TRIAGEM VISUAL EM ESCOLARES DA REDE PÚBLICA DE CANOAS – RS NO PERÍODO DE 2009/2 E 2010/1 VISUAL SELECTION IN CANOAS – RS PUBLIC SCHOOLS FROM 2009/2 TO 2010/1 Luciane Eloisa Brandt Benazzi* Leda M. P. Antunes ** Cássio Theobaldo Araujo Renck*** *Professora/orientadora do Curso Superior de Tecnologia em Optometria da ULBRA, Tecnóloga em Optometria, Especialista e Mestre em Saúde Coletiva. ** Coordenadora do Curso Superior de Tecnologia em Optometria da Universidade Luterana do Brasil, Médica oftalmologista e Mestre em Saúde Pública. ***Egresso do Curso Superior de Tecnologia em Optometria da Universidade Luterana do Brasil- Canoas – RS RESUMO Problema visual em crianças em idade escolar é uma das prioridades que devem ser consideradas num programa de Triagem em Saúde Escolar. Ele mostra a necessidade de realização de mais programas nas escolas, tentando preencher uma lacuna e detectar o maior número de crianças necessitadas de cuidados especializados que, por meio desses programas, possam receber tratamento adequado (TEMPORINI, 1982). A triagem visual procura detectar o mais rápido possível a ambliopia e os erros de refração, que, do ponto de vista de saúde pública, é perfeitamente viável em escolares, já que utiliza materiais não muito dispendiosos e possui grau de acerto de 87,1%, de acordo com Conceição (1994). O presente estudo tem por objetivo realizar um levantamento das triagens visuais efetuadas em alunos de duas escolas públicas do município de Canoas – RS, no período de 2009/2 e 2010/1, demonstrando a importância da prevenção de transtornos visuais no âmbito escolar. O delineamento do estudo foi do tipo transversal, tendo como população alvo os alunos das duas escolas. As triagens visuais foram realizadas pelos alunos/estagiários do Curso Superior de Tecnologia em Optometria da ULBRA, supervisionados pela professora/Tecnóloga em Optometria em salas disponibilizadas pelas direções das escolas. Dos 277 estudantes triados, 54% (n=149) eram do sexo masculino, 18% (n=50) foram encaminhados para a Clínica Escola de Optometria da ULBRA para avaliação visual completa e 51% (n=140) tiveram na triagem a oportunidade de receber a primeira avaliação visual. A diminuição da acuidade visual constitui um problema de saúde escolar e a realização de testes rotineiros em escolares é uma ótima oportunidade para o encaminhamento de crianças e escolares previamente triados para uma avaliação visual, colaborando com a prevenção de futuros problemas de saúde ocular. Palavras-chave: Triagem visual; Escolares; Optometria ABSTRACT Eye problems in children during school period is one of priorities to considered at Schools Screening Programs. It shows the needs for more of such programs to fulfill its lack and to detect the number of students in need of specialized eye care, so they could have a correct treatment (Temporini, 1982). Screening visual test is performed in order to detect, as soon as possible, amblyopia, and refractive disorders which from public health perspective is perfectly possible to be performed at school agers because it do not need use of sophisticated equipments and also has 87,1% reliability (Conceição,1994). This paper aims to accomplish a survey on the visual selection about students from two different public schools in CanoasRS from 2009/2 to 2010/1, showing the relevance of visual problems prevention in school environment. The study outline was transversal, and the target population were the students from both schools. The visual selections were accomplished by ULBRA internist students who attend ULBRA Graduate Technology of Optometry Program under supervision of Optometrist professor in rooms disposed by the principals of the schools. From the 277 students selected, 54% (n=149) were male, 18% (n=50) were refer to ULBRA Optometry School Clinic to a complete visual evaluation and 51% (n=140) had the opportunity to have a visual evaluation for the first time. The visual acuity decrease is a school health problem and the accomplishment of routine tests in school learners is a great opportunity to lead the ones previously screened and selected to a complete optometric evaluation, helping the prevention of further ocular problems. Key words: Visual selection; School; Optometry. INTRODUÇÃO Aproximadamente 85% do processo de aprendizado passa pelo sentido da visão (COUTO Jr. et al., 2010). Estima-se que a maioria das crianças brasileiras em idade escolar nunca passou por exame oftalmológico (LOPES; CASELLA; CHUÍ, 2002) e que cerca de 20% destas apresentam algum transtorno da visão, segundo Albuquerque e Alves (2003). Cabe salientar que os problemas visuais acarretam ônus ao aprendizado e à socialização, prejudicando o desenvolvimento natural das aptidões intelectuais, escolares, profissionais e sociais, conforme Gianini et al. (2004), sendo que diversos