK1, 2) Gaussiana * Cada contribuição está convoluida produzindo o alargamento no espectro experimental Recurso: ajuste criterioso ! C.Westphal, Surface Science Report 50 (2003) O 1s em RuO2 + RuO3 O 1s O 1s O 1s RuO 529.4eV 2 RuO 529.4eV RuO 530.7eV 2 3 RuO 530.7eV 3 RuO 529.4eV 2 RuO 530.7eV 3 Veradeiro 525 530 535 Binding Energy (eV) falso 540 525 530 535 Binding Energy (eV) 540 falso 525 530 535 Binding Energy (eV) 540 Análise quantitativa: Plasmons Plasmons: São excitações coletivas ligada com a densidade de estados na banda próximo do nível de Fermi. Aproximação p/ gás de elétrons: p está ligado a parte imaginária 2 da constante dielétrica do 1 p material E ( ) ; p (4ne 2 /m) 2 i p Espera-se maiores plasmons para materiais com um maior número de elétrons “quase livres” na banda de valência: metais como Al, Mg, Sn, In, Sb. As perdas de energia na série de plasmons são quantizadas por p. Em alguns casos ainda é possível identificar plasmons de superfície. Análise quantitativa: Efeitos secundários -satélites: estado inicial, estado final, shake-up, CK-Coster-Kronig, polarização de spin em estados “s”, transferência de carga, etc. Os satélites em muitas situações dificultam a análise quantitativa. Por outro lado, cada tipo de satélite está ligado a um tipo de mecanismo físico contendo muita informação a respeito das propriedades do material. Deslocamento químico Satélites de shake-up característicos para cada composto Análise quantitativa: Efeitos secundários Satélites de raios-x: fontes não monocromáticas proveniente de tubos de raios-x (K ,K, L ,l, ..., fluorescência de outros materiais no anodo ou janelas de raios-x) Harmônicas de monocromadores: Só para lembrar , Au 4f= 88eV. A combinação de harmônicas + grande variação da seção de choque nesta faixa de energia pode ser desastroso! TGM,LNLS, 2001 Análise quantitativa: Efeitos secundários Carregamento: Superfícies isolantes carregam quando emitem elétrons. O efeito será um alargamento e deslocamento constante para todas as linhas. Soluções: Usar pico padrão (difícil): exemplo C 1s do CO Usar canhão neutralisador (também difícil) Casos especiais: Com radiação síncrotron pode-se ter um grande gradiente de cargas devido ao feixe muito intenso e focado. Neste caso os efeitos sobre a resolução podem ser desastrosos! Algumas aplicações interessantes Em catálise, conhecer o ambiente químico e a estrutura geométrica da superfície é fundamental. Diferentes superfícies de um mesmos material podem produzir processos catalíticos distintos com maior ou menor atividade para uma determinada reação: seletividade! - Distâncias entre os átomos - Sítios de adsorção - Estrutura eletrônica da superfície, estados de superfície - Energias de adsorção, formação, barreira ... ... Geometria da superfície aplicada à catálise D.R. Strongin, et al., J. Catal. 103, 213 (1987) G.A. Samorjai, Appl. Catal. A 222, 3 (2001) Sintese de Amônia (NH3) a partir de H2 + N2 tendo como catalisador diferentes superfícies de Fe Sensibilidade à estrutura na hidrogenação e desidrogenação de alquenos para hidrocarbonetos aromáticos 2D alloys: Designing a surface catalystis n-butane conversion by Ni and Au/Ni-supported catalyst A) 0.02 ML of Au B) 0.07 ML of Au DFT calculated adsorption energy for C atoms on Ni(111) in two cases : Besenbacher et al. clean Ni(111) and Science, 279 (1998) 2D-NiAu alloy. Concentração e reconstrução de superfície M.S. Chen and D.W. Goodman, Science 306, 252(2004) XPS e Nanopartículas Com muito poucos átomos na superfície, faz-se necessário o uso de uma fonte de alto brilho em síncrotron e alta resolução em energia para detectar as diferenças. A energia de ligação de Pt 4f no volume é 71.2 eV. Eberhardt et al. PRL 64, 780 (1990) Evolução temporal de uma reação CO sobre Rh(111) O on top Real-time X-ray photoelectron spectroscopy of surface reactions, A. Baraldia, G. Comellib, S. Lizzita, M. Kiskinovaa,*, G. Paoluccia O on top + hollow sites Surface Science Reports 49 (2003) 169– 224 Linha Super ESCA Elettra Determinação Estrutural de Superfícies por XPS Photoelectron Diffraction h Direto Espalhamento Múltiplo “God created all matter, but surfaces are the work of the devil” - W. Pauli (Nobel de Física,1945) ? Espaço Real ~ 3ML Cu sobre Pd(111) aquecido a 1000 K Cu 3p: Experimento Pd 3d: Experimento • Liga aleatória • > 90 % Cu 1a. camada • ~ 75 % Cu 2a. camada (Cu3Pd) • sem difusão para 3a. Camada Cu 3p: MSCD teoria Concorda com resultados Ra=0.19 teóricos A.V.Ruban, PRB,59(1999)15990 Relaxação: d12=+10.91% d23=-6.41% A. de Siervo et al. PRB (2005) Pd 3d: MSCD Teoria Ra=0.24 Liga 2D ordenada: Sb sobre Pd(111) Sb 3 3 R30 / Pd(111) emissor: Pd 3d LEED: E0=50 eV PED- Pd(111)(r3 x r3)-Sb Ra=1.02 Ra=0.59 Teoria: overlayer fcc Exp. Pd 3d Ra=.27 Teoria: liga fcc Sb 3 3 R30 subst_fcc Teoria: liga hcp Ra=0.76 Teoria: overlayer hcp Estudo de Interfaces e sistemas nanoestruturados Julho/2005 U55-DELTA Metal/MgO/Ag(111) Ag(111) Mg 2p (Ek~540eV) (hv=600 eV) O 1s (Ek~67eV) (hv=600 eV) Primeiros resultados: Pela primeira vez crescemos uma superfície não reconstruida de MgO/Ag(111) e obtivemos PED! Os resultados de PED, XPS e UPS estarão sendo complementados por DFT em uma colaboração com A. A. Leitao (UFJF) e R. Capaz (UFRJ) http://www.als.lbl.gov/als/science/sci_archive/surfalloy.html O Futuro promete ser Brilhante ! Primeira linha de Ondulador no LNLS com alto brilho e alta resolução em energia para a faixa do UV e raois-x moles. 60000 55000 c=10 c=4.5 (cref) c=1.15 50000 Poder de Resolução E/E 45000 40000 35000 30000 25000 20000 15000 10000 5000 0 0 100 200 300 400 500 600 700 800 Energia dos Fótons (eV) Simulações: A.R.B. de Castro e A. de Siervo 900 1000 110 Concluções • XPS é uma técnica muito sensível à superfície, basicamente devido ao livre caminho médio dos elétrons. • Acesso direto a uma análise elementar e química de diferentes regiões proximas à superfície. Possibilidades de estudar a estrutura eletrônica e geométrica da superfície com grande precisão. • Aplicável para diferentes materiais: sólidos, filmes, gases (adsorvidos ou jatos de gases e líquidos, novos desenvolvimentos para altas pressões). • Requer grande cuidado para a análise de dados. Sempre utilizar bom senso e estudar criteriosamente a literatura envolvida.