TRIAGEM VISUAL EM ESCOLARES DA REDE PÚBLICA DE CANOAS – RS NO
PERÍODO DE 2009/2 E 2010/1
VISUAL SELECTION IN CANOAS – RS PUBLIC SCHOOLS FROM 2009/2 TO
2010/1
Luciane Eloisa Brandt Benazzi*
Leda M. P. Antunes **
Cássio Theobaldo Araujo Renck***
*Professora/orientadora do Curso Superior de Tecnologia em Optometria da ULBRA,
Tecnóloga em Optometria, Especialista e Mestre em Saúde Coletiva.
** Coordenadora do Curso Superior de Tecnologia em Optometria da Universidade Luterana
do Brasil, Médica oftalmologista e Mestre em Saúde Pública.
***Egresso do Curso Superior de Tecnologia em Optometria da Universidade Luterana do
Brasil- Canoas – RS
RESUMO
Problema visual em crianças em idade escolar é uma das prioridades que devem ser
consideradas num programa de Triagem em Saúde Escolar. Ele mostra a necessidade de
realização de mais programas nas escolas, tentando preencher uma lacuna e detectar o maior
número de crianças necessitadas de cuidados especializados que, por meio desses programas,
possam receber tratamento adequado (TEMPORINI, 1982). A triagem visual procura detectar
o mais rápido possível a ambliopia e os erros de refração, que, do ponto de vista de saúde
pública, é perfeitamente viável em escolares, já que utiliza materiais não muito dispendiosos e
possui grau de acerto de 87,1%, de acordo com Conceição (1994). O presente estudo tem por
objetivo realizar um levantamento das triagens visuais efetuadas em alunos de duas escolas
públicas do município de Canoas – RS, no período de 2009/2 e 2010/1, demonstrando a
importância da prevenção de transtornos visuais no âmbito escolar. O delineamento do estudo
foi do tipo transversal, tendo como população alvo os alunos das duas escolas. As triagens
visuais foram realizadas pelos alunos/estagiários do Curso Superior de Tecnologia em
Optometria da ULBRA, supervisionados pela professora/Tecnóloga em Optometria em salas
disponibilizadas pelas direções das escolas. Dos 277 estudantes triados, 54% (n=149) eram do
sexo masculino, 18% (n=50) foram encaminhados para a Clínica Escola de Optometria da
ULBRA para avaliação visual completa e 51% (n=140) tiveram na triagem a oportunidade de
receber a primeira avaliação visual. A diminuição da acuidade visual constitui um problema
de saúde escolar e a realização de testes rotineiros em escolares é uma ótima oportunidade
para o encaminhamento de crianças e escolares previamente triados para uma avaliação
visual, colaborando com a prevenção de futuros problemas de saúde ocular.
Palavras-chave: Triagem visual; Escolares; Optometria
ABSTRACT
Eye problems in children during school period is one of priorities to considered at Schools
Screening Programs. It shows the needs for more of such programs to fulfill its lack and to
detect the number of students in need of specialized eye care, so they could have a correct
treatment (Temporini, 1982). Screening visual test is performed in order to detect, as soon as
possible, amblyopia, and refractive disorders which from public health perspective is
perfectly possible to be performed at school agers because it do not need use of sophisticated
equipments and also has 87,1% reliability (Conceição,1994). This paper aims to accomplish
a survey on the visual selection about students from two different public schools in CanoasRS from 2009/2 to 2010/1, showing the relevance of visual problems prevention in school
environment. The study outline was transversal, and the target population were the students
from both schools. The visual selections were accomplished by ULBRA internist students
who attend ULBRA Graduate Technology of Optometry Program under supervision of
Optometrist professor in rooms disposed by the principals of the schools. From the 277
students selected, 54% (n=149) were male, 18% (n=50) were refer to ULBRA Optometry
School Clinic to a complete visual evaluation and 51% (n=140) had the opportunity to have a
visual evaluation for the first time. The visual acuity decrease is a school health problem and
the accomplishment of routine tests in school learners is a great opportunity to lead the ones
previously screened and selected to a complete optometric evaluation, helping the prevention
of further ocular problems.
Key words: Visual selection; School; Optometry.
