CARREIRAS DIPLOMÁTICAS
Disciplina: Geografia
Prof. Washington Ramos
Data: 23/06/2009
Aula nº 21
MATERIAL DE APOIO – PROFESSOR
20 maiores portos de contêineres do mundo
Hong Kong, Cingapura, Pusan, Kaohsiung, Shangai, Kobe, Tóquio, Yokohama, Tanjung Priok, Port Klang,
Dubai, Gioia Tauro, Hamburgo, Bremen, Roterdã, Amberes, Felixstowe, Nova York, Los Angeles, Long
Beach.
Principais portos de mercadorias
Roterdã, Amsterdã, Amberes, Bergen, Marselha, Argel, São Sebastião, Santos, Tubarão, Corpus Christi,
Houston, Nova York, Vancouver, Los Angeles, Long Beach, Cingapura, Shangai, Hong Kong, Keelung,
Kaohsiung, Kangnung, Ulsan, Pusan, Inchon, Chiba, Nagoya, Yokohama, Kawasaki, Tóquio, Kita Kyushu,
Kobe, Osaka, Dampier, Newcastle.
Maiores aeroportos do mundo – passageiros
Londres, Nova York, Chicago e Tóquio.
Maiores aeroportos do mundo – cargas
Na América do Norte: San Francisco, Oakland, Los Angeles, Louisville, Dallas, Memphis, Chicago,
Indianápolis, Dayton, Nova York, Filadélfia, Atlanta, Miami.
Na Europa: Londres, Amsterdã, Frankfurt, Bruxelas, Paris.
Na Ásia: Dubai, Seul, Pequim, Tóquio, Osaka, Taipé, Bangkok, Kuala Lumpur, Cingapura, Hong Kong.
Na Oceania: Sidney.
Mais de um terço do transporte aéreo de passageiros ocorre dentro dos EUA.
Metrópoles mundiais do tráfego aéreo – por número de vôos, ida e volta, sem escala, por semana: Nova
York, Londres, Tóquio.
Centros principais do tráfego aéreo: Jacarta, Cairo, Amsterdã, Paris, Frankfurt, Miami, San Francisco.
Centros secundários: Buenos Aires, São Paulo, Johanesburgo, Moscou, Dubai, Bombaim, Bangkok, Hong
Kong, Melbourne
Maiores aeroportos brasileiros
São Paulo – GRU; São Paulo – Congonhas; Brasília; Rio de Janeiro – Galeão; Rio de Janeiro – Santos
Dumont; Salvador; Porto Alegre; Recife; Belo Horizonte – Pampulha; Curitiba; Fortaleza; Manaus;
Belém; Florianópolis; Natal; Vitória; Goiânia; Campinas; Belo Horizonte – Confins; Maceió.
Fluxos de comércio
Concentração dos principais fluxos de comércio mundial
Por avião: EUA (interna e externamente), Europa Ocidental (Londres, Frankfurt, Paris, Amsterdã),
Sudeste Asiático.
Por navio: Roterdã e norte europeu; Cingapura, leste chinês-RCS-megalópole japonesa, Nova York e
costa oeste americana.
Hidrovias – as principais hidrovias do mundo são [com barreiras naturais ou não]: Mississipi-Missouri,
Grandes Lagos, Bacia Platina, Bacia Amazônica, Rio Nilo, bacia do Congo, Rio Reno, Rio Danúbio, rios
Volga, Ob, Ienissei e Lena, Rio Mekong, bacia do Ganges.
Hidrovias no Brasil – rio Amazonas, da foz até Iquitos, no Peru;
Hidrovia do Madeira - (Corredor Oeste-Norte)
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O rio Madeira é navegável numa extensão de 1.056 km, entre Porto Velho e sua foz, no rio Amazonas,
permitindo, mesmo na época de estiagem, a navegação de grandes comboios, com até 18.000 t. Os
investimentos na hidrovia, compreendem dragagens, derrocamentos, balizamento e sinalização.
Atualmente, cerca de 2 milhões de t/a de cargas já são transportados pelo rio Madeira .
Hidrovia do Guamá-Capim (Corredor Araguaia-Tocantins)
A hidrovia Guamá-Capim é um importante corredor de transporte de minérios provenientes, na sua
maioria, das ricas jazidas de caulim e de bauxita. Hoje, observa-se a formação de relevantes pólos
agropecuários, especialmente na região de Paragominas. A área de influência da hidrovia abrange vários
municípios, destacando-se Paragominas, São Domingos do Capim e São Miguel do Guamá. A hidrovia
está sinalizada e dragada, com expectativa de movimentar 2 milhões t/a.
Hidrovia do São Francisco (Corredor São Francisco)
O rio São Francisco é totalmente navegável em 1.371 km, entre Pirapora(MG) e
Juazeiro(BA)/Petrolina(PE), para a profundidade de projeto de 1,5 m, quando da ocorrência do período
crítico de estiagem (agosto a novembro). Sem saída para o Atlântico, o rio São Francisco tem seu
aproveitamento integrado ao sistema rodo-ferroviário da região.
A partir da implantação do sistema multimodal, o escoamento da produção agrícola do oeste da Bahia,
com foco na cidade de Barreiras, banhada por um dos seus principais afluentes, o rio Grande, é
realizado por rodovia até a cidade de Ibotirama na margem do São Francisco, descendo o rio pelo
transporte hidroviário até Juazeiro/Petrolina, e deste, por ferrovia, para o Porto de Aratú (BA) . No
quilômetro 42 acima de Juazeiro/Petrolina, situa-se a barragem de Sobradinho, cuja transposição é
realizada através de eclusa. A movimentação anual fica em torno de 60.000 t/a.
