III Encontro de Meio Ambiente UVA/UNAVIDA Desertificação: Implicações socioambientais no Semiárido Brasileiro _________________________________________________________________________________________________________________ QUALIDADE DA ÁGUA ENVASADA POR DIFERENTES MARCAS NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE-PB Jamilly Ellen Alves de Souza¹, Marcílio Vinícius Ferreira de Santana¹, Tamyres Amorim Sousa¹, Patrícia Silva Cruz² 1. Alunos do Curso de Biologia UVAUNAVIDA. [email protected] 2. Orientador. Professora MSc. Biologia da UVA/UNAVIDA. [email protected] RESUMO: O presente estudo objetivou analisar a composição química através dos rótulos de águas minerais envasadas e a qualidade microbiológica das mesmas, cujo levantamento de dados se deu após a seleção de 04 amostras de água mineral natural sem gás, envasadas em embalagens poliméricas de 20 litros de marcas comerciais diferentes, adquiridas de forma aleatória, no mês de abril de 2014. A análise microbiológica foi realizada em parceria com a EXTRABES-UEPB (Estação Experimental de Tratamento Biológico de Esgotos Sanitários). Pode-se observar que nenhuma das marcas atendeu completamente as exigências estabelecidas pela legislação vigente. Quando analisado a composição física e química, houve variação, provavelmente associado às marcas apresentarem fontes distintas. Verificou-se ainda que a qualidade microbiológica (coliformes totais e Escherichia coli) esteve dentro dos padrões, não oferecendo riscos a saúde do consumidor. Palavras-chave: Água Mineral. Envasamento. Legislação. ABSTRACT: The present study aimed to analyze the chemical composition in the bottled mineral waters labels and their microbiological quality. Data collection occurred after selecting four samples of natural mineral water without gas, bottled in polymeric packages of 20 liters, from different trademarks, acquired randomly, in April 2014. Microbiological analysis was conducted in partnership with the EXTRABES - UEPB (Experimental Station for Biological Treatment of Sewage). Results show that none of the brands completely met the requirements established by law. When analyzing the physical and chemical composition, there was variation, probably due the marks present different sources. It was also found that the microbiological quality (total coliforms and Escherichia coli) were within standards, not harmful to consumer health. Keywords: Mineral Water. Bottle. Legislation. 1 III Encontro de Meio Ambiente UVA/UNAVIDA Desertificação: Implicações socioambientais no Semiárido Brasileiro _________________________________________________________________________________________________________________ INTRODUÇÃO A água é indispensável à vida humana devido a sua atuação no bom funcionamento do organismo, sendo responsável por praticamente todos os processos que ocorrem no corpo humano. Por esse motivo deve apresentar uma qualidade que garanta a ausência de risco à saúde do consumidor (CARDOSO et al, 2003). O tratamento da água tornou-se uma das principais preocupações da sociedade moderna e possibilitou a evolução de sistemas de tratamento, análise e controle que atendam as condições mínimas de qualidade para garantir as necessidades de uma boa saúde (GOBATO; LANÇAS, 2001). De acordo com Farache-Filho; Dias (2008) a crescente procura por água mineral envasada, deve-se ao fato de que a água tratada oferecida pelas redes públicas, em muitos casos, não ter a confiança necessária da população para o seu consumo. Além da qualidade da água estabelecida pela RDC 274 de 22/09/2005 a legislação brasileira dispõe na Portaria 470 de 24/11/1999 sobre as características básicas do rótulo da água mineral envasada. O mesmo deve está de acordo com os parâmetros exigidos pela DNPM, contendo as informações necessárias sobre a qualidade física e química. Para Macedo (2004), a água mineral possui em sua constituição sais minerais fundamentais para a nutrição humana, que precisam ser repostos todos os dias, em virtude destes auxiliarem no crescimento e desenvolvimento, na defesa