autores reconhecem a associação entre o bom rendimento escolar e a saúde visual (LAURETTI-FILHO; ROMÃO apud GIANINI et al. , 2004). Segundo Neurauter et al. (1999), as causas mais freqüentes da baixa visão em crianças são: erros de refração ou ametropias (miopia, hipermetropia e astigmatismo), estrabismo e, em especial, quando há diferença significativa de refração (grau) entre um e outro, a chamada anisometropia. Todas essas alterações podem levar a um quadro muito importante e conhecido que é a ambliopia, definida como a baixa visão de um ou ambos os olhos em olho organicamente perfeito. Problemas oftalmológicos constituem, na idade escolar, uma das prioridades que devem ser consideradas num programa de saúde escolar, evidenciando a necessidade de realização de programas de triagem visual nas escolas, tentando preencher uma lacuna e detectar o maior número de crianças necessitadas de cuidados especializados que, por meio do programa, possam receber tratamento adequado (TEMPORINI, 1982). Conforme Padilha (2010), a Organização Mundial da Saúde estima em 180 milhões de pessoas em todo o mundo apresentando algum tipo de deficiência visual. Os defeitos refrativos representam mais de 50% das causas que podem trazer sérios prejuízos visuais aos seus portadores se não forem devidamente corrigidos no momento oportuno. Neste aspecto, é altamente recomendável que todas as crianças sejam submetidas a um teste de acuidade visual na fase de escolarização. Embora existam controvérsias a respeito da necessidade de triagem oftalmológica para pré-escolares (KASSMANN-KELLNER, 1998) há, segundo a Organização Mundial da Saúde, grande relevância nos esforços educativos, realizados como parte de programas e projetos de promoção da saúde ocular, que visem ao aumento do controle sobre os determinantes da saúde visual (GAIOTTO et al, 2002). Assim sendo, a triagem visual procura detectar o mais rápido possível a ambliopia e os erros de refração, sendo que, do ponto de vista de saúde pública, é perfeitamente viável em escolares, já que utiliza materiais não muito dispendiosos e possui um grau de acerto de 87,1%, de acordo com Conceição (1994). Desta forma, o presente estudo tem por objetivo realizar um levantamento das triagens visuais efetuadas em alunos de duas escolas públicas do município de Canoas – RS, no período de 2009/2 e 2010/1, demonstrando a importância da prevenção visual no âmbito escolar. MATERIAIS E MÉTODOS O delineamento do estudo foi do tipo transversal, tendo como população alvo alunos triados em duas escolas da rede pública do município de Canoas, Rio Grande do Sul, localizadas na área urbana, nos anos de 2009/2 e 2010/1. As triagens visuais foram realizadas pelos alunos/estagiários do Curso Superior de Tecnologia em Optometria da ULBRA, supervisionadas pela professora/optômetra e consistiram em: anamnese; aferição da acuidade visual, através das tabelas de Snellen e E direcional, para visão de longe e da tabela de Jagger para visão de perto (sem e com correção óptica, monocular e binocular) e a utilização do furo estenopeico para a visão de longe, se necessário; exame externo utilizando lanterna; testes optométricos como ponto próximo de convergência (objeto real, luz e luz +filtro vermelho); reflexos pupilares (fotomotor, consensual e acomodativo); Purkinje; Kappa, Hirschberg; Ducções; Versões e Cover Teste, como formas de avaliação motora e sensorial, além de oftalmoscopia direta (sem uso de midriático) e retinoscopia estática e/ou dinâmica (técnica de Gabriel de Marchan), sendo que os dados foram registrados numa história clínica optométrica específica para triagem visual. Como local das triagens foram utilizadas salas, disponibilizadas pelas direções das escolas, sendo que a tabela de optotipos foi colocada de tal maneira que evitasse reflexo e em uma parede a uma distância de 6 metros. Houve o cuidado de afixar a escala de tal forma que a linha correspondente a acuidade visual 20/20 estivesse no mesmo nível dos olhos do aluno a ser triado. Utilizou-se como critérios de encaminhamentos para a Clinica Escola de Optometria da ULBRA uma acuidade visual igual ou inferior a 20/30 sem correção óptica em um ou em ambos os olhos, sintomatologia significativa, problemas motores, sensoriais e acomodativos, bem como a necessidade de alteração na correção óptica em uso. Os estudantes que não apresentaram anormalidades ou sintomatologias visuais e/ou oculares receberam alta optométrica, ou seja, não necessitavam de uma avaliação optométrica completa. Já os estudantes que apresentaram algum problema visual, ocular ou de outra ordem (sistêmica, psicológica ou outros) fizeram parte de um relatório que foi entregue às escolas para posterior encaminhamento para Clínica Escola de Optometria da ULBRA ou para outro profissional da área da saúde. Salienta-se que as escolas ficaram