CAFÉ EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS CONTRIBUINDO
PARA PROCESSOS EDUCATIVOS
Líbia Góis¹, Arnaldo P. Vieira², João B. Xavier3, Daniel Torres 4 , Ana Cristina Campos5
18°
módulo de Engenharia Florestal, [email protected], 2Professor Associado, DAE/UFLA, [email protected]; 3graduando em Agronomia,
[email protected]; 4 mestrando em Ciências Florestais, [email protected]; 5 Bióloga, [email protected]
INTRODUÇÃO
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A espécie Coffea arabica, denominada café (Figuras1e2), é
naturalmente encontrada no sub bosque das florestas da Etiópia.
No Brasil, é convencionalmente cultivada em sistemas
monoculturais, semi adensados e à pleno sol, ficando susceptível
às geadas e à estiagem. Para efeito de maior produção, esses
sistemas são associados à intensa mecanização, fertilizantes
químicos e agrotóxicos que levam à degradação e
empobrecimento do solo e do ecossistema local, diminuindo a
vida útil do cafeeiro. Plantios de café sombreado têm mostrado
resultados satisfatórios quando comparados com plantios à pleno
sol.A produção anual de frutos é mais estável, a vida útil das
plantas é maior, reduz a infestação de pragas, entre outros.
Na fase de estabelecimento das mudas, foi observado que na
primeira rua de café (figura5), sob as bananeiras e os ingás,
houve mortalidade de 28% das mudas, sendo 10% por pisoteio e
18%( morte iniciando-se da base para o ápice) pode ser
explicado pelos seguintes fatores: baixa qualidade do plantio que
deixou ar nas raízes, dificultando a absorção e o
desenvolvimento destas(feito teste); maior incidência de luz
(quando comparada às outras linhas); deficiência hídrica; menor
quantidade de matéria orgânica no solo, etc. Na segunda rua
(Figura6), sob os ingás, houve 8% de mortalidade, devido,
também à baixa qualidade do plantio e ao baixo teor de matéria
orgânica no solo. Esta rua é mais sombreada que a primeira,e,
portanto, não houve grande estresse hídrico. Na terceira
rua(Figura7) não houve perdas, visto que o solo contém maior
teor de matéria orgânica e esta é a rua mais sombreada, dentre
as três, por causa dos jambolões.
OBJETIVO(s)
Este trabalho tem como objetivos contribuir com os processos
educativos em agroecologia entre professores, alunos e
comunidade e também de cultivar e produzir em harmonia com a
natureza desses locais.
CONCLUSÕES
MATERIAL E MÉTODOS
Evidencia-se, neste experimento, que o sombreamento e o maior
teor de matéria orgânica no solo contribuíram para o
estabelecimento das plantas de café mesmo com a baixa
qualidade do plantio.
Em fevereiro de 2010, na área do grupo de estudos em
agroecologia e sistemas agroflorestais, Yebá(Figura3), foi
implantado um experimento composto por três ruas de café da
variedade IAC 99, resistente ao sombreamento, introduzidas num
sistema agroflorestal(Figura4). Elas foram plantadas no subbosque deste saf que contém principalmente bananeiras (Musa
spp), ingás (Inga edulis) e jambolões (Syzygium jambolanum). O
plantio foi feito por cultivo mínimo, num espaçamento de 0,7m
entre plantas e 2,50m entre linhas. As covas, de tamanho
30x30x30cm, foram enchidas com material do horizonte A e
fosfato e foram igualmente irrigadas.
Figura2
Figura2
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERGO,C.L; MIRANDA,E. M. de R. de C.A. P. Comportamento
de seis linhagens de café (Coffea arabica L.) em condições de
sombreamento e a pleno sol no estado do Acre, Brasil.
http://www.editora.ufla.br/revista/23_1/art09.pdf.
69
pags.
Capturado em 3 de abril de 2009.
REBRAF- REDE BRASILEIRA DE AGROFLORESTAL E RMAREDE DE ONGS DA MATA ATLÂNTICA. Manual Agroflorestal
para
a
Mata
Atlântica.
Permacoletivo
files.
wordpress.com/2008/05/apostila-1_manual-agroflorestal-junho2007.doc. p.41 .Capturado em 1 de abril de 2009.
Figura3
Figura4
Figura5
Figura6
Figura7
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OBJETIVO(s) RESULTADOS E DISCUSSÃO