imunológica, além de serem formadores das partes sólidas do corpo, como ossos e dentes e ajudarem na formação e manutenção dos nossos tecidos, músculos, órgãos, e das células do sangue. Segundo com Leite (2012) os minerais presentes nas águas envasadas, previnem doenças e alguns problemas relacionados aos ossos e mau funcionamento dos órgãos, além de aumentar a expectativa de vida, contribuir para uma boa aparência, e melhorar o metabolismo, combatendo a fadiga e o stress. Porém, o excesso de alguns destes podem causar distúrbios e até problemas graves ao organismo, devendo ser seguido às recomendações nutricionais diárias divulgadas pelo MS/ANVISA. De acordo com o Departamento Nacional de Produção Mineral de todas as indústrias envasadoras de águas minerais e potáveis de mesa devem efetuar análises microbiológicas em laboratórios próprios, segundo os lotes de produção bem como a análise física e química diária contemplando a mediação de condutividade elétrica, pH e temperatura da água na captação e na linha de produção, para o controle do produto final em conformidade com a legislação em vigor da ANVISA. Em virtude do amplo consumo da água mineral natural envasada, esta só deve ser colocada no mercado após a garantia da sua qualidade, pois ela favorece o crescimento microbiano e se não estiver em conformidade com as condições higiênico - sanitárias e boas práticas de fabricação pode apresentar risco à saúde do consumidor (CASTRO; CARVALHO; VALE, 2010). No Brasil a qualidade microbiológica para água mineral natural é instituída pela RDC nº. 275, de 22 de setembro de 2005, que estabelece análise de indicadores como Coliformes totais e Escherichia coli. Segundo essa mesma resolução as etapas as quais água mineral natural deve ser submetida desde a captação até o armazenamento não podem produzir, desenvolver e/ou agregar substâncias físicas, químicas ou biológicas que coloquem em risco a saúde do consumidor e/ou alterem a composição original do produto (CASTRO; CARVALHO; VALE, 2010). A contaminação da água mineral pode ocorrer na fonte, no envase (devido à natureza do processo ou à reutilização de recipiente sem a devida higienização), ou no transporte e armazenamento. Desse modo é necessário ter muito cuidado na escolha da água para consumo, pois quando contaminada transmite uma série de patologias, tais como: gastrointerites, hepatite, parasitose, entre outras que podem provocar diarreia, vômito, náusea 2 III Encontro de Meio Ambiente UVA/UNAVIDA Desertificação: Implicações socioambientais no Semiárido Brasileiro _________________________________________________________________________________________________________________ e até levar a morte. (FARIAS, 2007). Tendo em vista que a Organização Mundial de Saúde estima que 25 milhões de pessoas no mundo morrem por ano devido a doenças transmitidas pela água, o presente estudo objetivou analisar a composição química através dos rótulos de águas minerais envasadas e a qualidade microbiológica das mesmas, comercializadas por 04 (quatro) marcas distintas e confrontar os resultados obtidos com a legislação vigente. METODOLOGIA A pesquisa foi realizada no Município de Campina Grande-PB, localizada no Agreste setentrional a aproximadamente 114 km da Capital paraibana, com altitude aproximada de 176m e coordenadas geográficas de 7,59’4’’ de latitude Sul e 35,34’50’’ de longitude Oeste e uma população de 29.759 mil habitantes (IBGE, 2011). Para levantamento dos dados, foram selecionadas 04 amostras de água mineral natural sem gás, envasadas em embalagens poliméricas de 20 litros, de 4 marcas comerciais diferentes denominadas A, B, C e D. , cujas amostras foram adquiridas de forma aleatória, no mês de abril de 2014. Primeiramente, foram observadas as características como validade, lacre, integridade da embalagem e características do rótulo. Posteriormente o ensaio microbiológico foi realizado em parceria com EXTRABES-UEPB (Estação Experimental de Tratamento Biológico de Esgotos Sanitários). RESULTADOS E DISCUSSÃO As características básicas do rótulo das embalagens