INTRODUÇÃO
Aproximadamente 85% do processo de aprendizado passa pelo sentido da visão
(COUTO Jr. et al., 2010). Estima-se que a maioria das crianças brasileiras em idade escolar
nunca passou por exame oftalmológico (LOPES; CASELLA; CHUÍ, 2002) e que cerca de
20% destas apresentam algum transtorno da visão, segundo Albuquerque e Alves (2003).
Cabe salientar que os problemas visuais acarretam ônus ao aprendizado e à socialização,
prejudicando o desenvolvimento natural das aptidões intelectuais, escolares, profissionais e
sociais, conforme Gianini et al. (2004), sendo que diversos autores reconhecem a associação
entre o bom rendimento escolar e a saúde visual (LAURETTI-FILHO; ROMÃO apud
GIANINI et al. , 2004).
Segundo Neurauter et al. (1999), as causas mais freqüentes da baixa visão em
crianças são: erros de refração ou ametropias (miopia, hipermetropia e astigmatismo),
estrabismo e, em especial, quando há diferença significativa de refração (grau) entre um e
outro, a chamada anisometropia. Todas essas alterações podem levar a um quadro muito
importante e conhecido que é a ambliopia, definida como a baixa visão de um ou ambos os
olhos em olho organicamente perfeito.
Problemas oftalmológicos constituem, na idade escolar, uma das prioridades que
devem ser consideradas num programa de saúde escolar, evidenciando a necessidade de
realização de programas de triagem visual nas escolas, tentando preencher uma lacuna e
detectar o maior número de crianças necessitadas de cuidados especializados que, por meio do
programa, possam receber tratamento adequado (TEMPORINI, 1982).
Conforme Padilha (2010), a Organização Mundial da Saúde estima em 180 milhões de
pessoas em todo o mundo apresentando algum tipo de deficiência visual. Os defeitos
refrativos representam mais de 50% das causas que podem trazer sérios prejuízos visuais aos
seus portadores se não forem devidamente corrigidos no momento oportuno. Neste aspecto, é
altamente recomendável que todas as crianças sejam submetidas a um teste de acuidade visual
na fase de escolarização.
Embora existam controvérsias a respeito da necessidade de triagem oftalmológica para
pré-escolares (KASSMANN-KELLNER, 1998) há, segundo a Organização Mundial da
Saúde, grande relevância nos esforços educativos, realizados como parte de programas e
projetos de promoção da saúde ocular, que visem ao aumento do controle sobre os
determinantes da saúde visual (GAIOTTO et al, 2002). Assim sendo, a triagem visual procura
detectar o mais rápido possível a ambliopia e os erros de refração, sendo que, do ponto de
vista de saúde pública, é perfeitamente viável em escolares, já que utiliza materiais não muito
dispendiosos e possui um grau de acerto de 87,1%, de acordo com Conceição (1994).
Desta forma, o presente estudo tem por objetivo realizar um levantamento das triagens
visuais efetuadas em alunos de duas escolas públicas do município de Canoas – RS, no
período de 2009/2 e 2010/1, demonstrando a importância da prevenção visual no âmbito
escolar.
MATERIAIS E MÉTODOS
O delineamento do estudo foi do tipo transversal, tendo como população alvo alunos
triados em duas escolas da rede pública do município de Canoas, Rio Grande do Sul,
localizadas na área urbana, nos anos de 2009/2 e 2010/1.
As triagens visuais foram realizadas pelos alunos/estagiários do Curso Superior de
Tecnologia em Optometria da ULBRA, supervisionadas pela professora/optômetra e
consistiram em: anamnese; aferição da acuidade visual, através das tabelas de Snellen e E
direcional, para visão de longe e da tabela de Jagger para visão de perto (sem e com correção
óptica, monocular e binocular) e a utilização do furo estenopeico para a visão de longe, se
necessário; exame externo utilizando lanterna; testes optométricos como ponto próximo de
convergência (objeto real, luz e luz +filtro vermelho); reflexos pupilares (fotomotor,
consensual e acomodativo); Purkinje; Kappa, Hirschberg; Ducções; Versões e Cover Teste,
como formas de avaliação motora e sensorial, além de oftalmoscopia direta (sem uso de
midriático) e retinoscopia estática e/ou dinâmica (técnica de Gabriel de Marchan), sendo que
os dados foram registrados numa história clínica optométrica específica para triagem visual.
