ANÁLISE QUÍMICA DA MADEIRA DE Eucalyptus grandis e Eucalyptus dunnii Autor: Rubens Aleixo Bora – PROBEM/UFPR Orientador: Prof. Dr. Alan Sulato Andrade Co-Orientador: Prof. Dr. Umberto Klock Colaboradores: Guilherme B. Moura, Giovane L. Franceschini, Eliane L. da Silva. INTRODUÇÃO RESULTADOS A madeira de espécies do gênero Eucalyptus apresenta um grande crescimento quanto a sua utilização nos últimos anos, devido ao fato de ter ótimo desenvolvimento e adaptação a diversas condições de crescimento, bem como, por suas propriedades. No Brasil é o principal gênero reflorestado, tem como tradicionais produtores MG, BA, SP e PR e grande expansão das áreas reflorestadas, no RS, MS, MA, PI e TO. O E. grandis e o E. dunnii são duas espécies amplamente cultivadas, pois apresentam grande destaque comercial no Brasil. O conhecimento das propriedades da madeira podem contribuir para uma melhor utilização deste material. O objetivo geral deste trabalho foi determinar os componentes químicos (extrativos totais, teor de lignina e teor de materiais inorgânicos) da madeira de duas espécies de E. dunnii e E. grandis plantadas em dois locais distintos. 1.2 1.0 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0 (%) 0,9 C 0,7 B 0,7 B 0,4 A NORMAS UTILIZADAS PARA OS PROCEDIMENTOS E. grandis e E. dunnii Local A Cacequi - RS Preparação do material TAPPI T257 - om 92 E. grandis e E. dunnii Local B São Gabriel - RS Determinação extrativos totais TAPPI T264 - om 88 Determinação de lignina TAPPI T222 - om 88 * Holocelulose determinada por cálculo Amostras Análises Resultados REFERÊNCIAS •ABRAF - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PRODUTORES DE FLORESTAS PLANTADAS (Brasília). Anuário Estatístico ABRAF 2012 - Ano Base 2011. Disponível em: <http://www.abraflor.org.br/>. Acesso em: 20 set. 2013. •TAPPI, Test and Methods Technical American Association of Pulp and Paper Industry, 2004. 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5 0.0 Local A - Local B - Local A - Local B E. grandis E. grandis E. dunnii E. dunnii (%) 28.0 27.0 26.0 25.0 24.0 23.0 22.0 21.0 20.0 27,0 A 26,9 A 27,3 A EXTRATIVOS TOTAIS 2,6 B 2,6 B 2,2 AB 1,5 A Local A - Local B - Local A E. grandis E. grandis E. dunnii LIGNINA Local B E. dunnii HOLOCELULOSE 27,4 A Local A - Local B - Local A - Local B E. grandis E. grandis E. dunnii E. dunnii MATERIAIS E MÉTODOS MATERIAL INORGÂNICOS (%) (%) 74.0 72.0 70.0 68.0 66.0 64.0 62.0 60.0 70,0 A 70,9 A 69,4 A 69,5 A Local A - Local B - Local A - Local B E. grandis E. grandis E. dunnii E. dunnii * Teste de Tukey – 5% de significância – Letras diferentes formam grupos distintos. CONCLUSÕES •Em relação as espécies, foram observadas diferenças significativas para os teores de inorgânicos e extrativos totais. •Em relação aos locais, foi observado apenas uma diferença significativa para o teor de inorgânicos. •Não foram observadas diferenças significativas para os teores de lignina e holocelulose em função da espécie e local de crescimento. •As análises indicam haver uma grande homogeneidade das propriedades das espécies e entre os locais de crescimento. •Unidades industrias tendem a buscar homogeneidade da matéria-prima, pois esta condição tende a facilitar o processo de obtenção de polpa celulósica.