de água mineral são dispostas na Portaria 470 de 24/11/1999. Esta avalia as características sobre o nome da fonte, local da fonte, Município e Estado; classificação da água; composição química, expressa em miligramas por litro, contendo, no mínimo, os oito elementos predominantes, sob a forma iônica; características físicas e químicas na surgência; nome do laboratório, número e data da análise da água; volume expresso em litros ou mililitros; número e data da concessão de lavra, e número do processo seguido do nome "DNPM"; nome da empresa concessionária e/ou arrendatária, se for o caso, com o número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ, do Ministério da Fazenda; duração, em meses, do produto, destacando-se a data de envasamento por meio de impressão indelével na embalagem, no rótulo, ou na tampa; se à água for adicionado gás carbônico, as expressões "gaseificada artificialmente"; as expressões "Indústria Brasileira". 3 III Encontro de Meio Ambiente UVA/UNAVIDA Desertificação: Implicações socioambientais no Semiárido Brasileiro _________________________________________________________________________________________________________________ Tabela 1 – Características básicas dos rótulos das águas minerais em estudo. Campina Grande-PB. Marca “A” Marca “B” Marca “C” Marca “D” Nome da fonte Atende Atende Atende Atende Local da fonte Atende Atende Atende Atende Município e Estado Atende Atende Atende Atende Classificação da água Atende Atende Atende Não Atende Composição química Atende Atende Atende Não Atende Atende Atende Atende Não Atende Atende Atende Atende Atende Atende Atende Atende Não Atende Atende Atende Não Atende Não Atende Nome da Empresa Atende Atende Atende Atende CNPJ Atende Atende Atende Atende Validade Atende Atende Atende Atende Expressão: “Indústria Atende Atende Atende Atende Características básicas do rótulo (mg/L) Características químicas e físicas Volume em litros e mililitros Nº e data da concessão de lavra Nº do processo seguido do nome "DNPM" Brasileira” Fonte: Pesquisa direta, 2014. Todas as marcas atenderam aos requisitos estabelecidos para: nome e local da fonte, município e estado, volume em litros ou mililitros, nome da empresa, CNPJ, validade e expressão “Indústria Brasileira” (TABELA 1). Em se tratando do número do processo seguido da DNPM, apenas as marcas “A” e “B”, atenderam ao parâmetro. O Departamento Nacional de Produção Mineral é o órgão que concede autorização para pesquisa mineral, fiscaliza as atividades de mineração inclusive a exploração da água mineral, e cobra a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM). É essa entidade que com base nas análises do LAMIN (Laboratório de Análises Minerais), efetua a classificação das águas minerais (SCALON, 2011). A captação de água mineral somente poderá ser executada após ter seu projeto, previamente, aprovado por esta entidade. (DNPM, 2009). Com relação à composição química, características físicas e químicas, número e data da concessão de lavra, todas as marcas atenderam ao parâmetro com exceção da Marca “D”. De acordo com Scalon (2011), faz-se necessário que os rótulos contenham as características físicas e químicas, pois cada amostra de água mineral tem sua exclusiva composição dependendo da fonte de onde foram captadas, pois é o que irá definir o seu 4 III Encontro de Meio Ambiente UVA/UNAVIDA Desertificação: Implicações socioambientais no Semiárido Brasileiro _________________________________________________________________________________________________________________ conteúdo de sais minerais presentes, em razão da diversidade de tipos de rochas por onde é filtrada. Sua composição também é influenciada pela radioatividade e temperatura de cada fonte. Assim, as águas minerais são encontradas em faixas subterrâneas apresentando características próprias. Segundo o Decreto–Lei nº 227 de 28/02/67 o titular de uma empresa de exploração mineral tem o prazo de um (1) ano para requerer a concessão de lavra. Lavra é o conjunto de operações coordenadas objetivando o aproveitamento industrial