E.6.1. – Zootecnia
ÍNDICE DE INFESTAÇÃO DO ÁCARO Varroa destructor, EM COLÔNIAS DE ABELHAS Apis
mellifera NO MUNICÍPIO DE MARCELINO VIEIRA-RN
Francisco Éverton Jales da Silva1, Eduardo Alves de Souza1, Matheus Roberto da Silva1, Viviane Ferreira de
Medeiros2, Antonio Abreu da Silveira-Neto3
1. Discentes do Curso Técnico em Apicultura – IFRN (Campus Pau dos Ferros). E-mail: *[email protected]
2. M.Sc. Docente em Biologia do IFRN (Campus Pau dos Ferros)
3. M.Sc. Docente em Apicultura do IFRN (Campus Pau dos Ferros)
Palavras Chave: Varroa destructor, Apis mellifera, Porcentagem de infestação e colônia
Introdução
A varroatose é uma doença causada pelo ácaro
ectoparasita Varroa destructor, que utilizando seu aparelho
bucal para se alimentar hemolinfa das abelhas Apis
mellifera, tendo como o resultado um declino na população
da colônia, redução da idade das operárias e um potencial
vetor direto ou indireto de uma série de doenças de crias e
de abelhas adultas, que levam ao CCD (colony collapse
disorder) (DI PRISCO et al., 2011).
Nas colônias de Apis mellifera os zangões são
preferidos pelo ácaro Varroa destructor, pois suas células
ficam na periferia dos favos e são menos inspecionadas
pelas operárias, seu desenvolvimento é mais lento e desta
forma, fornece uma maior quantidade de hemolinfa
(YAÑEZ et al., 2011; BÜCHLER, BERG e LE CONTE,
2010).
Segundo Queiroz et al. (2013), já existe a
presença do ácaro no município do Encanto, localizado no
Alto Oeste Potiguar, Rio Grande do Norte, mesma região
de Marcelino Vieira, desta forma, o objetivo deste estudo
foi identificar se há a presença do ácaro e o possível nível
de infestação nas colônias e nos apiários do município,
pois como visto anteriormente a infestação da varroatose
ocorre de maneira rápida, sendo o resultado desta analise
um indicativo para seu controle e prevenção.
Resultados e Discussão
O método para coleta das amostras seguiu o
sugerido pelo Manual Veterinário de Colheita e Envio de
Amostras (MAPA, 2010).
A análise estatística mostrou que não houve
diferença significativa (p > 0,05) entre para o número
médio de ácaros por colônia entre cada um dos apiários
como pode-se observar na Tabela 1.
Tabela 1. Apiários, média do número de abelhas, médias e
erros-padrão do número de ácaros por colônia.
Nº médio de
Nº médio de
Apiário
abelhas
ácaros
1
138,8
8,4±3,544
2
117,8
6±3,464
3
135,4
11,4±4,166
4
135
5,8±3,498
5
129,4
1,8±0,583
Foi constatada a presença de ácaros em todos os
apiários acompanhados, porém observou-se um número
baixo de indivíduos por colônia.
Já para o percentual médio de infestação entre os
apiários também não observou-se nenhuma diferença
significativa entre os apiários observados, como pode se
observar na Tabela 2. O percentual médio de ácaros por
apiário está muito abaixo do considerado crítico que é
entre 15 a 30% (SILVA, 2010).
Tabela 2. Apiários, média do número de abelhas, médias e
erros-padrão do percentual de ácaros por apiário.
Apiários
Nº médio de
abelhas
1
2
3
4
5
138,8
117,8
135,4
135
129,4
Percentual de
ácaros por
apiários (%)
0,07±0,03
0,04±0,02
0,05±0,02
0,04±0,03
0,01±0,004
Conclusões
Constatou-se a presença do ácaro Varroa
destructor nas colônias de Apis mellifera do município de
Marcelino Vieira, Rio Grande do Norte, porém, com um
porcentual muito abaixo do considerado preocupante e
apesar da presença do mesmo, não foi observado em
nenhum dos apiários visitados perca de colônias por
abandono provocado pela infestação.
Agradecimentos
Ao Campus Pau dos Ferros do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte
(IFRN).
_______________
BÜCHLER, R.; BERG, S.; LE CONTE, Y. Breeding for resistance to
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QUEIROZ, G.S.; LEITE, I.T.; BRITO, L.N.; GODEIRO, R.L.C.;
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YAÑEZ, O.; JAFFÉ, R.; JAROSCH, A.; FRIES, I.; MORITZ, R.F.A.;
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67ª Reunião Anual da SBPC