Hidrovia Tietê-Paraná (Corredores Transmetropolitano do Mercosul e do Sudoeste)
A hidrovia Tietê-Paraná permite a navegação numa extensão de 1.100 km entre Conchas no rio
Tietê(SP) e São Simão(GO), no rio Paranaíba, até ltaipu, atingindo 2.400 km de via navegável. Ela já
movimenta mais de um milhão de toneladas de grãos/ano, a uma distância média de 700 km. Se
computarmos as cargas de pequena distância como areia, cascalho e cana de açúcar, a movimentação
no rio Tietê aproxima-se de 2 milhões de toneladas.
Hidrovia do Paraguai(Corredor do Sudoeste)
Essa hidrovia compõe um sistema de transporte fluvial de utilização tradicional, em condições naturais,
que conecta o interior da América do Sul com os portos de águas profundas no curso inferior do rio
Paraná e no rio da Prata. Com 3.442 km de extensão, desde Cáceres até o seu final, no estuário do rio
da Prata, proporciona acesso e serve como artéria de transporte para grandes áreas no interior do
continente.
As principais cargas transportadas no trecho brasileiro são: minério de ferro, minério de manganês e
soja. Os fluxos de carga na hidrovia vêm crescendo nos últimos anos, respondendo, justamente, à
expectativa de interação comercial na região.
No território brasileiro, a hidrovia percorre 1.278 km e tem como principais portos: Cáceres, Corumbá e
Ladário, além de três terminais privados com expressiva movimentação de carga. Entre 1998 e 2000
foram movimentadas mais de 6 milhões de toneladas de cargas apenas no trecho brasileiro. O referido
trecho da hidrovia Paraguai/Paraná pode ser dividido em dois segmentos, devido às peculiaridades de
calado e formação dos comboios que trafegam na via. No trecho de Cáceres a Corumbá, os comboios,
com formação 2x3, trafegam compostos por chatas de 45 m de comprimento e 12 m de largura, com
calado assegurado de 1,5 m e que podem transportar até 400 toneladas de carga. Em cerca de 3 meses
ao ano, a navegação no trecho sofrer limitações, e os comboios têm de operar com menos carga ou, em
estiagens rigorosas, deixar de navegar, principalmente, nos 150 km próximos à cidade de Cáceres.
Outro trecho é o que se estende de Corumbá até a foz do rio Apa, onde trafegam comboios com
formação 4x4, compostos por chatas de 60 m de comprimento e 12 m de largura, com calado
assegurado de 2,6 m, capazes de transportar 20.000 a 25.000 toneladas de cargas.
Fazem parte das Hidrovias do Sul as Lagoas dos Patos e Mirim, o canal de São Gonçalo que liga o rio
Jacuí a seu afluente, Taquari e uma série de rios menores como Caí, Sinos e Gravataí, que constituem o
estuário do Guaíba. O rio Jacuí foi canalizado com a construção das barragens eclusadas,
compreendendo uma extensão de 300 km, para calado de 2,5 m.
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No rio Taquari foi implantada a barragem eclusada de Bom Retiro do Sul, que vence um desnível
máximo de 12,50 m, dando acesso ao Porto Fluvial de Estrela, para embarcações de 2,5 m de calado. As
embarcações que freqüentam esta hidrovia são automotoras com capacidade de 3 mil toneladas. No
porto de Estrela o movimento chega a 650 mil t/ano. No passado, movimentou 1 milhão de
toneladas/ano.
Na Lagoa dos Patos a navegação é realizada por embarcações fluviomarítimas de até 5,10 m de calado,
numa extensão de 250 km entre Rio Grande e Porto Alegre.
Hidrovias em projeto
A Diretoria de Infra-Estrutura Aquaviária vem adotando medidas de implantação das hidrovias do
Tocantins-Araguaia e do Tapajós. Ambas importantíssimas para a viabilização da produção agrícola da
região Centro-Oeste, que será encaminhada aos portos do norte do País, com grandes reduções de
custos.
Site DNIT: A consciência de que a implantação de um sistema hidroviário interior, com a integração
multimodal, depende da aplicação de investimentos contínuos em infra-estrutura, levou o Governo
Federal a priorizar as hidrovias do Madeira, do Tapajós, do Marajó, do Capim, do Tocantins/Araguaia, do
São Francisco, do Tietê/Paraná, Paraguai, do Mercosul e as eclusas de Tucuruí e de Lajeado [rio
Tocantins]. Hoje, um total de 8.500 Km de hidrovias interiores está sendo utilizado no País . Desse total,
5.700 km ficam na Região Amazônica. Dados indicam que são transportadas pelas hidrovias cerca de 23
milhões de toneladas/ano, com uma distância média de transporte de 1.350 Km, 6.260.000 t/a de
minérios e 3.900.000 t de grãos a granel.