responsáveis em contatar com os pais ou responsáveis dos alunos que foram encaminhados para a Clínica Escola de Optometria da ULBRA, a fim de que os mesmos agendassem uma avaliação optométrica completa, gratuitamente. Os dados foram coletados pelo próprio pesquisador, sendo utilizado o programa Microsoft Office Excel® 2007, no qual foi criada uma planilha específica. Para expressar os resultados, utilizou-se gráficos em forma de percentuais. RESULTADOS A população triada nas duas escolas públicas do município de Canoas - RS resultou em um total de 283 indivíduos. Contudo, excluiu-se 06 pessoas deste estudo, uma vez que não eram estudantes e sim funcionários destes estabelecimentos de ensino, totalizando a amostra em 277 estudantes, com idades variando entre 6 e 21 anos, predominando o sexo masculino (54% n = 149) seguido pelo sexo feminino (46% n = 128). Do total, 18% (n = 50) foram encaminhados para a Clínica Escola de Optometria da ULBRA para uma avaliação visual completa, 69% (n = 190) receberam alta optométrica por não apresentarem anormalidades nos testes realizados, 6% (n = 17) receberam dicas de higiene visual (iluminação, postura, distância e pausas para usuários de computador, vídeo game, televisão e para leitura). Já, para 3% (n = 09) foi indicada a continuação do uso da correção óptica por corresponder às necessidades refrativas dos mesmos e 4% (n = 11) foram encaminhados para outro profissional da área da saúde, especialmente ao médico oftalmologista para uma avaliação mais detalhada por apresentarem alguma anormalidade ocular, conforme Gráfico 1. Gráfico 1 Dos 50 alunos que foram encaminhados para a Clínica Escola de Optometria houve predomínio de baixa acuidade visual (AV = ou < 20/30) com 80% (n = 40), sendo que os demais tiveram como motivo principal de encaminhamento sombras variáveis na retinoscopia, não colaboração durante a triagem, necessidade de realização de testes optométricos adicionais, sintomatologia significante, dentre outros, como pode-se visualizar no Gráfico 2. Gráfico 2 Conforme o Gráfico 3, ressalta-se que 51% (n = 140) dos alunos que participaram das triagens visuais estavam tendo a primeira oportunidade de receber uma avalição visual. Gráfico 3 DISCUSSÃO A perda da capacidade visual implica em detrimento da qualidade de vida, decorrente de restrições ocupacionais, econômicas, sociais e psicológicas (TEMPORINI e KARA-JOSÉ, 1995). A visão é responsável por cerca de 80% do que se aprende na infância. Nesta fase da vida, a presença de déficits visuais pode acarretar em dificuldade de aprendizado, mau desempenho escolar e problemas de socialização (GRANZOTO et al, 2003). Tais indícios justificam que a detecção de problemas oculares em escolares seja incentivada, com o objetivo de melhorar o aprendizado e o aproveitamento escolar (CABRERA, 2005). Programas de saúde pública para triagem de distúrbios visuais são, na maioria das vezes, a única oportunidade de um escolar ter sua visão avaliada, e se necessário, encaminhada para um serviço especializado (GRANZOTO et al., 2003), o que corrobora com este estudo, tendo em vista que 51% dos alunos que passaram por essas triagens estavam tendo essa oportunidade pela primeira vez. Cabe salientar que uma das dificuldades deste estudo foi encontrar pesquisas semelhantes, estabelecendo limites nas comparações, devido às pesquisas não conterem triagem com uma avaliação visual mais detalhada como esta, sendo que normalmente as triagens visuais são compostas apenas com o teste de acuidade visual. Desta forma, corre-se o risco de serem encaminhados pacientes que não teriam necessidade de uma avaliação visual completa, ao contrário do referido estudo onde somente foram encaminhados para a Clínica Escola de Optometria da ULBRA os pacientes que realmente necessitavam de atendimento visual completo, excluindo a possibilidade de serem encaminhados os chamados falsopositivos. Contudo, um estudo que mais se equivaleu foi um realizado por professores da própria Clínica Escola de Optometria no ano de 2005. No presente estudo houve um predomínio de alunos do sexo masculino (54%), o que difere de Moratelli Jr. et. al.