ANÁLISE DE MICRODUREZA DE RESINA COMPOSTA: É POSSÍVEL COMPARAR RESULTADOS UTILIZANDO DIFERENTES PROTOCOLOS? Limeira R, Retamoso LB, Herbstrith Segundo RM, Barbosa GF, Oshima HMS, Mota EG. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS O objetivo deste estudo foi comparar as metodologias de microdureza Vickers e Knoop variando carga e tempo de um compósito nanoparticulado. Métodos: As amostras (n = 270) foram feitas com 4 mm de diâmetro e 2 mm de altura de uma resina composta nanohíbrida. Após 24 h de armazenamento a 37 ° C, protegido da luz, as amostras foram divididas aleatoriamente em 18 grupos, de acordo com a metodologia (Vickers e Knoop), carga (50, 100 ou 500g) e tempo decorrido (15, 30 ou 45s). Duas leituras foram realizadas na superfície de cada amostra com o microdurômetro Shimadzu HMV. Os resultados foram submetidos a ANOVA de duas vias, fatores fixos de carga e do tempo decorrido, e ao teste de comparações múltiplas de Tukey (α = 0,05). Resultados: Foram observadas diferenças significativas (p<0,001) entre os grupos em cada metodologia testada, Vickers e Knoop. Entre as amostras testadas na microdureza Vickers, a média registrada variou de 164,94 (50g por 45s) para 210,33 (100g por 45s). A Microdureza Knoop variou de 128,92 (500g 45s) para 184,26 (100g 15s). Conclusões: Em um experimento controlado, as fórmulas de microdureza induzem investigadores ao erro, ao associar as medições da maior carga com um comportamento linear e proporcional. Uma nova associação deve ser inserida entre os fatores de módulo de elasticidade e do tempo decorrido. Não é recomendável aos clínicos a comparação entre os resultados de Vickers e Knoop de materiais resinosos, sem protocolos de aplicação similares.