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Rodovias
Nomenclatura das rodovias:
BR 0XX – de Brasília para os extremos do país: RADIAIS
Rodovias
Localidades
BR-010
Brasília - Paranã - Carolina - Porto Franco - São Miguel do Guamã - Belém
BR-020
Brasília - Posse - Barreiras - Picos - Fortaleza
BR-030
Brasília - Montalvânia - Carinhanha - Brumado - Ubaitaba - Campinho
Brasília - Três Marias - Belo Horizonte - Barbacena - Juiz de Fora - Três Rios BR-040
Rio de Janeiro (Praça Mauá)
Brasília - Cristalina - Uberlândia - Uberaba - Ribeirão Preto - Campinas - São
BR-050
Paulo - Santos
Brasília - Anápolis - Goiânia - Rio Verde - Jataí - Campo Grande - Fronteira
BR-060
com o Paraguai
BR-070
Brasília - Jaraguá - Aragarças - Cuiabá - Cáceres - Fronteira com a Bolívia
BR-080
Brasília - Uruaçu - Entroncamento com a BR-158/242 (Ribeirão Bonito)
Extensão(KM)
1.954,1
2.038,5
1.158,0
1.139,3
1.025,3
1.329,3
1.317,7
623,8
BR 1XX – ligações norte-sul: LONGITUDINAIS
Rodovias
Localidades
Extensão(KM)
Touros - Natal - João Pessoa - Recife - Maceió - Aracaju - Feira de Santana Itabuna - São Mateus - Vitória - Campos - Niterói - Rio de Janeiro Magaratiba - Angra dos Reis - Caraguatatuba - Santos - Iguape - Antonina - 4.551,4
BR-101
Joinville - Itajaí - Florianópolis - Tubarão - Osório - São José do Norte - Rio
Grande
Macau - Pedro Avelino - Lajes - Cerro Corá - Ligação - Santa Cruz - Campina
BR-104
672,3
Grande - Caruaru - Maceió
Areia Branca - Mossoró - Augusto Severo - Patos - Monteiro - Cruzeiro do
BR-110
Nordeste - Petrolândia - Paulo Afonso - Ribeira do Pombal - Alagoinhas 1.091,1
Entroncamento com a BR-324
Fortaleza - Russas - Jaguaribe - Salgueiro - Canudos - Feira de Santana Vitória da Conquista - Teófilo Otoni - Muriaé - Leopoldina - Além Paraíba Teresópolis - Entroncamento com a BR-493 - Entroncamento com a BR-040 - 4.566,5
BR-116
Rio de Janeiro - Barra Mansa - Lorena - São Paulo - Registro - Curitiba - Lage
- Porto Alegre - Pelotas - Jaguarão
Araçuaí - Capelinha - Guanhães - Itabira - Nova Era - São Domingos da Prata
BR-120
- Ponte Nova - Ubá - Cataguases - Leopoldina - Providência - Volta Grande - 964,5
Bom Jardim - Ponta do Forno
Chorozinho (BR-116) - Solonópole - Iguatu - Juazeiro do Norte - Petrolina BR-122
1.839,7
Juazeiro - Urandi - Montes Claros
São Luís - Peritoró - Pastos Bons - Bertolínia - Bom Jesus - Corrente BR-135
Cristalândia do Piauí - Barreiras - Correntina - Montalvânia - Januária - Montes 2.518,5
Claros - Curvelo - Cordisburgo - Belo Horizonte
BR-146
Patos de Minas - Araxá - Poços de Caldas - Bragança Paulista
678,7
Marabá - Araguaina - Gurupi - Ceres - Goiânia - Itumbiara - Prata - Frutal BR-153
São José do Rio Preto - Ourinhos - Irati - União da Vitória - Porto União 3.566,3
Erechim - Passo Fundo - Soledade - Cachoeira do Sul - Bagé - Aceguá
Itumbiara - Ituiutaba - Campina Verde - Nhandeara - Entroncamento com a
BR-154
470,3
BR-153
BR-156
Cachoeira de Santo Antônio - Macapá - Calçoene - Oiapoque - Fronteira com a 805,0
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Rodovias
BR-158
BR-163
BR-174
Localidades
Extensão(KM)
Guiana Francesa
Altamira - São Félix do Araguaia - Xavantina - Aragarças - Jataí - Parnaíba Três Lagoas - Panorama - Dracena - Presidente Venceslau - Porto Marcondes 3.955,0
Paranavaí - Campo Mourão - Laranjeiras do Sul - Campo Êre - Iraí - Cruz Alta
- Santa Maria - Rosário do Sul - Santana do Livramento
Tenente Portela - Itapiranga - São Miguel D’Oeste - Barracão - Guaíra Dourados - Rio Brilhante - Campo Grande - Rondonópolis - Cuiabá - Cachimbo 4,426,7
- Santarém - Alenquer - Óbidos - Tiriós - Fronteira com o Suriname
Cáceres - Vilhena - Canumã - Manaus - Caracaraí - Boa Vista - Fronteira com
2.798,4
a Venezuela
BR 2XX –
Rodovias
BR-210
BR-222
BR-226
BR-230
BR-232
BR-235
BR-242
BR-251
BR-259
BR-262
BR-265
BR-267
BR-272
BR-277
BR-280
BR-282
BR-283
BR-285
Localidades
Macapá - Caracaraí - Içana - Fronteira com a Colômbia
Fortaleza - Piripiri - Itapecuru-Mrim - Santa Inês - Açailândia - Marabá Entroncamento com a BR-158
Natal - Santa Cruz - Currais Novos - Augusto Severo - Pau dos Ferros - Jaguaribe