Como local das triagens foram utilizadas salas, disponibilizadas pelas direções das
escolas, sendo que a tabela de optotipos foi colocada de tal maneira que evitasse reflexo e em
uma parede a uma distância de 6 metros. Houve o cuidado de afixar a escala de tal forma que
a linha correspondente a acuidade visual 20/20 estivesse no mesmo nível dos olhos do aluno a
ser triado.
Utilizou-se como critérios de encaminhamentos para a Clinica Escola de Optometria
da ULBRA uma acuidade visual igual ou inferior a 20/30 sem correção óptica em um ou em
ambos os olhos, sintomatologia significativa, problemas motores, sensoriais e acomodativos,
bem como a necessidade de alteração na correção óptica em uso.
Os estudantes que não apresentaram anormalidades ou sintomatologias visuais e/ou
oculares receberam alta optométrica, ou seja, não necessitavam de uma avaliação optométrica
completa. Já os estudantes que apresentaram algum problema visual, ocular ou de outra ordem
(sistêmica, psicológica ou outros) fizeram parte de um relatório que foi entregue às escolas
para posterior encaminhamento para Clínica Escola de Optometria da ULBRA ou para outro
profissional da área da saúde. Salienta-se que as escolas ficaram responsáveis em contatar
com os pais ou responsáveis dos alunos que foram encaminhados para a Clínica Escola de
Optometria da ULBRA, a fim de que os mesmos agendassem uma avaliação optométrica
completa, gratuitamente.
Os dados foram coletados pelo próprio pesquisador, sendo utilizado o programa
Microsoft Office Excel® 2007, no qual foi criada uma planilha específica. Para expressar os
resultados, utilizou-se gráficos em forma de percentuais.
RESULTADOS
A população triada nas duas escolas públicas do município de Canoas - RS resultou
em um total de 283 indivíduos. Contudo, excluiu-se 06 pessoas deste estudo, uma vez que não
eram estudantes e sim funcionários destes estabelecimentos de ensino, totalizando a amostra
em 277 estudantes, com idades variando entre 6 e 21 anos, predominando o sexo masculino
(54% n = 149) seguido pelo sexo feminino (46% n = 128).
Do total, 18% (n = 50) foram encaminhados para a Clínica Escola de Optometria da
ULBRA para uma avaliação visual completa, 69% (n = 190) receberam alta optométrica por
não apresentarem anormalidades nos testes realizados, 6% (n = 17) receberam dicas de
higiene visual (iluminação, postura, distância e pausas para usuários de computador, vídeo
game, televisão e para leitura). Já, para 3% (n = 09) foi indicada a continuação do uso da
correção óptica por corresponder às necessidades refrativas dos mesmos e 4% (n = 11) foram
encaminhados para outro profissional da área da saúde, especialmente ao médico
oftalmologista para uma avaliação mais detalhada por apresentarem alguma anormalidade
ocular, conforme Gráfico 1.
Gráfico 1
Dos 50 alunos que foram encaminhados para a Clínica Escola de Optometria houve
predomínio de baixa acuidade visual (AV = ou < 20/30) com 80% (n = 40), sendo que os
demais tiveram como motivo principal de encaminhamento sombras variáveis na retinoscopia,
não colaboração durante a triagem, necessidade de realização de testes optométricos
adicionais, sintomatologia significante, dentre outros, como pode-se visualizar no Gráfico 2.
Gráfico 2
Conforme o Gráfico 3, ressalta-se que 51% (n = 140) dos alunos que participaram das
triagens visuais estavam tendo a primeira oportunidade de receber uma avalição visual.
Gráfico 3
DISCUSSÃO
A perda da capacidade visual implica em detrimento da qualidade de vida, decorrente
de restrições ocupacionais, econômicas, sociais e psicológicas (TEMPORINI e KARA-JOSÉ,
1995). A visão é responsável por cerca de 80% do que se aprende na infância. Nesta fase da
vida, a presença de déficits visuais pode acarretar em dificuldade de aprendizado, mau
desempenho escolar e problemas de socialização (GRANZOTO et al, 2003). Tais indícios
justificam que a detecção de problemas oculares em escolares seja incentivada, com o
objetivo de melhorar o aprendizado e o aproveitamento escolar (CABRERA, 2005).