da jazida, desde a extração de substâncias minerais úteis que contiver, até o beneficiamento das mesmas. Por esse motivo todas as empresas de exploração mineral devem obter a concessão, pois ela caracteriza o tempo de vida útil da mina, no caso da água mineral, corresponderá ao período durante o qual o seu aproveitamento não comprometa o nível ou as características do aquífero ficando sempre a critério da DNPM esta avaliação (SCALON, 2011). Em relação às características físicas e químicas das marcas em estudo, observou-se que em todas as marcas, exceto a marca D, o pH informado esteve dentro da faixa de 4,64 e 5 (TABELA 2).Embora a RDC 274/2005, não estabeleça o valor para essa variável, cerca de 1/3 das águas minerais brasileiras podem ser classificadas como de baixíssima mineralização, apresentando características de pH<6,0 e RS<50 mg/l (BERTOLO; HIRATA; FERNANDES, 2007). Na marca D, o valor de pH não foi informado. Tabela 2 – Características físicas e químicas das águas minerais em estudo. Campina Grande-PB. Marcas pH (25°C) Temperatura C.E S. T. D. (25°C) µS/cm µS/cm A 4,64 27,6 99,8 * B 4,74 27,1 52,6 * C 5 28 60,6 < 40 D * * * * Fonte: Pesquisa direta, 2014. Quando analisado os valores informados para a condutividade elétrica (C.E.), todas as marcas informaram o valor mensurado, exceto a marca D. Embora seja um indicador não considerado pela portaria, esta caracteriza-se pela presença de íons na água que conduzem a corrente elétrica. De acordo com a UNICEF (2008), os valores desse parâmetro geralmente variam de 1 a 2 vezes a concentração de SDT em mg/l. Tendo em vista que a resolução que estabelece os padrões para água mineral envasada não dispõe sobre o teor de sólidos totais dissolvidos, utilizou-se como base, a Resolução 2.914 de 2011 (Potabilidade da água para consumo humano), observou-se que a marca C, foi a única que disponibilizou a informação no rótulo, além de atender ao padrão estabelecido. Segundo Gonçalves (2009), a presença de sólidos em água de consumo humano, principalmente a presença de sólidos dissolvidos, podem ocasionar alterações no sabor da água, além de efeitos laxantes, quando essa concentração exceder 2.000 mg/L. Quanto às concentrações dos sais minerais presentes, pode- se observar que os valores de potássio, das marcas “A” e “C” excederam o valor máximo permitido estabelecido pela RDC n° 274 de 22 de setembro de 2005 (GRAFICO 1). O Potássio atua associado com o sódio no equilíbrio de água, transmissão de impulsos nervosos, regulariza a frequência 5 III Encontro de Meio Ambiente UVA/UNAVIDA Desertificação: Implicações socioambientais no Semiárido Brasileiro _________________________________________________________________________________________________________________ cardíaca e o sistema muscular e contribui para a formação da célula. Sua carência diminui a atividade muscular, inclusive a do coração (CAMPOS, 2012). Gráfico1: Composição química das águas minerais em estudo. Campina Grande-PB. Fonte: Pesquisa Direta, 2014. O excesso de potássio no organismo pode modificar o ritmo dos batimentos cardíacos, interferindo na capacidade do coração de bombear o sangue de forma eficaz o que diminuirá automaticamente a frequência de pulso. A restrição de potássio na dieta (por períodos relativamente curtos) induz sensibilidade ao sal nos indivíduos normotensos. Pelo contrario a suplementação com potássio parece reduzir a sensibilidade ao sal da população em geral. E ainda permite diminuir as doses de fármacos anti-hipertensores necessários para o controle do doente hipertenso (SANTOS, 2009). As marcas A, B, e C excederam o valor máximo permitido para o sódio (GRÁFICO 1). De acordo com Campos (2012), esse mineral regula os líquidos no organismo, a pressão sanguínea, influi nas contrações musculares e nos impulsos nervosos, além de impedir o endurecimento do cálcio e do magnésio, o que pode formar cálculos biliares ou nefríticos e previne a coagulação sanguínea. Para Ferrari; Soares (2003), o sódio é essencial para a manutenção do equilíbrio hídrico no interior do organismo, na