- Crateús - Teresina - Presidente Dutra - Grajaú - Porto Franco - Entroncamento
com a BR-153
Cabedelo - João Pessoa - Campina Grande - Patos - Cajazeiras - Lavras da
Mangabeira - Picos - Floriano - Pastos Bons - Balsas - Carolina - Estreito - Marabá
- Altamira - Itaituba - Jacareacanga - Humaitá - Lábrea - Benjamin Constant
Recife - Arco Verde - Salgueiro - Parnamirim
Aracaju - Jeremoabo - Canudos - Juazeiro - Petrolina - Remanso - Caracol - Bom
Jesus - Alto Parnaíba - Araguacema - Cachimbo
São Roque - Seabra - Ibotirama - Barreiras - Paranã - São Félix do Araguaia Vale do Xingu - Porto Artur (BR-163)
Ilhéus - Pontal - Buerarema - Camacan - Salinas - Montes Claros - Unaí - Brasília
- Ceres - Xavantina - Cuiabá
João Neiva (BR-101) - Governador Valadares - Guanhães - Serro - Gouveia Curvelo - Felixlândia (BR-040)
Vitória - Realeza - Belo Horizonte - Araxá - Uberaba - Frutal - Icém - Três Lagoas
- Campo Grande - Aquidauana - Porto Esperança - Corumbá
Muriaé - Barbacena - São João Del Rei - Lavras - Boa Esperança - Carmo do Rio
Claro - São Sebastião do Paraíso - Bebedouro - São José do Rio Preto
Leopoldina - Juiz de Fora - Caxambu - Poços de Caldas - Araraquara - Lins Presidente Venceslau - Rio Brilhante - Porto Murtinho
São Paulo - Sorocaba - Ibaiti - Campo Mourão - Goio Êre - Guaíra
Paranaguá - Curitiba - Irati - Relógio - Laranjeiras do Sul - Cascavel - Foz do
Iguaçu
São Francisco do Sul - Joinville - Porto União - São Lourenço do Oeste - Barracão
- Dionísio Cerqueira
Florianópolis - Laje - Joaçaba - São Miguel D’Oeste
Campos Novos (BR-282) - Campizal - Concórdia - Seara - Chapecó - São Carlos Palmito - Mondaí - Itapiranga - Fronteira com a Argentina
Araranguá - Jacinto Machado - Timbé - Bom Jesus - Vacaria - Passo Fundo -
-5–
Extensão
(KM)
2.454,7
1.819,8
1.673,0
4.965,1
553,5
2.093,5
2.295,5
2.418,1
704,4
2.295,4
966,4
1.921,9
904,0
736,6
642,2
678,0
355,5
749,6
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Rodovias
BR-290
BR-293
Localidades
Santo ângelo - São Borja
Osório - Porto Alegre - São Gabriel - Alegrete - Uruguaiana
Pelotas - Bagé - Santana do Livramento - Quaraí - Uruguaiana
Extensão
(KM)
729,7
532,3
BR 3XX –
Rodovias
BR-304
BR-307
BR-308
BR-316
BR-317
BR-319
BR-324
BR-330
BR-342
BR-343
BR-349
BR-352
BR-354
BR-356
BR-359
BR-361
BR-363
BR-364
BR-365
BR-367
BR-369
BR-373
BR-374
Localidades
Extensão
(KM)
422,3
Boqueirão do Cesário - Aracati- Moçoró - Lajes - Natal
Marechal Taumaturgo - Porot Valter - Cruzeiro do Sul - Benjamin Constant 1.695,30
Içana - Fronteira com a Venezuela
Belém - Capanema - Bragança - Vizeu - Carutapera - Turiaçu - Madrágoa Cururupu - Mirinzal - Joaquim Antônio - Bequimano - Entroncamento com a MA- 650,7
106 - Itaúna
Belém - Capanema - Peritoró - Teresina - Picos - Parnamirim - Cabrobó - Floresta
2.062,20
- Petrolândia - Palmeiras dos Índios - Maceió
Lábrea - Boca do Acre - Rio Branco - Xapuri - Brasiléia - Assis Brasil
931,7
Manaus - Careiro - Humaitá - Porto Velho
880,4
Balsas (BR-230) - Ribeiro Gonçalves - São Raimundo Nonato (BR-020) - Remanso
1.270,90
(BR-235) - Jacobina - Feria de Santana - Salvador
Balsas - Bom Jesus - Xique-Xique - Seabra - Jequié - Ubaitaba
1.177,10
Carinhanha - Espinosa - Salinas - Araçuaí - Teófilo Otoni - Linhares
744,1
Luís Correia - Pripri - Teresina - Floriano - Bertolínia
747,9
Aracaju - Entroncamento com a BR-101 - Itapicruru - Olinidina - Mundo Novo Seabra - Bom Jesus da Lapa - Santa Maria da Vitória - Correntina - Posse (BR1.242,40
020)
Goiânia - Ipameri - Patos de Minas - Abaeté - Pitangui - Pará de Minas
816,5
Cristalina - Patos de Minas - Formiga - Lavras - Cruzília - Caxambu - Vidinha 852,7
Engenheiro Passos
Belo Horizonte - Muriaé - Campos - São João da Barra
453
Mineiros - Coxim - Corumbá
645,5
Patos - Piancó - São José do Belmonte - Entroncamento com a BR-232
261
Baia de Santo Antônio (Porto) - Alto da Bandeira
13,6
Limeira - Matão - Frutal - Campina Verde - São Simão - Jataí - Rondonópolis 4.141,50
Cuiabá - Vilhena - Porto Velho - Abunã - Rio Branco - Sena Madureira - Feijó Tarauacá - Cruzeiro do Sul - Mâncio Lima - Fronteira com o Peru