Programas de saúde pública para triagem de distúrbios visuais são, na maioria das
vezes, a única oportunidade de um escolar ter sua visão avaliada, e se necessário,
encaminhada para um serviço especializado (GRANZOTO et al., 2003), o que corrobora com
este estudo, tendo em vista que 51% dos alunos que passaram por essas triagens estavam
tendo essa oportunidade pela primeira vez.
Cabe salientar que uma das dificuldades deste estudo foi encontrar pesquisas
semelhantes, estabelecendo limites nas comparações, devido às pesquisas não conterem
triagem com uma avaliação visual mais detalhada como esta, sendo que normalmente as
triagens visuais são compostas apenas com o teste de acuidade visual. Desta forma, corre-se o
risco de serem encaminhados pacientes que não teriam necessidade de uma avaliação visual
completa, ao contrário do referido estudo onde somente foram encaminhados para a Clínica
Escola de Optometria da ULBRA os pacientes que realmente necessitavam de atendimento
visual completo, excluindo a possibilidade de serem encaminhados os chamados falsopositivos. Contudo, um estudo que mais se equivaleu foi um realizado por professores da
própria Clínica Escola de Optometria no ano de 2005.
No presente estudo houve um predomínio de alunos do sexo masculino (54%), o que
difere de Moratelli Jr. et. al.(2007) e Benazzi et al. (2005) os quais encontraram o predomínio
do sexo feminino em 54,3% e 56%, respectivamente. Entretanto, este estudo se assemelha ao
de Giannini et al (2004) e Granzoto et al (2003), que encontraram como sexo predominante o
masculino em 51% e 51,5%, respectivamente.
No que se refere à conduta optométrica, 18% (n = 50) foram encaminhados para a
Clínica Escola de Optometria, sendo que no estudo de Benazzi et al. (2005) esse percentual
foi de 27%. Todavia, destaca-se que no estudo anteriormente citado, o número de alunos
triados foi bem maior, ou seja, 773, o que justifica um número mais elevado de
encaminhamentos. Contudo, no que se refere às altas optométricas, isto é, estudantes que não
apresentaram nenhuma alteração visual que justificasse uma avaliação visual mais detalhada,
os resultados se equipararam, pois encontrou-se 69% (n = 190) e Benazzi et al. (2005) 70%.
Relativo ao motivo principal para o encaminhamento para a Clínica Escola de
Optometria da ULBRA, este estudo constatou que a baixa acuidade visual predominou em
80%, enquanto que no estudo de Benazzi et al. (2005) este motivo foi de 42%.
Ao compararmos os resultados relativos à primeira oportunidade de receber uma
avaliação visual nos deparamos com os estudos de Amorim (2005), onde 61% dos triados
nunca haviam sido avaliados. Já, o estudo realizado por Benazzi et al. (2005) demonstrou um
percentual de 47%, se equiparando com os valores deste estudo (51%). Talvez essa
proximidade se deva ao serviço que o Curso Superior de Tecnologia em Optometria da
ULBRA oferece para a população do município de Canoas - RS.
Entretanto, um fato que chamou a atenção foi de que até o encerramento deste estudo,
nenhum estudante, das duas escolas públicas, havia buscado o atendimento visual completo
na Clínica Escola de Optometria da ULBRA, o qual é gratuito. Isso nos faz refletir sobre o
comprometimento da escola para com seus alunos, uma vez que as direções ficaram
encarregadas de informar aos pais sobre a necessidade de uma avaliação visual, sendo que nos
foi informado que a listagem havia sido perdida e por isso não haviam encaminhados os
alunos.
Todavia, é imprescindível ressaltar a importância da triagem visual, já que grande
número dos alunos não tinha sido avaliado anteriormente, obtendo assim a oportunidade de
ter sua visão avaliada, bem como a detecção precoce de qualquer alteração visual e/ou ocular
que possa afetar sua vida.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O trabalho de prevenção é fundamental para se obter uma ótima saúde visual. A
importância de obtermos dados sobre a acuidade visual principalmente em crianças e
escolares já foi anteriormente defendida e descrita por diversos autores. As sequelas da
deficiência visual podem ser atenuadas ou evitadas se forem detectados a tempo (LAIGNIER,
2010). Por isso, segundo Couto Jr. (2010), existe a necessidade de ocorrerem outras
investigações complementares dessa mesma linha de pesquisa na população escolar, a fim de
identificar precocemente as causas de ambliopia, para um tratamento mais eficaz das
alterações oculares e um bom êxito no desenvolvimento da acuidade visual.