transmissão dos impulsos nervosos e relaxamento muscular, e sua deficiência pode ocasionar várias manifestações, dentre elas: fadiga, diarreia, anorexia e hipotensão. Por outro lado, o consumo excessivo deste na dieta tem sido correlacionado como uma das causas da hipertensão arterial na população. Com relação ao magnésio, as marcas A, B e C excederam o valor estabelecido pela legislação vigente, conforme gráfico 1. Embora os efeitos adversos deste mineral só sejam representativos quando ingeridos através de um agente farmacológico (suplemento), a longo prazo, uma concentração superior a 420 mg diária, pode ocasionar a diarreia osmótica (CAMPOS, 2012). 6 III Encontro de Meio Ambiente UVA/UNAVIDA Desertificação: Implicações socioambientais no Semiárido Brasileiro _________________________________________________________________________________________________________________ Trabalho realizado por Cunha et al., (2011), evidenciou que o magnésio possui efeito antiarrítmico, atua no tônus vascular (musculatura lisa arterial) e na contratilidade por afetar as concentrações de cálcio e, também, participa no metabolismo da glicose e na homeostase da insulina. Observou-se ainda, que somente a marca C excedeu o limite estabelecido para o cálcio (GRÁFICO 1). Embora o cálcio exerça papel essencial em quase todas as funções do organismo (coagulação, oxigenação dos tecidos, transmissão dos impulsos nervosos, regularização dos batimentos cardíacos e equilíbrio de ferro no organismo), seu excesso pode causar pedras nos rins, hipercalcemia, síndrome alcalina do leite, e insuficiência renal (CAMPOS, 2012). A marca D, não apresentou valores para os parâmetros cloreto, potássio, sódio e magnésio, por tratar-se de uma água adicionada de sais, que apresentou 30mg/l de bicarbonato de sódio, parâmetro este que atende as exigências constantes na RDC n° 274/2005. Em relação à análise microbiológica das quatro marcas, observou-se que todas apresentaram resultados satisfatórios (Coliformes Totais e Termotolerantes - Escherichia coli), na faixa de 250 – 750 UFC, estando em conformidade com os valores estabelecidos na Resolução 275/2005 (TABELA 3). Tabela 3 – Análise microbiológica das águas minerais em estudo. Campina Grande-PB. E. Coli RDC n° 275 Marcas Coliformes Totais UFC/100ml UFC/ml A 750 Ausente 1000/ml B 500 Ausente 1000/ml C 500 Ausente 1000/ml D 250 Ausente 1000/ml Fonte: Pesquisa direta. As bactérias do grupo coliformes são utilizadas como indicadoras da contaminação de uma amostra de água por fezes (LIBÂNIO, 2010). Quando o padrão microbiológico estabelecido for violado, os responsáveis pelos sistemas de abastecimento de água para consumo humano devem informar à autoridade de saúde pública as medidas corretivas tomadas (BRASIL, 2011). CONSIDERAÇÕES FINAIS Pode-se observar que nenhuma das marcas atendeu completamente as exigências estabelecidas pela legislação vigente. Quando analisado a composição física e química, houve variação, provavelmente associado às marcas apresentarem fontes distintas. Verificou-se 7 III Encontro de Meio Ambiente UVA/UNAVIDA Desertificação: Implicações socioambientais no Semiárido Brasileiro _________________________________________________________________________________________________________________ ainda que a qualidade microbiológica (coliformes totais e Escherichia coli) esteve dentro dos padrões, não oferecendo riscos a saúde do consumidor. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMERICAM PUBLIC HEALTH ASSOCIATION. Standard methods for the examination of water and wastewater. 19 ed. Washington D.C.: APHA – AWWA – WPCF.2005. BERTOLO, R.; HIRATA, R.; FERNANDES, A. Hidrogeoquímica das águas minerais envasadas do Brasil. Revista Brasileira de Geociências, São Paulo, SP. v. 37. n. 3, 2007. BRASIL. Decreto Lei n° 227, de 28 de Fevereiro de 1967. Presidência da República. Casa Civil. Código de Mineração. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0227.htm>. Acesso em 29 mai. 2014. BRASIL. Ministério da Saúde. 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