Montes Claros - Pirapora - Patos de Minas - Patrocínio - Uberlândia - Ituiutaba 878,7
São Simão
Santa Cruz Cabrália - Coroa Vermelha - Porto Seguro - Araçuaí - Diamantina 762,5
Gouveia
Oliveira - Campo Belo - Boa Esperança - Campos Gerais - Alfenas - Serrania Caconde - Pirassununga - Ourinhos - Londrina - Jandaia do Sul - Campo Mourão - 1.232,00
Cascavel
Limeira - Itapetininga - Apiaí - Ponta Grossa - Três Pinheiros - Francisco Beltrão 953
Barracão
Presidente Venceslau - Ourinhos - Avaré - Boituva - São Paulo
573,6
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Rodovias
BR-376
BR-377
BR-381
BR-383
BR-386
BR-392
BR-393
Localidades
Extensão
(KM)
Daourados - Paranavaí - Maringá - Apucarana - Ponta Grossa - São Luiz do
958,3
Purunã - Curitiba - Garuva (BR-101)
Carazinho - Santa Bárbara - Cruz Alta - Santiago - Alegrete - Quaraí
523
São Mateus - Nova Venécia - Barra de São Francisco - Mantena - Central de Minas
1.169,30
- Divino das Laranjeiras - Governador Valadares - Ipatinga - Belo Horizonte Betim - Pouso Alegre - Bragança Paulista - São Paulo
Conselheiro Lafaiete - São João Del Rei - Caxambu - Vidinha - Itajubá - Campos
566,4
do Jordão - Pindamonhangaba - Ubatuba
São Miguel D’Oeste - Iraí - Carazinho - Soledade - Porto Alegre
530,4
Rio Grande (Porto) - Pelotas - Santa Maria - Tupanciretã - Santo ângelo 718,8
Fronteira com a Argentina
Cachoeiro do Itapemirim - Itaperuna - Além Paraíba - Três Rios - Volta Redonda 444,8
Entroncamento com a BR-116
BR 4XX –
Rodovias
BR-401
BR-402
BR-403
BR-404
BR-405
BR-406
BR-407
BR-408
BR-409
BR-410
BR-411
BR-412
BR-413
BR-414
BR-415
BR-417
BR-418
BR-419
BR-420
BR-421
BR-422
BR-423
Localidades
Extensão
(KM)
199,2
Boa Vista - Fronteira com a Guiana
Entroncamento com a BR-135 - Parnaíba (BR-343) - Granja - Itapipoca - Umirim
753,4
(BR-222)
Acaraú - Sobral - Crateús (BR-226)
337,8
Piripiri - Crateús - Novo Oriente - Catarina - Iguatu - Icó
484,2
Mossoró - Jucuri - Mulungu - Apodi - Itaú - São Francisco do Oeste - Pau dos
Ferros - Rafael Fernandes - José da Penha - Uirauna - Antenor Navarro 258,0
Marizópolis (BR-230)
Macau - Jandaíra - João Câmara - Natal
176,4
Piripiri - São Miguel do Tapuio - Pimenteiras - Bocaina - Picos - Petrolina Juazeiro - Rui Barbosa - Iramaia - Contendas do Sincorá - Sussuarana (BR-030) - 1.469,7
Anagé (BR-116)
Campina Grande - Recife
187,0
Feijó - Santa Rosa
152,0
Ribeira do Pombal - Tucano
33,8
Entroncamento com a BR-307 - Elvira
85,0
Farinha - Sumé - Monteiro
146,6
Entroncamento com a BR-307 - Caxias (Estirão do Equador)
40,0
Porangatu - Niquelândia - Anápolis
441,7
Ilhéus - Itabuna - Vitória da Conquista
201,3
Afuá - Anajás - Ponta de Pedra
235
Caravelas - Nanuque - Carlos Chagas - Teófilo Otoni
302,2
Rio Verde de Mato Grosso - Aquidauana - Jardim
381,6
Pojuca (BR-110) - Santo Amaro - São Roque - Nazaré - Laje - Mutuípe - Jequiriçá
335,3
- Ubaíra - Santa inês - Itaquara - Jaguaquara - Entroncamento com a BR-116
Ariquemes - Alto Candeias - Guajará-Mirim
304,6
Entroncamento com a BR-230 – Tucuruí
73,7
Caruaru - Garanhus - Paulo Afonso – Juazeiro
542,8
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Disciplina: Geografia
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Aula nº 21
Rodovias
BR-424
BR-425
BR-426
BR-427
BR-428
BR-429
BR-430
BR-451
BR-452
BR-453
BR-454
BR-455
BR-456
BR-457
BR-458
BR-459
BR-460
BR-461
BR-462
BR-463
BR-464
BR-465
BR-466
BR-467
BR-468
BR-469
BR-470
BR-471
BR-472
BR-473
BR-474
BR-475
BR-476
BR-477
BR-478
BR-479
BR-480
Localidades
Extensão
(KM)
261,6
136
Arco Verde - Garanhus – Maceió
Abunã - Guajará-Mirim
Entroncamento com a BR-230 - Santana dos Garrotes - Princesa Isabel 182,8
Entroncamento com a BR-232
Currais Novos – Pombal
198,7
Cabrobó (BR-116) – Petrolina
193,4
Ji-Paraná (BR-364) - Costa Marques (Rio Guaporé)
385,9
Barreiras - Santana - Bom Jesus da Lapa – Caetité
412,7
Bocaiúva (BR-135) - Governador Valadares
387,3
Rio Verde - Itumbiara - Tupaciguara - Uberlândia – Araxá
508,9
Entroncamento com a BR-287 - Lajeado - Caxias do Sul - Aratinga - Torres
324,2
Porto Esperança - Forte Coimbra (Fronteira com a Bolívia)