Portanto, torna-se urgente, necessário e imprescindível a implementação de algum
programa público de saúde ocular para reduzir as consequências negativas da prevalência de
baixa acuidade visual (GIANINI et al., 2004). Conforme Carvalho et al. (1999), a sua
diminuição constitui um problema de saúde escolar, e a realização de testes rotineiros em
escolares é uma ótima oportunidade para o encaminhamento de crianças e escolares
previamente triados para uma avaliação visual, colaborando com a prevenção de problemas de
saúde ocular.
A frequência dos problemas oculares indica quão importante é a realização de
campanhas do tipo da apresentada para a redução dos índices de cegueira prevenível
(GAIOTTO et al, 2002). Apresenta-se aos órgãos públicos de saúde a necessidade de
organizar uma proposta de avaliação da acuidade visual a ser realizada por professores
orientados por profissionais capacitados da área da saúde, originando ações sistemáticas para
a melhora na qualidade de vida das crianças (MORATELLI Jr. et al, 2007).
Ao findar essa análise, conclui-se que a Optometria é uma profissão que exerce a
inclusão social e cumpre seu papel de forma grandiosa, em suas devidas proporções,
formando profissionais que trabalham na prevenção de problemas oculares e realizam ações
mediante defeitos refrativos e/ou disfunções visuais indicando as ações e medidas corretoras
de acordo com sua respectiva anormalidade. Destacando-se ainda com um diferencial que
vale ressaltar por tamanha importância, as triagens que são realizadas com certa frequência,
principalmente pela Clínica Escola de Optometria da ULBRA – RS, indo de encontro com
seu público alvo, pessoas que não teriam acesso tão facilitado a uma avaliação visual sendo o
caso deste estudo apresentado, do qual participamos. Dessa forma, a Optometria, em
conseqüência desses serviços prestados, facilita o que seria praticamente inviável para essas
pessoas e justifica seu próprio surgimento através de seus objetivos, melhorando o
desempenho visual, o desenvolvimento social e a qualidade de vida dessa parcela da
população atendida e que futuramente poderá ser um número maior de beneficiados.
REFERÊNCIAS
ALBUQUERQUE, Raquel Costa; ALVES, João Guilherme Bezerra. Afecções oculares
prevalentes em crianças de baixa renda atendidas em um serviço oftalmológico na cidade do
Recife – PE, Brasil. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, São Paulo, v. 66, n. 6, p. 831-4,
nov.-dez. 2003. Disponível em: <
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492003000700017> Acesso
em: 17 ago. 2010.
AMORIM, Ana Paula de Melo. Acuidade visual em alunos de 1ª a 6ª séries da Escola
Municipal Mâncio Costa, Ratones, Florianópolis, e sua relação com desempenho escolar.
Florianópolis: UFSC, 2005. Disponível em:
<www.bibliomed.ccs.ufsc.br/SP0110.pdf> Acesso em: 17 out. 2010.
BENAZZI, Luciane Eloisa Brandt; SOUZA, Miriam Freiberger; ANTUNES, Lêda M. Pinto.
Prevención visual en el contexto. Franja Visual, v. 15, n. 85, jan. 2005.
CABRERA, Maria Del Carmen S. Avaliação do conhecimento sobre a saúde ocular dos
orientadores e professores das escolas municipais de Canoas- RS. Canoas: ULBRA, 2005.
Dissertação (Mestrado e Pós-Graduação em Saúde Coletiva), Universidade Luterana do
Brasil, 2005.
CARVALHO, Carolina T. et al. Acuidade visual em escolares do ciclo básico de escolas
pública e particular no município de Jundiaí. Perspectivas Médicas, Jundiaí, v. 10, p. 20-22,
jan.-dez. 1999. Disponível em: < http://www.fmj.br/Pdfs/revista_1999.pdf> Acesso em: 17
out. 2010.
CONCEIÇÃO, José Augusto Nigro. Saúde escolar: a criança, a vida e a escola. São Paulo:
Sarvier, 1994.
