Al. Rio Negro, 585 Edifício Jaçari – Conj.93 – Alphaville Barueri – SP – 06455-020 Tel./fax: (11) 4191-7805 www.gbcbrasil.org.br Green Building Council Brasil Comitê Residências Uso Racional de Água (URA) Data: 11/07/14 Horário: 9h Local: Seinsus Av. Alberto de Oliveira Lima, 144 – Morumbi 1- Abertura da Reunião A reunião foi aberta pela Maria Carolina Fujihara, do GBC Brasil, dando rapidamente um panorama geral sobre o Referencial, o andamento dos projetos pilotos e o formato que será adotado para o processo de auditoria e consultoria do Referencial após o lançamento. Virgínia Sodré deu as boas vindas a todos, em nome da Infinitytech e Seinsus, como anfitriã da reunião. Todos os participantes se apresentaram e fizeram breves relatos sobre sua experiência profissional. Virgínia sugeriu o aumento dos pontos para a Categoria de Uso Racional de Água e Sérgio iniciou a discussão sobre a importância de atuação na oferta da água, preocupação com o descarte ao invés da demanda, para que o problema hídrico seja resolvido de forma efetiva e não apenas em curto prazo. 2- Itens discutidos e analisados na reunião Durante esta reunião foram abordados e discutidos individualmente todos os pré-requisitos e créditos da categoria de “Uso Racional de Água” do Referencial GBC Brasil Casa, para que eles fossem definidos para publicação final, utilizando-se da experiência obtida com os projetos pilotos. Todos os pré-requisitos e créditos também foram discutidos para a adaptação para condomínios verticais (prédios residenciais), conforme definido pelos comitês técninos. Segue abaixo os comentários e conclusões definidas durante a reunião: URA PR1: Uso Racional da Água em Casas- Básico- O comitê definiu que para edifícios verticais, todos os equipamentos das áreas comuns devem atender aos itens descritos no pré-requisito, e para as unidades residenciais, deve ser entregue o sistema de descarga (dual flush), restritores de vazão para todos os pontos de consumo e infraestrutura de prumadas e rede pronta para que no futuro possa ser instalado um sistema de reuso da água (a questão do reuso somente será abordada no crédito 1). URA PR2: Medição e Gerenciamento do Consumo de Água Fria- Medição Única- Ficou definido na reunião que para casas o medidor pode permanecer de classe C para dentro da residência e Classe B para medição da concessionaria (quando não possível instalação de medidor classe C). Para edifícios Verticais ficou definido que o medidor especificado pelo pré -requisito será o de classe B e a infraestrutura deve ser entregue pronta para uma futura instalação (não entregarão os medidores). Após diversas discussões definiu-se que este pré-requisito deve abordar não apenas água fria, mas também medição de água quente e não deve abordar a questão de medição periódica (que deve ser tratada no crédito de medição e verificação). Portanto o nome deste pré-requisito será alterado para “Medição e Gerenciamento do Consumo de Água Fria e Quente - Medição Individualizada”. URA CR1: Uso Racional da Água em Casas- Otimizado- O comitê definiu em reunião que para edifícios verticais, este crédito será destinado à instalação de sistema de reuso da água (ETE) seja ela pluvial (utilizar normas existentes) ou águas negras e cinzas (como ainda não existem normas foi sugerido que utilizemos referencias que serão enviadas pela Virginia). Quando for implementado um sistema de reuso, a construtora deve obrigatoriamente desenvolver um plano de gestão da qualidade da água e amarrar a responsabilidade da operação do condomínio de manter o plan o de qualidade e a correta gestão do equipamento. URA CR2: Medição e Gerenciamento do Consumo de Água Fria- Medição Setorizada- Após diversas discussões o comitê definiu que para edifico verticais deve ser feito um estudo de balanço hídrico dos consumos da edificação e dependendo da extensão do edifício será exigido a medição por setorização (churrasqueira, piscina, irrigação, etc.). URA CR3: Sistema de Irrigação Eficiente- Para edifícios verticais, o comitê decidiu em reunião que este crédito deve ser mais abrangente e ser voltado para o consumo de água comum, como piscina, churrasqueira, salão gourmet, irrigação de jardim, etc. Outras medidas- Foi discutida na reunião a importância de educação e orientação sobre a influência da água na saúde publica. Portanto decidiu-se que será incluído um tópico no Manual do Usuário (IP3- Inovação e Projeto) referente à Plano de Segurança da Água, que tratará a questão da água potável e trará diretrizes de limpeza das caixas d’agua, limpeza de tubulação, etc. Também foi decidido que criaremos mais um pré-requisito para esta Categoria (URA-PR3) voltado para o comissionamento do sistema hidráulico e verificação das instalações finais, somente voltado para edifícios residenciais. 3 – Próximos passos O GBC Brasil irá reescrever os pontos discutidos realizando as modificações sugeridas. Os participantes do comitê que tiverem contribuições, como informações e referencias, para a elaboração das alterações pertinentes e discutidas poderão enviar para este comitê para analise e abordagem. Será proposta uma data de retorno destes comentários e caso necessário, será marcada uma nova reunião a respeito. 4 – Próxima Reunião A definir, conforme demanda. 5 – Participantes Agatha Carvalho – GBC Brasil Antônio Carlos C. Taranto – Nova Opersan Diogo Fonseca Carbonari de Almeida – Sharewater Eduardo Lacerda Soares – Techem Marco Aurélio J. Teixeira – CAS Tecnologia Marco Bensoussan – Setri Marco Yamada – Toto do Brasil Marcos Casado – Sustentech Maria Carolina Fujihara – GBC Brasil Mario Borba Cruz – Canumã Heloisa Rochy – Nova Opersan Octavio Brasil – CAS Tecnologia Osvaldo Barboda de Oliveira Jr – Deca Sergio Filho – Nova Opersan Sibylle Muller – Acqua Brasilis Victor Kenzo – Sustentech Virginia Sodré – Infinitytech Engenharia e Meio Ambiente Wagner Oliveira – CTE