71,0
Uberlândia - Campo Florido – Planura
133,0
Nhandeara - São José do Rio Preto – Matão
218,2
Cristalina – Goiânia
229,0
Conselheiro Pena - Tarumirim - Iapu - Entroncamento com a BR-381
144,9
Poços de Caldas - Lorena (BR-116) - Mabucaba (BR-101)
391,5
Cambuqira - Lambari - São Lourenço
84,3
Ituiutaba - Gurinhatã – Iturama
110,0
Patrocínio - Perdizes - Entroncamento com a BR-262
100,6
Dourados - Ponta Porã
112,5
Ituiutaba - Prata - Uberaba - Entroncamento com a BR-146
500,9
Garganta Viúva Graça (BR-116) - Santa Cruz (BR-101)
31,9
Apucarana - Ivaiporã - Pitanga - Guarapuava - União da Vitória - Porto União
431,1
Porto Mendes -Toledo – Cascavel
117,1
Palmeira das Missões (BR-158) - Coronel Bicaço – Campo Novo - Três Passos 132,7
Fronteira com a Argentina
Porto Meira - Foz do Iguaçu - Parque Nacional
31,3
Navegantes - Itajaí - Blumenau - Curitibanos – Campos Novos - Lagoa Vermelha
832,9
- Nova Prata - Motenegro - São Jerônimo – Camaquã (BR-116)
Soledade - Santa Cruz do Sul - Encruzilhada do Sul – Canguçu - Pelotas - Chuí
648,2
Frederico Whestphalen - Três Passos - Santa Rosa – Porto Lucena - Porto Xavier 658,5
São Borja - Itaqui - Uruguaina - Barra do Quaraí
São Gabriel (BR-290) - Bagé (BRF-293) - Aceguá – Herval - Entroncamento com
388,9
a BR-471
Aimorés - Ipanema – Caratinga
166,9
Lage – Tubarão
213,6
Apiaí - Curitiba - Lapa - São Mateus - Porto União
395,8
Canoinhas - Papanduva – Blumenau
213,9
Limeira - Sorocaba - Registro – Cananéia
321,6
Januária - Arinos – Brasília
433,2
Pato Branco - Entroncamento com a BR-280 - São Lourenço do Oeste - Xanxerê 264,5
Chapecó – Erechim
-8–
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Disciplina: Geografia
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Data: 23/06/2009
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Rodovias
BR-481
BR-482
BR-483
BR-484
BR-485
BR-486
BR-487
BR-488
BR-489
BR-490
BR-492
BR-493
BR-494
BR-495
BR-496
BR-497
BR-498
BR-499
Localidades
Cruz Alta - Arroio do Tigre - Sobradinho – Entroncamento com a BR-287 (Rincão
dos Cabrais)
Safra (BR-101) - Cachoeiro do Itapemirim - Jerônimo Monteiro - Guaçuí Carangola - Fervedouro (BR-116) - Viçosa - Piranga - Conselheiro Lafaiete (BR040 e BR-383)
Itumbiara – Parnaíba
Colatina - Itaguaçu - Afonso Cláudio - Guaçuí - São José do Calçado - Bom Jesus
do Itabapoana – Itaperuna
Entroncamento com a BR-116 - Parque Nacional das Agulhas Negras - Vale dos
Lírios - Garganta do Registro (BR-354)
Itajaí - Brusque - Vidal Ramos - Bom Retiro (BR-282)
Porto Felicidade (BR-163) - Pontal do Tigre - Campo Mourão- Ponta Grossa
Entroncamento com a BR-116 - Santuário Nacional de Aparecida
Prado - Entroncamento com a BR-101
Campo Alegre (BR-050) - Ipameri - Caldas Novas – Morrinhos (BR-153)
Morro do Coco (BR-101) - Cardoso Moreira (BR-356) – São Fidélis - Cordeiro –
Nova Friburgo - Bom Sucesso - Sobradinho (BR-116) - Posse (BR-040) – Pedro
do Rio (BR-040) - Avelar - Maçambará (BR-393)
Manilha (BR-101) - Magé - Entroncamento com a BR-040
Entroncamento com a BR-262 - Divinópolis - São João Del Rei - Andrelândia –
Volta Redonda - Angra dos Reis
Teresópolis - Itaipava (BR-040)
Pirapora – Corinto
Uberlândia - Campina Verde - Iturama - Porto Alencastro - Entroncamento com a
BR-158
Monte Pascoal - Entroncamento com a BR-101
Entroncamento com a BR-040 – Cabangú
-9–
Extensão
(KM)
168,7
448,8
330,3
343
51,4
179,9
647,7
2,9
51,5
181,0
391,6
47,8
506,0
33,4
135,7
353,0
14,2
14,9
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Disciplina: Geografia
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Ferrovias
Obras mais importantes – Norte-Sul e Transnordestina
Problemas – interconexão e diferentes bitolas.
- 10 –
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Redes elétricas
Sistema interligado: regiões Sul, Sudeste e Nordeste; trechos do Pará, de Tocantins, de Goiás, do Mato
Grosso e do Mato Grosso do Sul.
Projetos: Belo Monte, no Xingu; Jirau e Santo Antonio, no Madeira, que serão interligadas ao sistema
nacional; hidrelétrica de Santa Isabel, no Araguaia, que submergirá as áreas da Guerrilha.