COUTO Jr., Abelardo de Souza. et al. Alterações oculares em crianças pré-escolares e
escolares no município de Duque de Caxias, Rio de janeiro, Brasil. Revista Brasileira de
Oftalmologia, Rio de Janeiro, v. 69, n.1, p. 7-11, jan-fev. 2010. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/rbof/v69n1/02.pdf> Acesso em: 16 ago. 2010.
GAIOTTO, Paulo Cesar. et al. Afecções oculares em crianças de 2 a 8 anos da rede pública
municipal de Piracicaba – SP. Revista Medicina, Ribeirão Preto, v. 35, n. 4, p. 487-491, out.dez. 2002. Disponível em:
<
http://www.fmrp.usp.br/revista/2002/vol35n4/afeccoes_oculares_criancas.pdf> Acesso em:
21 set. 2010.
GIANINI, Reinaldo José. et al. Prevalência de baixa acuidade visual em escolares da rede
pública, Sorocaba. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 38, n. 2, p. 201-8, abr. 2004.
Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rsp/v38n2/19779.pdf> Acesso em: 19 ago. 2010.
GRANZOTO, José Aparecido. et al. Avaliação da acuidade visual em escolares da 1a série do
ensino fundamental. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, São Paulo, v. 66, n. 2, p. 16771, mar.-abr. 2003. Disponível em:
< http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S000427492003000200010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt> Acesso em: 17 out. 2010.
KASSMANN-KELLNER, B. et al. Screening for amblyopia, strabismus and refractive
abnormalities in 1,030 kindergarten children. Klin Monbl Augenheilkd, Homburg, v. 213, n.
3, p. 166-73, sep. 1998. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9793915>
Acesso em: 21 set. 2010.
LAIGNIER, Mariana Rabello; CASTRO, Marlúcia de Almeida; SÁ, Paula dos Santos Cabral
de. De olhos bem abertos: Investigando a acuidade visual em alunos de uma Escola Municipal
de Vitória. Escola Anna Nery, Rio de Janeiro, v. 14, n. 1, jan.-mar. 2010. Disponível em:
< http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-81452010000100017&script=sci_arttext>
Acesso em: 17 out. 2010.
LOPES, Gerson Jorge Aparecido; CASELLA, Antônio Marcelo Barbante; CHUÍ, Cristiane
Assami. Prevalência de acuidade visual reduzida nos alunos da primeira série do ensino
fundamental das redes pública estadual e privada de Londrina-PR, no ano de 2000. Arquivos
Brasileiros de Oftalmologia, São Paulo, v. 65, n. 6, p. 659-64, nov-dez. 2002. Disponível
em: <http://www.scielo.br/pdf/abo/v65n6/13819.pdf> Acesso em: 17 ago. 2010.
MORATELLI Jr., Moacir. et al. Acuidade visual de escolares em uma cidade do interior de
Santa Catarina, 2003. Revista da AMRIGS, Porto Alegre, v. 51, n. 4, p. 285-290, out.-dez.
2007. Disponível em:
<http://www.amrigs.org.br/revista/51-04/ao08.pdf> Acesso em: 17 out. 2010.
NEURAUTER, Rogério. et al. Saúde ocular de alunos de escolas públicas: uma experiência
localizada em bairros da zona sul do município do Rio de Janeiro. Instituto Benjamin
Constant, Rio de Janeiro, v. 5, n. 12, p. 3-5, jun.1999. Disponível em:
<www.ibc.gov.br/.../Nossos_Meios_RBC_Revjul1999_ARTIGO%201.rtf> Acesso em: 20
set. 2010.
PADILHA, Miguel Ângelo. O direito de ver. Sociedade Brasileira de Oftalmologia.
Disponível em: <http://www.sboportal.org.br/sbo/scripts/ap/destaques/3.asp> Acesso em: 21
set. 2010.
TEMPORINI, Edméa Rita. Aspectos do plano de oftalmologia sanitária escolar do estado de
São Paulo. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 16, n. 4, p. 243-60, 1982. Disponível em:
< http://www.scielo.br/pdf/rsp/v16n4/05.pdf> Acesso em: 22 ago. 2010.
TEMPORINI, Edméia Rita; KARA-JOSÉ, Newton. Níveis de prevenção de problemas
oftalmológicos. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, São Paulo, v. 58, n. 3, p.189-92, jun.
1995.
Download

triagem visual em escolares da rede pública de canoas