(2007) e Benazzi et al. (2005) os quais encontraram o predomínio do sexo feminino em 54,3% e 56%, respectivamente. Entretanto, este estudo se assemelha ao de Giannini et al (2004) e Granzoto et al (2003), que encontraram como sexo predominante o masculino em 51% e 51,5%, respectivamente. No que se refere à conduta optométrica, 18% (n = 50) foram encaminhados para a Clínica Escola de Optometria, sendo que no estudo de Benazzi et al. (2005) esse percentual foi de 27%. Todavia, destaca-se que no estudo anteriormente citado, o número de alunos triados foi bem maior, ou seja, 773, o que justifica um número mais elevado de encaminhamentos. Contudo, no que se refere às altas optométricas, isto é, estudantes que não apresentaram nenhuma alteração visual que justificasse uma avaliação visual mais detalhada, os resultados se equipararam, pois encontrou-se 69% (n = 190) e Benazzi et al. (2005) 70%. Relativo ao motivo principal para o encaminhamento para a Clínica Escola de Optometria da ULBRA, este estudo constatou que a baixa acuidade visual predominou em 80%, enquanto que no estudo de Benazzi et al. (2005) este motivo foi de 42%. Ao compararmos os resultados relativos à primeira oportunidade de receber uma avaliação visual nos deparamos com os estudos de Amorim (2005), onde 61% dos triados nunca haviam sido avaliados. Já, o estudo realizado por Benazzi et al. (2005) demonstrou um percentual de 47%, se equiparando com os valores deste estudo (51%). Talvez essa proximidade se deva ao serviço que o Curso Superior de Tecnologia em Optometria da ULBRA oferece para a população do município de Canoas - RS. Entretanto, um fato que chamou a atenção foi de que até o encerramento deste estudo, nenhum estudante, das duas escolas públicas, havia buscado o atendimento visual completo na Clínica Escola de Optometria da ULBRA, o qual é gratuito. Isso nos faz refletir sobre o comprometimento da escola para com seus alunos, uma vez que as direções ficaram encarregadas de informar aos pais sobre a necessidade de uma avaliação visual, sendo que nos foi informado que a listagem havia sido perdida e por isso não haviam encaminhados os alunos. Todavia, é imprescindível ressaltar a importância da triagem visual, já que grande número dos alunos não tinha sido avaliado anteriormente, obtendo assim a oportunidade de ter sua visão avaliada, bem como a detecção precoce de qualquer alteração visual e/ou ocular que possa afetar sua vida. CONSIDERAÇÕES FINAIS O trabalho de prevenção é fundamental para se obter uma ótima saúde visual. A importância de obtermos dados sobre a acuidade visual principalmente em crianças e escolares já foi anteriormente defendida e descrita por diversos autores. As sequelas da deficiência visual podem ser atenuadas ou evitadas se forem detectados a tempo (LAIGNIER, 2010). Por isso, segundo Couto Jr. (2010), existe a necessidade de ocorrerem outras investigações complementares dessa mesma linha de pesquisa na população escolar, a fim de identificar precocemente as causas de ambliopia, para um tratamento mais eficaz das alterações oculares e um bom êxito no desenvolvimento da acuidade visual. Portanto, torna-se urgente, necessário e imprescindível a implementação de algum programa público de saúde ocular para reduzir as consequências negativas da prevalência de baixa acuidade visual (GIANINI et al., 2004). Conforme Carvalho et al. (1999), a sua diminuição constitui um problema de saúde escolar, e a realização de testes rotineiros em escolares é uma ótima oportunidade para o encaminhamento de crianças e escolares previamente triados para uma avaliação visual, colaborando com a prevenção de problemas de saúde ocular. A frequência dos problemas oculares indica quão importante é a realização de campanhas do tipo da apresentada para a redução dos índices de cegueira prevenível (GAIOTTO et al, 2002). Apresenta-se aos órgãos públicos de saúde a necessidade de organizar uma proposta de avaliação da acuidade visual a ser realizada por professores orientados por profissionais capacitados da área da saúde, originando ações sistemáticas para a melhora na qualidade de vida das crianças (MORATELLI Jr. et al, 2007). Ao findar essa análise, conclui-se que a Optometria é uma profissão que exerce a inclusão social e cumpre seu papel de forma grandiosa, em suas devidas proporções, formando profissionais que trabalham na prevenção de problemas oculares e realizam ações mediante defeitos refrativos e/ou disfunções visuais indicando as ações e medidas corretoras de acordo com sua respectiva anormalidade. Destacando-se ainda com um diferencial que vale ressaltar por tamanha importância, as triagens que são realizadas com certa frequência, principalmente pela Clínica Escola de Optometria da ULBRA – RS, indo de encontro com seu público alvo, pessoas que não teriam acesso tão facilitado a uma avaliação visual sendo o caso deste estudo apresentado, do qual participamos. Dessa forma, a Optometria, em conseqüência desses serviços prestados, facilita o que seria praticamente inviável para essas pessoas e justifica seu próprio surgimento através de seus objetivos, melhorando o desempenho visual, o desenvolvimento social e a qualidade de vida dessa parcela da população atendida e que futuramente poderá ser um número maior de beneficiados. REFERÊNCIAS ALBUQUERQUE, Raquel Costa; ALVES, João Guilherme Bezerra. Afecções oculares prevalentes em crianças de baixa renda atendidas em um serviço oftalmológico na cidade do Recife – PE, Brasil. 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