Gasodutos
- 11 –
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Telecomunicações
Fibras ópticas [rede da antiga Telebrás]: polígono entre TO, GO, MG, SP, RJ e estados nordestinos, corta
os estados do PR e RS em direção à Argentina, litoral de SC.
Redes de internet: conectam o país por meio do Rio e de São Paulo. Deste se estendem até o Norte.
Conectividade: Piauí é o estado com menor atendimento de telefones celulares no Brasil. Os estados
mais conectados são Rio e São Paulo e o DF.
- 12 –
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Disciplina: Geografia
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Gestão ambiental
A idéia de reservar uma área de preservação da paisagem, plantas e animais e para o benefício de
quaisquer pessoas historicamente se registra quando o príncipe de Orange e os Estados de Netherlands
atenderam ao pedido do magistrado de Hägue em 1576, para a manutenção perpétua do Bosque de
Haia. Em 1858, na França, os bosques de Fontainebleau eram objeto de interesse enquanto reserva
natural. Contudo, as reservas eram criadas isoladamente, sem categorizá-las em sistemas de unidades,
até que surgiram os ‘National Parks’, nos Estados Unidos, com a criação, em 1872, do Yellowstone
National Park. No Brasil, o primeiro parque nacional foi o Parque Nacional do Itatiaia, criado em 1937.
A proteção de áreas surgiu com o objetivo de preservação da vida selvagem e do ambiente natural, e
passou com o ambientalismo, a ser fundamentada na própria sobrevivência do homem. O mesmo se deu
no Brasil, primeiramente impulsionada pela ação de botânicos, zoólogos e geógrafos e teve como
resultado a criação de mais de dez parques nacionais durante os anos de 1959 a 1961. Posteriormente,
entre 1979 e 1980, conseqüência do movimento ambientalista, foram criadas dez novas unidades de
conservação.
Em 1965, com a Lei Federal nº 4771, impropriamente chamada de Código Florestal, foram definidas,
ainda isoladamente, os Parques, as Reservas Biológicas e as Florestas das três esferas de poder
(Nacional, Estadual e Municipal), as Florestas de Preservação Permanente e as Florestas de Domínio
Público Gravadas com Perpetuidade. Em 1967, a Lei Federal nº 5197, de proteção à fauna, previa a
criação de Reservas Biológicas e Parques de Caça também nas três esferas de poder.
Como repercussão da Conferência de Estocolmo sobre o homem e a Biosfera em 1972, foi criada no
Brasil em 1973, a Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA), no Ministério do Interior. Isto resulta
na criação de numerosas estações ecológicas e na implantação de conceito de Áreas de Proteção
Ambiental, como complemento do que realizava o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal
(IBDF), no Ministério da Agricultura, responsável pelas áreas de proteção citadas nas Leis Federais nº
4771 e nº 5197.
Entretanto, não havia um arcabouço metodológico para conservação e proteção dos ecossistemas. Havia
a necessidade de se estabelecer um sistema com a finalidade de organizar, proteger e gerenciar as
áreas protegidas.
Em 1979, foram citados dois importantes documentos: a 1ª etapa do Plano do Sistema de Unidades de
Conservação para o Brasil e o Regulamento dos Parques Nacionais Brasileiros, que introduzia a
necessidade da elaboração de planos de manejo para todos os Parques Nacionais. A 2ª etapa trouxe a
definição de critérios técnico-científicos para a criação e implementação de unidades de conservação,
através de decretos federais.
Ainda em 1981, foram promulgadas as leis nº 6902, que estabelecia critérios para a criação de Estações
Ecológicas e Áreas de Proteção Ambiental, e nº 6938, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente.
Através da promulgação da lei nº 6938, foram especificadas entre seus instrumentos a criação de
Reservas Ecológicas e Estações Ecológicas, Áreas de Proteção Ambiental e Áreas de Relevante Interesse
Ecológico. A regulamentação seguiu-se em 1983, incluindo capítulo sobre atribuições do Conselho
Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).
Apesar dos avanços na legislação, na prática o que ocorria era a falta de rigor e critérios para a
expressão “Unidade de Conservação”, pois não havia atenção aos documentos legalmente editados.
Com base numa proposta do IBAMA de 1989, o Poder Executivo Federal, em 1992, encaminhou ao
Congresso Nacional o projeto de Lei nº 2892, que resultou na Lei Federal nº 9985, de 18 de Julho de
2000, a qual institui o SNUC.
I – unidade de conservação: espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas
jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com
- 13 –
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objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam
garantias adequadas de proteção;
II – conservação da natureza: o manejo de uso humano da natureza, compreendendo a preservação, a
manutenção, a utilização sustentável, a restauração e a recuperação do ambiente natural, para que
possa produzir o maior benefício, em bases sustentáveis, às atuais gerações, mantendo seu potencial de
satisfazer as necessidades e aspirações das gerações futuras, e garantindo a sobrevivência dos seres
vivos em geral;
III – diversidade biológica: a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo,
dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos
ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e
de ecossistemas;
IV – recurso ambiental: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o
mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora;
V – preservação: conjunto de métodos, procedimentos e políticas que visem a proteção a longo prazo
das espécies, habitats e ecossistemas, além da manutenção dos processos ecológicos, prevenindo a
simplificação dos sistemas naturais;
VI – proteção integral: manutenção dos ecossistemas livres de alterações causadas por interferência
humana, admitido apenas o uso indireto dos seus atributos naturais;
VII – conservação in situ: conservação de ecossistemas e habitats naturais e a manutenção e
recuperação de populações viáveis de espécies em seus meios naturais e, no caso de espécies
domesticadas ou cultivadas, nos meios onde tenham desenvolvido suas propriedades características;
VIII – manejo: todo e qualquer procedimento que vise assegurar a conservação da diversidade biológica
e dos ecossistemas;
IX - uso indireto: aquele que não envolve consumo, coleta, dano ou destruição dos recursos naturais;
X - uso direto: aquele que envolve coleta e uso, comercial ou não, dos recursos naturais;
XI - uso sustentável: exploração do ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recursos
ambientais renováveis e dos processos ecológicos, mantendo a biodiversidade e os demais atributos
ecológicos, de forma socialmente justa e economicamente viável;
XII – extrativismo: sistema de exploração baseado na coleta e extração, de modo sustentável, de
recursos naturais renováveis;
XIII – recuperação: restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada a uma
condição não degradada, que pode ser diferente de sua condição original;
XIV – restauração: restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada o mais
próximo possível da sua condição original;
XV – (VETADO)
XVI – zoneamento: definição de setores ou zonas em uma unidade de conservação com objetivos de
manejo e normas específicos, com o propósito de proporcionar os meios e as condições para que todos
os objetivos da unidade possam ser alcançados de forma harmônica e eficaz;
XVII - plano de manejo: documento técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos gerais de
uma unidade de conservação, se estabelece o seu zoneamento e as normas que devem presidir o uso da
área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias à
gestão da unidade;
XVIII - zona de amortecimento: o entorno de uma unidade de conservação, onde as atividades humanas
estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos
sobre a unidade; e
XIX - corredores ecológicos: porções de ecossistemas naturais ou seminaturais, ligando unidades de
conservação, que possibilitam entre elas o fluxo de genes e o movimento da biota, facilitando a
dispersão de espécies e a recolonização de áreas degradadas, bem como a manutenção de populações
que demandam para sua sobrevivência áreas com extensão maior do que aquela das unidades
individuais”... (LEI FEDERAL N° 9985, 2000).
As unidades de conservação integrantes do SNUC dividem-se em dois grupos: unidades de proteção
integral e unidades de uso sustentável. No primeiro grupo, é admitido apenas o uso indireto dos seus
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recursos naturais, com o claro objetivo de preservar a natureza, enquanto nas unidades de uso
sustentável a finalidade é compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela
dos seus recursos naturais.
Todavia, nem todas as unidades de conservação são contempladas pelo SNUC. Um artigo da lei
determina que estas áreas deverão ser revistas visando definir a destinação com base na categoria e
função para as quais foram criadas. Como exemplos, podemos citar a Reserva Biológica e Arqueológica
de Guaratiba e a Área de Proteção Ambiental e Recuperação Urbana (APARU), criada pela Prefeitura do
Rio de Janeiro no seu Plano Diretor, em 1992.
As unidades de proteção integral subdividem-se em:
1)
2)
3)
4)
5)
Estação Ecológica, realização de pesquisas científicas;
Reserva Biológica, preservação integral da biota;
Parque Nacional, preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica;
Monumento Natural, preservação de sítios raros;
Refúgio de vida Silvestre, áreas de reprodução; pode ser constituído por áreas particulares.
As unidades de uso sustentável subdividem-se em:
1) Área de Proteção Ambiental, certo grau de ocupação humana, dotada de atributos abióticos, bióticos,
estéticos ou culturais especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem estar das populações
humanas, e tem como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de
ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais.
2) Área de Relevante Interesse Ecológico, uma área de pequena extensão (5.000 hectares), com pouca
ou nenhuma ocupação humana, com características naturais extraordinárias ou que abriga exemplares
raros da biota regional, e tem como objetivo manter os ecossistemas naturais de importância regional
ou local e regular o uso admissível dessas áreas, de modo a compatibilizá-lo com os objetivos de
conservação da natureza.
3) Floresta Nacional, área com cobertura florestal de espécies predominantemente nativas e tem como
objetivo básico o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e a pesquisa científica, com ênfase em
métodos para exploração sustentável de florestas nativas. É de posse e domínio públicos; é admitida a
permanência de populações tradicionais que habitam quando de sua criação.
4) Reserva Extrativista, área utilizada por populações extrativistas tradicionais; é de domínio público,
com uso concedido às populações extrativistas tradicionais, sendo que as áreas particulares incluídas em
seus limites devem ser desapropriadas; são proibidas a exploração de recursos minerais e a caça
amadorística ou profissional e a exploração comercial de recursos madeireiros só será admitida em
bases sustentáveis e em situações especiais e complementares às demais atividades desenvolvidas na
Reserva Extrativista.
5) Reserva de Fauna, É uma área natural com populações animais de espécies nativas, terrestres ou
aquáticas, residentes ou migratórias, adequadas para estudos técnicos científicos sobre o manejo
econômico sustentável de recursos faunísticos.
6) Reserva de Desenvolvimento Sustentável, É uma área natural que abriga populações tradicionais,
cuja existência baseia-se em sistemas sustentáveis de exploração dos recursos naturais, desenvolvidos
ao longo de gerações e adaptados às condições ecológicas locais e que desempenham um papel
fundamental na proteção da natureza e na manutenção da diversidade biológica.
7) Reserva Particular do Patrimônio Natural, É uma área privada, gravada com perpetuidade, com o
objetivo de conservar a diversidade biológica.
Comitê para a Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul – novo modelo de gestão para o
uso da água no Brasil. Pouco abrangente no território brasileiro.
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